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Estuário do rio Maracaípe, Ipojuca, Pernambuco.

RELATÓRIO DE MONITORAMENTO
DA QUALIDADE DA ÁGUA
DE BACIAS HIDROGRÁFICAS
DO ESTADO DE PERNAMBUCO
EM 2019
RELATÓRIO DE MONITORAMENTO
DA QUALIDADE DA ÁGUA
DE BACIAS HIDROGRÁFICAS
DO ESTADO DE PERNAMBUCO
EM 2019

Recife
2020
Copyright © 2020 by CPRH
É permitida a reprodução parcial da presente obra, desde que citada a fonte.

catalogação: Madalena Barbosa

A256a Agência Estadual de Meio Ambiente.


Relatório de monitoramento de bacias hidrográficas do
Estado de Pernambuco – 2019.
Recife : CPRH. 2020. 200p

1. Bacia Hidrográfica 2. Monitoramento. 3. Rios Litorâneos


4. Qualidade da água. I. Autor II. Título

Agência Estadual de Meio Ambiente – CPRH


Rua Oliveira Góes, 395 – Poço da Panela, Recife – PE
Cep. 52061-340
Fone: (081) 3182-8800 – Fax: (081) 3441-6088
Ouvidoria Ambiental (081) 3182-8923
ouvidoriaambiental@cprh.pe.gov.br
www.cprh.pe.gov.br
GOVERNO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Governador: Paulo Henrique Saraiva Câmara

SECRETARIA DE MEIO AMBIENTE E SUSTENTABILIDADE


Secretário: José Antônio Bertotti Júnior

AGÊNCIA ESTADUAL DE MEIO AMBIENTE


Presidente: Djalma Souto Maior Paes Júnior

Diretoria de Gestão Territorial e Recursos Hídricos


Diretor: Nelson José Maricevich

Diretoria Técnica Ambiental


Diretor: Paulo Henrique Camaroti da Silva

Diretoria de Controle de Fontes Poluidoras


Diretor: Eduardo Elvino Sales de Lima

Diretoria de Recursos Florestais e Biodiversidade


Diretora: Janaína Teixeira da Silva

Unidade de Monitoramento de Fontes Poluidoras


Gerente: José Luís Said Cometti

Unidade de Análises Laboratoriais


Gerente: Andréa Shirley Xavier da Silva

Unidade de Qualidade Laboratorial


Gerente: Lívia Aristela Pereira Portela

Recife
2020
FICHA TÉCNICA

ELABORAÇÃO
José Luís Said Cometti
Sonali de Campos Pereira

MONITORAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS


Ildeane Machado Teixeira de Sousa
Maria das Graças Cruz Mota
Thiago Ferreira Soares

Estagiários:
Gustavo Urben Silvestre
Letícia Ramos Albuquerque da Silva

UNIDADE DE ANÁLISES LABORATORIAIS


Andréa Shirley Xavier da Silva
Aurélio de Araújo Fiqueiredo
Aurineide Correia dos Santos
Clóvis Lopes de Carvalho
Daybson Floro da Silva
Daniella Silva Bezerra
Danielle Xavier Sarapião
Deive Sergio Teixeira da Silva
Flávio Xavier Cavalcanti
Gutembeg Figueiredo da Silva
Jackeline Ferreira de Souto
José Clímaco Ribeiro
José Carlos de Lucena
José Roberto da Silva Jr
Lindalva Félix dos Santos
Maria do Carmo Damazio de Fiqueiredo
Maria do Carmo Silva Ferreira
Newton Antas Pereira
Renata Priscilla Lima Cavalcanti Silva
Rivaldo Antônio Jerônimo da Silva
Roseanne Maria Cavalcanti do Amaral Bertão

Estagiários:
Amanda Letícia da Silva
Alessandra Leonardo da Silva
Maria Alice de Lima
Otávio José de Lima Neto

REVISÃO
Maria Madalena Barbosa de Albuquerque
APRESENTAÇÃO

O Monitoramento da Qualidade da Água de Bacias


Hidrográficas do Estado de Pernambuco é efetuado pela Agência
Estadual de Meio Ambiente - CPRH com o objetivo de avaliar a
qualidade desse recurso, por meio de 84 estações de
amostragem.

O monitoramento como instrumento de controle ambiental


vem sendo disponibilizado ao público, através de relatórios
anuais, desde 1995. Trata-se de importante ferramenta para a
gestão ambiental e, em especial, dos recursos hídricos. O
resultado desse Monitoramento vem sendo utilizado no controle
de fontes potencialmente poluidoras, atividades de educação
ambiental, pesquisas, consultorias e projetos de desenvolvimento
estadual e municipal.

Embora a frequência do monitoramento seja trimestral,


devido a problemas técnicos no laboratório da CPRH, apenas os
41 pontos que fazem parte da rede QUALIÁGUA da Agência
Nacional de Águas-ANA para Pernambuco foram monitorados
com a citada frequência em 2019. Os demais pontos, em sua
maioria, foram monitorados 2 vezes ao ano, abrangendo os
períodos seco e chuvoso.

Nesse sentido, o presente relatório, resultado do


monitoramento realizado no ano de 2019, consolida as
informações obtidas sobre a qualidade das águas dos corpos
hídricos e constitui-se em uma fonte de informação a todos
aqueles que buscam o uso sustentável dos recursos ambientais,
em particular, dos recursos hídricos, e a melhoria da qualidade
das águas em Pernambuco.
LISTA DE FIGURAS

Figura 1 – Diagrama unifilar da bacia do rio Goiana. ...................................... 24


Figura 2 – Gráficos de qualidade da água da bacia do rio Goiana – 2019. ..... 34
Figura 3 – Diagrama unifilar da bacia do canal de Santa Cruz........................ 38
Figura 4 – Gráficos de qualidade da água do Canal de Santa Cruz – 2019.... 41
Figura 5 – Diagrama unifilar da bacia do rio Botafogo. .................................... 42
Figura 6 – Gráficos de qualidade da água da bacia do rio Botafogo – 2019. .. 50
Figura 7 – Diagrama unifilar da bacia do rio Igarassu. .................................... 51
Figura 8 – Gráficos de qualidade da água da bacia do rio Igarassu – 2019.... 63
Figura 9 – Diagrama unifilar da bacia do rio Timbó. ........................................ 64
Figura 10 – Gráficos de qualidade da água da bacia do rio Timbó – 2019. .... 68
Figura 11 – Diagrama unifilar da bacia do rio Paratibe. ................................... 69
Figura 12 – Gráficos de qualidade da água da bacia do rio Paratibe – 2019. . 75
Figura 13 – Diagrama unifilar da bacia do rio Beberibe. .................................. 76
Figura 14 – Gráficos de qualidade da água da bacia do rio Beberibe – 2019. 85
Figura 15 – Diagrama unifilar da bacia do rio Capibaribe. ............................... 88
Figura 16 – Gráficos de qualidade da bacia do rio Capibaribe – 2019. ......... 101
Figura 17 – Diagrama unifilar da bacia do rio Jaboatão. ............................... 105
Figura 18 – Gráficos de qualidade da água da bacia do rio Jaboatão – 2019.
....................................................................................................................... 117
Figura 19 – Diagrama unifilar da bacia do rio Pirapama. ............................... 119
Figura 20 – Gráficos de qualidade da água da bacia do rio Pirapama – 2019.
....................................................................................................................... 128
Figura 21 – Diagrama unifilar da bacia do rio Ipojuca. .................................. 131
Figura 22 – Gráficos de qualidade da água da bacia do rio Ipojuca – 2019. . 148
Figura 23 – Diagrama unifilar do rio Maracaípe............................................. 150
Figura 24 – Gráficos de qualidade da água do rio Maracaipe – 2019. ......... 153
Figura 25 – Diagrama unifilar da bacia do rio Sirinhaém. .............................. 156
Figura 26 – Gráficos de qualidade da água da bacia do rio Sirinhaém – 2019.
....................................................................................................................... 164
Figura 27 – Diagrama unifilar da bacia do rio Una. ....................................... 167
Figura 28 – Gráficos de qualidade da água da bacia do rio Una – 2019. ...... 176
Figura 29 – Diagrama unifilar da bacia do rio São Francisco. ....................... 179
Figura 30 – Gráficos de qualidade da água da bacia do rio São Francisco –
2019. .............................................................................................................. 182
LISTA DE TABELAS

Tabela 1 – Padrões Típicos de Águas Costeiras. ............................................ 18


Tabela 2 – Classificação das águas e seus usos preponderantes segundo a
Resolução do CONAMA Nº 357/05. ................................................................. 19
Tabela 3 - Estações monitoradas por bacia hidrográfica. ................................ 20
Tabela 4 – Carga poluidora orgânica da bacia do rio Goiana. ......................... 24
Tabela 5 – Estações de amostragem da rede de monitoramento da bacia do rio
Goiana. ............................................................................................................. 25
Tabela 6 – Qualidade da água da bacia hidrográfica do rio Goiana - estação:
GO-05. ............................................................................................................. 26
Tabela 7 – Qualidade da água da bacia hidrográfica do rio Goiana - estação:
GO-15. ............................................................................................................. 27
Tabela 8 – Qualidade da água da bacia hidrográfica do rio Goiana - estação:
GO-55. ............................................................................................................. 28
Tabela 9 – Qualidade da água da bacia hidrográfica do rio Goiana - estação:
GO-67. ............................................................................................................. 29
Tabela 10 – Qualidade da água da bacia hidrográfica do rio Goiana - estação:
GO-75. ............................................................................................................. 30
Tabela 11 – Qualidade da água da bacia hidrográfica do rio Goiana - estação:
GO-80. ............................................................................................................. 31
Tabela 12 – Qualidade da água da bacia hidrográfica do rio Goiana - estação:
GO-85. ............................................................................................................. 32
Tabela 13 – Carga poluidora orgânica da bacia do rio Goiana. ....................... 37
Tabela 14 – Estações de amostragem da rede de monitoramento do Canal de
Santa Cruz. ...................................................................................................... 39
Tabela 15 – Qualidade da água do canal de Santa Cruz - estação: SC-30. .... 39
Tabela 16 – Estações de amostragem da rede de monitoramento do Rio
Botafogo. .......................................................................................................... 43
Tabela 17 – Qualidade da água da bacia hidrográfica do rio Botafogo - estação:
BF-08. .............................................................................................................. 44
Tabela 18 – Qualidade da água da bacia hidrográfica do rio Botafogo - estação:
BF-11. .............................................................................................................. 45
Tabela 19 – Qualidade da água da bacia hidrográfica do rio Botafogo - estação:
BF-31. .............................................................................................................. 46
Tabela 20 – Qualidade da água da bacia hidrográfica do rio Botafogo - estação:
BF-45. .............................................................................................................. 47
Tabela 21 – Qualidade da água da bacia hidrográfica do rio Botafogo - estação:
BF-90. .............................................................................................................. 48
Tabela 22 – Estações de amostragem da rede de monitoramento do Rio
Igarassu............................................................................................................ 52
Tabela 23 – Qualidade da água da bacia hidrográfica do rio Igarassu - estação:
IG-10. ............................................................................................................... 53
Tabela 24 – Qualidade da água da bacia hidrográfica do rio Igarassu - estação:
IG-20. ............................................................................................................... 54
Tabela 25 – Qualidade da água da bacia hidrográfica do rio Igarassu - estação:
IG-22. ............................................................................................................... 55
Tabela 26 – Qualidade da água da bacia hidrográfica do rio Igarassu - estação:
IG-35. ............................................................................................................... 56
Tabela 27 – Qualidade da água da bacia hidrográfica do rio Igarassu - estação:
IG-40. ............................................................................................................... 57
Tabela 28 – Qualidade da água da bacia hidrográfica do rio Igarassu - estação:
IG-55. ............................................................................................................... 58
Tabela 29 – Qualidade da água da bacia hidrográfica do rio Igarassu - estação:
IG-60. ............................................................................................................... 59
Tabela 30 – Qualidade da água da bacia hidrográfica do rio Igarassu - estação:
IG-65. ............................................................................................................... 60
Tabela 31 – Estações de amostragem da rede de monitoramento do Rio
Timbó. .............................................................................................................. 65
Tabela 32 – Qualidade da água da bacia hidrográfica do rio Timbó - estação:
TB-30. .............................................................................................................. 65
Tabela 33 – Qualidade da água da bacia hidrográfica do rio Timbó - estação:
TB-35. .............................................................................................................. 66
Tabela 34 – Estações de amostragem da rede de monitoramento do Rio
Paratibe. ........................................................................................................... 70
Tabela 35 – Qualidade da água da bacia hidrográfica do rio Paratibe - estação:
PA-10. .............................................................................................................. 71
Tabela 36 – Qualidade da água da bacia hidrográfica do rio Paratibe - estação:
PA-15. .............................................................................................................. 72
Tabela 37 – Qualidade da água da bacia hidrográfica do rio Paratibe - estação:
PA-25. .............................................................................................................. 73
Tabela 38 – Estações de amostragem da rede de monitoramento do Rio
Beberibe. .......................................................................................................... 77
Tabela 39 – Qualidade da água da bacia hidrográfica do rio Beberibe - estação:
BE-01. .............................................................................................................. 78
Tabela 40 – Qualidade da água da bacia hidrográfica do rio Beberibe - estação:
BE-09. .............................................................................................................. 79
Tabela 41 – Qualidade da água da bacia hidrográfica do rio Beberibe - estação:
BE-30. .............................................................................................................. 80
Tabela 42 – Qualidade da água da bacia hidrográfica do rio Beberibe - estação:
BE-45. .............................................................................................................. 81
Tabela 43 – Qualidade da água da bacia hidrográfica do rio Beberibe - estação:
BE-50. .............................................................................................................. 82
Tabela 44 – Carga poluidora orgânica da bacia do rio Capibaribe. ................. 88
Tabela 45 – Estações de amostragem da rede de monitoramento da Bacia do
Rio Capibaribe.................................................................................................. 89
Tabela 46 – Qualidade da água da bacia hidrográfica do rio Capibaribe -
estação: CB-10................................................................................................. 90
Tabela 47 – Qualidade da água da bacia hidrográfica do rio Capibaribe -
estação: CB-30................................................................................................. 91
Tabela 48 – Qualidade da água da bacia hidrográfica do rio Capibaribe -
estação:CB-40.................................................................................................. 92
Tabela 49 – Qualidade da água da bacia hidrográfica do rio Capibaribe -
estação: CB-55................................................................................................. 93
Tabela 50 – Qualidade da água da bacia hidrográfica do rio Capibaribe -
estação: CB-60................................................................................................. 94
Tabela 51 – Qualidade da água da bacia hidrográfica do rio Capibaribe -
estação: CB-62................................................................................................. 95
Tabela 52 – Qualidade da água da bacia hidrográfica do rio Capibaribe -
estação: CB-71................................................................................................. 96
Tabela 53 – Qualidade da água da bacia hidrográfica do rio Capibaribe -
estação: CB-72................................................................................................. 97
Tabela 54 – Qualidade da água da BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO
CAPIBARIBE - ESTAÇÃO:CB-80. ................................................................... 98
Tabela 55 – Qualidade da água da bacia hidrográfica do rio Capibaribe -
estação: CB-95................................................................................................. 99
Tabela 56 – Carga poluidora orgânica da bacia do rio Jaboatão. .................. 104
Tabela 57 – Estações de amostragem da rede de monitoramento do Rio
Jaboatão......................................................................................................... 105
Tabela 58 – Qualidade de água da bacia hidrográfica do rio Jaboatão -
estação: JB-02. .............................................................................................. 106
Tabela 59 – Qualidade de água da bacia hidrográfica do rio Jaboatão -
estação: JB-05. .............................................................................................. 107
Tabela 60 – Qualidade de água da bacia hidrográfica do rio Jaboatão -
estação: JB-10. .............................................................................................. 108
Tabela 61 – Qualidade de água da bacia hidrográfica do rio Jaboatão -
estação: JB-25. .............................................................................................. 109
Tabela 62 – Qualidade de água da bacia hidrográfica do rio Jaboatão -
estação: JB-35. .............................................................................................. 110
Tabela 63 – Qualidade de água da bacia hidrográfica do rio Jaboatão -
estação: JB-40. .............................................................................................. 111
Tabela 64 – Qualidade de água da bacia hidrográfica do rio Jaboatão -
estação: JB-56. .............................................................................................. 112
Tabela 65 – Qualidade de água da bacia hidrográfica do rio Jaboatão -
estação: JB-58. .............................................................................................. 113
Tabela 66 – Qualidade de água da bacia hidrográfica do rio Jaboatão -
estação: JB-75. .............................................................................................. 114
Tabela 67 - Carga poluidora orgânica da bacia do rio Pirapama. .................. 118
Tabela 68 – Estações de amostragem da rede de monitoramento do rio
Pirapama. ....................................................................................................... 119
Tabela 69 – Qualidade da água da bacia hidrográfica do rio Pirapama -
estação: PP-10. .............................................................................................. 120
Tabela 70 – Qualidade da água da bacia hidrográfica do rio Pirapama -
estação: PP-20. .............................................................................................. 121
Tabela 71 – Qualidade da água da bacia hidrográfica do rio Pirapama -
estação: PP-24. .............................................................................................. 122
Tabela 72 – Qualidade da água da bacia hidrográfica do rio Pirapama -
estação: PP-42. .............................................................................................. 123
Tabela 73 – Qualidade da água da bacia hidrográfica do rio Pirapama -
estação: PP-68. .............................................................................................. 124
Tabela 74 – Qualidade da água da bacia hidrográfica do rio Pirapama -
estação: PP-75. .............................................................................................. 125
Tabela 75 – Qualidade da água da bacia hidrográfica do rio Pirapama -
estação: PP-80. .............................................................................................. 126
Tabela 76 - Carga poluidora orgânica da bacia do rio Ipojuca. ...................... 131
Tabela 77 – Zonas homogêneas e estações de amostragem da rede de
monitoramento do rio Ipojuca. ........................................................................ 132
Tabela 78 – Qualidade da água da bacia hidrográfica do rio Ipojuca - estação:
IP-01. .............................................................................................................. 133
Tabela 79 – Qualidade da água da bacia hidrográfica do rio Ipojuca - estação:
IP-12. .............................................................................................................. 134
Tabela 80 – Qualidade da água da bacia hidrográfica do rio Ipojuca - estação:
IP-13. .............................................................................................................. 135
Tabela 81 – Qualidade da água da bacia hidrográfica do rio Ipojuca - estação:
IP-14. .............................................................................................................. 136
Tabela 82 – Qualidade da água da bacia hidrográfica do rio Ipojuca - estação:
IP-38. .............................................................................................................. 137
Tabela 83 – Qualidade da água da bacia hidrográfica do rio Ipojuca - estação:
IP-49. .............................................................................................................. 138
Tabela 84 – Qualidade da água da bacia hidrográfica do rio Ipojuca - estação:
IP-55. .............................................................................................................. 139
Tabela 85 – Qualidade da água da bacia hidrográfica do rio Ipojuca - estação:
IP-64. .............................................................................................................. 140
Tabela 86 – Qualidade da água da bacia hidrográfica do rio Ipojuca - estação:
IP-70. .............................................................................................................. 141
Tabela 87 – Qualidade da água da bacia hidrográfica do rio Ipojuca - estação:
IP-85. .............................................................................................................. 142
Tabela 88 – Qualidade da água da bacia hidrográfica do rio Ipojuca - estação:
IP-90. .............................................................................................................. 143
Tabela 89 – Qualidade da água da bacia hidrográfica do rio Ipojuca - estação:
IP-95. .............................................................................................................. 144
Tabela 90 – Qualidade da água da bacia hidrográfica do rio Ipojuca - estação:
IP-97. .............................................................................................................. 145
Tabela 91 – Estações de amostragem da rede de monitoramento do Rio
Maracaípe. ..................................................................................................... 150
Tabela 92 – Qualidade da água da bacia hidrográfica do rio Maracaípe -
estação: MC-90. ............................................................................................. 151
Tabela 93 – Carga poluidora orgânica da bacia do rio Sirinhaém. ................ 156
Tabela 94 – Estações de amostragem da rede de monitoramento do rio
Sirinhaém. ...................................................................................................... 157
Tabela 95 – Qualidade da água da bacia hidrográfica do rio Sirinhaém -
estação: SI-03. ............................................................................................... 158
Tabela 96 – Qualidade da água da bacia hidrográfica do rio Sirinhaém -
estação: SI-20. ............................................................................................... 159
Tabela 97 – Qualidade da água da bacia hidrográfica do rio Sirinhaém -
estação: SI-45. ............................................................................................... 160
Tabela 98 – Qualidade da água da bacia hidrográfica do rio Sirinhaém -
estação: SI-51. ............................................................................................... 161
Tabela 99 – Qualidade da água da bacia hidrográfica do rio Sirinhaém -
estação: SI-55. ............................................................................................... 162
Tabela 100 – Carga poluidora orgânica da bacia do rio Una. ........................ 167
Tabela 101 – Estações de amostragem da rede de monitoramento do rio Una.
....................................................................................................................... 168
Tabela 102 – Qualidade da água da bacia hidrográfica do rio Sirinhaém -
estação: UN-18. ............................................................................................. 169
Tabela 103 – Qualidade da água da bacia hidrográfica do rio Sirinhaém -
estação: UN-25. ............................................................................................. 170
Tabela 104 – Qualidade da água da bacia hidrográfica do rio Sirinhaém -
estaçã UN-27. ................................................................................................ 171
Tabela 105 – Qualidade da água da bacia hidrográfica do rio Sirinhaém -
estação: UN-30. ............................................................................................. 172
Tabela 106 – Qualidade da água da bacia hidrográfica do rio Sirinhaém -
estação: UN-42. ............................................................................................. 173
Tabela 107 – Qualidade da água da bacia hidrográfica do rio Sirinhaém -
estação: UN-45. ............................................................................................. 174
Tabela 108 – Estações de amostragem da rede de monitoramento do Rio
Jaboatão......................................................................................................... 179
Tabela 109 – Qualidade da água da bacia hidrográfica do rio São Francisco -
estação: SF-20. .............................................................................................. 180
Tabela 110 – Número de violações e registros por parâmetro. ..................... 184

,
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ........................................................................................... 15

2. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS .................................................. 17

3. BACIAS MONITORADAS .......................................................................... 23


3.1 GOIANA .................................................................................................. 23
3.2 GRUPO DE PEQUENOS RIOS LITORÂNEOS – GL-1 .......................... 36
3.2.1 CANAL DE SANTA CRUZ ................................................................... 38
3.2.2 BOTAFOGO ........................................................................................ 42
3.2.3 IGARASSU .......................................................................................... 51
3.2.4 TIMBÓ ................................................................................................. 64
3.2.5 PARATIBE ........................................................................................... 69
3.2.6 BEBERIBE ........................................................................................... 76
3.3 CAPIBARIBE .......................................................................................... 87
3.4 GRUPOS DE PEQUENOS RIOS LITORÂNEOS - GL - 2 .................... 103
3.4.1 JABOATÃO ........................................................................................ 104
3.4.2 PIRAPAMA ........................................................................................ 118
3.5 IPOJUCA .............................................................................................. 130
3.6 GRUPOS DE PEQUENOS RIOS LITORÂNEOS - GL - 3 .................... 150
3.7 SIRINHAÉM .......................................................................................... 155
3.8 UNA ...................................................................................................... 166
3.9 SÃO FRANCISCO ................................................................................ 178

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS ....................................................................... 183

5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................... 185

6. ANEXOS .................................................................................................... 186


ANEXO 1 – MAPA HIDROGRÁFICO DAS BACIAS COM A LOCALIZAÇÃO
DAS ESTAÇÕES DE MONITORAMENTO DE QUALIDADE DA ÁGUA. ... 186
ANEXO 2 - SIGNIFICADO AMBIENTAL DOS PARÂMETROS
MONITORADOS......................................................................................... 195
ANEXO 3 -LIMITES DE CLASSE DOS PARÂMETROS MONITORADOS,
SEGUNDO A RESOLUÇÃO CONAMA N°357/2005. ................................. 198
ANEXO 4 – LIMITES MÁXIMOS E MÍNIMOS DAS METODOLOGIAS
FORNECIDOS PELO LABORATÓRIO DA CPRH ..................................... 200
1. INTRODUÇÃO

O presente Relatório disponibiliza o resultado do monitoramento da


qualidade das águas nas Bacias Hidrográficas Litorâneas, das captações para
abastecimento, e de uma estação no Rio São Francisco realizado pela Agência
Estadual de Meio Ambiente (CPRH), no ano de 2019.

Os resultados do monitoramento são apresentados, neste documento,


em formato de fácil acesso ao público e aos tomadores de decisão, com o
objetivo, entre outros, de serem utilizados como instrumentos de controle de
fontes potencialmente poluidoras, educação ambiental e gestão dos recursos
hídricos.

Neste documento, tem-se por bacia, uma visão geral de sua formação
hídrica, localização das estações de amostragem, identificação de zonas
homogêneas de qualidade da água, resultados laboratoriais, gráficos, diagrama
unifilar, informações sobre uso do solo e usos da água, fontes potencialmente
poluidoras e significado ambiental dos parâmetros.

As bacias monitoradas são as seguintes:

 Bacia do rio Goiana


 GL1 – Bacia dos pequenos rios litorâneos
 Canal de Santa Cruz
 Botafogo
 Igarassu
 Timbó
 Paratibe
 Beberibe
 Bacia do rio Capibaribe
 GL2 – Bacia dos pequenos rios litorâneos
 Jaboatão
 Pirapama
 Ipojuca
 GL3 – Bacia dos pequenos rios litorâneos
 Maracaípe
 Sirinhaém
 Una
 São Francisco

15
Laboratório Professor Adaucto da Silva Teixeira
Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH)

16
2. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

No Estado de Pernambuco, é utilizada a classificação dos corpos d’água


superficiais estabelecida pela Resolução do Conselho Nacional do Meio
Ambiente (CONAMA) Nº 357 de 17 de março de 2005. No Art. 42 da
Resolução, encontra-se a citação “Enquanto não aprovados os respectivos
enquadramentos, as águas doces serão consideradas Classe 2, as salinas e
salobras classe 1”. É neste contexto que está baseado este documento.

Na Resolução do CONAMA nº357/05 as águas doces, salobras e salinas


são classificadas segundo os usos preponderantes a que se destinam, em 13
classes, com os respectivos padrões de qualidade. As águas doces são
distribuídas nas classes: especial e classes um a quatro, e as águas salinas e
salobras, em especial e classes um a três.

A bacia hidrográfica é a unidade de referência adotada para o


monitoramento da qualidade das águas superficiais, pois é nela que ocorrem
os processos naturais e antrópicos ao longo do tempo e se observam as
respostas às intervenções efetuadas.

O processo de reestruturação do monitoramento da qualidade das águas


teve início em 2004 na bacia hidrográfica do Rio Ipojuca. Em continuidade a
esse processo, outras bacias também foram reestruturadas, a saber: as bacias
do rio Beberibe e Igarassu, em 2005; a bacia do rio Botafogo em 2007 e a
bacia do rio Jaboatão em 2008. Nestes ambientes, a partir do zoneamento da
bacia hidrográfica, adotou-se como unidade de análise trechos do corpo de
água e cada zona homogênea foi caracterizada por pelo menos uma estação
de amostragem, para indicar a qualidade do corpo de água.

Neste relatório adotou-se a integração dos dados de qualidade da água


com a pluviometria, fornecida pela Agência Pernambucana de Águas e Clima
(APAC), além dos seguintes índices e indicadores de qualidade:

 Índice de Qualidade da Água - IQA – Avaliação limitada para água


bruta a ser utilizada no abastecimento público após tratamento. Adaptado pela
Companhia Ambiental do Estado de São Paulo - CETESB.
 Percentual do Oxigênio de Saturação – Avaliação adotada para todas
as estações.

Índice do Estado Trófico -IET - Avaliação adotada para todas as estações
de água doce.

Avaliação da Ecotoxicidade - efetuada a partir do fator de diluição para


Daphnia magna, considerando FD=1, não tóxico e FD>1 tóxico.

Avaliação no estuário e no mar – definidos a partir dos resultados de


diversos Projetos. A situação de baixa ação antrópica corresponde ao padrão
típico estadual de águas costeiras, indicados na tabela 2.1.

17
Tabela 1 – Padrões Típicos de Águas Costeiras.
PARÂMETRO AMBIENTE
ESTUÁRIO MAR
Temperatura (°C) 26,0 – 31,0 26,0 – 30,0
Salinidade (ups) 15,0 – 35,0 32,0 – 35,0
-1
OD (mg.L ) 3,0 – 7,0 4,0 – 7,0
-1
DBO5,20 (mg.L ) <6,0 <2,0
Coliformes Termotolerantes (NMP/100mL) <1000 <100
-1
Clorofila_a (µg.L ) 3,0 – 20,0 <3,0
-1
Nitrato NO3 (mg.L ) 0,01 – 0,1 0,01 – 0,05
-1
Nitrito NO4 (mg.L ) <0,015 <0,005
+ -1
Amônia NH4 (mg.L ) <0,015 <0,001
-1
Fósforo Total (mg.L ) 0,01 – 0,1 <0,08
Turbidez (UNT) <100 <75
Fontes: Projeto REVIZEE/SCORE-RE; Projeto Instituto do Milênio - “Uso e apropriação de Recursos
Costeiros – RECOS” – Qualidade Ambiental e Hidroquímica; Projeto “A influência dos manguezais na
produtividade costeira do Nordeste Brasileiro”; Projeto “O efeito das Zonas de Convergência
Estuarinas sobre o Fluxo dinâmico do Plâncton, Seston e Nutrientes no Canal de Santa Cruz,
Pernambuco, Brasil”.
*Avaliação da Qualidade - Avaliação efetuada a partir da comparação dos resultados do
monitoramento com os padrões definidos na Resolução 357/05 do CONAMA, de acordo
com o Quadro 2.2. Aos corpos de água que não se enquadram em nenhuma das classes da
Resolução, convencionou-se qualificar como “Muito poluída”.

A locação das estações de amostragem da água nos corpos d’água foi


estabelecida em função das zonas homogêneas de qualidade da água,
presença de fontes potencialmente poluidoras com lançamento de efluentes
nos cursos d’água, corpos d’água afluentes a reservatórios, entre outros.

A informação sobre as fontes potencialmente poluidoras foi elaborada a


partir de pesquisa ao Cadastro da CPRH, administrado pela Diretoria Técnica
Ambiental (DTA), e das informações dos técnicos da Diretoria de Controle de
Fontes Poluidoras (DCFP).

Para cada estação foi elaborada uma tabela com os resultados das
análises laboratoriais por Bacia Hidrográfica. O enquadramento dos corpos de
água foi efetuado a partir da salinidade adotando a classificação contida na
Resolução CONAMA 357/05, artigo 42. Este enquadramento permite comparar
os resultados obtidos com os padrões definidos na citada Resolução (Anexo 3).

O comentário final consta de apresentação resumida das estações de


amostragem, os aspectos sobre a qualidade das águas por bacia hidrográfica e
indicação de medidas mitigadoras. Nas considerações finais, apresenta-se uma
visão geral da qualidade da água relacionada às bacias hidrográficas
monitoradas.

Os anexos são compostos de figuras das Bacias Hidrográficas com a


representação das estações de amostragem; o significado ambiental dos
parâmetros monitorados, tabela-resumo dos limites estabelecidos na
Resolução CONAMA 357/05 e tabela dos limites máximos e mínimos das
metodologias.

18
Tabela 2 – Classificação das águas e seus usos preponderantes segundo a
Resolução do CONAMA Nº 357/05.
ÁGUAS DOCES
QUALIFICAÇÃO CLASSE USOS PREPONDERANTES
Águas destinadas ao abastecimento para consumo humano,
Especial
com desinfecção e à preservação do equilíbrio natural das
comunidades aquáticas.
Águas destinadas ao abastecimento para consumo humano,
Não
após tratamento simplificado; à proteção das comunidades
comprometida
aquáticas; à recreação de contato primário, tais como natação,
1 esqui aquático e mergulho; à irrigação de hortaliças que são
consumidas cruas e de frutas que se desenvolvam rentes ao
solo e sejam ingeridas cruas sem remoção de película e à
proteção das comunidades aquáticas em terras indígenas.
Águas destinadas ao abastecimento para consumo humano,
após tratamento convencional; à proteção das comunidades
aquáticas; à recreação de contato primário tais como natação,
Pouco
2 esqui aquático e mergulho; à irrigação de hortaliças e plantas
comprometida
frutíferas e de parques, jardins, campos de esporte e lazer,
com os quais o público possa vir a ter contato direto; à
aquicultura e à atividade de pesca.
Águas destinadas ao abastecimento para consumo humano,
após tratamento convencional ou avançado; à irrigação de
Moderadamente
3 culturas arbóreas, cerealíferas e forrageiras; à pesca amadora;
comprometida
à recreação de contato secundário; e à dessedentação de
animais.
Poluída 4 Águas destinadas à navegação e à harmonia paisagística.
ÁGUAS SALINAS
Águas destinadas à preservação dos ambientes aquáticos em
Não Especial
unidades de conservação de proteção integral; e à
comprometida
preservação do equilíbrio natural das comunidades aquáticas.
Águas destinadas à recreação de contato primário; à proteção
Pouco
1 das comunidades aquáticas; à aquicultura e à atividade de
comprometida
pesca.
Moderadamente Águas destinadas à pesca amadora e à recreação de contato
2
comprometida secundário.
Poluída 3 Águas destinadas à navegação e à harmonia paisagística.
ÁGUAS SALOBRAS
Águas destinadas à preservação dos ambientes aquáticos em
Não Especial
unidades de conservação de proteção integral; e à
comprometida
preservação do equilíbrio natural das comunidades aquáticas.
Águas destinadas à recreação de contato primário; à proteção
das comunidades aquáticas; à aquicultura e à atividade de
pesca; ao abastecimento para consumo humano após
Pouco tratamento convencional ou avançado; à irrigação de hortaliças
1
comprometida que são consumidas cruas e de frutas que se desenvolvam
rentes ao solo e sejam ingeridas cruas sem remoção de
película, e à irrigação de parques, jardins, campos de esporte
e lazer, com os quais o público possa vir a ter contato direto.
Moderadamente Águas destinadas à pesca amadora e à recreação de contato
2
comprometida secundário.
Poluída 3 Águas destinadas à navegação e à harmonia paisagística.

19
A Tabela 3 mostra por bacia hidrográfica o número de estações
atualmente monitoradas pela CPRH.

Tabela 3 - Estações monitoradas por bacia hidrográfica.


BACIA HIDROGRÁFICA ESTAÇÕES MONITORADAS
Goiana 07
Canal de Santa Cruz 01
Botafogo 05
Igarassu 08
Timbó 02
Paratibe 03
Beberibe 05
Capibaribe 10
Jaboatão 09
Pirapama 07
Maracaípe 01
Ipojuca 14
Sirinhaém 05
Una 06
São Francisco 01
TOTAL 84

A frequência do monitoramento da maioria das estações da rede de


monitoramento operada pela CPRH era bimestral até 2016, contudo, houve
uma padronização para trimestral devido a adequações do laboratório da
CPRH à implantação do sistema de qualidade e ao programa QUALIÁGUA da
Agência Nacional das Águas-ANA. A referida mudança foi estendida para
demais pontos que eram monitorados semestralmente (período seco e
chuvoso), como a estação estuarina localizada na bacia do rio Botafogo (BF-
90), e para o trecho intermitente do rio Ipojuca que eram amostrados apenas
no período chuvoso.

O planejamento das análises laboratoriais foi definido por equipe


multidisciplinar da CPRH, considerando parâmetros físico-químicos e
complementado com a determinação de Coliformes Termotolerantes, conjunto
de metais e parâmetros específicos, conforme a característica do recurso
hídrico.

As atividades de coleta, análises físico-química e bacteriológica e emissão


de certificado, foram executadas pela Unidade de Análises Laboratoriais
(ULAB). O método de ensaio adotado pelo laboratório é o descrito no Standard
Methods for the Examination of Water and Wastewater – 23th Ed. – 2017. O
tratamento dos dados e a sua disponibilização foram capitaneados pela Equipe
de Monitoramento de Recursos Hídricos.

Os resultados dos principais parâmetros receberam tratamentos


estatísticos e foram representados em gráficos de caixa (parâmetro versus
estações de amostragem), utilizando o programa Statistica 6. Os gráficos de
caixas mostram o comportamento dos diversos parâmetros monitorados nas
Bacias Hidrográficas, através da variação dos parâmetros ao longo do corpo
d’água, uma vez que a numeração das estações cresce da nascente para o
estuário.

20
Nos gráficos de caixa são representadas: a amplitude (indicada pelos
valores mínimo e máximo) e a mediana como representante da tendência
central (ponto que separa os 50% dos valores inferiores do conjunto de dados
dos 50% dos valores superiores). Esta escolha da mediana se deve a
assimetria de alguns conjuntos de valores.

21
Rio Capibaribe Mirim, Pernambuco.

22
3. BACIAS MONITORADAS

3.1 GOIANA

Área de drenagem: 2.878,30Km2

Municípios:
Aliança, Araçoiaba (parte), Bom Jardim (sede), Buenos Aires, Camutanga,
Carpina (parte), Casinhas (parte), Condado, Ferreiros, Goiana (sede), Igarassú
(parte), Itambé (sede), Itaquitinga (sede), João Alfredo (sede), Lagoa do Carro
(sede), Limoeiro (parte), Macaparana, Machados, Nazaré da Mata, Orobó,
Paudalho (parte), São Vicente Férrer, Timbaúba, Tracunhaém (sede) e
Vicência.

População: 465.549 habitantes


Urbana: 283.500 habitantes
Rural: 182.049 habitantes

Constituintes principais:
Rio Capibaribe Mirim e rio Tracunhaém, formadores do rio Goiana,
nascem, respectivamente, nos municípios de São Vicente Férrer e Bom Jardim.
Os principais afluentes do rio Capibaribe Mirim, pela margem esquerda são: rio
També, rio Tiúma, rio Ferreiros e o rio Mulungu e, pela margem direita são: o
rio Sirigi e o rio Cruangi. Os afluentes do rio Tracunhaém pela margem
esquerda, são: o rio Marajó, o rio Orobó, o rio Ribeiro e o rio Acaú e, pela
margem direita são: o rio Canguengo, o rio Itapinassu e o rio Caraú.

Reservatórios:
Jaguaribe, Boca de Dois Rios, Palmeirinha, Serrinha, Canguengo, Sirigi,
Gravatá, São Vicente Férrer e Guararema.

Uso do solo:
 Ocupação urbana e industrial.
 Áreas cultivadas com cana-de-açúcar.
 Policultura e pecuária.
 Áreas de Mata Atlântica.
 Manguezal e aquicultura na zona litorânea.

23
Áreas de proteção:
Resex Acaú Goiana, RVS Mata do Siriji, RVS Mata de Água Azul, APA
dos Estuários dos rios Goiana e Megaó.

Uso da água:
 Abastecimento público.
 Recepção de efluentes domésticos.
 Recepção de efluentes agroindustrial, industrial e agropecuária.
 Irrigação de plantações.

Atividades industriais na bacia:


Produtos alimentares, indústrias do ramo sucroalcooleiro, mineral não-
metálicos, química, têxtil, papel/papelão e couros.

Carga poluidora orgânica:

Tabela 4 – Carga poluidora orgânica da bacia do rio Goiana.


CARGA POLUIDORA CARGA REMANESCENTE
FONTE
(T DBO 5,20 /DIA) (T DBO 5,20 /DIA) (%)
Doméstica 14,72 8,83 37,2
Industrial 148,94 14,89 62,8
Total 163,66 23,72 100
Fonte: Diagnóstico Goiana - SRH/PROAGUA, 2001.

Diagrama unifilar

Figura 1 – Diagrama unifilar da bacia do rio Goiana.


*Usina N. S. das Maravilhas 26Km
(não moeu na safra 2006/2007)

Diagrama unifilar
Rio Camutanga
Timbaúba, curtume

Olho d’água
U. Central
Ferreiros
Ferrer 112Km
Rio Capibaribe

Timbaúba
Macaparana,

Jardim (84Km)
Matadouro

Barragem Faz.
S.Vicente

77Km
105Km

GO-15
Mirim

38,5Km

GO-67
74km

GO-55

25km
63Km

Vicência Matadouro

Oceano Atlântico
Cruangi

20 km
GO-85
5 Km

Aliança
Usina
104Km

Ponsa
GO-05

29Km
Rio Tracunhaém

2,4Km
Nazaré da Mata

Usina
Laranjeiras
Cruangi
69Km

11,.5Km

Canal de
Cruangi
alimentos
Mauricea

Goiana
Goiana
Rio Orobó

Rio

Sirigi
Rio
Rio Canguengo

GO-75

Tereza 29Km
Pal LTDA.

GO-80
*Destilaria

46km

27km
Itaquitinga

Usina Santa
44Km

*Empreendimentos desativados

24
Estações de amostragem

Tabela 5 – Estações de amostragem da rede de monitoramento da bacia do rio


Goiana.

ESTAÇÃO CORPO
LOCAL COORDENADAS*
D’ÁGUA
GO-05 Rio Capibaribe À jusante da cidade de Macaparana e -7,561683333
Mirim montante da Usina Nossa Senhora de -35,44233333
Lourdes.
GO-15 Rio Capibaribe À jusante da cidade de Timbaúba. -7,518558333
Mirim -35,30473056
GO-55 Rio Capibaribe Rio Capibaribe Mirim em Ferreiros -7,505130556
Mirim -35,15423611
GO-67 Rio Capibaribe Na ponte da BR-101-Norte, à jusante da -7,540061111
Mirim Usina N.Sra. das Maravilhas em Goiana -34,99185556
GO-75 Rio À jusante da Usina Matary, no limite -7,667811111
Tracunhaém entre Itaquitinga e Condado. -35,11355556
GO-80 Rio Na ponte da antiga entrada de acesso a -7,578333333
Tracunhaém Goiana, à jusante da Usina Santa Teresa -34,99720556
em Goiana.
GO-85 Rio Goiana Após receber os seus formadores e o -7,555630556
Canal de Goiana, no Engenho -34,95965833
Barreirinha, em Goiana.
* Datum de referência cartográfica: SAD 69

25
Qualidade da água

Tabela 6 – Qualidade da água da bacia hidrográfica do rio Goiana - estação: GO-05.


Data e Hora das Coletas
Parâmetro Unid. 12/03 05/06 10/09
11:15 11:05 10:45
Temperatura da água ºC 26
pH - 7,5 7,4 7,4
OD mg/L 4,9 5,8 6,1
DBO mg/L 4,6 6,2 6,1
Turbidez UNT 10 7,0 25
Cor Pt/Co 100 80 100
Nitrito mg/L 0,09 0,22 0,16
Nitrato mg/L 0,07 0,43 0,50
Amônia mg/L 4,7 3,0 1,0
Fósforo Total mg/L 0,82 0,52 0,30
Coliformes NMP/100mL 2700 3900 >160000
Termotolerantes
Cloreto Total mg/L 49,2 49,2 36,3
Fósforo Sóluvel mg/L 0,477 0,223 0,200
Condutividade Elétrica µS/cm 419 372 294
Sólidos Totais mg/L 262 216 187
Sólidos Totais mg/L 257 196 174
Dissolvidos
Sólidos Totais em mg/L 5,3 19,6 13,2
Suspensão
Alcalinidade - 103 88,1 71,8
Salinidade ups 0,2 0,2 0,1
Classe na CONAMA 357/05
Classe - 2 2 2
Índices e Indicadores de qualidade
OD saturação % 75
Qualidade - P P P
IET - rio - HE(68) SE(66) EU(63)
IQA -
Risco de Salinidade - B B B
Pluviometria em Timbaúba (99) - Fonte APAC
Total mensal mm 54 246 105 60 74 216 282 74 53 11 - -
Média histórica mm 37 65 118 142 158 163 156 88 60 19 24 29
Avaliação de qualidade:NC=não comprometida, PC=pouco comprometida, MC=moderadamente comprometida, P= poluída e MP= muito poluída
IQA: OT= ótima, BO= boa, AC= aceitável, RU= ruim e PE= péssima
IET: UO= ultraoligotrófico, OL= oligotrófico, ME= mesotrófico, EU= eutrófico, SE= supereutrófico e HE= hipereutrófico
Ecotoxicidade: NT=não tóxica, T=tóxica
Risco de salinidade do solo: B=baixo, M=médio, A=alto, MA=muito alto
Período chuvoso em negrito. Fonte: PERH
Valores em negrito e sublinhado não conformes com a classe de enquadramento segundo a Resolução CONAMA Nº 357/05

26
Tabela 7 – Qualidade da água da bacia hidrográfica do rio Goiana - estação: GO-15.
Data e Hora das Coletas
Parâmetro Unid. 12/03 05/06 10/09
11:50 11:35 11:40

Temperatura da água ºC 25
pH - 7,5 7,5 7,6
OD mg/L 1,7 2,1 5,2
DBO mg/L 10,4 7,9 5,0
Turbidez UNT 15 8,5 25
Cor Pt/Co 150 80 100
Nitrito mg/L 0,11 0,13 0,12
Nitrato mg/L 0,06 0,26 0,70
Amônia mg/L 0,50 4,31 1,29
Fósforo Total mg/L 1,14 0,80 0,50
Coliformes NMP/100mL 92000 1400 <180
Termotolerantes
Cloreto Total mg/L 98,4 96,5 57,8
Fósforo Sóluvel mg/L 0,940 0,497 0,200
Condutividade Elétrica µS/cm 755 603 434
Sólidos Totais mg/L 472 373 281
Sólidos Totais mg/L 462 350 259
Dissolvidos
Sólidos Totais em mg/L 10 23 22
Suspensão
Alcalinidade - 164 133 95,7
Salinidade ups 0,4 0,3 0,2
Classe na CONAMA 357/05
Classe - 2 2 2
Indices e Indicadores de qualidade
OD saturação % 63
Qualidade - MP P P
IET - rio - HE(70) HE(69) SE(66)
IQA -
Risco de Salinidade - M B B
Pluviometria em Timbaúba (99) - Fonte APAC
Total mensal mm 54 246 105 60 74 216 282 74 53 11 - -
Média histórica mm 37 65 118 142 158 163 156 88 60 19 24 29
Avaliação de qualidade:NC=não comprometida, PC=pouco comprometida, MC=moderadamente comprometida, P= poluída e MP= muito poluída
IQA: OT= ótima, BO= boa, AC= aceitável, RU= ruim e PE= péssima
IET: UO= ultraoligotrófico, OL= oligotrófico, ME= mesotrófico, EU= eutrófico, SE= supereutrófico e HE= hipereutrófico
Ecotoxicidade: NT=não tóxica, T=tóxica
Risco de salinidade do solo: B=baixo, M=médio, A=alto, MA=muito alto
Período chuvoso em negrito. Fonte: PERH
Valores em negrito e sublinhado não conformes com a classe de enquadramento segundo a Resolução CONAMA Nº 357/05

27
Tabela 8 – Qualidade da água da bacia hidrográfica do rio Goiana - estação: GO-55.

Data e Hora das Coletas


Parâmetro Unid. 12/03 05/06 10/09
13:20 12:25 12:20

Temperatura ºC 25
pH - 7,8 7,9 7,9
OD mg/L 5,2 6,6 7,0
DBO mg/L 3,3 1,6 1,6
Turbidez UNT 40 40 20
Cor Pt/Co 250 300 50
Nitrito mg/L ND <0,05 <0,05
Nitrato mg/L 0,39 0,51 0,73
Amônia mg/L 0,14 0,13 0,20
Fósforo Total mg/L 0,57 0,52 0,32
Coliformes NMP/100mL 1400 3300 17000
Termotolerantes
Cloreto Total mg/L 98,4 98,5 63,7
Fósforo Sóluvel mg/L 0,303 0,234 0,220
Condutividade Elétrica µS/cm 703 564 472
Sólidos Totais mg/L 372 376 292
Sólidos Totais mg/L 359 327 285
Dissolvidos
Sólidos Totais em mg/L 13 49 7,2
Suspensão
Alcalinidade - 132 115 105
Salinidade ups 0,3 0,3 0,2
Classe na CONAMA 357/05
Classe - 2 2 2
Indices e Indicadores de qualidade
OD saturação % 85
Qualidade - P P P
IET - rio - SE(67) SE(66) SE(64)
IQA
Risco de Salinidade - B B B
Pluviometria em Timbaúba (99) - Fonte APAC
Total mensal mm 54 246 105 60 74 216 282 74 53 11 - -
Média histórica mm 37 65 118 142 158 163 156 88 60 19 24 29
Avaliação de qualidade:NC=não comprometida, PC=pouco comprometida, MC=moderadamente comprometida, P= poluída e MP= muito poluída
IQA: OT= ótima, BO= boa, AC= aceitável, RU= ruim e PE= péssima
IET: UO= ultraoligotrófico, OL= oligotrófico, ME= mesotrófico, EU= eutrófico, SE= supereutrófico e HE= hipereutrófico
Ecotoxicidade: NT=não tóxica, T=tóxica
Risco de salinidade do solo: B=baixo, M=médio, A=alto, MA=muito alto
Período chuvoso em negrito. Fonte: PERH
Valores em negrito e sublinhado não conformes com a classe de enquadramento segundo a Resolução CONAMA Nº 357/05

28
Tabela 9 – Qualidade da água da bacia hidrográfica do rio Goiana - estação: GO-67.

Data e Hora das Coletas


Parâmetro Unid. 12/03 06/06 10/09
09:50 11:15 09:20

Temperatura ºC 22 23
pH - 7,4 7,4 7,6
OD mg/L 3,1 2,7 6,6
DBO mg/L 3,5 9,1 1,5
Turbidez UNT 70 40 20
Cor Pt/Co >500 300 60
Nitrito mg/L ND <0,05 <0,05
Nitrato mg/L 0,33 0,52 0,42
Amônia mg/L 0,36 1,58 0,19
Fósforo Total mg/L 0,32 0,54 0,15
Coliformes NMP/100mL 780 1400 680
Termotolerantes
Cloreto Total mg/L 67,9 151 57,8
Fósforo Sóluvel mg/L 0,111 0,216 0,110
Condutividade Elétrica µS/cm 209 749 430
Sólidos Totais mg/L 293 478 259
Sólidos Totais mg/L 281 442 249
Dissolvidos
Sólidos Totais em mg/L 12 36,1 10,1
Suspensão
Alcalinidade - 100 116 105
Salinidade ups 0,2 0,4 0,2
Classe na CONAMA 357/05
Classe - 2 2 2
Indices e Indicadores de qualidade
OD saturação % 35 77
Qualidade - P P MC
IET - rio - SE(64) SE(66) EU(60)
IQA -
Risco de Salinidade - B B B
Pluviometria em Goiana (Itapirema - IPA -28) - Fonte APAC
Total mensal mm 53 158 245 209 135 474 442 135 107 48 3 17
Média histórica mm 91 154 231 256 289 281 319 174 90 61 58 52
Avaliação de qualidade:NC=não comprometida, PC=pouco comprometida, MC=moderadamente comprometida, P= poluída e MP= muito poluída
IQA: OT= ótima, BO= boa, AC= aceitável, RU= ruim e PE= péssima
IET: UO= ultraoligotrófico, OL= oligotrófico, ME= mesotrófico, EU= eutrófico, SE= supereutrófico e HE= hipereutrófico
Ecotoxicidade: NT=não tóxica, T=tóxica
Risco de salinidade do solo: B=baixo, M=médio, A=alto, MA=muito alto
Período chuvoso em negrito. Fonte: PERH
Valores em negrito e sublinhado não conformes com a classe de enquadramento segundo a Resolução CONAMA Nº 357/05

29
Tabela 10 – Qualidade da água da bacia hidrográfica do rio Goiana - estação: GO-75.

Data e Hora das Coletas


Parâmetro Unid. 06/06 10/09
12:50 10:40

Temperatura ºC 25
pH - 8,1 7,9
OD mg/L 7,5 6,9
DBO mg/L 3,2 2,8
Turbidez UNT 35 10
Cor Pt/Co 200 50
Amônia mg/L <0,07 1,49
Fósforo Total mg/L 0,23 0,47
Coliformes NMP/100mL 2300 680
Termotolerantes
Condutividade Elétrica µS/cm 483 752
Salinidade ups 0,2 0,4
Classe na CONAMA 357/05
Classe - 2 2
Indices e Indicadores de qualidade
OD saturação % 84
Qualidade - P P
IET - rio - EU(62) SE(66)
IQA -
Risco de Salinidade - B M
Pluviometria em Goiana (Itapirema - IPA -28) - Fonte APAC
Total mensal mm 53 158 245 209 135 474 442 135 107 48 3 17
Média histórica mm 91 154 231 256 289 281 319 174 90 61 58 52
Avaliação de qualidade:NC=não comprometida, PC=pouco comprometida, MC=moderadamente comprometida, P= poluída e MP= muito poluída
IQA: OT= ótima, BO= boa, AC= aceitável, RU= ruim e PE= péssima
IET: UO= ultraoligotrófico, OL= oligotrófico, ME= mesotrófico, EU= eutrófico, SE= supereutrófico e HE= hipereutrófico
Ecotoxicidade: NT=não tóxica, T=tóxica
Risco de salinidade do solo: B=baixo, M=médio, A=alto, MA=muito alto
Período chuvoso em negrito. Fonte: PERH
Valores em negrito e sublinhado não conformes com a classe de enquadramento segundo a Resolução CONAMA Nº 357/05

30
Tabela 11 – Qualidade da água da bacia hidrográfica do rio Goiana - estação: GO-80.

Data e Hora das Coletas


Parâmetro Unid. 06/06 10/09
10:45 09:50

Temperatura ºC 29
pH - 7,5 7,9
OD mg/L 3,6 6,4
DBO mg/L 10,6 1,0
Turbidez UNT 60 10
Cor Pt/Co >500 50
Amônia mg/L 0,26 0,18
Fósforo Total mg/L 0,32 0,26
Coliformes NMP/100mL 2200 200
Termotolerantes
Condutividade Elétrica µS/cm 629 631
Salinidade ups 0,3 0,3
Classe na CONAMA 357/05
Classe - 2 2
Indices e Indicadores de qualidade
OD saturação % 83
Qualidade - P P
IET - rio - SE(64) EU(63)
IQA -
Risco de Salinidade - B B
Pluviometria em Goiana (Itapirema - IPA -28) - Fonte APAC
Total mensal mm 53 158 245 209 135 474 442 135 107 48 3 17
Média histórica mm 91 154 231 256 289 281 319 174 90 61 58 52
Avaliação de qualidade:NC=não comprometida, PC=pouco comprometida, MC=moderadamente comprometida, P= poluída e MP= muito poluída
IQA: OT= ótima, BO= boa, AC= aceitável, RU= ruim e PE= péssima
IET: UO= ultraoligotrófico, OL= oligotrófico, ME= mesotrófico, EU= eutrófico, SE= supereutrófico e HE= hipereutrófico
Ecotoxicidade: NT=não tóxica, T=tóxica
Risco de salinidade do solo: B=baixo, M=médio, A=alto, MA=muito alto
Período chuvoso em negrito. Fonte: PERH
Valores em negrito e sublinhado não conformes com a classe de enquadramento segundo a Resolução CONAMA Nº 357/05

31
Tabela 12 – Qualidade da água da bacia hidrográfica do rio Goiana - estação: GO-85.

Data e Hora das Coletas


Parâmetro Unid. 06/06 10/09
12:25 09:00

Temperatura ºC 23
pH - 7,6 7,5
OD mg/L 6,0 5,6
DBO mg/L 3,7 2,1
Turbidez UNT 70 60
Cor Pt/Co >500 60
Amônia mg/L . 0,14 0,31
Fósforo Total mg/L 0,13 0,42
Coliformes NMP/100mL 1300 1700
Termotolerantes
Condutividade Elétrica µS/cm 492 549
Salinidade ups 0,2 0,3
Classe na CONAMA 357/05
Classe - 2 2
Indices e Indicadores de qualidade
OD saturação % 65
Qualidade - MC P
IET - rio - EU(59) SE(65)
IQA -
Risco de Salinidade - B B
Pluviometria em Goiana (Itapirema - IPA -28) - Fonte APAC
Total mensal mm 53 158 245 209 135 474 442 135 107 48 3 17
Média histórica mm 91 154 231 256 281 319 174 90 61 58 52
Avaliação de qualidade:NC=não comprometida, PC=pouco comprometida, MC=moderadamente comprometida, P= poluída e MP= muito poluída
IQA: OT= ótima, BO= boa, AC= aceitável, RU= ruim e PE= péssima
IET: UO= ultraoligotrófico, OL= oligotrófico, ME= mesotrófico, EU= eutrófico, SE= supereutrófico e HE= hipereutrófico
Ecotoxicidade: NT=não tóxica, T=tóxica
Risco de salinidade do solo: B=baixo, M=médio, A=alto, MA=muito alto
Período chuvoso em negrito. Fonte: PERH
Valores em negrito e sublinhado não conformes com a classe de enquadramento segundo a Resolução CONAMA Nº 357/05

32
Comentário final da bacia hidrográfica do rio Goiana

Na bacia hidrográfica do rio Goiana foram monitoradas sete estações,


no ano de 2019, sendo seis dessas localizadas nos seus formadores Rio
Capibaribe Mirim (GO-05, GO-15, GO-55 e GO-67) e Rio Tracunhaém (GO-
75 e GO-80) e uma no Rio Goiana (GO-85). No entanto, devido a problemas
técnicos no laboratório da CPRH as estações que fazem parte da rede
QUALIÁGUA (GO-05, GO-15, GO-55 e GO-67) foram monitoradas em 3 das
4 amostragens previstas, uma vez que houve o cancelamento em dezembro
de 2019. As demais estações (GO-75, GO-80 e GO-85) que não fazem parte
da citada rede foram avaliadas no período chuvoso (junho) e seco
(setembro) de 2019. A partir dos dados de qualidade da água conclui-se
que:

 Observa-se o comprometimento da qualidade da água em toda bacia


para o período estudado. Entre os parâmetros que apresentaram
inconformidades em relação à Classe 2 das águas doces, segundo a
Resolução do CONAMA nº357/05, observamos Coliformes Termotolerantes,
Fósforo Total, OD, DBO, Cor e Amônia. Desses, Fósforo Total e Coliformes
Termotolerantes apresentaram mais violações aos padrões da Classe 2,
evidenciando o lançamento de esgotos de origem doméstica em todo trecho
avaliado para citado ano.
 O OD apresentou resultado crítico, em março/19 (início do período
chuvoso), com valor fora do limite das águas doces (OD<2mg/L) para a
estação localizada a jusante de Timbaúba (GO-15). Nessa estação, além do
OD, foram observadas inconformidades também dos parâmetros DBO, Cor,
Fósforo Total e Coliformes Termotolerantes em praticamente todo o período
avaliado.
 Em referência ao grau de trofia observou-se níveis altos em toda o
trecho estudado variando do condição eutrófico a hipereutófico, com
predomínio da situação supereutrófico.
 A bacia do rio Goiana caracterizou-se por apresentar águas doces e
com baixo risco de salinização do solo em todo trecho no período avaliado,
com exceção das estações GO-15 (março) e GO-75 (setembro) que
apresentaram risco médio.

Diante do exposto, evidencia-se que a bacia do rio Goiana necessita de


controle e fiscalização das fontes responsáveis pelo comprometimento do
corpo d’água.

33
Figura 2 – Gráficos de qualidade da água da bacia do rio Goiana – 2019.

34
Canal de Santa Cruz, Itapissuma, Pernambuco.

35
3.2 GRUPO DE PEQUENOS RIOS LITORÂNEOS – GL-1

Área de drenagem: 1.1620,24 Km2

Municípios:
Abreu e Lima, Araçoiaba (sede), Camaragibe (parte), Goiana (parte),
Igarassu (sede), Itamaracá, Itapissuma, Itaquitinga (parte), Olinda, Paulista,
Recife (parte) e Tracunhaém (parte).
População: 1.205.706 habitantes.
Urbana: 1.154.568 habitantes.
Rural: 51.138 habitantes.
Constituintes principais:
Rios Beberibe, Timbó, Utinga, Bonança, Tabatinga, Botafogo,
Itapirema, Igarassu, Paratibe, Itapessoca, Canal de Santa Cruz, Arataca,
Catucá, Cumbé, Pilão, Conga, Barro Branco e Arroio Desterro.
Reservatórios:
Botafogo e Manjuba.
Uso do solo:
 Ocupação urbana e industrial.
 Áreas cultivadas com cana-de-açúcar e presença de assentamentos.
 Áreas de Mata Atlântica e Mangue.
 Policultura, Aquicultura e Silvicultura.
Áreas de proteção:
APA Aldeia Beberibe, APA Estuarina Rio Paratibe, ARIE Horto Del Rey,
ARIE Mangue Santa Tereza, Mata Dois Unidos, Mata Passarinho, Mata Dois
Irmãos, ESEC Caetés, Mata de São Bento, Mata de Jaguarana, Estuário do rio
Timbó, Mata da Usina São José, Marta de Miritiba, APA de Santa Cruz, Mata
de Jaguaribe, Mata do Engenho Macaxeira, Mata do Engenho São João, Mata
do Amparo, Mata Lanço dos Cações, Mata de Santa Cruz, Estuário do rio
Itapessoca, RPPN Fazenda Tabatinga, Estuário do rio Jaguaribe, Estuário do
Canal de Santa Cruz, Mata do Janga.

Uso da água:
 Abastecimento público.
 Recepção de efluentes domésticos gerados por oito municípios.
 Recepção de efluentes agroindustriais, industriais e agropecuários.

36
Atividades industriais na bacia:
Produtos alimentares, têxteis, químicas, metalúrgicas, papel/papelão,
bebidas, produtos farmacêuticos/veterinários, indústrias do ramo
sucroalcooleiro, matéria plástica, perfumes/sabões/velas, mecânica, vestuário
artefatos/tecidos, agropecuária, minerais não-metálicos e editora gráfica.

Carga poluidora orgânica:

Tabela 13 – Carga poluidora orgânica da bacia do rio Goiana.


CARGA POLUIDORA CARGA(%) REMANESCENTE
FONTE
(T DBO 5,20/ DIA) (T DBO 5,20/ DIA) (%)
Doméstica 65,91 39,55 76,51
Industrial 103,98 12,14 23,49
Total 169,89 51,69 100
Fonte: Diagnóstico GL1 - SRH/PROAGUA, 2001.

37
3.2.1 CANAL DE SANTA CRUZ

Municípios:
Goiana (parte), Itapissuma e Itamaracá (parte).

Constituintes principais:
Serve de receptor, de Norte a Sul, das águas das Bacias Hidrográficas
dos rios Itapessoca (formador da Ilha de Itapessoca), Arataca, Botafogo e
Igarassu (formado pelos Rios Tabatinga e Utinga).

Reservatórios:
Manguba.

Áreas de proteção:
Mata de Santa Cruz e Mata Lanço dos Cações.

Uso do solo:
 Ocupação urbana e industrial.
 Áreas de Mata Atlântica e Mangue.
 Policultura, Aquicultura e Silvicultura.

Uso da água:
 Recepção de efluentes domésticos.
 Recepção de efluente industrial.

Atividades industriais na bacia:


Metalúrgica e química.

Diagrama unifilar

Figura 3 – Diagrama unifilar da bacia do canal de Santa Cruz.


Rio Paripe

Praia do forte
Vila Velha
Praia do
OCEANO ATLÂNTICO

OCEANO ATLÂNTICO
Fortim

SC-30
21.5Km

20,8Km

1,8Km
7,8Km
16Km

8,2Km

Alcoa
*Navesul
Praia de Catuama

Rio Itapessoca

Itapissuma
Goiana

Rio Igarassu
Rio Botafogo

Praia do Capitão
*Nordeste,
Rio Pacas

Recycle

*Empreendimentos desativados

38
Estações de amostragem

Tabela 14 – Estações de amostragem da rede de monitoramento do Canal de


Santa Cruz.
ESTAÇÃO CORPO D’ÁGUA LOCAL COORDENADAS*
SC-30 Canal de Santa Na ponte que liga a -7,774163889
Cruz cidade de Itapissuma a -34,89083333
Itamaracá.
* Datum de referência cartográfica: SAD 69

Qualidade da água

Tabela 15 – Qualidade da água do canal de Santa Cruz - estação: SC-30.


Data e Hora das Coletas
Parâmetro Unid. 18/07 16/10
12:20 12:40

Temperatura ºC 27 23
pH - 7,8 7,7
OD mg/L 5,0 5,5
DBO mg/L 2,1 2,0
Turbidez UNT 10 6,0
Cor Pt/Co 25 10
Amônia mg/L <0,07 0,13
Fósforo Total mg/L 0,18 0,05
Cádmio Total mg/L * *
Chumbo Total mg/L * *
Cloreto Total mg/L * *
Ortofosfato mg/L * *
Cobre Total mg/L * *
Cromo Total mg/L * *
Ferro Total mg/L * *
Manganês Total mg/L * *
Níquel Total mg/L * *
Zinco Total mg/L * *
Coliformes NMP/100mL 3300 1300
Termotolerantes
Condutividade µS/cm 44700 50200
Elétrica
Salinidade ups 28,8 33,0
Classe na CONAMA 357/05
Classe - 1SB 1SL
Indices e Indicadores de qualidade
OD saturação % 63 64
Qualidade - P MC
Estuário e mar - AAA AAA
Pluviometria em Igarassú (100) - Fonte APAC
Total mensal mm 90 79 220 260 213 369 471 161 75 43 1 12
Média histórica mm 103 151 253 321 358 319 308 184 108 38 34 50
Avaliação de qualidade:NC=não comprometida, PC=pouco comprometida, MC=moderadamente comprometida, P=
poluída e MP= muito poluída
IQA: OT= ótima, BO= boa, AC= aceitável, RU= ruim e PE= péssima
IET: UO= ultraoligotrófico, OL= oligotrófico, ME= mesotrófico, EU= eutrófico, SE= supereutrófico e HE= hipereutrófico
Ecotoxicidade: NT=não tóxica, T=tóxica
Risco de salinidade do solo: B=baixo, M=médio, A=alto, MA=muito alto
Período chuvoso em negrito. Fonte: PERH
Valores em negrito e sublinhado não conformes com a classe de enquadramento segundo a Resolução CONAMA Nº 357/05
* Parâmetros cancelados pelo laboratório da CPRH

39
Comentário final do Canal de Santa Cruz

Devido a problemas técnicos no laboratório da CPRH, a estação SC-


30, localizada no Canal de Santa Cruz, foi monitorada apenas nos meses de
julho e outubro de 2019. A partir dos dados de qualidade da água conclui-se
que:

 O comprometimento foi observado em ambos os meses estudados,


com maior evidência no mês chuvoso (julho/19), devido provavelmente a
uma contribuição mais acentuada dos rios que deságuam no canal, visto que
no horário da amostragem a água apresentava-se salobra em termos de
salinidade.
 Os parâmetros Fósforo Total (julho), OD (outubro) e Coliformes
Termotolerantes (julho e outubro) foram as variáveis que apresentaram
inconformidades aos padrões da Classe 1 para as águas salobras (julho) e
salinas (outubro) de acordo com a Resolução do CONAMA 357/05;
 No Canal de Santa Cruz, nos horários das amostragens a salinidade
variou de salobra (julho) a salina (outubro);
 Em referência ao pH observou-se águas básicas (pH>7,5);
 Em consideração ao padrão típico para águas costeiras, observa-se
uma alta ação antrópica nos meses avaliados.

Diante do exposto, evidencia-se a necessidade de se identificar as fontes


poluidoras responsáveis pela situação atual do Canal de Santa Cruz e
incrementar ações de controle/fiscalização que resultem em reversão da
situação de qualidade da água.

40
Figura 4 – Gráficos de qualidade da água do Canal de Santa Cruz – 2019.

41
3.2.2 BOTAFOGO
Municípios:
Araçoiaba, Tracunhaém (parte), Igarassu (parte), Itaquitinga (parte),
Goiana (parte).
Constituintes principais:
Recebe como principais afluentes pela margem esquerda, o riacho
Pilão, rio Cumbe, rio Guandú, riacho Jardim, rio Itapirema, rio Arataca e pela
margem direita, o rio Itapicuru e o rio Catucá.
Áreas de proteção:
Mata da Usina São José e Mata de Miritiba.
Uso do solo:
 Ocupação urbana e industrial.
 Áreas cultivadas com cana-de-açúcar.
 Áreas de Mata Atlântica e Mangue.
 Policultura, Aquicultura e Silvicultura.
Uso da água:
 Abastecimento público.
 Recepção de efluentes domésticos.
 Recepção de efluente industrial.
Atividades industriais na bacia:
Química e sucroalcooleira.

Diagrama unifilar

Figura 5 – Diagrama unifilar da bacia do rio Botafogo.


Vila Rural

Diagrama unifilar
Rio Arataca

BF-45
26,2Km

24,1Km

13Km
17Km
23Km

11Km

Canal de Santa Cruz


BF-90
Barragem de

2,1Km
BF-08

Rio Itapicuru
BF-31
BF-11

Vila Rural

Arch Química

Araripe 16,3 Km
Botafogo

Rio Pilão

Rio Cumbe

Produquimica

(Milenia)
Usina S. José -

*Inagro
Antiga Vila

*Empreendimentos desativados

42
Estações de amostragem
Tabela 16 – Estações de amostragem da rede de monitoramento do Rio
Botafogo.

ZONA CORPO
ESTAÇÃO LOCAL COORDENADAS*
HOMOGÊNEA D’ÁGUA
Na captação da COMPESA para -7,825252778
Agrícola BF-08 Rio Pilão abastecimento público em Igarassu. -35,03456944
Na captação da COMPESA para -7,816838889
Agrícola BF-11 Rio Cumbe abastecimento público em Igarassu. -35,01759444
A montante da ponte sobre a BR 101 -7,753833333
Industrial BF-31 Rio Botafogo Norte em Igarassu. -34,93445833

Na ponte, um quilômetro após o -7,687552778


Agrícola BF-45 Rio Arataca deságue do rio Itapirema, no limite -34,91706389
dos municípios de Goiana e Igarassu.
Estuário do rio Botafogo antes do seu
-7,709652778
Estuarina BF-90 Rio Botafogo deságue no Canal de Santa Cruz em
-34,8751
Igarassu.
* Datum de referência cartográfica: SAD 69

43
Qualidade da água

Tabela 17 – Qualidade da água da bacia hidrográfica do rio Botafogo - estação: BF-08.


Data e Hora das Coletas
Parâmetro Unid. 26/06 18/09
13:30 11:00

Temperatura ºC 25 24
pH - 7,4 7,6
OD mg/L 6,7 6,9
DBO mg/L 1,3 1,2
Condutividade Elétrica µS/cm 222 224
Turbidez UNT 45 20
Sólidos Totais mg/L 157 151
Amônia mg/L 0,18 <0,07
Fósforo Total mg/L 0,06 0,05
Coliformes NMP/100mL 1100 450
Termotolerantes
Daphnia FDd 1 1
Salinidade ups 0,1 0,1
Classe na CONAMA 357/05
Classe - 2 2
Indices e Indicadores de qualidade
OD saturação % 81 82
Qualidade - MC PC
IET - rio - ME(55) ME(54)
IQA - BO(67) BO(73)
Ecotoxicidade - NT NT
Risco de Salinidade - B B
Pluviometria em Igarassú (Barr. Catucá) - Fonte ITEP - LAMEPE
Total mensal mm 60 40 224 142 181 305 444 134 70 45 - 4
Média histórica mm 103 151 253 321 358 319 308 184 108 38 34 50
Avaliação de qualidade:NC=não comprometida, PC=pouco comprometida, MC=moderadamente comprometida, P= poluída e MP= muito
poluída
IQA: OT= ótima, BO= boa, AC= aceitável, RU= ruim e PE= péssima
IET: UO= ultraoligotrófico, OL= oligotrófico, ME= mesotrófico, EU= eutrófico, SE= supereutrófico e HE= hipereutrófico
Ecotoxicidade: NT=não tóxica, T=tóxica
Risco de salinidade do solo: B=baixo, M=médio, A=alto, MA=muito alto
Período chuvoso em negrito. Fonte: PERH
Valores em negrito e sublinhado não conformes com a classe de enquadramento segundo a Resolução CONAMA Nº 357/05

44
Tabela 18 – Qualidade da água da bacia hidrográfica do rio Botafogo - estação: BF-11.
Data e Hora das Coletas
Parâmetro Unid. 26/06 18/09
12:45 10:30

Temperatura ºC 25 24
pH - 7,3 7,1
OD mg/L 7,5 5,7
DBO mg/L 0,8 34,4
Condutividade Elétrica µS/cm 236 244
Turbidez UNT 35 50
Sólidos Totais mg/L 148 180
Amônia mg/L 0,23 <0,07
Fósforo Total mg/L 0,05 0,15
Coliformes NMP/100mL 680 160000
Termotolerantes
Daphnia FDd 1 1
Salinidade ups 0,1 0,1
Classe na CONAMA 357/05
Classe - 2 2
Indices e Indicadores de qualidade
OD saturação % 91 68
Qualidade - PC P
IET - rio - ME(54) EU(60)
IQA - BO(71) RU(32)
Ecotoxicidade - NT NT
Risco de Salinidade - B B
Pluviometria em Igarassú (Barr. Catucá) - Fonte ITEP - LAMEPE
Total mensal mm 60 40 224 142 181 305 444 134 70 45 - 4
Média histórica mm 103 151 253 321 358 319 308 184 108 38 34 50
Avaliação de qualidade:NC=não comprometida, PC=pouco comprometida, MC=moderadamente comprometida, P= poluída e MP= muito
poluída
IQA: OT= ótima, BO= boa, AC= aceitável, RU= ruim e PE= péssima
IET: UO= ultraoligotrófico, OL= oligotrófico, ME= mesotrófico, EU= eutrófico, SE= supereutrófico e HE= hipereutrófico
Ecotoxicidade: NT=não tóxica, T=tóxica
Risco de salinidade do solo: B=baixo, M=médio, A=alto, MA=muito alto
Período chuvoso em negrito. Fonte: PERH
Valores em negrito e sublinhado não conformes com a classe de enquadramento segundo a Resolução CONAMA Nº 357/05

45
Tabela 19 – Qualidade da água da bacia hidrográfica do rio Botafogo - estação: BF-31.
Data e Hora das Coletas
Parâmetro Unid. 26/03 26/06 18/09 10/12
10:00 10:00 08:30 10:35

Temperatura ºC 23 24 22 28
pH - 6,5 6,6 6,6 6,5
OD mg/L 6,3 6,6 6,2 7,0
DBO mg/L 1,3 1,2 1,3 0,6
Turbidez UNT 15 45 60 2
Nitrito mg/L ND <0,05 <0,05 <0,05
Nitrato mg/L 0,53 0,34 0,37 1,02
Amônia mg/L 0,33 0,26 0,39 <0,07
Fósforo Total mg/L 0,05 0,06 0,07 <0,03
Coliformes NMP/100mL 780 2200 17000 <180
Termotolerantes
Cloreto Total mg/L 138 151 214 701
Ortofosfato mg/L 0,002 <0,03 0,050 <0,03
Daphnia FDd 1 1 1
Condutividade Elétrica µS/cm 579 639 871 618
Sólidos Totais mg/L 330 362 573 495
Sólidos Totais Dissolvidos mg/L 319 339 533 487,6

Sólidos Totais em mg/L 11,3 23 39,8 7,4


Suspensão
Alcalinidade - 16,2 25,6 25,8 11,2
Salinidade ups 0,3 0,3 0,4 0,3
Classe na CONAMA 357/05
Classe - 2 2 2 2
Indices e Indicadores de qualidade
OD saturação % 73 78 71 89
Qualidade - PC MC P P
IET - rio - ME(54) ME(55) ME(56) ME(55)
IQA -
Ecotoxicidade - NT NT NT
Risco de Salinidade - B B M B
Pluviometria em Igarassú (Usina São José) - Fonte ITEP - LAMEPE
Total mensal mm 37 72 255 142 170 323 466 108 63 48 - 6
Média histórica mm 103 151 253 321 358 319 308 184 108 38 34 50
Avaliação de qualidade:NC=não comprometida, PC=pouco comprometida, MC=moderadamente comprometida, P= poluída e MP= muito
poluída
IQA: OT= ótima, BO= boa, AC= aceitável, RU= ruim e PE= péssima
IET: UO= ultraoligotrófico, OL= oligotrófico, ME= mesotrófico, EU= eutrófico, SE= supereutrófico e HE= hipereutrófico
Ecotoxicidade: NT=não tóxica, T=tóxica
Risco de salinidade do solo: B=baixo, M=médio, A=alto, MA=muito alto
Período chuvoso em negrito. Fonte: PERH
Valores em negrito e sublinhado não conformes com a classe de enquadramento segundo a Resolução CONAMA Nº 357/05

46
Tabela 20 – Qualidade da água da bacia hidrográfica do rio Botafogo - estação: BF-45.

Data e Hora das Coletas


Parâmetro Unid. 26/06 18/09
10:45 08:55

Temperatura ºC 24 23
pH - 6,7 6,4
OD mg/L 3,9 4,7
DBO mg/L 3,8 2,9
Amônia mg/L 0,65 <0,07
Fósforo Total mg/L 0,04 0,05
Coliformes NMP/100mL 2300 1700
Termotolerantes
Daphnia FDd 1 1
Condutividade Elétrica µS/cm 149 187
Salinidade ups 0,1 0,1
Classe na CONAMA 357/05
Classe - 2 2
Indices e Indicadores de qualidade
OD saturação % 46 55
Qualidade - P MC
IET - rio - ME(53) ME(54)
IQA -
Ecotoxicidade - NT NT
Risco de Salinidade - B B
Pluviometria em Igarassú (Barr. Catucá) - Fonte ITEP - LAMEPE
Total mensal mm 60 40 224 142 181 305 444 134 70 45 - 4
Média histórica mm 103 151 253 321 358 319 308 184 108 38 34 50
Avaliação de qualidade:NC=não comprometida, PC=pouco comprometida, MC=moderadamente comprometida, P= poluída e MP= muito
poluída
IQA: OT= ótima, BO= boa, AC= aceitável, RU= ruim e PE= péssima
IET: UO= ultraoligotrófico, OL= oligotrófico, ME= mesotrófico, EU= eutrófico, SE= supereutrófico e HE= hipereutrófico
Ecotoxicidade: NT=não tóxica, T=tóxica
Risco de salinidade do solo: B=baixo, M=médio, A=alto, MA=muito alto
Período chuvoso em negrito. Fonte: PERH
Valores em negrito e sublinhado não conformes com a classe de enquadramento segundo a Resolução CONAMA Nº 357/05

47
Tabela 21 – Qualidade da água da bacia hidrográfica do rio Botafogo - estação: BF-90.

Data e Hora das Coletas


Parâmetro Unid. 26/06 18/09
11:40 09:40

Temperatura ºC 24 24
pH - 7,9 7,6
OD mg/L 5,5 4,3
DBO mg/L 1,7 5,1
Amônia mg/L <0,07 0,14
Nitrito mg/L <0,05 <0,05
Nitrato mg/L <0,08 <0,08
Fósforo Total mg/L 0,06 0,13
Coliformes NMP/100mL 200 1700
Termotolerantes
Clorofila µg/L 4,68
Salinidade ups 23,8 28,6
Classe na CONAMA 357/05
Classe - 1SB 1SB
Indices e Indicadores de qualidade
OD saturação % 65 51
Qualidade - PC MC
Estuário e mar - BAA AAA
Pluviometria em Igarassú (Usina São José) - Fonte ITEP - LAMEPE
Total mensal mm 37 72 255 142 170 323 466 108 63 48 - 6
Média histórica mm 103 151 253 321 358 319 308 184 108 38 34 50
Avaliação de qualidade:NC=não comprometida, PC=pouco comprometida, MC=moderadamente comprometida, P= poluída e MP= muito
poluída
IQA: OT= ótima, BO= boa, AC= aceitável, RU= ruim e PE= péssima
IET: UO= ultraoligotrófico, OL= oligotrófico, ME= mesotrófico, EU= eutrófico, SE= supereutrófico e HE= hipereutrófico
Ecotoxicidade: NT=não tóxica, T=tóxica
Risco de salinidade do solo: B=baixo, M=médio, A=alto, MA=muito alto
Período chuvoso em negrito. Fonte: PERH
Valores em negrito e sublinhado não conformes com a classe de enquadramento segundo a Resolução CONAMA Nº 357/05

48
Comentário final da Bacia Hidrográfica do rio Botafogo

Na Bacia Hidrográfica do rio Botafogo foram monitoradas cinco estações,


no ano de 2019, sendo três localizadas nos seus formadores rio Pilão BF-08,
rio Cumbe BF-11 e rio Arataca BF-45, e duas, BF-31 e BF-90, localizadas no
rio Botafogo. No entanto, devido a problemas técnicos no laboratório da CPRH
apenas a estação que faz parte da rede QUALIÁGUA (BF-31) foi monitorada
com frequência esperada para 2019, as demais (BF-08, BF-11, BF-45 e BF-
90) foram amostradas no período chuvoso (junho) e seco (setembro). A partir
de qualidade da água conclui-se que:

 A estação BF-31, que apresentou a frequência de monitoramento


prevista para o ano de 2019, apresentou-se não comprometida no início do
período chuvoso (março) e piora na qualidade nos demais meses de junho e
setembro, ocasionada pela violação do parâmetro Coliformes Termotolerantes.
Em dezembro a inconformidade registrada foi devida ao parâmetro Cloreto
Total. Em relação as demais estações, que foram avaliadas apenas duas
vezes no citado ano, observou-se um comprometimento em todo o período
avaliado, exceto no período chuvoso (junho) para as estações BF-11 e BF-90,
e no período seco (setembro) para a estação BF-08. Entre os parâmetros que
apresentaram violações em relação à classe 2 da Resolução do CONAMA
357/05 destaca-se com maior número de inconformidades a variável
Coliformes Termotolerantes, evidenciando o lançamento de esgoto sanitário
em todo trecho estudado.
 A estação estuarina (BF-90) apresentou piora na qualidade no período
seco, setembro/19. Entre os parâmetros que apresentaram inconformidades
destacam-se Coliformes Termotolerantes, Fósforo Total e OD. Devido a isso,
uma alta ação antrópica e baixa ação antrópica, forma registradas no período
seco (setembro) e chuvoso (junho), respectivamente, de acordo com o padrão
típico estadual de águas costeiras.
 O Índice de Qualidade da água (IQA), que avalia a qualidade da água
bruta para fins de abastecimento público, apresentou condição boa para as
duas estações localizadas nas captações da Compesa BF-08 e BF-11), exceto
em setembro/19, para BF-11 que apresentou condição ruim. Nesse mês o
comprometimento foi devido as violações dos parâmetros DBO, Fósforo Total
e Coliformes Termotolerantes. Ressalta-se que a estação BF-08, localizada no
rio Pilão, encontrava-se ainda desativada.
 Quanto à ecotoxicidade, não foi verificado efeito tóxico agudo durante
o período avaliado.
 Em relação aos nutrientes observou-se condição moderada
(mesotrófico) para todas estações no período avaliado, exceto para estação
BF-11, em setembro de 2019, que apresentou condição elevada (eutrófico).
 O rio Botafogo apresenta-se doce no seu trecho interiorano e salobro
na estação localizada no trecho estuarino.

Diante do exposto, evidencia-se a necessidade de incrementar ações de


controle/fiscalização que resultem em reversão da situação atual.

Figura 3: gráficos de qualidade da água da bacia do rio Botafogo – 2019.

49
Figura 6 – Gráficos de qualidade da água da bacia do rio Botafogo – 2019.

50
3.2.3 IGARASSU

Municípios:
Igarassu.

Constituintes principais:
Recebe como principais afluentes pela margem esquerda, o riacho do
Paulo, rio Conga e o rio Tabatinga e, pela margem direita, o rio Pitanga, rio
Utinga, rio Monjope e o rio Maniquara.

Áreas de proteção:
Refúgio Ecológico Charles Darwin.

Uso do solo:
 Ocupação urbana e industrial.
 Áreas de Mata Atlântica e Mangue.
 Policultura e Silvicultura.

Uso da água:
 Abastecimento público.
 Recepção de efluentes domésticos.
 Recepção de efluente industrial.

Atividades industriais na bacia:


Produtos alimentares, têxteis, matéria plástica, metalúrgica, bebida,
indústrias do ramo sucro-alcooleiro, química, papel/papelão e
perfumes/sabões/velas.

Diagrama unifilar

Figura 7 – Diagrama unifilar da bacia do rio Igarassu.


Rio Conga

Rio Tabatinga

IG-60 captação
da COMPESA
Ondunorte II e
Riacho do Paulo

IG-40 captação
da COMPESA

Matadouro Igarassu
Vinho Carreteiro

Fortfio

CANAL DE SANTA CRUZ


Carne e Queijo
Vila

Vila Velha
Fibracocoo e
Fibras

IG-65

IG-35 IG-55
Zacaria

Praia do Capitão

Riacho Arrombado
IG-10
Rio Pitanga
Igarassu Fibra do

Forte Orange
Galvanisa e Lever
Musashi

Rio Maniguara
Nordeste

IG-20 Captação da
COMPESA

Riacho da Colônia
Rio Utinga Ulisses Pernambucano
Monjope

IG-22 Captação
da COMPESA
Rio

51
Estações de amostragem

Tabela 22 – Estações de amostragem da rede de monitoramento do Rio


Igarassu.
ZONA CORPO
ESTAÇÃO LOCAL COORDENADAS*
HOMOGÊNEA D’ÁGUA
Na granja Nova Vida, em Engenho
Rio -7,896466667
Interesse Ambiental IG-10 Regalo, a 2 km de Chã de Cruz, em
Pitanga -35,03540556
Abreu e Lima.
Granjas e chácaras Rio Na captação da COMPESA, em -7,869336111
IG-20
de recreio Pitanga Igarassu. -34,93482778
Granjas e chácaras Na captação da COMPESA, em -7,870247222
IG-22 Rio Utinga
de recreio Igarassu. -34,92534722
Após receber o rio Monjope e antes
Granjas e chácaras Rio -7,843777778
IG-35 do deságue do riacho Paulo, em
de recreio Igarassu -34,91703889
Igarassu.
Granjas e chácaras Na captação da COMPESA, em -7,831922222
IG-40 Rio Conga
de recreio Igarassu. -34,94363889
Rio Na ponte na estrada de acesso à -7,831980556
Urbana/industrial IG-55
Igarassu cidade de Igarassu, em Igarassu. -34,90695
Granjas e chácaras Rio Na captação da COMPESA, em -7,809747222
IG-60
de recreio Tabatinga Igarassu. -34,94899167
Estuário do rio Igarassu antes do seu
Rio -7,826611111
Estuarina IG-65 deságue no canal de Santa Cruz, em
Igarassu -34,89086111
Igarassu.
* Datum de referência cartográfica: SAD 69

52
Tabela 23 – Qualidade da água da bacia hidrográfica do rio Igarassu - estação: IG-10.
Data e Hora das Coletas
Parâmetro Unid. 22/01 17/07 15/10
10:30 09:30 09:30

Temperatura ºC 22 24 23
pH - 6,9 6,8 6,7
OD mg/L 4,8 6,4 6,2
DBO mg/L 3,0 0,7 0,6
Turbidez UNT 20 15 6,5
Nitrito mg/L ND <0,05 <0,05
Nitrato mg/L ND <0,08 <0,08
Amônia mg/L ND 0,17 0,12
Fósforo Total mg/L 0,08 0,04 <0,03
Daphnia FDd 1 1 1
Condutividade Elétrica µS/cm 173 131 175
Coliformes NMP/100mL 2300 1100 200
Termotolerantes
Cloreto Total mg/L 12,7 29,5
Ortofosfato mg/L <0,03 <0,03
Sólidos Totais mg/L 140 132
Sólidos Totais mg/L 118 125
Dissolvidos
Sólidos Totais em mg/L 22,2 22,1 6,9
Suspensão
Alcalinidade - 38,4 32,8 23,4
Salinidade ups 0,1 0,1 0,1
Classe na CONAMA 357/05
Classe - 2 2 2
Indices e Indicadores de qualidade
OD saturação % 33 76 72,28
Qualidade - MC MC NC
IET - rio - ME(57) ME(53) OL(52)
IQA -
Ecotoxicidade - NT NT NT
Risco de Salinidade - B B B
Pluviometria em Igarassú (100) - Fonte APAC
Total mensal mm 90 79 220 260 213 369 471 161 75 43 1 12
Média histórica mm 103 151 263 321 358 319 308 184 108 38 34 50
Avaliação de qualidade:NC=não comprometida, PC=pouco comprometida, MC=moderadamente comprometida, P= poluída e MP= muito poluída
IQA: OT= ótima, BO= boa, AC= aceitável, RU= ruim e PE= péssima
IET: UO= ultraoligotrófico, OL= oligotrófico, ME= mesotrófico, EU= eutrófico, SE= supereutrófico e HE= hipereutrófico
Ecotoxicidade: NT=não tóxica, T=tóxica
Risco de salinidade do solo: B=baixo, M=médio, A=alto, MA=muito alto
Período chuvoso em negrito. Fonte: PERH
Valores em negrito e sublinhado não conformes com a classe de enquadramento segundo a Resolução CONAMA Nº 357/05

53
Tabela 24 – Qualidade da água da bacia hidrográfica do rio Igarassu - estação: IG-20.
Data e Hora das Coletas
Parâmetro Unid. 17/07 15/10
13:00 13:10

Temperatura ºC 24 25
pH - 6,0 5,8
OD mg/L 6,8 6,6
DBO mg/L 1,0 0,8
Turbidez UNT 10 5,0
Sólidos Totais mg/L 73 75
Amônia mg/L <0,07 <0,07
Fósforo Total mg/L <0,03 <0,03
Coliformes NMP/100mL 680 450
Termotolerantes
Daphnia FDd 1 1
Condutividade Elétrica µS/cm 92,3 97,3
Salinidade ups <0,1 0,1
Classe na CONAMA 357/05
Classe - 2 2
Indices e Indicadores de qualidade
OD saturação % 81 79,87
Qualidade - PC PC
IET - rio - OL(52) OL(52)
IQA - BO(70) BO(71)
Ecotoxicidade - NT NT
Risco de Salinidade - B B
Pluviometria em Igarassú (100) - Fonte APAC
Total mensal mm 90 79 220 260 213 369 471 161 75 43 1 12
Média histórica mm 103 151 253 321 358 319 308 184 108 38 34 50
Avaliação de qualidade:NC=não comprometida, PC=pouco comprometida, MC=moderadamente comprometida, P= poluída e MP= muito poluída
IQA: OT= ótima, BO= boa, AC= aceitável, RU= ruim e PE= péssima
IET: UO= ultraoligotrófico, OL= oligotrófico, ME= mesotrófico, EU= eutrófico, SE= supereutrófico e HE= hipereutrófico
Ecotoxicidade: NT=não tóxica, T=tóxica
Risco de salinidade do solo: B=baixo, M=médio, A=alto, MA=muito alto
Período chuvoso em negrito. Fonte: PERH
Valores em negrito e sublinhado não conformes com a classe de enquadramento segundo a Resolução CONAMA Nº 357/05

54
Tabela 25 – Qualidade da água da bacia hidrográfica do rio Igarassu - estação: IG-22.
Data e Hora das Coletas
Parâmetro Unid. 22/01 23/04 17/07 15/10
11:40 10:30 12:00 12:15

Temperatura ºC 22 25 26 25
pH - 5,9 5,9 5,7 5,6
OD mg/L 2,1 6,7 4,1 4,1
DBO mg/L 2,4 <0,5 3,2 3,6
Turbidez UNT 30 8,0 10 5,5
Nitrito mg/L ND ND <0,05 <0,05
Nitrato mg/L ND 0,48 0,28 0,23
Amônia mg/L ND 0,14 <0,07 <0,07
Fósforo Total mg/L 0,08 0,028 0,03 <0,03
Coliformes NMP/100mL <180 1700 1300 200
Termotolerantes
Daphnia FDd 1 1 1 1
Cloreto Total mg/L 17,3 14,7 13,3
Ortofosfato mg/L 0,007 <0,03 <0,03
Condutividade Elétrica µS/cm 103 91,4 76,1 77,9
Sólidos Totais mg/L 111 65 68 54
Sólidos Totais mg/L 77 58 ND 52
Dissolvidos
Sólidos Totais em mg/L 34 7,0 22 2,0
Suspensão
Alcalinidade - 14,8 6,07 <9,0 <9,0
Salinidade ups 0,1 <0,1 <0,1 0,1
Classe na CONAMA 357/05
Classe - 2 2 2 2
Indices e Indicadores de qualidade
OD saturação % 24 81 51 50
Qualidade - P MC MC MC
IET - rio - ME(57) OL(51) OL(52) OL(52)
IQA - AC(52) BO(67) BO(57) BO(61)
Ecotoxicidade - NT NT NT NT
Risco de Salinidade - B B B B
Pluviometria em Igarassú (100) - Fonte APAC
Total mensal mm 90 79 220 260 213 369 471 161 75 43 1 12
Média histórica mm 103 151 253 321 358 319 308 184 108 38 34 50
Avaliação de qualidade:NC=não comprometida, PC=pouco comprometida, MC=moderadamente comprometida, P= poluída e MP= muito poluída
IQA: OT= ótima, BO= boa, AC= aceitável, RU= ruim e PE= péssima
IET: UO= ultraoligotrófico, OL= oligotrófico, ME= mesotrófico, EU= eutrófico, SE= supereutrófico e HE= hipereutrófico
Ecotoxicidade: NT=não tóxica, T=tóxica
Risco de salinidade do solo: B=baixo, M=médio, A=alto, MA=muito alto
Período chuvoso em negrito. Fonte: PERH
Valores em negrito e sublinhado não conformes com a classe de enquadramento segundo a Resolução CONAMA Nº 357/05

55
Tabela 26 – Qualidade da água da bacia hidrográfica do rio Igarassu - estação: IG-35.
Data e Hora das Coletas
Parâmetro Unid. 18/07 15/10
11:10 10:50

Temperatura ºC 27 24
pH - 6,3 6,4
OD mg/L 4,4 4,5
DBO mg/L 2,9 6,3
Turbidez UNT 80 35
Amônia mg/L 1,56 1,54
Fósforo Total mg/L 0,11 <0,03
Cádmio Total mg/L * *
Chumbo Total mg/L * *
Cobre Total mg/L * *
Cromo Total mg/L * *
Ferro Total mg/L * *
Cloreto Total mg/L * *
Ortofosfato mg/L * *
Manganês Total mg/L * *
Níquel Total mg/L * *
Zinco Total mg/L * *
Daphnia FDd 1 1
Coliformes NMP/100mL 1300 24000
Termotolerantes
Condutividade Elétrica µS/cm 166 220
Sólidos Totais mg/L 179 142
Salinidade ups 0,1 0,1
Classe na CONAMA 357/05
Classe - 2 2
Indices e Indicadores de qualidade
OD saturação % 55 53,46
Qualidade - MC P
IET - rio - ME(58) OL(52)
IQA - BO(54) AC(50)
Ecotoxicidade - NT NT
Risco de Salinidade - B B
Pluviometria em Igarassú (100) - Fonte APAC
Total mensal mm 90 79 220 260 213 369 471 161 75 43 1 12
Média histórica mm 103 151 253 321 358 319 308 184 108 38 34 50
Avaliação de qualidade:NC=não comprometida, PC=pouco comprometida, MC=moderadamente comprometida, P= poluída e MP= muito poluída
IQA: OT= ótima, BO= boa, AC= aceitável, RU= ruim e PE= péssima
IET: UO= ultraoligotrófico, OL= oligotrófico, ME= mesotrófico, EU= eutrófico, SE= supereutrófico e HE= hipereutrófico
Ecotoxicidade: NT=não tóxica, T=tóxica
Risco de salinidade do solo: B=baixo, M=médio, A=alto, MA=muito alto
Período chuvoso em negrito. Fonte: PERH
Valores em negrito e sublinhado não conformes com a classe de enquadramento segundo a Resolução CONAMA Nº 357/05

*Parâmetros cancelado pelo laboratório da CPRH

56
Tabela 27 – Qualidade da água da bacia hidrográfica do rio Igarassu - estação: IG-40.
Parâmetro Unid. Data e Hora das Coletas
17/07 15/10
11:05 11:20

Temperatura ºC 24 24
pH - 5,5 5,5
OD mg/L 1,5 3,4
DBO mg/L 1,6 4,4
Turbidez UNT 10,0 4,0
Amônia mg/L <0,07 <0,07
Fósforo Total mg/L <0,03 0,04
Daphnia FDd 1 1
Coliformes NMP/100mL 780 200
Termotolerantes
Condutividade Elétrica µS/cm 53,5 66
Sólidos Totais mg/L 42 48
Salinidade ups <0,1 <0,1
Classe na CONAMA 357/05
Classe - 2 2
Indices e Indicadores de qualidade
OD saturação % 18 40,39
Qualidade - MP MP
IET - rio - OL(52) ME(53)
IQA - AC(47) BO(57)
Ecotoxicidade - NT NT
Risco de Salinidade - B B
Pluviometria em Igarassú (100) - Fonte APAC
Total mensal mm 90 79 220 260 213 369 471 161 75 43 1 12
Média histórica mm 103 151 253 321 358 319 308 184 108 38 34 50
Avaliação de qualidade:NC=não comprometida, PC=pouco comprometida, MC=moderadamente comprometida, P= poluída e MP= muito poluída
IQA: OT= ótima, BO= boa, AC= aceitável, RU= ruim e PE= péssima
IET: UO= ultraoligotrófico, OL= oligotrófico, ME= mesotrófico, EU= eutrófico, SE= supereutrófico e HE= hipereutrófico
Ecotoxicidade: NT=não tóxica, T=tóxica
Risco de salinidade do solo: B=baixo, M=médio, A=alto, MA=muito alto
Período chuvoso em negrito. Fonte: PERH
Valores em negrito e sublinhado não conformes com a classe de enquadramento segundo a Resolução CONAMA Nº 357/05

57
Tabela 28 – Qualidade da água da bacia hidrográfica do rio Igarassu - estação: IG-55.
Data e Hora das Coletas
Parâmetro Unid. 18/07 16/10
11:30 08:50

Temperatura ºC 28 23
pH - 6,9 6,9
OD mg/L 1,6 1,1
DBO mg/L 7,2 28,6
Amônia mg/L 1,26 0,50
Fósforo Total mg/L 0,28 0,18
Coliformes NMP/100mL 35000 >160000
Termotolerantes
Daphnia FDd 1 1
Condutividade Elétrica µS/cm 320 1237
Salinidade ups 0,2 0,6
Classe na CONAMA 357/05
Classe - 2 1SB
Indices e Indicadores de qualidade
OD saturação % 20 13
Qualidade - MP MP
IET - rio - SE(63)
Ecotoxicidade - NT NT
Risco de Salinidade - B
Estuário e mar - AAA
Pluviometria em Igarassú (100) - Fonte APAC
Total mensal mm 90 79 220 260 213 369 471 161 75 43 1 12
Média histórica mm 103 151 253 321 358 319 308 184 108 38 34 50
Avaliação de qualidade:NC=não comprometida, PC=pouco comprometida, MC=moderadamente comprometida, P= poluída e MP= muito poluída
IQA: OT= ótima, BO= boa, AC= aceitável, RU= ruim e PE= péssima
IET: UO= ultraoligotrófico, OL= oligotrófico, ME= mesotrófico, EU= eutrófico, SE= supereutrófico e HE= hipereutrófico
Ecotoxicidade: NT=não tóxica, T=tóxica
Risco de salinidade do solo: B=baixo, M=médio, A=alto, MA=muito alto
Período chuvoso em negrito. Fonte: PERH
Valores em negrito e sublinhado não conformes com a classe de enquadramento segundo a Resolução CONAMA Nº 357/05

58
Tabela 29 – Qualidade da água da bacia hidrográfica do rio Igarassu - estação: IG-60.
Data e Hora das Coletas
Parâmetro Unid. 17/07 15/10
10:25 10:40

Temperatura ºC 23 24
pH - 5,7 5,5
OD mg/L 5,9 5,3
DBO mg/L 1,1 5,8
Turbidez UNT 15 2,5
Sólidos Totais mg/L 53 55
Amônia mg/L <0,07 <0,07
Fósforo Total mg/L 0,03 0,03
Coliformes NMP/100mL 1300 400
Termotolerantes
Daphnia FDd 1 1
Condutividade Elétrica µS/cm 61,4 66,8
Salinidade ups <0,1 <0,1
Classe na CONAMA 357/05
Classe - 2 2
Indices e Indicadores de qualidade
OD saturação % 69 62,96
Qualidade - MC MC
IET - rio - OL(52) OL(52)
IQA - BO(63) BO(65)
Ecotoxicidade - NT NT
Risco de Salinidade - B B
Pluviometria em Igarassú (100) - Fonte APAC
Total mensal mm 90 79 220 260 213 369 471 161 75 43 1 12
Média histórica mm 103 151 253 321 358 319 308 184 108 38 34 50
Avaliação de qualidade:NC=não comprometida, PC=pouco comprometida, MC=moderadamente comprometida, P= poluída e MP= muito poluída
IQA: OT= ótima, BO= boa, AC= aceitável, RU= ruim e PE= péssima
IET: UO= ultraoligotrófico, OL= oligotrófico, ME= mesotrófico, EU= eutrófico, SE= supereutrófico e HE= hipereutrófico
Ecotoxicidade: NT=não tóxica, T=tóxica
Risco de salinidade do solo: B=baixo, M=médio, A=alto, MA=muito alto
Período chuvoso em negrito. Fonte: PERH
Valores em negrito e sublinhado não conformes com a classe de enquadramento segundo a Resolução CONAMA Nº 357/05

59
Tabela 30 – Qualidade da água da bacia hidrográfica do rio Igarassu - estação: IG-65.

Data e Hora das Coletas


Parâmetro Unid. 18/07 16/10
10:30 08:00

Temperatura ºC 28 22
pH - 7,3 7,6
OD mg/L 2,8 3,8
DBO mg/L 4,7 1,2
Amônia mg/L 0,83 0,24
Nitrito mg/L <0,05 <0,05
Nitrato mg/L <0,08 <0,08
Fósforo Total mg/L 0,17 0,05
Condutividade Elétrica µS/cm 28230 50700
Turbidez UNT 10 4,5
Clorofila µg/L 10,31 2,94
Coliformes NMP/100mL 4900 <180
Termotolerantes
Salinidade ups 17,3 33,3
Classe na CONAMA 357/05
Classe - 1SB 1SL
Indices e Indicadores de qualidade
OD saturação % 36 43,46
Qualidade - MP MP
Estuário e mar - AAA AAA
Pluviometria em Igarassú (100) - Fonte APAC
Total mensal mm 90 79 220 260 213 369 471 161 75 43 1 12
Média histórica mm 103 151 253 321 358 319 308 184 108 38 34 50
Avaliação de qualidade:NC=não comprometida, PC=pouco comprometida, MC=moderadamente comprometida, P= poluída e MP= muito
poluída
IQA: OT= ótima, BO= boa, AC= aceitável, RU= ruim e PE= péssima
IET: UO= ultraoligotrófico, OL= oligotrófico, ME= mesotrófico, EU= eutrófico, SE= supereutrófico e HE= hipereutrófico
Ecotoxicidade: NT=não tóxica, T=tóxica
Risco de salinidade do solo: B=baixo, M=médio, A=alto, MA=muito alto
Período chuvoso em negrito. Fonte: PERH
Valores em negrito e sublinhado não conformes com a classe de enquadramento segundo a Resolução CONAMA Nº 357/05

60
Comentário final da Bacia Hidrográfica do rio Igarassu

Na Bacia Hidrográfica do rio Igarassu foram monitoradas, em 2019, as


quatro zonas homogêneas identificadas na bacia a partir das estações de
amostragem a estas associadas, além de quatro estações localizadas em
captações para abastecimento público. Contudo devido a dificuldades técnicas
no laboratório da CPRH apenas as estações que fazem parte do QUALIÁGUA
da ANA (IG-10 e IG-22) foram monitoradas trimestralmente, as demais foram
amostradas em julho e outubro (IG-20, IG-35, IG-40, IG-55 e IG-60). Mediante
os dados de qualidade da água conclui-se que:

 Devido a incoerência nos resultados da estação localizada na zona de


interesse ambiental do rio Pitanga (IG-10,) para o mês de abril/19, os mesmos
não foram considerados nessa avaliação. Para o restante do período, a
qualidade da água variou de não comprometida, em outubro (período seco) a
moderadamente comprometida nos meses de janeiro (período seco) e julho
(período chuvoso). A inconformidade foi devida as violações dos parâmetros
Coliformes Termotolerantes (janeiro e julho) e do OD para o mês de janeiro/19;
 Das estações localizadas na captação da Compesa, apenas a IG-22(rio
Utinga), foi avaliada trimestralmente para o ano de 2019. Um comprometimento
moderado foi observado na maioria do período avaliado, com piora registrada
em janeiro/19. Entre os parâmetros que apresentaram inconformidades
destacam-se em ordem decrescente o OD e Coliformes termotolerantes;
 Nos demais pontos avaliados com apenas com 1 amostragem nos
períodos seco (outubro) e chuvoso (julho) observou-se um comprometimento
em ambos os meses, exceto para a ponto situado na captação do rio Pitanga
(IG-20). Entre os parâmetros que apresentaram inconformidades destacam-se
em ordem decrescente OD, Coliformes Termotolerantes, DBO e Fósforo Total.
 Resultados críticos de OD, com valores fora dos limites das águas doces
(OD<2mg/L) foram observados no mês de julho para as estações IG-40 e IG-
55. Essa última como apresenta influência marinha ainda apresentou OD fora
dos limites das águas salobras (OD<3mg/L) em outubro/19.
 Além da estação IG-55, a estação IG-65, localizada no estuário do rio
Igarassú, apresentou o OD fora dos limites para as águas salobras
(OD<3mg/L) e salinas (OD<4mg/L) nos meses de julho e outubro,
respectivamente.
 Quanto aos padrões típicos para as águas costeiras, foi observada alta
ação antrópica ao longo de todo período analisado para a estação IG-65 e para
IG-55, no mês que a mesma apresentou-se salobra (outubro).
 O rio Igarassu e seus formadores apresentaram águas doces e baixo
risco de salinização do solo no seu trecho interiorano, e na área estuarina (IG-
55 e IG-65), salinidade variando de doce a salobra na primeira estação e
salobra a salina para segunda estação.
 Os valores de pH fora dos limites das águas doces, ou seja pH<6,0 para
as estações IG-20 (outubro),IG-22 (janeiro, abril, julho e outubro), IG-60 (julho e
outubro) não foram considerados como inconformidades, pois foram
considerados como devido a características naturais, uma vez que os rios da
bacia do Igarassu nascem nos tabuleiros costeiros passando pela baixada
litorânea onde os solos são tipicamente ácidos.

61
 A qualidade da água avaliada através do IQA (Índice de Qualidade das
Águas) apresentou-se boa em nos dois meses avaliados (julho e outubro) para
as captações localizadas no rio Pitanga (IG-20) e rio Tabatinga (IG-60) e
variando de aceitável a boa para estações localizadas nos rios Igarassu (IG-35)
e Conga(IG-40). Para a estação localizada no rio Utinga(IG-22) que foi avaliada
trimestralmente ao longo de 2019 a condição boa foi verificada em todo o
período, exceto em janeiro.
 Em referência à ecotoxidade, não foi verificado efeito tóxico agudo para
estações no período avaliado.
 Quanto ao enriquecimento de nutrientes, avaliado através do IET (Índice
de Estado Trófico), observou-se para estações avaliadas com a frequência
prevista para 2019 (IG-10 e IG-22) variação de oligotrófico a mesotrófico com
predomínio da primeira condição para estação IG-22 e da segunda condição
para IG-10. Para as demais estações que foram avaliadas apenas 2 vezes no
ano foi verificada condição oligotrófica nos dois meses avaliados para as
estações IG-20 e IG-60, um registro das condições oligotrófica e mesotrófica
para as estações IG-35 e IG-40 e supereutrófico para a estação IG-55
(julho/19).

Diante do exposto, evidencia-se o comprometimento da qualidade da


água na bacia do rio Igarassu, o que indica a necessidade de ações de controle
e fiscalização das fontes responsáveis, dado o estado atual de qualidade das
águas nesta bacia.

62
Figura 8 – Gráficos de qualidade da água da bacia do rio Igarassu – 2019.

63
3.2.4 TIMBÓ

Área de drenagem: 104Km2


Municípios:
Abreu e Lima, Paulista (parte) e Igarassu (parte).
Constituintes principais:
O rio Barro Branco, Arroio Caetés e Arroio Desterro pela margem
esquerda e, pela margem direita, um pequeno riacho próximo de sua nascente.
Áreas de proteção:
Mata de Congaçari, Mata de Jaguarana e Mata de São Bento.
Uso do solo:
 Ocupação urbana e industrial.
 Áreas de Mata Atlântica e Mangue.
 Policultura e Silvicultura.
Uso da água:
 Recepção de efluente doméstico e industrial.
Atividades industriais na bacia:
Têxtil, metalúrgica, minerais não-metálicos, produtos alimentares, matéria
plástica, perfumes/sabões/velas e editora gráfica.

Diagrama unifilar

Figura 9 – Diagrama unifilar da bacia do rio Timbó.


Diagrama unifilar
Rio Desterro
Abreu e Lima

Riacho Arroio Caetés


Rio Fundo 13Km Rio do Barro

Caetés

Janga , (*Norton Lixas)


Nova Cruz

Saint Gobain OCEANO ATLÂNTICO


TB-35
11 6Km
*Santista alimentos,

TB-30

Maria Farinha
Heimer e Nacional
Distrito Industrial:

6,8K
Bombril, *Moore,
*Fibrasil Têxtil,

m
Têxtil.

*Empreendimentos desativados

64
Estações de amostragem

Tabela 31 – Estações de amostragem da rede de monitoramento do Rio


Timbó.

ESTAÇÃO CORPO
LOCAL COORDENADAS*
D’ÁGUA
Rio A jusante da antiga indústria -7,912341667
TB-30
Timbó GE/ALBA, em Abreu e Lima. -34,88736667
Riacho
A jusante da indústria Wolf do Brasil -7,886363889
TB-35 Arroio
S/A, em Igarassu. -34,89594444
Desterro
*Datum de referência cartográfica: SAD 69

Qualidade da água

Tabela 32 – Qualidade da água da bacia hidrográfica do rio Timbó - estação: TB-30.


Data e Hora das Coletas
Parâmetro Unid. 22/08
08:40

Temperatura ºC 22
pH - 6,9
OD mg/L 1,3
DBO mg/L 13,0
Turbidez UNT 25
Cor Pt/Co 200
Amônia mg/L 2,8
Fósforo Total mg/L 0,35
Coliformes NMP/100mL 92000
Termotolerantes
Condutividade Elétrica µS/cm 519
Salinidade ups 0,2
Classe na CONAMA 357/05
Classe - 2
Indices e Indicadores de qualidade
OD saturação % 15
Qualidade - MP
IET - rio - SE(64)
Risco de Salinidade - B
Pluviometria em Igarassú (100) - Fonte APAC
Total mensal mm 90 79 220 260 213 369 471 161 75 43 1 12
Média histórica mm 103 151 253 321 358 319 308 184 108 38 34 50
Avaliação de qualidade:NC=não comprometida, PC=pouco comprometida, MC=moderadamente comprometida, P= poluída e
MP= muito poluída
IQA: OT= ótima, BO= boa, AC= aceitável, RU= ruim e PE= péssima
IET: UO= ultraoligotrófico, OL= oligotrófico, ME= mesotrófico, EU= eutrófico, SE= supereutrófico e HE= hipereutrófico
Ecotoxicidade: NT=não tóxica, T=tóxica
Período chuvoso em negrito. Fonte: PERH
Valores em negrito e sublinhado não conformes com a classe de enquadramento segundo a Resolução CONAMA Nº 357/05

65
Tabela 33 – Qualidade da água da bacia hidrográfica do rio Timbó - estação: TB-35.

Data e Hora das Coletas


Parâmetro Unid. 13/02 16/05 22/08 21/11
11:45 12:30 09:15

Temperatura ºC 22 23
pH - 6,7 6,9 6,9 6,8
OD mg/L 0,7 1,8 2,9 1,6
DBO mg/L 15,0 7,9 8,6 39,1
Turbidez UNT 45 15 20 7,0
Cor Pt/Co 250 80 50
Nitrito mg/L 0,10 0,08 0,19 0,13
Nitrato mg/L 0,15 0,12 1,21 0,3
Amônia mg/L 4,45 8,14 1,51 2,28
Cloreto Total mg/L 45,2 35,3 35,3
Ortofosfato mg/L 0,25 0,07 0,3
Fósforo Total mg/L 0,90 0,70 0,09 0,37
Cádmio Total mg/L * * * *
Chumbo Total mg/L * * * *
Cobre Total mg/L * * * *
Cromo Total mg/L * * * *
Ferro Total mg/L * * * *
Manganês Total mg/L * * * *
Níquel Total mg/L * * * *
Zinco Total mg/L * * * *
Coliformes NMP/100mL 4800 1100 11000 2300
Termotolerantes
Condutividade Elétrica µS/cm 282 369 319 292
Sólidos Totais mg/L 188 202 197 205
Sólidos Totais mg/L 160 192 182 200
Dissolvidos
Sólidos Totais em mg/L 28,2 10,1 15,5 5,1
Suspensão
Alcalinidade - 56,1 89,1 67 66
Salinidade ups 0,1 0,2 0,2 0,1
Classe na CONAMA 357/05
Classe - 2 2 2 2
Indices e Indicadores de qualidade
OD saturação % 33 19
Qualidade - MP MP P MP
IET - rio - HE(69) HE(68) ME(57) SE(65)
Risco de Salinidade - B B B B
Pluviometria em Igarassú (100) - Fonte APAC
Total mensal mm 90 79 220 260 213 369 471 161 75 43 1 12
Média histórica mm 103 151 253 321 358 319 308 184 108 38 34 50
Avaliação de qualidade:NC=não comprometida, PC=pouco comprometida, MC=moderadamente comprometida, P= poluída e MP=
muito poluída
IQA: OT= ótima, BO= boa, AC= aceitável, RU= ruim e PE= péssima
IET: UO= ultraoligotrófico, OL= oligotrófico, ME= mesotrófico, EU= eutrófico, SE= supereutrófico e HE= hipereutrófico
Ecotoxicidade: NT=não tóxica, T=tóxica
Risco de salinidade do solo: B=baixo, M=médio, A=alto, MA=muito alto
Período chuvoso em negrito. Fonte: PERH
Valores em negrito e sublinhado não conformes com a classe de enquadramento segundo a Resolução CONAMA Nº 357/05
*Parâmetros cancelados pelo laboratório da CPRH

66
Comentário final da Bacia Hidrográfica do rio Timbó

Na Bacia Hidrográfica do rio Timbó foram monitoradas, em 2019, duas


estações, sendo uma no rio Timbó (TB-30) e uma no Riacho Arroio Desterro
(TB-35). No entanto, devido a problemas técnicos no laboratório da CPRH
apenas a estação TB-35 que faz parte da rede QUALIÁGUA foi monitorada
com frequência esperada para 2019. A estação TB-30 foi estudada apenas
no período chuvoso (agosto). A partir dos dados de qualidade da água
conclui-se que:

 Todos os resultados de OD para as estações localizadas no rio Timbó


(TB-30) e no riacho Arroio Desterro (TB-35) estiveram fora do limite das
águas doces, ou seja, apresentaram valores de OD <2mg/L, de acordo com
a Resolução CONAMA nº357/05, exceto a estação TB-35 para o mês de
agosto/19.
 Os demais parâmetros que apresentaram inconformidades em
relação aos padrões das águas doces da classe 2 da Resolução do
CONAMA 357/05 na maior parte e/ou em todo período avaliado foram
Coliformes Termotolerantes, DBO, Fósforo Total e Cor. Isto indica a
ocorrência de impacto por fontes poluidoras, notadamente, lançamento de
esgoto de origem doméstica.
 Os rios Timbó e Arroio Desterro, no trecho monitorado, caracterizam-
se por águas predominantemente doces e baixo risco de salinização do solo.
 Em relação ao Índice de Estado Trófico – IET observou-se a
situação supereutrófico, em agosto de 2019, para a estação TB-30 e graus
de trofia variando de mesotrófico a hipereutrófico, com predomínio da última
condição para TB-35.

67
Figura 10 – Gráficos de qualidade da água da bacia do rio Timbó – 2019.

68
3.2.5 PARATIBE

Municípios:
Paulista e Olinda (parte).

Constituintes principais:
Recebe como principais afluentes, pela margem esquerda, o rio
Mumbeca e o riacho do Boi e, pela margem direita, o riacho Cova da Onça,
riacho da Mina, Córrego Maximino, rio Piaba e rio Fragoso.

Áreas de proteção:
Mata do Janga, Mata dos Caetés e Mata do 7º RO.

Uso do solo:
 Ocupação urbana e industrial.
 Áreas de Mata Atlântica e Mangue.
 Policultura e Silvicultura.

Uso da água:
 Abastecimento público.
 Recepção de efluentes domésticos.
 Recepção de efluentes industrial.

Atividades industriais na bacia:


Produtos alimentícios, têxtil, metalúrgica, vestuário/artefatos/tecidos,
papel/papelão e mecânica.

Diagrama unifilar

Figura 11 – Diagrama unifilar da bacia do rio Paratibe.

Diagrama unifilar
Estação de captação da Compesa
Supranor e Granja Stª Lúcia

Complexo Industrial

Matadouro Paulista
Granja Oliveira
Rio Mumbeca

Biu Careca

Riacho do Boi

Paratibe

EFFEN

OCEANO ATLÂNTICO
0,3Km
PA-25
13Km
15,1Km

3Km Paulista
Rio Doce
PA-10

PA-15

Navarro
5Km
14,9Km

Rio Arroio do

Rch. Cova
Mirueira
Maximino

Riacho
da Mina

da Onça
Riacho

Rio
Confiança, Morto
Rio Piaba

Rall e Irca Rio Fragoso 0,1Km


Matadouro
2,5Km

Canal do

Riacho Ouro Preto

69
Estações de amostragem

Tabela 34 – Estações de amostragem da rede de monitoramento do Rio


Paratibe.

ESTAÇÃO CORPO
LOCAL COORDENADAS*
D’ÁGUA
PA-10 -7,937722222
Rio A 3Km da BR-101 Norte, local da -34,91273056
Paratibe captação da COMPESA, em Paulista.
PA-15 -7,943283333
Rio Na ponte da BR-101-Norte, à jusante do -34,90411389
Paratibe Distrito Industrial de Paulista e à montante
da cidade do Paulista, no Paulista.
PA-25 -7,938138889
Rio À jusante dos conjuntos habitacionais da -34,86249167
Paratibe Mumbeca e do Paulista, em Paulista.
*Datum de referência cartográfica: SAD 69

70
Tabela 35 – Qualidade da água da bacia hidrográfica do rio Paratibe - estação: PA-10.
Data e Hora das Coletas
Parâmetro Unid. 13/02 15/05 21/08 20/11
12:30 12:00 08:50 11:00
Temperatura ºC 23 23
pH - 6,6 6,2 6,1 6,1
OD mg/L 6,9 7,1 6,8 6,5
DBO mg/L 1,5 1,8 1,1 0,8
Turbidez UNT 200 15 7,0 5,5
Nitrito mg/L ND <0,05 <0,05 <0,05
Nitrato mg/L 0,32 0,33 0,24 <0,08
Amônia mg/L 1,28 0,19 0,33 7,19
Fósforo Total mg/L ND 0,05 0,48 <0,03
Cloreto Total mg/L 13,1 14,7 11,2
Ortofosfato mg/L <0,03 0,380 <0,03
Daphnia FDd 1 1 1 1
Coliformes NMP/100mL 2100 780 1100 400
Termotolerantes
Condutividade Elétrica µS/cm 99,4 69,1 75,1 72
Sólidos Totais mg/L 91 72 46 65
Sólidos Totais Dissolvidos mg/L 49 42 43 64

Sólidos Totais em mg/L 42,1 30,3 2,7 1,5


Suspensão
Alcalinidade - 12,8 <9,0 9,57 <9,0
Salinidade ups 0,1 <0,1 <0,1 <0,1
Classe na CONAMA 357/05
Classe - 2 2 2 2
Indices e Indicadores de qualidade
OD saturação % 79 76
Qualidade - P PC P MC
IET - rio - UO(45) ME(54) SE(66) OL(52)
IQA - BO(62) BO(68)
Ecotoxicidade - NT NT NT NT
Risco de Salinidade - B B B B
Pluviometria em Igarassú (100) - Fonte APAC
Total mensal mm 90 79 220 260 213 369 471 161 75 43 1 12
Média histórica mm 103 151 253 321 358 319 308 184 108 38 34 50
Avaliação de qualidade:NC=não comprometida, PC=pouco comprometida, MC=moderadamente comprometida, P= poluída e MP= muito
poluída
IQA: OT= ótima, BO= boa, AC= aceitável, RU= ruim e PE= péssima
IET: UO= ultraoligotrófico, OL= oligotrófico, ME= mesotrófico, EU= eutrófico, SE= supereutrófico e HE= hipereutrófico
Ecotoxicidade: NT=não tóxica, T=tóxica
Risco de salinidade do solo: B=baixo, M=médio, A=alto, MA=muito alto
Período chuvoso em negrito. Fonte: PERH
Valores em negrito e sublinhado não conformes com a classe de enquadramento segundo a Resolução CONAMA Nº 357/05

71
Tabela 36 – Qualidade da água da bacia hidrográfica do rio Paratibe - estação: PA-15.
Data e Hora das Coletas
Parâmetro Unid. 21/08
09:10
Temperatura ºC 23
pH - 6,8
OD mg/L 5,4
DBO mg/L 2,6
Turbidez UNT 15
Cor Pt/Co 60
Amônia mg/L 0,73
Fósforo Total mg/L 0,22
Coliformes NMP/100mL >160000
Termotolerantes
Condutividade Elétrica µS/cm 151
Salinidade ups 0,1
Classe na CONAMA 357/05
Classe - 2
Indices e Indicadores de qualidade
OD saturação % 63
Qualidade - P
IET - rio - EU(62)
IQA -
Risco de Salinidade - B
Pluviometria em Igarassú (100) - Fonte APAC
Total mensal mm 90 79 220 260 213 369 471 161 75 43 1 12
Média histórica mm 103 151 253 321 358 319 308 184 108 38 34 50
Avaliação de qualidade:NC=não comprometida, PC=pouco comprometida, MC=moderadamente comprometida, P= poluída e MP= muito
poluída
IQA: OT= ótima, BO= boa, AC= aceitável, RU= ruim e PE= péssima
IET: UO= ultraoligotrófico, OL= oligotrófico, ME= mesotrófico, EU= eutrófico, SE= supereutrófico e HE= hipereutrófico
Ecotoxicidade: NT=não tóxica, T=tóxica
Risco de salinidade do solo: B=baixo, M=médio, A=alto, MA=muito alto
Período chuvoso em negrito. Fonte: PERH
Valores em negrito e sublinhado não conformes com a classe de enquadramento segundo a Resolução CONAMA Nº 357/05

72
Tabela 37 – Qualidade da água da bacia hidrográfica do rio Paratibe - estação: PA-25.
Data e Hora das Coletas
Parâmetro Unid. 13/02 15/05 21/08 20/11
11:30 12:40 09:40 13:00
Temperatura ºC 24 25
pH - 7,0 7,2 7,0 6,9
OD mg/L <0,5 <0,5 1,5 <0,5
DBO mg/L 41,4 22,1 14,8 20,2
Turbidez UNT 30 30 20 15
Cor Pt/Co 150 200 100 100
Nitrito mg/L ND <0,05 <0,05 <0,05
Nitrato mg/L ND <0,08 <0,08 <0,08
Amônia mg/L 28,4 22,1 2,63 1,1
Cloreto Total mg/L 62,3 37,2 59,2
Ortofosfato mg/L 1,070 0,360 0,860
Fósforo Total mg/L 2,58 2,22 0,44 1,02
Coliformes NMP/100mL 28000 14000 >160000 >160000
Termotolerantes
Condutividade µS/cm 489 541 350 485
Elétrica
Sólidos Totais mg/L 338 348 194 386
Sólidos Totais mg/L 325 185 313
Dissolvidos
Sólidos Totais em mg/L 23 8,6 73,4
Suspensão
Alcalinidade - 121 137 90,9 121
Salinidade ups 0,2 0,3 0,2 0,2
Classe na CONAMA 357/05
Classe - 2 2 2 2
Indices e Indicadores de qualidade
OD saturação % 18 6,05
Qualidade - MP MP MP MP
IET - rio - HE(75) HE(74) SE(66) HE(70)
IQA -
Risco de - B B B B
Salinidade
Pluviometria em Igarassú (100) - Fonte APAC
Total mensal mm 90 79 220 260 213 369 471 161 75 43 1 12
Média histórica mm 103 151 253 321 358 319 308 184 108 38 34 50
Avaliação de qualidade:NC=não comprometida, PC=pouco comprometida, MC=moderadamente comprometida, P= poluída e MP= muito poluída
IQA: OT= ótima, BO= boa, AC= aceitável, RU= ruim e PE= péssima
IET: UO= ultraoligotrófico, OL= oligotrófico, ME= mesotrófico, EU= eutrófico, SE= supereutrófico e HE= hipereutrófico
Ecotoxicidade: NT=não tóxica, T=tóxica
Risco de salinidade do solo: B=baixo, M=médio, A=alto, MA=muito alto
Período chuvoso em negrito. Fonte: PERH
Valores em negrito e sublinhado não conformes com a classe de enquadramento segundo a Resolução CONAMA Nº 357/05

73
Comentário final da Bacia Hidrográfica do rio Paratibe

Na Bacia Hidrográfica do Rio Paratibe, foram monitoradas três estações


em 2019, todas localizadas no rio Paratibe (PA-10, PA-15 e PA-25). No
entanto, devido a problemas técnicos no laboratório da CPRH apenas as
estações que fazem parte da rede do QUALIÁGUA (PA-10 e PA-25) foram
monitoradas com frequência esperada para 2019. A estação PA-15 que não faz
parte da citada rede foi avaliada apenas no período chuvoso (agosto) de 2019.
A partir dos dados de qualidade da água conclui-se que:
 A qualidade das águas do rio Paratibe apresentou, no período
monitorado, um comprometimento crescente no sentido montante para jusante.
Entre os parâmetros avaliados destacam-se Coliformes Termotolerantes e
Fósforo Total como as variáveis que apresentaram violações para as 3
estações estudadas, exceto a PA-10 nos meses de maio e novembro de 2019.
 A situação mais crítica foi observada para a estação PA-25 que
apresentou resultados de OD com valores abaixo de <2,0 mg/L, fora, portanto
do limite para as águas doces em todo o período avaliado, bem como valores
de Coliformes Termotolerantes, Fósforo Total, DBO e Amônia com valores fora
dos limites da Classe 2 das águas doces na maioria e/ou em todo os meses
avaliados.
 Devido ao cancelamento da variável temperatura nos meses de fevereiro
e maio a qualidade da água, avaliada através do IQA, não foi calculada para a
estação localizada na captação da Compesa (PA-10). Contudo, qualidade boa
foi registrada nos meses em que o referido índice foi calculado (agosto e
novembro).
 Não foi verificado efeito tóxico agudo para estação localizada na
captação da Compesa (PA-10) ao longo período estudado.
 O rio Paratibe, no trecho monitorado, caracteriza-se por águas doces e
com baixo risco de salinização do solo.
 O Índice do Estado Trófico (IET) variou de ultraoligotrófico a
supereutrófico, sem predomínio de uma determinada condição para estação
PA-10 (captação da Compesa); eutrófico para estação PA-15 (jusante do
distrito industrial de Paulista) no único mês que o ponto foi amostrado (agosto)
e variação de supereutrófico a hipereutrófico com predomínio da última
situação para estação PA-25, localizada a jusante dos conjuntos habitacionais
Mumbeca e do Paulista.

Diante do exposto, evidencia-se que o rio Paratibe necessita de controle e


fiscalização das fontes responsáveis pelo estado do corpo de água.

74
Figura 12 – Gráficos de qualidade da água da bacia do rio Paratibe – 2019.

75
3.2.6 BEBERIBE

Área de drenagem: 79 Km2

Municípios:
Recife (parte), Camaragibe, Olinda e Paulista (parte).

Constituintes principais:
Pela margem direita, o rio Morno e o Canal do Vasco da Gama, que
recebem, respectivamente, o rio Macacos e o Córrego do Euclides. Pela
margem esquerda, encontra-se o riacho do Abacaxi (Lava Tripa) e o Canal da
Malária.

Áreas de proteção:
Mata de Dois Irmãos, Mata de Dois Unidos e Mata de Passarinho.

Uso do solo:
 Ocupação urbana e industrial.
 Áreas de Mata Atlântica e Mangue.
 Policultura.

Uso da água:
 Abastecimento público.
 Recepção de efluentes domésticos.
 Recepção de efluentes industrial.

Atividades industriais na bacia:


Produtos alimentícios, química, produtos farmacêuticos/veterinários,
bebidas, papel/papelão, metalúrgica e perfumes/sabões/velas.

Diagrama unifilar

Figura 13 – Diagrama unifilar da bacia do rio Beberibe.


Aterro controlado de

ETE – Peixinhos
Lava Tripa

5,35Km
Riacho

Labortecne

Canal da Malária

OCEANO ATLÂNTICO
Rio Araçá

BE-01

Aguazinha

0,8Km
Antárctica

BE-50
5 Km
9,2Km

BE-45
0,5km

5,4Km
20,4Km

3Km
7,1Km
BE-09

BE-30
0,2Km

Canal Derby Tacaruna


São Mateus
Rio Pacas

Canal Vasco

Raymundo da Fonte
Sintequímica

da Gama
Rio Morno

*Empreendimentos Desativados

76
Estações de amostragem

Tabela 38 – Estações de amostragem da rede de monitoramento do Rio


Beberibe.
ZONA CORPO
ESTAÇÃO LOCAL COORDENADAS*
HOMOGÊNEA D’ÁGUA
Na nascente do rio Beberibe, no
Habitacional -7,947886111
BE-01 Rio Araçá açude no Clube Sete Casuarinas,
rarefeita -35,01731389
em Aldeia, Camaragibe.
Habitacional Na captação da COMPESA em -7,9739
BE-09 Rio Beberibe
rarefeita Guabiraba, Recife. -34,93045556
Habitacional Na ponte na Estrada do Cumbe, -8,0038
BE-30 Rio Morno
densa acesso à Linha do Tiro, Recife. -34,9009
Habitacional Riacho Lava Na ponte da Av. Presidente -8,004630556
BE-45
densa Tripa Kennedy, Olinda. -34,88554167
Após receber o Canal Vasco da
Habitacional Gama, na ponte de acesso a -8,020216667
BE-50 Rio Beberibe
densa Peixinhos, na divisa das cidades -34,87378611
de Olinda e Recife.
* Datum de referência cartográfica: SAD 69

77
Tabela 39 – Qualidade da água da bacia hidrográfica do rio Beberibe - estação: BE-01.
Data e Hora das Coletas
Parâmetro Unid. 20/08
10:00

Temperatura ºC 23
pH - 6,6
OD mg/L 3,5
DBO mg/L 7,8
Turbidez UNT 95
Amônia mg/L 0,16
Fósforo Total mg/L 0,10
Daphnia FDd 1
Coliformes NMP/10 450
Termotolerantes 0mL
Condutividade µS/cm 89,6
Elétrica
Sólidos Totais mg/L 147
Salinidade ups <0,1
Classe na CONAMA 357/05
Classe - 2
Índices e Indicadores de qualidade
OD saturação % 41
Qualidade - P
IET - rio - ME(58)
IQA - BO(53)
Ecotoxicidade - NT
Risco de Salinidade - B
Pluviometria em São Lourenço da Mata (129) - Fonte ITEP - LAMEPE
Total mensal mm 98 41 96 96 111 316 266 174 57 26 1 10
Média histórica mm 64 75 153 143 226 233 280 147 89 30 21 39
Avaliação de qualidade:NC=não comprometida, PC=pouco comprometida, MC=moderadamente comprometida, P= poluída e MP=
muito poluída
IQA: OT= ótima, BO= boa, AC= aceitável, RU= ruim e PE= péssima
IET: UO= ultraoligotrófico, OL= oligotrófico, ME= mesotrófico, EU= eutrófico, SE= supereutrófico e HE= hipereutrófico
Ecotoxicidade: NT=não tóxica, T=tóxica
Risco de salinidade do solo: B=baixo, M=médio, A=alto, MA=muito alto
Período chuvoso em negrito. Fonte: PERH
Valores em negrito e sublinhado não conformes com a classe de enquadramento segundo a Resolução CONAMA Nº 357/05

78
Tabela 40 – Qualidade da água da bacia hidrográfica do rio Beberibe - estação: BE-09.
Data e Hora das Coletas
Parâmetro Unid. 12/02 14/05 20/08 19/11
09:30 08:50 10:45 11:30

Temperatura ºC 27 23 23 23
pH - 6,2 6,2 6,2 6,1
OD mg/L 7,3 7,3 6,8 6,7
DBO mg/L 0,9 1,2 1,2 3,5
Turbidez UNT 3,5 10 10 2,5
Nitrito mg/L ND <0,05 <0,05 <0,05
Nitrato mg/L 0,40 0,40 <0,08 0,45
Amônia mg/L 0,23 0,37 0,29 0,30
Fósforo Total mg/L ND 0,04 0,04 <0,03
Daphnia FDd 1 1 1 1
Coliformes NMP/100mL <100 4600 400 200
Termotolerantes
Cloreto Total mg/L 13,6 13,7 11
Ortofosfato mg/L <0,03 <0,03 <0,03
Condutividade Elétrica µS/cm 69,5 83,8 73,6 69,5
Sólidos Totais mg/L 52 54 50 63
Sólidos Totais Dissolvidos mg/L 45 49 44 63

Sólidos Totais em mg/L 7,1 4,9 6,0 <1,0


Suspensão
Alcalinidade - 54,1 <9,0 <9,0 <9,0
Salinidade ups <0,1 <0,1 <0,1 <0,1
Classe na CONAMA 357/05
Classe - 2 2 2 2
Indices e Indicadores de qualidade
OD saturação % 50 85 79 78
Qualidade - NC P PC PC
IET - rio - UO(45) ME(53) ME(53) OL(52)
IQA - OT(80) BO(64) BO(72) BO(72)
Ecotoxicidade - NT NT NT NT
Risco de Salinidade - B B B B
Pluviometria em Olinda (199) - Fonte ITEP - LAMEPE
Total mensal mm 101 113 160 232 136 422 501 143 65 32 - 2
Média histórica mm --- --- 192 234 276 295 289 160 --- --- --- ---
Avaliação de qualidade:NC=não comprometida, PC=pouco comprometida, MC=moderadamente comprometida, P= poluída e MP= muito
poluída
IQA: OT= ótima, BO= boa, AC= aceitável, RU= ruim e PE= péssima
IET: UO= ultraoligotrófico, OL= oligotrófico, ME= mesotrófico, EU= eutrófico, SE= supereutrófico e HE= hipereutrófico
Ecotoxicidade: NT=não tóxica, T=tóxica
Risco de salinidade do solo: B=baixo, M=médio, A=alto, MA=muito alto
Período chuvoso em negrito. Fonte: PERH
Valores em negrito e sublinhado não conformes com a classe de enquadramento segundo a Resolução CONAMA Nº 357/05

79
Tabela 41 – Qualidade da água da bacia hidrográfica do rio Beberibe - estação: BE-30.
Data e Hora das Coletas
Parâmetro Unid. 20/08
11:40

Temperatura ºC 24
pH - 7,2
OD mg/L 0,6
DBO mg/L 49,9
Condutividade Elétrica µS/cm 554
Amônia mg/L 15,4
Fósforo Total mg/L 0,44
Daphnia FDd 2
Coliformes NMP/100mL 160000
Termotolerantes
Salinidade ups 0,3
Classe na CONAMA 357/05
Classe - 2
Indices e Indicadores de qualidade
OD saturação % 7
Qualidade - MP
IET - rio - SE(65)
IQA -
Ecotoxicidade - T
Risco de Salinidade - B
Pluviometria em Olinda (199) - Fonte ITEP - LAMEPE
Total mensal mm 101 113 160 232 136 422 501 143 65 32 - 2
Média histórica mm --- --- 192 234 276 295 289 160 --- --- --- ---
Avaliação de qualidade:NC=não comprometida, PC=pouco comprometida, MC=moderadamente comprometida, P= poluída e MP= muito
poluída
IQA: OT= ótima, BO= boa, AC= aceitável, RU= ruim e PE= péssima
IET: UO= ultraoligotrófico, OL= oligotrófico, ME= mesotrófico, EU= eutrófico, SE= supereutrófico e HE= hipereutrófico
Ecotoxicidade: NT=não tóxica, T=tóxica
Risco de salinidade do solo: B=baixo, M=médio, A=alto, MA=muito alto
Período chuvoso em negrito. Fonte: PERH
Valores em negrito e sublinhado não conformes com a classe de enquadramento segundo a Resolução CONAMA Nº 357/05

80
Tabela 42 – Qualidade da água da bacia hidrográfica do rio Beberibe - estação: BE-45.

Data e Hora das Coletas


20/0
Parâmetro Unid. 8
12:3
0

Temperatura ºC 25
pH - 7,1
OD mg/L 1,2
DBO mg/L 42,8
Condutividade µS/cm 871
Elétrica
Amônia mg/L 3,98
Fósforo Total mg/L 0,26
Daphnia FDd 2
Coliformes NMP/10 >16
Termotolerantes 0mL 0000
Salinidade ups 0,4
Classe na CONAMA 357/05
Classe - 2
Indices e Indicadores de qualidade
OD saturação % 15
Qualidade - MP
IET - rio - EU(
63)
IQA -
Ecotoxicidade - T
Risco de Salinidade - M
Pluviometria em Olinda (199) - Fonte ITEP - LAMEPE
Total mensal mm 101 113 160 232 136 422 501 143 65 32 - 2
Média histórica mm --- --- 192 234 276 295 289 160 --- --- --- ---
Avaliação de qualidade:NC=não comprometida, PC=pouco comprometida, MC=moderadamente comprometida, P= poluída e MP=
muito poluída
IQA: OT= ótima, BO= boa, AC= aceitável, RU= ruim e PE= péssima
IET: UO= ultraoligotrófico, OL= oligotrófico, ME= mesotrófico, EU= eutrófico, SE= supereutrófico e HE= hipereutrófico
Ecotoxicidade: NT=não tóxica, T=tóxica
Risco de salinidade do solo: B=baixo, M=médio, A=alto, MA=muito alto
Período chuvoso em negrito. Fonte: PERH
Valores em negrito e sublinhado não conformes com a classe de enquadramento segundo a Resolução CONAMA Nº 357/05

81
Tabela 43 – Qualidade da água da bacia hidrográfica do rio Beberibe - estação: BE-50.
Data e Hora das Coletas
Parâmetro Unid. 12/02 14/05 20/08 19/11
10:30 09:45 13:40 13:30

Temperatura ºC 25 24 25 24
pH - 7,1 7,1 7,1 7,1
OD mg/L <0,5 <0,5 1,1 0
DBO mg/L 55,1 45,5 240 51,4
Turbidez UNT 20 15 20 15
Nitrito mg/L ND <0,05 <0,05 <0,05
Nitrato mg/L ND <0,08 <0,08 <0,08
Amônia mg/L 20,8 17,5 2,44 30,6
Fósforo Total mg/L 3,59 3,00 0,94 1,15
Daphnia FDd 2 >2 1 2
Coliformes NMP/100mL 6910 3200 >160000 >160000
Termotolerantes
Cloreto Total mg/L 101 58,8 786
Ortofosfato mg/L 2,235 0,890 0,12
Condutividade Elétrica µS/cm 970 762 527 3070
Sólidos Totais mg/L 584 455 316 2061
Sólidos Totais Dissolvidos mg/L 568 434 289 2036

Sólidos Totais em mg/L 16,1 21 26,6 25,2


Suspensão
Alcalinidade - 200 180 140 196
Salinidade ups 0,5 0,4 0,3 1,6
Classe na CONAMA 357/05
Classe - 2 2 2 1SB
Indices e Indicadores de qualidade
OD saturação % 6 6 13 0
Qualidade - MP MP MP MP
IET - rio - HE(76) HE(75) HE(70) HE(70)
IQA -
Ecotoxicidade - T T NT
Risco de Salinidade - M M B
Estuário e Mar - AAA
Pluviometria em Recife (Santo Amaro - Posto 196) - Fonte ITEP - LAMEPE
Total mensal mm 126 93 133 203 135 466 422 134 99 53 2 10
Média histórica mm 99 144 233 291 316 352 351 186 118 63 33 68
Avaliação de qualidade:NC=não comprometida, PC=pouco comprometida, MC=moderadamente comprometida, P= poluída e MP= muito
poluída
IQA: OT= ótima, BO= boa, AC= aceitável, RU= ruim e PE= péssima
IET: UO= ultraoligotrófico, OL= oligotrófico, ME= mesotrófico, EU= eutrófico, SE= supereutrófico e HE= hipereutrófico
Ecotoxicidade: NT=não tóxica, T=tóxica
Risco de salinidade do solo: B=baixo, M=médio, A=alto, MA=muito alto
Período chuvoso em negrito. Fonte: PERH
Valores em negrito e sublinhado não conformes com a classe de enquadramento segundo a Resolução CONAMA Nº 357/05

82
Comentário final da Bacia Hidrográfica do rio Beberibe

Na Bacia Hidrográfica do rio Beberibe foram monitoradas, em 2019, a


zona homogênea habitacional rarefeita, com duas estações da amostragem a
esta associada e, a zona homogênea habitacional densa, com três estações de
amostragem. No entanto, devido a problemas técnicos no laboratório da CPRH
apenas as estações que fazem parte da rede QUALIÁGUA (BE-09 e BE-50)
foram monitoradas com frequência esperada para 2019, as demais (BE-01, BE-
30 e BE-45) foram amostradas somente no período chuvoso (agosto). A partir
dos dados de qualidade da água conclui-se que:
 As estações localizadas na zona homogênea habitacional rarefeita (BE-
01 e BE-09) apresentaram comprometidas no período chuvoso. A primeira
apresentou violação nos parâmetros OD, DBO e Fósforo Total no único mês
avaliado (agosto). Já a segunda apresentou inconformidade apenas do
parâmetro Coliformes Termotolerantes, em maio/19.
 O trecho mais comprometido para a Bacia correspondeu à zona
homogênea densa (BE-30, BE-45 e BE-50), devido principalmente ao
lançamento de esgoto de origem doméstica. Na referida zona homogênea os
valores de OD estiveram abaixo do limite para as águas doces (OD<2mg/L)
durante o período amostrado, bem como apresentaram resultados de DBO,
Efeito Tóxico (Daphnia magna), Fósforo Total, Amônia e Coliformes
Termotolerantes em desacordo com a Classe 2 da Resolução do CONAMA
357/05 na maioria ou em todo o período analisado.
 A qualidade da água, avaliada através do Índice de Qualidade da Água -
IQA, apresentou-se de ótima a boa, com predomínio da segunda condição para
a estação localizada na captação da COMPESA (BE-09) e para nascente do
Beberibe (BE-01), que foi avaliada apenas em agosto/19.
 Em referência ao Índice do Estado Trófico – IET, observou-se condição
mesotrófico para a nascente do Beberibe (BE-01) no único mês avaliado
(agosto) e variação de ultraoligotrófico a mesotrófico com predomínio da última
condição para a captação da Compesa (BE-09). Para as estações localizadas
na zona homogênea de habitação densa foram observadas as condições
supereutrófica e eutrófica para estações BE-30 e BE-45, respectivamente que
foram avaliadas somente em agosto de 2019. Já a estação BE-50, que foi
monitorada com frequência esperada apresentou a condição hipereutrófica em
todo o período avaliado.
 Na área de influência marinha no rio Beberibe, BE-50, também foi
observado valor de OD (<3mg/L) e Coliformes Termotolerantes
(>4000NMP/100mL) fora dos limites das águas salobras, em novembro de
2019 e alta ação antrópica em relação aos padrões típicos para as águas
costeiras.
 Não foi observado efeito tóxico agudo para as estações localizadas na
zona habitacional rarefeita (BE-01 e BE-09) e toxicidade para as estações
localizada na zona habitacional densa (BE-30, BE-45 e BE-50), exceto em
agosto para a estação BE-50.
 O trecho avaliado caracterizou-se por águas doces e com baixo risco de
salinização do solo para as 3 primeiras estações (BE-01, BE-09 e BE-30) e
risco médio para as estações BE-45 e BE-50. Essa última estação localizada
na área de influência marinha do rio Beberibe apresentou-se salobra, no dia da

83
amostragem, em novembro, relacionado a uma maior influência da maré no
horário das coletas.

Diante do exposto, evidencia-se a necessidade premente de


controle e fiscalização das fontes responsáveis pelo estado atual das águas da
bacia do rio Beberibe.

84
Figura 14 – Gráficos de qualidade da água da bacia do rio Beberibe – 2019.

85
Rio Capibaribe, Recife, Pernambuco.

86
3.3 CAPIBARIBE

Área de drenagem: 7.557,41 km2

Municípios:
Belo Jardim (parte), Bezerros (parte), Bom Jardim (parte), Brejo da
Madre de Deus, Carpina (sede), Camaragibe (sede), Caruaru (parte),
Casinhas (sede), Chã de Alegria, Chã Grande (parte), Cumaru, Feira Nova,
Frei Miguelinho, Glória do Goitá, Gravatá (parte), Jataúba, João Alfredo
(parte), Lagoa do Carro (parte), Lagoa de Itaenga, Limoeiro (sede), Moreno
(parte), Passira, Paudalho (parte), Pesqueira (parte), Poção (parte), Pombos
(sede), Recife (sede), Riacho das Almas (sede), Salgadinho, Sanharó (parte),
Santa Cruz do Capibaribe, Santa Maria do Cambucá, São Caetano (parte),
São Lourenço da Mata (sede), Surubim, Tacaimbó (parte), Taquaritinga do
Norte, Toritama, Tracunhaém (parte), Vertente do Lério, Vertentes, Vitória de
Santo Antão (sede).

População: 1.328.361 habitantes


Urbana: 1.041.734 habitantes
Rural: 286.627 habitantes

Constituintes principais:
Pela margem direita, o riacho Aldeia Velha, riacho Tabocas, riacho
Carapotós, rio Cachoeira, riacho das Éguas, riacho Cassatuba, riacho Grota
do Fernando, rio Cotunguba, riacho Goitá, rio Tapacurá e muitos outros de
menores porte. Pela margem esquerda, o riacho Jundiá, riacho do Pará,
riacho Tapera, riacho do Arroz, riacho da Topada, riacho Caiaí, rio
Camaragibe ou Bezouro, além de uma série de rios e riachos de pequeno
porte.

Reservatórios:
Jucazinho, Carpina, Tapacurá, Goitá, Poço Fundo, Eng. Gercino de
Pontes, Várzea do Una, Oitís, Santa Luzia, Matriz da Luz, Machado, Lagoa
do Porco.

Uso do solo:
 Ocupação urbana e industrial.
 Áreas cultivadas com cana-de-açúcar.
 Policultura.
 Áreas de Mata Atlântica e Manguezal.

Áreas de proteção:

87
RPPN Bituri, Monumento Natural Pedra do Cachorro, RPPN Pedra do
Cachorro, Parque Ecológico de Serra Negra, RPPN Karawa-Tá, Mata do
Engenho Tapacurá, Mata do Camucim, Mata do Outeiro do Pedro, Mata do
Toró, Mata Tapacurá, APA Aldeia Beberibe, Mata São João da Várzea.

Uso da água:
 Abastecimento público.
 Recepção de efluentes domésticos.
 Recepção de efluentes industriais e agroindustriais.

Atividades industriais na bacia:


Produtos alimentícios, minerais não-metálicos, têxteis, metalúrgica,
química, produtos farmacêuticos/veterinários, sucroalcooleira, couros,
matéria plástica, perfumes/sabões/velas, bebidas, mecânica, material
elétrico/comunicação, material de transporte e madeira.

Carga poluidora orgânica:

Tabela 44 – Carga poluidora orgânica da bacia do rio Capibaribe.


CARGA CARGA REMANESCENTE
FONTE
POLUIDORA
(T DBO 5,20/DIA) (%)
(T DBO 5,20/DIA)
Doméstica 39 31 95,7
Industrial 62,35 1,4 4,3
Total 101,35 32,4 100
Fonte: Plano Diretor Capibaribe - SRH/PROAGUA, 2002.

Diagrama unifilar

Figura 15 – Diagrama unifilar da bacia do rio Capibaribe.


Diagrama unifilar
Rio Camaragibe 13,2 Km
São Lourenço da Mata

Fibrusam, Comapec
e Tecelagem Barros
Curtume California

Unilever (Kibon)
1,2Km (frigorífico

Camaragibe 20,5Km
industrial Tecisa)
Limoerio/ matadouro

e *Parmalat
e Tecelagem Barros

Açonorte
Limoeiro malhas

Carpina (5Km)

CB-30 65Km

CB-40 57Km

CB-72 29Km

OCEANO ATLÂNTICO
38,3Km
39,6Km

CB-60
57,4Km

37Km

30,5K

96
*Braspérola, Parmalat

CB-80 16Km
CB-71
CB-10 88,8Km

K
32Km

CB-55
CB-95 6Km
Barragem de Carpina

Chã da Alegria
m 0,6Km
*Paudalho 0,8Km
(Sucroalcooleira)

Riacho Beijú Barragem de


Usina Petribú
Rio Catunguba

Tapacurá

CB-62
Barragem de
Rio Tapacurá

Goitá 21Km
Rio Goitá

Vitória de Santo Antão/ matadouro

Pombos/ matadouro
Riacho Ribeiro da Onça
Glória do Goitá

*Empreendimentos desativados

88
Estações de amostragem

Tabela 45 – Estações de amostragem da rede de monitoramento da Bacia do


Rio Capibaribe.
CORPO LOCAL
ESTAÇÃO COORDENADAS*
D’ÁGUA
CB-10 Rio Capibaribe À jusante da cidade de Limoeiro, no -7,856094444
município de Limoeiro. -35,39699167
CB-30 Rio Capibaribe A dois quilômetros à jusante da Usina -7,888680556
Petribú, na divisa dos municípios de Carpina -35,23967778
e Lagoa de Itaenga.
CB-40 Rio Capibaribe À jusante da cidade de Paudalho, na ponte -7,894911111
da BR-408, no município de Paudalho. -35,17416667
CB-55 Rio Goitá Antes do deságue do rio Goitá, no Rio -7,965530556
Capibaribe, na divisa dos municípios de São -35,09235833
Lourenço da Mata e Paudalho.
CB-60 Rio Capibaribe Após receber seus afluentes, rios Goitá e -7,981630556
Tapacurá, na ponte à montante da Usina -35,07804722
Tiúma, captação da Compesa, no município
de São Lourenço da Mata.
CB-62 Rio Tapacurá Na ponte da PE-50, à jusante da cidade de -8,099913889
Vitória de Santo Antão. -35,26044722
CB-71 Rio Capibaribe Na captação da Compesa – Castelo, no -7,995636111
município de São Lourenço da Mata. -35,05366944
CB-72 Rio Capibaribe À jusante da cidade de São Lourenço da -7,999352778
Mata, no local da antiga barragem, no -35,03344722
município de São Lourenço da Mata.
CB-80 Rio Capibaribe Na ponte da Av. Caxangá, na cidade do -8,030838889
Recife. -34,95703611
CB-95 Rio Capibaribe Na ponte na rua Engº Abdias de Carvalho, -8,062722222
na Ilha do Retiro, em frente ao Sport Clube -34,90174722
do Recife, na cidade do Recife.

* Datum de referência cartográfica: SAD 69

89
Tabela 46 – Qualidade da água da bacia hidrográfica do rio Capibaribe - estação: CB-10.
Data e Hora das Coletas
Parâmetro Unid. 19/02 21/05 13/08 12/11
11:00 12:40 09:30 09:40

Temperatura ºC 25 23 23 24
pH - 8,1 7,6 7,4 7,6
OD mg/L 6,0 1,5 3,6 10,2
DBO mg/L 10,5 3,0 4,9 3,6
Turbidez UNT 4,5 30 2,5 2,5
Cor Pt/Co 200 100 100 100
Nitrito mg/L 0,09 <0,05 <0,05 <0,05
Nitrato mg/L ND <0,08 <0,08 <0,08
Amônia mg/L 0,63 0,13 1,28 0,13
Fósforo Total mg/L 4,25 0,54 1,47
Coliformes NMP/100mL 1300 2100 4900 920
Termotolerantes
Cloreto Total mg/L 713 500 985
Fósforo Sóluvel mg/L 0,230 0,91
Cromo total mg/L
Condutividade Elétrica µS/cm 1996 3070 2259 4800
Sólidos Totais mg/L 1262 2049 1310 3120
Sólidos Totais Dissolvidos mg/L 1229 2027 1307 3110

Sólidos Totais em mg/L 33 22,4 2,9 10


Suspensão
Alcalinidade - 303 380 250 586
Salinidade ups 1 1,6 1,2 2,2
Classe na CONAMA 357/05
Classe - 1SB 1SB 1SB 1SB
Indices e Indicadores de qualidade
OD saturação % 73 17 42 121
Qualidade - P MP P P
IET - rio - HE(77) SE(67) HE(72)
IQA -
Risco de Salinidade - A MA A MA
Pluviometria em Lagoa de Itaenga (Barragem de Carpina) - Fonte APAC
Total mensal mm 28 63 79 20 71 178 53 46 3 3 - -
Média histórica mm 34 59 111 134 169 177 143 82 36 20 18 33
Avaliação de qualidade:NC=não comprometida, PC=pouco comprometida, MC=moderadamente comprometida, P= poluída e MP= muito
poluída
IQA: OT= ótima, BO= boa, AC= aceitável, RU= ruim e PE= péssima
IET: UO= ultraoligotrófico, OL= oligotrófico, ME= mesotrófico, EU= eutrófico, SE= supereutrófico e HE= hipereutrófico
Ecotoxicidade: NT=não tóxica, T=tóxica
Risco de salinidade do solo: B=baixo, M=médio, A=alto, MA=muito alto
Período chuvoso em negrito. Fonte: PERH
Valores em negrito e sublinhado não conformes com a classe de enquadramento segundo a Resolução CONAMA Nº 357/05

90
Tabela 47 – Qualidade da água da bacia hidrográfica do rio Capibaribe - estação: CB-30.
Data e Hora das Coletas
Parâmetro Unid. 21/05 13/08 12/11
12:00 10:10 10:20

Temperatura ºC 23 23 25
pH - 7,4 7,6 7,7
Condutividade Elétrica µS/cm 1856 796 1602
OD mg/L 1,7 5,8 3,0
DBO mg/L 10,2 1,2 5,3
Cor Pt/Co 150 300 60
Turbidez UNT 45 30 20
Amônia mg/L 0,56 0,23 0,85
Fósforo Total mg/L 0,034 0,28 0,73
Coliformes NMP/100mL 1700 680 35000
Termotolerantes
Cromo total mg/L
Cloreto Total mg/L
Fósforo Sóluvel mg/L
Salinidade ups 0,9 0,4 0,85
Classe na CONAMA 357/05
Classe - 1SB 2 1SB
Indices e Indicadores de qualidade
OD saturação % 20 68 36,30
Qualidade - MP P P
IET – rio - ME(52) EU(63) SE(68)
IQA -
Ecotoxicidade -
Risco de Salinidade - A M A
Pluviometria em Carpina - PCD(E. Exp. de Cana-de- Açucar) - Fonte APAC
Total mensal mm 96 60 136 87 88 237 260 126 43 23 0 17
Média histórica mm 34 59 111 134 169 177 143 82 36 20 18 33
Avaliação de qualidade:NC=não comprometida, PC=pouco comprometida, MC=moderadamente comprometida, P= poluída e MP= muito
poluída
IQA: OT= ótima, BO= boa, AC= aceitável, RU= ruim e PE= péssima
IET: UO= ultraoligotrófico, OL= oligotrófico, ME= mesotrófico, EU= eutrófico, SE= supereutrófico e HE= hipereutrófico
Ecotoxicidade: NT=não tóxica, T=tóxica
Risco de salinidade do solo: B=baixo, M=médio, A=alto, MA=muito alto
Período chuvoso em negrito. Fonte: PERH
Valores em negrito e sublinhado não conformes com a classe de enquadramento segundo a Resolução CONAMA Nº 357/05

91
Tabela 48 – Qualidade da água da bacia hidrográfica do rio Capibaribe - estação:CB-40.
Data e Hora das Coletas
Parâmetro Unid. 19/02 21/05 13/08 12/11
12:05 11:00 11:15 11:00

Temperatura ºC 25 23 24 25
pH - 7,2 7,3 7,5 7,0
OD mg/L 1,0 0,9 3,7 1,9
DBO mg/L 10,4 17 2,7 5,5
Turbidez UNT 5,0 20 30 4,0
Cor Pt/Co 100 150 250 40
Nitrito mg/L ND <0,05 <0,05
Nitrato mg/L ND <0,08 <0,08
Amônia mg/L 1,1 2,13 0,47 4,34
Fósforo Total mg/L 0,68 0,57 0,10 0,35
Cloreto Total mg/L 148 98 122
Fósforo Sóluvel mg/L 0,374 0,04 0,12
Coliformes NMP/100mL 4700 180 35000 3300
Termotolerantes
Condutividade Elétrica µS/cm 830 891 673 853
Sólidos Totais mg/L 527 542 410 554
Sólidos Totais Dissolvidos mg/L 512 517 371 547

Sólidos Totais em mg/L 15 24,9 39 7,1


Suspensão
Alcalinidade - 210 40,5 155 230
Salinidade ups 0,4 0,4 0,3 0,4
Classe na CONAMA 357/05
Classe - 2 2 2 2
Indices e Indicadores de qualidade
OD saturação % 12 10 44 23
Qualidade - MP MP P MP
IET – rio - HE(68) SE(67) ME(58) SE(64)
IQA -
Ecotoxicidade -
Risco de Salinidade - M M B M
Pluviometria em Paudalho (98) - Fonte APAC
Total mensal mm 140 47 149 107 120 268 299 158 46 20 - 9
Média histórica mm 52 73 158 118 186 166 183 86 64 31 16 42
Avaliação de qualidade:NC=não comprometida, PC=pouco comprometida, MC=moderadamente comprometida, P= poluída e MP= muito
poluída
IQA: OT= ótima, BO= boa, AC= aceitável, RU= ruim e PE= péssima
IET: UO= ultraoligotrófico, OL= oligotrófico, ME= mesotrófico, EU= eutrófico, SE= supereutrófico e HE= hipereutrófico
Ecotoxicidade: NT=não tóxica, T=tóxica
Risco de salinidade do solo: B=baixo, M=médio, A=alto, MA=muito alto
Período chuvoso em negrito. Fonte: PERH
Valores em negrito e sublinhado não conformes com a classe de enquadramento segundo a Resolução CONAMA Nº 357/05

92
Tabela 49 – Qualidade da água da bacia hidrográfica do rio Capibaribe - estação: CB-55.
Data e Hora das Coletas
Parâmetro Unid. 21/05 13/08 12/11
10:20 12:10 11:50

Temperatura ºC 23 24 26
pH - 7,1 6,9 7,0
OD mg/L 4,0 3,1 2,4
DBO mg/L 4,0 3,9 6,1
Cor Pt/Co 70 400 300
Turbidez UNT 10 55 20
Condutividade Elétrica µS/cm 221 339 608
Amônia mg/L 0,27 0,19 0,19
Fósforo Total mg/L 0,085 0,26 0,48
Coliformes NMP/100mL 200 7900 3300
Termotolerantes
Salinidade ups 0,1 0,2 0,3
Classe na CONAMA 357/05
Classe - 2 2 2
Indices e Indicadores de qualidade
OD saturação % 47 37 29,58
Qualidade - MC P P
IET – rio - ME(57) EU(63) SE(66)
IQA -
Risco de Salinidade - B B B
Pluviometria em São Lourenço da Mata (Bar. de Tapacurá - 267) - Fonte APAC
Total mensal mm 98 41 96 96 111 316 266 174 57 27 1 10
Média histórica mm 51 67 130 182 221 214 151 109 53 36 37 48
Avaliação de qualidade:NC=não comprometida, PC=pouco comprometida, MC=moderadamente comprometida, P= poluída e MP= muito
poluída
IQA: OT= ótima, BO= boa, AC= aceitável, RU= ruim e PE= péssima
IET: UO= ultraoligotrófico, OL= oligotrófico, ME= mesotrófico, EU= eutrófico, SE= supereutrófico e HE= hipereutrófico
Ecotoxicidade: NT=não tóxica, T=tóxica
Risco de salinidade do solo: B=baixo, M=médio, A=alto, MA=muito alto
Período chuvoso em negrito. Fonte: PERH
Valores em negrito e sublinhado não conformes com a classe de enquadramento segundo a Resolução CONAMA Nº 357/05

93
Tabela 50 – Qualidade da água da bacia hidrográfica do rio Capibaribe - estação: CB-60.
Data e Hora das Coletas
Parâmetro Unid. 20/02 21/05 13/08 12/11
11:15 10:00 13:05 12:45

Temperatura ºC 24 22 25 26
pH - 7,0 7,0 7,2 6,9
OD mg/L 1,1 5,4 2,4 1,9
DBO mg/L 1,5 2,7 4,1
Turbidez UNT 2,0 5,0 25 15
Nitrito mg/L ND <0,05 <0,05 <0,05
Nitrato mg/L ND <0,08 0,09 0,23
Amônia mg/L 0,16 <0,07 0,33 <0,07
Fósforo Total mg/L 0,04 0,06 0,50
Daphnia FDd 1 1 1
Coliformes NMP/100mL 7900 1400 450 4600
Termotolerantes
Cloreto Total mg/L 41,2 48,0 82,1
Fósforo Sóluvel mg/L 0,05 0,23
Condutividade Elétrica µS/cm 624 319 360 529
Sólidos Totais mg/L 354 173 219 801
Sólidos Totais Dissolvidos mg/L 341 166 212 794

Sólidos Totais em mg/L 13 6,8 6,8 7,3


Suspensão
Alcalinidade - 101 14,2 90,5 89,7
Salinidade Ups 0,3 0,2 0,2 0,3
Classe na CONAMA 357/05
Classe - 2 2 2 2
Indices e Indicadores de qualidade
OD saturação % 13 62 29 23
Qualidade - MP MC P MP
IET – rio - ME(53) ME(55) SE(66)
IQA - BO(54)
Ecotoxicidade - NT NT NT
Risco de Salinidade - B B B B
Pluviometria em São Lourenço da Mata (Bar. de Tapacurá - 267) - Fonte APAC
Total mensal Mm 98 41 96 96 111 316 266 174 57 27 1 10
1 Mm 51 67 130 182 221 214 151 109 53 36 37 48
Avaliação de qualidade:NC=não comprometida, PC=pouco comprometida, MC=moderadamente comprometida, P= poluída e MP= muito
poluída
IQA: OT= ótima, BO= boa, AC= aceitável, RU= ruim e PE= péssima
IET: UO= ultraoligotrófico, OL= oligotrófico, ME= mesotrófico, EU= eutrófico, SE= supereutrófico e HE= hipereutrófico
Ecotoxicidade: NT=não tóxica, T=tóxica
Risco de salinidade do solo: B=baixo, M=médio, A=alto, MA=muito alto
Período chuvoso em negrito. Fonte: PERH
Valores em negrito e sublinhado não conformes com a classe de enquadramento segundo a Resolução CONAMA Nº 357/05

94
Tabela 51 – Qualidade da água da bacia hidrográfica do rio Capibaribe - estação: CB-62.
Data e Hora das Coletas
Parâmetro Unid. 22/05 14/08 13/11
09:50 09:30 10:30

Temperatura ºC 24 22
pH - 7,5 7,3 7,5
OD mg/L <0,5 1,1 0,0
DBO mg/L 37,4 12,3 32,8
Nitrito mg/L <0,05 <0,05
Nitrato mg/L <0,08 <0,08
Amônia mg/L 9,06 3,31 43
Fósforo Total mg/L 2,81 0,21 0,99
Daphnia FDd 1 1 >2
Coliformes NMP/100mL 2000 54000 >160000
Termotolerantes
Condutividade Elétrica µS/cm 1145 725 1204
Sólidos Totais mg/L
Clorofila µg/L ND ND
Salinidade Ups 0,6 0,4 0,6
Classe na CONAMA 357/05
Classe - 1SB 2 1SB
Indices e Indicadores de qualidade
OD saturação % 6 13 0,00
Qualidade - MP MP MP
IET – rio - HE(75) EU(62) HE(70)
IQA -
Ecotoxicidade - NT NT T
Risco de Salinidade - M B M
Pluviometria em Vitória de Santo Antão - IPA (26) - Fonte APAC
Total mensal mm 75 83 91 72 66 205 172 111 24 15 1 17
Média histórica mm 47 61 121 137 157 151 151 72 44 24 26 34
Avaliação de qualidade:NC=não comprometida, PC=pouco comprometida, MC=moderadamente comprometida, P= poluída e MP= muito
poluída
IQA: OT= ótima, BO= boa, AC= aceitável, RU= ruim e PE= péssima
IET: UO= ultraoligotrófico, OL= oligotrófico, ME= mesotrófico, EU= eutrófico, SE= supereutrófico e HE= hipereutrófico
Ecotoxicidade: NT=não tóxica, T=tóxica
Risco de salinidade do solo: B=baixo, M=médio, A=alto, MA=muito alto
Período chuvoso em negrito. Fonte: PERH
Valores em negrito e sublinhado não conformes com a classe de enquadramento segundo a Resolução CONAMA Nº 357/05

95
Tabela 52 – Qualidade da água da bacia hidrográfica do rio Capibaribe - estação: CB-71.
Data e Hora das Coletas
Parâmetro Unid. 22/05 14/08 13/11
10:40 10:40 11:10

Temperatura ºC 25 22
pH - 6,7 7,4 7,2
OD mg/L <0,5 5,6 5,0
DBO mg/L 11,1 2,6 2,8
Turbidez UNT 15 30 15
Nitrito mg/L
Nitrato mg/L
Amônia mg/L 0,67 <0,07 0,26
Fósforo Total mg/L 0,232 0,05 1,07
Daphnia FDd 1 1 1
Coliformes NMP/100mL 7000 13000 54000
Termotolerantes
Condutividade Elétrica µS/cm 437 349 574
Cloreto Total mg/L 43,1
Fósforo Sóluvel mg/L
Sólidos Totais mg/L 334 212 376
Clorofila µg/L
Salinidade ups 0,2 0,2 0,3
Classe na CONAMA 357/05
Classe - 2 2 2
Indices e Indicadores de qualidade
OD saturação % 6 64 34,20
Qualidade - MP P P
IET – rio - EU(62) ME(54) HE(70)
IQA - RU(35) BO(56)
Ecotoxicidade - NT NT NT
Risco de Salinidade - B B B
Pluviometria em São Lourenço da Mata (Bar. de Tapacurá - 267) - Fonte APAC
Total mensal mm 98 41 96 96 111 316 266 174 57 27 1 10
Média histórica mm 51 67 130 182 221 214 151 109 53 36 37 48
Avaliação de qualidade:NC=não comprometida, PC=pouco comprometida, MC=moderadamente comprometida, P= poluída e MP= muito
poluída
IQA: OT= ótima, BO= boa, AC= aceitável, RU= ruim e PE= péssima
IET: UO= ultraoligotrófico, OL= oligotrófico, ME= mesotrófico, EU= eutrófico, SE= supereutrófico e HE= hipereutrófico
Ecotoxicidade: NT=não tóxica, T=tóxica
Risco de salinidade do solo: B=baixo, M=médio, A=alto, MA=muito alto
Período chuvoso em negrito. Fonte: PERH
Valores em negrito e sublinhado não conformes com a classe de enquadramento segundo a Resolução CONAMA Nº 357/05

96
Tabela 53 – Qualidade da água da bacia hidrográfica do rio Capibaribe - estação: CB-72.
Data e Hora das Coletas
Parâmetro Unid. 20/02 22/05 14/08 13/11
12:00 11:15 11:10 11:45

Temperatura ºC 25 25 22 25
pH - 7,3 7,3 7,3 7,3
OD mg/L 4,3 2,8 4,0 7,1
DBO mg/L 3,3 5,5 5,4 4,8
Condutividade Elétrica µS/cm 593 380 359 474
Sólidos Totais mg/L 352 234 327
Sólidos Totais Dissolvidos mg/L 343 197 319

Sólidos Totais em mg/L 9,0 8,0


Suspensão
Amônia mg/L 1,37 6,01 1,06 2,65
Fósforo Total mg/L 0,37 0,40 0,25 0,83
Cloreto Total mg/L 92,0 38,2 63,4
Fósforo Sóluvel mg/L 0,255 0,09 0,48
Coliformes NMP/100mL 3300 14000 >160000 54000
Termotolerantes
Cor Pt/Co 60 250 250 40
Turbidez UNT 2,5 30 35 10
Nitrito mg/L 0,15 <0,05 <0,05 0,18
Nitrato mg/L 0,12 <0,08 0,08 0,28
Sulfato - *
Alcalinidade - 102 21,3 89,5 91,8
Cádmio Total mg/L * * * *
Chumbo Total mg/L * * * *
Cobre Total mg/L * * * *
Cromo Total mg/L * * * *
Manganês Total mg/L * * * *
Zinco Total mg/L * * * *
Níquel Total mg/L * * * *
Sólidos Suspensos mg/L 9,0 16,7 37 8
Ferro Total mg/L * * * *
Salinidade ups 0,3 0,2 0,2 0,2
Classe na CONAMA 357/05
Classe - 2 2 2 2
Indices e Indicadores de qualidade
OD saturação % 52 34 46 86
Qualidade - P P P P
IQA -
IET – rio - SE(65) SE(65) EU(63) HE(69)
Risco de Salinidade - B B B B
Pluviometria em São Lourenço da Mata (Bar. de Tapacurá - 267) - Fonte APAC
Total mensal mm 98 41 96 96 111 316 266 174 57 27 1 10
Média histórica mm 64 75 153 143 226 233 280 147 89 30 21 39
Avaliação de qualidade:NC=não comprometida, PC=pouco comprometida, MC=moderadamente comprometida, P= poluída e MP= muito
poluída
IQA: OT= ótima, BO= boa, AC= aceitável, RU= ruim e PE= péssima
IET: UO= ultraoligotrófico, OL= oligotrófico, ME= mesotrófico, EU= eutrófico, SE= supereutrófico e HE= hipereutrófico
Ecotoxicidade: NT=não tóxica, T=tóxica
Risco de salinidade do solo: B=baixo, M=médio, A=alto, MA=muito alto
Período chuvoso em negrito. Fonte: PERH
*Parâmetros cancelados pelo laboratório da CPRH
Valores em negrito e sublinhado não conformes com a classe de enquadramento segundo a Resolução CONAMA Nº 357/05

97
Tabela 54 – Qualidade da água da bacia hidrográfica do rio Capibaribe - estação:CB-80.
Data e Hora das Coletas
Parâmetro Unid. 22/05 14/08
11:40 12:00

Temperatura ºC 25 22
pH - 7,1 7,1
OD mg/L <0,5 1,1
DBO mg/L 13,2 7,2
Turbidez UNT 20 20
Cor Pt/Co 100 150
Condutividade Elétrica µS/cm 492 361
Amônia mg/L 5,2 0,65
Fósforo Total mg/L 0,54 0,31
Coliformes NMP/100mL 14000 13000
Termotolerantes
Salinidade ups 0,2 0,2
Classe na CONAMA 357/05
Classe - 2 2
Indices e Indicadores de qualidade
OD saturação % 6 13
Qualidade - MP MP
IET – rio - SE(66) SE(64)
IQA -
Risco de Salinidade - B B
Pluviometria em Recife (Várzea -30) - Fonte APAC
Total mensal mm 144 111 160 281 205 463 306 183 110 60 4 22
Média histórica mm 99 144 233 291 316 352 351 186 118 63 33 68
Avaliação de qualidade:NC=não comprometida, PC=pouco comprometida, MC=moderadamente comprometida, P= poluída e MP= muito
poluída
IQA: OT= ótima, BO= boa, AC= aceitável, RU= ruim e PE= péssima
IET: UO= ultraoligotrófico, OL= oligotrófico, ME= mesotrófico, EU= eutrófico, SE= supereutrófico e HE= hipereutrófico
Ecotoxicidade: NT=não tóxica, T=tóxica
Risco de salinidade do solo: B=baixo, M=médio, A=alto, MA=muito alto
Período chuvoso em negrito. Fonte: PERH
Valores em negrito e sublinhado não conformes com a classe de enquadramento segundo a Resolução CONAMA Nº 357/05

98
Tabela 55 – Qualidade da água da bacia hidrográfica do rio Capibaribe - estação: CB-95.
Data e Hora das Coletas
Parâmetro Unid. 22/05 14/08
12:20 13:15

Temperatura ºC 25 22
pH - 7,2 7,1
Condutividade Elétrica µS/cm 1525 614
OD mg/L <0,5 <0,5
DBO mg/L 15,3 32,1
Cor Pt/Co 100 200
Turbidez UNT 15 20
Amônia mg/L 11,9 3,97
Fósforo Total mg/L 1,76 0,93
Coliformes NMP/100mL 1700 >160000
Termotolerantes
Cromo total mg/L
Cloreto Total mg/L
Fósforo Sóluvel mg/L
Salinidade ups 0,8 0,3
Classe na CONAMA 357/05
Classe - 1SB 2
Indices e Indicadores de qualidade
OD saturação % 6 6
Qualidade - MP MP
IET – rio - SE(64)
IQA -
Risco de Salinidade - A B
Estuário e mar - AAA
Pluviometria em Recife (Várzea -30) - Fonte APAC
Total mensal mm 144 111 160 281 205 463 306 183 110 60 4 22
Média histórica mm 99 144 233 291 316 352 351 186 118 63 33 68
Avaliação de qualidade:NC=não comprometida, PC=pouco comprometida, MC=moderadamente comprometida, P= poluída e MP= muito
poluída
IQA: OT= ótima, BO= boa, AC= aceitável, RU= ruim e PE= péssima
IET: UO= ultraoligotrófico, OL= oligotrófico, ME= mesotrófico, EU= eutrófico, SE= supereutrófico e HE= hipereutrófico
Ecotoxicidade: NT=não tóxica, T=tóxica
Risco de salinidade do solo: B=baixo, M=médio, A=alto, MA=muito alto
Período chuvoso em negrito. Fonte: PERH
Valores em negrito e sublinhado não conformes com a classe de enquadramento segundo a Resolução CONAMA Nº 357/05

99
Comentário final da Bacia Hidrográfica do rio Capibaribe

Na Bacia Hidrográfica do rio Capibaribe foram monitoradas no ano de 2019 dez


estações, sendo uma localizada no rio Goitá (CB-55), uma no rio Tapacurá (CB-62) e
oito no rio Capibaribe (CB-10, CB-30,CB-40, CB-60 na captação de Tiúma, CB-71 na
captação de Castelo, CB-72, CB-80 e CB-95). No entanto devido a problemas técnicos
no laboratório da CPRH, apenas as estações que fazem parte do QUALIÁGUA (CB-
10, CB-40, CB-60, CB-60 e CB-72) foram monitoradas com frequência esperada para
2019, as estações CB-30,CB-55, CB-62 e CB-71 foram monitoradas 3 vezes ao ano e
as estações CB-80 e CB-95 duas vezes ao ano (período chuvoso). A partir dos dados
de qualidade da água conclui-se que:

 Na bacia hidrográfica do rio Capibaribe observa-se o comprometimento da


qualidade da água em todo o trecho monitorado durante o período analisado. Entre os
parâmetros que apresentaram inconformidades em relação aos padrões da classe 2
das águas doces da Resolução do CONAMA nº357/05 destacam-se em ordem
decrescente: Coliformes Termotolerantes ,OD, Fósforo Total e DBO.
 Valores críticos de OD, ou seja, menores que 2,0mg/L, limite para as águas
doces segundo a Resolução nº357/05 do CONAMA, foram observados na maior parte
do período estudado para todas as estações avaliadas, exceto para as estações CB-
55 e CB-72.
 Para a estação CB-95, avaliada apenas nos meses de maio e agosto e que
recebe influência marinha, foi registrado para o parâmetro OD resultado fora do limite
das águas salobras (< 3 mg/L) em maio/19 e fora dos limites das águas doces
(<2mg/L) em agosto/19.
 Os níveis de Coliformes Termotolerantes, OD, Fósforo Total e DBO
evidenciam o lançamento de fontes poluidoras, principalmente de esgoto de origem
doméstica em todo trecho durante o período avaliado.
 O rio Capibaribe apresentou águas salobras para as estações CB-10, CB-30 e
CB-62, exceto no mês de agosto para a última estação e doces nas demais estações.
A estação CB-95, que recebe influência marinha, apresentou-se salobra no mês de
maio e doce em agosto, fato este associado ao horário que foi realizada a coleta
(maior influência da maré) na primeira avaliação.
 Com relação à qualidade da água para abastecimento, avaliada através do
IQA (Índice da Qualidade das Águas) observou-se variação de ruim a boa, para a
estação localizada na captação de Castelo (CB-71) e condição boa para a Captações
de Tiúma (CB-60), em agosto/19, único mês que o citado índice foi calculado devido
ao cancelamento de parâmetros nos outros meses;
 Em referência a Ecotoxicidade não foi verificado efeito tóxico agudo para as
estações localizadas nas captações da Compesa (CB-60 e CB-71).
 Quanto ao Índice do Estado Trófico-IET observou-se variação de mesotrófico
a hipereutrófico com predomínio da condição supereutrófico para estações avaliadas.
Já para as captações observou-se o predomínio da condição mesotrófica para a
Captação de Tiúma (CB-60) e variando de mesotrófico a hipereutrófico, sem condição
predominante, para a captação Castelo (CB-71);

Diante do exposto, evidencia-se a necessidade de controle e fiscalização ao


longo de todo o trecho monitorado.

100
Figura 16 – Gráficos de qualidade da bacia do rio Capibaribe – 2019.

101
Rio Jaboatão, Cabo de Santo
Agostinho, Pernambuco.
102
3.4 GRUPOS DE PEQUENOS RIOS LITORÂNEOS - GL - 2

Área de drenagem: 1.022,01Km2

Municípios:
Cabo de Santo Agostinho, Escada (parte), Ipojuca (parte), Jaboatão dos
Guararapes, Moreno (sede), Pombos (parte), Recife (parte), São Lourenço da
Mata (parte) e Vitória de Santo Antão (parte).

População: 1.347.053 habitantes

Constituintes principais:
Riacho Laranjeiras, rio Carnijó, rio Suassuna, rio Zumbi, riacho Limeira, rio
Duas Unas, rio Mussaíba, rio Gurjaú, rio Cajabuçu, rio Arariba (Macacos), rio
Santa Amélia, rio Utinga de Cima e Camaçari,

Reservatórios:
Duas Unas, Gurjaú, Sicupema e Pirapama.

Uso do solo:
 Ocupação urbana e industrial.
 Áreas cultivadas com cana-de-açúcar.
 Policultura.
 Áreas de Mata Atlântica e Manguezal.

Áreas de proteção:
Mata São João da Várzea, Mata do Curado, Mata de Jangadinha, Mata
de Manassú, Mata Mussaiba, Mata do Engenho Uchôa, Mata do Engenho
Moreninho, RPPN Fazenda Santa Beatriz Carnijó, Esec Bita e Utinga, Mata
Duas Lagoas, Mata do Zumbi, Mata do Camaçari, Mata do Urucu, Mata do
Cumaru, Mata da Serra do Cotovelo, Mata de Carauna, Mata do Sistema
Gurjaú, Mata do Bom Jardim, Mata do Contra Açude.

Uso da água:
 Abastecimento público.
 Recepção de efluentes domésticos.
 Recepção de efluentes industriais e agroindustriais.

Atividades industriais na bacia:


Química, produtos alimentares, bebidas, têxteis, sucroalcooleiro, matéria
plástica, metalúrgica, mecânica, papel/papelão, minerais não-metálicos,
material elétrico/comunicação, vestuário/ artefatos/tecidos, produto
farmacêutico/veterinário, calçados, material de transporte e borracha.

103
3.4.1 JABOATÃO

Área de drenagem: 422Km2

Municípios:
Cabo de Santo Agostinho (parte), Jaboatão (sede), Moreno (sede), Recife
(parte), São Lourenço da Mata (parte) e Vitória de Santo Antão (parte).

População: 446.426 habitantes.

Constituintes principais:
Seus principais tributários, pela margem direita, são: o riacho Laranjeiras,
rio Carnijó, rio Suassuna e o rio Zumbi. No tocante à margem esquerda, o
Jaboatão recebe a contribuição do riacho Limeira e do rio Duas Unas, seu
principal afluente, além do rio Mussaíba.

Reservatório:
Duas Unas.

Uso do solo:
 Ocupação urbana e industrial.
 Áreas cultivadas com cana-de-açúcar.
 Policultura.
 Áreas de Mata Atlântica e Manguezal.

Áreas de proteção:
Mata do Eng. Moreninho, Mata do Eng. Salgadinho, Mata de Manassu e
Mata de Mussaiba.

Uso da água:
 Abastecimento público.
 Recepção de efluentes domésticos.
 Recepção de efluentes industriais e agroindustriais.

Atividades industriais na bacia:


Química, produtos alimentares, metalúrgica, têxtil, bebidas,
papel/papelão, matéria plástica, material elétrico/comunicação, sucroalcooleira,
vestuário/artefatos/tecidos, calçados, mecânica, produtos
farmacêuticos/veterinário e material de transporte.

Carga poluidora orgânica

Tabela 56 – Carga poluidora orgânica da bacia do rio Jaboatão.


CARGA POLUIDORA CARGA REMANESCENTE
FONTE
(T DBO 5,20/DIA) (T DBO 5,20/DIA) (%)
Doméstica 24,11 14,46 70
Industrial 6,68 3,58 18
Agroindustrial 25,44 2,54 12
Total 56,23 20,58 100
Fonte: CPRH/FACEPE, 1998.

104
Diagrama unifilar

Figura 17 – Diagrama unifilar da bacia do rio Jaboatão.

Açude Duas Unas


Moreno (Cotonifício moreno)

JB-25

(Alpargatas, Basf,
Conj. Ind. Multifabril

Rio da Prata

Pern.Quimica,
C&Vitorelli)
Tecelagem Parahyba

Ind. Malhas Jaboatão


*Usina Bulhões

*Factory Elephante
Captação da Usina Bulhões

Barra Branca 21Km

(Fab. de pólvora)
do Nordeste

28Km Rio Duas Unas

Pontezinha,
37Km
Riacho Limeira

OCEANO ATLÂNTICO
JB-58 14Km
JB-02

JB-35
36Km
JB-10

7Km

4Km
10Km
JB-75
16Km
JB-56
JB-05

Rio Carnijó 33Km


Riacho Sta. Luzia

Rio Pirapama
Riacho Laranjeiras

Rio Zumbi

Aterro da Muribeca
Rio Suassuna
Riacho Cará

Portela
Jaboatão
Massaranduba

Ondunorte III

ETE Moreno

Ponte dos Carvalhos


Rio Mangaré

Matadouro
Jaboatão
Rio Cachoeira
do Pilão
*Empreendimentos desativados

Estações de amostragem

Tabela 57 – Estações de amostragem da rede de monitoramento do Rio


Jaboatão.
ZONA CORPO
ESTAÇÃO LOCAL COORDENADAS*
HOMOGÊNEA D’ÁGUA
No bueiro da estrada que liga -8,176897222
Proteção de Rio Vitória a Escada, após o Engenho -35,26158611
JB-02
manancial Jaboatão Jenipapo, em Vitória de Santo
Antão.
Na captação da COMPESA, para -8,138927778
Proteção de Rio abastecimento de Vitória, próximo -35,20038889
JB-05
manancial Jaboatão ao Engenho Jussara, em S.
Lourenço da Mata.
Urbana/ Rio À jusante da cidade de Moreno, -8,1205
JB-10
Industrial Jaboatão em Moreno. -35,08856111
No bueiro da estrada que liga a -8,087986111
Proteção de Rio Duas BR-232 a Matriz da Luz, à -35,10045833
JB-25
manancial Unas montante da barragem Duas Unas,
em S. Lourenço da Mata.
Próximo à sua foz, perto do -8,11155
Urbana/ Rio Duas
JB-35 Ginásio de REFNE, em Jaboatão -35,01335
Industrial Unas
dos Guararapes.
Na ponte da Rua Armindo Moura, -8,113116667
Urbana/ Rio
JB-40 por trás do 14 BIZM do Exército, -35,00705278
Industrial Jaboatão
em Jaboatão dos Guararapes.
Na captação da COMPESA – -8,15925
Policultura/
JB-56 Rio Zumbi Muribequinha, no município de -34,97906667
Mineração
Jaboatão dos Guararapes.
Continua...

105
Continuação
ZONA CORPO
ESTAÇÃO LOCAL COORDENADAS*
HOMOGÊNEA D’ÁGUA
Três quilômetros após a ponte da -8,174255556
Policultura/ Rio
JB-58 Muribeca, com acesso pela BR- -34,96445278
Mineração Jaboatão
101,em Jaboatão dos Guararapes.
Na ponte da BR-101, em -8,229072222
Rio
Estuarina JB-75 Pontezinha, Cabo de Santo -34,97285
Jaboatão
Agostinho.
* Datum de referência cartográfica: SAD 69

Qualidade de água

Tabela 58 – Qualidade de água da bacia hidrográfica do rio Jaboatão - estação: JB-02.


Data e Hora das Coletas
Parâmetro Unid. 03/07 01/10
11:40 09:20

Temperatura ºC 22 23
pH - 6,8 6,4
OD mg/L 3,8 4,5
DBO mg/L 2,9 2,5
Condutividade Elétrica µS/cm 116 133
Amônia mg/L 0,17 <0,07
Fósforo Total mg/L <0,03 0,13
Coliformes NMP/100mL 1300 <180
Termotolerantes
Daphnia FDd 1 1
Salinidade ups 0,1 0,1
Classe na CONAMA 357/05
Classe - 2 2
Indices e Indicadores de qualidade
OD saturação % 43 52
Qualidade - P MC
IET - rio - OL(52) EU(59)
Ecotoxicidade - NT NT
Risco de Salinidade - B B
Pluviometria em Vitória da Santo Antão (IPA-26) - Fonte APAC
Total mensal mm 75 83 91 72 66 205 172 111 24 15 1 17
Média histórica mm 80 111 192 234 276 295 289 160 95 49 31 58
Avaliação de qualidade:NC=não comprometida, PC=pouco comprometida, MC=moderadamente comprometida, P= poluída e MP= muito poluída
IQA: OT= ótima, BO= boa, AC= aceitável, RU= ruim e PE= péssima
IET: UO= ultraoligotrófico, OL= oligotrófico, ME= mesotrófico, EU= eutrófico, SE= supereutrófico e HE= hipereutrófico
Ecotoxicidade: NT=não tóxica, T=tóxica
Risco de salinidade do solo: B=baixo, M=médio, A=alto, MA=muito alto
Período chuvoso em negrito. Fonte: PERH
Valores em negrito e sublinhado não conformes com a classe de enquadramento segundo a Resolução CONAMA Nº 357/05

106
Tabela 59 – Qualidade de água da bacia hidrográfica do rio Jaboatão - estação: JB-05.
Data e Hora das Coletas
Parâmetro Unid. 08/01 02/04 03/07 01/10
10:40 09:30 12:30 10:15

Temperatura ºC 24 23 22 23
pH - 7,0 7,1 7,4 7,1
OD mg/L 5,7 6,1 7,2 7,1
DBO mg/L 3,4 1,6 0,9 <0,5
Turbidez UNT 10 15 20 15
Nitrito mg/L ND ND <0,05 <0,05
Nitrato mg/L ND ND <0,08 <0,08
Cloreto Total mg/L 14,2 14,1 10,1
Ortofosfato mg/L 0,022 <0,03 0,030
Amônia mg/L 0,16 0,16 <0,07 <0,07
Fósforo Total mg/L ND 0,04 0,04 0,06
Daphnia FDd 1 1 1
Coliformes NMP/100mL 2300 450 13000 400
Termotolerantes
Condutividade Elétrica µS/cm 99,0 119 109 99,2
Sólidos Totais mg/L 63 76 77 69
Sólidos Totais mg/L 58 66 61 65
Dissolvidos
Sólidos Totais em mg/L 5,3 10,3 16,1 4,2
Suspensão
Alcalinidade - 24,6 29,4 27,8 27,4
Salinidade ups 0,1 0,1 0,1 0,1
Classe na CONAMA 357/05
Classe - 2 2 2 2
Indices e Indicadores de qualidade
OD saturação % 68 71 82 83
Qualidade - MC PC P PC
IET - rio - UO(45) ME(53) ME(53) ME(55)
IQA - BO(66) BO(72) BO(62) BO(75)
Ecotoxicidade - NT NT NT
Risco de Salinidade - B B B B
Pluviometria em Vitória da Santo Antão (IPA-26) - Fonte APAC
Total mensal mm 75 83 91 72 66 205 172 111 24 15 1 17
Média histórica mm 80 111 192 234 276 295 289 160 95 49 31 58
Avaliação de qualidade:NC=não comprometida, PC=pouco comprometida, MC=moderadamente comprometida, P= poluída e MP=
muito poluída
IQA: OT= ótima, BO= boa, AC= aceitável, RU= ruim e PE= péssima
IET: UO= ultraoligotrófico, OL= oligotrófico, ME= mesotrófico, EU= eutrófico, SE= supereutrófico e HE= hipereutrófico
Ecotoxicidade: NT=não tóxica, T=tóxica
Risco de salinidade do solo: B=baixo, M=médio, A=alto, MA=muito alto
Período chuvoso em negrito. Fonte: PERH
Valores em negrito e sublinhado não conformes com a classe de enquadramento segundo a Resolução CONAMA Nº 357/05

107
Tabela 60 – Qualidade de água da bacia hidrográfica do rio Jaboatão - estação: JB-10.
Data e Hora das Coletas
Parâmetro Unid. 08/01 02/04 03/07 01/10
11:20 10:40 13:15 11:10

Temperatura ºC 25 29 22 24
pH - 7,3 7,1 7,5 7,1
OD mg/L 0,7 2,0 5,4 5,5
DBO mg/L 17,6 14,8 12,2 4,0
Turbidez UNT 55 20 100 10
Nitrito mg/L 0,06 0,10 0,10 0,16
Nitrato mg/L ND 0,09 0,10 0,40
Cloreto Total mg/L 32,6 19,6 20,9
Ortofosfato mg/L 0,412 0,190 0,330
Amônia mg/L 14,40 1,18 1,18 1,47
Fósforo Total mg/L 1,75 0,64 0,87 0,45
Daphnia FDd 1 1 1
Coliformes NMP/100mL 28000 2200 >160000 >160000
Termotolerantes
Condutividade Elétrica µS/cm 518 279 196 196
Sólidos Totais mg/L 349 171 414 129
Sólidos Totais mg/L 310 155 108 124
Dissolvidos
Sólidos Totais em mg/L 39 16,1 306 5,2
Suspensão
Alcalinidade - 141 60,7 50,7 49
Salinidade ups 0,2 0,1 0,1 0,1
Classe na CONAMA 357/05
Classe - 2 2 2 2
Indices e Indicadores de qualidade
OD saturação % 8 26 62 65,33
Qualidade - MP P P P
IET - rio - HE(73) SE(67) HE(69) SE(66)
IQA -
Ecotoxicidade - NT NT NT
Risco de Salinidade - B B B B
Pluviometria em Jaboatão dos Guararapes (Bar.Duas Unas - 268) - Fonte APAC
Total mensal mm 154 110 232 174 247 459 404 183 116 50 1 27
Média histórica mm 80 111 192 234 276 295 289 160 95 49 31 58
Avaliação de qualidade:NC=não comprometida, PC=pouco comprometida, MC=moderadamente comprometida, P= poluída e MP=
muito poluída
IQA: OT= ótima, BO= boa, AC= aceitável, RU= ruim e PE= péssima
IET: UO= ultraoligotrófico, OL= oligotrófico, ME= mesotrófico, EU= eutrófico, SE= supereutrófico e HE= hipereutrófico
Ecotoxicidade: NT=não tóxica, T=tóxica
Risco de salinidade do solo: B=baixo, M=médio, A=alto, MA=muito alto
Período chuvoso em negrito. Fonte: PERH
Valores em negrito e sublinhado não conformes com a classe de enquadramento segundo a Resolução CONAMA Nº 357/05

108
Tabela 61 – Qualidade de água da bacia hidrográfica do rio Jaboatão - estação: JB-25.
Data e Hora das Coletas
Parâmetro Unid. 03/07 01/10
11:00 08:30

Temperatura ºC 22 22
pH - 6,7 6,9
OD mg/L 5,4 5,4
DBO mg/L 2,3 2,6
Amônia mg/L 0,19 <0,07
Fósforo Total mg/L 0,24 0,17
Coliformes NMP/100mL 2100 24000
Termotolerantes
Daphnia FDd 1 1
Cloreto Total mg/L
Ortofosfato mg/L
Nitrito mg/L <0,05 <0,05
Nitrato mg/L <0,08 <0,08
Clorofila µg/L ND 5,79
Condutividade Elétrica µS/cm 104 132
Salinidade ups 0,1 0,1
Classe na CONAMA 357/05
Classe - 2 2
Indices e Indicadores de qualidade
OD saturação % 62 61,76
Qualidade - P P
IET - rio - EU(62) EU(60)
IQA -
Ecotoxicidade - NT NT
Risco de Salinidade - B B
Pluviometria em Jaboatão dos Guararapes (Bar.Duas Unas - 268) - Fonte APAC
Total mensal mm 154 110 232 174 247 459 404 183 116 50 1 27
Média histórica mm 80 111 192 234 276 295 289 160 95 49 31 58
Avaliação de qualidade:NC=não comprometida, PC=pouco comprometida, MC=moderadamente comprometida, P= poluída e MP=
muito poluída
IQA: OT= ótima, BO= boa, AC= aceitável, RU= ruim e PE= péssima
IET: UO= ultraoligotrófico, OL= oligotrófico, ME= mesotrófico, EU= eutrófico, SE= supereutrófico e HE= hipereutrófico
Ecotoxicidade: NT=não tóxica, T=tóxica
Risco de salinidade do solo: B=baixo, M=médio, A=alto, MA=muito alto
Período chuvoso em negrito. Fonte: PERH
Valores em negrito e sublinhado não conformes com a classe de enquadramento segundo a Resolução CONAMA Nº 357/05

109
Tabela 62 – Qualidade de água da bacia hidrográfica do rio Jaboatão - estação: JB-35.
Data e Hora das Coletas
Parâmetro Unid. 03/07 01/10
15:00 12:50

Temperatura ºC 22 25
pH - 7,3 7,3
OD mg/L 5,4 6,0
DBO mg/L 9,7 4,2
Amônia mg/L 0,89 1,77
Fósforo Total mg/L 0,27 0,52
Coliformes NMP/100mL 43000 >160000
Termotolerantes
Daphnia FDd 1 1
Cloreto Total mg/L
Ortofosfato mg/L
Condutividade Elétrica µS/cm 197 246
Salinidade ups 0,1 0,1
Classe na CONAMA 357/05
Classe - 2 2
Indices e Indicadores de qualidade
OD saturação % 62 72,61
Qualidade - P P
IET - rio - SE(63) SE(66)
IQA -
Ecotoxicidade - NT NT
Risco de Salinidade - B B
Pluviometria em Jaboatão dos Guararapes (Bar.Duas Unas - 268) - Fonte APAC
Total mensal mm 154 110 232 174 247 459 404 183 116 50 1 27
Média histórica mm 80 111 192 234 276 295 289 160 95 49 31 58
Avaliação de qualidade:NC=não comprometida, PC=pouco comprometida, MC=moderadamente comprometida, P= poluída e MP=
muito poluída
IQA: OT= ótima, BO= boa, AC= aceitável, RU= ruim e PE= péssima
IET: UO= ultraoligotrófico, OL= oligotrófico, ME= mesotrófico, EU= eutrófico, SE= supereutrófico e HE= hipereutrófico
Ecotoxicidade: NT=não tóxica, T=tóxica
Risco de salinidade do solo: B=baixo, M=médio, A=alto, MA=muito alto
Período chuvoso em negrito. Fonte: PERH
Valores em negrito e sublinhado não conformes com a classe de enquadramento segundo a Resolução CONAMA Nº 357/05

110
Tabela 63 – Qualidade de água da bacia hidrográfica do rio Jaboatão - estação: JB-40.
Data e Hora das Coletas
Parâmetro Unid. 09/01 03/04 03/07 01/10
09:40 14:15 12:00

Temperatura ºC 25 23 22 24
pH - 7,1 7,4 6,9 6,9
OD mg/L <0,5 4,6 2,3
DBO mg/L 22,5 12,5 5,3 4,7
Turbidez UNT 30 15 65 20
Nitrito mg/L ND 0,17 0,08 0,06
Nitrato mg/L ND 0,16 0,20 <0,08
Cloreto Total mg/L 43,8 17,6 29,9
Ortofosfato mg/L 0,284 0,150 0,640
Amônia mg/L 25,2 1,89 1,2 3,73
Fósforo Total mg/L 2,1 0,30 0,40 0,71
Daphnia FDd 1 1 1
Coliformes NMP/100mL 160000 4000 >160000 >160000
Termotolerantes
Condutividade Elétrica µS/cm 694 342 152 283
Sólidos Totais mg/L 473 203 144 215
Sólidos Totais mg/L 435 187 90,5 187
Dissolvidos
Sólidos Totais em mg/L 38,2 16,1 53,5 28,2
Suspensão
Alcalinidade - 185 73,9 31,8 74,2
Salinidade ups 0,3 0,2 0,1 0,1
Classe na CONAMA 357/05
Classe - 2 2 2 2
Indices e Indicadores de qualidade
OD saturação % 6 53 27,32
Qualidade - MP P P P
IET - rio - HE(74) SE(64) SE(65) HE(68)
IQA -
Ecotoxicidade - NT NT NT
Risco de Salinidade - B B B B
Pluviometria em Jaboatão dos Guararapes (Bar.Duas Unas - 268) - Fonte APAC
Total mensal mm 154 110 232 174 247 459 404 183 116 50 1 27
Média histórica mm 80 111 192 234 276 295 289 160 95 49 31 58
Avaliação de qualidade:NC=não comprometida, PC=pouco comprometida, MC=moderadamente comprometida, P= poluída e MP=
muito poluída
IQA: OT= ótima, BO= boa, AC= aceitável, RU= ruim e PE= péssima
IET: UO= ultraoligotrófico, OL= oligotrófico, ME= mesotrófico, EU= eutrófico, SE= supereutrófico e HE= hipereutrófico
Ecotoxicidade: NT=não tóxica, T=tóxica
Risco de salinidade do solo: B=baixo, M=médio, A=alto, MA=muito alto
Período chuvoso em negrito. Fonte: PERH
Valores em negrito e sublinhado não conformes com a classe de enquadramento segundo a Resolução CONAMA Nº 357/05

111
Tabela 64 – Qualidade de água da bacia hidrográfica do rio Jaboatão - estação: JB-56.
Data e Hora das Coletas
Parâmetro Unid. 04/07 02/10
09:10 11:15

Temperatura ºC 24 27
pH - 6,6 6,6
OD mg/L 5,2 4,8
DBO mg/L 5,4 3,0
Turbidez UNT 75 20
Daphnia FDd 1 1
Sólidos Totais mg/L 113 78
Ortofosfato mg/L <0,03
Amônia mg/L 0,2 0,18
Fósforo Total mg/L 0,07 0,08
Coliformes NMP/100mL >160000 7000
Termotolerantes
Condutividade Elétrica µS/cm 94,1 112
Salinidade ups <0,1 0,1
Classe na CONAMA 357/05
Classe - 2 2
Indices e Indicadores de qualidade
OD saturação % 62 60,24
Qualidade - P P
IET - rio - ME(56) ME(57)
IQA - AC(45) BO(58)
Ecotoxicidade - NT NT
Risco de Salinidade - B B
Pluviometria em Jaboatão dos Guararapes (Bar.Duas Unas - 268) - Fonte APAC
Total mensal mm 154 110 232 174 247 459 404 183 116 50 1 27
Média histórica mm 80 111 192 234 276 295 289 160 95 49 31 58
Avaliação de qualidade:NC=não comprometida, PC=pouco comprometida, MC=moderadamente comprometida, P= poluída e MP=
muito poluída
IQA: OT= ótima, BO= boa, AC= aceitável, RU= ruim e PE= péssima
IET: UO= ultraoligotrófico, OL= oligotrófico, ME= mesotrófico, EU= eutrófico, SE= supereutrófico e HE= hipereutrófico
Ecotoxicidade: NT=não tóxica, T=tóxica
Risco de salinidade do solo: B=baixo, M=médio, A=alto, MA=muito alto
Período chuvoso em negrito. Fonte: PERH
Valores em negrito e sublinhado não conformes com a classe de enquadramento segundo a Resolução CONAMA Nº 357/05

112
Tabela 65 – Qualidade de água da bacia hidrográfica do rio Jaboatão - estação: JB-58.
Data e Hora das Coletas
Parâmetro Unid. 09/01 03/04 04/07 02/10
12:05 10:40 10:00 11:45

Temperatura ºC 25 24 24 27
pH - 7,4 7,1 7,2 7,1
OD mg/L 0,8 3,9 3,1
DBO mg/L 6,6 12,9 9,2 3,4
Turbidez UNT 8,0 20 100 15
Nitrito mg/L 0,08 0,23 <0,05 0,46
Nitrato mg/L ND 0,51 <0,08 1,39
Cloreto Total mg/L 45,3 21,6 38,0
Ortofosfato mg/L 0,120 0,100 0,090
Amônia mg/L 17,9 1,73 1,04 4,74
Fósforo Total mg/L 0,57 0,60 0,15 0,19
Daphnia FDd 1 1 1
Coliformes NMP/100mL 13000 3400 17000 1100
Termotolerantes
Condutividade Elétrica µS/cm 623 369 193 304
Sólidos Totais mg/L 464 223 258 212
Sólidos Totais mg/L 418 194 110 198
Dissolvidos
Sólidos Totais em mg/L 46,2 29,3 148 14,2
Suspensão
Alcalinidade - 133 74,9 41,7 60,3
Salinidade ups 0,3 0,2 0,1 0,1
Classe na CONAMA 357/05
Classe - 2 2 2 2
Indices e Indicadores de qualidade
OD saturação % 10 46 39
Qualidade - MP P P P
IET - rio - SE(67) SE(67) EU(60) EU(61)
IQA -
Ecotoxicidade - NT NT NT
Risco de Salinidade - B B B B
Pluviometria em Cabo de Santo Agostinho (Barragem Gurjaú) - Fonte APAC
Total mensal mm 104 217 101 217 153 441 419 143 95 55 5 62
Média histórica mm 105 131 217 245 298 294 344 192 125 47 41 71
Avaliação de qualidade:NC=não comprometida, PC=pouco comprometida, MC=moderadamente comprometida, P= poluída e MP=
muito poluída
IQA: OT= ótima, BO= boa, AC= aceitável, RU= ruim e PE= péssima
IET: UO= ultraoligotrófico, OL= oligotrófico, ME= mesotrófico, EU= eutrófico, SE= supereutrófico e HE= hipereutrófico
Ecotoxicidade: NT=não tóxica, T=tóxica
Risco de salinidade do solo: B=baixo, M=médio, A=alto, MA=muito alto
Período chuvoso em negrito. Fonte: PERH
Valores em negrito e sublinhado não conformes com a classe de enquadramento segundo a Resolução CONAMA Nº 357/05

113
Tabela 66 – Qualidade de água da bacia hidrográfica do rio Jaboatão - estação: JB-75.
Data e Hora das Coletas
Parâmetro Unid. 04/07 02/10
10:40 12:30

Temperatura ºC 25 28
pH - 6,9 6,9
OD mg/L 2,0 2,4
DBO mg/L 3,9 12,2
Amônia mg/L 0,13 1,78
Fósforo Total mg/L 0,36 0,13
Coliformes NMP/100mL 13000 92000
Termotolerantes
Turbidez UNT 30 5,5
Ortofosfato mg/L 0,03 0,11
Nitrito mg/L 0,08 0,09
Nitrato mg/L 0,09 0,52
Clorofila a µg/L 2,52 2,25
Condutividade Elétrica µS/cm 586 8610
Salinidade ups 0,3 4,8
Classe na CONAMA 357/05
Classe - 2 1SB
Indices e Indicadores de qualidade
OD saturação % 24 31
Qualidade - P MP
IET - rio - SE(64)
IQA -
Ecotoxicidade -
Risco de Salinidade - B
Estuário e mar - AAA
Pluviometria em Cabo de Santo Agostinho (Barragem Gurjaú) - Fonte APAC
Total mensal mm 104 217 101 217 153 441 419 143 95 55 5 62
Média histórica mm 105 131 217 245 298 294 344 192 125 47 41 71
Avaliação de qualidade:NC=não comprometida, PC=pouco comprometida, MC=moderadamente comprometida, P= poluída e MP=
muito poluída
IQA: OT= ótima, BO= boa, AC= aceitável, RU= ruim e PE= péssima
IET: UO= ultraoligotrófico, OL= oligotrófico, ME= mesotrófico, EU= eutrófico, SE= supereutrófico e HE= hipereutrófico
Ecotoxicidade: NT=não tóxica, T=tóxica
Risco de salinidade do solo: B=baixo, M=médio, A=alto, MA=muito alto
Período chuvoso em negrito. Fonte: PERH
Valores em negrito e sublinhado não conformes com a classe de enquadramento segundo a Resolução CONAMA Nº 357/05

114
Comentário final da Bacia Hidrográfica do rio Jaboatão

Na Bacia Hidrográfica do rio Jaboatão foram monitoradas, no ano de


2019, nove estações, sendo três localizadas na zona homogênea de proteção
de manancial (JB-02 e JB-05, rio Jaboatão; e, JB-25, rio Duas Unas), três na
zona urbana/industrial (JB-10 e JB-40, rio Jaboatão; JB-35, rio Duas Unas),
duas na zona policultura/mineração (JB-56, rio Zumbi, na captação da
Compesa; e, JB-58, Rio Jaboatão) e uma na zona estuarina (JB-75, rio
Jaboatão). No entanto, apenas as estações que fazem parte do QUALIÁGUA
(JB-05, JB-10, JB-40 e JB-58) foram monitoradas com frequência esperada
para 2019, as demais (JB-02, JB-25, JB-35, JB-56 e JB-75) foram amostradas
no período chuvoso (julho) e seco (outubro). A partir dos dados de qualidade
da água conclui-se que:

 Foi observado um comprometimento da qualidade da água em


praticamente toda a bacia do rio Jaboatão durante o período avaliado. Entre os
parâmetros monitorados destacam-se com um número maior de
inconformidades, em relação à classe 2 das águas doces da Resolução do
CONAMA 357/05, em ordem decrescente: Coliformes Termotolerantes, Fósforo
Total, OD, DBO e Amônia.
 Houve resultados críticos de OD (< 2mg/L), ou seja, abaixo do limite
para as águas doces de acordo com a Resolução do CONAMA nº357/05, no
período seco (janeiro), para as estações JB-10, JB-40, JB-58. Na área
estuarina do rio Jaboatão (JB-75) também foi observado valor abaixo do limite
das águas salobras (OD<3mg/L), em outubro de 2019.
 Dentre as estações avaliadas, o ponto localizado na captação da
Compesa, na Zona de proteção de manancial (JB-05), foi o que apresentou um
menor comprometimento, com violação apenas do parâmetro Coliformes
Termotolerantes, nos meses de janeiro/19 (período seco) e julho/19 (período
chuvoso).
 Os resultados de Coliformes Termotolerantes apresentaram valores fora
dos limites da classe 2, em todas as estações avaliadas, evidenciando o
lançamento de esgoto de origem doméstica em todo o trecho monitorado.
Contudo, resultados dentro dos limites da referida classe foram observados
para as estações localizadas na zona de proteção ambiental, JB-02 (outubro) e
JB-05 (abril e outubro).
 A qualidade da água bruta, avaliada através do IQA, apresentou-se
“boa” em todo período avaliado para a captação para abastecimento localizada
em São Lourenço da Mata (JB-05). No entanto, para a captação de
Muribequinha (JB-56), que foi monitorada apenas nos meses de julho (período
chuvoso) e outubro (período seco) a qualidade apresentou-se aceitável e boa,
respectivamente.
 Quanto ao enriquecimento de nutrientes, avaliado através do Índice do
Estado Trófico – IET, observou-se para as estações avaliadas 4 vezes ao longo
de 2019, predomínio da condição mesotrófico para estação JB-05, variações
das condições supereutrófico a hipereutrófico, sem condição predominante
para as estações JB-10 e JB-40, e também sem predomínio de uma situação
variando de eutrófico a supereutrófico para a estação GRÁFICO DE
QUALIDADE DA BACIA DO RIO JABOATÃO – 2019JB-58. Para as estações
que tiveram apenas duas amostragens no ano, as condições foram eutrófico,

115
supereutrófico e mesotrófico, em ambos os meses para estações JB-25, JB-35
e JB-56, respectivamente, com exceção da primeira que apresentou condição
eutrófico para ambos os meses avaliados.
 Em relação à Ecotoxicidade não foi observado efeito tóxico agudo para a
bacia durante o período avaliado.
 A bacia do rio Jaboatão caracterizou-se por águas doces e baixo risco
de salinização do solo. A estação localizada na área estuarina (JB-75)
apresentou-se salobra, no dia da amostragem, realizada no mês de outubro,
relacionado a uma maior influência da maré no horário da coleta.

Diante do exposto, evidencia-se a necessidade premente de controle e


fiscalização das fontes responsáveis pelo estado atual das águas da bacia do
rio Jaboatão.

116
Figura 18 – Gráficos de qualidade da água da bacia do rio Jaboatão – 2019.

117
3.4.2 PIRAPAMA

Área de drenagem: 600,01Km2

Municípios:
Cabo de Santo Agostinho (sede), Escada (parte), Ipojuca (parte), Jaboatão
dos Guararapes (parte), Moreno (parte), Pombos (parte), Vitória de Santo
Antão (parte).

População: 900.627 habitantes

Constituintes principais:
Pela margem esquerda, os afluentes rio Gurjaú, rio Cajabuçu e rio Arariba
(Macacos). Pela margem direita, os afluentes Santa Amélia, Utinga de Cima
e Camaçari.

Reservatórios:
Gurjaú, Sicupema e Pirapama.

Uso do solo:
 Ocupação urbana e industrial.
 Áreas cultivadas com cana-de-açúcar.
 Policultura.
 Áreas de Mata Atlântica e Manguezal.

Áreas de proteção:
Mata Duas Lagoas, Refúgio de Vida Silvestre Matas do Sistema Gurjaú,
Mata de Caraúna, Mata Serra do Cotovelo, Mata do Contra Açude, Mata
Serra do Cumaru, Mata do Urucu, Mata do Zumbi, Mata de Camaçari, e
Mata Bom Jardim.

Uso da água:
 Abastecimento público.
 Recepção de efluentes domésticos.
 Recepção de efluentes industriais e agroindustriais.

Atividades industriais na bacia:


Química, sucroalcooleira, bebidas, minerais não-metálicos, mecânica,
produtos alimentares, têxtil, matéria plástica e borracha.

Carga poluidora orgânica:

Tabela 67 - Carga poluidora orgânica da bacia do rio Pirapama.

CARGA POLUIDORA CARGA REMANESCENTE


FONTE
(T DBO 5,20/DIA) (T DBO 5,20/DIA) (%)
Doméstica 4,13 2,48 9,12
Industrial 11,37 0,57 2,10
Agroindustrial 241,34 24,13 88,78
Total 256,84 27,18 100
FONTE: CPRH/DFID, 1998.

118
Diagrama Unifilar

Figura 19 – Diagrama unifilar da bacia do rio Pirapama.

Diagrama Unifilar Açude Gurjaú

Rhodia, Aluminal, Brahma,


Brasquímica, Petrofertil,

Refinações de milho

Piedade
Liberdade
Destilaria

Cot. José Rufino

Etil e Alcoquímica.
Inexport
Destilaria Sibéria

Vila Pirapama
Riacho dos Macacos

Barragem Pirapama

Usina Bom Jesus


Rio Gurjaú

Rio Jaboatão

Barra de Jangada

OCEANO ATLÂNTICO
PP-24
PP-10

PP-68
PP-42

22Km

PP-75

11Km

PP-80
Riacho Dois Braços
PP-20

36Km

Vila Charneca

Cabo 15Km
Rio Utinga
Destilaria J.B.

Estações de amostragem

Tabela 68 – Estações de amostragem da rede de monitoramento do rio


Pirapama.
CORPO
ESTAÇÃO LOCAL COORDENADAS*
D’ÁGUA
PP-10 Rio
Ponte do antigo Engenho Pirapama, dois -8,226947222
Pirapama
quilômetros e meio à jusante do Engenho Pitu, -35,31666944
no município de Vitória de Santo Antão.
PP-20 Rio À jusante do Engenho Cachoeirinha e Destilaria -8,242316667
Pirapama JB, após cachoeiras, no município de Vitória de -35,26508889
Santo Antão.
PP-24 Riacho da Saindo da PE-45 na entrada do Engenho -8,272258333
Destilaria Sibéria, ao lado da ruína da ponte de madeira, -35,23723889
Sibéria Vitória de Santo Antão.
PP-42 Rio À jusante da Destilaria Inexport /Laísa, junto da -8,283366667
Pirapama vila, ao lado da ponte da destilaria, no município -35,15973333
de Cabo de Santo Agostinho.
PP-68 Rio Gurjaú Ponte na antiga rodovia, 2200 m à montante da -8,256488889
BR-101, no município de Cabo de Santo -35,01501389
Agostinho.
PP-75 Rio Na ponte de acesso ao antigo Engenho Cedro, -8,268352778
Pirapama no município de Cabo de Santo Agostinho. -35,00737778
PP-80 Rio Na ponte à jusante da Corn Products, no -8,260888889
Pirapama município de Cabo de Santo Agostinho. -34,98832778
*Datum de referência cartográfica: SAD 69

119
Tabela 69 – Qualidade da água da bacia hidrográfica do rio Pirapama - estação: PP-10.
Data e Hora das Coletas
Parâmetro Unid. 09/07 08/10
09:30 09:50
Temperatura ºC 23 23
pH - 7,1 7,0
OD mg/L 7,1 6,7
DBO mg/L 0,9 1,7
Condutividade µS/cm 105 99,7
Elétrica
Amônia mg/L 0,19 <0,07
Fósforo Total mg/L <0,03 0,06
Turbidez UNT 20 10
Cor Pt/Co 150 80
Coliformes NMP/100mL 780 7000
Termotolerantes
Salinidade ups 0,1 0,1
Classe na CONAMA 357/05
Classe - 2 2
Indices e Indicadores de qualidade
OD saturação % 83 78
Qualidade - PC P
IET - rio - OL(52) ME(55)
Risco de Salinidade - B B
Pluviometria em Vitória de Santo Antão (IPA - 26) - Fonte APAC
Total mensal mm 75 83 91 72 66 205 172 111 24 15 1 17
Média histórica mm 47 61 121 137 157 151 151 72 44 24 26 34
Avaliação de qualidade NC=não comprometida, PC=pouco comprometida, MC=moderadamente comprometida, P=poluída e
MP=muito poluída
IQA: OT=ótimo, BO=boa, AC=aceitável, RU=ruim e PE=péssima
IET: UO=ultraoligotrófico, OL=oligotrófico, ME=mesotrófico, EU=eutrófico, SE=supertrófico e HE=hipertrófico
Ecotoxicidade: NT=não tóxica, T=tóxica
Risco de salinidade do solo: B=baixo, M=médio, A=alto, MA=muito alto
Período chuvoso em negrito. Fonte: PERH

Valores em negrito e sublinhado não conformes com a classe de enquadramento segundo resolução CONAMA Nº357/05

120
Tabela 70 – Qualidade da água da bacia hidrográfica do rio Pirapama - estação: PP-20.
Data e Hora das Coletas
Parâmetro Unid. 15/01 09/04 09/07 08/10
10:40 09:50 10:40 10:30
Temperatura ºC 24 24 23 24
pH - 6,9 7,4 7,4 6,2
OD mg/L 1,1 6,5 7,1 0,9
DBO mg/L 37,5 3,2 1,4 55,9
Turbidez UNT 25 85 20 30
Cor Pt/Co 150 300 150 100
Nitrito mg/L ND 0,08 <0,05 <0,05
Nitrato mg/L ND ND <0,08 <0,08
Amônia mg/L ND 0,67 0,2 0,24
Cloreto Total mg/L 22,4 21,1 22,7
Ortofosfato mg/L 0,057 0,030 0,46
Fósforo Total mg/L 0,67 0,54 0,13 0,50
Coliformes NMP/100mL 13000 3400 17000 >160000
Termotolerantes
Condutividade µS/cm 221 160 150 209
Elétrica
Sólidos Totais mg/L 132 272 99 185
Sólidos Totais mg/L 126 91 89 127
Dissolvidos
Sólidos Totais em mg/L 6,1 181 10,4 57,8
Suspensão
Alcalinidade - 54,1 30,4 28,8 41,8
Salinidade ups 0,1 0,1 0,1 0,1
Classe na CONAMA 357/05
Classe - 2 2 2 2
Indices e Indicadores de qualidade
OD saturação % 13 77 83 11
Qualidade - MP P P MP
IET - rio - HE(68) SE(66) ME(59) SE(66)
Risco de Salinidade - B B B B
Pluviometria em Vitória de Santo Antão (IPA - 26) - Fonte APAC
Total mensal mm 75 83 91 72 66 205 172 111 24 15 1 17
Média histórica mm 47 61 121 137 157 151 151 72 44 24 26 34
Avaliação de qualidade:NC=não comprometida, PC=pouco comprometida, MC=moderadamente comprometida, P= poluída e MP=
muito poluída
IQA: OT= ótima, BO= boa, AC= aceitável, RU= ruim e PE= péssima
IET: UO= ultraoligotrófico, OL= oligotrófico, ME= mesotrófico, EU= eutrófico, SE= supereutrófico e HE= hipereutrófico
Ecotoxicidade: NT=não tóxica, T=tóxica
Risco de salinidade do solo: B=baixo, M=médio, A=alto, MA=muito alto
Período chuvoso em negrito. Fonte: PERH
Valores em negrito e sublinhado não conformes com a classe de enquadramento segundo a Resolução CONAMA Nº 357/05

121
Tabela 71 – Qualidade da água da bacia hidrográfica do rio Pirapama - estação: PP-24.
Data e Hora das Coletas
Parâmetro Unid. 09/07 08/10
11:45 11:40
Temperatura ºC 23 24
pH - 6,9 6,7
OD mg/L 6,9 5,8
DBO mg/L 2,1 6,8
Condutividade µS/cm 94,1 98,2
Elétrica
Amônia mg/L 0,12 0,29
Fósforo Total mg/L 0,05 0,04
Cor Pt/Co 100 70
Turbidez UNT 20 20
Coliformes NMP/100mL 1300 7900
Termotolerantes
Salinidade ups <0,1 0,1
Classe na CONAMA 357/05
Classe - 2 2
Indices e Indicadores de qualidade
OD saturação % 80 69
Qualidade - MC P
IET - rio - ME(54) ME(53)
Risco de Salinidade - B B
Pluviometria em Vitória de Santo Antão (IPA - 26) - Fonte APAC
Total mensal mm 75 83 91 72 66 205 172 111 24 15 1 17
Média histórica mm 47 61 121 137 157 151 151 72 44 24 26 34

122
Tabela 72 – Qualidade da água da bacia hidrográfica do rio Pirapama - estação: PP-42.
Data e Hora das Coletas
Parâmetro Unid. 15/01 09/04 09/07 08/10
11:30 10:45 12:50 12:50
Temperatura ºC 25 25 22 25
pH - 7,3 7,3 7,3 6,9
OD mg/L 7,3 7,1 7,0 3,5
DBO mg/L 1,3 1,2 0,8 4,9
Turbidez UNT 15 15 25 15
Cor Pt/Co 150 150 150 150
Nitrito mg/L ND ND <0,05 <0,05
Nitrato mg/L ND 0,11 0,13 <0,08
Amônia mg/L ND 0,91 <0,07 <0,07
Cloreto Total mg/L 17,3 15,6 14,2
Ortofosfato mg/L 0,036 0,040 0,06
Fósforo Total mg/L 0,12 0,10 0,12 0,11
Coliformes NMP/100mL 1300 680 1100 17000
Termotolerantes
Condutividade µS/cm 143 126 113 148
Elétrica
Sólidos Totais mg/L 80 84 92 100
Sólidos Totais mg/L 73 66 69 89
Dissolvidos
Sólidos Totais em mg/L 7,2 18,3 23 11,1
Suspensão
Alcalinidade - 30,5 27,3 23,9 40,9
Salinidade ups 0,1 0,1 0,1 0,1
Classe na CONAMA 357/05
Classe - 2 2 2 2
Indices e Indicadores de qualidade
OD saturação % 88 86 80 42
Qualidade - MC PC MC P
IET - rio - ME(59) ME(58) ME(59) ME(58)
Risco de Salinidade - B B B B
Pluviometria em Cabo de Santo Agostinho (Barragem de Gurjaú - 490) - Fonte APAC
Total mensal mm 104 217 101 217 153 441 419 143 95 55 5 62
Média histórica mm 105 131 217 245 298 294 344 192 125 47 41 71
Avaliação de qualidade:NC=não comprometida, PC=pouco comprometida, MC=moderadamente comprometida, P= poluída e MP=
muito poluída
IQA: OT= ótima, BO= boa, AC= aceitável, RU= ruim e PE= péssima
IET: UO= ultraoligotrófico, OL= oligotrófico, ME= mesotrófico, EU= eutrófico, SE= supereutrófico e HE= hipereutrófico
Ecotoxicidade: NT=não tóxica, T=tóxica
Risco de salinidade do solo: B=baixo, M=médio, A=alto, MA=muito alto
Período chuvoso em negrito. Fonte: PERH
Valores em negrito e sublinhado não conformes com a classe de enquadramento segundo a Resolução CONAMA Nº 357/05

123
Tabela 73 – Qualidade da água da bacia hidrográfica do rio Pirapama - estação: PP-68.
Data e Hora das Coletas
Parâmetro Unid. 16/01 10/04 11/07 09/10
11:30 10:15 11:00 10:10
Temperatura ºC 25 24 23 23
pH - 6,4 6,9 7,0 6,8
OD mg/L 4,0 3,8 5,8 6,2
DBO mg/L 3,4 3,7 3,8 1,1
Turbidez UNT 65 200 200 100
Cor Pt/Co >500 >500 >500
Nitrito mg/L ND 0,10 <0,05 <0,05
Nitrato mg/L ND 0,13 0,13 0,07
Amônia mg/L 0,69 1,48 0,24 0,67
Cloreto Total mg/L 23,9 17,1 12,1
Ortofosfato mg/L 0,11 <0,03 0,12
Fósforo Total mg/L 0,23 0,54 0,18 0,15
Coliformes NMP/100mL 3300 2600 2700 1100
Termotolerantes
Condutividade µS/cm 126 197 116 106
Elétrica
Sólidos Totais mg/L 74 229 172 110
Sólidos Totais mg/L 52 108 65
Dissolvidos
Sólidos Totais em mg/L 22,3 121 107
Suspensão
Alcalinidade - 46,6 24,9 24,5
Salinidade ups 0,1 0,1 0,1 0,1
Classe na CONAMA 357/05
Classe - 2 2 2 2
Indices e Indicadores de qualidade
OD saturação % 48 45 68 72,28
Qualidade - P P P MC
IET - rio - EU(62) SE(67) EU(61) EU(60)
Risco de Salinidade - B B B B
Pluviometria em Cabo de Santo Agostinho (Barragem de Gurjaú - 490) - Fonte APAC
Total mensal mm 104 217 101 217 153 441 419 143 95 55 5 62
Média histórica mm 105 131 217 245 298 294 344 192 125 47 41 71
Avaliação de qualidade NC=não comprometida, PC=pouco comprometida, MC=moderadamente comprometida, P=poluída e
MP=muito poluída
IQA: OT=ótimo, BO=boa, AC=aceitável, RU=ruim e PE=péssima
IET: UO=ultraoligotrófico, OL=oligotrófico, ME=mesotrófico, EU=eutrófico, SE=supertrófico e HE=hipertrófico
Ecotoxicidade: NT=não tóxica, T=tóxica
Risco de salinidade do solo: B=baixo, M=médio, A=alto, MA=muito alto
Período chuvoso em negrito. Fonte: PERH

Valores em negrito e sublinhado não conformes com a classe de enquadramento segundo resolução CONAMA Nº357/05

124
Tabela 74 – Qualidade da água da bacia hidrográfica do rio Pirapama - estação: PP-75.
Data e Hora das Coletas
Parâmetro Unid. 11/07 09/10
11:20 11:00
Temperatura ºC 22 23
pH - 6,8 6,7
OD mg/L 3,8 4,6
DBO mg/L 1,5
Condutividade µS/cm 211 244
Elétrica
Amônia mg/L 2,28 2,17
Fósforo Total mg/L 0,17 0,11
Cor Pt/Co 150 30
Turbidez UNT 20 7,5
Coliformes NMP/100mL 35000 15000
Termotolerantes
Salinidade ups 0,1 0,1
Classe na CONAMA 357/05
Classe - 2 2
Indices e Indicadores de qualidade
OD saturação % 43 53,62
Qualidade - P P
IET - rio - EU(61) ME(58)
Risco de Salinidade - B B
Pluviometria em Cabo de Santo Agostinho (Barragem de Gurjaú - 490) - Fonte APAC
Total mensal mm 104 217 101 217 153 441 419 143 95 55 5 62
Média histórica mm 105 131 217 245 298 294 344 192 125 47 41 71
Avaliação de qualidade:NC=não comprometida, PC=pouco comprometida, MC=moderadamente comprometida, P= poluída e MP=
muito poluída
IQA: OT= ótima, BO= boa, AC= aceitável, RU= ruim e PE= péssima
IET: UO= ultraoligotrófico, OL= oligotrófico, ME= mesotrófico, EU= eutrófico, SE= supereutrófico e HE= hipereutrófico
Ecotoxicidade: NT=não tóxica, T=tóxica
Risco de salinidade do solo: B=baixo, M=médio, A=alto, MA=muito alto
Período chuvoso em negrito. Fonte: PERH
Valores em negrito e sublinhado não conformes com a classe de enquadramento segundo a Resolução CONAMA Nº 357/05

125
Tabela 75 – Qualidade da água da bacia hidrográfica do rio Pirapama - estação: PP-80.
Data e Hora das Coletas
Parâmetro Unid. 11/07 09/10
11:50 12:10
Temperatura ºC 22 25
pH - 6,6 6,7
OD mg/L 3,1 4,7
DBO mg/L 7,0 2,7
Condutividade µS/cm 188 210
Elétrica
Amônia mg/L 1,3 1,78
Fósforo Total mg/L 0,12 0,15
Cor Pt/Co 300 150
Turbidez UNT 60 60
Coliformes NMP/100mL 24000 17000
Termotolerantes
Salinidade ups 0,1 0,1
Classe na CONAMA 357/05
Classe - 2 2
Indices e Indicadores de qualidade
OD saturação % 35 57
Qualidade - P P
IET - rio - ME(59) EU(60)
Risco de Salinidade - B B
Pluviometria em Cabo de Santo Agostinho (Barragem de Gurjaú - 490) - Fonte APAC
Total mensal Mm 104 217 101 217 153 441 419 143 95 55 5 62
Média histórica Mm 105 131 217 245 298 294 344 192 125 47 41 71
Avaliação de qualidade:NC=não comprometida, PC=pouco comprometida, MC=moderadamente comprometida, P= poluída e MP=
muito poluída
IQA: OT= ótima, BO= boa, AC= aceitável, RU= ruim e PE= péssima
IET: UO= ultraoligotrófico, OL= oligotrófico, ME= mesotrófico, EU= eutrófico, SE= supereutrófico e HE= hipereutrófico
Ecotoxicidade: NT=não tóxica, T=tóxica
Risco de salinidade do solo: B=baixo, M=médio, A=alto, MA=muito alto
Período chuvoso em negrito. Fonte: PERH
Valores em negrito e sublinhado não conformes com a classe de enquadramento segundo a Resolução CONAMA Nº 357/05

126
Comentário final

Na Bacia Hidrográfica do rio Pirapama foram monitoradas sete estações


em 2019, sendo uma localizada no riacho da Destilaria Sibéria (PP-24), uma no
rio Gurjaú (PP-68), e cinco no rio Pirapama (PP-10, PP-20, PP-42, PP-75 e PP-
80). No entanto, apenas as estações que fazem parte do QUALIÁGUA (PP-20,
PP-42 e PP-68) foram monitoradas com frequência esperada para 2019, as
demais (PP-10, PP-24, PP-75 e PP-80) foram amostradas no período chuvoso
(julho) e seco (outubro). A partir dos dados de qualidade da água conclui-se
que:
 Observa-se um comprometimento da qualidade da água em toda bacia,
exceto no período chuvoso para as estações PP-10 (julho) e PP-42 (abril). O
comprometimento é devido principalmente ao lançamento de esgoto de origem
doméstica, atividade agroindustrial e industrial. Entre as variáveis avaliadas
destacam-se em ordem decrescente de inconformidades os parâmetros
Coliformes Termotolerantes, Fósforo Total, OD, DBO e Turbidez.
 Valores críticos de OD, ou seja, abaixo do limite para as águas doces
indicado na Resolução do CONAMA Nº 357/05 (OD<2mg/L) ocorreram no
período seco (janeiro e outubro) para a estação localizada a jusante da
Destilaria JB (PP-20), fato provavelmente relacionado ao período de safra e
aos baixos níveis das águas característico do período. Além do OD, as
variáveis DBO, Fósforo Total e Coliformes Termotolerantes apresentaram
violações aos padrões da classe 2 das águas doces que indicam contribuições
de esgotos de origem doméstica também.
 Os níveis de Coliformes Termotolerantes e Fósforo Total observados na
maior parte do tempo para as estações estudadas evidenciam o lançamento de
esgotos de origem doméstica ao longo da bacia.
 Quanto ao grau de trofia, observou predomínio do estado mesotrófico
para as estações PP-24 e PP-42; eutrófico para PP-68; supereutrófico para a
estação PP-20. Para as estações PP-10, PP-75 e PP-80 não foi observada
uma condição dominante, variando de oligotrófico a mesotrófico para a primeira
e de mesotrófico a eutrófico para as duas últimas.
 A bacia do rio Pirapama caracterizou-se por águas doces e baixo risco
de salinização do solo em todo trecho e período avaliado.

Diante do exposto, evidencia-se a necessidade de controle e fiscalização


das fontes responsáveis pelo estado atual das águas da bacia do rio Pirapama.

127
Figura 20 – Gráficos de qualidade da água da bacia do rio Pirapama – 2019.

128
Rio Ipojuca, Escada, Pernambuco.

129
3.5 IPOJUCA

Área de drenagem: 3.514,35Km2

Municípios: Alagoinha (parte), Altinho (parte), Amaraji (parte), Arcoverde


(parte), Belo Jardim (sede), Bezerros (sede), Caruaru (sede), Cachoeirinha
(parte), Chã Grande (sede), Escada (sede), Gravatá (sede), Ipojuca (sede),
Pesqueira (parte), Poção (sede), Pombos (parte), Primavera (sede), Riacho
das Almas (parte), Sairé (parte), Sanharó (sede), São Bento do Una (parte),
São Caetano (sede), Tacaimbó (sede), Venturosa (parte), Vitória de Santo
Antão (parte).

População: 568.630 habitantes


Urbana: 461.620 habitantes
Rural: 107.010 habitantes

Constituintes principais: Riacho Ângelo Novo, Riacho da Onça e o


Riacho Mocós pela margem esquerda, e o Riacho do Mel e o Riacho
Papagaio pela margem direita.

Reservatórios: Pão de Açúcar, Eng. Severino Guerra (Bitury), Manuíno,


Taquara, Pintada, Belo Jardim, Brejão, Menino Cipó, Serra dos Cavalos,
G. de Azevedo, Caroá Poção, Jenipapo, Boa Vista e São Caetano.

Uso do solo:
 Ocupação urbana e industrial.
 Áreas cultivadas com cana-de-açúcar.
 Policultura e pecuária.
 Áreas de Mata Atlântica e Manguezal.

Áreas de proteção: Parque Ecológico João Vasconcelos Sobrinho, Esec


Bita Utinga, Arie Ipojuca Merepe, RPPN Serra do Contente.

Uso da água:
 Abastecimento público.
 Recepção de efluentes domésticos.
 Recepção de efluentes agro-industrial e industrial.

Atividades industriais na bacia: Produtos alimentícios, minerais não-


metálicos, sucroalcooleira, química, têxtil, metalúrgica,
vestuário/artefatos/tecidos, couros, bebidas, produto
farmacêutico/veterinário, perfumes/sabões/velas, material
elétrico/comunicação, calçados, matéria plástica, agropecuária e
borracha.

130
Zonas ho

IP - 01
Poção
Barragem Pão de Açúcar
Riacho Poção

Diagrama unifilar

Carga poluidora orgânica


Diagrama unifilar
Riacho Liberal Sanharó 245Km

IP - 14
IP - 12
Dist. Industrial de Belo Jardim

Riacho
Papagaio

Total
Agroindustrial
Industrial
Doméstica

Tabela 76 - Carga poluidora orgânica da bacia do rio Ipojuca.


210Km
Rio Bitury

FONTE: SECTMA/PNMA, 2003.

FONTE
IP - 13
Reservatório Pedro Belo Jardim

Figura 21 – Diagrama unifilar da bacia do rio Ipojuca.


Moura Junior
Tacaimbó
193Km
Riacho da Onça
IP - 38
174Km São Caetano / matadouro
Riacho Taquara municipal

154Km Riacho dos moços


Caruaru

CARGA POLUIDORA
151Km

(T DBO 5,20/DIA)
Dist. Industrial de Caruaru, curtume Emersom e São
Rafael, Sabra, Vicouro, matadouro municipal,
Normetais, Textil Bezerra
IP - 49

107,86
71,98

30,30
Bezerros

5,58
Ebaves, Matadouro
IP - 55 Sertã, Caetasco, Pig. Nordeste

Riacho do Mel
116Km
99Km Gravatá

Chã Grande / Ntrilira


IP - 64
Primavera

CARGA REMANESCENTE
Destilaria Cachoeira

5,20/DIA)

(T DBO
27,02

18,18
7,21
1,63
Usina União Industria
IP - 70
Riacho Pata Choca

Escada / Pacto
comércio
IP - 85
Usina Ipojuca

26,7

67,3
100

(%)
Captação Compesa

6,0
14.5Km Ipojuca e Matadouro
municipal / Ultragás
IP - 90
7Km
*Usina Salgado
(Desativado)
IP - 95
Nossa Senhora do Ó
131

Distrito Industrial de Suape

IP - 97

IP - 99

OCEANO ATLÂNTICO
Estações de amostragem

Tabela 77 – Zonas homogêneas e estações de amostragem da rede de


monitoramento do rio Ipojuca.

ZONA CORPO
ESTAÇÃO LOCAL COORDENADAS*
HOMOGÊNEA D’ÁGUA
Interesse IP-01 Na nascente do Rio Ipojuca, no -8,332311111
Ambiental - Rio Ipojuca Sítio Pedreira, em Arcoverde. -37,03972222
trecho
intermitente
Pecuária Leiteira IP-12 Na ponte da PE-180, que liga Belo -8,386469444
Rio Ipojuca Jardim a São Bento do Una. -36,423425
Interesse IP-13 Nascente no Sítio de Seu -8,243158333
Ambiental - brejo Rio Bitury Joaquim, na comunidade de -36,44178611
de altitude Jussara, em Belo Jardim.
Interesse IP-14 Na ponte sobre o Rio Bitury, à -8,282441667
Ambiental - brejo Rio Bitury montante do reservatório, em Belo -36,43498333
de altitude Jardim.
Pecuária de IP-38 Na passagem molhada, próximo à -8,323188889
Corte Rio Ipojuca Fazenda Pato Branco, à montante -36,15142778
de São Caetano.
Urbana/Industrial IP-49 A jusante da cidade de Caruaru, -8,287169444
- trecho Rio Ipojuca na Vila do Cedro (COAHB III), na -35,93562778
intermitente cidade de Caruaru.
Pecuária de IP-55 Na ponte da BR-232, a montante -8,213144444
Corte Rio Ipojuca de Gravatá, no município de -35,60769167
Gravatá.
Policultura IP-64 Na ponte à jusante da cidade de -8,253322222
Rio Ipojuca Chã Grande, no município de Chã -35,45007222
Grande.
Agroindústria IP-70 Na ponte à jusante da Usina -8,356772222
Rio Ipojuca União Indústria, no município de -35,34306667
Primavera.
Urbana – trecho IP-85 Na ponte BR-101 à jusante da -8,36395
perene Rio Ipojuca cidade de Escada, no município -35,21897222
de Escada.
Agroindústria IP-90 Na ponte PE-60 à jusante da -8,404622222
Rio Ipojuca Usina Ipojuca, no município de -35,06680833
Ipojuca.
Agroindústria IP-95 À jusante da Usina Salgado, no -8,415883333
Rio Ipojuca município de Ipojuca. -35,01129167
Interesse IP-97 No estuário dos rios Ipojuca e -8,406766667
Ambiental – área Estuário do Merepe, em Suape, no município -34,97840833
estuarina Rio Ipojuca de Ipojuca
Interesse IP-99 Próximo à desembocadura dos -8,411763889
Ambiental – mar Mar sob a Rios Ipojuca e Merepe, no -34,95008056
influência município de Ipojuca.
do Rio
Ipojuca
* Datum de referência cartográfica: SAD 69

132
Tabela 78 – Qualidade da água da bacia hidrográfica do rio Ipojuca - estação: IP-01.
Data e Hora das Coletas
Parâmetro Unid. 07/08 06/11
05:15 06:00
Temperatura ºC 22 22
pH - 7,0 7,6
OD mg/L 5,9 5,7
DBO mg/L 4,7 3,6
Turbidez UNT 200 75
Fósforo Total mg/L 0,42 0,17
Amônia mg/L 3,97 0,16
Coliformes NMP/100mL 780 54000
Termotolerantes
Condutividade µS/cm 108 258
Elétrica
Salinidade ups 0,1 0,1
Sólidos Totais mg/L 585 530
Daphnia FDd 1 1
Classe na CONAMA 357/05
Classe - 2 2
Indices e Indicadores de qualidade
OD saturação % 67 65,19
Qualidade - P P
IET - rio - SE(65) EU(61)
IQA - AC(45) AC(44)
Ecotoxicidade - NT NT
Risco de Salinidade - B B
Pluviometria em Arcoverde - INMET (16) - Fonte APAC
Total mensal mm 44 58 159 19 22 47 112 96 32 4 7 -
Média histórica mm 39 60 97 85 81 64 61 30 13 12 15 27
Avaliação de qualidade:NC=não comprometida, PC=pouco comprometida, MC=moderadamente comprometida, P= poluída e MP=
muito poluída
IQA: OT= ótima, BO= boa, AC= aceitável, RU= ruim e PE= péssima
IET: UO= ultraoligotrófico, OL= oligotrófico, ME= mesotrófico, EU= eutrófico, SE= supereutrófico e HE= hipereutrófico
Ecotoxicidade: NT=não tóxica, T=tóxica
Risco de salinidade do solo: B=baixo, M=médio, A=alto, MA=muito alto
Período chuvoso em negrito. Fonte: PERH
Valores em negrito e sublinhado não conformes com a classe de enquadramento segundo a Resolução CONAMA Nº 357/05

133
Tabela 79 – Qualidade da água da bacia hidrográfica do rio Ipojuca - estação: IP-12.
Data e Hora das Coletas
Parâmetro Unid. 08/05 07/08 06/11
09:40 07:00 07:20
Temperatura ºC 24 22 23
pH - 7,1 7,5 7,3
OD mg/L 6,0 6,8 2,7
DBO mg/L 4,7 5,3 2,6
Turbidez UNT 15 20 5,5
Nitrito mg/L <0,05 <0,05 <0,05
Nitrato mg/L <0,08 <0,08 <0,08
Amônia mg/L 0,35 <0,07 0,26
Fósforo Total mg/L 0,11 0,35 0,06
Cloreto Total mg/L 653 1402 4089
Ortofosfato mg/L <0,03 0,03 0,04
Daphnia FDd 1 1 1
Coliformes NMP/100mL 68 54000 3400
Termotolerantes
Condutividade µS/cm 2485 4710 6230
Elétrica
Sólidos Totais mg/L 1988 3820 3862
Sólidos Totais mg/L 1968 3791 3851
Dissolvidos
Sólidos Totais em mg/L 20,5 29,4 10,1
Suspensão
Alcalinidade - 117 171 212
Clorofila µg/L 0,53 42,23 5,88
Salinidade ups 1,3 2,5 3,4
Classe na CONAMA 357/05
Classe - 1SB 1SB 1SB
Indices e Indicadores de qualidade
OD saturação % 71 78 31
Qualidade - P P P
IET - rio - ME(58) SE(64) ME(55)
IQA -
Ecotoxicidade - NT NT NT
Risco de Salinidade - A MA MA
Pluviometria em Belo Jardim (20) - Fonte APAC
Total mensal mm 15 36 136 45 86 77 108 85 16 5 - 1
Média histórica mm 40 66 127 129 79 80 74 36 20 11 22 48
Avaliação de qualidade:NC=não comprometida, PC=pouco comprometida, MC=moderadamente comprometida, P= poluída e MP=
muito poluída
IQA: OT= ótima, BO= boa, AC= aceitável, RU= ruim e PE= péssima
IET: UO= ultraoligotrófico, OL= oligotrófico, ME= mesotrófico, EU= eutrófico, SE= supereutrófico e HE= hipereutrófico
Ecotoxicidade: NT=não tóxica, T=tóxica
Risco de salinidade do solo: B=baixo, M=médio, A=alto, MA=muito alto
Período chuvoso em negrito. Fonte: PERH
Valores em negrito e sublinhado não conformes com a classe de enquadramento segundo a Resolução CONAMA Nº 357/05

134
Tabela 80 – Qualidade da água da bacia hidrográfica do rio Ipojuca - estação: IP-13.
Data e Hora das Coletas
Parâmetro Unid. 07/08 06/11
07:40 07:40
Temperatura ºC 22 23
pH - 5,7 5,6
OD mg/L 6,2 2,1
DBO mg/L 1,6 1,0
Fósforo Total mg/L 0,06 0,04
Amônia mg/L 0,14 <0,07
Coliformes NMP/100mL 680 7900
Termotolerantes
Condutividade µS/cm 197 241
Elétrica
Salinidade ups 0,1 0,1
Daphnia FDd 1 1
Ortofosfato mg/L 0,080
Turbidez UNT 2,0 1,5
Sólidos Totais mg/L 114 144
Classe na CONAMA 357/05
Classe - 2 2
Indices e Indicadores de qualidade
OD saturação % 71 24
Qualidade - PC P
IET - rio - ME(55) ME(53)
IQA - BO(67) AC(45)
Ecotoxicidade - NT NT
Risco de Salinidade - B B
Pluviometria em Belo Jardim (Barr. Bitury - 374) - Fonte APAC
Total mensal mm 6 30 146 66 101 78 142 60 10 2 - 2
Média histórica mm 40 66 127 129 79 80 74 36 20 11 22 48
Avaliação de qualidade:NC=não comprometida, PC=pouco comprometida, MC=moderadamente comprometida, P= poluída e MP=
muito poluída
IQA: OT= ótima, BO= boa, AC= aceitável, RU= ruim e PE= péssima
IET: UO= ultraoligotrófico, OL= oligotrófico, ME= mesotrófico, EU= eutrófico, SE= supereutrófico e HE= hipereutrófico
Ecotoxicidade: NT=não tóxica, T=tóxica
Risco de salinidade do solo: B=baixo, M=médio, A=alto, MA=muito alto
Período chuvoso em negrito. Fonte: PERH
Valores em negrito e sublinhado não conformes com a classe de enquadramento segundo a Resolução CONAMA Nº 357/05

135
Tabela 81 – Qualidade da água da bacia hidrográfica do rio Ipojuca - estação: IP-14.
Data e Hora das Coletas
Parâmetro Unid. 08/05 07/08 06/11
11:00 08:15 09:40
Temperatura ºC 25 22 24
pH - 6,9 6,9 6,8
OD mg/L 5,9 7,8 6,3
DBO mg/L 0,9 4,0 1,0
Turbidez UNT 20 60 20
Nitrito mg/L <0,05 <0,05 <0,05
Nitrato mg/L <0,08 0,11 <0,08
Amônia mg/L <0,07 <0,07 0,35
Fósforo Total mg/L 0,10 0,08 0,11
Cloreto Total mg/L 26,6 19,6 24,7
Ortofosfato mg/L <0,03 0,03
Daphnia FDd 1 1 1
Coliformes NMP/100mL 110 >160000 >160000
Termotolerantes
Condutividade µS/cm 160 117 147
Elétrica
Sólidos Totais mg/L 191 107 98
Sólidos Totais mg/L 110 68 89
Dissolvidos
Sólidos Totais em mg/L 80,6 39,3 9,2
Suspensão
Alcalinidade - 27,3 19,9 25,9
Clorofila µg/L ND ND ND
Salinidade ups 0,1 0,1 0,1
Classe na CONAMA 357/05
Classe - 2 2 2
Indices e Indicadores de qualidade
OD saturação % 71 89 75
Qualidade - PC P P
IET - rio - ME(58) ME(57) ME(58)
IQA -
Ecotoxicidade - NT NT NT
Risco de Salinidade - B B B
Pluviometria em Belo Jardim (Barr. Bitury - 374) - Fonte APAC
Total mensal mm 6 30 146 66 101 78 142 60 10 2 - 2
Média histórica mm 40 66 127 129 79 80 74 36 20 11 22 48
Avaliação de qualidade:NC=não comprometida, PC=pouco comprometida, MC=moderadamente comprometida, P= poluída e MP=
muito poluída
IQA: OT= ótima, BO= boa, AC= aceitável, RU= ruim e PE= péssima
IET: UO= ultraoligotrófico, OL= oligotrófico, ME= mesotrófico, EU= eutrófico, SE= supereutrófico e HE= hipereutrófico
Ecotoxicidade: NT=não tóxica, T=tóxica
Risco de salinidade do solo: B=baixo, M=médio, A=alto, MA=muito alto
Período chuvoso em negrito. Fonte: PERH
Valores em negrito e sublinhado não conformes com a classe de enquadramento segundo a Resolução CONAMA Nº 357/05

136
Tabela 82 – Qualidade da água da bacia hidrográfica do rio Ipojuca - estação: IP-38.
Data e Hora das Coletas
Parâmetro Unid. 07/08 06/11
09:10 10:45
Temperatura ºC 22 25
pH - 7,6 7,3
OD mg/L 4,4 1,7
DBO mg/L 5,2 9,9
Fósforo Total mg/L 1,64 1,34
Amônia mg/L <0,07 0,31
Coliformes NMP/100mL 200 450
Termotolerantes
Condutividade µS/cm 2970 4740
Elétrica
Cromo Total mg/L
Salinidade ups 1,5 2,5
Daphnia FDd 1 1
Classe na CONAMA 357/05
Classe - 1SB 1SB
Indices e Indicadores de qualidade
OD saturação % 50 21
Qualidade - P MP
IET - rio - HE(72) HE(71)
IQA -
Ecotoxicidade - NT NT
Risco de Salinidade - A MA
Pluviometria em Caruaru (IPA - 24) - Fonte IPA
Total mensal mm 31 92 70 199 63 134 175 87 23 6 0 11
Média histórica mm 41 52 98 96 82 81 90 44 26 14 12 26
Avaliação de qualidade:NC=não comprometida, PC=pouco comprometida, MC=moderadamente comprometida, P= poluída e MP=
muito poluída
IQA: OT= ótima, BO= boa, AC= aceitável, RU= ruim e PE= péssima
IET: UO= ultraoligotrófico, OL= oligotrófico, ME= mesotrófico, EU= eutrófico, SE= supereutrófico e HE= hipereutrófico
Ecotoxicidade: NT=não tóxica, T=tóxica
Risco de salinidade do solo: B=baixo, M=médio, A=alto, MA=muito alto
Período chuvoso em negrito. Fonte: PERH
Valores em negrito e sublinhado não conformes com a classe de enquadramento segundo a Resolução CONAMA Nº 357/05

137
Tabela 83 – Qualidade da água da bacia hidrográfica do rio Ipojuca - estação: IP-49.
Data e Hora das Coletas
Parâmetro Unid. 05/02 08/05 07/08 06/11
11:40 12:50 10:00 11:50
Temperatura ºC 25 22 25,6
pH - 7,3 7,3 7,2 7,2
OD mg/L <0,5 <0,5 <0,5 0
DBO mg/L 60,8 119 52,6 113
Turbidez UNT 35 25 20 30
Nitrito mg/L ND <0,05 <0,05 0,05
Nitrato mg/L ND <0,08 <0,08 <0,08
Amônia mg/L 8,15 83,0 25,6 5,92
Fósforo Total mg/L 5,10 6,52 3,52 8,86
Cloreto Total mg/L 246 421 217
Ortofosfato mg/L 4,62 2 7,33
Daphnia FDd 1 >2 1 1
Coliformes NMP/100mL 22000 >16000 >160000 160000
Termotolerantes
Condutividade µS/cm 1495 1651 2071 1586
Elétrica
Sólidos Totais mg/L 1297 887 1446 1019
Sólidos Totais mg/L 915 818 1168 951
Dissolvidos
Sólidos Totais em mg/L 382 69 278 68
Suspensão
Alcalinidade - 267 339 276 411
Salinidade ups 0,7 0,8 1,1 0,8
Classe na CONAMA 357/05
Classe - 1SB 1SB 1SB 1SB
Indices e Indicadores de qualidade
OD saturação % 6 6 0
Qualidade - MP MP MP MP
IET - rio - HE(78) HE(79) HE(76) HE(81)
IQA -
Ecotoxicidade - NT T NT NT
Risco de Salinidade - M A A A
Pluviometria em Caruaru (IPA - 24) - Fonte IPA
Total mensal mm 31 92 70 199 63 134 175 87 23 6 0 11
Média histórica mm 41 52 98 96 82 81 90 44 26 14 12 26
Avaliação de qualidade:NC=não comprometida, PC=pouco comprometida, MC=moderadamente comprometida, P= poluída e MP=
muito poluída
IQA: OT= ótima, BO= boa, AC= aceitável, RU= ruim e PE= péssima
IET: UO= ultraoligotrófico, OL= oligotrófico, ME= mesotrófico, EU= eutrófico, SE= supereutrófico e HE= hipereutrófico
Ecotoxicidade: NT=não tóxica, T=tóxica
Risco de salinidade do solo: B=baixo, M=médio, A=alto, MA=muito alto
Período chuvoso em negrito. Fonte: PERH
Valores em negrito e sublinhado não conformes com a classe de enquadramento segundo a Resolução CONAMA Nº 357/05

138
Tabela 84 – Qualidade da água da bacia hidrográfica do rio Ipojuca - estação: IP-55.
Data e Hora das Coletas
Parâmetro Unid. 05/02 08/05 07/08 06/11
10:20 13:30 10:50 13:15
Temperatura ºC 25 22 26
pH - 7,2 7,3 7,3 7,1
OD mg/L 2,4 3,3 4,8 0,0
DBO mg/L 4,4 14,5 12,3 18,2
Turbidez UNT 2,5 1,5 2,5 1,0
Nitrito mg/L ND 0,38 0,27 <0,05
Nitrato mg/L ND 0,54 2,21 <0,08
Amônia mg/L 15,2 8,95 1,51 2,03
Fósforo Total mg/L 4,54 4,32 1,72 5,6
Cloreto Total mg/L 271 559 503
Ortofosfato mg/L 4,11 5,6
Cromo Total mg/L
Daphnia FDd 1 1 1 1
Coliformes NMP/100mL 2300 >16000 54000 7000
Termotolerantes
Condutividade µS/cm 1822 1549 2421 2313
Elétrica
Sólidos Totais mg/L 1300 832 1517 1413
Sólidos Totais mg/L 1282 824 1512 1388
Dissolvidos
Sólidos Totais em mg/L 18 7,6 4,6 25,1
Suspensão
Alcalinidade - 262 256 232 314
Salinidade ups 0,9 0,8 1,2 1,2
Classe na CONAMA 357/05
Classe - 1SB 1SB 1SB 1SB
Indices e Indicadores de qualidade
OD saturação % 40 55 0
Qualidade - P P P MP
IET - rio - HE(78) HE(77) HE(73) HE(78)
IQA -
Ecotoxicidade - NT NT NT NT
Risco de Salinidade - A A A A
Pluviometria em Pombos (127) - Fonte APAC
Total mensal mm 22 82 60 97 40 183 155 95 28 5 4 8
Média histórica mm 34 59 119 165 146 187 234 122 54 27 20 29
Fluviometria - Estação Gravatá - Fonte: Rede Hidrometeorológica Nacional, ANA/CPRM
Avaliação de qualidade:NC=não comprometida, PC=pouco comprometida, MC=moderadamente comprometida, P= poluída e MP=
muito poluída
IQA: OT= ótima, BO= boa, AC= aceitável, RU= ruim e PE= péssima
IET: UO= ultraoligotrófico, OL= oligotrófico, ME= mesotrófico, EU= eutrófico, SE= supereutrófico e HE= hipereutrófico
Ecotoxicidade: NT=não tóxica, T=tóxica
Risco de salinidade do solo: B=baixo, M=médio, A=alto, MA=muito alto
Período chuvoso em negrito. Fonte: PERH
Valores em negrito e sublinhado não conformes com a classe de enquadramento segundo a Resolução CONAMA Nº 357/05

139
Tabela 85 – Qualidade da água da bacia hidrográfica do rio Ipojuca - estação: IP-64.
Data e Hora das Coletas
Parâmetro Unid. 06/02 07/08
10:50 10:45

Temperatura ºC 21 28
pH - 7,2 7,2
OD mg/L 2,0 6,3
DBO mg/L 4,8 1,4
Turbidez UNT 3,5 20
Nitrito mg/L ND <0,05
Nitrato mg/L 0,28 1,33
Amônia mg/L 0,33 <0,07
Fósforo Total mg/L 3,47 0,98
Cloreto Total mg/L 284
Ortofosfato mg/L 0,77
Daphnia FDd 1 1
Coliformes NMP/100mL 3500 >160000
Termotolerantes
Condutividade µS/cm 938 1246
Elétrica
Sólidos Totais mg/L 647 920
Sólidos Totais mg/L 898
Dissolvidos
Sólidos Totais em mg/L 22,5
Suspensão
Alcalinidade - 143 112
Salinidade ups 0,5 0,6
Classe na CONAMA 357/05
Classe - 2 1SB
Indices e Indicadores de qualidade
OD saturação % 22 80
Qualidade - P P
IET - rio - HE(76) HE(70)
IQA -
Ecotoxicidade - NT NT
Risco de Salinidade - M M
Pluviometria em Pombos (127) - Fonte APAC
Total mensal mm 22 82 60 97 40 183 155 95 28 5 4 8
Média histórica mm 103 151 253 321 358 319 308 184 108 38 34 50
Avaliação de qualidade:NC=não comprometida, PC=pouco comprometida, MC=moderadamente comprometida, P= poluída e MP=
muito poluída
IQA: OT= ótima, BO= boa, AC= aceitável, RU= ruim e PE= péssima
IET: UO= ultraoligotrófico, OL= oligotrófico, ME= mesotrófico, EU= eutrófico, SE= supereutrófico e HE= hipereutrófico
Ecotoxicidade: NT=não tóxica, T=tóxica
Risco de salinidade do solo: B=baixo, M=médio, A=alto, MA=muito alto
Período chuvoso em negrito. Fonte: PERH
Valores em negrito e sublinhado não conformes com a classe de enquadramento segundo a Resolução CONAMA Nº 357/05

140
Tabela 86 – Qualidade da água da bacia hidrográfica do rio Ipojuca - estação: IP-70.
Data e Hora das Coletas
Parâmetro Unid. 06/02 08/05 07/08 06/11
11:45 11:00 11:25 10:20

Temperatura ºC 22 27 26
pH - 6,5 7,4 7,2 6,6
OD mg/L 4,4 6,3 7,4 6,5
DBO mg/L 16,7 3,0 0,9 4,1
Turbidez UNT 150 15 30 10
Nitrito mg/L 0,06 <0,05 <0,05 <0,05
Nitrato mg/L ND 0,16 0,32 0,08
Amônia mg/L 0,23 0,30 0,16 0,61
Fósforo Total mg/L ND 0,42 0,28 0,09
Cloreto Total mg/L 106 86,2 11
Ortofosfato mg/L 0,307 <0,03
Daphnia FDd 1 1 1 1
Coliformes NMP/100mL 7000 470 >160000 >160000
Termotolerantes
Condutividade µS/cm 161 590 431 83,7
Elétrica
Sólidos Totais mg/L 136 424 270 59
Sólidos Totais mg/L 98 407 244 51
Dissolvidos
Sólidos Totais em mg/L 38,2 17,1 25,6 8
Suspensão
Alcalinidade - 25,6 67,8 36,8 16
Salinidade ups 0,1 0,3 0,2 <0,1
Classe na CONAMA 357/05
Classe - 2 2 2 2
Indices e Indicadores de qualidade
OD saturação % 50 43 93 80
Qualidade - P P P P
IET - rio - UO(45) SE(65) EU(63) ME(57)
IQA -
Ecotoxicidade - NT NT NT NT
Risco de Salinidade - B B B B
Pluviometria em Primavera (108) - Fonte APAC
Total mensal mm 154 140 124 158 123 395 422 226 72 37 3 56
Média histórica mm 95 127 230 238 266 315 329 194 132 56 42 64

Avaliação de qualidade:NC=não comprometida, PC=pouco comprometida, MC=moderadamente comprometida, P= poluída e MP=


muito poluída
IQA: OT= ótima, BO= boa, AC= aceitável, RU= ruim e PE= péssima
IET: UO= ultraoligotrófico, OL= oligotrófico, ME= mesotrófico, EU= eutrófico, SE= supereutrófico e HE= hipereutrófico
Ecotoxicidade: NT=não tóxica, T=tóxica
Risco de salinidade do solo: B=baixo, M=médio, A=alto, MA=muito alto
Período chuvoso em negrito. Fonte: PERH
Valores em negrito e sublinhado não conformes com a classe de enquadramento segundo a Resolução CONAMA Nº 357/05

141
Tabela 87 – Qualidade da água da bacia hidrográfica do rio Ipojuca - estação: IP-85.

Data e Hora das Coletas


Parâmetro Unid. 07/08 06/11
12:00 10:55

Temperatura ºC 27 26
pH - 7,0 6,8
OD mg/L 6,9 2,9
DBO mg/L 7,7 7,5
Fósforo Total mg/L 0,46 0,44
Amônia mg/L 0,31 0,75
Coliformes NMP/100mL 7900 35000
Termotolerantes
Condutividade µS/cm 506 134
Elétrica
Salinidade ups 0,2 0,1
Daphnia FDd 1 1
Cromo Total mg/L
Classe na CONAMA 357/05
Classe - 2 2
Indices e Indicadores de qualidade
OD saturação % 87 36
Qualidade - P P
IET - rio - SE(66) SE(65)
IQA -
Ecotoxicidade - NT NT
Risco de Salinidade - B B
Pluviometria em Primavera (108) - Fonte APAC
Total mensal mm 154 140 124 158 123 395 422 226 72 37 3 56
Média histórica mm 95 127 230 238 266 315 329 194 132 56 42 64
Avaliação de qualidade:NC=não comprometida, PC=pouco comprometida, MC=moderadamente comprometida, P= poluída e MP=
muito poluída
IQA: OT= ótima, BO= boa, AC= aceitável, RU= ruim e PE= péssima
IET: UO= ultraoligotrófico, OL= oligotrófico, ME= mesotrófico, EU= eutrófico, SE= supereutrófico e HE= hipereutrófico
Ecotoxicidade: NT=não tóxica, T=tóxica
Risco de salinidade do solo: B=baixo, M=médio, A=alto, MA=muito alto
Período chuvoso em negrito. Fonte: PERH
Valores em negrito e sublinhado não conformes com a classe de enquadramento segundo a Resolução CONAMA Nº 357/05

142
Tabela 88 – Qualidade da água da bacia hidrográfica do rio Ipojuca - estação: IP-90.
Data e Hora das Coletas
Parâmetro Unid. 06/02 08/05 07/08 06/11
13:10 12:05 12:35 11:35
Temperatura ºC 22 28 27
pH - 6,6 7,1 7,1 5,9
OD mg/L 5,0 4,1 6,5 1,1
DBO mg/L 5,8 2,4 1,9 40,5
Turbidez UNT 300 15 35 25
Nitrito mg/L ND <0,05 <0,05 <0,05
Nitrato mg/L 0,07 0,08 0,31 <0,08
Amônia mg/L 0,29 0,24 0,43 0,32
Cloreto Total mg/L 45,2 113 17,6
Ortofosfato mg/L <0,03 0,13 <0,03
Fósforo Total mg/L ND 0,16 0,35 0,33
Daphnia FDd 1 1 1 1
Coliformes NMP/100mL >160000 470 7900 >160000
Termotolerantes
Condutividade µS/cm 147 286 536 141
Elétrica
Sólidos Totais mg/L 770 210 326 100
Sólidos Totais mg/L 92 195 288 84,9
Dissolvidos
Sólidos Totais em mg/L 678 15,6 38 15,1
Suspensão
Alcalinidade - 18,7 44,5 47,7 27
Salinidade ups 0,1 0,1 0,3 0,1
Classe na CONAMA 357/05
Classe - 2 2 2 2
Indices e Indicadores de qualidade
OD saturação % 57 83 14
Qualidade - P P P MP
IET - rio - UO(45) EU(60) SE(64) SE(64)
IQA - BO(54) RU(21)
Ecotoxicidade - NT NT NT NT
Risco de Salinidade - B B B B
Pluviometria em Ipojuca (387) - Fonte APAC
Total mensal mm 100 156 286 226 209 470 412 202 78 32 7 75
Média histórica mm 85 128 226 288 222 329 289 180 105 44 36 42
Avaliação de qualidade:NC=não comprometida, PC=pouco comprometida, MC=moderadamente comprometida, P= poluída e MP=
muito poluída
IQA: OT= ótima, BO= boa, AC= aceitável, RU= ruim e PE= péssima
IET: UO= ultraoligotrófico, OL= oligotrófico, ME= mesotrófico, EU= eutrófico, SE= supereutrófico e HE= hipereutrófico
Ecotoxicidade: NT=não tóxica, T=tóxica
Risco de salinidade do solo: B=baixo, M=médio, A=alto, MA=muito alto
Período chuvoso em negrito. Fonte: PERH
Valores em negrito e sublinhado não conformes com a classe de enquadramento segundo a Resolução CONAMA Nº 357/05

143
Tabela 89 – Qualidade da água da bacia hidrográfica do rio Ipojuca - estação: IP-95.
Data e Hora das Coletas
Parâmetro Unid. 07/08 06/11
13:10 12:55
Temperatura ºC 27 27
pH - 7,2 6,5
OD mg/L 5,1 <0,5
DBO mg/L 2,3 54,7
Fósforo Total mg/L 0,40 0,38
Amônia mg/L 0,21 <0,07
Coliformes NMP/100mL 35000 >160000
Termotolerantes
Condutividade µS/cm 562 146
Elétrica
Salinidade ups 0,3 0,1
Daphnia FDd 1 1
Classe na CONAMA 357/05
Classe - 2 2
Indices e Indicadores de qualidade
OD saturação % 64 6
Qualidade - P MP
IET - rio - SE(65) SE(65)
IQA -
Ecotoxicidade - NT NT
Risco de Salinidade - B B
Pluviometria em Ipojuca (387) - Fonte APAC
Total mensal mm 100 156 286 226 209 470 412 202 78 32 7 75
Média histórica mm 85 128 226 288 222 329 289 180 105 44 36 42
Avaliação de qualidade:NC=não comprometida, PC=pouco comprometida, MC=moderadamente comprometida, P= poluída e MP=
muito poluída
IQA: OT= ótima, BO= boa, AC= aceitável, RU= ruim e PE= péssima
IET: UO= ultraoligotrófico, OL= oligotrófico, ME= mesotrófico, EU= eutrófico, SE= supereutrófico e HE= hipereutrófico
Ecotoxicidade: NT=não tóxica, T=tóxica
Risco de salinidade do solo: B=baixo, M=médio, A=alto, MA=muito alto
Período chuvoso em negrito. Fonte: PERH
Valores em negrito e sublinhado não conformes com a classe de enquadramento segundo a Resolução CONAMA Nº 357/05

144
Tabela 90 – Qualidade da água da bacia hidrográfica do rio Ipojuca - estação: IP-97.
Data e Hora das Coletas
Parâmetro Unid. 09/05 08/08 06/11
12:30 12:00 10:40
Temperatura ºC 24 25 21
pH - 8,1 8,1 7,8
OD mg/L 6,3 6,9 6,5
DBO mg/L 0,7 1,0 3,2
Turbidez UNT 4,0 20 4,0
Nitrito mg/L <0,05 <0,05 <0,05
Nitrato mg/L <0,08 0,13 <0,08
Amônia mg/L <0,07 0,12 0,13
Cloreto Total mg/L 20697
Ortofosfato mg/L <0,03 0,05 0,07
Fósforo Total mg/L <0,03 0,19 0,21
Coliformes NMP/100mL 1100 1100 400
Termotolerantes
Condutividade µS/cm 56500 31100 38000
Elétrica
Sólidos Totais mg/L 36096 16172 26600
Sólidos Totais mg/L 36049 16154 26595
Dissolvidos
Sólidos Totais em mg/L 47 18 5
Suspensão
Alcalinidade - 123 94,4 109
Clorofila µg/L ND 18,07 10,69
Salinidade ups 37,5 19,4 24,1
Classe na CONAMA 357/05
Classe - 1SL 1SB 1SB
Indices e Indicadores de qualidade
OD saturação % 75 84 73
Qualidade - MC P P
IET - rio -
IQA -
Ecotoxicidade -
Risco de salinidade -
Estuário e mar - AAA AAA AAA
Pluviometria em Ipojuca (Suape PCD - 602) - Fonte APAC
Total mensal mm 40 33 35 205 115 319 378 207 77 22 4 62
Média histórica mm 85 128 226 288 222 329 289 180 105 44 36 42
Avaliação de qualidade:NC=não comprometida, PC=pouco comprometida, MC=moderadamente comprometida, P= poluída e
MP= muito poluída
IQA: OT= ótima, BO= boa, AC= aceitável, RU= ruim e PE= péssima
IET: UO= ultraoligotrófico, OL= oligotrófico, ME= mesotrófico, EU= eutrófico, SE= supereutrófico e HE= hipereutrófico
Ecotoxicidade: NT=não tóxica, T=tóxica
Risco de salinidade do solo: B=baixo, M=médio, A=alto, MA=muito alto
Período chuvoso em negrito. Fonte: PERH
Valores em negrito e sublinhado não conformes com a classe de enquadramento segundo a Resolução CONAMA Nº 357/05

145
Comentário final

Na Bacia Hidrográfica do rio Ipojuca foram monitoradas, em 2019, as


diversas zonas homogêneas identificadas na bacia a partir de 14 estações de
amostragem a estas associadas. No entanto, devido a problemas técnicos no
laboratório da CPRH, apenas as estações que fazem parte do QUALIÁGUA
(IP-12, IP-49, IP-55, IP-64, IP-70, IP-90 e IP-97) foram monitoradas com
frequência esperada para 2019, as demais (IP-01,IP-13, IP-14, IP-38, IP-85 e
IP-95) foram amostradas em agosto e novembro de 2019. Considerando os
dados de qualidade da água, conclui-se que:

 A nascente do rio Ipojuca (IP-01) apresentou qualidade comprometida


nos dois meses avaliados devido a inconformidades nos parâmetros Fósforo
Total (agosto e novembro), Turbidez (agosto) e Coliformes Termotolerantes
(novembro) que apresentaram valores fora dos limites da classe 2 das águas
doces conferindo condição de qualidade aceitável em relação ao IQA também.
 A violação do parâmetro pH registrado em agosto/19 não foi considerado
inconformidade para a estação IP-13 (nascente do rio Bitury) por se tratar de
água de surgência. Contudo, no mês de novembro como além do pH houve
inconformidades do parâmetro Coliformes Termotolerantes as violações de pH
e OD não foram consideradas como característica natural para fins de
avaliação. Quanto ao IQA (Índice da Qualidade das Águas), observou-se a
condição boa e aceitável nos meses de agosto e novembro, respectivamente.
 Para as demais estações monitoradas observa-se um comprometimento
da qualidade da água ao longo de toda a bacia, exceto para a estação IP-14,
em maio/2019. Os parâmetros Fósforo Total, OD, DBO e Coliformes
Termotolerantes foram os que apresentaram um número maior de
inconformidades em ordem decrescente, indicando lançamentos de fontes
poluidoras, notadamente, esgoto de origem doméstica.
 Resultados críticos de OD, com valores fora dos limites para as águas
doces (OD<2 mg/L) conforme a Resolução do CONAMA 357/05 foram
observados no período seco (novembro) para as estações localizadas nas
seguintes zonas homogêneas: zona pecuária de corte IP-38 e IP-55 e
agroindustrial IP-90 e IP-95. No entanto, situação crítica foi observada para a
estação localizada na zona urbana/industrial (IP-49) de Caruaru que
apresentou níveis de OD abaixo e/ou iguais a 0,5mg/L em todo o período de
avaliação.
 O Índice de Qualidade da Água-IQA para estação localizada à jusante
da Usina Ipojuca (IP-90) apresentou qualidade “ruim”, no período seco
(fevereiro e novembro), e “boa”, no mês de agosto. O citado índice não foi
calculado no mês de maio devido ao cancelamento do parâmetro temperatura
pelo laboratório da CPRH.
 Além de OD, resultado de pH fora do limite das águas doces foi
observado para a estação IP-90 (novembro), relacionado provavelmente a
época de safra. Além dos citados parâmetros foram registradas violações a
classe 2 das águas doces para os parâmetros DBO, Fósforo Total e Coliformes
Termotolerantes.
 A estação IP-49, localizada em Caruaru, foi, de um modo geral, a que
apresentou um maior comprometimento na qualidade da água com resultados

146
críticos de Coliformes Termotolerantes, OD, DBO, Fósforo Total e Amônia, em
todo o período avaliado.
 A estação localizada na área estuarina (IP-97) apresentou
comprometimento em todo o período avaliado, variando de moderado
comprometimento, no período chuvoso (maio/19) a poluída nos meses de
agosto (período chuvoso) e novembro (período seco). Os parâmetros
responsáveis pelo comprometimento foram Coliformes Termotolerantes (maio e
agosto) e Fósforo Total (agosto e novembro). Quanto ao padrão típico para
águas costeiras foi verificado uma alta ação antrópica em todos os meses
avaliados.
 Em referência ao ponto localizado no mar (IP-99), sob influência do rio
Ipojuca, devido a problemas com o barco, a estação não foi monitorada em
2019.
 O Índice do Estado Trófico – IET apresentou variação de supereutrófico
a eutrófico para a nascente do Ipojuca (IP-01); mesotrófico para a nascente do
Bitury (IP-13); predomínio e apenas a condição mesotrófica para as estações a
montante dos reservatórios de Belo Jardim (IP-12) e Bitury (IP-14),
respectivamente; e variação de ultraoligotrófico a hipereutrófico com
predomínio da última condição para as demais estações.
 Em referência à ecotoxicidade observou-se efeito tóxico agudo apenas
para a estação localizada a jusante de Caruaru (IP-49), em maio de 2019.

Com base nestas análises, conclui-se que há necessidade de priorizar


ações de controle e fiscalização das fontes responsáveis pelo estado atual
das águas da bacia do rio Ipojuca.

147
Figura 22 – Gráficos de qualidade da água da bacia do rio Ipojuca – 2019.

148
Rio Maracaípe, Ipojuca, Pernambuco.

149
3.6 GRUPOS DE PEQUENOS RIOS LITORÂNEOS - GL - 3

Área de drenagem: 128,25Km2

Municípios: Ipojuca (parte).

População: 22.016 habitantes


Urbana: 18.009 habitantes
Rural: 4.007 habitantes

Constituintes principais:
Rio Maracaípe, rio Merepe, riacho Canoas, rio Tapera e rio Arimbi.

Uso do solo:
 Ocupação urbana.
 Áreas cultivadas com cana-de-açúcar.
 Áreas de Mata Atlântica e Manguezal.

Uso da água:
 Recepção de efluentes domésticos.
 Recepção de efluentes agroindustriais.

Diagrama unifilar – rio Maracaípe:

Figura 23 – Diagrama unifilar do rio Maracaípe.


Praia de Maracaípe
Engenho Caité

OCEANO ATLÂNTICO
MC-90

Enseadinha

Estações de amostragem

Tabela 91 – Estações de amostragem da rede de monitoramento do Rio


Maracaípe.

ESTAÇÃO CORPO
LOCAL COORDENADAS*
D’ÁGUA
MC-90 -8,537772222
Rio No estuário do rio Maracaípe, a 1.300m da
Maracaípe costa, em Ipojuca. -35,01236944
* Datum de referencia cartográfica: SAD 69

150
Tabela 92 – Qualidade da água da bacia hidrográfica do rio Maracaípe - estação:
MC-90.
Data e Hora das Coletas
Parâmetro Unid. 27/06 19/09
11:25 12:25

Temperatura ºC 27
pH - 8,2 7,2
OD mg/L 4,3 4,1
DBO mg/L 2,6 2,8
Turbidez UNT 4,0 3,5
Fósforo Total mg/L <0,03 0,06
Amônia mg/L <0,07 <0,07
Nitrito mg/L <0,05 <0,05
Nitrato mg/L <0,08 0,15
Coliformes NMP/100mL <180 450
Termotolerantes
Condutividade Elétrica µS/cm 55300 24330
Clorofila µg/L 1,64 3,68
Salinidade ups 36,6 14,8
Classe na CONAMA 357/05
Classe - 1SL 1SB
Indices e Indicadores de qualidade
OD saturação % 51
Qualidade - P MC
Estuário e mar - AAA BAA
Pluviometria em Ipojuca (387) - Fonte APAC
Total mensal mm 100 156 286 226 209 470 412 202 78 32 7 75
Média histórica mm 85 128 226 288 222 329 289 180 105 44 36 42
Avaliação de qualidade:NC=não comprometida, PC=pouco comprometida, MC=moderadamente comprometida, P= poluída e
MP= muito poluída
IQA: OT= ótima, BO= boa, AC= aceitável, RU= ruim e PE= péssima
IET: UO= ultraoligotrófico, OL= oligotrófico, ME= mesotrófico, EU= eutrófico, SE= supereutrófico e HE= hipereutrófico
Ecotoxicidade: NT=não tóxica, T=tóxica
Risco de salinidade do solo: B=baixo, M=médio, A=alto, MA=muito alto
Período chuvoso em negrito. Fonte: PERH
Valores em negrito e sublinhado não conformes com a classe de enquadramento segundo a Resolução CONAMA Nº 357/05

151
Comentário final

No rio Maracaipe, em 2019, foi monitorada a estação MC-90. No entanto,


como a estação não faz parte da rede QUALIÁGUA e devido a problemas
técnicos no laboratório da CPRH, a mesma não foi monitorada na frequência
prevista, sendo monitorada apenas nos períodos chuvoso (junho) e seco
(setembro) de 2019. A partir dos dados de qualidade da água conclui-se que:

 A água do estuário do rio Maracaipe, nos horários e dias das


amostragens, apresentou-se salina, em junho e salobra, no mês de
setembro/19.
 O comprometimento observado nas duas amostragens foi devido a
violações do OD aos limites das classes 1 das águas salinas e salobras.
Em referência ao padrão típico para as águas costeiras foi observada alta
ação antrópica e baixa ação antrópica, nos meses de junho e setembro,
respectivamente.

152
Figura 24 – Gráficos de qualidade da água do rio Maracaipe – 2019.

153
Rio Sirinhaém, Sirinhaém, Pernambuco.

154
3.7 SIRINHAÉM

Área de drenagem: 2.069,60Km2

Municípios:
Água Preta (parte), Amaraji (sede), Barra da Guabiraba (sede), Bonito
(parte), Camocim de São Félix (sede), Cortês, Escada (parte), Gameleira
(sede), Gravatá (parte), Ipojuca (parte), Joaquim Nabuco (parte), Primavera
(parte), Ribeirão, Rio Formoso (parte), Sairé (sede), São Joaquim do Monte
(parte), Sirinhaém (sede), Tamandaré (parte).

População: 181.703 habitantes


Urbana: 100.770 habitantes
Rural: 80.933 habitantes

Constituintes principais:
Rios Amaraji, Oncinha, Machado, Bonito Grande, Tanque de Piabas, Várzea
Grande, Camaragibe, Tapiruçu, Aripibu, Caranguejo e Brejo Novo.

Reservatórios:
Brejão.

Uso do solo:
 Ocupação urbana e industrial.
 Policultura.
 Áreas de Mata Atlântica e Manguezal.

Áreas de proteção:
APA de Sirinhaém, APA de Guadalupe, RPPN Benedito, RPPN Nossa
Senhora do Outeiro de Maracaipe, Parque Natural Municipal Mata do
Mucuri-Himalaya, REBIO Municipal Mata da Chuva, Monumento Municipal
Orquidário Pedra da Rosária.

Uso da água:
 Abastecimento público.
 Recepção de efluentes domésticos.
 Recepção de efluentes agroindustriais e industriais.

Atividades industriais na bacia:


Sucroalcooleira, produtos alimentícios e borracha.

155

Riacho Tanque das Piabas
123Km

Felix 3Km
Total

Camocim de São
111Km
Barra de Guabiraba
Industrial
FONTE
Doméstica

Diagrama Unifilar

SI-03
Riacho Bonito
Grande 110Km

Empreendimentos desativados
93Km Cortês
Carga poluidora orgânica

U. Pedrosa

Usina Estreliana 5Km U. Montevideu


8,3
204
212,3

Rio Amaraji
64Km
(T DBO 5,20/DIA)

Amaraji/Matadouro
30Km

SI-20
Ribeirão / Matadouro

Riacho Aripibu
municipal 3Km

Joaquim Nabuco 16Km


62Km
Gameleira
3,5

22,55
19,05

60Km
Rio Cumbuco
Fonte: Diagnóstico Sirinhaém - SRH/PROAGUA, 2001.

46Km
(T DBO 5,20/DIA)

Riacho Oncinha
39Km Usina Cucaú
SI-45 29Km
21Km Rio Camaragibe
(%)

100

14Km
84,5
15,5

Usina Trapiche
CARGA POLUIDORA CARGA REMANESCENTE

Figura 25 – Diagrama unifilar da bacia do rio Sirinhaém.

SI-51
12Km Rio Tapicurú
Tabela 93 – Carga poluidora orgânica da bacia do rio Sirinhaém.

Sirinhaém
11Km
Camela 12Km
SI-55 10Km

5Km
Rio Trapiche Rio Siribó
3Km

156
OCEANO ATLÂNTICO
Estações de amostragem

Tabela 94 – Estações de amostragem da rede de monitoramento do rio


Sirinhaém.

CORPO
ESTAÇÃO LOCAL COORDENADAS*
D’ÁGUA
SI-03 Na margem direita do Rio Sirinhaém, -8,419986111
Rio à jusante da cidade de Barra de -35,65638333
Sirinhaém Guabiraba.
SI-20 Próximo à foz do Rio Amaraji, na -8,565847222
Rio Amaraji ponte na PE-073, à jusante da Usina -35,39368056
Estreliana, em Gameleira.
SI-45 Após a localidade de Cucaú, na -8,649041667
Rio ponte da PE-073, à jusante da Usina -35,21133056
Sirinhaém Cucaú, na cidade de Rio Formoso.
SI-51 Na captação da COMPESA, -8,588847222
Rio Camboinha, em Sirinhaém. -35,13345833
Sirinhaém
SI-55 Após rio Tapicuru, na ponte da PE- -8,579102778
Rio 060, na cidade de Sirinhaém. -35,10736667
Sirinhaém
* Datum de referência cartográfica: SAD 69

157
Tabela 95 – Qualidade da água da bacia hidrográfica do rio Sirinhaém - estação: SI-
03.
Data e Hora das Coletas
Parâmetro Unid. 13/03 12/06 17/09 11/12
11:50 14:20 13:10 09:30

Temperatura ºC 22 22 23
pH - 6,7 6,9 7,0 7,1
OD mg/L 0,7 7,1 7,1 6,2
DBO mg/L 27,4 0,8 <0,5 1,4
Turbidez UNT 15 4,0 4,0 10
Cor Pt/Co 100 50 40 70
Nitrito mg/L ND <0,05 <0,05 <0,05
Nitrato mg/L ND <0,08 0,15 0,1
Cloreto Total mg/L 36,4 13,6 9,09 45,1
Fósforo Sóluvel mg/L 0,099 <0,03 <0,03 <0,03
Amônia mg/L 1,09 <0,07 <0,07 0,20
Fósforo Total mg/L 0,29 0,06 0,03 <0,03
Coliformes NMP/100mL 36090 17000 400 4900
Termotolerantes
Condutividade µS/cm 252 70,6 62,0 88,6
Elétrica
Sólidos Totais mg/L 143 40 38 63
Sólidos Totais mg/L 138 37 38 58,9
Dissolvidos
Sólidos Totais em mg/L 5,0 3,0 <1 4,1
Suspensão
Alcalinidade - 46,3 12,1 12,9 18,3
Salinidade ups 0,1 <0,1 <0,1 <0,1
Classe na CONAMA 357/05
Classe - 2 2 2 2
Indices e Indicadores de qualidade
OD saturação % 81 81 72,28
Qualidade - MP P PC P
IET - rio - SE(63) ME(55) OL(52) OL(52)
IQA -
Ecotoxicidade -
Risco de Salinidade - B B B B
Pluviometria em Barra de Guabiraba (459) - APAC
Total mensal mm 152 63 71 133 130 284 320 221 92 35 3 34
Média histórica mm 27 40 79 105 116 143 175 107 46 24 9 25
Avaliação de qualidade:NC=não comprometida, PC=pouco comprometida, MC=moderadamente comprometida, P= poluída e MP=
muito poluída
IQA: OT= ótima, BO= boa, AC= aceitável, RU= ruim e PE= péssima
IET: UO= ultraoligotrófico, OL= oligotrófico, ME= mesotrófico, EU= eutrófico, SE= supereutrófico e HE= hipereutrófico
Ecotoxicidade: NT=não tóxica, T=tóxica
Risco de salinidade do solo: B=baixo, M=médio, A=alto, MA=muito alto
Período chuvoso em negrito. Fonte: PERH
Valores em negrito e sublinhado não conformes com a classe de enquadramento segundo a Resolução CONAMA Nº 357/05

158
Tabela 96 – Qualidade da água da bacia hidrográfica do rio Sirinhaém - estação: SI-20.
Data e Hora das Coletas
Parâmetro Unid. 13/03 12/06 17/09 11/12
13:30 13:00 11:50 10:00

Temperatura ºC 22 24 23
pH - 6,8 6,9 6,7 7,0
OD mg/L 5,9 7,0 6,5 5,4
DBO mg/L 3,3 1,4 1,2 1,7
Turbidez UNT 15 7,0 20 15
Cor Pt/Co 100 60 60 70
Nitrito mg/L ND <0,05 <0,05 <0,05
Nitrato mg/L 0,15 <0,08 0,19 0,35
Cloreto Total mg/L 12,8 17,1 11,0 47,6
Fósforo Sóluvel mg/L 0,049 0,050 0,030 0,03
Amônia mg/L 0,53 0,29 0,17 0,40
Fósforo Total mg/L 0,13 0,11 0,14 0,08
Coliformes NMP/100mL 1580 4900 1400 7900
Termotolerantes
Condutividade µS/cm 114 109 88,9 98,6
Elétrica
Sólidos Totais mg/L 62 76 58 71
Sólidos Totais mg/L 55 60 51 64
Dissolvidos
Sólidos Totais em mg/L 7,1 15,7 6,6 7,1
Suspensão
Alcalinidade - 18,7 19,2 19,9 19,3
Salinidade ups 0,1 0,1 <0,1 <0,1
Classe na CONAMA 357/05
Classe - 2 2 2 2
Indices e Indicadores de qualidade
OD saturação % 80 77 63
Qualidade - MC P MC P
IET - rio - EU(59) ME(58) EU(60) ME(57)
IQA -
Risco de Salinidade - B B B B
Pluviometria em Primavera (108) - Fonte APAC
Total mensal mm 154 140 123,8 158 123 394,5 422 226 71,6 37,4 2,9 56,2
Média histórica mm 95 127 230 238 266 315 329 194 132 56 42 64
Avaliação de qualidade:NC=não comprometida, PC=pouco comprometida, MC=moderadamente comprometida, P= poluída e MP=
muito poluída
IQA: OT= ótima, BO= boa, AC= aceitável, RU= ruim e PE= péssima
IET: UO= ultraoligotrófico, OL= oligotrófico, ME= mesotrófico, EU= eutrófico, SE= supereutrófico e HE= hipereutrófico
Ecotoxicidade: NT=não tóxica, T=tóxica
Risco de salinidade do solo: B=baixo, M=médio, A=alto, MA=muito alto
Período chuvoso em negrito. Fonte: PERH
Valores em negrito e sublinhado não conformes com a classe de enquadramento segundo a Resolução CONAMA Nº 357/05

159
Tabela 97 – Qualidade da água da bacia hidrográfica do rio Sirinhaém - estação: SI-45.
Data e Hora das Coletas
Parâmetro Unid. 13/03 12/06 17/09 11/12
13:55 12:10 11:00 11:30

Temperatura ºC 24 24 24
pH - 6,8 6,9 6,8 6,7
OD mg/L 3,0 6,1 6,8 0,9
DBO mg/L 8,1 0,6 1,0 41,5
Turbidez UNT 15 9,0 15 10
Cor Pt/Co 80 50 60 60
Nitrito mg/L ND <0,05 <0,05 <0,05
Nitrato mg/L ND 0,16 0,15 <0,08
Cloreto Total mg/L 13,8 16,1 11,9 46,0
Fósforo Sóluvel mg/L 0,026 <0,03 0,03 0,04
Amônia mg/L 0,48 <0,07 <0,07 <0,07
Fósforo Total mg/L 0,16 0,09 0,12 0,09
Cromo total mg/L
Coliformes NMP/100mL 200 780 780 92000
Termotolerantes
Condutividade µS/cm 113 114 95,9 101
Elétrica
Sólidos Totais mg/L 81 69 60 75
Sólidos Totais mg/L 70 63 57 70
Dissolvidos
Sólidos Totais em mg/L 11 6,1 3,0 5
Suspensão
Alcalinidade - 24,6 20,2 20,9 22,4
Salinidade ups 0,1 0,1 0,1 0,1
Classe na CONAMA 357/05
Classe - 2 2 2 2
Indices e Indicadores de qualidade
OD saturação % 72 81 11
Qualidade - P PC MC MP
IET – rio - EU(60) ME(57) ME(59) ME(57)
IQA -
Risco de Salinidade - B B B B
Pluviometria em Sirinhaém (111) - Fonte APAC
Total mensal mm 118 143 203 219 295 349 489 246 130 30 8 37
Média histórica mm 112 161 199 302 307 362 331 209 146 60 49 69
Avaliação de qualidade:NC=não comprometida, PC=pouco comprometida, MC=moderadamente comprometida, P= poluída e MP=
muito poluída
IQA: OT= ótima, BO= boa, AC= aceitável, RU= ruim e PE= péssima
IET: UO= ultraoligotrófico, OL= oligotrófico, ME= mesotrófico, EU= eutrófico, SE= supereutrófico e HE= hipereutrófico
Ecotoxicidade: NT=não tóxica, T=tóxica
Risco de salinidade do solo: B=baixo, M=médio, A=alto, MA=muito alto
Período chuvoso em negrito. Fonte: PERH
Valores em negrito e sublinhado não conformes com a classe de enquadramento segundo a Resolução CONAMA Nº 357/05

160
Tabela 98 – Qualidade da água da bacia hidrográfica do rio Sirinhaém - estação: SI-51.
Data e Hora das Coletas
Parâmetro Unid. 12/06 17/09
11:15 10:00

Temperatura ºC 24 23
pH - 7,2 6,8
OD mg/L 7,8 6,3
DBO mg/L 0,6 1,4
Turbidez UNT 9,5 20
Condutividade µS/cm 107 95,1
Elétrica
Sólidos Totais mg/L 67 68
Amônia mg/L 0,13 <0,07
Fósforo Total mg/L 0,07 0,17
Coliformes NMP/100mL 400 >160000
Termotolerantes
Daphnia FDd 1 2
Salinidade ups 0,1 <0,1
Classe na CONAMA 357/05
Classe - 2 2
Indices e Indicadores de qualidade
OD saturação % 93 73
Qualidade - PC P
IET – rio - ME(56) EU(61)
IQA - BO(76) AC(50)
Ecotoxicidade - NT T
Risco de Salinidade - B B
Pluviometria em Sirinhaém (111) - Fonte APAC
Total mensal mm 118 143 203 219 295 349 489 246 130 30 8 37
Média histórica mm 112 161 199 302 307 362 331 209 146 60 49 69
Avaliação de qualidade:NC=não comprometida, PC=pouco comprometida, MC=moderadamente comprometida, P= poluída e MP=
muito poluída
IQA: OT= ótima, BO= boa, AC= aceitável, RU= ruim e PE= péssima
IET: UO= ultraoligotrófico, OL= oligotrófico, ME= mesotrófico, EU= eutrófico, SE= supereutrófico e HE= hipereutrófico
Ecotoxicidade: NT=não tóxica, T=tóxica
Risco de salinidade do solo: B=baixo, M=médio, A=alto, MA=muito alto
Período chuvoso em negrito. Fonte: PERH
Valores em negrito e sublinhado não conformes com a classe de enquadramento segundo a Resolução CONAMA Nº 357/05

161
Tabela 99 – Qualidade da água da bacia hidrográfica do rio Sirinhaém - estação: SI-55.
Data e Hora das Coletas
Parâmetro Unid. 13/03 12/06 17/09 11/12
14:40 10:40 10:20 12:30

Temperatura ºC 24 23 25
pH - 6,8 6,9 6,3 6,5
OD mg/L 4,8 6,5 4,5 1,2
DBO mg/L 5,0 <0,5 9,3 26,5
Turbidez UNT 25 35 30 19
Cor Pt/Co 100 200 100 80
Nitrito mg/L ND <0,05 <0,05 <0,05
Nitrato mg/L 0,08 0,12 <0,08 <0,08
Cloreto Total mg/L 14,3 17,1 11,7 53,2
Fósforo Sóluvel mg/L 0,031 <0,03 <0,03 0,09
Amônia mg/L 0,28 0,33 <0,07 <0,07
Fósforo Total mg/L 0,14 0,14 0,16 0,15
Coliformes NMP/100mL 200 1300 >160000 35000
Termotolerantes
Condutividade µS/cm 110 110 95,8 123
Elétrica
Sólidos Totais mg/L 74 108 88 93
Sólidos Totais mg/L 62 64 68 85
Dissolvidos
Sólidos Totais em mg/L 12 43,9 19,8 8,0
Suspensão
Alcalinidade - 20,7 21,3 22,9 27,4
Salinidade ups 0,1 0,1 0,1 0,1
Classe na CONAMA 357/05
Classe - 2 2 2 2
Indices e Indicadores de qualidade
OD saturação % 77 52 15
Qualidade - MC MC P MP
IET – rio - EU(59) EU(60) EU(60) EU(60)
IQA -
Risco de Salinidade - B B B B
Pluviometria em Sirinhaém (111) - Fonte APAC
Total mensal mm 118 143 203 219 295 349 489 246 130 30 8 37
Média histórica mm 112 161 199 302 307 362 331 209 146 60 49 69
Avaliação de qualidade:NC=não comprometida, PC=pouco comprometida, MC=moderadamente comprometida, P= poluída e MP=
muito poluída
IQA: OT= ótima, BO= boa, AC= aceitável, RU= ruim e PE= péssima
IET: UO= ultraoligotrófico, OL= oligotrófico, ME= mesotrófico, EU= eutrófico, SE= supereutrófico e HE= hipereutrófico
Ecotoxicidade: NT=não tóxica, T=tóxica
Risco de salinidade do solo: B=baixo, M=médio, A=alto, MA=muito alto
Período chuvoso em negrito. Fonte: PERH
Valores em negrito e sublinhado não conformes com a classe de enquadramento segundo a Resolução CONAMA Nº 357/05

162
Comentário final da Bacia Hidrográfica do rio Sirinhaém

Na Bacia Hidrográfica do rio Sirinhaém foram monitoradas, no ano de


2019, cinco estações, sendo: uma localizada no seu tributário, rio Amaraji (SI-
20), e quatro no rio Sirinhaém (SI-03, SI-45, SI-51 e SI-55). No entanto, apenas
as estações que fazem parte da rede QUALIÁGUA (SI-03, SI-20, SI-45 e SI-55)
foram monitoradas com frequência esperada para 2019, já a estação SI-51,
que não está inclusa na citada rede foi amostrada no período chuvoso (junho) e
seco (setembro). A partir dos dados de qualidade da água conclui-se que:

 Valores críticos de OD, com resultados abaixo de 2mg/L, fora, portanto,


dos limites das águas doces, foram registrados no mês de março (início do
período chuvoso) para a estação localizada a jusante de Barra de Guabiraba
(SI-03) e no mês de dezembro (período seco), para as estações localizadas a
jusante da usina Cucaú (SI-45) e em Sirinhaém (SI-55). Essas inconformidades
estão relacionadas ao lançamento de matéria orgânica evidenciada pelos altos
valores de DBO, Fósforo Total e Coliformes Termotolerantes.
 Observa-se comprometimento da qualidade da água, em todo o trecho
monitorado, exceto nos meses de setembro (SI-03) e junho (SI-45 e SI-51). e
devido a. Entre os parâmetros que apresentaram violações aos padrões da
classe 2 das águas doces destacam-se as variáveis Coliformes
Termotolerantes, Fósforo Total, Cor, OD e DBO.
 Os níveis de Coliformes Termotolerantes e Fósforo Total com valores
fora dos limites da classe 2 das águas doces, na maioria do período do trecho
avaliado, indica lançamento de esgotos, notadamente de origem doméstica ao
longo da Bacia.
 Quanto ao Índice de Estado Trófico – IET houve o predomínio das
condições oligotrófico (SI-03), mesotrófico (SI-45) e eutrófico (SI-55). Para as
estações localizadas na captação da Compesa (SI-51) e a jusante da Usina
Estreliana, o referido índice variou de mesotrófico a eutrófico, sem condição
predominante.
 A qualidade da água bruta, utilizada para abastecimento, obtida através
do Índice de Qualidade da Água-IQA, apresentou-se boa no período chuvoso
(junho) e aceitável no período seco (setembro/19) para a estação localizada na
captação da Compesa (SI-51).
 Quanto a Ecotoxicidade avaliada apenas para a captação de Camboinha
(SI-51), a referida estação apresentou toxidade aguda, em setembro/19.
A bacia do rio Sirinhaém caracterizou-se por águas doces e baixo risco de
salinização do solo no trecho monitorado.

Com base nestas análises, recomenda-se prioridade para as ações de


controle e fiscalização à agroindústria açucareira e ao esgotamento sanitário.

163
Figura 26 – Gráficos de qualidade da água da bacia do rio Sirinhaém – 2019.

164
Rio Una, Belém de Maria, Pernambuco.
165
3.8 UNA

Área de drenagem: 6.292,89Km2

Municípios:
Agrestina, Água Preta (sede), Altinho (sede), Barra de Guabiraba (parte),
Barreiros (sede), Belém de Maria, Bezerros (parte), Bonito (sede),
Cachoeirinha (sede), Caetés (parte), Caruaru (parte), Capoeiras (sede),
Canhotinho (parte), Calçado (sede), Camocim de São Félix (parte), Catende,
Cupira, Gameleira (parte), Ibirajuba, Jaqueira, Joaquim Nabuco (sede), Jucati
(sede), Jupi (sede), Jurema (sede), Lagoa dos Gatos, Lajedo (sede), Maraial,
Palmares, Panelas, Pesqueira (parte), Quipapá, Rio Formoso (parte), Sanharó,
São Benedito do Sul, São Bento do Una (sede), São Caetano (parte), São
Joaquim do Monte (sede), São José da Coroa Grande (parte), Tacaimbó
(parte), Tamandaré (parte), Venturosa (parte), Xexéu.

População: 553.259 habitantes


Urbana: 318.214 habitantes
Rural: 237.045 habitantes

Constituintes principais:
Seus afluentes principais pela margem esquerda são: o riacho Riachão, o
rio Maracaju, o riacho Gravatá, o riacho Camevô, o rio Preto, o riacho
Camocim-Mirim e o rio José da Costa. Pela margem direita, o rio Jacuípe, o rio
Pirangi, o rio da Chata, o riacho Olho d’água, riacho das Pombas, o riacho
Quatis, o riacho Salobro e o rio Panelas.

Reservatórios:
Prata, Gurjão, Poço da Areia, Caianinha, Altinho, Bonito, Calçado,
Panelas e São Caetano.

Uso do solo:
 Ocupação urbana e industrial.
 Policultura.
 Áreas cultivadas com cana-de-açúcar.
 Áreas de Mata Atlântica e Manguezal.

Áreas de proteção:
APA Costa dos Corais, RPPN Laje Bonita, RPPN Reserva Calaça, RPPN
Pedra D’Antas, RPPN Frei Caneca, RPPN Jussaral, RPPN Bicho Homem,
RPPN Engenho Contestado, RPPN Engenho Santa Rita, Estuário do rio Una,
RPPN Reserva Cabanos.

166
Uso da água:
 Abastecimento público.
 Recepção de efluentes domésticos.
 Recepção de efluentes agroindustriais e industriais.

Atividades industriais na bacia:


Produtos alimentícios, sucroalcooleira, bebidas, têxtil e minerais não-
metálicos.

Carga poluidora orgânica:

Tabela 100 – Carga poluidora orgânica da bacia do rio Una.


CARGA POLUIDORA CARGA REMANESCENTE
FONTE
(T DBO 5,20 /DIA) (T DBO 5,20 /DIA) (%)
Doméstica 21,7 9,3 42,1
Industrial 92,7 12,8 57,9
Total 114,4 22,1 100
Fonte: Diagnóstico Una - SRH/PROAGUA, 2001.

Diagrama unifilar

Figura 27 – Diagrama unifilar da bacia do rio Una.


Cachoeirinha / matadouro

Barreiros / matadouro municipal


Us. Pumaty
Rio Capema

Palmares / matadouro

Rio José da Costa


municipal 82Km
Bonito

Riacho Camevô

Riacho Camocim Mirim


*Us. Santo Inácio
municipal

Agrestina

*Us. Santa Terezinha


Riacho Gravatá
Riachão

Rio Preto
Us. Norte sul

OCEANO ATLÂNTICO
12Km
129Km
Riacho
Bonito

UN-18

105Km

43Km

*Usina
74Km

Catende
UN-45
UN-42

11Km
55Km
Capoeiras

Rio Jacuipe
Jurema

Belém de Maria
UN-30
UN-27
Lajedo

Altinho

Água Preta / matadouro


São Bento do Una

Rio Panelas
Calçado

Colônia
Riacho Quantis

*Usina
Riacho Salobro

Rio da Chata

municipal 71Km

UN-25
Panela

*Destilaria
São Luiz
Jupi

Cupira

Rio Pirangí
Lagoa dos Gatos

Maraial

* Empreendimentos desativados

167
Estações de amostragem

Tabela 101 – Estações de amostragem da rede de monitoramento do rio Una.

ESTAÇÃO CORPO
LOCAL COORDENADAS*
D’ÁGUA
Em frente ao Sítio Barra de Timbó, à -8,570394444
UN-18 jusante da cidade de Batateira, em -35,83248056
Rio Una
Belém de Maria.
Na Ponte da PE-125, à jusante da -8,748833333
UN-25
Rio Pirangí Destilaria São Luiz, em Maraial. -35,81478333
Na captação da COMPESA, na estrada -8,618961111
UN-27 Rio sombra da barra, no município de Belém -35,84042222
Panelas de Maria.
À jusante da Usina Catende, na Cidade -8,669425
UN-30 Rio de Catende. -35,71552778
Panelas
Na ponte da PE-96, à jusante da cidade -8,750152778
UN-42 de Água Preta, no município de Água -35,45111389
Rio Una
Preta.
Na ponte na PE-60, à jusante da cidade -8,812608333
UN-45
Rio Una de Barreiros, no município de Barreiros. -35,18307222
* Datum de referência cartográfica: SAD 69

168
Tabela 102 – Qualidade da água da bacia hidrográfica do rio Sirinhaém - estação: UN-18.
Data e Hora das Coletas
Parâmetro Unid. 19/03 11/06 03/09 03/12
13:10 10:30 11:00 09:30

Temperatura ºC 25 22 22 23
pH - 7,6 7,3 7,6 7,4
OD mg/L 8,5 6,9 5,8 6,8
DBO mg/L 8,3 1,5 1,4 1,8
Turbidez UNT 2,5 2,5 5,5 6,3
Cor Pt/Co 100 25 100 40
Nitrito mg/L 0,20 <0,05 <0,05 <0,05
Nitrato mg/L 0,19 <0,08 <0,08 <0,08
Amônia mg/L 1,2 <0,07 <0,07 0,13
Cloreto Total mg/L 86,6 266 230 70
Ortofosfato mg/L 0,008 0,220 0,120 0,04
Fósforo Total mg/L 0,11 0,31 0,16 0,045
Coliformes NMP/100mL <180 11000 450 1300
Termotolerantes
Condutividade µS/cm 574 1109 978 361
Elétrica
Sólidos Totais mg/L 344 700 587 240
Sólidos Totais mg/L 332 699 584 232,2
Dissolvidos
Sólidos Totais em mg/L 12,2 1,1 2,6 7,8
Suspensão
Alcalinidade - 137 95,1 94,4 54,9
Salinidade ups 0,3 0,5 0,5 0,2
Classe na CONAMA 357/05
Classe - 2 2 2 2
Indices e Indicadores de qualidade
OD saturação % 103 79 66 79
Qualidade - MC P P MC
IET - rio - ME(58) SE(64) EU(60) ME(54)
IQA -
Ecotoxicidade -
Risco de Salinidade - B M M B
Pluviometria em Catende (527) - Fonte APAC
Total mensal mm 167 105 154 143 104 242 295 176 87 38 1 35
Média histórica mm 74 87 181 195 234 237 250 136 93 43 35 65
Avaliação de qualidade:NC=não comprometida, PC=pouco comprometida, MC=moderadamente comprometida, P= poluída e MP= muito poluída
IQA: OT= ótima, BO= boa, AC= aceitável, RU= ruim e PE= péssima
IET: UO= ultraoligotrófico, OL= oligotrófico, ME= mesotrófico, EU= eutrófico, SE= supereutrófico e HE= hipereutrófico
Ecotoxicidade: NT=não tóxica, T=tóxica
Risco de salinidade do solo: B=baixo, M=médio, A=alto, MA=muito alto
Período chuvoso em negrito. Fonte: PERH
Valores em negrito e sublinhado não conformes com a classe de enquadramento segundo a Resolução CONAMA Nº 357/05

169
Tabela 103 – Qualidade da água da bacia hidrográfica do rio Sirinhaém - estação: UN-25.
Data e Hora das Coletas
Parâmetro Unid. 21/03 05/09 05/12
11:30 11:40 12:30

Temperatura ºC 22 25
pH - 7,0 6,6 7,1
OD mg/L 6,6 7,4 7,3
DBO mg/L 0,8 1,1 0,9
Turbidez UNT 15 30 4,5
Cor Pt/Co 100 150 40
Nitrito mg/L ND <0,05 <0,05
Nitrato mg/L 0,07 <0,08 <0,08
Amônia mg/L ND 0,13 0,16
Cloreto Total mg/L 15,8 9,31 22,8
Ortofosfato mg/L 0,018 0,040 <0,03
Fósforo Total mg/L 0,07 0,04 <0,03
Coliformes NMP/100mL 199 3300 160000
Termotolerantes
Condutividade µS/cm 88,2 62,4 148
Elétrica
Sólidos Totais mg/L 53 45 95
Sólidos Totais mg/L 48 38 91
Dissolvidos
Sólidos Totais em mg/L 5,2 6,8 3,6
Suspensão
Alcalinidade - 13,2 <9 20,3
Salinidade ups <0.1 <0,1 0,1
Classe na CONAMA 357/05
Classe - 2 2 2
Indices e Indicadores de qualidade
OD saturação % 85 88
Qualidade - NC P P
IET - rio - ME(56) ME(53) OL(52)
IQA -
Ecotoxicidade -
Risco de Salinidade - B B B
Pluviometria em Catende (527) - Fonte APAC
Total mensal mm 167 105 154 143 104 242 295 176 87 38 1 35
Média histórica mm 74 87 181 195 234 237 250 136 93 43 35 65
Avaliação de qualidade:NC=não comprometida, PC=pouco comprometida, MC=moderadamente comprometida, P= poluída e MP= muito poluída
IQA: OT= ótima, BO= boa, AC= aceitável, RU= ruim e PE= péssima
IET: UO= ultraoligotrófico, OL= oligotrófico, ME= mesotrófico, EU= eutrófico, SE= supereutrófico e HE= hipereutrófico
Ecotoxicidade: NT=não tóxica, T=tóxica
Risco de salinidade do solo: B=baixo, M=médio, A=alto, MA=muito alto
Período chuvoso em negrito. Fonte: PERH
Valores em negrito e sublinhado não conformes com a classe de enquadramento segundo a Resolução CONAMA Nº 357/05

170
Tabela 104 – Qualidade da água da bacia hidrográfica do rio Sirinhaém - estação: UN-27.
Data e Hora das Coletas
Parâmetro Unid. 19/03 11/06 03/09 03/12
11:50 12:00 11:40 10:40

Temperatura ºC 25 22 21 24
pH - 6,6 6,8 6,9 6,5
OD mg/L 3,9 3,1 4,0 <0,5
DBO mg/L 2,5 6,0 3,3 20,8
Turbidez UNT 15 2,0 20 35
Nitrito mg/L ND <0,05 <0,05 <0,05
Nitrato mg/L ND <0,08 <0,08 <0,08
Amônia mg/L ND <0,07 <0,07 <0,07
Fósforo Total mg/L 0,072 <0,03 0,04 0,125
Cloreto Total mg/L 29,5 24,1 16,7 24,4
Ortofosfato mg/L 0,032 <0,03 0,03 0,06
Daphnia FDd 1 1
Coliformes NMP/100mL 780 3300 450 11000
Termotolerantes
Condutividade Elétrica µS/cm 238 170 150 205
Sólidos Totais mg/L 129 92 90 148
Sólidos Totais mg/L 119 87 85 133
Dissolvidos
Sólidos Totais em mg/L 10,3 4,6 4,5 15
Suspensão
Alcalinidade - 61 38,5 39,8 56,9
Salinidade ups 0,1 0,1 0,1 0,1
Classe na CONAMA 357/05
Classe - 2 2 2 2
Indices e Indicadores de qualidade
OD saturação % 47 35 45 6
Qualidade - P P MC P
IET - rio - ME(56) OL(52) ME(53) EU(59)
IQA - BO(61) BO(56) BO(62) RU(29)
Ecotoxicidade - NT NT
Risco de Salinidade - B B B B
Pluviometria em Catende (527) - Fonte APAC
Total mensal mm 167 105 154 143 104 242 295 176 87 38 1 35
Média histórica mm 74 87 181 195 234 237 250 136 93 43 35 65
Avaliação de qualidade:NC=não comprometida, PC=pouco comprometida, MC=moderadamente comprometida, P= poluída e MP= muito
poluída
IQA: OT= ótima, BO= boa, AC= aceitável, RU= ruim e PE= péssima
IET: UO= ultraoligotrófico, OL= oligotrófico, ME= mesotrófico, EU= eutrófico, SE= supereutrófico e HE= hipereutrófico
Ecotoxicidade: NT=não tóxica, T=tóxica
Risco de salinidade do solo: B=baixo, M=médio, A=alto, MA=muito alto
Período chuvoso em negrito. Fonte: PERH
Valores em negrito e sublinhado não conformes com a classe de enquadramento segundo a Resolução CONAMA Nº 357/05

171
Tabela 105 – Qualidade da água da bacia hidrográfica do rio Sirinhaém - estação: UN-30.
Data e Hora das Coletas
Parâmetro Unid. 19/03 11/06 03/09 03/12
11:00 12:40 12:30 12:20

Temperatura ºC 25 22 22 25
pH - 7,0 7,2 7,2 7,2
OD mg/L 6,5 6,6 6,9 6,2
DBO mg/L 1,1 1,1 1,4 0,7
Cor Pt/Co 70 50 150 40
Turbidez UNT 10 8,0 30 6,5
Nitrito mg/L ND <0,05 <0,05 <0,05
Nitrato mg/L ND 0,21 0,09 0,1
Amônia mg/L 0,48 0,31 0,17 0,23
Cloreto Total mg/L 35,9 44,2 25,0 30
Ortofosfato mg/L 0,034 <0,03 0,060 0,04
Fósforo Total mg/L 0,10 0,09 0,07 0,04
Coliformes NMP/100mL 7000 160000 11000 >160000
Termotolerantes
Condutividade Elétrica µS/cm 209 256 160 186
Sólidos Totais mg/L 127 141 95 123
Sólidos Totais mg/L 119 138 88 120,7
Dissolvidos
Sólidos Totais em mg/L 8,4 2,9 6,6 2,3
Suspensão
Alcalinidade - 27,6 37,4 25,8 29,5
Salinidade ups 0,1 0,1 0,1 0,1
Classe na CONAMA 357/05
Classe - 2 2 2 2
Indices e Indicadores de qualidade
OD saturação % 79 75 79 75
Qualidade - P P P P
IET - rio - ME(58) ME(57) ME(56) ME(53)
IQA -
Ecotoxicidade -
Risco de Salinidade - B B B B
Pluviometria em Catende (527) - Fonte APAC
Total mensal mm 167 105 154 143 104 242 295 176 87 38 1 35
Média histórica mm 74 87 181 195 234 237 250 136 93 43 35 65
Avaliação de qualidade:NC=não comprometida, PC=pouco comprometida, MC=moderadamente comprometida, P= poluída e MP= muito
poluída
IQA: OT= ótima, BO= boa, AC= aceitável, RU= ruim e PE= péssima
IET: UO= ultraoligotrófico, OL= oligotrófico, ME= mesotrófico, EU= eutrófico, SE= supereutrófico e HE= hipereutrófico
Ecotoxicidade: NT=não tóxica, T=tóxica
Risco de salinidade do solo: B=baixo, M=médio, A=alto, MA=muito alto
Período chuvoso em negrito. Fonte: PERH
Valores em negrito e sublinhado não conformes com a classe de enquadramento segundo a Resolução CONAMA Nº 357/05

172
Tabela 106 – Qualidade da água da bacia hidrográfica do rio Sirinhaém - estação: UN-42.
Data e Hora das Coletas
Parâmetro Unid. 20/03 12/06 04/09 04/12
12:30 12:15 12:50 12:00

Temperatura ºC 25 27 22 25
pH - 7,1 7,4 7,2 6,9
OD mg/L 5,1 7,0 7,0 5,2
DBO mg/L 2,3 <0,5 0,9 2,2
Turbidez UNT 3,5 2,5 20 2,8
Cor Pt/Co 70 40 100 25
Nitrito mg/L ND <0,05 <0,05 <0,05
Nitrato mg/L 0,17 0,23 0,18 0,12
Amônia mg/L 0,19 <0,07 0,17 0,4
Cloreto Total mg/L 46,2 44,2 18,6 27,2
Ortofosfato mg/L 0,017 <0,03 0,050 0,04
Fósforo Total mg/L 0,12 <0,03 0,10 0,04
Coliformes NMP/100mL 4900 200 1700 >160000
Termotolerantes
Condutividade Elétrica µS/cm 247 234 132 176
Sólidos Totais mg/L 149 141 81 125
Sólidos Totais mg/L 143 138 78 121,7
Dissolvidos
Sólidos Totais em mg/L 6,3 2,6 2,6 3,3
Suspensão
Alcalinidade - 31,5 32,4 24,9 27,4
Salinidade ups 0,1 0,1 0,1 0,1
Classe na CONAMA 357/05
Classe - 2 2 2 2
Indices e Indicadores de qualidade
OD saturação % 62 88 80 63
Qualidade - P NC MC P
IET - rio - ME(59) OL(52) ME(58) ME(53)
IQA -
Ecotoxicidade -
Risco de Salinidade - B B B B
Pluviometria em Água Preta (80) - Fonte APAC
Total mensal mm 139 109 176 118 97 300 362 217 63 20 0 17
Média histórica mm 48 95 128 126 212 196 215 128 90 53 38 47
Avaliação de qualidade:NC=não comprometida, PC=pouco comprometida, MC=moderadamente comprometida, P= poluída e MP= muito
poluída
IQA: OT= ótima, BO= boa, AC= aceitável, RU= ruim e PE= péssima
IET: UO= ultraoligotrófico, OL= oligotrófico, ME= mesotrófico, EU= eutrófico, SE= supereutrófico e HE= hipereutrófico
Ecotoxicidade: NT=não tóxica, T=tóxica
Risco de salinidade do solo: B=baixo, M=médio, A=alto, MA=muito alto
Período chuvoso em negrito. Fonte: PERH
Valores em negrito e sublinhado não conformes com a classe de enquadramento segundo a Resolução CONAMA Nº 357/05

173
Tabela 107 – Qualidade da água da bacia hidrográfica do rio Sirinhaém - estação: UN-45.
Data e Hora das Coletas
Parâmetro Unid. 20/03 12/06 04/09 04/12
11:00 11:22 11:30 14:10

Temperatura ºC 25 28 22 26
pH - 7,5 7,4 7,3 7,4
OD mg/L 7,3 6,2 7,2 7,8
DBO mg/L 0,8 0,7 0,8 0,7
Turbidez UNT 4,0 5,5 20 2,8
Cor Pt/Co 50 50 80 40
Nitrito mg/L ND <0,05 <0,05 <0,05
Nitrato mg/L 0,08 0,16 0,19 0,08
Amônia mg/L 0,15 0,15 0,13 0,24
Cloreto Total mg/L 45,3 33,2 20,6 21,2
Ortofosfato mg/L 0,011 <0,03 <0,03 <0,03
Fósforo Total mg/L 0,07 0,08 0,05 0,03
Coliformes NMP/100mL 11000 13000 11000 >160000
Termotolerantes
Condutividade Elétrica µS/cm 207 194 149 153
Sólidos Totais mg/L 110 117 89 109
Sólidos Totais mg/L 102 112 85 105,9
Dissolvidos
Sólidos Totais em mg/L 8,1 4,9 4,3 3,1
Suspensão
Alcalinidade - 29,5 30,4 27,8 31,5
Salinidade ups 0,1 0,1 0,1 0,1
Classe na CONAMA 357/05
Classe - 2 2 2 2
Indices e Indicadores de qualidade
OD saturação % 88 79 82 96
Qualidade - P P P P
IET - rio - ME(56) ME(57) ME(54) OL(52)
IQA
Ecotoxicidade
Risco de Salinidade - B B B B
Pluviometria em Barreiros (106) - Fonte APAC
Total mensal mm 144 120 230 214 374 372 472 257 83 30 4 22
Média histórica mm 81 129 232 269 317 306 309 178 124 66 49 68
Avaliação de qualidade:NC=não comprometida, PC=pouco comprometida, MC=moderadamente comprometida, P= poluída e MP= muito
poluída
IQA: OT= ótima, BO= boa, AC= aceitável, RU= ruim e PE= péssima
IET: UO= ultraoligotrófico, OL= oligotrófico, ME= mesotrófico, EU= eutrófico, SE= supereutrófico e HE= hipereutrófico
Ecotoxicidade: NT=não tóxica, T=tóxica
Risco de salinidade do solo: B=baixo, M=médio, A=alto, MA=muito alto
Período chuvoso em negrito. Fonte: PERH
Valores em negrito e sublinhado não conformes com a classe de enquadramento segundo a Resolução CONAMA Nº 357/05

174
Comentário final da Bacia Hidrográfica do rio Una

Na Bacia Hidrográfica do rio Una foram monitoradas seis estações em


2019, sendo: três localizadas nos seus tributários: rio Pirangi (UN-25) e rio
Panelas (UN-27 e UN-30) e três no rio Una (UN-18, UN-42 e UN-45). A partir
dos dados de qualidade da água conclui-se que:

 Observa-se um comprometimento em termos de qualidade em todo


trecho, durante o período avaliado, com exceção dos meses de março
(UN-25), junho (UN-42) e dezembro (UN-18 e UN-30). Entre os
parâmetros que apresentaram inconformidades destacam-se em ordem
decrescente Coliformes Termotolerantes, Cor, Fósforo Total, OD e
DBO.
 De uma forma geral, as estações localizadas no rio Panelas, a jusante
de Catende (UN-30) e no rio Una, a jusante de Barreiros (UN-45) foram
os pontos mais comprometidos devido provavelmente ao lançamento
de esgotos domésticos, uma vez que nos dois pontos avaliados foram
registrados valores elevados de Coliformes Termotolerantes em todo o
período estudado.
 A qualidade da água bruta avaliada através do IQA (Índice de Qualidade
das Águas) utilizada para abastecimento, em Belém de Maria, na
captação da COMPESA (UN-27), apresentou-se boa em todo o período
avaliado, exceto em dezembro/19, cuja qualidade foi ruim.
 Dentre as estações avaliadas observou-se resultado crítico de OD, em
dezembro/19 (período seco), com valor fora do limite das águas doces
(OD<2mg/L) para a estação localizada na captação da COMPESA
(UN-27). Nessa estação, além do OD, foram observadas
inconformidades também dos parâmetros Coliformes Termotolerantes,
Fósforo Total e DBO.
 Não foi verificado efeito tóxico agudo, para a estação localizada na
captação da Compesa, no rio Panelas (UN-27), nos meses de junho e
setembro. Nos outros 2(dois) meses (março e dezembro) essa
avaliação foi cancelada pelo laboratório da CPRH.
 Quanto ao enriquecimento de nutrientes avaliado através do Índice do
Estado Trófico-IET foi observado estado mesotrófico em todo o período
estudado para a estação UN-30. Para as demais estações o referido
índice variou de oligotrófico a supereutrófico com predomínio também
da situação mesotrófico.
 Em relação ao risco de salinização do solo observou-se risco baixo em
todo o trecho monitorado, exceto para estação localizada mais a
montante (UN-18), que apresentou risco médio nos meses de junho e
setembro/19.

Diante do exposto, evidencia-se a necessidade de controle e


fiscalização das fontes responsáveis pelo estado de comprometimento da
bacia.

175
Figura 28 – Gráficos de qualidade da água da bacia do rio Una – 2019.

176
Rio São Francisco, Belém de São
Francisco, Pernambuco.
177
3.9 SÃO FRANCISCO

Área de drenagem: 631.133 Km2

Municípios:
Belém de São Francisco (sede), Itacuruba (parte).

População: 21.907habitantes
Urbana: 15.125habitantes
Rural: 6.782habitantes

Constituintes principais:
Suas principais bacias hidrográficas no Estado de Pernambuco, pela
margem esquerda são: a Bacia do rio Pontal, a Bacia do rio das Garças, a
Bacia do rio da Brígida, a Bacia do rio Terra Nova, a Bacia do rio Pajeú, a
Bacia do rio Moxotó e a Bacia do rio Ipanema, além dos Grupos de Bacias de
Pequenos Rios Interiores: GI-8, GI-7, GI-6, GI-5, GI-4, GI-3, GI-2 e GI-1.

Reservatórios:
Cacimba do Meio e São José II.

Uso do solo:
 Ocupação urbana e industrial;
 Policultura;
 Áreas cultivada com Cana-de-açúcar;
 Áreas de Mata Atlântica e Manguezal.

Áreas de proteção:
RPPN Reserva Jurema, RPPN Reserva Umburama, RPPN Reserva
Siriema, Parque Estadual Serra do Areial, RVS Riacho Pontal, RVS Tatu Bola,
APA Chapada do Araripe, Mata da Pimenteira, FLONA Negreiros, RPPN
Maurício Dantas, PARNA do Catimbau, ESEC Serra da Canoa, RPPN
Cantidiano Valgueiro, Carvalho Barros.

Uso da Água:
 Abastecimento público;
 Recepção de efluentes domésticos;
 Recepção de efluentes agro-industrial e industrial.

Atividades industriais na bacia:


Produtos alimentares, bebidas, têxtil, couros, perfumes/sabões/velas.

* As informações sobre municípios, população e reservatórios são


referentes ao grupo de bacia de pequenos rios interioranos ( GI-4 ), onde está
localizada a estação de Ibó.

178
Diagrama unifilar

Figura 29 – Diagrama unifilar da bacia do rio São Francisco.

Diagrama Unifilar

Santa Maria da Boa Vista

Belém de São Francisco


Riacho das Garças

Rio Moxotó
Rio Terra Nova
Rio Pontal

Rio Brígida

Rio Pajeú
Petrolina

Cabrobó

Petrolândia
Orocó

Jatobá
SF2-20
Barragem de

Barragem de

Paulo Afonso
Barragem de
Sobradinho

Itaparica
Estação de amostragem

Tabela 108 – Estações de amostragem da rede de monitoramento do Rio


Jaboatão.

ESTAÇÃO CORPO
LOCAL COORDENADAS*
D’ÁGUA
SF-20 -8,626336111
Rio São Rio São Francisco, em Ibó, Belém -39,24566389
Francisco de São Francisco.
* Datum de referencia cartográfica: SAD 69

179
Tabela 109 – Qualidade da água da bacia hidrográfica do rio São Francisco -
estação: SF-20.
Data e Hora das Coletas
Parâmetro Unid. 14/03 06/06 12/09
7;00 07:30 07:30

Temperatura ºC 22 23 22
pH - 7,4 7,6 7,5
OD mg/L 7,5 7,6 7,8
DBO mg/L 1,2 0,9 0,8
Condutividade µS/cm 94,8 85,5 85,5
Elétrica
Amônia mg/L ND <0,07 <0,07
Cor Pt/Co 20 7,5 10
Turbidez UNT 1,5 1,0 1,0
Nitrito mg/L ND <0,05 <0,05
Cloreto Total mg/L 5,41 4,52 <3
Nitrato mg/L ND <0,08 <0,08
Sulfato mg/L * * *
Alcalinidade Total mg/L 28,5 32,4 34,8
Sólidos Suspensos mg/L 4,2 3,2 1,1
Cádmio Total mg/L * * *
Chumbo Total mg/L * * *
Cobre Total mg/L * * *
Cromo Total mg/L * * *
Ferro Total mg/L * * *
Manganês Total mg/L * * *
Níquel Total mg/L * * *
Zinco Total mg/L * * *
Mercúrio mg/L * * *
Fósforo Total mg/L 0,025 <0,03 0,03
Coliformes NMP/100mL 54000 400 4600
Termotolerantes
Salinidade ups <0,1 <0,1 <0,1
Classe na CONAMA 357/05
Classe - 2 2 2
Indices e Indicadores de qualidade
OD saturação % 86 89 89
Qualidade - P PC P
IET rio - OL(51) OL(52) OL(52)
Risco de Salinidade - B B B
Pluviometria em Belém de São Francisco (Ibó - 34) - Fonte ITEP - LAMEPE
Total mensal mm - 90 152 16 7 9 43 2 0 1 4 2
Média histórica mm 65 77 108 80 75 14 8 2 4 28 31 50
Avaliação de qualidade:NC=não comprometida, PC=pouco comprometida, MC=moderadamente comprometida, P=
poluída e MP= muito poluída
IQA: OT= ótima, BO= boa, AC= aceitável, RU= ruim e PE= péssima
IET: UO= ultraoligotrófico, OL= oligotrófico, ME= mesotrófico, EU= eutrófico, SE= supereutrófico e HE= hipereutrófico
Ecotoxicidade: NT=não tóxica, T=tóxica
Risco de salinidade do solo: B=baixo, M=médio, A=alto, MA=muito alto
Período chuvoso em negrito. Fonte: PERH
Valores em negrito e sublinhado não conformes com a classe de enquadramento segundo a Resolução CONAMA Nº 357/05
*Parâmetros cancelados pelo laboratório da CPRH

180
Comentário final da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco

No rio São Francisco, em 2019, foi monitorada a estação SF-20. No


entanto, como a estação não faz parte da rede QUALIÁGUA e devido a
problemas técnicos no laboratório da CPRH, o citado ponto não foi
monitorado em dezembro/19. A partir dos dados de qualidade da água
conclui-se que:

 O comprometimento da qualidade da água para o ponto monitorado foi


devido aos altos valores de Coliformes Termotolerantes em todo o
período avaliado, exceto em junho/19. Os demais parâmetros
apresentaram resultados dentro dos limites da classe 2 das águas
doces de acordo com a Resolução do CONAMA 357/05.
 Quanto ao enriquecimento de nutrientes, avaliado através do IET,
observou-se condição oligotrófico em todo o período analisado.
 O rio São Francisco, no trecho monitorado, caracterizou-se por águas
doces e baixo risco de salinização do solo.

181
Figura 30 – Gráficos de qualidade da água da bacia do rio São Francisco –
2019.

182
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Figura 13: Gráficos de qualidade da água do rio São Francisco – 2019.

A partir do Monitoramento da Qualidade da Água de Bacias Hidrográficas


do Estado de Pernambuco, realizado no ano de 2019, pode-se chegar às
seguintes considerações:
 Nas 14 captações para abastecimento público monitoradas foram
obtidos 35 resultados do Índice de Qualidade da Água – IQA. Nessas observa-
se a predominância da qualidade “boa” em 77% dos resultados. Nas captações
localizadas nos rios Pitanga (IG-20), Tabatinga (IG-60), Pilão (BF-08), Jaboatão
(JB-05), Capibaribe (CB-60) e Paratibe (PA-10) observou-se somente a
condição “boa” e um predomínio da condição “boa” sobre a “aceitável” para a
estação localizada no rio Utinga (IG-22). Destaca-se a condição “ótima”, em
fevereiro, para a BE-09 e “ruim”, nos meses de setembro e dezembro para
estações BF-11 e UN-27, respectivamente. Já para as estações SI-51, IG-40 e
JB-56 que foram monitoradas 2 vezes no ano foi observada uma (1) condição
boa e uma (1) condição aceitável em ambos os pontos.
 As violações observadas nos testes ecotoxicológicos (Daphnia magna)
revelam efeitos agudos produzidos por substâncias químicas nas bacias dos
rios: Sirinhaém (SI-51), Capibaribe (CB-62), Beberibe (BE-30, BE-45 e BE-50)
e Ipojuca (IP-49). Desses pontos destaca-se a estação BE-50 que apresentou
toxidade em todo o período avaliado, exceto em agosto/19.
 Os valores de OD menores que 2,0 mg/L, limite inferior para as águas
doces, segundo a Resolução do CONAMA Nº 357/05, observados para o
período, somam 47 violações, de um total de 223 resultados. Para as estações
com influência marinha foram observadas quatro (04) violações abaixo do limite
para águas salobras (OD< 3mg/L) para os pontos JB-75(out/19), IG-65(jul/19),
CB-95(mai/19), BE-50(nov/19) e uma (01) violação abaixo do limite para águas
salinas (OD<4mg/L) para a estação localizada no estuário do rio Igarassu (IG-
65), em outubro de 2019.
 Houve um predomínio de águas doces com baixo risco de salinização do
solo em todas as bacias. Contudo, foram verificadas águas interioranas
salobras nas duas primeiras estações da Bacia Hidrográfica do Rio Capibaribe
(CB-10 e CB-30) e a montante da barragem de Tapacurá (CB-62), para
estação IP-64(agosto) e no trecho intermitente do rio Ipojuca (IP-12, IP-38, IP-
49 e IP-55).
 Entre os principais parâmetros monitorados em 2019 na tabela 4.1,
observa-se que o parâmetro Coliformes Termotolerantes foi o que apresentou
maior percentual de violação, com 75,1% do total de registros, seguido pelas
variáveis Fósforo Total (60,9%) e Oxigênio Dissolvido (48,9%).

183
Tabela 110 – Número de violações e registros por parâmetro.
Nº DE TOTAL DE % DE
PARÂMETRO
VIOLAÇÕES REGISTROS VIOLAÇÕES
Coliformes 178 237 75,1
Termotolerantes
Fósforo Total 143 235 60,9
OD 115 235 48,9
DBO 84 232 36,2

Amônia 27 237 11,4


pH 10 237 4,2

184
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

AGENCIA ESTADUAL DE MEIO AMBIENTE E RECURSOS HÍDRICOS.


Relatório de Monitoramento de Bacias Hidrográficas do Estado de
Pernambuco – 2018. Recife, 2020. 141p.

AMERICAN PUBLIC HEALTH ASSOCIATION; AMERICAN WATER WORKS


ASSOCIATION; WATER ENVIRONMENT FEDERATION. 23 th Edition.
Standard Methods for the Examination of Water and Wastewater. USA:
APHA, 2017.

BRANCO, S. M. Hidrologia Ambiental. São Paulo: ABRH, 1991. (Coleção


ABRH de Recursos Hídricos, 3).

COMPANHIA AMBIENTAL DO ESTADO DE SÃO PAULO. Qualidade das


águas superficiais no estado de São Paulo, 2010. São Paulo : CETESB,
2011.

COMPANHIA PERNAMBUCANA DO MEIO AMBIENTE. DFID. Diagnóstico


Ambiental Integrado da Bacia do Pirapama. Recife, 1998. 184p.

COMPANHIA PERNAMBUCANA DO MEIO AMBIENTE. Diagnóstico Sócio –


Ambiental & ZEEC, Zoneamento Ecológico – Econômico Costeiro. Litoral
Sul de Pernambuco. Recife, 1999. 122p.

. Diagnóstico Sócio – Ambiental & ZEEC, Zoneamento Ecológico –


Econômico Costeiro. Litoral Norte de Pernambuco. Recife, 2001. 251p.

. FACEPE. Plano de Monitoramento dos Recursos Hídricos


Superficiais – Bacia do Rio Jaboatão. Recife: CPRH/FACEPE, 2000. 78p.

FUNDAÇÃO DO MEIO AMBIENTE DE SANTA CATARINA. Testes


ecotoxicológicos: métodos, técnicas e aplicações. Florianópolis: FATMA/GTZ,
2004. 289p.

PERNAMBUCO. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente.


Levantamento das Fontes Poluidoras na Bacia do Rio Ipojuca -
Pernambuco. Recife: SECTMA/PNMA, 2003. 54p.

PERNAMBUCO. Secretaria de Recursos Hídricos. PROÁGUA. Plano Estadual


de Recursos Hídricos – Documento Síntese. Recife, 1998. 215p.

PERNAMBUCO. Secretaria de Recursos Hídricos. PROÁGUA. Relatório


Preliminar do Plano de Bacia do Rio Goiana e Grupo de pequenos rios
litorâneos – GL1. Recife, 2000.

185
6. ANEXOS

ANEXO 1 – MAPA HIDROGRÁFICO DAS BACIAS COM A LOCALIZAÇÃO


DAS ESTAÇÕES DE MONITORAMENTO DE QUALIDADE DA ÁGUA.

 BACIA DO RIO GOIANA

 GL1 – BACIA DOS PEQUENOS RIOS LITORÂNEOS


 CANAL DE SANTA CRUZ
 BOTAFOGO
 IGARASSU
 TIMBÓ
 PARATIBE
 BEBERIBE

 BACIA DO RIO CAPIBARIBE

 GL2 – BACIA DOS PEQUENOS RIOS LITORÂNEOS


 JABOATÃO
 PIRAPAMA

 IPOJUCA

 GL3 – BACIA DOS PEQUENOS RIOS LITORÂNEOS


 MARACAÍPE

 SIRINHAÉM

 UNA

 SÃO FRANCISCO

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ANEXO 2 - SIGNIFICADO AMBIENTAL DOS PARÂMETROS
MONITORADOS

Temperatura:
A temperatura das águas superficiais varia com a localização geográfica e
as condições climáticas. Os corpos d’água naturais apresentam variações de
temperatura sazonais e diurnas, bem como estratificação vertical. A
temperatura das águas superficiais exerce influência sobre os organismos
aquáticos, os quais possuem limites de tolerância térmica superior e inferior,
temperaturas ótimas para crescimento, temperatura preferida em gradientes
térmicos e limitações de temperatura para migração, desova e incubação do
ovo.
A temperatura tem relação direta com o teor de gases dissolvidos.
Portanto, variações de temperatura estão ligadas a variações do oxigênio
dissolvido nas águas. A elevação da temperatura em um corpo d’água
geralmente é provocada por despejos industriais (indústria canavieira, por
exemplo) e usinas termoelétricas.

Potencial Hidrogeniônico (pH):


O pH é a relação que mostra o equilíbrio entre as concentrações de
oxidrilas (OH-) e o hidrogênio (H+) da água definido como o logaritmo do
inverso da concentração de hidrogênio iônico (H+) na água cuja faixa varia
de 1 a 14, sendo pH=7,0 , neutro; pH>7,0 , alcalino e pH<7,0 , ácido. As
maiores variações do pH são provocadas por despejos industriais não
tratados e podem conferir:
 Sabor à água (o pH deverá ficar situado no intervalo de 6,5 a 8,5);
 Contribuir para a corrosão do sistema de distribuição de água (gerando
necessidade no tratamento da água, de dosagem de coagulantes e
neutralizantes);
 Prejuízos ao uso da água na agricultura (o pH apropriado está na faixa
de 6 a 8,5);
 Aumento da toxidez de certos compostos, tais como: amônia, metais
pesados, gás sulfídrico, entre outros; e,
 Provocar a mortandade da vida aquática (a maioria dos peixes não
suporta pH inferiores a 5 ou superiores a 9).

Oxigênio Dissolvido (OD):


A deflexão de Oxigênio Dissolvido (OD) na água é um indicador de
suas condições de poluição por matéria orgânica. Assim, uma água não
poluída (por matéria orgânica) deve conter oxigênio em nível de saturação.
Por outro lado, teores baixos de oxigênio dissolvido podem indicar que
houve uma intensa atividade bacteriana de decomposição da matéria
orgânica lançada na água. Os principais consumidores de oxigênio são os
despejos domésticos e industriais contendo substancias orgânicas
biodegradáveis.

Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO):


A DBO de uma água indica a quantidade de oxigênio molecular
necessária para oxidar a matéria orgânica por decomposição microbiana
aeróbia em uma forma inorgânica estável. A DBO é normalmente medida

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como a quantidade de oxigênio consumida pelos microorganismos durante
um determinado período de tempo, numa temperatura de incubação
específica.
Uma alta DBO, num corpo d’água, é provocada por despejo de origem
predominantemente orgânica contendo concentrações elevadas de matéria
orgânica biodegradável. A presença de um alto teor de matéria orgânica pode
induzir a uma completa extinção do oxigênio na água, provocando o
desaparecimento de peixes e outras formas de vida aquática.

Amônia:
A Amônia (Nitrogênio amoniacal) é uma substância tóxica não
persistente e não cumulativa e sua concentração é normalmente baixa.
Grandes quantidades de amônia podem causar sufocamento de peixes. A
amônia, quando presente em corpos d’água em determinadas
concentrações, acarreta a super produção de algas com consequente
aparecimento de floração. A presença de amônia é indicadora de poluição
recente por esgotos sanitários.

Fósforo:
Nutrientes são sais minerais introduzidos no meio líquido, servindo de
alimento e permitindo a proliferação dos organismos que vivem no meio
aquático. Dentre esses nutrientes, o Fósforo é encontrado nas águas
naturais em quantidades muito pequenas para satisfazer sua demanda.
A presença de Fósforo nos corpos d’água pode provir da dissolução de
rochas fosfáticas, drenagem de terrenos quimicamente adubados e do
esgoto doméstico.

Coliformes:
As bactérias do grupo Coliforme Termotolerante são utilizadas para
indicar contaminação fecal e do solo e para medir a magnitude desta
contribuição. Embora não sejam de um modo geral patogênicas, a presença
de bactérias do grupo coliforme na água indica a possibilidade da existência
de contaminação por matéria fecal e pode, portanto, conter microorganismos
patogênicos, responsáveis pela transmissão de doenças de veiculação
hídrica, tais como: febre tifóide, febre paratifóide, desinteria e cólera. Os
Coliformes Termotolerantes são facilmente isolados e identificados na água,
utilizando-se técnicas simples e não onerosas, além de apresentarem
sobrevivência praticamente semelhante a das bactérias enteropatogênicas.
O Número Mais Provável (NMP) de Coliformes é a medida dos Coliformes
por uma estimativa estatística, sendo expresso como a densidade média de
bactérias contidas em 100 mililitros da amostra, ou NMP de Coliformes
Termotolerantes/100 ml (NMP/CT/100 ml).

Turbidez:
É uma propriedade ótica da água, provocada pela presença de
materiais em suspensão, que impedem a passagem da luz. A turbidez pode
acarretar distúrbios às comunidades biológicas aquáticas, afetar
adversamente o uso para abastecimento público, industrial e recreacional de
uma água.
A turbidez pode ser originada da erosão dos leitos e das margens dos
corpos de água, do esgoto doméstico e de despejos de origem industrial.

196
Cor:
A cor é uma característica física decorrente da existência de
substâncias dissolvidas, na grande maioria dos casos, de natureza orgânica.
É pouco frequente uma correlação direta entre a cor de uma água e o seu
índice de contaminação. Uma água colorida é objetável do ponto de vista
estético e exige substancias químicas para sua remoção, além de diminuir a
transparência da água, reduzindo a penetração de luz e, portanto
prejudicando o meio aquático.
A cor pode ser de origem natural, advinda do contato com folhas e
turfas, entre outros. O esgoto sanitário contém substancias que alteram a
coloração das águas residuárias, bem como os despejos de origem industrial
tais como: têxtil, curtume, açucareira, celulose, entre outros.

Ecotoxicidade:
A Toxicidade nas águas é causada por substâncias químicas
provenientes principalmente de efluentes industriais, de chorumes de lixões
e de aterros de resíduos industriais e urbanos e do lixiviamento de
agroquímicos. Contribuem também, em menor escala, os esgotos
domésticos.
Nos bioensaios os organismos-teste são expostos a uma série de
diluições de uma amostra de água ou efluente, ou em diferentes
concentrações de uma substância química, sob condições experimentais
bem definidas. Passado o período do teste (exposição), constata-se o dano
sofrido pelos organismos em cada diluição e, consequentemente, a
dimensão da toxicidade da amostra.
Os resultados de toxicidade aqui apresentados foram obtidos através
de teste com microcrustáceos (Daphnia magna), conforme norma ISO
6341(1993).

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ANEXO 3 -LIMITES DE CLASSE DOS PARÂMETROS MONITORADOS, SEGUNDO A RESOLUÇÃO CONAMA N°357/2005.

Águas doces Águas salinas Águas salobras


PARÂMETROS Classe 1 Classe 2 Classe 3 Classe 4 Classe 1 Classe 2 Classe 3 Classe 1 Classe 2 Classe 3
Salinidade ≤0,50 0/00 ≥30 0/00 >0,50/00 a <30 0/00
Efeito tóxico Não verificado Não verificado Não verificado - Não Não verificado - Não Não -
efeito crônico efeito crônico efeito agudo verificado efeito agudo verificado verificado
efeito crônico efeito crônico efeito agudo
Clorofila a (µg/L) ≤10 ≤30 ≤60 - - - - - - -
Densidade de ≤20.000 ≤50.000 ≤100.000, - - - - - - -
Cianobactérias dessedentação de
(cel/mL) animais ≤50.000

pH 6a9 6a9 6a9 6a9 6,5 a 8,5 6,5 a 8,5 6,5 a 8,5 6,5 a 8,5 6,5 a 8,5 5a9
OD (mg O2/L) ≥6 ≥5 ≥4 ≥2 ≥6 ≥5 ≥4 ≥5 ≥4 ≥3
DBO (mg O2/L) ≤3 ≤5 ≤10 - - - - - - -
Nitrogênio amoniacal 4,5(pH≤7,5) 4,5(pH≤7,5) 16,1(pH≤7,5) - ≤0,49mg/L ≤0,85mg/L - ≤0,49mg/L ≤0,85mg/L -
total (mg NH3/L) 2,4(7,5<pH ≤8,0) 2,4(7,5<pH≤8,0) 6,8(7,5<pH ≤8,0)
1,2(8,0<pH ≤8,5) 1,2(8,0<pH≤8,5) 2,7(8,0<pH ≤8,5)
0,6(pH>8,5) 0,6(pH>8,5) 1,2(pH>8,5)

Fósforo total (mg P/L) lêntico≤0,02 lêntico≤0,03 lêntico≤0,05 - ≤0,062mg/L ≤0,093mg/L - ≤0,124mg/L ≤0,186mg/L -
intermediário e intermediário e intermediário e
tributário de tributário de tributário de
lêntico≤0,025 lêntico≤0,05 lêntico≤0,075
lótico e tributário lótico e tributário lótico e tributário
de de de
intermediário≤0,1 intermediário≤0,1 intermediário≤0,15

Coliformes ≤200 em 80% de ≤1000 em 80% ≤2.500 contato - ≤1.000 em ≤2.500 em ≤4.000 em ≤200 ≤2.500 em ≤4.000 em
Termotolerantes 6 amostra/ano de 6 secundário ≤1.000 80% de 6 80% de 6 80% de 6 irrigação 80% de 6 80% de 6
(NMP/100mL) amostra/ano animais amostra/ano amostra/ano amostra/ano ≤1.000 em amostra/ano amostra/ano
confinados ≤4.000 80% de 6
demais usos amostra/ano

Continua....

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Continuação
Águas doces Águas salinas Águas salobras
PARÂMETROS Classe 1 Classe 2 Classe 3 Classe 4 Classe 1 Classe 2 Classe 3 Classe 1 Classe 2 Classe 3
Cor - ≤75 ≤75 - - - - - - -
Turbidez (UNT) ≤40 ≤100 ≤100 - - - - - - -
Nitrato (mg N/L) ≤10 ≤10 ≤10 - ≤0,40 ≤0,70 - ≤0,40 ≤0,70 -
Nitrito (mg N/L) ≤1,0 ≤1,0 ≤1,0 - ≤0,07 ≤0,20 - ≤0,07 ≤0,20 -
Cádmio total (mg/L) ≤0,001 ≤0,001 ≤0,01 - ≤0,005 ≤0,04 - ≤0,005 ≤0,04 -
Chumbo total (mg/L) ≤0,01 ≤0,01 ≤0,033 - ≤0,01 ≤0,21 - ≤0,01 ≤0,21 -
Cromo total (mg/L) ≤0,05 ≤0,05 ≤0,05 - ≤0,05 ≤1,1 - ≤0,05 ≤1,1 -
Manganês total ≤0,1 ≤0,1 ≤0,5 - ≤0,1 ≤0,1 - ≤0,1 ≤0,1 -
(mg/L)
Zinco total (mg/L) ≤0,18 ≤0,18 ≤5 - ≤0,09 ≤0,12 - ≤0,09 ≤0,12 -
Níquel total ≤0,025 mg/L ≤0,025 mg/L ≤0,025 mg/L - ≤0,025mg/L ≤74ug/L - ≤0,025mg/L ≤74ug/L -
Mercúrio total ≤0,0002 mg/L ≤0,0002 mg/L ≤0,002 mg/L - ≤0,0002 ≤1,8ug/L - ≤0,0002 ≤1,8ug/L -
mg/L mg/L
Fonte: CONAMA (2005).

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ANEXO 4 – LIMITES MÁXIMOS E MÍNIMOS DAS METODOLOGIAS
FORNECIDOS PELO LABORATÓRIO DA CPRH

200

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