Você está na página 1de 27

22/05/2023

Reprodução
• Característica fundamental dos seres
vivos, garantindo a formação de novos
indivíduos, a perpetuação das espécies
e a continuidade da vida no nosso
REPRODUÇÃO planeta.

Prof. João Karllos

• Vantagens
• Não há gasto de energia para a
produção de gônadas e gametas;
• Não há necessidade de parceiro;

• Desvantagem
• Ausência de variabilidade genética.

Cissiparidade bacteriana

• Desvantagens
• Há gasto de energia para a produção
de gônadas e gametas;
• Há necessidade de parceiro;

• Vantagem
• Presença de variabilidade genética.

Testículo
22/05/2023

Bipartição
• Consiste na divisão de um organismo em dois, de forma simples e direta;
• Em unicelulares é denominada de cissiparidade.

REPRODUÇÃO ASSEXUADA

Hidra

Cissiparidade Brotamento
• Ocorre em protistas e bactérias;
• Caracteriza-se pelo surgimento de vários
• Simples divisão binária de uma célula em duas menores.
brotos (formas jovens) na superfície do
corpo de um indivíduo;
• Cada um desses brotos pode
desenvolver-se em formas adultas.

Protistas Hidra

Esporulação assexuada
Esporulação
• Reprodução através de células especiais,
os esporos, que se desenvolvem em um
novo organismo;
• Quanto à variabilidade podem ser
assexuados (produzidos por mitoses) ou
sexuados (produzidos por meiose);
• Quanto à locomoção podem ser
zoósporos (móveis) ou aplanósporos
(sésseis).

Esporos assexuados
22/05/2023

Esporulação sexuada Esquizogonia


• Ocorre várias divisões do núcleo
(cariocineses) para depois ocorrer
divisões do citoplasma (citocineses);
• Ocorre com o Plasmodium, agente
causador da malária, no interior das
hemácias do hospedeiro intermediário
(humano).

Briófitas

Esquizogonia
Esquizogonia
• Ocorre várias divisões do núcleo
(cariocineses) para depois ocorrer
divisões do citoplasma (citocineses);
• Ocorre com o Plasmodium, agente
causador da malária, no interior das
hemácias do hospedeiro intermediário
(humano).

Esquizogênese
• Tipo de fragmentação transversal;
• Diferenciação de metâmeros em cabeças com posterior fragmentação do organismo • Tipo de fragmentação transversal;
em dois ou mais indivíduos;
• Fragmentação do organismo por
• Processo não traumático;
movimentos convulsivantes;
• Ocorre em poliquetos marinhos.
• Processo traumático;
• Ocorre em planárias.

Planária

Eunice viridis
22/05/2023

Estrobilização
• Segmentação transversal do corpo de pólipos de certos cnidários em várias unidades
regularmente espaçadas, originando medusas jovens (éfiras).

REPRODUÇÃO SEXUADA

Aurelia
(Cifozoário)

Fecundação Tipos de fecundação


• Processo de reprodução sexuada em que • Quanto ao local de ocorrência:
há união de gametas; • Interna (no corpo da fêmea);
• Ocorre em animais, plantas e em algas. • Externa (fora do corpo da fêmea);

• Quanto a forma de fecundação:


• Cruzada (mais comum);
• Cruzada recíproca (planária e minhoca);
• Autofecundação (Taenia).

Fecundação cruzada Fecundação cruzada recíproca


22/05/2023

Autofecundação em Taenias
Partenogênese
• Desenvolvimento do gameta feminino
(óvulo) sem fecundação, dando origem a
um novo organismo;
• Ocorre em invertebrados, como as
abelhas, e vertebrados, como peixes
(molinésia) e répteis (certos lagartos e
serpentes).

Partenogênese
Pedogênese
Rainha (2n) Operária(2n)
• Partenogênese na fase
larval;
(Geleia real) (Mel)
• Ocorre no platelminto
R! trematódeo Schistosoma
2n
mansoni.
Zigoto
(Fecundação)

n Zangão (n) n
(Partenogênese) Mitose
Óvulo Espermatozoide

Pedogênese Neotenia
Miracídio • Processo de fecundação na fase larval,
devido ao amadurecimento sexual antes
da fase adulta;
• Ocorre com a “axolotle”, larva da
salamandra Ambystoma mexicanum.

n Óvulos

(Pedogênese)

Cercárias
22/05/2023

REPRODUÇÃO HUMANA
Professor: João Karllos

Anatomia
• Testículos;
• Saco escrotal;
• Epidídimos;
SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO • Canais deferentes;
• Ductos ejaculatórios;
• Vesículas seminais;
• Próstata;
• Glândulas bulbouretrais;
• Uretra;
• Pênis.

Testículos Testículos
• Células intersticiais produzem
• Gônadas masculinas, responsáveis pela
hormônios masculinos (testosterona);
produção de espermatozoides e
hormônios masculinos (testosterona).
• Túbulos seminíferos possuem células:
• Germinativas: formação de
espermatozoides;
Túbulo • Sertoli: sustentação e nutrição das
seminífero
células germinativas.
22/05/2023

Espermatogênese

Caracteres sexuais masculinos


• Promovido por hormônios masculinos;
• Tipos:
• Primários: presentes no nascimento
(pênis);
• Secundários: aparecem na
puberdade.

Saco escrotal
• Garante uma temperatura ideal de 33 °C para uma normal espermatogênese.
Caracteres sexuais masculinos
• Secundários:
• Pelos faciais, axilares, peitorais e
pubianos;
• Voz grave;
• Desenvolvimento muscular;
• Crescimento do genital.

Epidídimos Canais deferentes


• Locais de maturação de • Conduzem espermatozoides
espermatozoides; dos epidídimos até os ductos
• Armazenam espermatozoides ejaculatórios.
até sua liberação.
22/05/2023

Ductos ejaculatórios Ductos ejaculatórios


• Recebem as secreções dos • Recebem as secreções dos
canais deferentes e das canais deferentes e das
vesículas seminais; vesículas seminais;
• Penetram na próstata; • Penetram na próstata;
• Desembocam na uretra. • Desembocam na uretra.

Vesículas seminais Próstata


• Secretam material viscoso; • Secreta líquido fino, leitoso e
• 60% do volume do sêmen; alcalino, representando 30% do
• Composição:
volume do sêmen;
• Composição:
• Frutose – nutre gametas;
• Íon citrato e fosfato – alcaliniza a
• Prostaglandinas – contrações da
vagina. vagina (mobilidade dos gametas);
• Seminalplasmina – antibiótico.
• Obs.: câncer de próstata.

Próstata Glândulas bulbouretrais


• Secreta líquido fino, leitoso e • Produzem um líquido viscoso liberado
alcalino, representando 30% do durante o estímulo sexual;
volume do sêmen;
• Promove limpeza da uretra e a
• Composição: lubrificação para o ato sexual.
• Íon citrato e fosfato – alcaliniza a
vagina (mobilidade dos gametas);
• Seminalplasmina – antibiótico.
• Obs.: câncer de próstata.
22/05/2023

Glândulas bulbouretrais Glândulas bulbouretrais


• Produzem um líquido viscoso liberado • Produzem um líquido viscoso liberado
durante o estímulo sexual; durante o estímulo sexual;
• Promove limpeza da uretra e a • Promove limpeza da uretra e a
lubrificação para o ato sexual. lubrificação para o ato sexual.

Sêmen Uretra
• Composição:
• Conduto comum ao sistema
 Líquido da vesícula seminal (60%) urinário e reprodutor no homem;
 Líquido da próstata (30%) • Conduz urina e sêmen;

 Líquido das glândulas bulbouretrais ( %) • Termina no óstio uretral externo


no ápice do pênis.
 Espermatozoides (10%)
• Atua na ejaculação do sêmen.
• Volume médio: 2,5 a 5,0 ml;
• 50 a 250 milhões espermatozoides/ml;
• Inferior a 20 milhões/ml – infertilidade;
• pH de 7,2 a 7,7;
• Leitoso, viscoso e com odor.

Pênis Pênis
• Órgão copulador cilíndrico; • Órgão copulador cilíndrico;
• Anatomia: • Anatomia:
• Raiz; • Raiz;
• Corpo; • Corpo;
• Corpos cavernosos; • Corpos cavernosos;
• Corpo esponjoso (uretra); • Corpo esponjoso (uretra);
• Glande; • Glande;
• Coroa; • Coroa;
• Prepúcio; • Prepúcio;

• Obs.: fimose (estreitamento do • Obs.: fimose (estreitamento do


prepúcio. prepúcio.
22/05/2023

Ato sexual masculino


• Ereção: ação do SNAP;
• Lubrificação: ação do SNAP;
• Emissão e ejaculação: ação do
SNAS.

Anatomia
• Ovários;
• Tubas uterinas;
• Útero;
SISTEMA REPRODUTOR FEMININO • Vagina;
• Vulva.

Ovogênese
Ovários
• São as gônadas femininas,
responsáveis pela produção de
óvulos e de hormônios
femininos (estrógenos e
progesterona).
22/05/2023

Caracteres sexuais femininos Caracteres sexuais femininos


• Esteroides femininos: • Secundários:
• Estrógenos; • Pelos axilares e pubianos;
• Progesterona; • Voz aguda;
• Tipos: • Desenvolvimento muscular reduzido;
• Primários: presentes no nascimento • Desenvolvimento das mamas;
(vulva);
• Crescimento do genital.
• Secundários: aparecem na puberdade.

Tubas uterinas Útero


• Local de implantação do embrião;
• Via de passagem de
espermatozoides e do • Camadas:
embrião após a fecundação. • Endométrio (mucosa);
• Miométrio (músculo liso);
• Perimétrio (tec. conjuntivo);
• Obs.: câncer de colo uterino.

Tubas uterinas e útero


Vagina
• Canal musculoso e
elástico que faz a
comunicação entre útero e
o meio externo;
• Até a primeira relação
sexual, óstio vaginal com
hímen;
• Meio ácido por
fermentação do glicogênio
a ácido lático.
22/05/2023

Vulva
• Genitália externa feminina;
• Composição:
• Monte pubiano;
• Grandes lábios; CICLO MENSTRUAL
• Pequenos lábios;
• Clitóris;
• Óstio uretral;
• Óstio vaginal;
• Óstio das glândulas de
Skene e de Bartholin.

Ciclo menstrual Ciclo menstrual


• Alterações rítmicas mensais endócrinas
que preparam o útero para a gravidez;
• Promove a liberação de um ovócito II;
• Primeiro ciclo corresponde a menarca;
• Normalmente com 28 dias.

Fonte: AIRES, Margarida de Mello / Fisiologia - 3.ed. - Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008; p. 1061.

Menstruação Menstruação
• Eventos:
• Consequência da queda súbita
de estrógenos e progesterona no • Necrose endometrial;
sangue; • Rompimento de vasos;
• Dura de 4 a 7 dias; • Hemorragias;
• Perda média de 50 a 150 ml de • Contrações uterinas;
sangue. • Cólicas;
• Leve anemia;
• Alterações de humor.
22/05/2023

Hormônios gonadotrópicos – Ciclo ovariano Ovário

Hormônios ovarianos – ciclo menstrual (uterino) FB (-)


Estrógenos FSH
FB (-)
Progesterona LH
FSH
LH
FB (-)

Estrógenos

Progesterona

Oscilações hormonais no ciclo menstrual


Climatério
• Período de transição em que a mulher
passa da fase reprodutiva (fértil) para a
fase de não reprodutiva;
• Menopausa corresponde a última
menstruação, fato que ocorre durante o
climatério.
22/05/2023

Climatério Climatério
• Sinais e sintomas: • Sinais e sintomas:
• Ondas de calor (fogachos); • Dores musculares;
• Sudorese; • Insônia;
• Cefaleia; • Depressão;
• Perda de cabelo; • Alterações de humor;
• Ressecamento vaginal; • Ganho de peso;
• Redução do volume das mamas; • Osteoporose;
• Redução do volume dos genitais; • Redução da libido.
• Alterações nos ciclos menstruais.

Menopausa Climatério
• Parte do climatério; • Tratamento
• Esgotamento funcional dos folículos • Terapia hormonal.
ovarianos entre 45 e 50 anos;
• Ovários respondem menos aos
hormônios FSH e LH;
• Ausência de ovulação;
• Redução da secreção dos hormônios
sexuais, estrógenos e progesterona;
• Interrupção dos ciclos menstruais e das
menstruações.

MÉTODOS CONTRACEPTIVOS
Professor João Karllos
22/05/2023

Classificação Percentual de erro dos métodos contraceptivos


1 - Métodos naturais: 4- Métodos hormonais:
• Coito interrompido; • DIU combinado com hormônios;
• Tabelinha; • Pílula anticoncepcional;
• Muco cervical; • Injeção hormonal;
• Temperatura basal; • Implante hormonal;
• Sodomia; • Adesivo hormonal;
2- Métodos físicos de barreira: • Anel vaginal;
• Camisinha; 5- Métodos cirúrgicos:
• Diafragma; • Laqueadura;
• Esponjas; • Vasectomia;
• DIU sem hormônios; 6- Novos métodos:
• Ducha vaginal; • Risug;
3- Métodos químicos de barreira: • Vasalgel.
• Espermicidas;

Métodos naturais Coito interrompido


• Consiste em remover o pênis da vagina
pouco antes da ejaculação.
• Riscos:
• Pode ser que o homem não consiga
fazê-lo a tempo;
• Antes da ejaculação pode ocorrer
liberação de pequenas quantidades de
sêmen contendo espermatozoides;
• Interrompe o prazer do casal.

Calendário (Tabelinha) Calendário (Tabelinha)


• Também conhecido como método do • O primeiro dia da menstruação é o primeiro dia do ciclo menstrual;
ritmo ou Ogino-Knaus;
• A ovulação ocorre 14 dias antes da menstruação, independentemente do tamanho do
• Conhecimento do início e do fim do ciclo;
período fértil;
• Portanto, se o ciclo menstrual tem uma duração de n dias, o possível dia da ovulação
• Adequado somente para mulheres com é n – 14;
ciclo menstrual regular.
• Para o cálculo do período fértil, devemos considerar também a viabilidade dos
gametas, 48 horas para espermatozoides, e 24 horas para os ovócitos II.
22/05/2023

Calendário (Tabelinha)

Muco cervical (Billings)


• Baseia-se na identificação do período
fértil pelas modificações cíclicas do muco
cervical.
• O muco cervical aparece cerca de 2 a 3
dias depois da menstruação:
• Inicialmente é pouco viscoso e
consistente;
• logo antes da ovulação fica bem
viscoso.

Temperatura Basal Temperatura Basal


• Após a ovulação, a temperatura basal • Realizar este procedimento desde o
aumenta entre 0,3 e 0,8 °C (ação da primeiro dia da menstruação até o dia em
progesterona); que a temperatura se elevar;
• A mulher deve medir a temperatura oral, • Depois de estabelecer qual é a sua
durante 5 minutos, pela manhã, ao variação normal, e o padrão de aumento,
acordar. poderá usar a informação evitando
relações sexuais sem barreira no período
fértil.

Temperatura basal Método sintotérmico


• Representa um processo de contracepção natural que associa o método da tabela, do
muco-cervical e da temperatura basal;
• Vantagem:
• Ausência de efeitos colaterais;
• Desvantagens:
• Não sendo muito eficaz, necessita de grande motivação, rigor nos cálculos e
colaboração do casal.
22/05/2023

Método sintotérmico

Métodos de barreira

Método da tabelinha Muco cervical

Método da temperatura

Diafragma Diafragma
• Anel de metal recoberto por uma película • Não deve permanecer por mais de 24
de borracha ou silicone; horas dentro da vagina;
• Impede que os espermatozoides entrem • Para ser mais eficiente deve ser usado
no útero. junto com um espermicida;
• Deve ser colocado dentro da vagina • Reutilizável.
antes da relação e retirado até 6 horas
depois.

Diafragma Camisinha
• Utilização: uma por cada relação;
• Vantagens: é o único método indicado
para a prevenção das ISTs, não
precisando de receita médica;
• Desvantagens: no caso de má colocação
ou ruptura durante o ato sexual perde a
sua eficácia; ocasionalmente, pode causar
alergia; pode levar a perda da ereção na
sua colocação.
22/05/2023

Camisinha masculina
Camisinha masculina

Camisinha feminina DIU


• Utilização:
• Colocado somente pelo médico dentro
da cavidade uterina;
• Pode conter cobre (alguns também
prata) ou progesterona;
• Tem duração de dez anos (cobre) ou de
cinco anos (progesterona);
• Ações:
• Impede a passagem dos
espermatozoides pelo útero;
• Impede a implantação.

DIU Espermicidas
• Vantagens: • Utilização: aplicação vaginal antes do
• Alternativa para mulheres que início da relação sexual;
não desejem usar pílula; • Vantagens: não precisam de receita
• Desvantagens: médica;
• DIU de cobre: ciclos menstruais • Desvantagens: têm baixa eficácia
mais longos e intensos, e, quando utilizados isoladamente e não
consequentemente, aumenta as protegem das infecções sexualmente
possibilidades de cólicas;
transmissíveis (IST).
• DIU de progesterona: dores
nas mamas, agravamento da
acne, leve aumento de peso,
prazo de validade menor que o
do DIU de cobre.
22/05/2023

Métodos hormonais Pílula convencional (COC)


• Princípio ativo:
• Progesterona e estrógeno sintéticos;
• Utilização:
• Uma pílula diária por três semanas;
• Uma semana de suspensão terapêutica.

Ação dos anticoncepcionais orais combinados


Pílula convencional (COC) Estrógeno Progesterona
sintético sintética
• Ações:
• Inibe a secreção do FSH e LH, FB(-) FB(-)
impedindo a ovulação;
• Desvantagens:
Inibe a secreção Inibe a secreção
• Fácil esquecimento;
do FSH do LH
• Efeitos colaterais.

Inibe a maturação Inibe a ovulação e


dos folículos e a a secreção de
secreção de progesterona e
estrógenos estrógenos

Ação dos anticoncepcionais orais combinados

Estrógeno Progesterona
Pílula convencional (COC)
sintético sintética • Efeitos colaterais:
• Náuseas;
FB(-) FB(-)
• Dor de cabeça;
• Sensibilidade mamária;
FSH LH • Ganho de peso;
• Irritabilidade;
• Alterações do humor;
• Diminuição da libido;
Estrógeno Progesterona • Problemas cardiovasculares;
natural natural • Aumento do risco de tumores.
22/05/2023

Minipílulas (POP) Pílula pós-coito


• Princípio ativo:
• Princípio ativo:
• Progesterona sintética;
• Progesterona sintética (levonorgestrel);
• Mecanismos de ação: • Ações:
• Espessa o muco cervical, não • Inibe a ovulação;
permitindo a ascensão dos • Aumenta a viscosidade do muco
espermatozoides para as tubas cervical;
uterinas;
• Vantagens: • Obs.: Deve ser usada em casos
• Poucos efeitos colaterais; excepcionais e não como um
• Usadas durante a amamentação;
anticoncepcional de rotina.
• Usadas por mulheres sensíveis aos
estrógenos.

Injeção hormonal Injeção hormonal


• Utilização: • Desvantagens:
• Injeção de hormônios sexuais femininos, com eficácia contraceptiva de três meses; • Sua ação pode prolongar-se para além
• Vantagem adicional: dos 3 meses (até 12 meses), não
• Elimina o risco de esquecimento. permitindo retomar de imediato a
capacidade reprodutiva quando
desejada.

Adesivo dérmico Adesivo Evra (Janssen-Cilag)


• Utilização:

• Um por semana durante três semanas. Deve ser colocado na parte superior lateral
das costas, na face externa e superior do braço e acima da linha dos pelos púbicos;
• Vantagem adicional:

• Não obriga a um cuidado diário;

• Desvantagem:

• É preciso ter cuidado com banhos de mar ou piscina ou com a aplicação de cremes
na pele, para evitar o descolamento do adesivo.
22/05/2023

Anel vaginal Anel vaginal


• Utilização:
• Anel flexível contendo uma baixa
dosagem hormonal que a própria
mulher aplica na vagina só uma vez por
mês e retira ao fim de três semanas;

• Desvantagens:
• Receio da mulher em saber aplicá-lo.

Anel vaginal Implante subdérmico


• Utilização:
• Bastonete de plástico com 4 cm de comprimento por 2 mm de diâmetro que é
colocado na face interna do braço, por baixo da pele;
• Assegurando uma eficácia contraceptiva durante três anos;
• A sua colocação exige o recurso a anestesia local e é aplicado, pelo médico, através
duma agulha;

• Vantagem adicional:
• Elimina o risco de esquecimento;

• Desvantagens:
• Pode ser sentido através duma palpação digital.

Implante subdérmico Métodos cirúrgicos


22/05/2023

Laqueadura Laqueadura
• Cirurgia de esterilização definitiva;
• Procedimento cirúrgico no qual se interrompe a conexão da tuba uterina com o útero; • Exige internação e anestesia geral ou regional;
• Impede o encontro dos espermatozoides com o ovócito II, impedindo a fecundação. • Eleva o fluxo menstrual.

Vasectomia Vasectomia
• Procedimento cirúrgico no qual se secciona os canais deferentes; • Pode ser feito em consultório com anestesia local;
• Interrompe a passagem dos espermatozoides para o meio externo; • Não afeta a performance sexual e a produção hormonal;
• Sêmen ejaculado não possuirá espermatozoides. • Cirurgia de esterilização definitiva.

Novos métodos Risug


• Contracepção masculina não hormonal;
• Requer abordagem cirúrgica;
• Oclui parcialmente os canais deferentes e
induz alterações morfológicas nos
espermatozoides;
• Não espermicida;
• Reversível;
• Ação por 10 anos;
22/05/2023

Vasalgel
• Contracepção masculina não hormonal;
• Requer abordagem cirúrgica;
• Oclui parcialmente os canais deferentes,
mas não altera os espermatozoides;
• Não espermicida;
• Reversível;
• Ação não ainda estimada;

Anatomia
• Fossas nasais;
• Faringe;

Sistema respiratório • Laringe


• Traqueia;
Professor João Karllos • Pulmões
• Brônquios;
• Bronquíolos;
• Alvéolos.

Fossas nasais
Faringe
• Tubo em forma de funil com
aproximadamente 13 cm de
comprimento num adulto;
• Conecta a cavidade nasal à
laringe.
• Comum ao sistema respiratório
e digestório.
• Regiões:
• Nasofaringe;
• Orofaringe;
• Laringofaringe.
22/05/2023

Laringe Traqueia
• Tubo cartilaginoso que une a • Tubo cartilaginoso revestido internamente
faringe à traqueia; por epitélio respiratório.
• Epiglote e glote;
• Pregas vocais verdadeiras:
• Produção de sons;
• Músculo estriado esquelético.

Brônquios Pulmões
• Ramificações da traqueia revestidos • Órgãos com aspecto esponjoso
internamente por epitélio respiratório. responsáveis pelas trocas gasosas;
• Maior parte dos pulmões é constituída por
alvéolos.
• Localizados na caixa torácica;
• Envolvidos pela pleura.

Bronquíolos Alvéolos
• São ramos dos brônquios com • Local de trocas gasosas;
diâmetro de 1 mm ou menos e • Muitos capilares;
sem cartilagem. • Tipos de pneumócitos:
• Tipo I: revestimento;
• Tipo II: surfactante;
• Presença de macrófagos
alveolares.
22/05/2023

Alvéolos
Transporte de gases

Transporte de gases no sangue


Transporte de gases

Transporte de gases no sangue Regulação do ritmo respiratório – Centro respiratório


22/05/2023

Regulação do ritmo respiratório - movimentos respiratórios Regulação do ritmo respiratório - movimentos respiratórios

• Frequência respiratória = 12 ciclos respiratórios por minuto;


• Ciclo respiratório = 1 inspiração (2s) + 1 expiração (3s).

Controle respiratório Homeostase da acidose e da alcalose

Homeostase da acidose e da alcalose Relação entre a afinidade das Hb pela PO2


22/05/2023

Afinidade da mioglobina, da hemoglobina do adulto e da fetal pelo oxigênio

Sangue O2 Músculo
(HbA) (Mb)

Sangue Sangue
da mãe O2 do feto
(HbA) (HbF)
Placenta

Você também pode gostar