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FACULDADE DE DIREITO

CURSO DE LICENCIATURA EM DIREITO


CADEIRA: INTRODUÇÃO AO DIREITO

O impacto da Covid-19 no âmbito da Criação de novas Leis no Ordenamento Jurídico

Discente:

Sabina Amido Age

Nampula, Junho de 2022

Índice

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CAPITULO I: INTRODUÇÃO E OBJECTIVOS.....................................................................3

1.1 Introdução.............................................................................................................................3

1.2 Objectivos.............................................................................................................................3

1.2.1 Objectivo Geral..................................................................................................................3

1.2.2 Objectivos Específicos.......................................................................................................4

1.3 Organização do trabalho.......................................................................................................4

CAPITULO II: DESENVOLVIMENTO...................................................................................5

2.1 Conceito de Direito...............................................................................................................5

2.2 Conceito de Legislação Jurídica...........................................................................................5

2.3 Leis criadas pela COVID-19 em Moçambique.....................................................................5

2.3.1 Decreto n.º 50/2021 de 16 de Julho...................................................................................5

2.3.2 Decreto n.º 4/2022 de 18 de Fevereiro...............................................................................7

CAPÍTULO III – METODOLOGIA........................................................................................10

3.1 Metodologia de Pesquisa....................................................................................................10

CONCLUSÃO..........................................................................................................................11

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS......................................................................................12

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CAPITULO I: INTRODUÇÃO E OBJECTIVOS

1.1 Introdução

De a cordo com o Governo de Moçambique, COVID-19 é a doença infecciosa causada pelo


coronavírus descoberto muito recentemente. Este novo vírus e doença eram desconhecidos até
o começo de surto em Wuhan, China, em Dezembro de 2019. Os sintomas mais comuns do
COVID-19 são febre, cansaço, tosse seca e dificuldade respiratória. Alguns pacientes podem
sentir dores, congestão nasal, prurido no nariz, garganta inflamada ou diarreia. Estes sintomas
geralmente são leves e começam gradualmente. Algumas pessoas são infectadas, mas não
apresentam sintomas e sentem-se bem. A maioria das pessoas (cerca de 80%) recupera-se da
doença sem precisar de tratamento de suporte. Cerca de 1 em cada 6 pessoas infectadas pelo
COVID-19 fica gravemente doente e desenvolve dificuldades respiratórias. As pessoas idosas
e pessoas que têm problemas médicos subjacentes, como pressão alta, problemas cardíacos ou
diabetes, têm maior probabilidade de desenvolver doença grave. Cerca de 3.4% das pessoas
com a doença morreram. Pessoas com febre, tosse e dificuldades respiratórias devem procurar
cuidados médicos.

Por ser uma doença completamente transmissível, é necessário que o governo tome algumas
decisões para evitar a propagação, com isso criou-se leis que ajudam a guiar as pessoas em
todos os estabelecimentos que recebem o público, leis esta, que deve ser obrigatoriamente
seguidas caso contrário é punível. Com isso o modo de vida das pessoas mudou
completamente.

O presente trabalho tem como tema: história do direito na idade contemporânea, e tem os
seguintes objectivos:

1.2 Objectivos

1.2.1 Objectivo Geral

 Fundamentar sobre o impacto da Covid-19 no âmbito da Criação de novas Leis no


Ordenamento Jurídico.

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1.2.2 Objectivos Específicos

 Apresentar o conceito do direito;

 Descrever sobre o conceito de ordenamento jurídico;

 Apresentar novas leis impostas devido a COVID 19;

1.3 Organização do trabalho

O trabalho esta organizado em 4 capítulos:

 Capitulo I: Introdução;
 Capitulo II: Desenvolvimento;
 Capitulo III: Metodologia

E também esta apresentada

 Conclusão; e;
 Referencias bibliográficas.

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CAPITULO II: DESENVOLVIMENTO

2.1 Conceito de Direito

Afirma Castro (2007, p. 02) que direito é definido como sendo o conjunto de normas para a
aplicação da justiça e a minimização de conflitos de uma dada sociedade. Estas normas,
estas regras, esta sociedade não são possíveis sem o Homem, porque é o Ser Humano quem
faz o Direito e é para ele que o Direito é feito.”

De acordo com Souki (2008) direito também pode ser considerado como, um conjunto de que
se derivam todas as normas e obrigações que devem ser cumpridas pelo homem, ou seja, um
conjunto de regras ou de leis que cada estado ou sociedade formula as suas próprias regras,
que são definidas de acordo com suas culturas, tradições. Descartes viu que os "costumes", a
história de um povo, sua tradição "cultural" influenciam a forma como as pessoas vêem e
pensam naquilo em que acreditam.

2.2 Conceito de Legislação Jurídica

Castro (2007) A legislação de um estado democrático de direito é originária de processo


legislativo que constrói, a partir de uma sucessão de actos, fatos e decisões políticas,
económicas e sociais, um conjunto de leis com valor jurídico, nos planos nacional e
internacional, para assegurar estabilidade governamental e segurança jurídica às relações
sociais entre cidadãos, instituições e empresas.

2.3 Leis criadas pela COVID-19 em Moçambique

2.3.1 Decreto n.º 50/2021 de 16 de Julho

De acordo com o Decreto n.º 50/2021 de 16 de Julho Havendo necessidade de se rever as


medidas para a contenção da propagação da pandemia da COVID-19, enquanto durar a
Situação de Calamidade Pública, aprovadas pelo Decreto n.º 42/2021, de 24 de Junho, ao
abrigo do disposto na alínea a) do número 1 do artigo 33 da Lei n.º 10/2020, de 24 de Agosto,
o Conselho de Ministros decreta:

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Artigo 4

(Medidas de Prevenção e Combate)

São medidas gerais de prevenção e combate à pandemia da COVID - 19 as seguintes:

a) Uso de máscaras;

b) Lavagem frequente das mãos com água e sabão ou cinza;

c) Distanciamento interpessoal, mínimo de 2 metros;

d) Etiqueta da tosse;

e) Não partilha de utensílios de uso pessoal

Essas medidas são observadas quase em todos os estabelecimentos institucional, comercial e


industrial.

Artigo 5

(Quarentena, Isolamento e Internamento)

1. Estão sujeitos ao regime de quarentena domiciliária obrigatória de 14 dias


consecutivos todas as pessoas que tenham tido contacto directo com casos
confirmados da COVID-19.
2. Todos os passageiros que estejam a chegar ao país devem:
a) Mesmo que ostentem o cartão de vacinação, apresentar um comprovativo de teste
de Reacção em Cadeia da Polimerase (PCR) com resultado negativo ao SARSCoV-2,
realizado no país de origem nas últimas 72 horas antes da partida, ficando isentos de
regime de quarentena;
b) Ser submetidos ao isolamento obrigatório, quando o teste realizado à entrada no
país seja positivo, segundo as normas das autoridades sanitárias.

Podemos observar nas fronteiras, até mesmo quando viajamos, é de extrema importância que
apresentemos o cartão de vacinação, em alguns pontos não exigem o cartão, mas acredito que
posteriormente ou futuramente os cartões serão exigidos em todos os estabelecimentos que
recebem maior número de pessoas.

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Artigo 12

(Vistos e Acordos da sua Supressão)

1. Enquanto vigorar a Situação de Calamidade Pública, são válidos os acordos de


supressão de vistos entre o Estado moçambicano e outros Estados, em regime de
reciprocidade.
2. Enquanto vigorar a Situação de Calamidade Pública, fica suspensa a contagem de
tempo no território nacional relativamente aos técnicos estrangeiros não residentes que
prestam serviços nos projectos estruturantes do Estado, evitando-se, deste modo,
afixação de residência para efeitos fiscais.
3. Mantém-se a emissão de vistos de turismo, negócio, trabalho e de fronteira para fins
turísticos, assim como, excepcionalmente, pode ser concedido visto de entrada no
território nacional por razões de interesse do Estado e questões humanitárias, sem
prejuízo da observância das medidas de prevenção e combate à pandemia da COVID-
19.

O Decreto n.º 50/2021 de 16 de Julho também aborda sobre o modo de vida actual dos
cidadãos Moçambicanos.

2.3.2 Decreto n. º 4/2022 de 18 de Fevereiro

Decreto n.º 4/2022 de 18 de Fevereiro Havendo necessidade de se rever as medidas para a


contenção da propagação da pandemia da COVID-19, enquanto durar a Situação de
Calamidade Pública, aprovadas pelo Decreto n.º 2/2022, de 19 de Janeiro, ao abrigo do
disposto na alínea a) do número 1 do artigo 33 da Lei n.º 10/2020, de 24 de Agosto, o
Conselho de Ministros decreta:

ARTIGO 22

(Funcionamento das Instituições Públicas e Privadas)

1. No seu funcionamento, as instituições públicas e privadas devem observar


rigorosamente as medidas de prevenção e combate à pandemia da COVID-19.

2. No atendimento ao público, as instituições públicas e privadas devem privilegiar o uso


de meios electrónicos.
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3. O atendimento ao público nas instituições públicas dedicadas à emissão de
documentos deve ser feito utilizando a modalidade de pré-marcação.

4. São medidas adicionais de prevenção e combate à pandemia da COVID-19, para além


das previstas no artigo 4 do presente Decreto, as seguintes:

a) Medição da temperatura corporal antes do início da jornada laboral;

b) Desinfecção das instalações e equipamentos com soluções recomendadas; e c)


arejamento das instalações.

5. Nos locais de atendimento ao público é obrigatória a definição da capacidade


máxima e sua respectiva afixação em locais bem visíveis da instituição, sendo que, os
gestores destas instituições são responsáveis pelo seu cumprimento.

6. As pessoas que se apresentarem com febre ou sintomas gripais, não devem fazer-se
presente nas instalações de trabalho, devendo comunicar a entidade patronal a qual
emitirá orientações necessárias e aplicáveis.

Artigo 10

(Requisição da Prestação de Serviços de Saúde)

1. É determinada a requisição civil de médicos, enfermeiros e outro pessoal de saúde,


fora do Sistema Nacional de Saúde.

2. Exceptuam-se do disposto no número anterior, os médicos, enfermeiros e outro


pessoal de saúde particularmente vulneráveis à pandemia da COVID-19, incluindo os
abrangidos pelo artigo 8 do presente Decreto.

3. Compete ao Ministério que superintende a área da Saúde criar condições para a


materialização das medidas previstas no presente artigo.

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Artigo 12

(Vistos e Acordos da sua Supressão)

1. Enquanto vigorar a Situação de Calamidade Pública, são válidos os acordos de


supressão de vistos entre o Estado moçambicano e outros Estados, em regime de
reciprocidade.

2. Enquanto vigorar a Situação de Calamidade Pública, fica suspensa a contagem de


tempo no território nacional relativamente aos técnicos estrangeiros não residentes
que prestam serviços nos projectos estruturantes do Estado, evitando-se, deste
modo, a fixação de residência para efeitos fiscais.

3. Mantém-se a emissão de vistos de turismo.

4. É permitida a atribuição de vistos aos que se deslocam ao país, nos termos


estabelecidos do número 2 do artigo 12 do presente Decreto

O Decreto n.º 4/2022 de 18 de Fevereiro apresenta outras situações sobre o novo modo de
vida

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CAPÍTULO III – METODOLOGIA

Neste capítulo são apresentados os procedimentos metodológicos usados para realização da


pesquisa do início até o final da mesma.

3.1 Metodologia de Pesquisa

O método usado para a realização do trabalho foi a de revisão bibliográfica, usando os


manuais que contem informações sobre O impacto da Covid-19 no âmbito da Criação de
novas Leis no Ordenamento Jurídico, também fez-se uma recolha de dados em forma de
resumo para tirar as devidas conclusões.

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CONCLUSÃO

Após a leitura e interpretação do material utilizado para realizar o trabalho, chegou-se a


concluir que no âmbito profissional, pode-se afirmar que as leis auxiliam os profissionais nas
decisões, pois limitam os profissionais à seus direitos e obrigações. Agir fora da lei, além de
corromper a sua moralidade, também atinge sua própria ética profissional e social. Todos os
indivíduos da sociedade tem obrigação de cumprir essas leis, porém a grande maioria ou nem
todos possuem ética suficiente para segui-las. Conclui-se também que a vida em sociedade é
uma característica que se consolidou na humanidade ao longo do aprimoramento das relações.
A complexidade das novas formas de convivências fez surgir conflitos de interesses,
tornando-se necessário disciplinar as actividades humanas como forma de assegurar a ordem e
a paz, surgindo assim as normas ou regras a que se conjugam na palavra Direito.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Castro, F. (2007). História do Direito Geral . Rio de Janeiro: Lumen Juris.

Decreto n.º 4/2022 de 18 de Fevereiro. República de Moçambique.

Decreto n.º 50/2021 de 16 de Julho. República de Moçambique.

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