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DC Gibi11 Ebook
DC Gibi11 Ebook
DoNa CiÊNcIa
gibi
11
apresenta:
1
A vIdA dOs cAmInHoNeIrOs
nAs eStRaDaS não é fácIl...
São muitas horas dirigindo, falta de sono de quali-
dade, dificuldade em encontrar comidas saudáveis
nas rodovias, falta de atividade física, solidão e
cansaço intenso pela jornada de trabalho longa.
2
DrOgAs
pSiCoAtIvAs
são aquelas que agem
no cérebro mudando
a percepção, o humor,
a consciência e até o
comportamento.
O uso dessas
substâncias tem
sido frequente
entre os traba-
lhadores do setor
de transportes
(exemplo: cami-
nhoneiros, moto-
ristas de ônibus,
trens e veículos
grandes).
3
Desde 2015 existe a
LeI dO CaMiNhOnEiRo.
Esta lei garantiu o direito a esses
trabalhadores de descansar (menor
carga horária de trabalho) e proíbe
que essas substâncias sejam usadas
por eles. No texto da lei está explí-
cito que os profissionais precisam
passar por testes toxicológicos para
verificar se houve consumo de subs-
tâncias proibidas.
4
Como essas drogas possuem efeitos muito fortes ao
se ligarem no cérebro (ação chave-fechadura),
acontecem várias alterações na cabeça e no corpo
da pessoa que usou drogas. Entre os principais pro-
blemas no organismo há: alucinação, visão distorcida,
dificuldade de concentração, distúrbios de sono,
entre outros. Todos esses problemas podem, ainda,
causar algo mais grave:
AcIdEnTeS. Infelizmente,
milhares de pessoas
morrem nas estradas
brasileiras em acidentes
que poderiam ser evitados.
Os problemas de sono
agravados pelo uso dessas
substâncias por trabalha-
dores das estradas estão
entre os principais causa-
dores das mortes.
Não pOdEmOs
dEiXaR qUe iSsO
aCoNtEça!
5
Fonte: Anuário Estatístico do Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil - MTPA
6
Fonte: Anuário Estatístico do Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil - MTPA
32
4,3% 15
2,0%
209
7,6%
10
1,3% 274 302
36,5% 316
11,5% 11,5% 141
5,1%
142 452
5,2% 16,4%
26
3,5% 213 181 137
28,4% 24,0% 5,0%
961
639 34,9% 95
37,4% 3,3%
75
4,4%
667
40,2% 2.434
55,8% 501
308 11,4%
18,0%
668
15,3%
1.587 762
17,5%
42,2%
1.330
35,5%
828
22,1%
entes
t a l d e acid menos
to pelo
endo
envolv minhã
o
um ca
13.2301727
7
Fonte: Anuário Estatístico do Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil - MTPA
aNiMaIs nA pIsTa
2,9%
2.612
CaUsAs
fAlTa dE aTeNção dO pEdEsTrE 2.383 dE aCiDeNtEs
eM rOdOvIaS
2,7%
fEdErAiS
uLtRaPaSsAgEm iNdEvIdA 2.053
2,3%
8
Fonte: Anuário Estatístico do Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil - MTPA
pIsTa eScOrReGaDiA
2,5%
153
CaUsAs
Não gUaRdAr dIsTânCiA dE sEgUrAnça 107
dE aCiDeNtEs
1,7%
eM rOdOvIaS
aNiMaIs nA pIsTa
1,6%
103
fEdErAiS
9
00
a 70
01 01 6
a 65
02 02 3
a 53
03 03 6
a 63
04 04 7
a 77
2
05 05
a 1.1
48
06 06
a 1.3
07 07 36
a 1.5
08 08 3 6
a 1.4
09 09 53
a 1.5
10 10 13
a 1.4
11 11 36
a1 1.4
12 2 34
a 1.1
89
horas
10
13 13
a 1.3
98
14 14
a 1.6
07
15 15
a 1.8
16 16 41
a 1.8
17 17 36
a
fReQuênCiA hOrárIa
1.6
18 18 7 8
a1 1.6
19 9 2 1
a
1.4
20 20 00
a 1.1
60
21 21
dE aCiDeNtEs cOm cAmInHõeS- 2017
a2
1.0
22 2 46
a 90
23 23 5
a0
0 87
6
Fonte: Anuário Estatístico do Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil - MTPA
Fonte: Anuário Estatístico do Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil - MTPA
1.642
1.794 1.764 1.798 1.495
1.745 1.455
1.616 1.568
1.521
1.412
46 41 48 43 34 32 26 13
1.327
1.176 1.194
11
Certamente, o desenvolvimento econômico das estra-
das brasileiras desde a década de 50 foi muito impor-
tante para o Brasil. Mas, ao mesmo tempo, não houve
investimento necessário na manutenção das rodovias
nem aumento das vias ferroviárias. Paralelamente,
houve ampliação do número de cidades e necessidade
de distribuição de produtos cada vez maiores. Somado
a isso, há salários reduzidos pagos aos motoristas,
carga exagerada de responsabilidade, preocupação
com a segurança e falta de capacitação desses
profissionais sobre os riscos que estão correndo.
O rEsUl
Muitas mortes TaDo
nas estradas é dEsAs
do Brasil e muitas
famílias perdendo
TrOsO
seus entes
queridos.
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É fUnDaMeNtAl aS eMpReSaS pRoPoRcIoNaReM
aMbIeNtEs fAvOrávEiS aOs tRaBaLhAdOrEs.
Isso também se aplica para os veículos que levam cargas
pesadas ou passageiros. Caminhões, trens e ônibus antigos
apresentando diversos problemas mecânicos sobrecarre-
gam o condutor tanto sob aspecto físico como psicológico,
culminando com danos à sua saúde.
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Esses trabalhadores de transportes, especialmente os
que conduzem veículos pesados como caminhões,
ônibus e trens, costumam seguir escalas que se com-
portam como trabalho por turno, ou seja, existe uma
inversão do horário habitual e biológico para desempe-
nhar seu trabalho.
14
sObRePeSo
Usualmente, os motoristas passam cerca de 12 horas
sentados, não caminham e nem praticam exercícios
regularmente.Importante ressaltar que o sedentaris-
mo e as condições desfavoráveis do ambiente do veí-
culo conduzido, associados à alimentação rica em
gorduras, causam obesidade. Este ganho de peso favo-
rece o aparecimento de doenças, como diabetes,
hipertensão e ainda, distúrbios de sono.
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As medicações mais consumidas são:
bEnZoDiAzEpínIcOs,
aNtI-hIpErTeNsIvOs,
eStAtInAs e hIpOgLiCeMiAnTeS
para tratamento dos distúrbios meta-
bólicos e transtornos psiquiátricos em
decorrência dos turnos de trabalho.
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Ainda, os
bEtAbLoQuEaDoReS
não seletivos,
usados nos casos de hipertensão,
aumentam o risco de cansaço, fadiga,
insônia, depressão, confusão mental
e efeitos psicomotores.
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É essencial que existam
iniciativas para melhores condições de
trabalho para condutores de veículos de
transporte, investimento nas estradas brasilei-
ras (e nas malhas ferroviárias), melhor escla-
recimento sobre os efeitos danosos de medica-
mentos sem prescrição médica ou uso de
drogas ilícitas, e avaliações periódicas obrigató-
rias incluindo medidas para manutenção de
sono de qualidade.
Assim, teremos
trabalhadores
viajando nas
estradas brasi-
leiras com mais
saúde e mais
felizes!
oBrIgAdA!
18
MATERIAL DE ESCLARECIMENTO
SOBRE A IMPORTÂNCIA DO SONO
PARA A SAÚDE E O BEM-ESTAR
DOS CAMINHONEIROS.