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Apostila Operador de Ponte Rolante Senai
Apostila Operador de Ponte Rolante Senai
DA APOSTILA
ELABORAÇÃO
Eduardo Conceição da Silva Guterres
Instrutor de Aprendizagem Industrial
Centro de Educação Profissional e Ações Móveis - CEPAM
COEPRO/NUMAD
SENAI
Departamento Regional do Maranhão
Av. Jerônimo de Albuquerque, s/nº - 2º Andar.
Edifício Casa da Indústria - Bequimão
CEP: 65.060-645
Fones: (98) 2109-1871/1856
Site: www.fiema.or.br/senai
São Luís - Maranhão.
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO 5
HISTÓRICO 6
01 NORMATIZAÇÃO PARA OPERAÇÃO DE PONTES ROLANTES 7
02 CONCEITO DE PONTE ROLANTE 11
03 TIPOS DE PONTE ROLANTE 11
04 COMPONENTES BÁSICOS 14
05 EQUIPAMENTOS ESPECIAIS DE PROTEÇÃO 17
06 ACESSÓRIOS DE ELEVAÇÃO 19
07 SISTEMAS DE FUNCIONAMENTO DA PONTE 28
08 OPERAÇÃO DA PONTE 31
09 TALHAS 44
CONCLUSÃO 49
REFERÊNCIAS 50
ANEXOS 51
APRESENTAÇÃO
Nos dias de hoje, o mercado de trabalho está cada vez mais exigente em busca de novas
tecnologias e de mão de obra qualificada.
Este trabalho abordará, em geral, assuntos relevantes quanto à Norma Regulamentadora 11,
aspectos ligados à Segurança no Trabalho, tipos de pontes rolantes, seus acessórios e
manuseio, sinalizações utilizadas durante as manobras, etc.
Bom estudo!
HISTÓRICO
Antes das pontes rolantes, o transporte de peças de grande peso, nas indústrias, era feito com
o auxílio de aparelhos (talhas e moitões), que elevavam as cargas do solo e, em seguida, eram
movimentadas na direção desejada.
A ponte rolante foi inventada a partir da ideia básica de deixar esses aparelhos de elevação
suspensos e possibilitar-lhes os movimentos necessários para que pudessem abranger toda
a área de trabalho nas direções do comprimento (longitudinal), largura (transversal) e altura
(vertical), sem obstruir o trânsito e ocupar o espaço útil.
Para cobrir toda a área, nos sentidos longitudinal e transversal, foram criados os caminhos de
rolamentos, possibilitando assim, a movimentação da carga.
O caminho do rolamento, no sentido transversal, consiste em trilhos fixados na ponte, por onde
a talha se movimenta cobrindo toda a área. Desta forma, ao invés das talhas de uso limitado, já
que somente servirá para elevação de cargas, as indústrias passaram a contar com as pontes
rolantes.
Devido à sua maleabilidade de operação, elas se tornaram, e ainda são, equipamentos
altamente importantes no processo industrial.
1. ACIDENTES DO TRABALHO
“Acidente do Trabalho é aquele que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa
ou pelo exercício do trabalho dos segurados referidos no inciso VII do artigo 11 desta Lei,
provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte ou perda, ou ainda
redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho”.
OFICINA
1.2-CONCEITO PREVENCIONISTA
ACIDENTE!
AFASTAMENTO
IN S S
DO TRABALHO
IN S S
APÓS OS 15 DIAS
Pagos pelo INSS
Até o retorno do
Funcionário ao
Trabalho.
ATOS INSEGUROS:
Os atos inseguros são, geralmente, definidos como causas de acidentes do trabalho que
residem exclusivamente no fator humano, isto é, aqueles que decorrem da execução das
tarefas de forma contrária às normas de segurança.
É falsa a ideia de que não se pode predizer nem controlar o comportamento humano. Na
verdade, é possível analisar os fatores relacionados com a ocorrência de atos inseguros e
controlá-los.
CONSEQUENTEMENTE A SE ACIDENTAR?
PROIBIDO
FUMAR
Negligência
Maldade
Alcoolismo
Problemas Familiares
Fadiga
Desatenção
Autoconfiança
CONDIÇÕES INSEGURAS:
São aquelas que, presentes no ambiente de trabalho, colocam em risco a integridade física e
ou mental do trabalhador, devido à possibilidade do mesmo acidentar-se. Estas condições
manifestam-se como deficiências técnicas, podendo apresentar-se:
Deve-se levar em conta que, às vezes, os acidentes são provocados pela presença de
condições inseguras e atos inseguros ao mesmo tempo.
Muitos outros exemplos poderiam ser citados, pois, em todos os ramos de atividade em que se
deseja realizar determinadas tarefas, em um ambiente de tranquilidade e segurança, necessita-
se de dois fatores imprescindíveis: ordem e limpeza.
Origem
CB - Comitê Brasileiro de Mecânica.
CE - 4:10.04 - Comissão de Estudo de Talhas de Cabo.
CE - 4:10.01 - Comissão de Estudo de Pontes Rolantes.
Objetivos
NBR 10146
Esta norma fixa as condições mínimas exigíveis para inspeção, instalação, ensaios
operacionais, manutenção e operação de talhas de cabo com acionamento motorizado,
visando garantir a segurança na sua utilização e fornecer aos usuários, informações gerais
sobre as características e cuidados que devem ser dispensados a estes equipamentos.
NBR 9596
Esta norma determina o conjunto de testes e verificações a quem devem ser submetidos os
equipamentos de levantamento e movimentação de cargas após sua instalação, para verificar
sua conformidade com as respectivas especificações técnicas e demais documentos
contratuais pertinentes.
Norma Brasileira Registrada-NBR- Esta norma fixa as condições mínimas exigíveis para
inspeção, instalação, ensaios operacionais, manutenção e operação de talhas de cabo de aço
e pontes com acionamento motorizados, visando garantir a segurança na sua utilização e
fornecer aos usuários informações gerais sobre as características e cuidados a dispensar a
estes equipamentos.
Aplicação
Para a sua aplicação é necessário consultar Normas Complementares, para cada caso
específico. Ex.: tipo, modelo de talha, tipo de serviço, local de instalação, ambiente de
operação etc.
11.1.2. Quando a cabina do elevador não estiver no nível do pavimento, a abertura deverá
estar protegida por corrimão ou outros dispositivos convenientes.
11.1.3. Os equipamentos utilizados na movimentação de materiais tais como os ascensores,
elevadores de carga, guindastes, monta-carga, pontes rolantes, talhas, empilhadeiras,
guinchos, esteiras-rolantes, transportadores de diferentes tipos, serão calculados e construídos
de maneira que ofereçam as necessárias garantias de resistência e segurança e conservados
em perfeitas condições de trabalho.
11.1.3.1. Especial atenção será dada aos cabos de aço, cordas, correntes, roldanas e guinchos
que deverão ser inspecionados, permanentemente, substituindo-se as suas partes
defeituosas.
11.1.3.2. Em todo o equipamento será indicado, em lugar visível, a carga máxima de trabalho
permitida.
11.1.3.3. Para os equipamentos destinados à movimentação do pessoal serão exigidas
condições especiais de segurança.
11.1.5. Nos equipamentos de transporte, com força motriz própria, o operador deverá receber
treinamento específico, dado pela empresa, que o habilitará nessa função.
11.1.6. Os operadores de equipamentos de transporte motorizados deverão ser habilitados
e só poderão dirigir se durante o horário de trabalho portar um cartão de identificação, com
nome e fotografia, em lugar visível.
11.1.6.1. O cartão terá a validade de 1 (um) ano, salvo imprevisto, e, para a revalidação, o
empregado deverá passar por exame de saúde completo, por conta do empregador.
11.1.7. Os equipamentos de transporte motorizados deverão possuir sinal de advertência
sonora (buzina).
11.1.8. Todos os transportadores industriais serão permanentemente inspecionados e as
peças defeituosas, ou que apresentem deficiências, deverão ser imediatamente substituídas.
NR 12 – Máquinas e Equipamentos
4. COMPONENTES BÁSICOS
Guincho: é o componente que executa o movimento vertical (de baixo para cima e vice-
versa), levantando e baixando uma carga. Seu mecanismo de acionamento (eixo, motor,
dromo, mancais, etc.) é sustentado pelo carro e se desloca com ele.
Viga lateral ou testeira: são as vigas posicionadas na extremidade das vigas principais no
sentido longitudinal do galpão, ou do local de instalação da ponte, e interligadas nas vigas
principais.
Exemplos:
Truques: componente estrutural de ligação das vigas onde são montadas as rodas da ponte.
Esta ligação é feita por parafusos, na parte superior e lateral interna dos truques, tendo como
seu principal elemento de fixação estrutural, os parafusos das partes superiores em função das
pontes rolantes terem sido projetadas para içamento de cargas e não para o arraste.
Nos truques ficam instalados os freios de estacionamento, que são dispositivos mecânicos para
travar qualquer tentativa de arraste pela ação de elementos externos, como vento excessivo e
choque de outra ponte.
Freio a disco
Chave limite de peso: equipamento de proteção de suma importância, pois tem a função de
impedir que a carga, ao subir, por distração do operador, toque no carro, pois ao ser acionada,
desligará o circuito que movimenta o guincho, freando instantaneamente.
Serve, também, como limite do curso de subida da caixa de gancho, e seu acionamento
ocorrerá toda vez que a caixa de gancho tocar no contrapeso, instalado logo abaixo do carro.
Uma vez acionada, ela desarma, e para rearmá-la novamente, bastará que o operador acione
o botão de comando para baixar a caixa do gancho.
Obs.: Esta chave não deve ser considerada como equipamento de operação, e sim de
proteção. O operador não deverá usá-la por comodismo, pois é delicada e pode danificar com
facilidade, não funcionando numa situação de emergência.
Chaves-limites:
Para-choque: é um equipamento que tem como finalidade proteger a ponte e o carro contra
eventuais choques com outras pontes ou contra batentes. São fixados nas laterais dos trucks
do carro e da ponte.
Apesar do nome que levam, os para-choques somente deverão ser utilizados em casos de
emergência, porque não foram projetados para suportar impactos constantes.
Batente de fim de curso: é um equipamento de proteção localizado no final dos trilhos, tanto
da ponte quanto do carro, que tem como função principal limitar o curso dos referidos
componentes.
Obs.: apesar de ter o nome de batente, esse equipamento deverá ser tocado apenas em
condições especiais (emergência), pois tem como função impedir que a ponte saia da
estrutura. Se tocados constantemente, não se soltam e poderão, num choque mais forte,
arrebentar e ocasionar acidentes de graves proporções.
6. ACESSÓRIOS DE ELEVAÇÃO
Para que uma carga possa ser levantada, é necessário que fique bem presa ao guincho da
ponte e ao equipamento que faz a ligação entre o gancho e a carga. Para isso, têm-se os
acessórios de elevação.
São, portanto, equipamentos que, ao serem engatados aos ganchos da ponte, permitem a
movimentação de materiais, dentro dos padrões ideais de produtividade, rapidez e segurança.
Os acessórios de elevação têm características especiais e, para cada tipo de operação a ser
realizada, deverá ser escolhido um determinado acessório, que tem um projeto de capacidade
e dimensões bem definidas.
Estabelecer um tipo ideal de acessório a ser utilizado para uma determinada operação, é de
competência dos supervisores, porque são eles que possuem as informações técnicas
específicas a respeito de cada tipo de acessório (características, dimensões e capacidade).
Cabos: são acessórios que, ligados aos ganchos da ponte, possibilitam transportar vários tipos
de carga. Os cabos de aço são largamente utilizados nas indústrias, dadas as suas
características de flexibilidade e alta capacidade de pesos.
Cabos de Aço
- Conjunto de arames torcidos e estirados.
- Finalidades:
Içar
Sustentar
Fixar
Tracionar
- Devemos conhecer:
Capacidade - todo cabo de aço deve ter sinalizada a sua capacidade máxima de
içamento. Ex: 12 t
Qual é a hora de substituição do cabo.
O que inspecionar num cabo.
2º passo 1º passo
3ª passo
Passo
Passo de um cabo é a distância na qual uma perna dá uma volta completa em torno da alma
do cabo.
Arames Rompidos
Observar se as rupturas estão distribuídas uniformemente ou se
estão concentradas em uma ou duas pernas apenas.
Deformações
a) Ondulação - ocorre quando o eixo de um cabo
assume a forma de uma hélice. Isso determina
desgaste prematuro e arames partidos.
NUNCA IMPROVISE!
Armazenamento
Cabos de aço devem ser guardados em carretéis, sempre que possível. Quando carretéis não
estiverem disponíveis, os cabos devem ser armazenados em bobinas e pendurados em
suportes largos, para evitar a concentração da carga da bobina em uma área restrita ou em
poucos cordões.
Formas de Levantamento
As cintas elevam e movimentam sua carga em qualquer uma das quatro formas diferentes de
levantamento ilustrado.
Algumas cintas são especificamente designadas para serem utilizadas em somente um tipo de
levantamento.
Os ganchos devem ser passados pelos olhais ou pontos de amarração da carga de modo que
não possam se soltar mesmo quando a Linga estiver frouxa. Para isso, devemos sempre
passar o gancho de dentro para fora.
Não arrastar ganchos pelo chão. Inspecionar os ganchos quanto a trincas, rachaduras, pontos
de corrosão e verificar se as travas estão em perfeito funcionamento. Ao detectar qualquer
irregularidade, saná-la imediatamente.
Balancim: acessório composto de uma trave com uma argola fixa posicionada na parte
superior e vários ganchos na parte inferior, É utilizado sempre em conjunto com cabos de aço
ou de corda ou, ainda, correntes e, durante o seu manuseio, deve ser observado o equilíbrio da
carga.
Iremos considerar somente estropos fabricados, que são trançados e presilhados com luvas de
aço galvanizado.
Tipo de amarração
Se estiver em canto vivo, aumentar em 50% a capacidade da carga a ser estropada, portanto
USE SEMPRE QUEBRA-CANTO.
EXEMPLO: Transportar uma carga de 3 TON., suportada por um ponto somente, sendo
utilizado quebra-quina e é prevista a possibilidade de haver trancos e o estropo é usado.
Cinta de nylon: é um acessório que, ligado aos ganchos da ponte, possibilita a elevação e
transporte de peças ou equipamentos cujas superfícies não podem sofrer deformações ou
arranhões.
Botoeiras
Eletrificação longitudinal
É do tipo sanfona com cortina de cabos, barramento blindado com calha em PVC/alumínio,
ou com recuperador de cabo elétrico.
Estão localizados, também, nesta caixa, a chave geral do circuito da ponte e a chave de
parada de emergência. Estão gravadas todas as indicações para os diversos movimentos da
ponte, mas mesmo assim, os operadores devem se familiarizar com ela e se manter sempre
atentos durante seu manuseio.
que o guincho venha a romper os cabos de aço, causando sérios danos ao equipamento e
graves acidentes.
7.8 Sistema de tração do carro transportador (trole):
É um sistema de acionamento elétrico/mecânico que permite a movimentação do carro
transportador pelas vigas da ponte rolante no sentido transversal (Leste/Oeste), realizado por
dois motores independentes, um em cada roda motora, também com sistema moto-redutor,
freio cônico e acionado sincronamente.
8. OPERAÇÃO DA PONTE
Operação e manutenção:
Apesar de ser atribuição da manutenção (elétrica ou mecânica), a conservação da ponte
rolante, depende muito do operador, especialmente, e da maneira como vai operá-la.
Todas as máquinas e equipamentos em operação podem sofrer avarias, porém o índice de
avarias aumenta consideravelmente com as máquinas cujos operadores não são suficientes,
nem foram devidamente treinados ou não são responsáveis.
Na ponte rolante, as peças são tão importantes quanto o operador. Sua habilidade e
consciência profissional é que vão definir os movimentos suaves e bem executados da ponte
rolante, facilitando o trabalho, mantendo-a em melhores condições, e prolongando o máximo a
vida útil do equipamento.
Sinalização padronizada:
Para que os trabalhos correspondentes à movimentação de materiais ocorram dentro dos
padrões ideais de quantidade, qualidade e segurança, além das condições da área e da própria
ponte rolante, é necessário que exista entre o operador e os que trabalham no piso
(sinalizadores), uma forma racional e uniforme de comunicação.
Somente quando existir uma comunicação perfeita é que poderemos atingir o objetivo tão
desejado, quando então iremos desenvolver de forma mais eficiente e segura todos os
trabalhos em que são necessárias intervenções das pontes rolantes.
SINALIZAÇÃO PADRONIZADA
INÍCIO DA OPERAÇÃO
TRANSLAÇÃO DA PONTE
SINALIZAÇÃO PADRONIZADA
MOVIMENTO DO CARRO
O sinaleiro ficará de frente para o Norte e
à direita do mar.
Com o braço esquerdo junto ao corpo e o
braço direito esticado na horizontal. Com
o dedo indicador mostrará a direção.
SUBIR OS GANCHOS
Indica a subida simultânea dos dois
ganchos.
Com os braços erguidos, os dedos
indicadores girando sempre no sentido
horário.
SINALIZAÇÃO PADRONIZADA
ABAIXAR OS GACHOS
Indica a descida simultânea dos dois
ganchos.
Com os braços para baixo e os dedos
indicadores girando sempre no sentido
anti-horário.
SINALIZAÇÃO PADRONIZADA
SINALIZAÇÃO PADRONIZADA
MOVIMENTOS LENTOS
Pequenos movimentos deverão ser
antecipados por este sinal nas atividades
de translação, direção, elevação,
içamentos, arriamento, aproximação, etc.
Com os dois dedos, indicador e polegar
direitos, aproxime-os, imitando o
movimento de abrir e fechar.
PARADA DE EMERGÊNCIA
Este sinal é de parada de emergência.
Qualquer pessoa pode fazer este sinal,
mesmo sem autorização do sinaleiro. Não
pode ser feito nenhum movimento com o
equipamento. A pessoa deverá cruzar os
antebraços, com as mãos abertas à altura
do rosto.
SINALIZAÇÃO PADRONIZADA
SINAL DE ESPERA
Este sinal é de parada e espera, sem nenhum
movimento com o equipamento, a não ser com a
autorização do sinaleiro.
O Sinaleiro cruza os braços, com as mãos
abertas, à altura da cintura.
FECHAR A LANÇA CG
O sinaleiro se posiciona com o lado direito
no sentido de abertura da lança.
Com os dois antebraços erguidos para a
frente, com o polegar esquerdo indicando
para a direita, e com o polegar direito
indicando para a esquerda, determina o
fechamento.
SINALIZAÇÃO PADRONIZADA
ABRIR A LANÇA DO GC
O sinaleiro se posiciona com o lado
direito no sentido de abertura da lança.
Com os dois antebraços erguidos para
frente, com as mãos fechadas, com o
polegar esquerdo indicando para a
esquerda e com o polegar direito
indicando para a direita.
GIRO DA COLUNA CG
Com o braço esquerdo junto do corpo, com o
antebraço direito erguido para frente, com os
dedos indicador, médio, anelar e mínimo
fechados, com o polegar erguido, indica o
sentido de giro com meia volta do dedo ao
redor do próprio corpo.
SINALIZAÇÃO PADRONIZADA
TÉRMINO DA TAREFA
Este sinal é de término de tarefas.
Com os braços caídos, o sinaleiro os move
horizontalmente, com as palmas das mãos
voltadas para baixo.
Responsabilidades:
A responsabilidade da referida comunicação (sinais padronizados) recai, basicamente, sobre
três elementos importantíssimos, que estão ligados às operações de uma ponte rolante:
9. TALHAS
Pneumáticas
Estas devem ser de construção robusta, possuindo acionamentos dos tipos manuais,
pneumáticos ou pneumáticos programados, devendo registrar baixos níveis de ruído, não
ultrapassando os 75dB(A). A partida deve ser progressiva, com sistema de microvelocidade de
alta sensibilidade.
Características técnicas
Quando as talhas forem destinadas a fins específicos, suas peculiaridades deverão ser
observadas, como o caso de locais com atmosfera explosiva contendo gases combustíveis ou
pó de carvão, cereais ou alumínio.
As condições ambientais, principalmente as de temperatura, pó, abrasividade, corrosividade
como eventual exposição à intempérie, devem ser evidenciadas ao fabricante, de forma a
serem incluídas no equipamento as proteções ou características exigíveis de acordo com a
capacidade de trabalho.
Componentes e acessórios
Motor: o motor é de rotor tipo gaiola com isolação classe B ou F, grau de proteção IP 55.
Botoeira: blindada com alta resistência a impactos, baixa tensão, tecla de emergência e
operação, pendente na talha.
Redutor: construída em aço nodular, engrenagens de aço liga com tratamento térmico e
lubrificação permanente (óleo, graxa).
Tambor: construído em aço e ranhurado em espiral, com guia de cabo, limitador de fim-de-
curso e sensor de emergência.
Trole: o trole é construído em chapas robustas, interligadas por tirantes e travessas, permitindo
a adaptação em vigas de rolamento de diversas bitolas. Suas 4 rodas com abas unilaterais são
montadas em mancais de rolamento.
O deslocamento suave e auto alinhado, com um mínimo de desgaste das rodas e das vigas de
rolamento, é proporcionado por um conjunto moto freio redutor, que atua simultaneamente em
duas rodas opostas.
Painel de comando: painel elétrico composto por chaves contadoras para reversão, fusíveis e
disjuntores para proteção e transformador para tensão de comando. De fácil acesso, montado
com componentes padronizados e de fácil aquisição.
Gancho: estrutura em chapas de aço, com rolamento axial para o giro do gancho. Roldanas
em ferro nodular ou aço fundido. Gancho em aço forjado, em forma de anzol ou âncora,
dependendo da capacidade de carga e da necessidade do cliente e trava de segurança.
Chave fim de curso: dispositivo que limita as posições superior e inferior do gancho, com
segurança e precisão.
Cabo de aço: cabo de aço galvanizado não rotativo, com alma de fibra, na configuração 6 x 37
ou 6 x 41 AF.
Corte e Detalhes
Instalação de talhas
A monovia deve ser específica para o tipo de talha.
Batente de final do percurso apropriado.
Ligação elétrica do equipamento deve ser executada por pessoa qualificada, utilizando
os dispositivos de segurança.
Ligação elétrica exposta, localizada a 3 metros de altura, para evitar contatos
acidentais.
Comando pendente localizado na altura adequada de operação.
Fácil acesso para manutenção ou emergência.
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
ANEXOS
I - MODELO DE CHECK-LIST
LISTA DE VERIFICAÇÃO
A.4 Os trilhos guia se encontram alinhados, bem fixados e sem desgaste excessivo?
A.5 O vidro da cabine é laminado ou de outro material semelhante que não gere
estilhaços em caso de quebra?
Anotações
ANEXO II
TABELAS DOS CABOS DE AÇO
A tabela mostra resistência de cabos usuais, formação 6 x 19, alma de fibra (Impeoved Plow
Steel – 180 ~200 kgf/mm²).
ANEXO III
Nº mínimo Espaçamento
Ø Cabo A B C D E F
de clips mínimo
1/8" 20 10 21 10 5 M4 3 19
3/16" 24 11 23 10 6,5 M5 3 29
1/4" 28 12 26 11 8 M5 3 38
5/16" 34 14 30 15 10 M6 4 48
3/8" 42 18 34 17 12 M8 4 57
7/16" 44 19 36 18 13 M8 4 67
1/2" 55 23 42 21 15,5 M10 5 76
9/16" 57 23 44 22 17 M10 5 86
5/8" 63 26 50 26 18 M12 5 95
3/4" 75 29 54 30 21 M12 6 114
7/8" 85 33 61 34 24,5 M14 7 133
1" 95 35 65 37 28,5 M14 7 152
1.1/8" 110 37 74 43 32 M16 8 172
1.1/4" 120 42 80 50 36 M16 8 191
1.1/2" 140 45 88 55 42 M16 8 229
1.3/4" 150 52 112 63 50 M20 8 267
2" 168 61 123 73 56 M22 9 305
NOTA: Os clips deverão ser reapertados após o início de uso do cabo de aço.