Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Curitibanos
2022
Maria Eduarda Klepacki
Curitibanos
2022
Maria Eduarda Klepacki
_____________________________
Prof. Dr. Douglas Adams Weiler
Coordenador do curso
Banca examinadora
____________________________________
Prof. Dr. Paulo César Poeta Fermino Júnior
Orientador
Universidade Federal De Santa Catarina
__________________________________
Prof. Dr ª Elis Borcioni
Avaliadora
____________________________
Prof. Dr ª Adriana Terumi Itako
Avaliadora
“Só quando a verdade foi adquirida por seu
próprio pensamento, através dos esforços
de seu intelecto, ela se torna membro de seu
próprio corpo, e só essa verdade realmente
nos pertence.”
Arthur Schopenhauer
AGRADECIMENTOS
Primeiramente agradeço a Deus pela minha vida, por ter me dado forças nos meus
piores momentos ao longo dessa caminhada, e jamais ter me deixado desistir.
À minha família, Mãe, Tia, Vô, Tio Du e Pai, vocês são a razão de tudo. Obrigado por
terem me dado os maiores exemplos de caráter, honestidade e bom coração. Jamais
poderei retribuir tudo o que fizeram por mim, em especial a minha tia Edite e Mãe
Olanda, mas espero chegar o mais próximo de dar o que vocês merecem.
Ao meu namorado, Felipe André, por estar ao meu lado ao longo desses dois últimos
anos e ter me apoiado na realização deste trabalho, e nos demais desafios da vida, te
amo!
Aos meus amigos, Tainara, Eduardo e Sabrina, companheiros de longa data, obrigada
por estarem ao meu lado nos perrengues e sempre ter um ombro amigo disponível,
desejo a vocês sucesso!
Aos demais amigos que tive o prazer de conhecer ao longo da faculdade e compartilhar
um pouco da vida, obrigada.
Ao meu orientador, professor Paulo, por todo o conhecimento adquirido ao longo deste
projeto, muito obrigada.
Aos demais professores que contribuíram para minha formação acadêmica, meu muito
obrigada.
RESUMO
1 INTRODUÇÃO...............................................................................................12
1.1 JUSTIFICATIVA...............................................................................................13
1.2 OBJETIVOS......................................................................................................13
1.2.1 Objetivo Geral................................................................................................. 13
1.2.2 Objetivos Específicos.......................................................................................13
2 REFERENCIAL TEÓRICO.......................................................................... 14
2.1 A FAMÍLA ORCHIDACEAE ...........................................................................14
2.2 IMPORTÂNCIA ECONÔMICA DA FAMÍLIA ORCHIDACEAE .................14
2.3 CULTURA DE TECIDOS VEGETAIS............................................................ 15
2.4 MICROPROPAGAÇÃO DE ORQUÍDEAS.....................................................15
2.5 Schomburgkia crispa Lindley............................................................................16
2.6 MEIO DE CULTURA.......................................................................................18
2.7 BAP (6-Benzilaminopurina) NO MEIO DE CULTURA PARA
ORQUÍDEAS................................................................................................... 19
3 MATERIAL E MÉTODOS............................................................................ 21
3.1 MATERIAL DE ESTUDO................................................................................21
3.2 MORFOGÊNESE IN VITRO............................................................................ 22
3.2.1 Efeito do regulador de crescimento BAP (6-Benzilaminopurina)..............22
3.3 ENRAIZAMENTO E ACLIMATIZAÇÃO...................................................... 23
3.4 ANÁLISES ESTATÍSTICAS............................................................................24
4 RESULTADO E DISCUSSÃO....................................................................... 25
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS..........................................................................29
6 CONCLUSÃO..................................................................................................30
REFERÊNCIAS.............................................................................................................31
1 INTRODUÇÃO
11
Figura 1- Schomburgkia crispa Lindley
12
Schomburgkia crispa L. e verificar a eficiência da citocinina sintética com o uso de
BAP (6-Benzilaminopurina).
1.1 JUSTIFICATIVA
1.2 OBJETIVOS
13
2 REFERENCIAL TEÓRICO
14
2017). Sendo assim a propagação in vitro se torna uma alternativa para conservação
desta e muitas outras espécies de orquídeas.
15
larga escala através de técnicas de cultivo in vitro (CARDOSO, 2014; SORGATO et al.,
2014).
A porcentagem de germinação de sementes na natureza é muito baixa, e isso
faz com que precisem de associações com fungos micorrízicos para auxiliar na
absorção, principalmente, de carbono, e só assim possibilitando a germinação. Mesmo
no cultivo in vitro o uso de sementes não é recomendado, devido ao potencial
heterozigótico da semente, e sua pouquíssima quantidade de endosperma. Sendo assim,
as técnicas de micropropagação vegetativa são fundamentais para uma rápida e eficiente
propagação das espécies de interesse (ANDRIOLLI, 2019).
Em relação a outras espécies de orquídeas, diversos protocolos se mostram
eficientes na propagação, como observado por Villa et al., (2014), híbridos de orquídeas
(Brassocattleya Pastoral x Laeliocattleya Amber Glow) cultivados em meio Knudson,
suplementado com vitaminas de meio MS (MURASHIGE ; SKOOG, 1962), BAP
(benzilaminopurina) e carvão ativado, obtiveram uma boa resposta morfogênica.
No crescimento in vitro de Cattleya harrisoniana Bateman ex Lindl. var. alba
Barb.Rodr, em meio MS (MURASHIGE ; SKOOG, 1962) acrescido de carvão ativado,
tiamina, inositol e sacarose, Schneiders et al., (2012) concluiu que esta composição se
mostrou eficiente, principalmente para o crescimento da parte aérea das plântulas.
Ainda há poucos trabalhos desenvolvidos para a propagação de orquídeas do
Cerrado brasileiro, como S. Crispa, é necessário o estudo de protocolos eficientes na
germinação, multiplicação e conservação para estas espécies (CARNEIRO, 2014).
Mudolon et al., (2018) testou fontes de luz na germinação assimbiótica e
estabelecimento inicial de S. Crispa, e obteve resultados satisfatórios utilizando a luz
natural e variações de leds brancos e amarelos, concluindo que a luz não é um fator
limitante para a germinação de sementes.
16
largura de 5 a 7 cm. As inflorescências possuem de 95 a 110 cm, com flores possuindo
pétalas e sépalas castanhas e margens amarelas (BARROS et al., 2018).
Além de Schomburgkia crispa Lindley originar belas flores que fizeram com
que sua espécie sofresse com a exploração e entrasse para a lista de espécies ameaçadas
de extinção, mais recentemente a descoberta de propriedades medicinais e
farmacológicas fez com que a demanda de trabalhos a fim de preservar esta espécie
aumentasse. Foi relatado o isolamento de um produto natural, denominado ácido
crispóico que pode combater células cancerígenas (BELLOTO et al., 2017).
17
Figura 3 - Schomburgkia crispa Lindley
18
Possuem como principais constituintes: a água, que está presente em maior
quantidade no meio de cultura e deve ser filtrada e destilada para não conter impurezas;
os nutrientes que fazem parte da nutrição mineral, como o Nitrogênio, Fósforo,
Potássio, Enxofre, Cálcio, Magnésio, Ferro, Boro, Molibdênio, Cobre, Cloro, Zinco,
Manganês e Cobalto; os constituintes orgânicos como o carboidrato, que é a principal
fonte de energia (esqueleto de carbono), aminoácidos e amidas, vitaminas que são
essenciais para o metabolismo celular, tiamina é a representante de maior importância, e
outras como vitamina A, B², C; reguladores do crescimento vegetal, pois a
organogênese é controlada por hormônios, auxina, citocinina, ácido giberélico e
abscísico são os principais deles; O pH, que de estar na faixa entre 5 e 6, variando para
meios líquidos e meios gelificados, normalmente são utilizados HCl ou NaOH para
fazer esse ajuste; e por último, os materiais de suporte, como o ágar, as pontes de papéis
para casos onde não podem ser utilizados meios líquidos ou geleificantes, e o carvão
ativado que é uma substância utilizada para eliminar toxinas e evitar a oxidação
(GUERRA et al., 2016).
Aditivos orgânicos podem ser utilizados para obter um bom crescimento, alguns
exemplos de aditivos orgânicos utilizados são a água de coco, suco de tomate, extrato de
banana, entre outros (ZAHARA et al., 2017).
19
raízes são funcionais, mas a resposta é muito baixa e, em muitos casos, a indução de
brotos não é alcançada.
Para S. crispa, Takahara (2014) observou que no meio de cultivo WPM (Wood
Plant Medium) de Loyd e McCown (1980) suplementado com 5,0 mg L-1 de BAP teve
efeito significativo na multiplicação a partir de segmentos nodais. Já para a
multiplicação a partir de calos, o melhor efeito foi do meio MS (MURASHIGE ;
SKOOG, 1962) suplementado com 0,3 mg L-1 de AIA combinado com 0,3 mg L-1
TDZ.
20
3 MATERIAL E MÉTODOS
21
Figura 4- Protocormos de Schomburgkia crispa Lindley formados após 4 meses de
cultivo in vitro (A); Detalhe dos protocormos (B); Protocormo individualizado (C)
22
de crescimento a 25 ±2 °C, 16 h de fotoperíodo, com lâmpadas fluorescentes brancas de
densidade de fluxo de fótons de 50 μmol m-2 s-1.
Após 90 dias foram feitas as análises morfológicas, consistindo na
determinação do percentual de sobrevivência/oxidação, número de brotos regenerados
por explante e altura dos microbrotos regenerados.
23
Figura 6- Microbotos de S. crispa em aclimatização em viveiro
24
4 RESULTADO E DISCUSSÃO
25
Para o número de brotos por explante, os tratamentos 1 (0 μM de BAP) e 2 (3
μM de BAP) apresentaram as menores médias. Os demais tratamentos não diferiram
estatisticamente entre si através do Teste de Tukey a 5% de probabilidade.
26
Figura 9 - Gráfico da média da altura em cm dos brotos de S. crispa regenerados na
multiplicação in vitro.
27
Figura 10 - Broto de S. crispa regenerado in vitro no tratamento 1 (0 µM de BAP) (A);
Broto de S. crispa regenerado in vitro no tratamento 2 (3 µM de BAP) (B); Broto de S.
crispa regenerado in vitro no tratamento 3 (6 µM de BAP) (C); Broto de S. crispa
regenerado in vitro no tratamento 4 (6 µM de BAP) (D); Broto de S. crispa regenerado
in vitro no tratamento 5 (12 µM de BAP) (E); Broto de S. crispa regenerado in vitro no
tratamento 6 (15 µM de BAP) (F);
28
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
29
6 CONCLUSÃO
30
REFERÊNCIAS
BARROS, Fábio de; HALL, Climbiê Ferreira; NETO, Vespasiano Borges de Paiva;
BATISTA, João Aguiar Nogueira. Checklist das Orchidaceae do estado do Mato Grosso
do Sul, Brasil. Iheringia Série Botânica., v. 73, p.287-296, 2018.
BFG - The Brazil Flora Group. Brazilian Flora 2020: innovation and collaboration to
meet Target 1 of the Global Strategy for Plant Conservation (GSPC). Rodriguésia.,69:
p.1513-1527. 2018.
SILVA, Carlos de Sousa; ARAÚJO, Leila Garcês de; CRISTHINA, Kellen; SILVA,
Inácio Sousa; SILVA, Daniela Mota; SIBOV, Sérgio Tadeu; FARIA, Paulo Roberto.
Germinação e desenvolvimento in vitro de orquídea epífita do Cerrado. Universidade
Federal de Goiás, Instituto de Ciências Biológicas, Departamento de Genética.,
Laboratório de Genética de Microrganismos, Goiânia-GO. 2017. v. 23, n. 1, p. 96-100,
2017.
TORRES, Antônio Carlos; BUSO, José Amauri; CALDAS, Linda Styer. Cultura de
tecidos e transformação genética de plantas. Brasília: Embrapa SPI/Embrapa-CNPH,
v.1, p.21-43, 1998.
31
FLOH, Eny. Iochovet. Segal.; SANTOS, André. Luís. Wendt.; DEMARCO, Diego.
EMBRIOGÊNESE VEGETAL: ABORDAGENS BÁSICAS E BIOTECNOLÓGICAS.
KULL Tiiu; SELGIS, Ulvi; METSARE, Mirjam; ILVES, Aigi; TALI, Kadri;
SEPP,Kalev; KULL, Kalevi;SHEFFERSON, Richard. Factors influencing IUCN threat
levels to orchids across Europe on the basis of national red lists. Ecology and
Evolution.,v 6: 6245-6265. DOI: 10.1002. 2016.
SORGATO, José Carlos; LEMES, Camila Soares Rosa; RAMOS, Walquiria Bigatão;
SOARES, Jakeline Soares; ROSA, Yara Brito Chaim Jardim. Ácido naftalenoacético no
enraizamento in vitro de Dendrobium phalaenopsis Fitzgerald. Enciclopédia Biosfera.,
v.10, p.72-79, 2014.
32
SUZUKI, Rogério Mamoru. Breve análise sobre o comércio exterior de orquídeas no
Brasil. In: 21ª Reunião Anual do Instituto de Botânica, 2014. São Paulo. Instituto de
Botânica.,p. 1-4, 2014.
33