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Conselhos de

Paulo a Timóteo
LIÇÃO 9
“Conjuro- te, diante de Deus, e do
Senhor Jesus Cristo, e dos anjos
eleitos, que, sem prevenção, guardes
estas coisas, nada fazendo por
parcialidade.” (1 Tm 5.21)

TEXTO PRINCIPAL
O líder deve ser imparcial, sem se
deixar influenciar por quaisquer
fatores que o leve a favoritismos.

RESUMO DA LIÇÃO
Motivação
Como o líder deve agir em caso de disciplina?

O líder deve administrar a disciplina sem


considerar as suas inclinações pessoais ou seu eventual
favoritismo.
Objetivos

❑ Apontar a responsabilidade pastoral no julgamento dos


presbíteros;
❑ Destacar a designação de líderes;
❑ Analisar a orientação dada à Timóteo quanto ao vinho.
Introdução

A lição de hoje conclui o estudo da Primeira Carta


de Paulo a Timóteo. Estudaremos a respeito da
responsabilidade pastoral de escolha dos presbíteros e
da disciplina a eles aplicada.
Introdução

O apóstolo volta a advertir ao jovem pastor acerca


da indispensável cautela para a ordenação desses
líderes, apontando para a necessidade de um tempo de
observação para conhecer eventuais pecados do
candidato, assim como para ciência inequívoca de suas
boas qualificações.
Introdução

CAUTELA

Escolha dos presbíteros Disciplina


I–O
julgamento dos
presbíteros
1. Sem prejulgamento ou parcialidade

Timóteo tinha a
missão de observar a
conduta dos presbíteros e
fazer o devido juízo, para
honra ou para repreensão.
Ele deveria ser imparcial.
2. A honra devida

Os presbíteros, que
governassem bem, deveriam ser
“estimados por dignos de duplicada
honra”. Isso incluía a remuneração
pelo trabalho, como está explícito no
v. 18.
2. A honra devida

O reconhecimento deveria ser


maior ainda para os presbíteros que
trabalhassem “na palavra e na
doutrina”, ou seja, pregando e
ensinando as Escrituras.
3. A repreensão devida

O tratamento justo aos


presbíteros impunha, ao mesmo
tempo, a repreensão para os que
pecassem. A igreja precisa ser um
ambiente onde impere a justiça.
Não pode ser um lugar onde as
acusações levianas tenham espaço.
4. O caráter público

A repreensão ao presbítero deveria ser feita de forma


pública. Não se poderia “abafar” o caso, ou tratá-lo
reservadamente, evitando que se tornasse público. Pelo contrário!
A expressão “na presença de todos” não deixa dúvida de que não
havia espaço para acobertamento de pecados.
4. O caráter público

Repreender, na presença de todos, o presbítero que


pecasse, levaria “os outros” a terem temor (1 Tm 5.20).
Pela natureza pública do procedimento, podemos afirmar
que a expressão “os outros” abrangeria a todos da igreja, já que
de todos seria dado a conhecer os fatos e a disciplina aplicada.
II – A
designação de
líderes
1. Sem precipitação
Vivemos em uma sociedade na qual tem imperado
a cultura da pressa. É a chamada “sociedade fastfood”,
cheia de ansiedade, estresse e depressão.
1. Sem precipitação

Precisamos tomar muito


cuidado para não sermos
envolvidos nesse turbilhão de
inquietação mundial. Timóteo
deveria ser cauteloso e não
impor precipitadamente as mãos
sobre ninguém (1 Tm 5.22).
2. Pecados evidentes

No v. 24, Paulo trata dos pecados evidentes, que


podem ser observados com mais facilidade na vida de
um candidato a líder espiritual. Todavia, o apóstolo
adverte a Timóteo de que alguns pecados somente se
manifestam ao longo do tempo, daí a necessidade de
espera e análise da conduta.
2. Pecados evidentes

Pecados menos patentes, como o orgulho, a


soberba e a rebeldia, que geralmente só se manifestam
com o tempo, diante de situações específicas às quais a
pessoa é submetida, também serão julgados pelo Senhor.
3. Boas obras

Da mesma forma que os


pecados, também existem boas
obras que facilmente são
percebidas. Outras, contudo, que
não são feitas em público, somente
com o tempo aparecem. Essas, na
verdade, costumam ser as mais
autênticas.
3. Boas obras

Alguns exegetas entendem


que a expressão “as que são doutra
maneira não podem ocultar-se” (1
Tm 5.25) diz respeito a más obras e
não a boas obras. Assim, o sentido
seria: boas obras aparecem
facilmente, mas as más obras
costumam ser ocultadas.
III – Um pouco
de vinho
1. A questão da abstinência

Paulo recomenda a Timóteo


que não bebesse somente água,
mas que usasse “um pouco de
vinho” (1 Tm 5.23).
1. A questão da abstinência

A dificuldade apontada
pelos eruditos, que veem neste
versículo certo embaraço, é apenas
aparente, porque o texto é
absolutamente claro quanto ao
propósito do uso do vinho, que era
medicinal e não embriagante.
2. Os males do vinho

São diversos os textos bíblicos que apontam para


os perigos do vinho, razão que bem fazemos em nos
manter longe dele, assim como de qualquer bebida
embriagante (Pv 23.29-32; Is 28.7; Ef 5.18).
2. Os males do vinho

“O vinho é escarnecedor, e a bebida forte,


alvoroçadora; e todo aquele que neles errar
nunca será sábio” (Pv 20.1).
3. As enfermidades de Timóteo

O texto bíblico não explicita


que enfermidade Timóteo enfrentava.
Pela expressão paulina, acredita-se
que ele tinha problemas estomacais,
o que se atribui à baixa qualidade da
água.
3. As enfermidades de Timóteo

Conforme Donald Stamps, “Timóteo começara a


ter distúrbios gástricos, provavelmente devido ao teor de
álcali [metais alcalinos como o lítio, o sódio e o potássio]
na água em Éfeso. Paulo, portanto, declara que ele devia
usar um pouco de vinho com aquela água para
neutralizar os efeitos daninhos da alcalinidade.”
3. As enfermidades de Timóteo

É reconfortante quando
vemos líderes que se preocupam,
de verdade, com a vida de seus
liderados. Isso é fruto de
verdadeiro amor e sincera
afeição.
Pense!

O caminho da obediência é o que


realmente agrada a Deus (1 Sm 15.22).
Conclusão

Timóteo havia se entregado à mentoria de Paulo


desde os primeiros anos de sua fé (At 16.1-5). Foi
obediente e fiel em todas as missões que recebeu. Que o
Senhor continue levantando “Paulos” e “Timóteos” para o
bem de sua Igreja.

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