Você está na página 1de 146

OSVALDO LACERDA

COMPENDIO
DE
TEORIA ELEMENTAR
DA MUSICA

3.o EDIÇAO

@
IllCORDI BIIASILEIIIA
PREFACIO

Este Compendio se destina àciueles que iniciam o estudo da MU-


sica. Procura apresenlar-lhes, de maneira clara e concisa, os rudimentos
da Arte do Som. bem como as regras de sua grafia.
Um Compendio de Teo11a Elemenlar da Música dilicilmenle pode
lrazer novidades. no que diz respeilo ao conteudo. Cremos. no enlan10.
que a ordenação que demos à maleria é. senão original, pelo menos
mais lógica do que a habitual.
Com eleito, sendo a Música a Arle do Som. Ioda Teoria Elemen1ar
da mesma hâ--de referir-se. forçosamente. âs quatro propriedades do som
duração. in1ens1dade. altura e hmbre. A exposição. em panes separadas.
dos lalos relerenles a cada uma dessas propriedades facilita, a nosso ver,
o entendimento dos mesmos.
Havendo necessidade, porem, de seguir uma ordem diferenle no
esludo da maleria, a fim de obedecer ao programa de alguma escola ou
conservalorio, deve-se então, é claro, ordenar os capi!ulos do livro de
acordo com o relendo programa.
Se. com a publicação deste Compendio, pudermos conlribuir para o
aperfeiçoamento do ensino musical em nosso pais, nos senliremos bem
recompensados do trabalho.

OSVALDO COSTA DE LACEADA

S. Paulo, 1966.
PARTE I CAPITULO 1
GENERALIDADES PROPRIEDADES DO SOM

0 lnle~~tu~•e-:.b:. tom. E,ta tam quatro pnprted■dn: duraçl.o,


a)D,,r~o6otmlpodeprudu"°do•m.
b) /,Un,sidad• 6 a pnipriedade do aom aer mi.li fnlco ou mu lorte.
e) Altwa 6 a propriedade do mm aer mi.!■ 1rave eu mais agudo
Por enmplo: no plano,tacand0-ff dadlrella pana• eaquerda,o tom
val-N tomando ma1I sn,ve. Toc■ ndo-ae, ao contrario, da esquerda para a
dlrella,elev■l-.eklfflll.Bdomalsagudo.
d) Timbr•6 ■ qualldadedo10m,quepermllereconh1c1r ■ 1u11ori11em.
E paio tlmbn que ubemos H o som vem de um violino, de um ■
Oaut.a, de um plano ou de uma v02. humana.
Todo e qualquer IOlh muaic■I l.em, ■ lmultane ■ mente, as quatro
proprtedad ■l(lll),

0 Na ac~la musical, u propriedades do som do representadas da st•


11uint.e manein:
■) dWW:lo - pth, ftgun. da nota (capitulo IV) e pelo andamenlo
(np.X);
b) lntanàdade - pelo, sina!sde dlni.mlca (cap. XVI);
c)altun - pela posiçlo da nota no pantag1'11tN e pela clave
(cap1.DemJ:
d)Umbre-pelltndkaçlod■ vozouinrtrurnentoque deven:ecular
1 mlllica (caps. XLI e XLII).

DEFINIÇÕES

DUHAÇÂO é o tempo de prod11çiJo do som.


INTENSIDADE I u profJri.eduJe do som s.rr mais fraco 011
mu'sf te.
ALTURA r a Jwo-J,ri.J:dade do som ser mais gravt' 011 mais agudo.
TJMIJRF. é a qualidade do .,çom, qu, f>ermit, reco11hece,- a

- [--
CAPITULO li
NOTA - PENTAGRAMA

0 O som musical ê represen\ado, no papel, por um alnal


A fl11ur• da nola varia, de acordo com ■
chtim■do

duraçlo do som:
nota.

rrrvP~
A, part,, d, noi. " chom,m · / -"

h-•~p...._bo,d<l<Oo,o•co"h"•

t imporlante lembl"■ r que, em músit-a, a palavra nolu l usada com


dola 1i1nlficedos: O o sinal que representa o som no papel ( o,J,J,
ate.); 2) 1 altura do som (a nola "d6", 1 nola "rê", ele.).

0 As notas slo egcril.as no pentagrama, q~ t um conjunto de 5 li-


nhas horizonlals e 4 espaços

Asnotassloescrilasnas linhHenos upaços

As llnhH I os espaços são numerados de hllbl:o para cima

© te ma~,::~~ da nola no p.nta11r■ma indica a altura do som, da sesuln-


© H,notumaillapdaaoumallllR,VHdo queu quelloeacr1Wno
pentap11ma. Slo calemdu nu linhas • espQfos suplnnffUares.

- - - --
linh■1eet1p,1Ç0111S11plemrntarea

A1llnbuemeapaçmn1plementares1Aonum1r1dos1partlrdopen-
tagram.11dllff1Ulntam&D~:

.1. .1.

1-
T

0 ■)
AhutadanotaaeHCreve:
na 3.•llnh ■ -pan bal:loouparactma·

b)subindoda3.•llnha-paraballlo:

c)de1e1ndod13.•Unh1-par1clm■:

~
NOTA l mn sinul q1,e rcpresentu ,rraficame11IC' o som musical.
PENTAGRAMA é r,m conjunto de 5 linhas hr1rizo,rlais e 4 es-
puçr., onde se escrevem as nolas.
LINHAS SUl'LEMENTAR.t..'S .<;iio linhfJs q1t,· s,• adici011am uo
t,enl ,rramu, paru se esr:rn>rrrm 11olus mu·s,. • 011 ma· gram•s
,lnq,u•r,mesmofx'rmilr
CAPITULO 111
CLAVE

0 gu·ntNo piano,: tS11S sete notas correspondem às teclas bnncas, da se-

® Para que as no1.H recebam nome no pent.a11nma, e necius.a,r111. 11 cluvr

'1
0
..... J ....... .... ,."o/" ....... ,........
po"IIHI, oa UDba onde alo eanitu, 1e encontnm, respai:U.v■menle, u

nota110l,d6eU.

/j2' ~
A oc1Fm du clavu • •,uinte:
\!.V Anta de ~ ot n _ . atua.a (d6, re, eli:.), os sons mwik:11J eram
cham.N.m pelu . . . prtmdnl le\r'II do 1lf1belo <•~
d ■ !M!JUlnle m ■ n1in ·
A8CDEFG
LA c1 d6 ré mJ ü 11D1
Olt&-"--- . .
M
º'"~- ... ~-116.
cliva a.m. anilo. npn,atnladlls ~•• lelras corft'Spondentn
daftde-aall-•C
clan•d6-•C
dnedeü - • F
Com o COl'ffr do llalpo. • coplRl., fon,m d,fonn ■ ndo l!Siti lelras.

-~ •w · · - : . : ::-G G 6 ~
.,....... C [ B 113
.,..... ,. F J= 'J=
@ ■
A clive de aol Ntarmlal pmi(lodll nola sol.Tendo-A nta,co,.
nhKffll-teU damal,. O.e,Q. ♦

~ - j :: . . ,. ,e?! ~., ......... Nl~d ..

~-- ,, .. o
d61'11-.JüalMo . . . .
o•

.,,..;o
?
; 1 ;; '.f

~eoln1l.•Unh.1

~~ln12.IIIU11\a

~d6n1l.•linha

~ db n1 2.• Linha

~dôn11J.•llnka

~d6rta4.•llntla

~1an13.•linh1

bai•o-pn,fllndo

TodH HUI! clav.t erun u..«las 1ntipment.e <••·


Hoje em di1. pot'ftn,
I0• .,....111 a clave dt sol na 2.•linha,a de 16 n. 4.•llnhl e, i:n.11 n•
rament.e,1 ded6ftll J.• e na 4.•Urahu.
A c:laH de Nlf IUad• pn III Mnl agudale ~N do, mediu (cor-
respondendo i 11111\am diRita do piano),• da ü. para m graves e parte
dm mediol(matade ~ d o piano)•• ded6 ~ m medlos (parte
cenmlffpw!O)(K).

(.;\ Pua compuaçlo du d.Jveru., clHH, obnrw-R que o dó centrei (ver


\::::,J lttlado do plano) ocup11, em mela um• delu, a •guinte paàçlo:

:!!:
1
@• .,. b
~ Pua facWtu a leitura, pode 11er nec.. . rto vocar a clave no .decorrer
~ da mU9ica, o que evita o empn10 de multaa ll.nbu 1111plementarn
Per e■emplo:

J ? liL
~ Di-- o nmne de oitava 110 conjunto eh notas e:iri.t.ente. entre um1
~notaq-1quere1U11primelnnpeUc&t>nosnveouno1SOOo

J .;±C S4.
DEFINIÇÕES

nomeC.i/:;,;as~ um si,wl gw ~ escr,:w no J,entagra,na para dar

OITAVA 6 o conjunlo de notas eristente entre uma notar s11a


f,rimeira ,-,,petifijo no g,-ave 011 no agudo.

(•) A rulo de• uarmalacle W11Ad&H • 1 •autale:

~::::--:.::.:.:="':.:..::.:...~ ~~...::
. . . . m,tu Wj ~ i 5 ~.u::-~:::::
i -_, __ . : _-
PARTE li
DURAÇÃO
CAPITULO IV
FIGURA DA NOTA - PAUSA

A a,un da nota lDdJca I dun,do do 110m


M 11,uru madu 11U&lm.nU, dou aegulnte.1;

i
r
p
,
p

p
Com.açando 1111 1em.lbh'f'I, que Iam • m■lor du ...,;lo, c■ ik wn1 d,uH
now v&k d1a1 da •1WD1a, Mllm:

d__-- ------d
/"-.._ /"-....
J J J J
/"-. /"-. /"-. /"-.
I"7 I"7 I"7 I""7
!\ /\ /\ '\ !\ /\ /\ / \
.f"i"Tj Fr: , .Fi"'T:I ..fj"r;I
/\ /\ /\ I\ I\ ,, " /\ /\ /\ /\ /\ ~
rmmurrmrumtmitww
!!JfflP MA MD nu
,.:::\ Quando ~- sucedem notas com bandeirolu, el1.l1 slo U1adas, da ..,.
\!.V 1u·ntt m1ne·r1

Qi

w
.mm
~~ ~ - - - UJ
»./IJl,t) .h)i - - JffiTJj
A lifl'.IÇIO das bllndelrol ■ s (' feil1 de acordo com H reiras nplic ■dH
noc ■ p.lX.

@) ~r :;:::s~ ~~:/~:=i~:=~si~~e d~:r:ç: v:n:;J~- d:~::s;;r';!


5 5
pondem.

]
•••Jt•r••e
1
1ni.11na
1 :
1einl11bn1
1
~

colcheia
1
1

nmkokhel■

·-
1: 1

HIIILfllU

t importante lembrar que. t.m música, a palavn, puusu i usada com


dois siJnilic~ dos:_ 1) um silencio de duraçlo varúvel; 2) o sinal que nprt•
1 0
As pausas obedecem à mesma proporção das nolH, isto e, cada qual
vale duas da ~Ruinte
r,;;\ Alem du ftsuru jl menc:knadu, eldnam. mall duu, que llo UA.du
\:::,_Jmultonr.m.ente:

■)breve ~ ou ~, Ylllendoodobrvda1em.llmlve;

b)quutlfua / ,valendo metade da 11mifua.

A relaçlo completa du f11uru du notu é, portantD, • aep.lnte:

~ .....

As pau.us de bnive e de quart.lfu.a do, re1pecUv1mente ·

DEFINIÇÃO

PAUSA i wn silenda na. md.sica, de dura.çíJo vari.avel.


CAPITULO V
LIGADURA - PONTO OE AUMENTO - DUPLO PONTO OE
AUMENTO - FERMATA - PONTO OE OIMlNUIÇÃO

Hà qualro manl!iru dl! aumentar o v ■ lor d■ noll: li111dur1, ponto de


aumento, duplo ponto de aumento e fermall,
e uma de diminui-lo. ponlu de diminuiçlo

Podem suceder-,e duas ou m11s li11:1duras:

j ]]
Só a prlme1ra nota, ou stJI, aquela dt onde parte a hgadun, é emi-
lid ■, ■ 1eauinll! {ou 5el!Uin111!5) conslilue
uma prolongaçlo da pnmein
Nlo ■e h111m as pt,uus.

Um ponto ir, dirailll da not.a aumenta meladt do ll!U valor

resulid~to da ■um1mlo lambem ~ uudo nu pe.usas, com o mesmo

l- =1 >
A nota e a pausa com ponto de aumento se chamam "nota pontuada"
t"pauHpontu■d.a".

@ em d:,n:ta~":n!:r~s ~:u:;~~ :i:.:~;.""'r .~impl,•s. que se subdivide


A nota pontuada ~ um va.tor composto, que • ,ubdivide em tits
notai menoru (au.Wl'rialo wnar:l:a).

J. .1)
/1'--.. /1'--..
í í í ~ ~ ~
/;;;;:\ Doa pontal i dirdtll da nata a111Dffl.1am 3/4 do •u valor. Em ou\ru
\:::::J p11lavn1: o primeiro pento aumenta met.ade dll noll e o •gundo ponto
aumenta metade do primeiro.

r··= rn
O duplo p:,nto de aumento tambem e uado nu pi.UM&

l·· = l • , •·· = • Y f
~ Ft:rmulu é um alalll que ff esc~ve sobre I nota ou ■ pausa para
~ ::•vº■1!;.• por um Lempo que corrMpOnd■ 1proa::im11d■m1nl1 ■o dobro do
-l 7
~ J JJ ·
r.,
J ê-J. r.,
1
AlualrnenLe, UÜ.-R uando esta fermata r:7 pan. indkar um11 prc:--
lona:■çlo mala c:WU do qllfl 91:a f.\ . Em ■ mbol 01 CIS.01, 1 prolonpçlo
depende do andamento (vdoddade) da miudca ■ docrttartodointérpreta.

ObL-Umaknnatam.adambn ■ t.Tn11iataalplDOllllldk1una~•
lmAm.ipi:IDftltnC19dola-S---

Um ponto em ctma ou embaim da nola dlmlnue m■\ade do aeu valor.

J ponto de dbnlnulçlo Indica tambem um■ m■M.:.,1 especial de emitir


o i,om, chamada "staca.to" (ver Item T7).
O ponto de dlmlnulçlo nlo é uado nu i-uaa.
~
LIGADURA i mna linha a,rva q11r 11n, duas notas da mt"Smo
aUr,ra, solfflJllda as suos drrra,«s.
P<JNTO DE AVJ/t."NTO I um pio,uo qut si' escreve d dir"rifo
da nota jxlra w1lfttnta, mtlade do sn, tJalor.
DUl'LO /'ONTO DJ;' AUMENTO são dois fllmlos 'I"" sr rs-
crtt.lffll d direita do nola paro ouintnla,. .1/# do ser, valor
FERI/ATA t ""' M,10/ qrtr ~· n,crn,r sobr, a nola ar, o fH,11M1
para s"sJenlti-la ,por r,n, trm/m q11r a1rrrspondr aproxi1muJamr11lr
ao dobro do S111 valor.
l'ONITJ DF. 1)/MINU/ÇÃO I mn jHmlo que se tscrr,1e rm à-
ma 011 rnrbaixo da 11nlu (>aru úimimnr m,tudr do se11 valor
VAI.OH .'i!Af /'/.,f;S I u 110/u $1'JI/ /ttmlo dr a11mr11lo.
VAI.OH COM /'OSTO t' u 110/u mm p,mlti tlr 011mr11tu.
CAPITULO VI
COMPASSO

~ Compasso ~ • dlrialo
da muak:a em pequenu partu de dunçlo
'01,ua1ouvutavel.
ED.,
ai d.lvtalo em partn de dunçlo Igual:

;;
b) d.Malo em parta de dw-açlo wariavel:

E lmpon&nte lembrar que, em mlllic.l, • pallvra cmnpa.~so e usada


com do!J 1:1,nlfkadu: I) '"a dlwtdo da muncll em pequen ■ s parte, de du-
raçlo igUal ou ftriavel"; 2) cadt. u.ma . . _ , pequena, partts(dizerrnn. por
l!llemplo, que • melodlu IICbn.l. ttm, n,pecUv■ mente. e e 4 compassos)

~ Oe compu101 alo •Jll.lNCII por um1 llnb1 verlK:111, ctuimada hunu


'-::::J dr compasso, ou travrs~.

Ua-a uma bun dupla ,-n Rpanir ~ da mWk:a:

ou pani CODClul-la (nale c:uo, a segunda barra e mais sroaa):

O. tempo.~ alo partn do eompuao.


O comia-pode ter:

2 lempm - compuso ltinario


3Hmpoa-compusoternl.r1o
4 lemp,a-compauoqualanw.rio
S tempo, - compauo quinaria
7 Lempos - ~""'PIISS~ ae\enario
(';';\ ~
acordo cocn na maaor ou menar acenlu.lçlo na H:ec:uçlo musical,
\:!) m lempN alo chamados forks. ou frtJcos.

Os d~:-=~c:==ra~ºos to;:.-:n:,:-:=mie con,id,rwe> foru


EnmplOI:
a) com,-uo bin11rio - J.• lernix, forte, 2.0 tempo lraco
12 1 2 11 1 2 1 2 1 2

g;_ .:
b) tompaao temario eo 1.ci tempo forte, 2.0 e J_o Lempm fraco,
1 1 1 S 1 11 S I l S
> > >

d rompueo quetemano - I." tempo forte, 3_., tempo rnelo-Iorte,


2.oet.ºlempo9Incot
ums- IZ3t

d) compuso qyinario - t consJde~o cDfflO equivalendo , IIOffle de


um compauo temarlo + um compasso bin.rlo
1 2 S 1 1 1 2 J • i

J:,
ou um cvmpano blMrio + um compauo Ltmsr1o
J; JJ
taDpol IZS.CI 121,&1

11
•I compu,o Nt.enarto - t cenddttado como equl"•lntdo , ,oma de
IDO compu90 quatem&rto + 11111 C'OftlJIUIO lemado
1aap;a li 11 l2S

ou um oom.-- Ltrnario + 11111 compu10 qm.temarlo


JJ
> 1
Ant:tpmute, m ~ i a - mala ua.dn eram o bln■rio, o ternario
~ m q : - ~ - Atualm■me, OI compoeilarl!I se ulllmm Uvrement.e de

~ N• e:nmplCIII Kll:M, cada lampo vale wna oota, .-n melhor 11e com-
\::::;/ pnnder • fol'1DIIÇlo da mm.paam. Na pritlca, px-e1n, m tempo, lambem
ee juntam un y■Jora makarff • ee subd.lridem em valorl!I menores.

"1
.,;
1 '.
1 1
1

, b'
J
••

DEFINIÇÕES

COMPASSO ia divisao da música nn peq1tmas parles Jr tl11-


raçdo igual 011 variauel.
TEMPO i uma parle do com{>a.sso (:,;).

<•lo~ de ,-,.,-i.canp1eao,- • c1enn1ç1od.ad.l ..-una,,.,r1-


dnlas-acianm..._ c-.i-z,,dlo.
CAPITULO VII
COMPASSO SIMPLES E COMPOSTO

l:"11i,lutlr ,fr l,·mf,11 é I nol1 que representa wn tempo da compenc


T101"iC'tm1nte, qua\qutr nota podt ser empre11H• como unidade de
tempo. dtsde a 11m'br"1e 11·- 1 m·fusa. Na prT 1, porem, n ff k un-
d1s sio I m· ·ma, a Hm'n'm1 e a tokhe·a
Eumplos:
a) ,,midade da limpo· min1m1
lftJIPH I

b) wiidade de tempo: umin,rna

e) unidade dt lflnpo: c~h:hela

® lor ii~•;•;~us.~r, simpl,·s i: aquc-le em que a unidade de tempo ~ um va-

E,.
1, ...,.. 1 :t 1 2 1 t 1 %

J J J J J J J J

c·m11/"'s~, rom/msfi, é aquele em que • unidade de lcmlpo é um


valorcompo,lo.
b.:

1 '
J. J_ J. J_ J_ J. J. J.

O quadro completo dos compusos é, pois, o seguinte

l1lmpln
composto
ternado 1:-;..
quatumrto 1~

qulnarie 1:-:~
Mlenarlo { :-:~lo
~ O CDlll,-.0 contem, babtluai-nta, tempos foru, , lraco1. O. ttm-
\::::;J JJDII, pur su.1 vei, H NWivid.,m ,m ~ • l o n a • lnicas.
A priamra pane 4o Ld:lpo f tom.• outn ou II oulns do tracu
Ewnnplo:

UNIDADE DE TEMPO I a nata qw t'ej,rtsnla "m temf>O


do Cuml>fUJO.
COMPASSO SIMPLES I aq,u/6 e,n qw a IUfidade dr: tempo
tumvolorSfffff)lls.
COI/ I"ASSO COJ/ POSTO I aqwle .,,. qru a •rridade de lffll{Jo
lum IIGIOJ'an,,poslo.
CAPITULO VIII
FÔRMULA 00 COMPASSO

® Frirm11lu ún com(kl.~s.n &lo 11011 nU.mero1 que lndK'UD • uJUdlld• de


tempo e o nli.mero de tempoe do compasso.
E:e-scrlla no 1nJc10 da mús1i:a, am Ngulda à clave.

F■ la-se: "do11 por quatro··, "nove por oito". I•)

@nos c~m~~:;ºr~~:;~;~~ ~::::~:~~=~~-nos compassos simplea como

O nWllero s1r/Hrinr tem 1i,inlfindos dilen,ntes. eonrorme ,e lnile da


rompa,.1110 1lmpl.e1 ou composut.

® e :;~:;r:•::a~::t~t:mr;:'ero
O
Interior indica aYnidade de tempo

r r ··--
Eaemplo1:

1 : :== ::::::- 1 ~rnP9: J


IUUI
(1) A f6nnula do cocn,-- npN'lffl.l.a IITNo fta{ID da umaw. ..... CI""- - '"'1
...... valorwad-9,t-.oa--ldack--
b:H'lplu"
: --+ dOU q-,u» U -llnve, 1-., t. d11 ■ 1 Rrllllnhnlll s-,1' nim,-,o

: - - + _..,, oiUVOI • Mmlbnve. llla t, non cQICl\.tln..., rompaNO

A....,- d.lNO, ftAo • 41& ''doil quano1• 111 ~v• OILIY•"· rau "dgla pM' Qualnl",
"noH por oito", • n.io H u• O 1 ~ dr Irado

"'-""ta t'rrado ++
Na cem..- a1m,i.. o .-.ro aupaior ~ 2, 3. t, ti ou i.
~ No aumpum COM/J(nlo, o numn,, Inferior Indica u no\U nn que
~~,,_..■ lmldadtde...,.e•niperior.otot&lde-..notunwn
.._,...,

NoscomJIUICl'~oru'.unrroauperiOl"ê6,9.12,15ou2I.

~
~ =.::;::t.":.;:,;:-n: ;:::
Campussos corrn(Hlndnd.s elo o
~
ccnnpaDO :nmples e o compasso
.:.n:::,e.; =•=•·unktade dt

muiu:_~ndg.-ÜM..::ü.men, a,pe~:
Tendi>N 1.1m cvmpaao lllmplea, ■cha-ae

0
o cornspgndenle eompollo
3 e o ln!erior por 2.

: X : = :

•=
~

Tendo-,e WD compuao a,mpono, 11eha-1e o correspondenle slmplff


dlvld~~ nperior : : : o in(ertor por 2

: +: = !
~

@ Tendi>ff wn■f6rznulll dt eompH10, conhec.!--te o nllmero de tampos


e• unidade dis tempo da lflWJILe maneln.·
IJ Vf-a o numero superior:
1endo 2, 3, 4, $ ou 1 _ . , o campeuo é lrimple.!1
aendo6.9.12.l!.ou21 _..., o compeasoécomposte
li) Se o ~puso é simples. o nU'l'Mro superior indicw. o numero de
tem~~olnlenor.aunldad~deternoo

1~ =:
~n7d:r.sd• tempo:~
ln) S. o compaao e rm1rt,nsl1J, acha-se o cvrrespondenle ■ imples: o
cvmposto ler6 o me1mo numero de t•mpos e • mesma urudade de lffnpo
(mas ::;lualh).

o, camp&UOS ma1s u.udos alo m seruintes ·

........

1 <Offipoalo
SiffiplH

1 composlo
q~t,~rio ! ,implu

composto ::

limplH I~ : :
quinaria

l compo1to-quulnilol!usodo

! ~

l
Sll'llplH I~

composto - q ~ nlo é uHdo

Os compassos ie : são l•mbcm repnsenlados, re,pecllvamenle.

DEFINIÇÔ~

PfiH_Alt'I.A /)0 COMl',(ISSO süo dois mi,rrrro.~ q11r im/i.


tr-,rrfHJ.~ d11 rm11pusst1
t·um u 111111/udr rir lt'm/m ,. ti ,,,,,,,,.,.,, rir
C'OMl'A.'i.'•iOS (.'OHR/:".'i/'ON/JENTE.'i siiu ri rnmpas$.t1
s-mf' sr" 1nmfHl~St1 rm,rpnstn q11r t·m n m.s .. w m·m,·ru 1' lrm-
p,u t' u m,•s,m, m ' · ' ,·, lt•mpo. sr-r' edu s·mp>s 11,, pr1mr1rt1,.
(HmfuuJu 11a URlflllln.
CAPITULO IX
REGRAS OE GRAFIA

AI r■pu d ■ ,n!la peT1,n\Ctm, mm mau propried■dt, ■ um livro dt


Callgn.& Mualct.l.. 1.J.mltam~ • •~nlar, nette c11.pll11lo, 1q111kis que
reputamoe d■ lDkreae maia imedia~ ■ wa Htudant■ de Teoria Elemenl.l.r.

Ili, na mÍLIICII, doll' cum de uWlzaçlo de som sem ■ ltura ·


a) em aJ.aun, lrlnrtuDffltol de perniulo(bombo, Llmbor, pandeiro,
ut1n1ulo,culanhola,etc,);
b)Rllltrecbo.11 fal■du na musica vocal
Em 11111b.J1 OI cuoe, 1 9rúi1 pode Nr qualquer uma dtstH ·

""•~1!1 111 l 10011 t l


. . ,-1:a. 1mrn1m ,-111r:a □ 1 ou
~ N■ mwdni vocal, t COf\wne nlo IJ.su u bandeirolas quando há uma
~.U.b■,-.. cadanot.a;

~ .................................-..: ... -u, ...... ili.


LINHA CURVA

c;;;i. N• míutn vocel. qutndo uma IIIJ.ab1 ee prolonp pen- dl,rel'IU noLU.
,.;:::} atu do 1br.ntpd11 por uma Unh• cW"VI..

' i
"--··--"'----
LINHAS SUPLEMENTARES

® H■Hndo multas linhH 1111ple.menllrH, laclhla-H I l1Uun IICr■VIRdO

H111endoolUivH RIS linhas ■ uplement.ares, l1clllt.a-se I leilur1 escre-


vendo

~ Nem Nmpn I múrica com.eç• no primeiro l2mpo, ,,. pode se lnlder


~ em q1111lquer parte do compauo. bitio:
1) quando as primeiras noLas da múfll:1 1br11ngem mais d1 melldt
de um compn.:so binano ou quatemarto, ou mais de 2/J de um compuso
t11TU1no, ucnvt-H um coi:npaaso · 1,·,o,·n1cladocom pauau
.-
i 1

b) quando• ,....ira, notaa da mú.11.c:1 urtlngem m11nos


de wo com~ blnarlo ou qutnnarto, ou menos de 2/3 de um compa,no
d■ meLad•

temarlo, Na-.'t'UD-N ,6 u.1 !Hrtu, Mm completar um rompano.

1.•-to

f1ut s t J

J .::.:
t: cumua., •nllo. nlo ttcr..-•r compM\O o úllimo cOU1pa,.o da músi-
ai: ele dewr6 completar u D01'd ln1d&II:

j fu
e PONTO DE AUMENTO

No cumJad(I :, • mlnlma panluada a6 deve ffr escril.a no 1. 11 ou


no 2.º lemJD, nunn na parle Inca do 1.0.

4
..... 1 4 r·
1 1 •
r
'

1 •• 1 4
4
u r·
1 ' ' ' 1

No l'OJDpaDO : , N o 2. 0 lempo R pcolonp pu■ o J. 0 , usa-M lia•·


dun,enloponl.odelumHID
No compauo qulntrio, •• • parte tern•N ,e prolonr• pen • bmana,
usa-seUgadur• e DioponlOde eumento

O mesmoaconlece se ea parle b1narl1que se prolonga peraa lernaria.


1

"''" 14
5
r (trr r 1
m••·
15
4 rr· :: n r
A mnm• rea:r• 1e epUu 10 compauo setenario.

DISTRIBUIÇÃO DAS NOTAS NO COMPASSO


Ao unir IS btndeiro\1s. não se devem li,:•r os tempos enlre s1

..... 1 4
2
(g~
1 ' 1
l!WI~úrs~I
1! Cmérrr frmav 1
E-.:çe,ç6e1;
I) ng compano ;, podem-se hf!lr H çokheies lambem 1Ssim·

No C'Offlpusõ : , podem-se Ugar IS colcheia~ lambem assim: 1.0 ~ 2.º


e J. 0 + 4. 0 trmpo, (mas Rio 2. 0 + 3.0 )

......,
4
14 U.U
' '
r.LLJ' 1-~•· 144 LJ U1J LJ
3 ' 1 ' ' ' 1

D) no, compu903 que lêm por unidade de tempo a colcheie, devem-se


hproslempo,dt;e~ntelorma·
a) mmpanoe e :
8 8

1:u l~IU!I~ 1
1: WILJrirl~lw 1
l!üUIWt~làm.r~IUr 1

'50
~ Q-•··■ .. ---···-·'
I) ae I.IDl.iàde d1 tempo WD bandeirola, 1 wulo da, b1nd1lrol11
lndln.clu-uDuta ■ amum1aclo:

D)M ■ llllldadetle~ponloll!mbandeirola,lnd:icr11e11centuaçlo·
■) Npua.ndo cai:n 1.111.ba pontilhao u putH tio compuK!;

l!r rir r Ir c.rrl r


1! r crr \r cr crr I r rj cr rr
b) ou ea:n,.endo a fonllula do c.-um..-o da 1egwnte m11neara:

1 : r r r r Ir cr r r
(! !)
1 ! (! !) wr r rrrrr r rcr r r I

DISTIHBUIÇÃO OAS PAUSAS NO COMPASSO

t:;;;;\, Quando I pau.a altraqe um comi-i l.Dtelrv•. eKJ't!Ve-ft paua de


\:::J eemibrH1. qualquU que uJ■ a f6rmul■ do compaao

~ ~ ~ ~

mas nlo pude i,omar pane- de un IMDpo com parte de cutro·


com :~.º~mpuso qualem.ario, • pausa nlo deve aomar o 2.º tempo

Nlo é conume usar paus.e de minima no compasso !·

~
Em compuso compo9to, a pall.lle pode nr pontuada ou desdobnda:
CAPITULO X
ANDAMENTO
Andamento t • velocidade da mú.1:1.ca.
! Lndlcado tnd.ldoaalmente por pallnH ltallan1s, que ff eac:rever:n
no1nldodo\ndio,aobreopentagn.ma.
An<lont, All,gn,

~ ~
e ■nd&mtDtoll
0.. nriam desde 01 bem Vllprc!IOI 1tt os bem ripJdos.
El-lo1, n1 ontem crnc:ente de velocidade:
Luso
Larghetto

Êf;~.
~!:~

@
~~:;o
Esua andamenLo9 podem aer graduados por q11.1lquer um dos ae-
guln~ tennoa .
.....
coo mato
• mullD
• com movimento
:~i:on trcppo =mu nio multo
• multa

..... "'movimentado
= pouco
quui
troppo ::au:i~
Eu.: Andante con moto, Allegro ma non t.roppo, And ■nUno q1,1..1sl
11lle1r~tto, etc ..

@ carat~.:Sda--::=':. :;'1 81! juntar palevru que e11:primem o

.Uetuoso = ■felUOIO
conanbn1. = com alma, com di.!lpasiçlo
conbriO -=com =ura om entu1·asmo

:.do
con sptrlto
~"""""
• neoluto
,i:brincando

::i~ ==-~~º
Eu.: And1nLlno atfeluoso, Allegru con brio, Alle9retto scherundo, etc ..
~ Atndiçlocon1119rouoempre1odep11l■vn.sltallana1par■ lndlcaro
v::.:;:) andamento. Hoje em dia, porem, o e1:1mpo1ltor pRftre de.lipl-lo em .ua Un-
am. m■ lern■. No BnsU, por Hemplo, Já ■ e 1eneralizou o uso de termo,
como 01 neuinte,:

Den110110
o,....,.
~::~:r
Gingando
Moleng■ rr.enle

;;do•=~~~od::~'::::.~,c=:=
de1r1 em forme de plrimide, e.
que aciona um pêndulo. Anda
batidadt1le1eJ■2.corre,ponder,
1eralment1, um lempo do com-
p&Jso (:r.).
vai d: vu91:C~t• do Péndu\o é 1nduad1 por uma labtla numérica, que
4
A 1ndic■ çio me\ronómica é íeill da .wguinle Iorm.1 (••J

Al~rn,( J =120) Alltll"l!l1D( J) = f f )

A indicai;le metron6mlca 1e refere sempre a ''tlnlas notas por mi-


nuto". Assim, no primeiro e:11emplo, 1 velocidade da música é de 120 lff-
mlnimas por minuto, lstol, o~ndulod■ r:i 120 balkl ■ sporminuto, ■ cada
batidacorrupondendoum1,,eminim1
Da mfllma forma, no ,eg:undo nemplo, o ~ndulo darà 96 baUdH
por minuto, a cada balid ■ corre-spon<ie!'Mlo um ■ colchei■ pontu■d ■

(]() At11al11M11'2, e■ laa1a metrlmalnu dl bolm 1cvm IGITHto deftlOl'lo) t!

="·
-=1.!nn~1c =~=;a~.:·::::12':;!0.:1~:~::',=
nui ldW 1111m: (M.M. J = '72}. M.11. •ndo 1bnvllt1R'11 de "Metr6nonlo

llaelul •~ NDltO GeS.ethoYt!n,q111lotoprlmelru CDnPQ11ta'1v.n·lndlc■


f,:..:.u-on6nllcu. P:.b~11v.lnte, i..:io. lndlc.-;:la •n:Dll'9N un mii91c• aMerlor ■
Alle,n, modenla ( J- 104-112) --+ "enlre 104 e 112 11mlnJmu
pormlnuto"
ou Allegromoden,to( J .: 108)--+ ''Dia.la oumen01l06,emlnl-
ma1pormlnulo"

/'::\. O 1ndamui\o pode aofrer moilficac6,11 no decornr da míl9ica, que


~ do lndkadu palu •amntapalanu:

a) diminuif,ilo da welocidade:

rileo.
rtten.uto ril.
atentando lltenl.
lnilt.

b)amnenJodaveloddade:

accelenndo ■ceei.
afln!tando ■ llreL
animando anlm.
pn,dpltando pn!tip.
ltretlo at.retto
1:triqendo string.

aa
6...... =e2 ea e: □ nf
Após qualquerrnodltica~pard■ I do andamento, indh::a-1e a vollaô
velocidade prtmlUva por uma de.tu uprenões:

a tanpo I. 0 tempo
lnWD.po t.empol.º
comme prima tempo primo

1
DIS'l1NÇÃ0 ENTRE COMPASSO, ANDAMENTO E RrrMO

t::::\ Nlo " wnfundam eompaao, •ruiai:n1tnlo • rtlmo: - OI 1m eid1Lem


~ ■o menno 1.empo n1 músk1, m11 do di.lerenlal UTD do oub"o.
Compasso ê I divido l&I mllllca em pequenas partes ~ dw-açlo
lsu,alouvariavel.

N.it mo • • maneira como lt 1ueedem os valores na mUSlca l•l.


No e ■emplo H,u!nte:

6 1 a n:: ;
o cempuso t !,
oandamenlodoeJl4l'nded1 velock11de emqlM ~ laca.

e o ritmo t nk:

0 E F I N IÇO E S

ANDAMENTO 11 u 11t'locidadf' du ,r11ísicu


Ml:..TRONONO ,, ,,,,, opa,i,Jho q11r- indica o u1111a,,11.mt11 da
mlisica.
CAPITULO XI
MARCAÇÃO DE COMPASSO

@ !-;;..º•= ~
-s. am lmHmr • t.Hn..- do mumo par
A ~ d o ~ 6 uada no edud.o do Sollejo • na n1enda
decona,Ol'quatruebudlla.

/;)\ Tul8 • 1:D11,._.1tmp1a·~ m cvmputw Mmarc■mda.,..


'.::::laumtl!manma:

.,- l
1

•>- ~-
í\
e) qua\araarlo

d) l[làaar1o- cmlonne
+~- •mm. - - corno R ·- '-rnarlO ..
btnarlo, CN blaario ♦ ltmario;
■)•lalarlo-caafarmeac.o. ~ - cmneaeloaequatemario
+lrmarlo,oulMTIIU'to+qui.raario.
_....:-.adi=---=:::;:•..::=:.~. pr1rnww YnlpD •

--
@ - ~ ~:.: ~~':99=pm~º:m~•:1d.1:
0 . ~ . . , . _ e cmn....- • 11111,d.Jvidem dlf■nnlunente
'-
d)lffnartoc.'OmpDIIO

1\.
•I qua1.em11r1o nmp>u ~-1~.
....

e;;..
1) quaLenwto eompmo

Quando o bdamudo
~tmnpm . . m•rcaçlo.
t
:+~-'-
mullO ripJdo, pode ar nftftarloj_.., OI

l
J
c)qwitunario

.I.
dJqulaulo

J . .I.
DEFINIÇÃO
MARCAR O COJIJ•A.4iSO t indicar os tempos do mesmu por
,-iodepslos.
CAPITULO XII
QUIAL TERAS
/;::,,. (}IMúlt.rus aloaru,m de- IIDW qu.e nb ohitdenm. i dJvtalo JJOl"II\AI
'-=.!/ do c.,mpaao (eL 1) ou 6i INbdl'rid.a nonul de 111111 lHIJIOI (H. Z).

-----------
L t
C::,., IU quWleni1 llo n11ftHn..._das palm rnet- \lalotts U9do, na di•
\:::::,J vl.lio ou subdlvtalo norm&il. Aalm, ne Mpndo e:nmplo ■cima. ff et<'H•
vrm 5 HmkokheLu ende normelmenle ■pancerillm 4 Rmicok'hriH. e l
colchftllsOfflffnonMhnenle OP9RNriam2cvkheLa1
O nlimno de notat llas quWLan-1 f Indicado pe.. n,p,e,cliv■ cifre·

G Z
IU quW.teru e • ciln devem aer ■ br11ngktu por uma linha curva
ou porwn t'Qlcbtle;

alk>N~:=:.r. 9ftffffwwl,~11.lnba-•~_,...,...,UlldkllNffl

~ IU quJ,lUau do cllall\tdU da ■cvnlo rom o nYmero de qol.u qw H


~i:ompkm.

L,J-t1u1s-qullllera:1
m- U'K-qu.illleru

~.---
~--+clnco-qul.ll.lera■

A, \lff-qullltaru mnu.m1m Lambem Nr ch1m1du lr:rciltu.

~ ~=~~=-(•º::-~~-::=~m, t»,lanlo. L
,:ada 0bt. - Nute tHo, o
8
nome::• ~=•H r,to muda. A•lm, noa eHrnplall dadal,

As qui.illeras podem, por su11 vez, conter qu161ler11s de v11lor menor:


~,~

filw-
@ o.',,::,~;;:;•:;.::,:::•~''.' ,m "'"po,de S '",m,;, ,'"''""':·

-~,. ··1-
pode ~o,-

Nio sr podem eslabelecer regras. uma ver. que tudo depende do


desenho mrlód1co e d11 sens1llihd11d,. dfl inll'rprete em l"&d1 uso particular

As v··•. devem-se executar simultaneamente


a) ,:rupos normais e quiâ\leras

fün•I~-
~
b)quiállensdi(erenles

Pwno 1

=
E o que se denomina cmdru-rit,no
DEFINIÇÕES

QUIÁLTERAS siJo grupos th nola.s qne n/Jo obedeum d diuisdo


normal do corn.pmso OM d subdiuisao nor,,uJ1 de sem tempos.
CONTRA-RITMO I o Ulla,ç/Jo simuJtonea de gn,pos normais
e qrddlJera.s, ou de quidllera.s diferenJes.
CAPITULO XIII
CONTRATEMPO. SINCOPA
O. ft'ffllm do cvmpUSO nem nos t.mpos licn-tes (■ i=Tnluaçlo l'ftlle.l·
pai) e _. ,a,k9 flll'V1 dos lefflpos l ■crnlu ■çlo s«W1diana) E.a l, pa,6a, ■
llttll~ nermaJ do COfflpulO,
Padwm, n1lnlaft\o, ocornr modlllnç6H na rnnma: ou o awnlo i llu-
lacado. o qu. • dfflaalM contralrmpu, ou i 111prinudo, o que • cbllma
slncofM.

(:;;\ OconlrulrmfJn n::llle quando o ■c.nlo •deS1Joudo,1rtgi,q1Mndo,


\:.::J flll 9ftde ca1r em larapo lor1e ou parte forte de tempc, ele c■I em lem,o
fraco ou Jar1e fnn eh lempa.
Jndka-- u contnt.mpo diC'NV1ndo, sabre ou sob ■ nela ■Cl!nlUad&,
um dm ànaitl de dtnunin1 ophc■ do1 na ilem 86, de prelerancia o > ou
o •11ona1o~ Clfl.
Eu.:

•1111e11C1alklW1-'D
-~1'111 lt'rnpo frlCD

'"'º"''º •. ,
lracadetitrapo
b tkíü RJµu
O contr■ tempo t?, ãs vei.es, indicado por uma linha curva, que una
duas nouis de ■ llur■ s diferentes. A nota de onde parte ■ linha curva re-
cebe, então. m ■ 1s ■nnlo do que ■ HRulnle

1 ? 2 t:
t:::;\ A ~,,,mpu Hlft4 quando lempo fruo ou ,.,rt,
lran de lempo se
\:.Y prufon,:■ para lempo tone ou perte forte npinte. O aunlo. Cl"9 deveria
surgir nnt.er\llHmos, nlo ■ pareu.l:1uprlmldo
li. rincopa t •ndlcade pele li1■du1 ■ e-,asvnes.pelanotapxi,luede.

tempo lr-.co ..- pr0Lon-


111ndo ....-1 parto, lor1.-
■ cenlA. no1a ~copad■, ■quela que «up■. o lupr onde deveri■ c■.ir 0
1

DEFINIÇÕES

CONTRATEMPO d a dtslócaçilo de um aa,do normal do


compasso
SÍNCOPA d a s11J,ressiJo dt um oanlo normal do com,passo,
pela prolo11K1'fáo de tempo fracll 011 parlt fraca de lanpo, para tem•
/>O forlt 011 parlt /orle de lempo.
CAPITULO XIV
ARTICULAÇÕES
A1 notai podem 1er emitidas: li~•das, nio muito lig1du, destacadH, etc ..
A nu.1 dllerentes maneiras de ,e emitirem ■ s notas, se dl o nome
de arlicMlaçMs.
Slouffgulnt.es; leg■to, non le11to.staccaloe porl.lto(J:).

~ L~gaJo (=li1ado). - A1 nol.11 ff sucedem lig1da1, coruerv■ndo o


\!..:::J seu valor inteirai.
Indica-se por uma linht. curva.

tuili

~ e et
~ Nnu lf'l(aln (=nlo ligado). - As notas se sucedem n!o lipda1, aem
\:.J
__..
cheganm, porem, a ser solllls como no "st.acealo". Conservam o seu valor
lntesral
Indica-se pela proprla n:preulo "non legalo".

H Cc Ff r ciL F
@ do
1
~::..~,~~::,:~cado). - As notu ae sucedem dHl.lcad.11, perden-

lndin-,,e pelo ponto de diminulçio.

(:a) Ea\&1 .... N 11'1.lcu1açw, prhldl)IIII. À Hpllc:açlo do1 -uua, QIN U - - -


111 ■ 1 adqulnm n■ vor. hu~ ■ n ■ e m1,1, dlver901 1nau,.11n1ntoa, ult:r■ p,11111 ■ llnalldade
deiteCompendlo.
W: Ir
O ......._.. pgde: •r ~ .bldlt9.depela prvpri:I pl.l■ vn wmtttto",
em vn do ,..m de cUmlJl\l6;la.

O"'mutialla1D"t1.1111-..ect.tii"rade, que le lndka P>f'pl'qlHROI


ln.çoa vertic::ail.

~ Quando, DO IDIW ou 1p(ltl uma llffle de notu em "rtKn.lo... apareC'e


'-.J uma nola alo "lllacato'", t conven.lenta chunar • 1tençlo ,obre • mesma,
sara•__....., 1D effQ de erUcwa,çi,o. &,rnv.,.• enLilo, sobR HH noll, 1
palavn ""leau&." (••fW'OI, ou 11\J.I ebrevl.llura, ''\en.".

O "'1elnlta" t mado lambem no arplnte c:eo:-


CalllUtDe um eno fn,que.nte na. • -■ ecuW, ~ teu vaJor 1n1e9ral,
-~n:11eUIDoln.limU.
Em casos em que a n:uuçlo da nol■ com 1eu valor Integral ■e tor-
n• espeda~me=e '";,cnsui■. o compositor, corno sin■ l de ■dvertencia, H-
5

@) ,as r!t::ese~:~i=s~::1:.c::r~s::~ c;:;:~enle modrar, aqui, u dJver-


1) Com o nome de f1;:111/ur11, une duas nolas da me1m11 altur■, som■n-­
do-lhes o valor (ver item 22).

J
2) Na música vocal, une 1s notas que do can11d1s com a menna
1il1ba(v. il■ m 46).

J 1
1 cQ!J j
3) Ainda na müska vou\, indica o porlemento (v. Item 165)
4) Abr1n1e 15 qui;illeras e sua cifra {v, item 6B).

5) lndlc-. wna espede de contratempo (v. item 73)

~i E et 9 r fLl F'3

dfOr
7) lnd1c11s lr■sesmusic ■ is.
j R G? 1
;: 7f 1

!li NUII ln ■ ln.imen\os dt mpro, indln.. 111 vn.n, quanlls " q\llÍS ■s
nol ■ s • ~rem emlllda, num só (óJete

10) No piano. quando une nolU 111.t 1l1uras diferentes e de dlds


,m duas. 1nd1c■ uma ndlnelra ftPtd•I de, lerir u lerl■ s, em que I mio
d~en11no11deondeper1,1linhaocurvaeRlf.unll logo1põ5tonr1
nolaseguinlt(o v110C'dHla, ponanto,r111odiminuidol

!; o Q?@: r:

7D ÜJ
Obll. -
corlUIIW"""9" 1~ -
Dun1111 4oll . . . . . "'°'
S-1'11 ,__,_. q~. MI~ CAM, Hffl nnop~ r ■ lau
a.o prinMlnl t■CfflCllo, - n&o ne . . mwla

10 A1nd1 no piano. 1 linhe curva pod■ ■ uumlr Hle -.,10:

Jnd11;1, enl.lG, que H mlos • lenntam ■ pós ■ du1111çio inteanl da


::r:ltot o som se prolon1a. por lempo mdelerm1nado, por meio do pt:d ■ I
DEFINIÇÃO

nmu.lN7'/l~l-LAC.-iO ". a .1111111rira, 11111i.~ ,m 1111•110.~ /igmfo ,m ~lia,


1
CAPITULO XV
SINAIS DE REPETIÇÃO
A repetlçlo de notas ou compassos pode ser abreviada pelos sinui~
de re~tiçiJo. Slo empregados mais n ■ múskti m ■ nuscrlll. do que na
1mpr11S11.

t:\ Quando notas ou arord•s da m~m•. ■l. \ur1 se repelem. pode-se


~ evitar escrevl-lmd■ novo, d■ HguJnte m1ne1r1
1) Se o, valores repetidos si.o minim■ s ou sem1nim■ s. coloca1n-se,
sobre valores maiores (semibreves ou mínimas). tanlos pontos quantos

-r . _:_:_ . .
forem os valores repelidos.

1 i 1 1 i

II) Se os valores repelld~ t!m bandeirolas, colocam-se, em nolas de


maior duração, lllnloS t.nços qu ■ nlls forem ■ s bande1rol ■ s.

tr 21 331 - tp-j&Ç---fj=f1
} &1111L WW
Havendo qulilteru, escreve-se tambem o seu nU.mero;

·a
Ili) O lrtmolo e• repellclo de harpeJOS podem ser abre..-iadus da
se~u·n1e ""'°'"·r•·

:wzcz 7777 .....


J 111J1 r
IV) A repellçlo de um desenho melódico dentro do mesmo compasso
t.' abreviada d1 seguinte m1nelr•

JAW4J2
@ se"ui~::~o slo rn111pu.,;;:m!õ que R repetem, as abreviiçôes slu as

li Se o mesmo compasso se repele uma O\I m1·s vezes·

II) Se os rompassos se repelem de dois em dois:

Ili) Quando são muilos os rompllllr- que se repelem (Jlenlmenle. de

IV) Qu1ndo um trerho deve H'r repelido desde o lnirio, roloc■ -se. no
fim, e sl1111I :JI ou a e1:pre.Hlo "Da capo" (=do começo: abrevia-se
"D. C.''), ou ambos
V) Quando a npatiçlo deft putir de eutn punW que nio o lnldo,

coloca-H,neDlponlD,oalnal ,t- ou ♦ ,eHcreve➔e,nofimdotn-

cho:"'da1•1no''(-dol:lnal),"dal ;f- "ou"'dal ♦ ".

VI) Quando • repeUçio deve pu1.lr do Inicio do lrecho ("Da capo")


ouda um oulA ponta qualquer("dalR1no"),masnioêinle1!1nt.l, eKTe-
ve-1e, noluprondeel■ tennlna:nNE.
Indica ... entlo. a repetlçio por "Da npo ai (lne'" ou '"dai -ano ai
(lne"', conforme o caao.

DEFINIÇÃO

SINA.IS DE REPETIÇÃO sao sinms ,,_ ftlilam u rrfM:li(üo


K"'áfica de notas ,,_ cor,r/#USOs, /IIDlila,rdo a esn-ila.
PARTE Ili
INTENSIDADE
CAPITULO XVI
SINAIS OE OINÃMICA
9 m~,ul,nka t • arte de graduar ■ lnltn.._. ,onor■ na ■ncuçlo
0.dUtrentes 1n111 de lnlemldade alo Indicados por pal1vn1esi•
nall ■propriad-

(3 diz q:-:: tu:■=od~.;.~ :u:~-:u= ::,:o:~n:~11:~•!'•d~:


que •M • ■•eculado "forte".
Tom ■ndo-M como pon\0$ de relerenci ■ tDH dois lfr■ u, de intensida-
d1. pode-se Htabelecer ■ aetuinle 1K11la cruffnle d11" lnlerui~:

bem pilnlsllmo ppp


pianiS!limo PP
◄plano P
mezze puino mp
mtUD lorte mf
•forte I
fortw:bno ,r
UI
N■ priUca, nlo M ucnvtra II palavras, p:lftffl, ■ s ■ brullltur■ s.
As ■ br■Ylaluru• juntam, is vines, 911:pruãs cumo nl.11·
porop
quuil
plUI
pR1blto

As t ■ pr~r "mito 9oce" ou "meJ:ZII voce" 1nd11:1m um ■ 50nor1-


dade como que "munnund1", me,b ou menus equ1v1lenle .o ·•meuo pi■ no"

@ de ln~:,1:;.:~ q: ~u:i~~d:1;,,-,;~~ u;B:~=::o:i:ln,~::: Rradu.l


■) 7rrmos

crescendo
rinlol"Z.lndo

decruc·
dlm.
Oba. - Qu111do o ,um.nl" ou dlmlnukio de, lntt...icb.de .e enftlde par ... 1o,
-ln: ~ coavenlenle, p1ra 1111lor cla1. 1uçar uma Unha pontOhalla.da H9ulllle

p,-
JJJ j j
----- 1'
b) Sinais:
1. - lnd.lcaü•o de 1umenlo: --=====
n. - indicallvo de d 1 m i n u i ç i o : = = = = = - -
O uso dos sinais é prdenvel 10 dos lermos, porque 1:itprt'SS-lm mais
~~n7.~~-~~leilo deseJ1do, que é o aumento ou diminulçlo gn11f1,1uf

® lensid~:• ;,u q:~/7.:...~em ser acentu1d1S, i,to é, 1dqulnr maior 1n-

Eu1 11e1nlu~lo é lndiC'llda por um destes sin..is: - , > e A (n ■


ordem crescente de lnlenrid1de), que se escrevem sobre ou sob a nola.

A acentu1cio brusca de uma nota t- indica<l::i pelo "sforzato"' (==esfor-


çado). que se 1brevia s(.

Qualquer destes sin111s: - , >. /\ esfperieum1acenlu1çiopro-


porcton.11I .i intensidade i;cer•I do trecho. 1-'or exemplo. o sl. num trecho
"piano", deve ,er m■.is brando do que num lr~ho "forte"'

Um1 mudança súbita de intensidade I' 1nd1cada da seguinle mt.neiH


lp, mlp, pi. ele

Ob1. - O fp n,o prod,u o mnmo deito que o lf. •.nc, acentua • noL:I, mu H
•sutnu1 c1>1Unu1m ~om a lnkn1kladc, proprl~ eh, necho, o lp. no en•u,10. acentua a
noLl•pe,ie"plano'·p.ara11H1ulnte1
®um~~ por
-...
llmwlann de lnlanaldad• • andam.nu t

.-
...-
....undo(- ■Kt!npindo)
Jndk■da

; j J
,.p PP

OE.FINIÇÃO

...,.,.--.
DINAIIICA I o orla de 6Fad1i1ar o inlensidadt! so,w,-a na tu•
PARTE IV
ALTURA
CAPITULO XVII
NOÇ.\O DE INTERVALO - SEMTOM E TOM
@ Sempn qu• • pnlllha.em duu DOlu dlfennt.H, por n■mplo;

j
ocorn uma diferença de llltun. eatn ambu, a que se dl o nome 11111•
mlen,alo.

~ O ~lenalo • m,/ddico -quando u nous IOllm rucessavamenle. e


v::.:J h11rmim1co quando tlM -.m mlluHanumenl■.

1
~ A dilenDÇS de allul"II en.lN: da • u pode variu, e com el■ vari1,
\:::;Jconcornilanlemen\e,oln~rv.ki.
Compar■ m-u os M,Uln.H:1 ln\H"Valm:

O menor ln\ff'V&lo uado na mú.._ ocidenlal (li) eo 51,nilom, equle


valente • dUereftÇII llle aHun produdda ,_. tluas tecias cont.igu ■1 do piano.

equlv (•)Emal11M1•Jlal ■ r1orle!IYl1 (h1dY,1111rta.),11&&-1e tarnt.mo 9•urlOdllrnfl,


lllill!J
DEFINIÇÕES

INTERVALO t a diftrença d, altura e11tr, dois sons.


INTERVA/.0 AtEU)/J/CO r aquele"" q11e as notas soa'"

INTERVALO llt!RMÔNICO 1: aqutlt' em qu, as notas soam


s·m11·ri11eamr11lt'
SEJIJTO~f I n meuor i11l,r1u.dn 1tsu,/I, 110 1111íi.1cu 11cide11ta.J
TOM r o rnten,aln equivale11lc U ,<;n,uu dr dms srmiton.,
CAPITULO XVIII
SINAIS DE ALTERAÇÃO

t:'\ A1 noW i:a:l,em •lrer allerw.çõet de Rnl!Lom ou d!' tom em su• 1\-
~ Lura, sem 111udantm de nome.
Eaa. ■ltençiip do indicado pelo. sinais de allwaçtJo, t ■ mbem

---
cham ■dOI ac.idenJes.
Slom::an· rvdec·nco:
1) S11stenido: # . Eleva • ■Uur■ da nota de um semilom.

~, ... #
# # ,:j(ou x.Elm,,lt"nd,
nota de dol ■ Rmlton1, ou leJI, de um tom.

6 ,1
~

J) Bl'mol: . Bllh11 a altura da nata de um ■ emllom.

4) Dobrado b~mol: ~~ . Bai . . • altura da nota de doi, Hmi-


lont, ou lleJI, de um tom.
S) Bl'q11udrn: - - Anula qualqUt-r dos qu11ro acidente, anterio-
res, Iazendo a nol1 volt.ar 8 altura primitiva.

A nollll co;n acidente conserva o seu nome, eo qual se •crescenl• o


do11eidente. Ev:s.: sol sustenido, ré dobrado-suslenido,li bemol, mi dobra-
do-bemol, etc ..

@ penta~r•:!~nte é fi:rn quando ■perece junto ã clave, no Inicio de cada

No primeiro e11:emplo, todo si da música será bemol; no se11:undo,


todo fú, dá e sol será sustenklo. E essim por diante
llrmu,lt,ru da dm·,, é o conjunto da •cidentes Ii•os escritos Junto à

[r
j)

- l'#)
(#íi>'
@ O ■cidente·ocurre1;'•qu1ndo1puecenodecorrerdam's·c1.

O acidente ocorrente é válido apenas no compasso em que ■partte.


Se se quer que ele conUnue ■ Iterando e nota no compu1s0 seguinte, é ne-
cessuio repeti-lo.
f' zt
E:.1:cet.u ■-ftomaoemque ■ notaacldentad■■eprolongapar1.ocom­
7
pa11800u compaaosHgulntea por melo de ligadura.

(#)

J: e
O acidente ocorrente, ao contrario do fixo, não afela as oilnas da

f
E: necessario, poi5, ae for o caso, repeli-lo nas oilavas·

J .:
A mWlca cm.temponnea vem abolindo o uso de acidentes li1:os,
pre!erindood1111ocornnle1.

@ vavelºd,•:.i~:. tk precaHção é usado apenas para evilar um erro pro-

um acidenta
d• ~au~lo

f t 11
Seaequerdlamar1Unda111aisaaU1nçiol!IObre01.cidentedepre-
cau;illo,pode-.11eeacnvê-loantreparêntelis:
E lambem conveniente usar o acidente de precauçilo quando um aci-
denteocorrenteapare<:eno·n· ·odeumcompassoqueencerre muita; notas,
ea nota afetada só vai reaparecer no l1mdo compasso.

• ~ +
EJ QijjdEOO F

1 J,

ti '4JJ:IWa 1
r

DEFINIÇÕES
_,.,./NA/. IJE A J.Tl:RA(..'ÃO, ,m ACIIJENT!:." ri 11m si11al qm·
·,--rca allrr,r·o• v ,,-ltm, ,m lom 11a all11ra 1} 110/u
SUST/:'NffJO t' 11m uád1•11/1• q11r indica dn:ucilo dt' 11111 semi-
tom Jtaall11ru 1/u 110/u
lc DOIJRA/J(:-S(l.~TENI/J() t' um uâdn,fr q1tl' i11di,·u eh"l•aclio
11
/fl:"VOJ { um c11·",le11l1·pw ·mrn, ubu·:xu,n1•11lol1• 11m $t'm·-
lmn 11a altura ,lu nolu.
l)()IJHAIJO-/J/;'.l(()J. 1: 11111 ucidn,lr qm· iml,ca ahair.amtt1l0
d,· 11111 tom 11u u/111rulu ,wlu
Ht:QUAIJRO ,, 11111 siiwl qm• am,la o 1fáto tio $1tsJe11ilJo, ,lo
dobr:udo-s11sfe11ido, do b1wwl rm do ,Jobrcufo-bl'JtlO/, fuumJo u 11ofu
1ioltar ti ulturu prumfrl'u
AC/l)f:.'NT/;' FIXO,: t1q11d1• qm· apurcff pmfn ci cluu
da ,,✓~C/l)ENTI:' OCORR/:'NT/:" ,: uqul'f,, f/111' upart:cr ,m ,Jrrnrn·r

ACIIJENTE IJE l'RECAUÇÃO ,, uq11rlc- que promru t'11ilur


11m rrr,,' le"luru
,1RMA/JURA DA CI.A l'E ,; o rm1j1111lo ,k llc·icfr11frs fixos
1·s,·1,.:pml11. 11/l'SJtlll
CAPITULO XIX
NOTAS ENHARMÔNICAS - SEMITOM
CROMATICO E DIATÔNICO

(:;;\ DuH ou trb aoW do e11llarmt'11icas quando lêrn • mesma Lllur■


'::?.:) , nomes dilerealeL

No plano, u notu enharmónkH li.o locldas na mum1 1,c:11


Obs.-NumlD1trunMntodeallnacloll•a,co,nooplul.o,nnoiarnh11rm6-
nk:a9 ~ Ual.11\..,tl! • mesma aJwna. Nuna JrMuum,anto da fl!lnaclo ■ lo lllLII. duar
aou.1 •nbarmónlca Dlo ~ ~ t o 1mu:m.1 anun, porque h.6 uma dll•rtn<;a

@ nom,? =~~
q.....ihnptl're-pllHlft'ltn ■ la,,cbamadar-.

1
é cromútico quando u notas que o constituem lêm

mes ~u,:::!:~ é diuHmia, quando • now que o constiluem lém no-

DEFINIÇÕES
NOTAS ENHARAIÓNICAS siin as q11c 11:m a mesma altura
t' nomes 'ff m·s
SEMITOM CROMÁTICO é aq11dc em que as notas lbn no-
mes i,:ua·.
SEM/TO.li DIATÓNICO ti aquele em qm: as 11ntas tem no-
,,, 'i.,'i~1mfrs.
CAPITULO XX
ESCALA - MODO

e por !~º=:m.~ éSt"a/u I um■ Hrit dt not.11 NCHIÍVH, Hpll"l.dU

Aelltallpxlea.eruc■nd■nleoudneendenle.

A esc ■ l■ pode ser cromállca ou di■ lônh:a


1) A ■irc.1■ é cromcih,·u quando as nollls 9e 1uctdem por semilons.

ObRrve-1equt,n■ tSC11l ■ cr°""Uca.os~sde ■ l11umHnotasi,e


n!pelem,cum ■ ll.ençõe,.

No p· no,bl.em-ff ■ Hc■ l■ crom6l"c■ tocando-se sucns·v■ mente ■ s


leclubr■ ncuepreta,.

JI) A e,cala é ,Jiulti1tit·u quando H nolas ff sucedem por tons•


Rmltons.

1 1 ~ 1 1 1 ~

1
<t,1 9
Õ ÔA õ Aõ
0
A
j j• H
:' A A

A 2A A4
J
Ao

Obffrve-4t■ que, na esc■ l■ dl■t6nlca, 11 sete notai, com ou sem ■llt­


nçlo, 1parwctr1o Lodu ■ mseaukl■ ,s.em se rtptllnm
lgg\ A elCall mais 11111.da 11a miutca oddl!ntal e• dl! aeta notas.
~ U111.1 NCU•, portanto, p;,de R npeUr de 7 em 7 notas, como nesle
l!llll!fflp&a:

1 li IR IV V VI VII 1
(VIII)

ascen:ente. la ducendente, 09 gnus conservam os me1mos n · meros da

....
J VJI VI V IV Ili li
(Vlll)

O, grau, da escala aio aempre Jndlcadoe por 1l11arlsmos romenos.


C primeiro grau é tambem charn.do lti1ti1·a.

'ÍÔi' Um11 noll R dlz "natunl" quando nio tem eddenle


\'.Y Se lomarmoa por tõnlCII cada uma das sete nota, (dó, re, mi, Ui, sol,
lá, si) econstruirmoll, •.-rt.Jr denda um, del■ s,um1 e.cl.le com nolu
n11tunis, obleremoa osesu.lnte:
1 lt 1 1 1 li, 1

AAAAAAA
a.l 7 li Ili IV V VI VII (V~U)

j IÂII ÀIII ÀIV AVª•1~1~ 1 (VIII)

AAHHA
J I li Ili IV V VI VII 1
(VIII)

1 11 1U IV V VI VII 1
(VIIII

..... ~
- TodlH n u , ffC.1111 poóltffl - loclld&I w.,da D...... U lftlH brõll'ICN

H H A
1
pos1c!o d~lolls e ':"llotls, em rel1~ào 7- ,i.r1us, ~•ri• er: lodU

•• lon9 t: semlloa, n1 nc1l1 con9Ulue um 111,11/11.

Há. pois. um IOllll de Hle modos. Alu■lment.t,, predomin■m dui,


1.• "'"''" ,,lllÍltr, com os Mmilons enlrc os 11n.us Ili-IV" VII-VIII (1)

A
J.
n. - modo mencrr, com m Mmitana entre • pus n-m e V-Vl:

l
Eues dois modoll do NW.dadm ROi quatro aplluloJ se1ulntH. Os
demW, nos caplhdos XXXV e XXXVJ.

r.;:;::.,A escela toma o nome da nola em que ■e Inicia (t6nic1.) e do modo


~quelheê)H"Oprto.
Por exemplo: se a e-1■ começa no dó e ■e acha no modo maior,
recebe o nome de "aacala de d6 maior"; i■e a Haia começa no ll e se
e.eh ■ no modo menor, recebi, o nome de "escal■ de lá menor" (ver o., do!J
u:emplo9 acima).

DEFINIÇÕES
s E5_rALA i mna serie dt ,rolas sucessivas, separadas por tons
011

ESCALA ASCENDENTE i aquela em q11t U.'> 110/as se SIICl'-


rlrm rio grave para o agudo.
ESCALA DESCENDENTE i aqut:la em que as nolas se
suurlem d~~ -' para o & ~vc.
ESCALA CROMÁTICA é ay11ela l'm qm· as 11otas se s11ct-
,: ,n por s1:m·tons
ESCALA DIATÓNJCA t' aquela t'm que us 11otas se s11cedem
por (OIIS t' s,mil PIS.
GRAUS siJo as notas da t'SC'ala, 1111mt•rrulas a j,arllr da nota
i11iâal
JIODO ta ma,ui,-a como os tons ,. u,nito11s s, disfrib11em
nitre os~; 'IS da escala
MOIJO MA /OR i aqrult em que os semiton.~ se acham ent,-, os
wuus 111-IV e VJ/-VJJ/.
AIODO MENOR l aquelt' em qm: os semiJons se acham enJ,-e
os p-a11s 1/·Ill" V-VI.
CAPITULO XXI
MODO MAIOR

~ Modu maior_ é aquele- em que os sem1l0ns se arham •nln Oi 1r•us


~111-IVeVII-VnI

E costume apretentar • escala d• dc'i maior como eiurmplo du modu


malot", por Hr • ueala nw's 111nples - Iodes u suas notas ·o n11uuus.
A ex ■\■ maior, no entanto, pode Ler por lllniu qualquer nol ■. natural ou
u:idil!nllda, contanto que os sem1lons se siluem enlrt- os 11r■us Ili-IV e
VII-VIU e o, ION. entre os dem11s.
Por e ■ernplo: as lr~s escalH !ttKUinll!S s.ilu ma1oru, porque os semi•
tons H acham. •m cada uma delas. enla os Rr■ ui; Ili-IV e VII-VIII.

ó é ó 'Í}
h
' s.....
d6 . . . . . . .
1 ◊

Na pr.t.üca, usam-se lfl escalas maiores, HSlm distríbu1d ■ s:


unia de dú maior bem ■cidenlffJ
1nnlas~,wilenidm

s bllsl■ P'observ■r ~ Jorm■cio d'.: que lem.\e~liv■menl~:


tenido!I. Au,m ,, ap,an«le ■ lorm■r u rntanti-s
um : ~oi,'
1

Tom11-,e como ponlo dr p1r'lid.l ■ e,eala de 1W m ■ 11u, fJUt nitu tem


;u:.
adden\f'S.. A parfr do MU I'' gru11. esc~ve-se I nuv1 escul1.

L
A noY ■ ffC&la, assl.m oblida, ainda nilio pertence ao modo m11ior, por
não ter um semUom enlre os gnw VD-VIll. :&: necl!S.Sario, p11111 isso, sus-
tenizar o seu Vll 0 gni.u, isto l!, o !à:

Re~tindo-se o mesmo proce.uo, asora a parlir da escala de sol


maior, obtem-lM a escala que tem dois sustenid09 - ré m11ior

A

A regra para a formação das vscal1s maiores, contendo respectiva-
mente de um a sele sustenidos, é, pois, 11 seguinte
l)Toma-se como ponlo de partida a escale de dô maior
2) v ■ ·-se sr.V. . ' ti .- c•m - 1111/(ls, ou seja, c1d11 nova escala·
Iormada • partir do Vº 11rau da anterior
:l) Cada escala, usim obtida, tem os mesmos sustenidos de anlerior
e mais um no Vilº grau.
O quadro sera! daa escalas maiores em sustenidos é, por1anto, o
sesulnle:
,..
,..
Fâ I maior I f

Dó J maior ' • o

n• i! u mi: a esi:ala procurada, por1anlo, (' 1 de mi maior


CAPITULO XXII
MODO MAIOR (conL)
~ Pan • aN!I' eGIDO • formam u escalus maiorr1 rm lwmói.~. bHII.
~ observar I JOl'm8;io dai que ~ rnpedivameol.e, um • dois bemóis
Aa:lm N IJnDCle I fcsma, • rat.anta.
T__. come p1111la 1H putida • ..:ala de dó m11lor, que nlo tem
addentH. A. parar do au IVº grau, Htl9Ve-M • nova etc11la.

ô
L.
.
A nova ncala, u,1.m obUda, ■ inda nlo pertence ■o modo maior, por
nlo ter um stmltorn enlft o, pl111 Dl-LV. t neceD11rio, para i1:110. b,mo-
liur o •u fVTJ pau, ls\O f, o sJ:
/1
i

A HRn para • f o r m a ~ maiores. conhindo n!spec:IJY■•


mente de WP • Mte bmlóts, é, p::ils, • seeuinte:
1) Torna-N como ponto d ■ partid ■ • nc■I ■ de dó maior.
2) V■He 1lnu.:r1111/J tlr ,i rm .I 1111ftl,.; (que é o mesmo que subir de
:n::'r1o"t ou HJa. cada nova csc ■ I ■ é formada • p ■r1ir du IV" 1nu da
3) Cada esc■lt, HS'lm obUCM. tem os m-1mos bemóis da anterior e
mais um no IVº ,...___
o quadro pnl d• etCIIIH fflllOfe-9 em bemóis é • .-,rc ■ nlo. o RIUl/'11.e

j• c:s
Slbmoio,
f a j

:n:~~1-=:,::.~':::: =~:o~:.:.~~r:!1:,~~1,::
@) em ~::s~E~~~~~~ 1:~ti;â•l;: ::~;~:;;::i~~~,p(J~~•:us~;.~:~•!•p::!:
1oe1:pllcado ■tl"llvésdn se11uinte e,:emplo: -

Qual ê- a escala maior que tem 5 bemóis· ~ ?

O pnuillimr, bemol d11 armadura da clave l' o rtà; a escala procurada,


portanto, é a de ré bemol maior

Q
~
A formação da_ escai.s malore-s resume-se. pc· . da se11u"nLe . an1·r11
- "'" s11s'n111/,,s- csda 11sc ■ la · formada', notas m1m11 da
■ nter· r, tem os mumos suslen"dos de-si.a e ma·s um no VII" 11r■ u:
-em h•'ll1("s----+ a.da escala· formada ~nolast1'.·11.,11d:1 ■ nte-­
rtor; tem os mesmos bemóis deslti e m ■ i!i um no IV" J:l'.f■U
CAPITULO XXIII
MODO MENOR

S . .
II-Ili ~~VLIIHlnor • lq\l.th- -.n que m .emJtans se acham ,nlre os ania

li /1 o ...

t::::\ Cada nula rntJor t,m um.a rrh,J;n, nicnor. íorm•d• t parlir do

...
~s.euVl"11r•u.

06 ......

L 2LJb
Eua mKma e1t:ala m11lor, por 111.1.1 yez, t rclaliva da menvr e i:ome.;.,
naluralmenle, no nlª ,nu chllU:
06 ......

l •• z@_f.u •
Em suma: a UC'UII ,..,or e ■ menor do nlll1vas enlrc s1. For e,:
Là menor é n!LIUYI. de dó maior, e d6 ll'IIIIW t n!LlliY■ de 1.6 fflHIOT

As , ....1.. menertt alo Jonnaclu, po,1 ■n&o. da segumle maneira


11 Toma--,e cada UIM das IS ...... maio1'1!S e, • parllr do seu VIº
,e:n.u, funna-M. r.laliYI 11\fl\Or,
2) A naila menor tem OI IDl'UDOS erldmte-s de ~l ■ Uva maior
E.empln
~~,~@
~ 1"•º

<§) Enqu~;: ,:s:r;~~~~~i~=lf;c:::u:;i~l:,":a::-;'~~:-::•~q:r:,',':OªI:•;::~


1lravés dos dois tllemplos stl'uintts·

E•. IJ Qu■I é e e.1c1]1 menor que tem tri!s s u s t e n i d o s : ~ ?

A escale maior que tem três ■ uslenidos (' 1 de lá maior; 1 rel■ liva
menor, que lhe começa no VIº 11nu e ttm, pcrtanlo, o mesmo número de
sustenidos, é a dl!' fã sustenido menor.

t2
U m ■ lor
v,a• -=• f6.Jét menor

E'll. 21 Qu1i1 os 1t"identesd1 escala~ íô menor?


E: ne1:ass1rio achar a rtl1t1v1 maior, qulc' começa no iliº grau da
escala menor. Subam-se. para isso. lrés notas a puUr do lã. compreendtndo
11111 tom• um 111·10111 d1a/i"11·io

A etcala maior, relativa de lil. menor, é, pois. a de li bemol Jl'Llior;


H1.a lemqu ■i.-:e~ls(.1i,mi,lé,ré);portanlo,1escal1delé.menortuã
1

DEFINIÇÕES
RHL.-17'11'.-I MENOR 11 u t•.~i·ulu mr1wr 'I"'' 1m1wr11 "º J'/0
,:.111 úu 1•s,t.1' ma·r1r e ln" r,s tnl!!WWS uc· 'e11h•s t/-sf11
RELATIVA MAIOR,, a t:sculu muir,r qm· rn1111•ra mi Ili"
K 111 d11 l'S(.,i' nu•nor e • 1 (.: mesmos uc· • 111 s ti sfu
CAPITULO XXIV
MODO MENOR (cont.)

@ m6n::•.P:e~ modo menor• desdobni em trt, e.c1l11; natunil, har-

1) A e!Kala "'enor 11al11ral é I que foi npllcada no c ■pilulo ■ nle­


:r;.~:v!º=...~ 1ntJ.a:1 de ucala me1111r e ll!m 01 mesmoa acld■nles

2) A tscala mr11or har1,rü11ica • forma , partir da natur11l.


Com o 1pi1nclmento da barmmila, em fim do léculo XVI e princlpios
do XW. ,-acu a ler multa lmportanda, no encade1amenlD do, acordes,
o aemltom nlslente entre OI gnm VU-Vlll do modo maior. Tal 1emltom
nlo emle, no entanto, na nca1a menor uLURl, 11m1 vez que, entre os
HUS Bl"IIW VU-VID, edne um l.om.

P■n que o modo menor pudeoe Hrvlr a liarmonla em pé de lgu ■ l­


d ■ de com o maior, niou-ee um aem.Jlom ■nt.re .eus ,r1u1 Vll-Vl.D. Para
asso, foi prttUD et.var de um MlllhDm o VDº pu da Hc■l ■ menor n■ Lural:

Devklo a aa ort,em, a nova acala menOI' ncebeu o nome de "h■ r­


m6nk:a'',
3) A rscala 111r11or meltJJica " ronna a partir da hannõnic■.
Entre 01 1nw VI-VII da iNCal■ menor han:n6nka, h6 um intervalo
de um tom e melo, dlfl.dl de entaar.

esc■l P■ n •n:_r : idWculdade, eleTou-11e de um Mmllom o VJO gnu da

e, ..

de ..::i~~. ~ ■ ntoaçlo "Ili.UI !acll, • nov. ean.11 mtoor rtce~u o nom11


nor -=~~ qu• u • escala. quando deKendenLe, 1, lrann'Mma em ,,...

..•,
Oba. - A n~III ra■- "'1l6dk1, quando ■oba I dnn 1au11l, nc■be o nom. dr
nc.al4I ~l,wa,IQ, por 11r 110D uuda, 1111 v.-ue. par Joio S,rllllN.llo BKh .

1) A eacal11 menor 1111lt1rul lem os mesmos 1cidenles d11 relalive m11lor.


1) A escala mrnor /l(lr1111i1111·11 íorma-s• • parlir da n ■ lural, cujo
VIIº grau é elevado de um semitom
31 A irKlla menor mrl,i1lio1 form ■ -ff I p1rt1r da hllnnónlu. cu.)O
viu gnu (' elev1do dr um semalom. Qu1ndo tleS<"endrnl,. t.raru10fm ■ 411'
em n■ lunl
E•emplo·

,, mo••·~
(rel ■ llva
de lil m111or) o

@ O quadro ('omplelo de kldn ., Htalas menorH é o R&lllnle·

06 ... ,., j ...


Sol maior

~· "Q

. r ..... ""º
..,...,

r
• i!

...
1
Si ~' •
m"" § ,,...,

..... ::e:·· i1 ..
r. f, 16 p ·,

,.... Ma!':
SI b

''1 .,....!

dó f ..,,
~
! :,L

..,..,. ......
f

A a,-mudura da clulX', no motlu mr11or, f srmprc a da escala


n1rnor nat11ral. As altençõe:, do VIIº IT■ u da harmónlc:a, e do VIº e
VIIº gnm d ■ melódk:■ ■parecem aempre corno ■cid,ntes c,cor~nLH.

DEFINIÇÕES
dente~~~~ ~:;,,t,;:f 1;,~;~/! NATURAL é u q11r ll'm os n1esmos aci-
F::SCA l.A MENOR. IIARMÓN/CA f a qm tem os ,nesmm:
':e';:f/;':,~ da rpla/Jva ,naior, mais o V J } 0 1frU1t el,•,.:ado dC' um

E."i'CALA MENOR MELÓD!C.1 t4 u q11r tem os mesmos


aci.dentes da relativa maior, mais o V / 0 r VI / 0 1[ru11s elci:ados de 11m
sem· 1m; descr como escalo menor nal11ral
CAPITULO XXV
NOÇÃO DE MELODIA E HARMONIA

~ A melodia é uma nicaslo de son, de alturas e valores diferentes,


~ que obedece• um RnUdo lóglco musical.

c:1,~n. 1:1: 1111: 1 1 1


Esse, 1IP(lm1rad01 de sons silo os ucordcs
6 1 1

O acorde é uma comblnaçlo simultanea de lre'S ou mais sons di(eren-


tes. Eis1lgun1exemplos:

j e 1 's j '"·

~ do acorde., modelos. Na prilica, no en•nlo, os acordes s!io


usados nas rne.1.9 dlversa:,pmlções, podendo, t.lmbem, ter uma ou mais de
suu nol.11 duplkada, trtplkada, eti::.
Eia um 111:■mplo de um acorde modelo I alguns dos inúmeros aspe-
ctos q~ pode ■ltlU.lll.lr:
Os acordes modelos exlst.em em número limitado e • su• formação
obedeceacerl.9.sregras
A concatent ;¾ de um acorde com outro. ou s )1, 11 mane·ra como
os acordes se sucedem obedece, lambem, a determinadas regras
Todas essas regres são 111studed11s na /lw·1Jm11i11, que C 11 "ciencia
que estude os acordes e a mene·ra de concaten·-los".

@ dere-:e~r~ se entender bem a diferença entre melodie e harmonia, consi-

a) a ml'lmliu como &IRO que se desl"nvolve honzonlalml"nle

b) e l1t1r11u111ÚI l'omo AIRO q1,;e se sucede verllcalmenll":

1 1 1 1 1 1 1 1
A melodia e a harmonia, Juntas, lembnm o seguinte:

1 1 1 1 1 1 1 1

1 1 1 1 1 l ou 1 1 1 1 1

@ Hã amtrapo11to quando 1111:istem du■s ou mais melodias simultanees·

E:utmplo
Dl!FINIQÔES

MELODIA t uma sucessão de sons de alt,,ras e valores difl'·


rentes, que obedeu a 1111t senJido /ógia, musical.
ACORDE t uma cmnbinaçdo simuUanea tle trts ou mais so,,s
,liferenles.
HARMONIA ta cimcia qul! estuda os acordes e a maneira
de con.caJend-los.
CONTRAPONTO ta ar/e de escrn1er duas ou muis me/o-
fi 1s s·m,, · rieas.
CAPITULO XXVI
TONALIDADE
® m■lo A 111elodl1 COSUUIII H dHt-ft\lO)Vu 11Ullzando U nolU de WD1. escala

1
r r '1 li S' U

r 111
01 acordes que 1t1)fflpenham • melodia se loffllllm IObre • rnenna
NCala que aery1 de bue àquela I•).
Nnu. lonnaçlo dos ai:ord.1'5, os ,1r ■ u, da escala adquirem 11rarrd1 im-
porLlnrla. Os 11"1111.1, de- acordo com 1 (unçlo que dHempenham M IK ■la

·-
rm ri:l :;·u · I rnum·u, l'm os segu1nte1 nomes·

1
JI sobre-tônla
DI medlanle
JV 1ub-domln11nte
V dominante
VI sobre-dominante
VII aensiHI
Cada um dot ,nus deSt:m)Mnha, por1 ■nto. uma lunçlo prcipril n ■
lonn-clo e n■ conct1flll.çlo dos acordH. O 1° 1nu (l6nlca), por enrnplo,
é conalder ■ do o principal. Hgulndo-ff-lhe em lmpor1ancl■ o Vº (dollUnan•
11) • o IVª (1ub-d0minenleJ.
A eae conjunto da funções dos ,traus da HCab e 4m acorde, 1obrt
eles fonnadoa, 1t cü o DO«nt de lo11alidade.

A lon111ldad1 rtttb. o nome da esala que lhe aerve de base.


Por e■ emplo: MIi KC'llla, qlH serve de ba~ a con.struçlo de um
trecho muaktil, l ■ da .n bemol m1nor, dii:emOI que ■ tonaUd ■d ■ do ln-
~mgt :,.:::iol menor, ou, sl.mplum.ent,, que• m.ústc ■ "Hl'" ,m st

(■)l:ateCOM-tUolndkion■ ldernwlodlaeh.1mM1nLIHKhll1111111mM1..oollk&dO
li..alPIMLt,RIU.l11llttl'nMp■.r■ IMllrn.de-llvr,;,.
@ malo~~.:9!•::-; i tonal.Idade, acontece pnlm■nte o seguinte, com a
Elu se inldllm numa "tonalidade prlndpal"; em sei;ulda, vão mudan-
do de tonalidade, lato lt, vlo "modulando"; e, fm1lmenl.e, voltam ir, lon1\i-
d1.de principal, na qual termln11111.

tonalld■deprlndpal-oul:ra!ltonalldadea-► lomllkiadvprmcipal
(moduJ ■ções)

ModulaçiJo, por1an1D, é 1. mudança de tonalidade no decorrer de


mUsk:a. Obedece 1. ceMo9 princlpl0.1, que são est11d1do! na harmonia.
No e-.:emplo 11e11uinle, a múeka M lnic:11. em ré menor (tonalidade
principal) e modula paTII !A maior, no lugar USÍD.ll ■do.

@
cz1: 1..a1: ; [,.....,"
n'm Quando a tona~t•:r;- • qua~ 1. mw1ca modula, perd.ura_ por um
1
mudar ■ armadura da clive, de acordo com• nova lonalidede.

~-------------J t FJ
Quando III nova umadur■ não tem nenhum acidente, os anleriores
devem aeranulados por melo de bequadros.

~-----------
u.-.- Dômelor-

@ O reconhecimen~ du modulações pode ser leilo rapidamente por


quem estudou hannoma. Nio podemos dar regnis pani esse Iim nesle
hvro, uma vez que 11.S J. "'IJCH que existem e:r.igem um conhecimcnlo, pelo
menos elementar, dos acordes.
A tonalidade prirn:ipel dt: uma música, no entanlo, pode ser lacil-
menle ider.tillceda, independenlem,nle do esludo da harmonia. Siga-se,
paraisso,oseguinleprocesso(x):-
1) Observe-si a anm1dura da clave. Os acidentes ali enconlr1dos
dirãoqueatonalidodeprinc1palcorresponàeà1scalamaiorque temaqt:eles

m: A~im,:: • ;•~••••~'""'~••lonolidodep,·iacipolési .. -
Dessa (orme, isolem-se dues lonaliclades, ficando as demais fora ckt
cogit.ação.
:!) Decida-se, ap:or11, enlre essas duas tonalidades reletivas, 11 maior

Para ·sao, ésufc'enle. no l',.-andema.'ur1ados casos, observar o "ll'mo


lida:e. do m·s· 11· - a nolo uw's ,.;,"lll/1' rio mesmo delcrm·narâ 11 \on ■-

=
Ass'm, conl'nuando o exemplo ac·ma: se II nola ma·s A:rove do ·1rmo
acordei! si bemol, a tonalidade é si bemol maior; se é sol, 11 lonalidade
ê sol menor.

@) li
c:l stib

ide:~;:çoão,edalel:n:t:::;: :e:e~riªi,1:md;s:m:.:~r::e~ de acordes,


Observe-se se, no inicio ou no l1m dn melodia, operece li Vilº grau
lol

alleradoda escala menor. .S@ a resposta êafirmalive.,é quasi certo achar-se


a melodia na lonalidade menor; se n5.o, ela deve se achar nn tonalide.dc

Exemplo:ae.rmaduraéesta ~ ,logo,olonalldadeérê

Nem no principio, nem no fim da melodia se encontra o lá 1 , CA·


rac\cr·st·co de s· menor. A melodla se adra, pois, em r· ma'or.
(.ll O pn,,;"80 nplk:■ do ~ ,.:illdo p,,n11 lm,nim. m ■ lar1~ dai,
m'1lc1U1 dOII p,erto-
roiullodo lco e r~mánUcu. Para u m · 11cM contempoC'anco1, poC'Cm, nem ~nmprc ct:l,

Not .. -~e. 111,m dlssa, que multOII çompn1l1.or'8 çon~por:tMOI n~u uanm arRl:t·
dur:i ne clnvc, o qu., dlfku11.n a Jd~nUhca,;Ao da IDnalkl:lic (qu:inde cl" e><l•l.,) P. -
quem aln" n!ln ?dquJrJu o pr6llco ■ ullc'cnt,i.
No penwtlm• comi-uo, •ncontn-ae um li #, que ê o VDº grau
llllen.do de ai menor. A melodia se acha, pata, em 1:1 menor.

Dl!FINIÇÕES

TONALIDADE I o conjunto de funçÕf's dos graus da escala


e dos orordes sobre eles formados.
TONALIDADE PRINCIPAL I aq11ela tni que se inicia e
Jermina a música.
MODULAÇÃO t a mudança Je Jona/idad, no decorrl'T do
música.
CAPITULO XXVII
ESCALA CROMÁTICA - ESCALAS ENHARMÕNICAS -
ESCALAS HOMÓNIMAS

Escala cronuilica é aquela em que 115 nolH se sucedem por semltons.


A escala cromê.tJc1, ao contrario das diatônicas, não dá origem a
::i~h::~d:º~,a\~dea!; .. ~ão existe, por tl[emplo, uma escala cromlt.tica "de

A escala crométlca, portanlo, é uma só, quer na forma Hcendenle,


quer na descend,mte. Começa e lennina em qualquer nota.
Quinto· sua grafa, observe-se o segu·nte·
])Nlo havendo armadura n ■ clave-
a)sea esc:ala · Hcendente, 1snotasnatura·s silosurten·zada,·

b)sea escala e descendente, asnota!I naturais silo bemolizadH'

ll) Hmndo ,rm,du" n, d•~• - ~,.,., _ _ •

•> ... m,, •• """"···" l: ____ ;


• a La
ru

~ Escalas enhanndnicas do u que reprefflltllm os mesmos sons,


~ ma1 com nome1 dlfe1'11!nla.

.,....

J" --f
~ Escalas hom"nimas llo a que t!m o mesmo nome .Em outras pa-
~ J■11ns: li.o H eac:elu ma1or e mmoor que Um • me■m• lônlce (11:).

DEFINIÇÕES

ESCALAS ENHARMÓNIC.AS são as q11e representam ns


mesmos sons, mas com 7'0ffllS diferenJ«s.
ESCALAS HOMÓNIMAS süo as que lém o mc,,;mo nome.

(:a) .u ..-::a.lH bam6nlmea s!o a-t.m dlelnadN ~relM.h/H rnodala~. GIi conu.
~ l• "n!laGYU IOnaia", np,-.,.. IIO IU!m 110
E■.: tt maio,, ,I! nl&Llft ' - ' de ai lllnlOI' e nilal.lva •adal 6t r.t i:maor.
CAPITULO XXVIII
INTERVALOS
/11t1•n1u/o é• diferença de altura entre dois son,
O lnltrvelo t denominado de acordo com o numero de notas eJ1is-
tentes enlff I lnferior (inclusive) e a superior (lnclUlive)

1n,1rv ■ lo
dequarta

1nterv1.lo
-► desétim ■
j 1 2 '. 6 67

Con111-se 1cmpre de nota in[erior pora o superior, isto ê, de bahi:o

qual'UI ~
~

quinta~
NIio hl. Intervalo enn dobl sou qU1ndo elu de> l11u11l,;

~ - · jrl E
,mts A e8911 npeUçllo ou concomlLanda do me11110 som, dl-se o nome de

@ Os lntenal0.1, desde o de segunda até o de


que ~U:,~ss■m a ottav■ do cmnpostos.
oilav■• d.o simples; os

O Intervalo composto ae denomina como 1N foue ■ lmplH. Por enm-

plo:estelntervalo~nloêdenomin■do"dedéclma-segunda",

porem,"!Hquinta"(compofta):~

Obll. - bc:ft.11.1111-H DI I l i ~ q11e abrmlprn li e 18 nou.1. male camum1nu,


deno1111DadGI ... - ~ • ,.de dk:lma~.

DEFINIÇÕES
INTERVALO SIMPLES é o que nao ultrapassa a oitava.
INTERVALO COMPOSTO I o q1,.e ultmpassa a oitava.
CAPITULO XXIX
INTERVALOS (conl.)

~ ■dmtt~~mu!ª~~a~~c:~'!%;:,-~:~u;d;~:rç:~s~ua::Otade e::~ ;'or!;~:::i1;:


obttrvando-se o 1eguinle exemplo;

s .........
Todoo essas tnlerv ■ los sio de sn:La, uma vez que conslltuidos das
notas d6-Ll. Entret ■nlo. • diferença de altura varia, dellido a alteraçlo
provoc1d1.pelos1cldentesn1notalll.
Cada um desses intervalos deve, pois, receber um qualificallvo, a f:im
de ae diferençar dos demais.
t assim que um intervalo ite qu■ lllica em:

justo

diminuto dim
mais-do-que-diminuto

aumentado aum
m ■ i,-iio-que-aumentado + ■um

§ Numa ts~I• maior (por e111:., na de d6), os intervolos


a Iónica e cada um dos outros graus silo os seguintes;
■.-lstentes enlre
1 11 Ili JV V VI VII VIII

s~
~;º fr!~ =t: ::~~1
IVº srau - 4. JusLa
dolºparao Vo gr■u-5. 1 jusla
VIº 1r1u - 6. 1 maior

1 VllV gnu - 7.• maior


VIDº grau - a.• justa
Ou seja:
,.. ..
intervalos maloru
[ :::
7.'
lnterva\osjuslos

!s:•
a.•
§ Quando wm O\I UDbn u DalM do lntffv~lo solrem allenaçlo cro-
i:nã.Hca, o Ul~r'\lak) ff ql&alllke da aepl.nle IIDIIMU'11;
1111)int.rvalat111llore.sCZ.1,3.•,e.••7.1):

b)inlervalosJ\ISW(4,1 ,S.1 al.1 ):

ó'
.·- .
.. _,p•'
. .,,,.~·

--
A) Um lnlernlo se ar,1plia ·
I. - quando a nota nperior II alava cromalicamenle:

1
II.-quandoe not, inferior beb:ecrom,ticamente;

J
Ill - quando os dois usos anterioH!I ocornm simultennnwnle

. B) Um intervalos,· n·,lu:-·
1. - quando, nol11u,-.·or bai1:1 cromet·caimente:

li. - quando a not1 inflrior ff eleva cromatlcemente:

III. - quando os dois cHus enteriore, ocorram simultaneamente:

{n)

C) Um intervalo crmsrn•a " mn.mu qualijicuç,lo quando ■ mba, 1s


nolls se elevam ou blium por igual·

. ____.
{.11I A.lnclualo, neatc iu:emplo,deXou 1,1, Pt'Odutlrlll lntervalOII -m..1,-do-q,.._
mai.-do-que-1wuntada1" (1), cuj.a .,....,.n~la t teórtn

(n) A lnclualo, nH\e enmplo, de X ou l>l, pn,duzlrta lnterv11<>1 "mal1-do-que-


mall-do-qu1-dlmlnu\oa" (l), cu11 n:lllelld.l, teórica
@ A fim defadlttaramanar1Zl.çlo,pa,d..,.ruumlr o que elU.upli-
cado DO Item llllt.riar, da aegulntr manllln:

• amplia:
J/ J-
i Í'- f---.

J--. J J::::::i
r_.
O lnluvalo ■ ereduz:

r i
J__. J-.,.
come"• • mama quallf:lc:açlo:
r--- r---
Pan ae ~ e quallflcar qualquer lntervelo, ~ ntt-tuario uber·
l)oque1eachae.plkadonatec:apltulo,princlpalm1nteMgrificos
doHem U3;
2) 01 ln.lffvlllOI nablrail, que li.o ■ ,:plicados no c ■pilulo sesuintt
CAPITULO XXX
INTERVALOS NATURAIS

j 6 6

Os i_nterv1los naturais se qu11ific1m d1 stAUinle m1ne111._·


si.o 1) .'it_'gwuJu,; - s5o locl11.~ maiores, com e11:reçilo de mi-fa e si-dó, que

b) T,·rr11,,;-sã0:
,i-dó 1. - rna·ores, quando n· 11br1niem nem o ,em·tom m·•tá, nem o

li. - menores, quando abr ■ n~em um desses semitons:

/\

O quadrocomplelod11stu-çasn11tur1isé, pois, o seguinte:

c)!}11urlas-sãotodas1ustas,menosfi-si,qu11:'1umentad1;
d) Q11i11las - li.o toda1 junu, menot al-ü, que é dlmlnuta:

e) Srxlas e utimas - lllo:


I. - ma.torei, quando abranenn IÓ um dos aemJIDn, mi-fá" s1-d6:

·-·td
ll.-menon1,qu1ndoabr■ naem ambose,sesqmltons:

•-· Jtbd ,. J e
O quadro c:omplelD d ■1 se:rt.111 e Nümas naturais e. pois. o StlfumLe

O OiJat1as - do Ioda, juNS:

DEFINIÇÃO
JNTERVAL<J NA1PRAL r uq11rlt- em y11r umhu~ u~ 110/u~
IIÜO lrm aâ,lrllfl'
CAPITULO XXXI
COMO QUALIFICAR OS INTERVALOS

® Quando tivermos dr qu1lihur um Intervalo. devemi» ver, 1n1ts df'


m1ls nada. n ele ê nnunl. A rHposta sendo 1lmn.a1iv1, bul ■ qualiliur
o 1nleTY1lode ac:ordoc:11m H re;:ras ••pl.JCadH no capitulo ■ nlulor.
bs.:

Se um ■ º" ■ mbu H notes do Intervalo têm sinal de 1Uer1çlo. d ■ ve­


mos, 'l!ntlo. ■ phcaroff'luinto!' procei.so·
■ )~l.lZlro intervalo 1n1lur1I.Emoutr■sP9l■ vr1s:tir1r-lheos-.:i•
dentes e ver qu ■I• qualiliuçludo intervalo .ss1moblidu.

1..-.rv81ododo 1~"'"'º"1M.Uc■I

~-~
b) Comparar o lnlervalo nolur.1 com o intervalo dado e v.-r qual ■
:i~:~;I e1ist.1nte nKlt ullnno t■ plicando, ness" r1tC1oclniu, o~ j!r:Uico, do

No tHmp)o acima, o 1nltrv1lo dado tem sua nol.l sYperior bli11ad1


::d~: : ~ : ~ ■ m relaçiio 10 n ■ Lural, lo,iu, este Rndo maior, o in1uv1l11

O int.erv■Jo dado (:. pois. de si-lime menw.

M■ isduisHempJos:

l.'1Q11.1liJícar:~

Oinlmolon01u"1,,~
Compannd~ o IDtenalo DAtwal tlllD o lnlffval.o dado. vf-h q\M
• nol.a lnf•rtOI'
wn ■ emllosl:
•l\e
Mm de um eead1am. 1518 é, o n•lunl II ampl .. dt

j .-
O lnlerv ■ lo dado•· poli:, de quinta aumenlada.

Ointervalon11uralé:~

Compuando-ft o Intervalo n•t.ur111I com o intervalo dado. ve"'"se qut


• nota inferior de ■tt' ,e eleva dt um 1emllom • qut • superior baiH dl-
~;ls •::!t::-:Em OUIIU ,.a.vru. elt se reduz. duplamtnle, num lotai dt
1

j~
... "° llªdlm

Oinlervalodadoé,poll,de•Nd.Jm.lnuta.

Quando ambu a, notu W!m acidentes J,u..a1s, o lnlerv■lo dado lem,


é claro. • mnma q1111UUc:1ç.l,o do nahanl.
Eu.:
CAPITULO XXXII
COMO FORMAR OS INTERVALOS

S Q111ndo UYtrrnos dt formar 11111 lnt1rvalo a partir de uma no .. dada,


devemos trnpre11r o rnumo proces:w macio ,-n qualllk••lo. Em 0111.ns
pallvr11: Iam.amos por beff o 1,11.ervalo natural e inlluduzlmm nelt as
■ lteraçi:lcs necHurlu pen :u obter o lntrr.oalo procura®.

CQllvtm ter 1m mente que a nol.l dada pode ■ er a inferior (o lnt.r•


valo e, enlAo, for1n1do para cima) ou a superior (o loterv ■ lo é, en1.lo, fi:ir•
rn11dop11r1bai1EU).

l •• J
í l
,A11was enmplos ilustrarão o procnso: -

l,ºI A noLI dada ê ■ suptnor: ~ : formar um inlen,alo

de terça meo.or
Conl ■ ndo-se lri-1 no\lS pera baoi•o, obtem-1e e ■1e inltl'Vllkl na111r1I:

2. 0 ) A nola dada ê I S\.lp,trlor I ê a mesma do exemplo ■nluior:

~,m11olnluvaloproc11ndol!ode~rç1n:LLlor.

Conllndu-H tri-11 no\U para bai.o, obtem-sie o inlervalo nalural de

...., - , ~ -
necHSllrlo. pou. arnplü-lo dt um ~ltom, o que se COflfflue bemolr~nd,1

-~~- 3.°)Anoladada t I l n f u k > r . ~ ; formar um inltrvalo dt


sétnna dlmlnYl.a. ~
iPTtclsv,prlm,1ram,nu:.Lranslormara nolad1d...em n:alural • sobratla
,....~ .................. ·-·~- ""'"· ........, ~ -
lnlnYlll• naluraL
On, • DOIAdada(lnffflCll')id611111lenldo,o l.
que ji re~ o lnluvalo nah.lral de um •mltam: i 1
~tl. i; ~ rn
P■ ra ae c:h~•r ao lnte"llo procun.do (fftlml. dJmlnuL&), é n~enarto,
pois, redin.lr o iolarvlllo natural ainda ft .mab um aemllom, o que se con-
se,ue bemolizando o li (nota ,uputor):

4.0)AuoledadafalalfflOl':~;Jormaruminlervalo
~

-~-·
de quarla Jutli.
Rnumlndoop,oceuo:

... J ~ . d n

APtNOICE
_l~otfr•Sr t'mprtl(Or Hffl outro prousso para qualijicor 011 furmar
11111

l,i11ic,~/1:s!~~/ ;:';:':'.~ ~Í: ~/J~~r


f'.,•fihcu,lo no riem J::J2, isto_t,
~n,;, ::::J~ f~'t:; :,:~~ ~~··"'uf:~
q11t os rnlrMXJlos ex1sll'11l,·s 1·11Jrr ,,
J.u I!'ª" ,Ir 11,no tscaia maior , cada 11m dos ~rum; r1·:.l1mJ,,s süo,
rrsf!,'cli,:amrnlr, dr :J.•. mWor, J.• maior, ,.• justa, 5. 11 juslu, f,.•
111t1wr, 7.• n,aiort8.•111sta.
l'nr uempl~-- ~
sr SI' de1:e quuliftcor tslt inltr11alo dl! qu~nio - ~

ff,'itJa3~~ :;:;~::5,fJif(nf{E?:l:i;~;ªj,:; ~/:;,::,~,::::d:~


;;·;:;,::,:.;f:~;f;d:::f::1f;'?:_:,::7::;.:.•;:~~:;:~~
,lurlo - si, lü b - t de stlimo dir,iitwlCL.

Edr prr,usso ,,, dt 11m modo ~e,ol, mais simples ,lo qm· u c-:f:fJli,•u,
11'1 ,iu lczlo. Tor,ra-se, r,ore11,, mais dijicil ( I) nuformuçü1, ti,· i11lrn.1uloi:.
rnju 110/u ,tuJu C a s11~rior, 011 (2) 11a quulijitu,·U11 u1t /urmuçüu ,if:
i11frrvulos com ucid~11les dobru,los ( # 011 ~ ).
CAPITULO XXXIII
INVERSÃO DOS INTERVALOS

9 Um intervalo se inverte quando III notas t.roaam de pmiçlo. IS\ci


qu,,ndo • inferior 1e \Clrne aupenor e• superior, inferior.
e,
A inven.l.o do 1n1erv1k, pode ocorrer de duas maneiru:
aia notalnler1oracbeumaou mai1 0&Llivu:

j •
b) a nol& aupenor desci uma ou ma1soilav ■ s;

e
9 fflllne:.:; lnvenlo. • rlanlhcaçlo do lntn-vaki se lranslorma d1 RRUinle

........ ,.•
lnvel"Udo

,,...•

l
7.'

,,..•
2.'
(uníssono)

O lnt,rvalo on,rinal e o uiver1ido SOffMlm sempre 9.

e Na IRYH31°_•
...ulnlemancin
1 qualihcllÇio do inlerv11lo lambem M tnnslorma, dl

aummlado dnnlnuLo
d1ml1111Lo aumentado
mab--4o-qu.,..umentado mab-do-qut-dimin1.1to
m1is-41>-que-dlrninu10 mail-do-q~ ... umenlado

O intervalo Justo penuanece Ju1to, na lnverdo


DEFINIÇÃO
JNVERSÂO DO INTERVALO t1 u lrcic,, tJr posicüo tJr
sr,a.s netas.
CAPITULO XXXIV
INTERVALOS CONSONANTES E DISSONANTES (,)

Sloo■ Nguinles
I. -conJOnant.esperfeitos -s.•ee.•justu
li. -conson•ntemisto - 4. 11 justa
Ili. - conson•ntes ·mperfe·1os - 3.■■ e 6.■1, m1·ores e menores
O lnterv11lo consonante perfello ê assim denominado porque as notas
se fundem de mane·r• bem acentuada, o que não acontece com o conso-
nante impulelto.
A quarta justa, possuindo caracterislicas lnlermedlH entre a conso-
n1ncl1 perfelt.l e I imperfeita, é consk11rad1 um interv1loconsonante misto.

vida !! ~~::n~1;i:~::• n:~:â:rc:;:~;ir::.ª


5
1tnsaçio de movimenlo, de-

S Concluindo a eKplicaçàodo~intervalos, f'convenlentele~brarque


qualquer Intervalo se enquadr1,s1mult1ne1menle, ne1tasdivislles
a) meló<fco ou hann·n· o
b)de 2.ª,de J.•, etc.: maior, menor, etc.
c1111mplnou composto
d) consonante ou dissonante (quando e harmünlco)
Ei, dois eumplos;

intervalo: harm6nlco
de 7.• menor dt5. 11 julta
,imples compo,to
coruionante(perfelto)

DEFINIÇÕES
lNTERVAJ.O CONSONANTE i aq11elr rnjas 11otas sr /1111-
drm, p,od1t:111do mna scnsaçiio de repnuso
INTERVALO DISSONANTE t' aq11,h· cuja.~ notas l!iio se
/11ndrm, prodm;i,u}r, 11ma scnsaçür, de ,nouim,nlo

<•> O• <:Ol'W:t11oe dt con--,c:111 t dlaonllndll, cllldol ~ - captlu.1111, H Kbanl


plN ..: hanno,nl• • do :nu•por,.to vadk':oo.at1. par• ■ roinprwendo de cer'IOI prln,;:J.
CAPITULO XXXV
MODOS
8 ,1/odo ~
ani1111d1acala.
• mAlltil"I. como o, to111 • Hmltonl ff dl1lribuem entre os

Toman&Me por tõDia mda uma da1 NU notas, • partir do ré: r~.

. .
mi, ll, 501, ll, 11, d6 - e 1.1a11.do-e,e ■pmu ooLa naturais, constroem-se

.....
sete escalas, c■ dl. uma du q1ab perll!DCe a um modo diferente

J " ()

d
fr1gio
5
6 l~
~
.
() ~ a
ml>0lldl, '
VI VII

() À
'i
~
~. ~
J
..
u
.
()

JOnlo
(K)

O 1° srwiu de um moJo ~ ma finul, ou /Unica.

: ::::=?~e:!':lE:iE=-~~~.: :::-:::::-
(11:) O. IIIOllm IAm -

""■ r~(~~)t:cc.~•
, ...,. Emrq• R julpv■ que CVl'ft9JIID'lldl,lm -

-.ai lko mi• . i ( ~ r n G l b ) ; o hqlo.


■■ U-

de
~ 03I modo, e1111m undCK pel• múrtca llturgk■ d■ ld1d1 MNla. por llso.
~ alo chamadot mutln.~ lihir.l!i,•os, ou •mHIO$. rd,:;ilislrt·o.~
Rl!(!tbem tambtm o ~ dt mmln~ !{Tt'KflTÍtllllJS, por ltr sido o
::::,,c~:::: ~~u.~ nu seculri Vl,
1
ors11UZ01.1 • m,:miea lllurgtc■ ost

No [1m d1 Idade Mtdt■, 1 mú1ic1 en1d.il1 foi dllndo prtftrencl1 IOI


modos ,onlo • ~llo. qiM ecsbllr1m dominando , mUIK'II com '" nomH d■
"modo m11Klr" (JonloJ e "modo menor" (eoho)
Os oulrOI modos (dôru:o. lrllflO, lldio , m1-.:olldio) fonm esq1"ddo,
pe\n múdc1 nudlta, mas conUnuar ■ m 1 1:1:1.Slir no lolclore dt mui10, p11s.e1.
AlsunJ cornpoJitor•s ■NdilOI «inltmpor■ ntos empr111m-n01 si1~1lic1~
m ■ nle.

O modo)ocnolol lntrQduiido pelos ltãricos t panct nunca ler sido


1.1Udonapritlc:1,o qu, jutUhC11 o falo de niosu lorv ■do em conlaaou
cun ■ kltr■nm os modos. Es1es. po,..nto, si.o tido, em nUfflsro dt uW.

@ l■cilltar
r.11111 ff o tnlendlmento do modo maior, costumll-ft ■pN
. . n•
lar, como escala modelo, • de dó, por ser • de mal, l•cll COrPptttndo. Wllll
ve7. qul!' Ioda, u :111.11 notas do naturais. Pela mesma rwdo, ua-- • •Kali
qul!' vai dl!' ré• ré como mod1lo do mododorlC"O.equ1 vai deml• mi
como madrlo do modo frlRKI. P aulm por rli1nte: - nda urna duaJ et-
nias IO eonl,m now naturais
EnLn\an\O, auim tomo o modo INior pode t.er por llln!u qulllquH
nO(.a, nalurw.l ou aciden1.ad1, os oulros modCIIS podem l.l.111bem ff inJd.ar ero
qualquer noLII, d1sde que, é claro, HJ.1 respeitada a pmlçlo dm \Olll ~
NmllQnsque lh.H t, propri1.

Eaemplm:

1
..4-
Udlo(ü.)
JVV \'JIVUI-
"
lldio J1
8 Qualquer modo ecl-'-Uco pode ael'Vll' de bila.e à constn.tçlo de um1
melod.111, Hllm como aconla!ee com os modos m.1lor e menor.
Exemplol:

J ·3J.J4 o .ijJ J
6J.JQ E CU G6 íl
J! À 1\.
••1o 1;~~,v~v~vnvªm
~

f' r
!! e 7 ce
.
., eo~
t,.
f
J= ""
f ~
5l

r E

: J 3 J J.
0
-=-.:i:~4::: :~ffnplo
111
do nodo ionlo po,rqlll' nu nh ~ ouva colu Nnh

;f=~~~:::.~.:::=;.:.:~""..'::::.:.:-:: ::-:~':-:. ",:;;7:.


OEFINIÇÕES
JIODO /JÓR/CO I aq11elr em 911r os semilami. 1'(." ucl,an, t'II•
lreaspaus lf./1/e VI-VI/ .
.110D0 FRIGIO I aqr,r/t en1 qur OF- sr,nilom:. s,• "'·liu,,, r,rtrr
os ,:rar,s /-11 r V-1"I
NODO LIDIO I aqr,e/,: ,:n, q11c os Sl'mito,rs sr achum r11lrc os
graus IV-V e Vlf-VJ/1.
MODO M/A:OLIIJ/0 I aq11elr em q11r os Sl"tnitn11.~ -~ urhum
entre os wr:ms J//./F r VJ.1/J/J.
A/0/JO F.OL/0 f' aq11el,: rnr 9111• o.~ Sl'milm1s .~r ,,clmm r11lrt'
ospa11s 11-lllc V-VI.
MOL?JON/0 I ay,u:lr em q11r os st'milom sr arhum r11fr,•
os gra,,. /Jl./J/ r VII- VIII
CAPITULO XXXVI
MODOS (conl,)
C■d■ modo tem duu forma:• autfntic■ e a plagal
P■ n compnntder a dJfer'l!nÇII entre ambas, é necusano nber-st
ff

e
oqueétessil11ra.

d@ no~• voz hwnana ou mnrumento pode emitir um número limitado

endid::r,~~;m:~ od,.::nno CIITILI, normalmente, t.odes as notas compre-

eslas ~:~ e:11:emplo: o fagote em.Jle todas as notas compreendidas entre

A eaae conjunto de notas, da m11is gnve à m ■ is 11suda. que uma voz


ou Instrumento pode emitir, dl-ire o nome de lrssil11ra
A teullura é indicada da seguinte me.neira ·

S
,opn,no~

Por ■nalogta..
fagote

a
chama-ae lessil11ra dt· ""'ª mrlnúiu o conJunto .de
notasabrangid.Hpelamesma, da tnalsgraveàm11isaguda
Aalm, a tealturadeàa melodia

J Q frLl JJ 1
1~1 w lt It e :
@ autln~~o1 npllcados no capitulo antertor ff acham todos na forma

A forma plagal de um modo com~• um11 quarta abairo da autént.iea.


A final , Jii11ica) dn mOlill plul(ul 1; u ml':ima do a11t1'111ico.
E,.
- modoml•olldio--. Jll•l•I

@ Se I lesslture de uma me~i• abrangi!, apro•lmadamente, a final de


um modo e sua oillva, o modo I.! 1utênt1co.
Se e tessitura de ume melodia abnnge, 1pro1tirnad1mente, a quarLa
inferior da final e sua oitava, e a melod11 termina naquela final, o modo ê
plagal.
E•emplos:

1 11 1 r 1

b)modo
dórico

~ dórico pl■gal
~ -
@ A fonnll pqjll d• um modo tem o meDno nome da re,pecllve eu-
lênU~, ~ I d o do pre.8Ko ''blpo" (- abe..mo).
Eis, pois, o quadro compl•to dai ~11-madelos du •ls modos, nu
lonnu ■uthUcatp:lapl:

b.l.padórl.co

*•"'' ..
fr1glo hJJmlr:lfio
L.
hl. .lidio
IL

§. blp:,collo

h1pojonlo
jonlo ; ;

@ manai~• ~odo •m que M •CM wna IDRlodla é ld1tntlbmdo da ,egUlnle

li Vertfka-te • tlnal,
Ob9. - A, roaladlu -dali DUNI tnffllaa-11111npn na flnlll. (llinlc,). Se , 111e-
i.dla e.,,. ,co1111111nbada dll _ . . . , vej,l-ft a--. ma11 pava U Q\Ume ■ cont.,61

So::::::~~
llrwldo!Mda.

conle!~ i::.lr6I-N wna -=a.la abrangendo uma oitav,r, e


0
Oba. - Nb b■ Yftldo annadul'9 N1 CIH'II a hav-.,do addmt.1 KOrTl!nlH, dev~-.
vttlflarqu■ l101q111 ■~Hrnllftl . .,111DmNIIOl.ll1eeonaldu.t-1oan ■01
auna! : • : : . : • • posi(lo dos stm1ton:s na HCale anim obliil• • del•r-

4) 0-rva-,e • 1es:slllll"II d11 mirlodie e decide-sa enlre • (orrN eu•


lhilicli1taplll1a.L
EJl.~mplo: idenW,nr o modo deslll mtlocha:

/1. modo
lr111,IO

4) TtssJIID'a: lonneplegel

Rnposta: • melodte esU no modo hlpolrlglo.

DEFINIÇÃO
THSS/1"(.'Rt1 to ro11jr111lt1 tlr 1wtus q11r pmlnu .~r,· 1·milírlu.~
pt,rr,mu-;:-o:; 011 ·11s1r11mc11lti
CAPITULO XXXVII
ESCALAS EKÔTICAS
Em algun• lo:lclores, enconlnll\-N melod.1111 co1:istnlldn .ubre e.cata,
dile~nln das uadu pela mU;c.. en.id.Jta ocidenl&l (>.. As princlpeJ.J do·
1c1s1n1,1pen1AJ'ónka,1hu1f6D.1rae1detanslnttll'm.

'Í54\ A HIC'llla cixono tem ••• nome por ■rr


uada, U vezes, pel01 c1111no1.
~ Pod1mo1 conllder,-la como nndo • Ht'llla m,oor nl.rm6nk:a com o
IVºgr1u1ln1dod1 U'D\Hmitorn.
E:a:.:

, .,
,ol mono, '

Uni • empnaou, por Hempk>, 111 "R.IJ'50d11 HW'lgua n. J"

lf cfÊ'tft $Êt ét't(~


A 1acaJ1 penlafi,,.ica t uàm chamada por conter dl\C'O nolu
Enmplm:

Enconlr■ •H em dlvut,01 l0~1: ch.lnh, japonh., escocês, Inca, bn-


s·1,1ro, el.c ..
Um uemplo do foldor■ brullelro;

J= ,.. ~>-
IE~~:1---j 1 i
1
Mmdeluvhn u\J.Uzo\l I etcala ptnlaf&!.ica no Scherw de sua ..Sin•
foni ■ Esconaft·
A Hc•I• lu:xufiinita t u,im ch•mada por conter nls nolas.
Exemplos·

Enconlr1-1e, por e•empl11, no folclore arneric•no de Grisem lhll'1n1.


Um uemplo do folc:lore brasileiro
cJ .ni

'*'
a fã m, □ .o em rm
j
f 61 p RJ
®tJ 004

A e,c1l1 de tons inlelros foi mlrochmda nl mú1k1 erudll1 por


Debuuy, qlM I ouviu de mU.slcos j1v1nes..:
Ewemplo de Doibussy ,.}' ...

~JrivJ:tED OEFINIÇÔES
/;'S(',ILA Clfi.·IN1I ,1 ti r:sculu "'""'',. lwrm,i11icu com" /V 0
,.:.a11 t ' ' - 'um !ôl'i"'lrmr
l:'SC.1/.A /'/:'.VTAFÓNICA ,, 11mu l'.~calu Jr c·ú1co m,tus
l:'SC:l/.11 1/t::.\'.·IFÓNICA r wua f'!l.cala dj• .<;('is ,mia!/.
/;'SCAI.A DH 1'0NS /,\"TE/R0.'·1 1' mmr rs,·ala hf'.n~(,i11im
rm qm· us ,wta.-: sr s 1rl'lli•111 /1111· /nus
CAPITULO XXXVIII
ORNAMENTOS

A dunçlo da ftOlil oa clu 1101.11 orumm\llll e lncluW■ NI da nol ■ rHI

..•.:·:::· ~ ··---' ~
O, ornamen\of do lDd1m4os PDT nou, de Upo ~ueno ou poT sinais
espittJ.alL
Eu.·

@ o, om■men\ol ena multo nwnen1a111 ne, mime• dOJ 5eculo, XVll ,


XVlll, principalmtll~ llill mWD eKTlta....pa1'11 Cl'IIVO. Uma yez que e:sle Ins-
trumento nlo dUlplSe de naua1 ~ prolon91r o aom (comg,. faz o pedal
dlrel\G, ng pillno), prvaa:nft-« pr,:,lonpr alpmu nota, rN..11 por m,10 de
OrTU1rnenlm. Ealel U'llm. de dlvU9GI Upa e a, ftl(n ■ pan e.ecut.6-los enm
complicadas, ..-ariando -,w.do • 4!poa1 e o compoellor.
A m\llllce conWmponne,1 emllffl• poucos ornamentos e, qu ■ nd,o o
f■ z.,
prelere dar-lbff uma ■oi.ç:io malJ ~ . em vn ele representA-knl
pornotudeUpopequenoouporlinal.1
T■ ndo ■m ('Oft1a. p,Js, • edffma conlualo reinante 1obn 01' vir.OS

::;:::.u;;•:-::.o:.
orn■m11ntolil e ~ cu,- npJaMçlo ullnpuuria I fin■Hd■de detle Com-
--,.r. 1 ■e.,...ir, m lll'Nmenlos m1l1 comuns e a
@ A upfml{iutura i uma DClla mal,
nota rHl. de UID Lom ou • WD Rmltom I•).
■pda ou mall 11'11YI do que a

f1)R,.._,,..11Le ra11oam,o~ffllnl11.,...J1tun e ■ aou, '"1 •0eu.


ou•n!Olll.Pore.u,MAo,~o...,_•,~- -~1ntcnr1lv1malorT1
Aappogi1tur1~: superioroulnferior;kmg1 ou breve;slmplesou dupla.
a) A. 1ppogl1tur1 ê $-1tprrioi- quando mais aguda do que a nola r11\
e "f•r·o,-, quando m1·s 11rave.

b) A. 1ppogi1lura ê ltm~u quando sua dunçio está lncluld• nl d1


not.are1lebrf'1!/',qu1ndoelaesláincluidanadanotaanleriorãre1J.
O valor da 1ppo111atura loni;:a C' metade do de uma not.a real simples
e 1/J ou 2/J do de uma nola roal composta

O valor da app0R1alur11 breve ê incluído no da nota interior â real

r g
Grdicamenle, a diferença entre II appogiatura lon11a e a breve reside
no traço obliquo existente nesll última:

c) A 1ppoel1tura é simplr.~ quando consta de uma só nota e d11plu,


quandoconsl.adeduasnol.as.
@ Nardffll•f•~rtpldllchoolarKlc1t111 ■ quelhellclium
Iam. ou um •mHMD •'o&il:o ou adma (ti.

O monkini.e 1: wpelior ou lnlertor; llmplH ou duplo.


a) O DKHillen.te t s11perior quando eompnende a nota 1upertor i rui
e iuf~rior, q\lalldo compreende • nota bderior i rn.l.

QuaDdo o morden\e l Indicado pOT 1111111, a dlf.r"'m:• erH1c• entre o


1upertor e o Warior r-Hkle DO tnç,o varUcal e ■ blen~ n•,le Ul\imo

/V ,t
b) o monl.n\2 simpl,s tem 3 notas (Incluindo a rnl) • o dupln, S
(Incluindo anal).
Quando• nola ,u,.rtor ou lnl•rn• à real é ■ ddenlad■, o sinal dt
é lmü~do junto ■ o do morden1e.
■lte,..çlo

@ Tri11utl~ e a npetlçlo ripida , allernad.a de du.u nol1i: vitinhu,


urna da, quau e• real.

J 776

O tempo de duraçlo do trinado é o d■ nola re-al:

Quando ■ nola ornamenlal é ac1dent■ d ■, o :!>in ■l dt ■ ltençlo P indi•


cado junto com o do trinado.

~ = :.r• x::m 1

@ fir11/)r.llni1necuçlocons.ecut1"■ d1not.arealcom ■sdu11Yltinhas.


a1n.1pe·o,e1·nrer10,.

~
O pupd,O CGaMÇa cam • no1a lllpf!rlOT • rNI ou com • IDfenor.
S. ela ma,ap com • nota apntor, abRvta--,iie com em ldn•I: ..,

~=~
S. •l• a.:iep com• nota Jnfuior, abnria-M com Hl• 1in11:

~=~
Se ■ nota nputor àl'ffl, ■ lnfarlor ou emba.1 si.o aclden1adas, os
s:lnaistlealin.çlo ■lolMaitoaJuntocom01dogrupetlo:

Glissando ~ o de1llur riptdo e eonlinuo de uma nola pen oulro


De'll'ema dlltiD,ulr o ,ua.ndo n01 instrumentos de afineçig l1H. do
glmando aos lnl\l"U.mffllm d1t &J:ial,çlo alo fiu.
a) N01 indn11n1ntoa de dlnaçlo fiD (plano, harpa, 1t\c.), o 1lissando
comil!Lt 1.-i fazer • mio d•lllur npkl1manle dt uma lecla ou corda a
oulr1, paeando por Iodas u tedP ou cord11 lnLtrmedlarias
Oba.-Noplalig.o lll&aado · • Hr
na ■ bn-•pnCM,,-.i~at&
,,u. nuLeclubn.Ku,nHpr11UIO\I

Escreve-ae ■ no1a 41epulld.a ,a de che9ad1, llgedaspor-um traço


ondulado, qlM pod1 ou nlo Mr ■comp■ nhedo da abrev1alur ■ "Gliss.~.

Nlo e-.llle re,n que ..._bel~ o momenlo tm q~ R deve dei••r


a no1a dir par1ldL O.nlmenLt, .-ni-ae um pouco na mesma e, em ae,:uid1,
fn-se npJdurumLt o 1U11endo
b) Nos lndrumtnlol dt al1naçlo nlo .Hu. o 11Iw1ndo l Indicado por
wn tnço, q.... up ■ no1a de pe.rtlda • da che111da, acompanhado d1 abre-
viatuni "e:lias.."
o,...o nome de 11otas glissurlus • um 1llsaDdo ti• PJUUS now
(e.ntaten'-, 2 • 4).

~ '!',. i
- e 11~141-i
@ l'ortumlti é o dHllztr ripldo • ~lscreto de uma nota para outra,
.. e.:uta® po1.k:o an1 ■ s do aLlque de9UI u!Uma.
E•lsl• nos instrum~nto, de allnaçlo não llH e na voz hum ■n ■.
a) Nos Instrumento, de aJin11çlo nlo liH, o portando é ind1tado por
um\r1ço,quellf••nNdeper1.ldaide1:hegad.a.

JR 1

Obe. -Q.......-0 o ~ fllo H llcMI -~abad• da


tl!..se- _,.._ qu. ff lnU de Uffl ...,uada.
...,..191u,a ·,u...-. NMll-

b) N• voz: humana. o panando é prderivelmentr, 1:hamado fN1rlumr11t,,_


lndic•-R por urna IJnha curva. que lip a nota de parlida li de
ch111r,!■da.

ÉJ
Otu - A Ul'lhA cu,...■ IO lndle.a p:,narnen10 quando .a cM.111 uma dll• -■, nolN
""""DD!lds uma ll1aba do tl!IAO: n • innrna &li~ .. Uland• pg, dUN ou cnat■
!MILl.,a.l•M-'81'1■ ...,n\O(werl1,ea,•,n11.2eJ)

S Fforri11Çum,:rupodenoLeslnlercaladasentreduas~•ls

IT' \IIDI) ~ I
@ :!:::!:f • •~ rlpld■ e ~ H dai notu de um acorde.

Em valore■ curto,, cada nota do harpejo (com exceçlo de úlllme)


delH de1011rloa:o ■JDlaeremlUde:

Em valorH longos, cada nota do harpejo dura all a nol.l. ou acorde


,egWJ'lte:

Genlmente, o harpejo 6 esecutado da no\a maia 1r■ vep11r ■ a mais aguda.


No CHO conln.rio, pois, t connnlfflte ln!Ucar o aenUdo descendente do
harpejo:

@ cuçlo~:1::m:u:,;:j:d: :,m::;;~~: =~ore


e
°:o':~:~;~~:-:: :ú::~
Num Ad111lo, pOI" e.emplo, o harpejo e..i.cutado mais v ■11aroS11.rnenle
do que num Allegro.
Pela m~m• n:r.lo, u e•e<:uç6e11 de um trinado variam, como nestes
u1emplos:

~
J --·-
~ ~'' =m na e
DEFINIÇÕES

ORNAMENTO,, uma 011 mais notas acrssorius, qm· SC' agre-


md r/"u 011 do acompa1thamrnln
R 1n a 11ma ,mia da

N01'A REAL r 11 11nla a qm· s,• al(rf'gu o nn1ame11l0


Al'POGIATURA t 11ma nota mais "~"'la 011 mais wa1:f' do
que a real de! 11111 tom 011' wn Sl'JII ·111111
AIORDF..NT/:' ,1 u ,•.•uc11ciin rciJ,itlu ,Ju 110/a r-ral com a q11tt
U1,· ji 11m lmn ou 11m s/'111·10111 ati.1·xo 011 ar·mu
1'RINA /J() ,, u repl'lircin aJfrruudu ,, rdpida dr cJuas ,iofas
.·2:·1,'.as.

GRU/'T:TTO ,, a rx,•cucc1o rn11snuJÍ'1:u da nata uaf <nm as


tl11ui· ·1111us, a sutrr·nr ,, a "}r·

GLJ.••;S.1N/JO ,: o 1/i•slizur nipiclo r cm1lillll() 1/1• rmm 110/u


f. ru outra.
1'0N.1'.·1NIJO ,; o ,1,•.~li::ur râJ,itlo "1/is.i-rrlo ele""'ª uniu pura
011/r-u, 1·x,•t·11/' 1 fm1v I u11frs do uluqm' ·slu i' trmu

FLOR/:'!() 1' um ,:r11p/1 1/c- 110/Cls i11Jc,rmlmlus r11Jrr d11us r1·clis


l~.l~l'l:}O ,: u ,·.u-cunio ni/1iclC1 ,. sun·ssr?.,,, ,las notas de
11111
CAPITULO XXXIX
TRANSPOSIÇÃO

'Í&9' Transf>osiç/J.o, 011 lran.sporle l • mudança de altun de uma rn!'.lsiea.


~ O lnLernlo entre cada DDUI do arlpnal • • mN:111■ nota na L r • ~
dçlo deve 11tr, nldeal&lntDta. o mesmo. A.alm, no enmplo Rf',llnle, em
que 11111. 1ffcbo em 1101 maior t tnmJ-lo Jan li oia10r, cada nola pusa
pua um Iam acima.

=:::: : ::
A lnm~pod• MI':

HCTllll (

Hda {:::::::::
Tramp;lliçlo r.~crito t a que é fel~ no papel. Nlo .nvolve 11nntles
dJlk,,ildadH, PD"l'I• a ptlNII ctispM p,nlmente de lempo sul11:1enlt- pen
evitar 011 corrll'r m erTOJ.
T ~ li,la ta q\le • lu lendo a musica. Deve 1er, portlnto,
ln5tanl.anea edtpenda de m\11~ priUca.
Tan\.o a tnnapoaçlo eKrtta, como • lida podem Mr leun Hll'I cu
com mudança de dllve.
A lnln,puslçlo u,,n ,n111lanço 1/r daw cons.lne simplnmenle ,m
pasar ludH H nOIU dt- wna murtca um ddenninado lnlervalo pan cima
ou pan bll•o (veJl,-te o UIUmo eHmplõ). Uma boi. prlt1n d"5 lnlervalos
pennlle ele11•r, pelo menGI a tnnaposiçlo nctiLI, com laclUd ■ de.
A tnnspo11)çlo c·t1m 1111uluuru dr daur colW.lle em ■ ublliluir men-
talmente a clave da mu.lca P3r ouln. cujll euolh.l dep!ode do inlervllkl
• aer uado na lnntp01lçto.

@ com ::o:n::::::;.:e•e-te, ■nle1 de nada, ■nnnr ■ eleve de acordo

--
ma.la

hemploe:
@ Na transpo,lçlo C'Offl
com o lnt•~lo da ueospoudu.
rnudance de clave• .sla t HtOlhlda de acordo

Por nem pio: o lrecho M'l,'Uln~. trn sol maior:

foruns::,::::,s::ç!o .:.::.~· jl ••" sido fel ... uma ve1. que as net.H
Se• lran,posiçlo. porem. ê escril.a. ao se luem H not- ■ na nova
clave. Hcrevem-Sf' H mesmH na clave ant·p: - • nov. clav• Hf'Yt
apen ■ s de aualho pen o tnnsporta

lrHhDDlil!lrMII
(ftl111\M91')

mudan<•rnenl&ld ■

16rnaler

§ ,er u:,~•;•n&pOSl(lo com mudln(tl de clave, como II descobre • clave a

O prvcnsot'osepinle·
1) Toma-se uma nota qualquer do Incho orlgin ■ I:
11) aem mudar sua poslçlo no pentagnm.a, d,-ae-lh• menlalmente o
nome que deve lomar M lnns:posiçlo:
111) acha-se a clave que JM r1:,. ease nome.
Eir:emplo: o tncllo orl,tnll HÜ. na clave
posto um tom acima. Elltlo:
de sol e deve ser trans-

~t:.a:.:eJm&lw:~ :-to:-1::.,d::=o:e~r=::n::; ~ ;
lll) pan que - nota Uda
aej ■ "si.",a clave de dó
~ nl!Cessvia na
J•linha:

~-~ DEF INIÇAO


TRANSPOSIÇÃO t a m11da11ça de a/J11ra de mnCJ ,misica
CAPITULO XL
TRANSPOSIÇAO (conl.)
Quando h" ac·denles ocorrentes na m·s·ca e estava· ser lransposta,
eles devem aparecer lambem na transposição.

® o.cule Se a transposição _e /eita


1
s1•111 ;11/f"111ra d1·/f!n_·,·, basta aplicar aos

EJtemplo: o trecho on,:inal es1.õ em mi maior e deve ser transposto


pen sol m11."or, ou seja, uma terça menor acima. Tias as notas. ·nclus·ve
as llletad ■ s por acidentes ocorrentes, devem, log1camente, passar para uma
terça menorac·ma.

f*u4
101 maior
fi tt] 1
1 1
·
h

@) :"~·::.~:. ·::;:::":'·~~ ~;",:''::.'.:;~:::";::·;,":,":::;, ª:::-•::::.::·;;


IJ Aplica-se a dó maior a lnmsposiçãu requerida: as notas que vão
:~: r
1
a:ha:tdenle
são as que Iazem parh.• da armadura da tonalidade

e de li) /ss~s notas su~irão de u~- semitom cro~âli~o _se forem suslenidos

EJ:emplo: o tncho orii.tinal está em sol maior e dev~ ser transposto


::,r;}~i~i.or, isto ê, um tom acima. A clave a ser usada ê, pois, a de dô

I) Apl1cando-se II dô maior a mesma transposição (um tom acima),


oblem-se a lonalidade de rê maior, cuja armadura tem dois sustenidos: fo ~ dó;
II) como se trata de sustenidos (fã e dô), ao se ler o trecho na.clave
de dóna 3" linha, toda nol.A fã edô (IC'Ítfr11lmla m·,,rn•11/r'm1·11frsubirã
de um sem·tom crom·rco .• Is ' 11a·;:;. 1wl,1rs 11c·d,t!adcs m·111.,-1·11f1•111t•11fr
cm1st•r1•ur·o, 1•11lrdt111lo, r, 11/l'S!llfl s·11al 1' · alft-n, . .' 1.

'"'"' "'"··tpt±t 1ª 1 @ 1 1
l
~:·~:.m;,:~: im h I s□ ªJ , ro .. J, cr 1 rt r 1

tir·
nando"::.ta•.:=....,._ aplla-a a me:mia ftln. mu nclocl-

E:ar.anplo: lrmllpal1U pan U ~ IHN!' u m ~ que N scha


em~ IINf'IDI'. A tnmpDl1çlo e tdla.pnla,pe.numa~muor ■cima.

n~ •
d6 IDUor o mnmo tnnaportr (uma terça rn■.lor
oblem--a • a.naudadt de- mi muar, ni• anmdun cont.a1 u au..
aclm■),
lenJdmUi,~10l111rt;
Il) DO tnn.por\a nquerido (ft mtDOr pen. 16 sustenido lllenor), por•
:"'.:rn•_.:.':m~:.• r,, quando addenladu ocornnlemen\e, ■ubt-
PARTE V
TIMBRE
CAPITULO XLI
éLASSIFlCAÇÃO DAS VOZES
M VU2H bUIKDU H cla.a:Uimm d■ seg1.llnta maneira.·

1 ::;: !o :.d:i 11:'!~: :d~I


~ A.1 vmet du nianc:u nlo ■pnu:11.am,
do ponto de vida mu1i~J,
~ um■ dH.nnça 1er1Gvel no que diz naptllo ao suo. Por 1uo, lanlo II v~
t.ts de rnm.lnu, como ■1 de meninos do ■grupad,~ JOb ■ dtngmin ■ i;lo
llnlca de voza infonlls,
S\UI leullun t, norm&lm1nt1, ■ agulnte:

j•
A, voa, adutlü • dividam ffl'I i1mininu e masculinas
De acenlo com ttl1a1 dilereflGIII de Umbce e lenJlur., L5 vozes lemi•

{...... ,. . . -i--
nlnu • ma,culloll M &ubdivldtm, rNptct.l.vanwnte. em lrês llpos b6su·os;

vm.eslemlnlnU .mt"io-sopr ■no


contr■lto

vozeslnUC\IUnas
! berltono
bal•o
.........
.,

O quadro campl1todu VOHI Ili, pois, o teguinle;

... ..
~

Vvzn h'llmanb

.•.,...
f■mlllinH
!{''""
melo-eopnno
conlr■ llo

-&eUllnas berttono
1 bei..:o

Cada tipo de yoz tem uma lesdlurw. proprta


G) Por ■•.: o ~rano canla, nonaalmenle, q~er nota comp,eendK11
entreHIHdlMS

At noL11 da t■ nltu.n,no ■ntanlo. nlo do todas c ■ ntadn com ■


mnai ■ f■cill41d1. IU um Cl!rtc ,,WIHlro de not.11, 1eralm1nte denlro do
-IU-
hml1e de uma oilava, que I voz poda emitir mais comodamente e que
consnuem o seu n,..(srn, mn/'o
Por ex.: o soprano entoa, normalmente, qualquer nota do dõ ao sol,
mn canta com mais facilidade as que se situam em seu registro medio.
qu9éeste·

A tessitura e o re!:lstro medio das vozes adultas slo os seguintes·

-::::::::::~

Ob,. - Meraorlu-ae racn~nle o qua(ln, acima lrmbrando o Ha:ulnle·


J)a1e■11111ra de cada wcnabran,ie11maoltava+11maq11Lnta·
CGnln~) ~ ; :... :;:, ~ba::•~::;,: :o:::n:. 1erç1 abal110 da do 1opr11no · • d11

.::::,~:::::n~::~:::,:: :
1

oitava J) ~ ~ ~ : : ~ : : • : ::::.lrralnJnu1 uma


RI■ :m~~ cpM N aplla mala ao ftbHto da lécnlu voc■l pode •mpll8r

Por u.: oIDpnDO p,Nlt •mplla.- INlll11n r.Dl'ffll l


SI.li.

8 m■il :o:.::.vs::u,au: ;:.uru:az~~l::::ivblo


Aalm, wn &,,,nor, mJ• .... N pruta rnab à
isa q11e Se
lnterprtl■ çlo
rdtrt
dt> '"C'hOI
deindolellrtca,ilumtCDOrllrieo:outro,ruJ ■ vazémai.ladaptavelàltl•
terpr1tai,loclt\hffl01dnmlUc01,,um lenordrainéüco.
A:I mall lnquta\at d1a11 mbdivi.16ea de ori11em operlllict slo ts
91KUil:11":
sn/)runo -llllflSO, llnco. df"■IUlko
lrnor -Unco. .._.ueo
baixo -Cll■...._,,u.Jo(C'61nko),proJwada

9 Aat.Jeuna,le, ceda Upo dt voz uan 11m111 d■ve propn■.


a fim dt
qlM na 1.tDllW11 • en4111■druat nm limllH do pentll!nlm■, o que nltavt
o empn:p llt Unhu lllplitm111\an1 (ver lltm 14).

tadt, :..d;e. ct;ltl,':'a


Eaemplo:
~=
HojeHDIIJa.maJD« ■pell&SUCl■ ve ■ desoln ■ :!•linh•p&r•H
vo1nlem.lldrm1deU.aa4.1 lin..bap■n.obaritonotobt.1 ■ o

.:;m,:.m=la.o ltnor, mts, enU.o, • m:i\1 c■n•

D6-,e o noma dt r,,m • um ■arup■ menlo de vazes


O coro é /rw1i11i11n, ,nusr,,li11n, misJ,, ou i1(fu11lif
O coro mllto é o 1Mb comum •· genlrnente, R •P~stnlt I qutlro
vo11tS:sopr■ no.conl.nlt.o,lHlor1bal•o.

coro~:.: 1~~;=:.:N::..~~~t!"'.:0,.:u~IOfM)) no
menl.t~~o "t1 n,pprllu" é- aquele que nlo tem ac:ompanhtmtnlo 1nstru-
Solista i o t'&lltor que lnlerprel ■ lndlvldu■lm,nt.e (1bzlnho, ou 1com-
panhedo por vozessecund ■ rlu ouporlnstrumenlo1).
O 19rupamento de dois ou m ■i, ,ol11tas H ch ■ m ■, rHpedlv1mtnte ·
dueto(ouduo),t.erc,totoutrio),quart.eto.quinteto,11vteto,et.c ..

@ Aoresplr1rond,niohãindic■elodepausa,ocantor~obr19ado1
Interromper li11eiramente ■ em1ssio, o que produz, n1tunlmente, um ■ pe-
quen ■ pe,ua

As. vens, o «1mpos.ltor Indica os ponlos onde deve ser eíetu1.d1 ■


re■ piraçlo por um de,tes sinais:, ou V.

Convem lembrar, enlão, que 1. pequena pau1,1. produzida pel■ respira-


çilo deve 1er sempn llrt1da da nota 1ntenor, nunca da seguinte

DEFINIÇÕES
REGISTRO Aff.'}}/() ~ 11 parfr rl'lllra/ 1/a ll'ssil11r11 c/1• uma
voz, que poti ser em·r '11 ma·:; c·mu1/(11111:11fr
CORO t mn a~r11pamc11to dr vozes
CONO "A CA/'l'ELLA" ,; aq11rlr qm· ra11lu srm ammpai1lla-
mr11lo ·11slr11me11tal.
SOLISTA é o ca11lor qm· i11lrrprctu i11ditJid11alme11tc
CAPITULO XLII
CLASSIFICAÇÃO DOS INSTRUMENTOS

G) como~• ~":~:n:s~.":~: :;::cuo, acordo com amineirade

E1:.: ~) vll';;':,•ntal de corda - o eom rHulll da vtbnçlo de uma corda

em u!! ~~~ : : u ~ - o mm nsutta da vlbraçlo do ar sopndo

3) lnnnunento11 de pel"C'Ualo - o mm rnull.1 de urna batida em


um ■ 1uperfl.de elutica.Ex.: o tambor.
Cada um dHRI 1rupos 1e subdivide em 1rupo1 menore..

9 /11str11n1e11tos di: corda. - Conforme a manei1'11 como R


• corda, ele, ■ e chllm11m:
l■z vlbnr

a) i11slr11menlos ,le cardo friccionada - • conil i! esfre111da com


um arco (por iuo, ntes instrumentos alo tambii!m chamados "de arco")
!~o::r:-t>!~l:W/1 (do mtJs agudo ao mais crave): violino, viola, violoncelo
b) im•lr11mr11lm• ,k t·or,la dnlilJ11Jr/u - • torda t posta • vlbnr
pel1111dedmõdoexttul1111nl•.E.1.:h1rp1.llra,dtar11.el•ude.vlollo.violt
ca1pir11.IN.ndollm. gu1tarr1, nv1qu1nh<J. banJo,e~.

~
......
!~ vtol1u1plra

Tamban R lnclue !'liste srupo o clavtcon:iio, um


do piano, no qual OI manel01, munidos eh um• pena de
ucordH,1tmve:r.deba~las
d im;f,-1ww11tos d1· n•rtln pt·rol.liúu - 11 cord• t
c1v1qulnbo

do.1 p1'nil'MlrU
~ r u , taqem

baUd11 por !'IMIQ


de mutelo, de macieira, E o que ,eonlece no plano, em que o, m1rl1lw
do acionados por um meeantHrio dr teclado.
~ lrulrnflJllfllos th U1f,ro. - DII aconAo com o -~na1 d, qiM do
f•IIOS. IUbdlTIChm.t HI (•):
•> i,utnunns/os de wp,ro Je ,nodrira - flauta, Dauüm {ou Mptc•
colo"), obof, cwno lat>tt. c:larlneta, lagot.e-, contn•lq:ol-9, &U.olone, it\c

lli 10•.
Ja1ote

-Al.-"'-•~tAl,- ■ ftauta ■ o~e ... o-•arlllOot


do ~ d1 ~ra~.
de ...,.._ 111N, p,:,r ln4Jclo,
b) insln,mt11los dt sopro J1! mrlul - cometa, trombeta, lrcimpt,
trombone, Lu-, M1111bllrdlno. etc..

u;> ;c;G
..... ___
O Of'llo e o htlrrnonio lambem llo Instrumento, d1t sopro. Slo chli-
medm IMlnun,nlos de sopro "'polllonos··. porque podem •mlbr v•riu notas
11multanea1nenle. enqu•ntoqut os demais 1n,lNmentasde 10pro •• dtno-
mlruim .. horruUonos", porque sõ p'.ldem en\lUr u111.1 nota de nda vez

@ (elto/~::::'.!::e ";m;rwssU11. - Con(onne o IINllcrt.1 de qu• loàc

•l instrrrmt,,to.s dt' mrmbru.na dUstica - o IODI ruulLI d1t balidas


~n:-.~mbnna ertic ■ da, Exs.: t1mpano, OOl:nbo, pandeiro, 1.ambor, tambo-

Dest.e Rnlp0, sbn1enl1 o 1.irnpano emlte ,ons determinados; us demal,


produzem IKK\.S indetrnnln11dos
b) a,rt,os dMros sonoros - de fdtol de madrin ou meta)
AJpM preduum tom det.tnnlnadol: a:üofone, marimba. «km, ele ..

Oulnl prvduzem IOl'UI lndelarminadoa: cutanhol■, pnlo, tr1.ln9ulo,


gongo, lam-\am, ele..

l2ílriin1111lo
No Brasil, e:idstem v■ rios instrumenlos de percUS'Sl.o tipicos: 11gogõ,
reco-reco,choctllho,cu-ca,etc ..

■ gog6

~ Cm,junlo ÚC' ccimara é ~ 11grupamenlo de dois ale apro:ilimad■mente


~noveinstr_umentos,.l11u■lsoud1Ienntes.
Mtís1ct1 de camara é II músk■ escrita pen conjunto de dm11ra.
O conjunto de cãm ■ ra e a música para ele escrllarecebemossegu.ln-
tes nomes, de ■cor do com o numero de instrumentos: duo, lrio, quarteto,
qulnteto,1eirtelo,septeto,octeto11noneto
mento~~q11esfra dr câmara é o agrupamento de 10 alé 25 ou 30 instru-

Um agrupamento maior do que esse jA é uma orq11esfra sinfünica,


cujo nUmero de neculantes pode vuie.r de 30 alê 100 (ou mais).
Ha11da é um ■ orqueslra de instrumentos de sopro e percusslo.

C';;\ A disposição dos instrumentos na 01quut1a slnfõnica costum■ ser


~ a seguinte:
DEFINIÇÕES

INSTRUMENTO DE CORDA t oqwle 1m gue o som resul-


la da vibrac:4o de uma corda.
INSTRUMENTO DE SOPRO t aqiulz em que c, som resulta
da t:ibraçiJo do ar soprado tlffl um tubo.
INSTRUMENTO DE. PERCUSSÃO t aqwle em qw o som
res1tlla de uma balida em IIOlla su,perjicie eld.slica.
CONJUNTO DE CÂMARA to agrupamento de dois ali nDl.11!'
i11stn1mnuos, igr,ais ou diferenles.
J,1(/SICA DE CÂMARA i a música escrita para amjunJo
de cdmara.
ORQUESTR.4 DE CÂMARA. i o agrt4pamenJo de 10 ali 25 ou
30 instrmnçnJos.
ORQUESTRA SINFÓNJCA lo apupammto de 3Q all 100
011 mais insln11nenios.

BANDA i uma orgwslra de it1slru,,untos de sopro e /)er·


c11ssao.
PARTE VI
CAPITULO XLIII
NOÇÕES DE ACOSTICA

o q11e al:Vlltace eo prodmJr. . um mm e o aeplnle: - um corpo


elUllco (par eaemplo, Uall eorda 1h vio.,) é tlndo de .eu ponto d1 rt•
pouao AB e lavado • pomçlD AaB. Sol.Lando-te, entlo, "
acorda,1laprOC1&n,devtdoà,uaelutkld1de.,voll.ar
ao ponto da HpoulO AB. Nlo maaap pan.r no mnmo,
porem,devtdolkftlllo quenelalal pn:rduzkll., e vai
até• po11}çk AnB, da onda voUa a AmB. &me nJ... vem
se r1pel1 dJvanu veHt, até que a corda,perdendo
p1ulall1111menl1 a \en&l.o lnklal, rep:II.ISII finalmente

Um movtmnr.to eomp)lto dt ...._vem do cor-


po 1lullco (mn-am) • ltUllla uibraçilD.
/u Tlln9ç0d do cwpo alulko do lnmmllàdu
ao ar m ■ la"llle de ondas s011oras. A Hn&&çlo que estas JITO'iuum
emRODQou't1doéosom.

-.+-)) )t--------+-----)
)' ~
-
@ ~ u vtbnçeiu .ao
--
m,ua.--.
Seu ' t ' l b ~ llo Nplaree. o -
pio. cante-se uma no1a q,WqUff).
o amn ê um ruido (para nmiplo.
dê-R UIIIII paftClldl com • mio am wu !Ddl).
é um som musical (pel"9 eHID•

@ r,~,mcia é o DÍl . .ro de YAbnçaa pi:,r aepndo.


A freqnod.l é medida em Hen {abnvil.do: Hz). Aal.m, de um som qw
ffsultll de 435 v1bnç6H por Hp.ndo. ae diz que ma frequem:J ■ é de 43S Hr..
Uma de12nnlnada nota 111\Lllcal ~ •mpn a mesma lttquent11, qual-
quer q1.1t ft;ia o tn.tnnn1nkt ou vot qu1 a produz. Este d ó ~ , po•
nemplo, irn Nmpr1 • Jrequenc:la de 256 lh, quer ~
venha d1 um violino, de uma dartnftll ou d1 um tenor. •
Quanto maior • lr•quende, mab egudo ê o IOm.
Compenm--H, por Hemplu. u Ir.quem:._, dr ■ LH tsts d6a·

O ouvido hum.no nlo npla todo, os 10ns. Nonnelmentt. o m.ls-


lJHVt que ele ptrcebeé odt 32 vibraçau por segundo e omai1e1udo,
odeB.ZOOvibraçôesporser:undo

9 A fim de tt ler um pont.o dt rtluencl1 ll:10 para • efln■çlo


dos 1ns-
lnlm,ntoa, 11:Tiov-ee o d1apus,ia. t um pequeno Instrumento que, posto •

vibr■r,produ:r.nmpreHUI l á : ~ .qu■ tem4JSvlbraç6ts


por ■e1undo. ~

9 Am/Jlümlr
o
é • dlNnda mn qut o ICOl'JIO tliniico pericorn ao vibrar

$
\
1

m n

.
de, m~it':':~~u:e0d::•na •lnleMidade do IODI: quanlQ m.ior • ■mphlu­
Nlo M i;:vnlunct.. pois:- a lrtqueneia detennin ■ ■■ lt1.·• doaome
• amplitude dt1enr11n■ -lhe I lntcn~1dade.
DE,INIÇOl!.8

ACÚSTICA Ia dmdlJ do SDffl.


YIIJRA'-'AO tum m.ovilftffllo de vai-t!'-vrm e.ur:rdado por"'"
corJ,o •ldslic.o fwodlllor d.e som.
S011 to •fnlo prodUlido no mnndo ,pelas 11ibra.çiies dos corpos
sonoros.
RUIDO to som r'Hullanle de tlib,af,&s irrex,dares.
SOM MUSICAL Ia som resultante de vibr~~s r't!Kt1lares.
F-REQUENCI.A I o ,Wmero de 'flilwQfÕes por stgu,uJo.
DIÀl'ASÃO tum peqwno inslrummta qur ,produz 11mo nnta
determinado e serve '[Hlra afinar os inslrMmenJos musicais.
A M }' L 1 TU DE I a distancia enlre os dois ui remos da
uibrap2c,.
CAPÍTULO XLIV
SONS HARMôNICOS - NUMERAÇÃO DAS OITAVAS

E) prioci~:,':,:;:";!'.:' ,:::.:,~:~';~,! ~:~;,:'~ q~::'•.::•::;;,;ti::,;


mas que desempenham um papel Importante na música, mórmente na
lormeçio do llmbre.
O som principal é chamado som f1mdunre11tal; os sons secundarios
que o acompanham são os seus s011s Ju,,-mimicos.
A razio da evistencia destes Ullimos é explicada a seguir, tomando-se,

paraew.emplo,avibraçlodeumacordaqueproduzo~•
A ♦

8 A corda AB, ao vibrar em


todaasuaelrtensào,produzo
,1 \

(/1·)
\/
Enquanto ela vibra pm- int.eiro, vibra tambem se dividindo em duas
metades, e esta vibração secundaria produz. o dó umfl oitava acima do
primeiro,

,!\
''._:''

()
~
Enquanlo to corda vlbn por inteiro e em duas mel.ades, vibra lam-
bem se dividindo em 3 terços, em 4 quartos, em 5 quintos, etc., e
mda uma d..u ~ teCUDdariu pndm um aom hannOD.lco, da
Rgu.lD.UI maain:

~e-~
A serieltarmtnrim,prodm::Wapelodódouemplo,é ■ aegul.Dte:

li li U 13 N H Ili

t ai,..kiln.•
t
§ O d6 é dado como aemplo; qualquer
nlcoa. P■n eonbeel-loe, tnmplie-MI • ■erit
nou.,
bum6nlc■
porem, tem
do dõ,
MUI h■rm6-
1,upelt■ ndo,
écl.■ro,01latUV11kNlen.ln:1111.m■ d■ lttie.

f. 5 1 7 8 1 10 11

1 1 a 1 7 8 9 IO li
e•
.. ►
j
'9-,..

O. a)IUI h■rmtlnlcoa ■lo l'ffJ)OD.aVtl.l pelo Umbn da voz; ou instru-


menlo.
o timbre depende d■ emn■lo du •rln h■nnõnlcH dOI IOhll fun-
!ª.~:.e::!u::ta:ozn: ae~:::~l:as~mbem dos aoos hannórtlco, que

9 A .tim de se ldenutk:arem com mais prl!cld.o 09 aoru musicais, nu-


ml!rem-R u 011.avu, tomando por baee • nota dó.

? Q
Enmplo: - Qual a numeraçlo dule 901:

Od6que1hl!ftcama.l1pr6:Eimodescendl!nlemente~e11.e~
logo,olOléosoltl' 116
1
DADOS BIOGRAFICOS DO AUTOR

OSVALDO LACERDA nasceu em São Paulo, em 1927.


Iniciou seus estudos de piano, aos nove anos de idade. com Ana
Veloso de Rezende, lendo-os conhnuado. mais tarde. com Maria dos
Anjos Oliveira Rocha e José Kliass. Estudou Harmonia com Ernesto
Kierski.
De 1952 a 1962, esludou Composição com Camargo Guarnier1, sob
cuja orientação formou seu eslilo. que realiza uma lusáo das Ieenicas
composicionais modernas com a psicologia musical brasileira. A
Guarnieri deve Lacerda não só preciosos ensinamentp,s, como lambem
um grande apoio no começo de sua carreira profissional.
Em 1963. esleve nos Eslados Unidos durante um ano, sob o patro-
cínio da John Simon Guggenhe1m Memorial FoundaI1on, lendo sido o
pruneiro compositor brasileiro a usufruir uma bolsa de estudos dessa
importante Fundação. Teve. enlão. aulas de Composição com Vittorio
Giannini, em Nova York, e Aaron Cop1and, em Tanglewood.
Em maio de 1965. loi um dos compositores que o llamarali enviou
aos Estados Unidos para represenlar o Brasil no Sem1nario lnterame-
ricano de Compositores. na Universidade de Indiana, e no Ili.º FesliVí::1I
lnteramericano de Musica, em Washington.
Ê detenlor dos seguinles premias: Primeiro Premia do Concurso
Nacronal de Composição "Cidade de Sào Paulo" (patrocinado pela Pre-
feilura de São Paulo). com a sua Suite "Piratininga·· para orquestra
(1962): Primeiro Premio do Concurso de Composição de Obras Sinronicas
(patrocinado pela Radio Minisleno da Educação e Cultura, do Rio de
Janeiro), com a mesma Suite "Piralininga" (1962): Segundo Premia do
Concurso "A Canção Brasileira·· (patrocinado pela Radio Minislerio da
Educação e Cultura), com a sua canção ··Mandaste a sombra de um
beijo" (1962); Primeiro Premia do Concurso de "Composição e Arrar.
jos para Coro Misto a Quatro Vozes·· (patrocinado pela Universidade
Federal da Paraíba), com o seu "Poema da Necessidade'' (1967);
Premia "Melhor Revelação como Compositor em 1962", outorgado pela
cnlica musical do Aio de Janeiro; e Premio "Melhor Obra de Camara"
em 1970, oulorgado pela Associação Paulisla de Criticos Tealrais, pelo
seu ''Trio" para violino, violoncelo e piano.
Foi fundador e Diretor-Artistico da Sociedade Paulisla de Arte, enti-
dade que, de 1949 a 1955. apresentou diversos novos valores musicais
ao publico paulistano. Foi tambem regenle do coro da mesma Sociedade,
frente ao qual se apresentou em concertos e na IeIev1sào.
Foi fundador e Presidente da Soc1!dade Prõ-Musica Srasileira. enti-
dade que, em São Paulo. de 1961 a 1956. promoveu uma grã1de divul-
gação da musica erudita brasileira.
Foi membro da Comissão Municipal de Cultura, de Santos, de 1965
a 1967; membro da Comissão Nacional de Musica Sacra, de 1966 a
1970; e Presidente da Comissão Estadual de Musica, em 1967.

Em 1964, recebeu, na qualidade de Presidente da Sociedade Pró-


Musica Brasileira. a medalha "Aleundre Levy", pela divulgação dada
à obra desse comµositor. Em 1967, recebeu, da Sociedade Geografica
Brasileira, a medalha "Marechal Rondon", Em 1968, recebeu, da Ordem
dos Musicas do Brasil, o trohliu "1968, Compositor de Musica Erudita··.
Em 1971, recebeu, novamente da Sociedade Geogralica Brasileira, a
medalha "Brigadeiro José Vieira Couto de Magalhães··.

~ "lellow·· da John Sunon Guggenheim Memorial Foundalion: Co•


mendac!or Por Merilo da Ordem dos Cavaleiros da Concordia (Espanha):
e membro eletivo da Academia Brasileira de Musica. onde ocupa a
Cadeira n. 9, cujo palrono • Tomaz. Cantuaria.

~ lormado em Direito pela Universidade de São Paulo

Tem-se dediçado intensamente ao ensino da musica, na quahdade


de professor de Teoria Elementar, Solfejo, Harmonia, Conlraponlo. Ana-
lise e Composição. Deslaca.-se a sua participação, como prolessor. no
Curso de Formação de Proressores, da Comissão Estadual de Musica
(1961-62. São Paulo). no Curso Internacional de Musica do Parana (1966
a 1970, Curiliba), no 1,1:1 Seminario de Musica de Sergipe (1967, Aracaji.i),
no li.º Festival de Inverno de Ouro Prelo (1968) e no Curso de Aperlei-
çoamenlo de Professores de Musica, do Conselho Estadual de Cultura
(1969-70, Campinas).

Entre suas ot.ras, que v6m sendo cada vez mais execu\adas no
Brasil e no eM.lerior. deslacam-se: Suite n. 1. Suite "Mmialura··. Cinco
Invenções a Duas Vozes. Oilo Esludos e ""Brasilianas" ns. 1 a 6 (piano):
Sonala para viola e piano; Sonala para flaula e piano: Sonala para
llauta-doce e piano: Variai;6es e Fuga para quinleto de sopro; Suile
"P1rahninga'" e Concerto para cordas (orquestra); "Invocação e Ponto··.
para lrombela e orqueslra de cordas; "Trilogia"', para conjunto de
metais; Suite "Guanabara", para banda sinfonica; Três Estudos e Três
Miniaturas (percussão); Missa Ferial, Missa a Duas Vozes. Missa "Santa
Cruz" e Missa a Três Vozes Iguais; alem de muilos outros trabalhos
para piano, canto e piano, 11iol,!o, coro, conjunlos de camara, orquestra
e banda, r,·uitos dos quais se acham editados e gravados em discos.

Você também pode gostar