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Nome: Renata de Oliveira Rosa

Curso: Psicologia

Disciplina: Psicologia da Infância e adolescência

Resenha Crítica Filme- Quase 18

Por que da escolha fílmica?

Analisando a história do filme percebi os vários desafios que a atriz principal estava
passando e o quão estava ligado ao conteúdo da adolescência, uma fase de muitas
descobertas, novas amizades ou dificuldades em criar novos laços, convivência com a
família e descoberta de uma nova identidade. Nesse sentido, achei muito interessante trazer
essa obra para mostrar o quanto é importante falar e se atentar nessa fase.

Resumo da Obra

O filme conta a saga de Nadine, estudante do ensino médio (high school) que não se
encaixa em um mundo dominado por jovens cabisbaixos de nariz colado no celular, que se
comunicam basicamente por meio de Emojis. Ela sempre teve dificuldade em fazer
amizades desde a infância e tinha uma convivência difícil com sua mãe e seu irmão. A mãe
de Nadine idolatrava o filho, que era considerado o popular na escola desde pequeno, dessa
forma a menina sempre se sentiu excluída e diferente dos outros, pois ele sempre teve
valores e alguns pensamentos diferentes.

Nadine era muito apegada ao seu pai, mas, infelizmente ele faleceu quando ela era
pequena, o que tornou sua convivência com sua mãe e irmão mais difícil ainda. O que lhe
ajudava era ter sua melhor amiga sempre junto, desde a infância elas não se desgrudavam.
Porém, isso estava prestes a mudar quando sua melhor amiga se apaixonou pelo seu irmão.
Logo, tudo se desestabilizou com sua amiga, pois Nadine era muito insegura, ciumenta,
sentia-se rejeitada por tudo e essa situação foi demais pra ela . Ela se afastou da amiga por
um tempo, não falava com o irmão e a mãe nunca entendia ela . Nesse período ela começou
a fazer amizade com um colega da turma, que logo se apaixonou por ela, mas ela não
percebeu de início e acabava sempre fazendo brincadeiras desnecessárias com ele .

O único consolo para ela naquele cenário da vida dela era eu professor de história, Sr.
Bruner (que ela encontra um porto seguro nada convencional). Os dois estavam sempre
discutindo, mas acabava que ele sempre lhe ajudava, Nadine pensou até em tirar sua
própria vida, fugir ,mas sempre procurava desabafar com o professor, o que tornou eles
bons amigos. Em resumo, Nadine não era uma menina convencional e não seguia os
padrões de beleza e personalidade dos demais colegas , o que tornava tudo mais difícil pra
ela, o que demonstra algo desafiador na adolescência. Além disso, podemos trazer aqui o
termo "autoconceito", que estudamos, pois no filme mostrou que se ela não conseguia algo
ou determinada situação dava errado ela sentia-se impotente, achando que não conseguiria
realizar mais nada.

Portanto, após inúmeros desafios e problemas na sua infância e adolescência, Nadine, ao


final da história conseguiu conversar com seu irmão e falar tudo que estava sentido, o que
lhe ajudou a se entender melhor, liberar suas emoções e perceber que ela consegueria tudo
que queria, e o que ela sempre precisou foi alguém para lhe ouvir.

Crítica

A narrativa foi bem dinâmica e dava para sentir a ansiedade que a personagem passava,
mostrando os desafios da fase da adolescência e a importância de ter o laços de amizade,
uma boa relação com a família e as mudanças que vem ao longo da
puberdade/adolescência. Deu pra perceber o amadurecimento da personagem, mesmo
sendo apenas no final do filme. A obra mostra a necessidade de ouvir o outro e buscar
compreender os adolescentes.

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