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PARAUAPEBAS
2019
LUCIELY BORDALLO DA CONCEIÇÃO CHAGAS
PARAUAPEBAS
2019
__________________________________________________________________
29f. ; il.
Figura 1 - Totais mensais da Precipitação Pluvial (mm mês-1) durante o período de março
a junho de 2017, medida na Estação Meteorológica da UFRA, Campus de
Parauapebas................................................................................................................... 11
LISTA DE TABELAS
Tabela 2 - Variáveis fitotécnicas da parte aérea: altura da planta (AP), altura de inserção
da espiga (AE), diâmetro de colmo (DC), número de folhas (NFOL) e índice de área foliar
(IAF) de cultivares de milho, na região de Carajás, Sudeste Paraense, 2017....................14
RESUMO......................................................................................................................... 8
ABSTRACT .................................................................................................................... 8
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 10
2. MATERIAL E MÉTODOS ..................................................................................... 11
3. RESULTADOS E DISCUSSÕES ........................................................................... 14
4. CONCLUSÃO........................................................................................................... 18
ANEXO A – DIRETRIZES PARA AUTORES ......................................................... 22
8
ABSTRACT: The choice of the cultivar is directly related to the maize yield, according
to the requirements and the region of cultivation. The experiment was carried out in the
Agrostological field of the Universidade Federal Rural da Amazônia, campus of
Parauapebas, in the agricultural year of 2017. A randomized block design with three
replicates was used. Nine maize cultivars: AS 1555, AS 1596, AS 1777, AS 1677, AS
1633, AG 1051, BR 205, ANHEMBI and AL - BANDEIRANTE were evaluated. The
vegetative and productive variables evaluated were: plant height (AP), height of spike
insertion (AE), stalk diameter (DC), number of leaves (NFOL), leaf area index (LAI),
spike diameter DIAESP), spike height (ALTESP), grains per row (GRAF), rows of grains
(FILG), mass of thousand grains (MMG) and total productivity (PT). There was a
difference (p <0.05) between cultivars for the variables AE, AP, NFOL, IAF, DIAESP,
FILG and MMG. The evaluated maize cultivars provided a high productivity ranging
from 9,814 kg ha-1 to 16,927,333 kg ha-1, an average of 12,245.02 kg ha-1, with potential
for indication for cultivation in the southeastern region of Pará.
1. INTRODUÇÃO
O milho, pertencente à família das Poaceae e ao gênero Zea, possui grande
importância mundial em virtude da ampla utilização dos grãos na alimentação humana
e/ou animal, além de constituir matéria prima de diversos subprodutos. No Brasil, a
cultura do milho ocorre em praticamente todas as regiões, sendo de grande importância
para o agronegócio nacional. O cultivo ocorre nas mais variadas condições de produção,
desde a agricultura de subsistência até lavouras de alto nível tecnológico, alcançado
maiores produtividades. Entre os anos-safra 2007/08 e 16/17, o Brasil foi responsável,
em média, por 8,09% da produção mundial de milho, situando-se na terceira posição de
maior produtor e exportador do cereal, ostentando ainda o segundo lugar no último ano-
safra (2017/2018) (Conab, 2018).
No estado do Pará, áreas localizadas principalmente nas regiões Nordeste,
Sudeste, Oeste, Baixo Tocantins e Região da Transamazônica, apresentam excelente
potencial para a produção de grãos, onde o rendimento das lavouras de milho (Souza et
al. 2016), vem aumentando gradativamente devido ao uso de cultivares que vêm sendo
desenvolvidas pela pesquisa, agrupadas à práticas culturais mais modernas. O milho é
uma planta que apresenta um ciclo vegetativo variado, o que evidencia que existem
cultivares superprecoces bem como tardias. Com isso, torna-se fundamental desenvolver
atividades de pesquisas destinadas a avaliação regional de cultivares, visando a seleção
de materiais adaptados e portadores de características agronômicas e produtivas
desejáveis a uma região específica.
Uma cultivar de milho pode ser entendida como o material disponibilizado e
comercializado, na forma de sementes, para cultivo pelos produtores. Normalmente se
dividem em dois grandes grupos: os híbridos e as variedades. Os híbridos são cultivares
resultantes do acasalamento ou cruzamento entre linhagens endogâmicas, podendo ser
simples, duplo ou triplo e as variedades são aquelas provenientes de um cruzamento
natural entre indivíduos da mesma linhagem.
De modo geral, Cruz & Pereira Filho (2006) citaram que a variedade/híbrido é
responsável por 50% do rendimento final, assim, na escolha da cultivar, deve-se
considerar aspectos relacionados às suas características e sistema de produção, como a
produtividade, estabilidade, ciclo, tolerância às principais doenças comuns na região,
qualidade do colmo e raiz, sanidade, textura e cor do grão, para que a lavoura tenha maior
11
2. MATERIAL E MÉTODOS
O experimento foi conduzido em condições de campo, no período de Março a
Junho de 2017, no campo Agrostológico da Universidade Federal Rural da Amazônia,
campus de Parauapebas – Pará, localizado na região Sudeste do Estado, com as seguintes
coordenadas geográficas: 06º 04’ 14” de latitude Sul, 49º 49’ 03” de longitude Oeste e
207 m de altitude. O índice pluviométrico no período experimental está apresentado na
Figura 1.
Figura 1. Variações médias mensais da Temperatura do Ar (ºC) e totais mensais da Precipitação pluvial
(mm mês-1), durante o período de março a junho de 2017, medida na Estação Meteorológica da UFRA,
Campus de Parauapebas.
Figure 1. Monthly variations of air temperature (ºC) and monthly values of rainfall (mm-month-1), during
the period from March to June 2017, at the UFRA Meteorological Station, Parauapebas Campus.
Foram avaliados nove cultivares de milho (Tabela 1), sendo elas, sete híbridos:
AS 1555, AS 1596, AS 1777, AS 1677, AS 1633, AG 1051, BR 205; e duas variedades:
ANHEMBI e AL – BANDEIRANTE, distribuídas em delineamento experimental em
12
até a espiga, sendo avaliado dez plantas por parcela (Silva & Silva, 2003; Deparis et al.,
2007; Cruz et al., 2008; Lana et al., 2009). O diâmetro do colmo foi aferido por meio de
paquímetro digital, na altura de corte da planta. O número de folhas foi contabilizado por
contagem manual e o índice de área foliar avaliou cinco plantas de cada parcela
experimental, das quais foram mensurados o comprimento (C) e a largura (L), na parte
mediana de todas as folhas de cada uma das plantas, para a obtenção inicial da área foliar
(AF) (Sangoi et al., 2007).
O cálculo da área foliar foi feito mediante emprego da seguinte equação: AF (m²)
= 0,75 * C * L (Francis et al., 1969). Em seguida, foram somados os valores individuais
de todas as folhas para obter o valor total de área foliar por planta da unidade
experimental. Deste modo, o índice de área foliar foi calculado a partir das medidas de
área foliar, utilizando a seguinte equação: IAF = AF / (e1 * e2), em que e1 e e2 referem-
se ao espaçamento entre plantas na linha de plantio (m) e entre as linhas de plantio (m),
respectivamente.
As avaliações fitotécnicas dos componentes de produção foram realizadas aos 101
dias quando ocorreu a colheita, sendo esta realizada manualmente no período de
maturação fisiológica do milho. Foram determinadas: diâmetro da espiga (DIAESP),
altura da espiga (ALTESP), grãos por fileira (GRAF), fileiras de grãos (FILG), massa de
mil grãos (MMG) e produtividade total (PT). O diâmetro e altura de dez espigas foram
realizados, respectivamente, com auxílio de um paquímetro, medindo-se no terço basal
da espiga e com a utilização de uma régua graduada em centímetros. O número de grãos
por fileira foi realizado mensurando, aleatoriamente, dez espigas em cada parcela
experimental, mediante contagem simples dos grãos presentes em uma fileira de cada
espiga (Vieira et al., 2010). O número de fileiras de grãos por espiga será determinado
mediante contagem simples do número de fileiras presentes em uma espiga (Vieira et al.,
2010). A massa de mil grãos foi estimada mediante contagem simples de 100 grãos por
parcela, com 5 repetições, e pesados em balança analítica (Duete et al., 2008). Para avaliar
a produtividade, foi realizada trilhagem, pesagem dos grãos em balança analítica e
determinação do teor de umidade conforme descrito por Okumura et al. (2011). Os
resultados transformados em kg ha-1 padronizados a 13% de umidade, onde foram
utilizadas 5 espigas de cada parcela.
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3. RESULTADOS E DISCUSSÕES
Na Tabela 2 estão demonstrados os dados médios referentes as variáveis
fitotécnicas da parte aérea das cultivares de milho avaliadas. Durante toda a fase
vegetativa da cultura, observou-se que houve uma diferença (p<0,05) nas médias para as
variáveis AE e AP, NFOL e IAF.
Tabela 2. Variáveis fitotécnicas da parte aérea: altura da planta (AP), altura de inserção da espiga (AE),
diâmetro de colmo (DC), número de folhas (NFOL) e índice de área foliar (IAF) de cultivares de milho, na
região de Carajás, Sudeste Paraense, 2017.
AP AE DC NFOL IAF
Hibrido/Variedade
---------------------- cm --------------------
AS 1555 204,63 ab 111,87 abc 1,82 a 10,47 cd 6,50 bc
AS 1596 226,10 a 129,33 ab 1,99 a 14,53 a 9,46 a
AS 1777 206,07 ab 109,60 abc 1,84ª a 10,00 d 4,71 c
AS 1677 203,50 ab 100,00 bc 1,96ª a 10,87 bcd 5,96 bc
AS 1633 215,97 a 108,63 abc 2,03ª a 11,87 bcd 7,95 ab
AG 1051 237,33 a 141,17 a 1,99ª a 12,13 bc 6,88 bc
BR 205 174,87 b 86,97 c 2,10 a 11,40 bcd 6,40 bc
ANHEMBI 219,83 a 114,40 abc 2,00 a 11,27 bcd 6,02 bc
AL BANDEIRANTE 219,18 a 132,63 ab 1,99 a 12,47 b 6,70 bc
Média 211,94 114,95 1,96 11,66 6,73
CV (%) 6.37 11.11 9.81 5.84 12.16
*Médias seguidas pela mesma letra na coluna, não diferem entre si pelo teste de Tukey, a 5% de probabilidade; CV -
coeficiente de variação.
índice pluviométrico tendeu a baixar, onde no mês de março mediu 355 mm e em junho
5,8 mm, com isso, as cultivares podem ter sofrido influência do déficit hídrico.
cultivo. Vian et al. (2016) destacam que a produtividade de grãos apresenta elevada
variabilidade espacial e temporal, e é condicionada por aspectos relacionados ao
estabelecimento e desenvolvimento da cultura.
4. CONCLUSÃO
As cultivares avaliadas, AS 1555, AS 1596, AS 1777, AS 1677, AS 1633, AG
1051, BR 205, ANHEMBI e AL – BANDEIRANTE, podem ser indicadas para cultivo
na região Sudeste do Pará, no município de Parauapebas, por apresentarem alta
produtividade, 9.814, a 16.927,333 kg/ha, e outras características de interesse que
facilitam a colheita e outras práticas culturais.
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§ Publicações eletrônicas:
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direito da igualdade: 10 horas = 10 h; 32 minutos = 32 min; 5 l (litros) = 5 L; 45 ml = 45
mL; l/s = L s-1; 27oC = 27 °C; 0,14 m3/min/m = 0,14 m3 min-1m-1; 100 g de peso/ave
= 100 g de peso por ave; g por planta = g/planta; 2 toneladas = 2 t; mm/dia = mm d-1;
2x3 = 2 x 3 (com espaçamento); 45,2 - 61,5 = 45,2-61,5 (sem espaçamento). A unidade
de % deve estar junto ao número (Ex.: 45%); quando, no texto, existirem valores
numéricos seguidos, deve-se colocar a unidade somente no último valor (Ex.: 20 e 40 m;
56,0, 82,5 e 90,2%); quando for pertinente, deve-se deixar os valores numéricos com,
no máximo, duas casas decimais; as grandezas devem ser expressas no SI (Sistema
Internacional) e a terminologia científica deve seguir as convenções internacionais de
cada área em questão.
29
Siglas e abreviações: Se a sigla for lida como uma palavra e contiver mais de três letras,
apenas a letra inicial deve ser grafada em maiúscula; nos demais casos (siglas até três
letras e as que são lidas letra a letra, sem formar palavra) todas as letras devem ser
grafadas em maiúsculas; o nome por extenso de uma instituição deve ter apenas a primeira
letra de cada nome em maiúscula; a abreviação do título da Revista de Ciências
Agrárias é Rev. Ciênc. Agrár. e deve ser utilizada em bibliografias, notas de rodapé,
referências e legendas bibliográficas.