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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZÔNIA

JHYEMES WEMBLEY DA SILVA


KÁTIA RAMOS PEREIRA

AVALIAÇÃO DE PLÂNTULAS DE PAU-PRETO (Cenostigma tocantinum


DUCKE) SOB A INFLUÊNCIA DE DIFERENTES DOSAGENS DE HIDROGEL.

Parauapebas-PA

2020
JHYEMES WEMBLEY DA SILVA
KÁTIA RAMOS PEREIRA

AVALIAÇÃO DE PLÂNTULAS DE PAU-PRETO (Cenostigma tocantinum


DUCKE) SOB A INFLUÊNCIA DE DIFERENTES DOSAGENS DE HIDROGEL.

Trabalho de Conclusão de Curso


apresentado ao Curso de Agronomia da
Universidade Federal Rural da Amazônia
Campus Parauapebas – PA, como
requisito para obtenção do Grau de
Bacharel em Agronomia.
Área de concentração: Produção vegetal
Orientadora: MSc. Áurea Izabel Aguiar
Fonseca e Souza

Parauapebas-PA

2020
Dados Internacionais de Catalogação na
Publicação (CIP) Bibliotecas da Universidade
Federal Rural da Amazônia
Gerada automaticamente mediante os dados fornecidos pelo(a)
autor(a)

S586a Silva, Jhyemes Wembley da


Avaliação de plantulas de pau-preto (Cenostigma tocantinum Ducke) sob
diferentes dosagens de hidrogel / Jhyemes Wembley da Silva, Kátia Ramos
Pereira. - 2020.
48 f. : il. color.

Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação) - Curso de Agronomia,


Campus Universitário de Parauapebas, Universidade Federal Rural Da
Amazônia, Parauapebas, 2020.
Orientador: Profa. MSc. Áurea Izabel Aguiar Fonseca e Souza

1. Poliacrilato de potássio. 2. Pau-preto. 3. Irrigação. 4. Hidroabsorção. I. Souza,


Áurea Izabel Aguiar Fonseca e, orient. II. Título
CDD 634.9562
JHYEMES WEMBLEY DA SILVA
KÁTIA RAMOS PEREIRA

AVALIAÇÃO DE PLÂNTULAS DE PAU-PRETO (Cenostigma tocantinum


DUCKE) SOB A INFLUÊNCIA DE DIFERENTES DOSAGENS DE HIDROGEL.

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Agronomia da


Universidade Federal Rural da Amazônia Campus Parauapebas – PA, como
requisito para obtenção do Grau de Bacharel em Agronomia.

23/10/2020
Data da Aprovação

Banca examinadora:

_______________________ _______________
MSc. Áurea Izabel Aguiar Fonseca e Souza
Universidade Federal Rural da Amazônia

________________________________ _________________________________
Dra. Ronelza Rodrigues da Costa Zaché
Universidade Federal Rural da Amazônia

Tec. Esp. Gilberto Conceição Amorim


Universidade Federal Rural da Amazônia
Dedicamos este trabalho aos nossos pais, família
e amigos que sempre nos incentivaram.
AGRADECIMENTOS

Agradecemos a Deus pelo privilégio da vida, por nos dar forças nas horas
difíceis, por nos dar sabedoria e coragem para enfrentar as dificuldades impostas.
Agradecemos a Deus por tudo, hoje e sempre.
Aos nossos familiares, por ser parte de nós, e que na maioria das vezes
estendeu os braços para nos ajudar. Em especial nossas mães, do qual nos
ajudou com suas orações, seus conselhos, desde quando nos trouxe ao mundo
até os dias atuais.

A todos os funcionários da Ufra – Campus de Parauapebas por todo apoio e


por proporcionar um ambiente propício para o desenvolvimento das aulas e
atividades na universidade.
Aos nossos colegas alunos da universidade, grupos de estudos e trabalhos
por toda a ajuda e apoio durante este período tão importante da nossa formação
acadêmica.
Aos amigos que a graduação nos deu, que se tornaram família e, em vários
momentos difíceis, foram nosso sustentáculo e incentivo, em especial à Adriana
Lins Silva, Amanda Letícia Silva Rodrigues, Andreia Sousa Barros e Rebeca
Oliveira de Brito.
Aos nossos professores que foram responsáveis pela nossa formação. Em
especial nossa esplêndida orientadora Professora MSc. Áurea Izabel Aguiar
Fonseca e Souza pelo empenho, apoio e paciência dedicado ao longo do nosso
projeto final.
Enfim, agradecemos a todos aqueles que, diretamente ou indiretamente,
contribuíram para nossa formação e consequentemente nosso novo ofício.
A todos, muitíssimo obrigado!
“A ciência é uma disposição de aceitar os fatos
mesmo quando eles são opostos aos desejos.”
(Burrhus Frederic Skiner)
RESUMO

O estudo teve por finalidade verificar o comportamento e desempenho de


sementes e plântulas de pau-preto (Cenostigma tocantinum Ducke) sob a
influência de diferentes dosagens do polímero de poliacrilato de potássio (hidrogel).
O experimento foi conduzido sob cultivo protegido em propriedade particular no
município de Parauapebas - PA nos meses de Outubro e Novembro de 2019.
Foram utilizados copos descartáveis de 200 mL para a germinação das sementes.
No preparo do substrato foi utilizado solo de várzea e esterco bovino curtido na
proporção 3:1, e hidrogel. O delineamento experimental foi o DBC (Delineamento
em Blocos Casualizados) sendo 4 tratamentos: T0 - sem adição de hidrogel
(testemunha); T1 - 20 g de hidrogel saturado (11.11%); T2 - 30 g de hidrogel
saturado (16.66%) e T3 - 40 g de hidrogel saturado (22.22%), e 6 repetições
(blocos) e 30 recipientes por parcela em que cada uma das parcelas representava
um tratamento em seus respectivos blocos. Para hidratação do hidrogel, seguiu
orientação do fabricante, que determina 5g L -1 de água incorporada ao produto. O
T0 destacou-se de forma significativa em relação aos demais tratamentos, obtendo
índice germinativo de 80%, enquanto T1, T2 e T3 obtiveram 31.67%, 33.89% e
23.89%, respectivamente. Observou-se que para as mensurações de massa fresca
de plântulas (MFP), massa seca da parte aérea (MSPA) e quantidade de
emergência (QE) houve diferença nos resultados, porém concluiu-se que as
dosagens de poliacrilato de potássio foram ineficazes para o desempenho de
sementes e plântulas de pau-preto.
Palavras-chave: Poliacrilato de potássio. Pau-preto. Irrigação.
Hidroabsorção.
ABSTRACT

The purpose of the study was to verify the behavior and performance of seeds and
seedlings of pau-preto (Cenostigma tocantinum Ducke) under the influence of
different dosages of the potassium polyacrylate polymer (hydrogel). The experiment
was conducted under protected cultivation on private property in the municipality of
Parauapebas - PA in the months of October and November 2019. Disposable cups
of 200 mL were used for seed germination. In the preparation of the substrate,
floodplain soil and 3:1 tanned bovine manure and hydrogel were used. The
experimental design was the DBC (Randomized Block Design) with 4 treatments:
T0 - without the addition of hydrogel (control); T1 - 20 g of saturated hydrogel
(11.11%); T2 - 30 g of saturated hydrogel (16.66%) and T3 - 40 g of saturated
hydrogel (22.22%), and 6 repetitions (blocks) and 30 containers per plot in which
each plot represented a treatment in their respective blocks. For hydration of the
hydrogel, it followed the manufacturer's guidance, which determines 5 g L -1 of water
incorporated into the product. The T0 stood out significantly in relation to the other
treatments, obtaining a germinative index of 80%, while T1, T2 and T3 obtained
31.67%, 33.89% and 23.89%, respectively. It was observed that for the
measurements of fresh seedling mass (MFP), shoot dry mass (MSPA) and
emergency amount (QE) there was a difference in the results, however it was
concluded that the potassium polyacrylate measurements were ineffective for the
performance of seeds and seedlings of pau-preto.
Keywords: Potassium polyacrylate. Pau-preto. Irrigation. Hhydro-
absorption.
PA
LISTA DE IMAGENS G
E
57
Imagem 1 - Uso do Pau-preto em arborização urbana de Parauapebas- PA ........... 15

Imagem 2 - Sementes de Pau-preto ......................................................................... 16

Imagem 3 - Bancada de suporte ao experimento ..................................................... 19

Imagem 4 - Hidratação do hidrogel........................................................................... 20

Imagem 5 - Preparo do substrato ............................................................................. 20

Imagem 6 - Aferição de temperatura do substrato.................................................... 21

Imagem 7 - Recipientes irrigados até a saturação total ............................................ 22

Imagem 8 - Plântulas de Pau-preto .......................................................................... 38


PA
LISTA DE GRÁFICOS G
E
57
Gráfico 1 - Emergência de sementes de Pau-preto em diferentes dosagens de
hidrogel ..................................................................................................................... 26

Gráfico 2 - Emergência do Pau-preto e temperatura média do substrato ao longo do


tempo. ....................................................................................................................... 27

Gráfico 3 - Médias de quantidade de emergência (QE) sob diferentes dosagens de


hidrogel. .................................................................................................................... 29

Gráfico 4 - Médias de massa seca do sistema radicular (MSSR) sob diferentes


dosagens de hidrogel. ............................................................................................... 31

Gráfico 5 - Médias de massa fresca do sistema radicular (MFSR) sob diferentes


dosagens de hidrogel. ............................................................................................... 32

Gráfico 6 - Médias do comprimento do sistema radicular (CSR) sob diferentes


dosagens de hidrogel. ............................................................................................... 32

Gráfico 7 - Média geral do sistema radicular sob diferentes dosagens de hidrogel. 33

Gráfico 8 - Médias do comprimento da parte aérea (CPA) sob diferentes dosagens


de hidrogel................................................................................................................. 35

Gráfico 9 - Médias da massa seca da parte aérea (MSPA) sob diferentes dosagens
de hidrogel................................................................................................................. 37

Gráfico 10 - Médias da massa fresca da parte aérea (MFPA) sob diferentes


dosagens de hidrogel. ............................................................................................... 37

Gráfico 11 – Análise de regressão de (DC) sob diferentes dosagens de hidrogel. .. 39


PA
LISTA DE TABELAS G
E
57

Tabela 1 - Resumo da análise de variância (ANOVA) para Quantidade de


Emergência (QE)....................................................................................................... 28

Tabela 2 - Resumo da análise de variância (ANOVA) para comprimento do sistema


radicular (CSR).......................................................................................................... 30

Tabela 3 - Resumo da análise de variância (ANOVA) para massa seca do sistema


radicular (MSSR) ....................................................................................................... 30

Tabela 4 - Resumo da análise de variância (ANOVA) para massa fresca do sistema


radicular (MFSR) ....................................................................................................... 31

Tabela 5 - Resumo da análise de variância (ANOVA) para comprimento da parte


aérea (CPA) .............................................................................................................. 34

Tabela 6 - Resumo da análise de variância (ANOVA) para massa seca da parte


aérea (MSPA)............................................................................................................ 36

Tabela 7 - Resumo da análise de variância (ANOVA) para massa fresca da parte


aérea (MFPA). ........................................................................................................... 36

Tabela 8 - Resumo da análise de variância (ANOVA) para diâmetro do coleto (DC)


.................................................................................................................................. 39
PA
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS G
E
57

CPA - comprimento da parte aérea


CSR - comprimento do sistema radicular
Cv. - cultivar
DBC - Delineamento em Blocos Casualizados
DC - diâmetro do coleto
g - gramas
g L-1 - gramas por litro
MFPA - massa fresca da parte aérea
MFSR - massa fresca do sistema radicular
mm - milímetro
MSPA - massa seca da parte aérea
MSSR - massa seca do sistema radicular
QE - quantidade de emergência
Var. - variedade
PA
SUMÁRIO G
E
1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 13
57
2. REFERENCIAL TEÓRICO.................................................................................... 15

2.1 Pau-preto............................................................................................................ 15

2.2 Poliacrilato de potássio .................................................................................... 16

3. MATERIAL E MÉTODOS ..................................................................................... 19

3.1 Localização e implantação ............................................................................... 19

3.2 Preparo do substrato, recipientes e hidrogel ................................................. 20

3.3 Coleta e preparo das sementes ....................................................................... 21

3.4 Irrigação ............................................................................................................. 22

3.5 Arranjo experimental......................................................................................... 22

3.6 Variáveis analisadas ......................................................................................... 24

4. RESULTADOS E DISCUSSÕES .......................................................................... 26

4.1 Emergência ........................................................................................................ 26

4.2 Sistema radicular .............................................................................................. 30

4.3 Parte aérea ......................................................................................................... 34

4.4 Diâmetro do coleto ............................................................................................ 39

5 CONCLUSÃO ........................................................................................................ 41

REFERÊNCIAS......................................................................................................... 42
13
PA
1. INTRODUÇÃO G
E
57
O uso desenfreado dos recursos naturais aliado à necessidade de produção
vegetal em larga escala tem entusiasmado a busca por novas formas de manejo e
exploração. No entanto, devido às limitações de recursos naturais como a água, o
cultivo de determinadas culturas não é possível sem a utilização da irrigação
(THEBALDI, 2011).
Rodrigues e Domingues (2017) afirmam que em produções não irrigadas, há
maior incerteza quanto ao resultado, a qual fica limitada aos períodos das chuvas,
sendo totalmente dependente das variações climáticas. A irrigação é uma técnica
milenar que tem por objetivo fornecer água à planta no momento em que ela
necessita e na quantidade exata (THEBALDI, 2011).

A ocorrência de déficit hídrico em plantas cultivadas afeta o crescimento e o


desenvolvimento das culturas em todo o mundo. Desde os antigos povos
sumérios, o homem tem procurado uma alternativa mais efetiva do
aproveitamento da água para superar os efeitos do déficit hídrico às plantas
(SANTOS e CARLESSO, 1998, p. 288).

Para Bogarim (2014), os hidrogéis surgem como alternativas de retenção de


água devido às suas características de condicionadores de solo que contribuem
para aumento da capacidade de retenção hídrica, reduzindo assim a frequência de
irrigação, possibilitando a racionalização do consumo de água em várias etapas de
cultivos agrícolas e florestais. Sendo um produto hidrofílico, os hidrogéis absorvem e
fornecem grandes quantidades de água e servem como reserva para as plantas
(NASSER et al., 2007).
A deficiência hídrica pode afetar o crescimento e desenvolvimento de
espécies florestais em qualquer fase de seu ciclo (GONÇALVES e PASSOS, 2000;
MARTINS et al., 2008). O Pau-preto é uma espécie rustica bastante utilizada no
município de Parauapebas – PA (ALMEIDA, 2019), de folhas persistentes e que
proporciona sombreamento eficiente (GARCIA, MORAES E LIMA, 2008), sendo
indicado para arborização urbana. A utilização do hidrogel no seu cultivo faz-se
necessário por possibilitar a execução de plantios nas diversas épocas do ano,
proporcionando menor estresse hídrico, que pode afetar de forma negativa o
crescimento e desenvolvimento das plantas (MENDONÇA et al., 2013). Magalhães
14
PA
(2009), destaca ainda que seu uso possibilita a redução da frequência de irrigação,
G
diminuindo assim os custos no desenvolvimento das culturas (BOGARIM, 2014). E
57
Pensando nisso, o objetivo deste trabalho foi avaliar a germinação e o
desempenho de plântulas de Pau-preto (Cenostigma tocantinum Ducke) sob a
influência de diferentes dosagens de hidrogel. Pressupunha-se que o uso do
polímero hidrorretentor poderia influenciar positivamente no comportamento e
desempenho de plântulas de Pau-preto, que é uma espécie promissora para uso
madeireiro e ornamentação urbana, mas ainda há uma grande dificuldade em
coletar dados relativos à espécie por existir pouca informação em relação ao assunto
específico que propõe abordar o uso do hidrogel no cultivo da espécie em estudo.
15
PA
2. REFERENCIAL TEÓRICO G
E
57
2.1 Pau-preto

A espécie Cenostigma tocantinum (Ducke), pertencente à familia Fabaceae,


é vulgarmente conhecida como pau-preto, pau-pretinho, inharé, cássia-rodoviária e
mangiribá, ocorre nos Estados do Amapá, Amazonas, Maranhão, Pará, Rondônia e
Tocantins, sendo ainda, encontrada em Goiás e na Bahia, em mata de terra firme
(LORENZI, 2002; WARWICK e LEWIS, 2009).

O pau-preto é uma espécie florestal cuja madeira é utilizada na construção


civil, como caibros, ripas e vigas, além de sua utilidade em obras externas por
apresentar madeira bastante durável quando exposta, a árvore também é bastante
utilizada para ornamentação e reflorestamento devido ao seu rápido crescimento,
tronco reto e copa frondosa e baixa suscetibilidade ao ataque de pragas e doenças
(AZEVEDO, 2017; LORENZI, 2002; WARWICK e LEWIS, 2009; GARCIA et al.,
2009).

Essa espécie é utilizada em arborização urbana, sendo adequada para


plantio em vias públicas, indicada principalmente por sua rusticidade, sombreamento
eficiente e sistema radicular pouco agressivo (Imagem 1). Apesar de todas as
potencialidades e vantagens atribuídas a essa espécie, faltam estudos sobre vários
aspectos (CRUZ, 2017; e GARCIA, MORAES e SOUSA, 2009).

Imagem 1 - Uso do Pau-preto em arborização urbana de Parauapebas- PA

Fonte: Autores (2019).


16
PA
O Pau-preto floresce durante grande parte do ano, sendo os picos de G
floração de agosto a outubro e de frutificação de outubro a dezembro (WARWICKEe
57
LEWIS, 2009; SANTOS et al., 2013), produzindo anualmente grande quantidade de
sementes viáveis. Seu fruto é um legume seco, lenhoso (vagem) e deiscente
(SILVA, 2007).

A semente tem a forma oblonga a circular (Imagem 2), com comprimento


médio de 1,5 cm por 1,4 cm de largura e 0,3 cm de espessura (CRUZ, 2017;
LORENZI, 2002; SILVA, 2007). Garcia, Moraes e Sousa (2009), afirmam que as
sementes têm comportamento ortodoxo, com grau crítico de umidade de 5,8% de
água e sua germinação pode ultrapassar os 95% (GARCIA, MORAES e LIMA, 2008;
FELIPE et al. 2010).

Imagem 2 - Sementes de Pau-preto

Fonte: Autores (2019).

2.2 Poliacrilato de potássio

O poliacrilato de potássio é um polímero hidroabsorvente com a fórmula


química [-CH2 - CH(CO2K0-]n. Os polímeros superabsorventes são estruturas
tridimensionais que formam redes de cadeias lineares de polímeros hidrofílicos com
grande capacidade de absorver e reter água ou soluções aquosas, sem que haja a
perda de sua forma (BRITO et al., 2013; BOGARIM, 2014).
Eles podem ser produtos naturais (derivados do amido) ou sintéticos
(derivados do petróleo) eficientes na capacidade de armazenamento de água,
quebradiço quando secos, macio e elástico quando submetido à hidratação
17
PA
(NAVROSKI, 2013). Sua composição e estrutura química e física podem ser G
diferentes, o que afeta como eles absorverão, reterão e liberarão água (MORAES Eet
57
al., 2001). São essas propriedades que tornam o hidrogel uma alternativa para ser
empregado em cultivos, uma vez que, como lembra Buzetto (2002), possui a
capacidade de aumentar a retenção de água no solo e fornecê-la gradativamente às
plantas (Figura 1).

Figura 1 - Fases de funcionamento do hidrogel aplicado no plantio.

Fonte: SOCO CHEM

Azevedo, Bertonha e Gonçalves (2002), relatam que o surgimento dos


hidrogéis a base de poliacramida ocorreu na década de 50, com capacidade de
retenção que não ultrapassavam 20 vezes a sua massa e, após sofrer melhoria,
suas propriedades de retenção se elevaram para até 400 vezes em 1982.
Bogarim (2014) demonstra que o poliacrilato de potássio consegue reter 410
vezes em água o valor de sua massa; o mesmo demonstrou que o uso de hidrogel é
viável para o plantio de mudas nativas para recuperação de áreas degradadas.
Navroski et al. (2016), testando a influência do hidrogel no crescimento e no
teor de nutrientes das mudas de Eucalyptus dunnii, concluíram que, em geral, o uso
do hidrogel aumentou a qualidade das mudas.
Apesar dos benefícios do hidrogel, o custo inicial elevado e escassez de
pesquisas relacionadas ao seu uso na agricultura, não favoreceram a popularização
dos hidrogéis para fins agrícolas (MENDONÇA et al. 2013).
18
PA
Oliveira et al. (2004) verificaram que o uso do hidrogel aumentou a umidade
G
E
no potencial matricial em cerca de 41% para o solo franco-argilo-arenoso e em 37%
57
para o solo argiloso, em relação às respectivas testemunhas, com aumento da
disponibilidade total de água correspondente a 123 e 135%, respectivamente.
A principal característica do hidrogel é que ele pode absorver 150 a 400
vezes seu peso seco em água, tem a capacidade de armazenar água e fornecê-la
às plantas (quando necessário), e também pode atuar como um agente tamponante
do estresse hídrico, minimizando os problemas relacionados a falta de umidade ou
sua indisponibilidade (PREVEDELLO & LOYOLA 2007, ABEDI-KOUPAI et al. 2008).
Azevedo et al. (2002) cita que a deterioração do polímero é acelerada
quando colocado em soluções que contém sais de Ca, Mg e Fe, mas a deterioração
também pode acontecer em solos adubados anualmente com fertilizantes
completos, tendo como produtos finais da dissociação do polímero, conforme
afirmam Wallace et al. (1986), dióxido de carbono, água e amoníaco e, portanto,
confirmam que não existe nenhum problema relacionado à toxidade residual, e ainda
garante segurança ambiental quanto à degradação da molécula (BENEDYCKA e
NOWAL, 1998).
Através de várias pesquisas verifica-se, portanto, e afirma-se que a
degradação dos hidrogéis agrícolas depende de uma série de fatores dos quais
estão relacionadas às suas estruturas físicas, químicas ou biológicas. Outras
condicionantes também interferem, como a condição climática, tais como
temperatura, umidade, pluviometria, incidência de raios solares, etc. Locais de
armazenagem do produto com condições desfavoráveis potencializam os efeitos
negativos de degeneração, assim como a ação do cultivo, de sais e fertilizantes.
Cotthem (1988) enfatiza que os polímeros têm propriedades especiais e que estão
aptos à aplicação em diferentes tipos de solo, em diferentes condições ambientais e
para diferentes espécies de plantas.
19
PA
3. MATERIAL E MÉTODOS G
E
57
3.1 Localização e implantação

O experimento foi conduzido em Outubro e Novembro de 2019 no município


de Parauapebas – Pará, onde o clima, segundo a classificação de Köppen,
enquadra-se na categoria equatorial superúmido, tipo Am no limite de transição para
o Aw, com temperatura média anual de 26,35° C, com duas estações bem definidas,
sendo o período seco de junho a outubro e período chuvoso de novembro a maio. A
umidade relativa do ar é elevada, em média 78% (Companhia Paraense de Turismo,
2011). A pluviosidade média anual é de 1827 mm. Julho destaca-se por ser o mês
mais seco com 19 mm e março o mais chuvoso com precipitação de 308 mm.
(CLIMATE, 2020). As coordenadas geográficas da área onde foi realizado o
experimento são 6° 07' 33"S e 49° 85' 81"W.

Foi construída uma estufa com medidas de 6 m x 4 m utilizando filme


plástico transparente e sombrite 50%, caracterizando ambiente protegido. As
bancadas foram feitas de ripas de madeira e postas sobre colunas de tijolos a 1 m
de altura do solo e placas de isopor nas medidas de 50 x 50 cm para suporte dos
recipientes com substrato (Imagem 3). As estufas são estruturas que oferecem
melhores condições ambientais e controláveis em relação às estruturas apenas
ripadas e teladas, e onde pode-se manipular microclimas favoráveis ao cultivo.

Imagem 3 - Bancada de suporte ao experimento

Fonte: Os autores (2019)


20
PA
3.2 Preparo do substrato, recipientes e hidrogel G
E
57
A hidratação do hidrogel seguiu recomendações do fabricante, que
determina a utilização de 5 gramas de hidrogel para 1 litro de água (Imagem 4).

Imagem 4 - Hidratação do hidrogel

Fonte: Autores (2019).

O substrato foi preparado seguindo a recomendação de Sousa, Lédo e Silva


(1997). O solo de várzea utilizado foi seco ao sol por cinco dias, destorroado e
peneirado em peneira grossa, eliminando fragmentos de raízes, torrões e
pedregulhos maiores. Posteriormente, o solo foi misturado a esterco curtido na
proporção 3:1, ao hidrogel previamente hidratado (Imagem 5) nas dosagens
indicadas para cada tratamento, e acondicionados em recipientes de plásticos não
perfurados de 200 mL (copos descartáveis).

Imagem 5 - Preparo do substrato

Fonte: Autores (2019).


21
PA
Para a composição dos tratamentos foram utilizados o peso uniforme de 180
G
gramas de substrato e adicionado hidrogel onde: T0 - 0 g; T1 - 20 g (11.11%); T2E -
57
30 g (16.66%); e T3 - 40 g (22.22%) de hidrogel. A escolha da dosagem de T2 (30 g
de hidrogel) foi baseada na recomendação do fabricante para aplicação em cultivo
de árvores nativas.
A temperatura do substrato também foi aferida diariamente (Imagem 6).

Imagem 6 - Aferição de temperatura do substrato

Fonte: Autores (2019).

3.3 Coleta e preparo das sementes

Para a produção das mudas foram utilizadas sementes de pau-preto


oriundas de árvores de canteiros urbanos coletadas e usadas no mesmo ano do
experimento. As matrizes para a coleta das sementes foram selecionadas conforme
orientação de Garcia, Sousa e Lima (2011) que indica a observação de
características como altura, forma e diâmetro do tronco, densidade de copa,
ausência de problemas sanitários (doenças e/ou pragas) e alta produção de
sementes.
As sementes foram selecionadas seguindo os critérios de Pamplona (2016)
como uniformidade quanto à coloração, tamanho e exclusão de sementes
danificadas, chochas, imaturas, deformadas e menores. As 720 sementes
escolhidas com base nos critérios seletivos, foram submetidas à sanitização com
solução de hipoclorito de sódio (NaClO) a 10% por 20 minutos, posteriormente
lavadas em água corrente e secas ao ar livre sob sombra. O hipoclorito de sódio tem
ação fungicida, desinfetante e sanitizante.
22
PA
3.4 Irrigação G
E
57
Após os recipientes previamente preparados estarem instalados sobre a
bancada, foi semeada uma semente em cada, a uma profundidade de 1 cm e,
posteriormente, foram irrigados com 100 mL de água, atingindo o ponto de
saturação (Imagem 7). Ao constatar visualmente a necessidade de irrigação
complementar em T0, o tratamento foi pesado para servir como parâmetro de
umidade para os demais, onde foi estabelecida uma faixa considerada de 20 g,
sendo 150 g a 170 g por unidade o limite para uma nova irrigação para todos os
tratamentos. Sendo assim, T0 era pesado diariamente.

Imagem 7 - Recipientes irrigados até a saturação total

Fonte: Autores (2019).

A primeira irrigação ocorreu no oitavo dia após a saturação total, onde foi
fornecido 30 mL de água por copo apenas para o tratamento T0 e, posteriormente,
foram aplicadas as mesmas quantidades de água no décimo sexto e vigésimo
primeiro dia. Os tratamentos T1, T2 e T3 receberam 30 mL de água por copo no
décimo quarto e vigésimo primeiro dia. Durante o experimento a irrigação limitou-se
em 190 mL de água por copo para T0 e 160 mL de água por copo para os demais
tratamentos.

3.5 Arranjo experimental

O arranjo experimental utilizado foi o delineamento em blocos casualizados


(DBC) sendo quatro tratamentos e seis repetições e 30 recipientes por parcela onde
cada uma representava um tratamento em seus respectivos blocos. Portanto foram
utilizados 120 recipientes por bloco, totalizando 720 recipientes (Figura 2).
23
PA
Figura 2 - Croqui da área experimental
G
E
57

Fonte: Autores (2019).

Os dados estatísticos foram coletados e expostos a softwares


computacionais. Para verificar a existência de possíveis diferenças entre os
tratamentos foi realizada análise de variância (ANOVA) e as médias foram
comparadas pelo teste de Tukey (P < 0,05) quando necessários (ESTATCAMP,
2019). Para as variáveis, independente de apresentarem diferenças, significativas
foram aplicadas a análise de regressão a fim de verificar o comportamento e
desempenho das germinações e plântulas em resposta às diferentes dosagens do
hidrogel incorporados ao substrato ou o grau de relação entre sementes e plântulas
com hidrogel.
24
PA
3.6 Variáveis analisadas G
E
57
Com o propósito de avaliar o comportamento de plântulas de pau-preto sob
a influência de diferentes dosagens do hidrogel optou-se pela mensuração das
seguintes variáveis:
• Quantidade de emergência (QE);
• Massa seca do sistema radicular (MSSR);
• Massa fresca do sistema radicular (MFSR);
• Comprimento do sistema radicular (CSR);
• Comprimento da parte aérea (CPA);
• Massa seca da parte aérea (MSPA);
• Massa fresca da parte aérea (MFPA); e
• Diâmetro do coleto (DC).
A mensuração é definida como conjunto de procedimentos que atribui
números a objetos e eventos com o objetivo de prover informações válidas,
confiáveis, apropriadas e econômicas para os tomadores de decisões (MOCK E
GROVE apud GUERREIRO, 1989).
A contagem das plântulas se dava a partir da observação da emergência.
Os cálculos de porcentagem de germinação foram realizados de acordo com
Labouriau e Valadares (1976) e adaptados neste.

G = (N/A) x 100
em que:
G= porcentagem de germinação;
N= número de sementes germinadas;
A= número total de sementes por bloco e/ou por tratamentos quando assim for.

As mensurações das variáveis, com exceção de QE, foram feitas aos 30


dias após a semeadura. Após a retirada das plântulas dos recipientes, o sistema
radicular foi lavado para remoção do substrato. O comprimento do sistema radicular
e da parte aérea foi obtido com o auxílio de uma régua graduada, e o diâmetro do
coleto foi obtido com auxílio de paquímetro analógico com precisão de 0,05 mm, da
marca ZAAS.
25
PA
A massa fresca da raiz e da parte aérea foi determinada após a separação
G
E
da parte aérea e sistema radicular na altura do coleto. Para as avaliações de peso
57
foi utilizada balança eletrônica de precisão de 0,001 g. Para obtenção da massa
seca as raízes e a parte aérea foram colocadas em estufa com temperatura de
secagem com circulação forçada a aproximadamente 65ºC por 24 horas e,
posteriormente, determinado o peso quando o material atingiu o peso de massa
seca constante. Os métodos tradicionais de secagem usam estufas com circulação
de ar forçada, exigindo de 12 a 72 horas com temperatura média de 65ºC até atingir
uma massa constante (BORGES, 2011).
26
PA
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES G
E
57
4.1 Emergência

O início da emergência foi observado três dias após a semeadura, e o final


aos 22 dias, sendo o período total de emergência, neste experimento, de 19 dias.

A taxa germinativa (TG) por tratamento foi de T0= 80,00%, T1= 31,67%,
T2=33,89% e T3= 23,89% (Gráfico 1), podendo afirmar que, nesse experimento, a
testemunha obteve os melhores resultados com o total de 144 sementes
germinadas, enquanto o segundo melhor resultado (T2) germinaram apenas 61
sementes.

Gráfico 1 - Emergência de sementes de Pau-preto em diferentes dosagens de hidrogel

EMERGÊNCIA DE PAU-PRETO
200

150

100

50

0
T0 T1 T2 T3

total %

Legenda: T0 - 0g; T1 - 20g; T2 - 30g; e T3 - 40g de hidrogel.


Fonte: Autores (2019).

O início da emergência foi a partir do 3º dia após semeadura em T0 e T1,


chegando ao ápice para a maioria dos tratamentos no 10º dia após semeadura, com
exceção de T3, que teve início germinativo no 10º dia e pico de emergência no 15º
dia. Foi observado que nos tratamentos, submetidos a diferentes tempos de
embebição das sementes, ocorreu instabilidade na quantidade e irregularidade do
tempo de emergência, principalmente em T3, que teve o tempo de emergência
desproporcional aos demais tratamentos, como se permanecesse em dormência
enquanto o substrato ainda apresentava muita umidade, germinando só após a
redução da mesma, porém numa proporção inferior. A emergência teve evolução
27
PA
sincronizada temporalmente para T0, T1 e T2, porém com vantagem quantitativaGe
significativa para T0 (Gráfico 2). E
57
Gráfico 2 - Emergência do Pau-preto e temperatura média do substrato ao longo do tempo.

EMERGÊNCIA DE PAU PRETO


35
30
25
20
15
10
5
0

T0 T1 T2 T3

Legenda: T0 - 0g; T1 - 20g; T2 - 30g; e T3 - 40g de hidrogel.


Fonte: Autores (2019).

Cruz (2017) concluiu que a emergência de Pau-preto em substrato de areia


e serragem ocorre a partir do 3º dia após a semeadura e encerra no 10º dia. Já para
Azevedo (2017) a emergência das plântulas teve início a partir do quarto dia após a
semeadura.
Possivelmente a quantidade e o sincronismo germinativo encontram-se
ligados à dormência imposta por uma condição adversa como excesso de umidade
prolongado provocado pelo hidrogel e consequente retardo na germinação. Cruz
(2017) afirma que as sementes de pau-preto não apresentam dormência, porém,
conforme explicam Salamoni (2008), a dormência já está instalada na semente ao
final da maturação (dormência primária) e que quando as sementes são liberadas
em estado não dormente, mas em condições desfavoráveis para a germinação,
tornam-se dormentes (dormência secundária).
A dormência e quiescência são explicados por Cardoso (2004), quando diz
que enquanto a dormência seria causada por um bloqueio situado na própria
semente ou unidade de dispersão, a quiescência seria provocada pela ausência ou
insuficiência de um ou mais fatores externos (particularmente, condições
atmosféricas, temperatura e água), necessários à germinação.
28
PA
Os baixos índices de emergência dos tratamentos com adição de hidrogelG
E
podem estar relacionados também às altas temperaturas (Gráfico 3) associadas ao
57
excesso de umidade do substrato.
Para Carvalho e Nakagawa (2000), a temperatura pode influenciar tanto no
percentual final de germinação quanto sua velocidade. Felipe et al. (2010) obtiveram
melhores valores de germinação de sementes de C. tocantinum em temperatura de
25ºC quando comparados aos tratamentos conduzidos sob temperatura de 30ºC.

QE foi a variável que mais expressou diferença significativa entre


tratamentos no nível de significância de 0.01% de probabilidade, de acordo o teste
Tukey (Tabela 1) do quadro de resumo de (ANOVA) quando valor-P é menor que
0.05% de probabilidade do erro. Para esta variável, a testemunha teve destaque em
relação aos demais. Quanto à análise de regressão, o resultado logrado foi de um
pouco mais de 85% para a variável de destaque em relação às dosagens de
hidrogel, quando 1 = 100% (Gráfico 3).

Tabela 1 - Resumo da análise de variância (ANOVA) para Quantidade de Emergência (QE)

ANOVA
Fonte da variação SQ gl MQ F valor-P F crítico
Tratamentos 1049.792 3 349.9306 22.77617 7.73E-06* 3.2874
Blocos 114.7083 5 22.94167 1.49322 0.25018 2.9013
Erro 230.4583 15 15.36389

Total 1394.958 23
Tukey Q (p)
Médias (T0 vs T1) = 9.0614 < 0.01**
Médias (T0 vs T2) = 8.6447 < 0.01**
Médias (T0 vs T3) = 10.5195 < 0.01**
Médias (T1 vs T2) = 0.4166 ns**
Médias (T1 vs T3) = 1.4581 ns**
Médias (T2 vs T3) = 1.8748 ns**
*Há diferença significativa para tratamentos uma vez que (P < 0,05%) de probabilidade do erro.
**Valores que expressam (< 0,01%) de probabilidade do erro indicam que há diferença significativa e
(ns) que não há diferença significativa.
29
PA
Gráfico 3 - Médias de quantidade de emergência (QE) sob diferentes dosagens de hidrogel.
G
E
57

Fonte: Autores (2019).

Os baixos índices de emergência nos tratamentos com hidrogel podem ser


atribuídos ao excesso de umidade que permaneceu após a embebição das
sementes pela ação do hidrogel que, combinado com menores níveis de oxigênio e
com temperaturas mais elevadas nesses tratamentos, levaram à deterioração das
sementes. O excesso de umidade reduz a aeração e, consequentemente, inibe
trocas gasosas fundamentais para o equilíbrio de características correlatas a
emergência.
Segundo Toledo e Marcos Filho (1997), a germinação é afetada por uma
série de condições intrínsecas e extrínsecas, tendo a água o mais importante papel
na germinação. Autores como Flores et al. (2013), Oliveira-Silva et al., (2017), Sousa
et al. (2015), evidenciaram que a quantidade de água no substrato pode influenciar a
germinação de espécies florestais como braúna (Melanoxylon braúna), farinha-seca
(Albizia niopoides) e urucum (Bixa orellana).
Marcos-Filho (2015) relata que a água ativa o sistema metabólico de
sementes através de mudanças fisiológicas e bioquímicas, enviando sinais para que
aconteça a divisão e expansão celular e, finalmente, permitir o crescimento do
embrião e a protrusão da raiz primária. Porém há poucos estudos que enfatizam a
quantidade de água a utilizar para que sementes de espécies florestais
desempenhem papéis pré e pós-germinativos.
30
PA
4.2 Sistema radicular G
E
57
As variáveis comprimento do sistema radicular (CSR), massa seca do sistema
radicular (MSSR) e massa fresca do sistema radicular (MFSR), de acordo com os
resultados observados aos 30 dias após a semeadura não obtiveram diferenças
significativas, onde valor P > 0,05, conforme as tabelas 2, 3 e 4.

Tabela 2 - Resumo da análise de variância (ANOVA) para comprimento do sistema radicular (CSR)

ANOVA
Fonte da variação SQ gl MQ F valor-P F crítico
Tratamentos 24.51449 3 8.171495 1.470208 0.2626* 3.2874
Blocos 47.75684 5 9.551368 1.718473 0.191* 2.9013
Erro 83.3708 15 5.558053

Total 155.6421 23
*Não há diferença significativa para tratamentos e blocos uma vez que (P > 0,05%) de probabilidade
do erro.

Tabela 3 - Resumo da análise de variância (ANOVA) para massa seca do sistema radicular (MSSR)

ANOVA
Fonte da variação SQ gl MQ F valor-P F crítico
Tratamentos 0.214743 3 0.071581 2.402419 0.10825* 3.28738
Blocos 0.119658 5 0.023932 0.803199 0.56468* 2.90129
Erro 0.44693 15 0.029795

Total 0.781331 23
*Não há diferença significativa para tratamentos e blocos uma vez que (P > 0,05%) de probabilidade
do erro.
31
PA
Tabela 4 - Resumo da análise de variância (ANOVA) para massa fresca do sistema radicular (MFSR)
G
ANOVA E
57
Fonte da variação SQ gl MQ F valor-P F crítico
Tratamentos 6.676293 3 2.225431 2.715345 0.0817* 3.2874
Blocos 4.569342 5 0.913868 1.115051 0.3937* 2.9013
Erro 12.29364 15 0.819576

Total 23.53927 23
*Não há diferença significativa para tratamentos e blocos uma vez que (P > 0,05%) de probabilidade
do erro.

Embora não houvesse diferença significativa dentro ou entre tratamentos e


blocos, para a análise de regressão a dependência das variáveis indicam que há
interação de 71% para MSSR, 94% para MFSR e 65%para CSR, sob as dosagens
de hidrogel quando 1 = 100% (Gráfico 4, 5 e 6).

Gráfico 4 - Médias de massa seca do sistema radicular (MSSR) sob diferentes dosagens de hidrogel.

Fonte: Autores (2019).


32
PA
Gráfico 5 - Médias de massa fresca do sistema radicular (MFSR) sob diferentes dosagens de
G
hidrogel.
E
57

Fonte: Autores (2019).

Gráfico 6 - Médias do comprimento do sistema radicular (CSR) sob diferentes dosagens de hidrogel.

Fonte: Autores (2019).

A semelhança dos resultados dessas variáveis provavelmente ocorreu


devido ao desenvolvimento radicular limitado pela capacidade e profundidade do
recipiente, o que, consequentemente, provocou o enovelamento da raiz, resultando
assim em valores insignificantes entre os tratamentos (Gráfico 7). Os valores médios
de CSR encontrados ficaram entre 11,48 g (T1) e 9,35 g (T3). Para MSSR esses
valores ficaram entre 0,41 g (T0) e 0,15 g (T3). Já para MFSR, os valores médios
ficaram entre 2,77 g (T0) e 1,37 g (T3).
33
PA
Gráfico 7 - Média geral do sistema radicular sob diferentes dosagens de hidrogel.
G
MÉDIA GERAL DO SISTEMA RADICULAR E
57
12.00
10.00
8.00
6.00
4.00
2.00
0.00
CSR MSSR MFSR

T0 T1 T2 T3

Legenda: T0 - 0g; T1 - 20g; T2 - 30g; e T3 - 40g de hidrogel; CSR = comprimento do sistema


radicular; MSSR = massa seca do sistema radicular; MFSR = massa fresca do sistema radicular.
Fonte: Autores (2019).

Sousa et al. (2013) verificaram que o hidrogel não causou efeito positivo na
sobrevivência e crescimento das mudas de angico vermelho em viveiro, havendo,
inclusive, o efeito negativo no desenvolvimento radicular com o aumento da dose de
hidrogel, reiterando os resultados deste trabalho.
Santos et al. (2013), analisando diferentes capacidades de recipientes para
produção de mudas micropropagadas de bastão do imperador cv. Porcelana,
verificaram que, quanto maior o volume do recipiente, maior o desenvolvimento da
muda por ter maior espaço para a expansão do sistema radicular e, assim sendo,
aumento na absorção de nutrientes.
Kämpf (2000) relata que o cultivo em recipientes reduz o volume, o que faz
reduzir a drenagem e a superfície de contato com a atmosfera, necessária para as
trocas gasosas (CO2 e O2). Cada espécie tem uma necessidade diferente de trocas
gasosas, porém, entre as espécies lenhosas de terra firme há a necessidade de um
solo aerado com boa disponibilidade de oxigênio (KRAMER; KOZLOWSKI, 1972).
Gervásio (2003) observou que a umidade excessiva também cria condições
desfavoráveis para a circulação de ar no solo, a falta de aeração afeta o
desempenho do sistema radicular, porque a energia consumida no processo de
crescimento é obtida pelas raízes através da respiração.
Navroski (2015), encontrou resultados diferentes, onde os maiores valores
de massa seca radicular ocorreram com o uso da dose 5,6 g.L-1 do hidrogel,
34
PA
observando uma tendência de aumento da massa seca com o aumento da dose do G
hidrogel. E
57
Netto, Campostrini e Gomes (2006) observaram que as plantas de Coffea
canephora Pierre que foram cultivadas em recipientes com capacidades inferiores a
3400 mL tiveram crescimento de raiz reduzida pelo confinamento. A restrição
radicular também foi responsável por reduzir o comprimento das folhas e raízes de
pimentão (ISMAIL e DAVIES, 1998).

4.3 Parte aérea

Para CPA, de acordo com os resultados observados, não houve diferenças


significativas, onde valor-P expressa valor maior que 0,05% de significância do erro
(P > 0,05), conforme a tabela 5 da análise de variância. Pela análise de regressão, a
dependência da variável em questão indica que há relação de 79% sob as dosagens
de hidrogel quando 1 = 100% (Gráfico 8).

Tabela 5 - Resumo da análise de variância (ANOVA) para comprimento da parte aérea (CPA)

ANOVA
Fonte da variação SQ gl MQ F valor-P F crítico
Tratamentos 6.525009 3 2.175003 0.853315 0.4864* 3.2874
Blocos 15.93426 5 3.186851 1.250292 0.335* 2.9013
Erro 38.23328 15 2.548885

Total 60.69254 23
*Não há diferença significativa para tratamentos e blocos uma vez que (P > 0,05%) de probabilidade
do erro.
35
PA
Gráfico 8 - Médias do comprimento da parte aérea (CPA) sob diferentes dosagens de hidrogel.
G
E
57

Fonte: Autores (2019).

Marques, Cripa e Martinez (2013), convergindo com os resultados


encontrados neste trabalho, relataram que o CPA em mudas de Coffea arabica L.
var. Iapar 59 apresentou diferenças significativas no início do ensaio, tendo o
tratamento sem hidrogel alcançado os menores valores durante avaliações aos 120
e 210 dias após a semeadura.

Embora não houvesse resultados significativos para a variável CPA em pau-


preto, que atingiu valores de 13,23 cm para a testemunha e 12,02 cm, 12,09 cm e
11,98 cm para os tratamentos T1, T2 e T3, respectivamente, trabalhos feitos com
maracujazeiro amarelo contraditoriamente comprovaram desempenho na altura das
plantas quando utilizadas doses máximas de 1,08 g L-1, 3 g L-1, 2 g L-1 de hidrogel
para Araújo et al. (2017), Carvalho, Cruz e Martins (2013), Fagundes et al. (2015) e
Tofanelli et al. (2016) respectivamente. Portanto, para o desempenho das variáveis
há de se considerar inúmeros fatores como a capacidade de retenção de água pelo
hidrogel, as dosagens, a condição físico-química do produto, as espécies vegetais e
suas fases, o substrato e solo e suas características físico-químicas, etc.
Para MSPA e MFPA apenas a testemunha teve resultados significativos
perante aos demais tratamentos no teste de Tukey a 0,05% de significância (Tabelas
6 e 7) e pela a análise de regressão a dependência das variáveis em questão, indica
que há interação pouco mais de 88% para MSPA e 87% para MFPA sob as
dosagens de hidrogel quando 1 = 100% (Gráficos 9 e 10).
36
PA
Tabela 6 - Resumo da análise de variância (ANOVA) para massa seca da parte aérea (MSPA)
G
ANOVA E
57
Fonte da variação SQ gl MQ F valor-P F crítico
Tratamentos 8.321427 3 2.773809 6.56067 0.0047* 3.2874
Blocos 1.738627 5 0.347725 0.822447 0.5527 2.9013
Erro 6.341903 15 0.422794

Total 16.40196 23
Tukey Q (p)
Médias (T0 vs T1) = 4.7317 < 0.05**
Médias (T0 vs T2) = 4.3332 < 0.05**
Médias (T0 vs T3) = 5.8524 < 0.01**
Médias (T1 vs T2) = 0.3986 ns**
Médias (T1 vs T3) = 1.1207 ns**
Médias (T2 vs T3) = 1.5193 ns**
*Há diferença significativa para tratamentos uma vez que (P < 0,05%) de probabilidade do erro.
**Valores que expressam (< 0,05%) e (< 0,01%) de probabilidade do erro indicam que há diferença
significativa e (ns) que não há diferença significativa.

Tabela 7 - Resumo da análise de variância (ANOVA) para massa fresca da parte aérea (MFPA).

ANOVA
Fonte da variação SQ gl MQ F valor-P F crítico
Tratamentos 96.88931 3 32.29644 6.594949 0.00464* 3.2874
Blocos 21.63929 5 4.327859 0.883751 0.51567 2.9013
Erro 73.45721 15 4.897148

Total 191.9858 23
Tukey Q (p)
Médias (T0 vs T1) = 4.7317 < 0.05**
Médias (T0 vs T2) = 4.3332 < 0.05**
Médias (T0 vs T3) = 5.8524 < 0.01**
Médias (T1 vs T2) = 0.3986 ns**
Médias (T1 vs T3) = 1.1207 ns**
Médias (T2 vs T3) = 1.5193 ns**
*Há diferença significativa para tratamentos uma vez que (P < 0,05%) de probabilidade do erro.
**Valores que expressam (< 0,05) e (< 0,01%) de probabilidade do erro indicam que há diferença
significativa e (ns) que não há diferença significativa.
37
PA
Gráfico 9 - Médias da massa seca da parte aérea (MSPA) sob diferentes dosagens de hidrogel.
G
E
57

Fonte: Autores (2019).

Gráfico 10 - Médias da massa fresca da parte aérea (MFPA) sob diferentes dosagens de hidrogel.

Fonte: Autores (2019).

Possivelmente um dos fatores que mais contribui para os resultados


significativos em MFPA e MSPA para a testemunha, que obtiveram médias de 9,12 g
e 2,40 g, respectivamente, foram a aeração e umidade do substrato numa
quantidade adequada, que assegurou que ocorressem as transformações
fisiológicas necessárias desde a germinação até o desenvolvimento da plântula,
independente das restrições causadas nas raízes pela capacidade volumétrica do
recipiente, o que explicaria a quantidade e volumetria de folhagens nitidamente
observadas nas indicações da imagem 8.
38
PA
Imagem 8 - Plântulas de Pau-preto
G
E
57

Fonte: Autores (2019).

Schmitz, Souza e Kämpf (2002) explicam que além da importância de


características químicas, as características físicas como porosidade, aeração e
economia hídrica, também tem fundamental importância na caracterização do
substrato.
Araújo (2018) verificou que os tratamentos com maiores dosagens de
incorporação de hidrogel proporcionaram a obtenção de plântulas de Dalbergia
miscolobium Benth com menores valores de biomassa.
Paulino et al. (2003), Freitas et al. (2005), Rocha (2007), Malavasi e
Malavasi (2003) e Bomfim (2006) verificaram que recipientes com volumes menores
causam uma diminuição no desenvolvimento de mudas em viveiros e plantas no
campo por causa da limitação do sistema radicular em diferentes espécies,
contribuindo com esse trabalho.
Barros (1997), examinando vários recipientes, na produção de estacas de
Eucaliptus grandis, afirmou que, quanto maior o volume do recipiente utilizado, maior
a massa total das mudas, a massa seca da parte aérea e maior área foliar das
mudas.
Contrariando o resultado deste trabalho, Navroski et al. (2016) encontrou
ganho expressivo em relação à MSPA com uso de doses maiores de hidrogel em
relação a sua ausência ou o uso de doses muito baixas em cultivo de E. dunnii.
Para Pontes Filho (2016) a dose de 2,0 g L-1 de hidrogel foi suficiente para
incrementar a MSPA em Enterolobium contortisilliquum (Vell.) Morong (Tamboril) e,
39
PA
com dosagens de 2,0 g L-1 a 6,0 g L-1, os incrementos foram de 7,9 e 7,5Gg
respectivamente. E
57

4.4 Diâmetro do coleto

Verificou-se que para a variável DC não houve diferença significativa para


tratamentos e blocos conforme resumo do quadro de ANOVA quando valor-P é
maior que 5% de probabilidade (Tabela 8). Todavia para análise de regressão o
resultado obtido foi de um pouco mais de 88% para a variável de destaque em
relação às dosagens de hidrogel, quando 1 = 100% (Gráfico 11).

Tabela 8 - Resumo da análise de variância (ANOVA) para diâmetro do coleto (DC)

ANOVA
Fonte da variação SQ gl MQ F valor-P F crítico
Tratamentos 1.261578 3 0.420526 2.352999 0.1132* 3.2874
Blocos 0.210431 5 0.042086 0.235488 0.9408* 2.9013
Erro 2.680787 15 0.178719

Total 4.152796 23
*Não há diferença significativa para tratamentos e blocos uma vez que (P > 0,05%) de probabilidade
do erro.

Gráfico 11 – Análise de regressão de (DC) sob diferentes dosagens de hidrogel.

Fonte: Autores (2019).


40
PA
Para a testemunha, DC obteve média de 3,24 mm. Esse valor foi
G
E
decrescendo conforme aumentou a concentração do hidrogel no substrato,
57
atingindo valores de 2,6 mm, 2,58 mm e 2,22 mm para T1, T2 e T3,
respectivamente.

Divergindo desse resultado, Mews (2015), na produção de mudas de


Handroanthus ochraceus (Cham.) Mattos, observou que para a variável DC as
dosagens de hidrogel que mais se destacaram em valores de incremento se
concentraram ente 2 a 4g, nos 80 dias iniciais do experimento. Navroski (2015)
também observou tendência crescente da variável DC de E. dunnii com o aumento
da dosagem de hidrogel, obtendo-se maior valor com o uso de 6g L -1 do polímero
associado a substrato com baixa retenção de água. Bogarim, (2014) cita que
mudas de jenipapo (Genipa americana) apresentaram melhor desenvolvimento de
diâmetro de caule em tratamentos com hidrogel com laminas de água constantes
de acordo com a necessidade da cultura.

Porém Gilbert et al. (2014), ao analisar o uso do hidrogel em cultivos em


viveiro e no transplante de mudas no campo, constataram que os níveis crescentes
de hidrogel foram prejudiciais ao crescimento de mudas de Guandu (Cajanus
cajan) no viveiro, tanto em altura quanto no diâmetro do coleto, relatando ainda
que as altas concentrações de hidrogel são capazes de absorver água e ocupar
todo espaço poroso do solo causando excesso de água nos recipientes,
retardando o crescimento de mudas, o que corrobora com os resultados dessa
pesquisa.
41
PA
5 CONCLUSÃO G
E
57
A adição de hidrogel nas doses utilizadas não foi viável como condicionador de
umidade de solo para germinação de sementes e desenvolvimento de plântulas de
C. tocantinum na condição de ambiente protegido semeado em recipientes com
volume de 200 mL.
A emergência das sementes foi influenciada pela temperatura quando o grau de
umidade foi aumentado.
Não houve resultados significativos considerando as variáveis avaliadas do
sistema radicular em nenhum dos tratamentos. Para a variável MSSR a média de
peso ficou entre 0,41 g (T0) e 0,15 g (T3). Para Massa Seca do Sistema Radicular
(MFSR), os valores médios ficaram entre 2,77 g (T0) e 1,37 g (T3). Já para
Comprimento do Sistema Radicular (CSR) os valores médios encontrados ficaram
entre 11,48 g (T1) e 9,35 g (T3).
As variáveis Comprimento da Parte Aérea (CPA) e Diâmetro do Coleto (DC)
também não obtiveram resultados significativos. CPA atingiu valores de 13,23 cm
para a testemunha e 12,02 cm, 12,09 cm e 11,98 cm para os tratamentos T1, T2 e
T3, respectivamente. Para DC os valores médios ficaram entre 3,24 mm para T0 e
2,22 mm para T3.
O tratamento sem adição de hidrogel (testemunha) teve resultados melhores
para as variáveis Massa Seca da Parte Aérea (MSPA), Massa Fresca da Parte
Aérea (MFPA) e Quantidade de emergência (QE). MFPA e MSPA em T0 obtiveram
médias de 9,12 g e 2,40 g, respectivamente. Já para QE, T0 obteve 80,00% da
emergência de Pau-preto enquanto T2, que alcançou o segundo melhor resultado,
obteve apenas 33,89% de germinação.
Destaca-se a necessidade de mais estudos no que se refere a influência do
hidrogel para C. tocantinum, sugerindo-se o uso de dosagens menores de hidrogel
na germinação, bem como a utilização de recipientes maiores para o cultivo.
Recomendamos também estudos que avaliem o estabelecimento desta espécie em
campo, utilizando hidrogel como condicionador de solo.
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