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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZÔNIA- UFRA

ANA KEYLA NASCIMENTO MORAES

MORFOGÊNESE, E TEOR DE CLOROFILA DE PANICUM MAXIMUM


CV.BRS TAMANI SUBMETIDOA ELEVAÇÃO DE FÓSFORO NO SOLO

CAPANEMA
2019
ANA KEYLA NASCIMENTO MORAES

MORFOGÊNESE E TEOR DE CLOROFILA DE PANICUM MAXIMUM


CV.BRS TAMANI SUBMETIDO A ELEVAÇÃO DE FÓSFORO NO SOLO

Trabalho de conclusão de curso apresentado a


Universidade Federal Rural da Amazônia
como parte das exigências para a obtenção do
título de bacharel em Agronomia.

Orientador: Ebson Pereira Cândido


Coorientadora: Daniele Soares
Barroso

CAPANEMA
2019
CATALOGAÇÃO INTERNACIONAL NA PUBLICAÇÃO
BIBLIOTECA UNIVERSITÁRIA CAMPUS CAPANEMA

Moraes, Ana Keyla do Nascimento

Morfogênese e teor de clorofila de panicum maximum cv. brs tamani submetido a elevação
de fósforo no solo / Ana Keyla do Nascimento Moraes. – Capanema, 2019.

53 f.

Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Agronomia) – Universidade


Federal Rural da Amazônia, Capanema, 2019.
Orientadora: Ebson Pereira Cândido

1. Adubação fosfatada 2. Morfogênese 3. Teor de clorofila I. Cândido, Ebson


Pereira (Orient.) II. Título

CDD-633.202
Cristiana Guerra Matos, Bibliotecária-Documentalista – CRB2: 1143
AGRADECIMENTOS

Á Deus, pela vida.

A minha mãe Maria Elizabete por sempre me apoiar e incentivar a correr atrás dos
meus objetivos, sem seu esforço e dedicação para me manter na Universidade nada disso
seria possível. Amo você.

Aos meus irmãos, tios, e primos, por sempre estarem presentes em todas as
conquistas e sempre me incentivar a seguir em frente em minhas escolhas, obrigada a todos.

A meu namorado Ytalo Melo por sempre me incentivar a investir em minha carreira
profissional, sempre me apoiar e dar forças para eu nunca desistir de meus objetivos e por
ser sempre muito paciente comigo. Amo você meu amor.

Ao professor e orientador Ebson Cândido, por ter aprimorado meus conhecimentos


na forragicultura, me estimular a aprender ainda mais sobre o meio agrícola e pecuário, por
acreditar no meu potencial e me incentivar a seguir no ramo, muito obrigada professor.

As amigas do experimento (Daiane, Jéssica, Paula e Suianne,) por me ajudarem a


desenvolver esse projeto, sem a ajuda de vocês nada disso seria possível.

A minhas amigas Júlia, Vitória pela amizade, vocês tornaram essa jornada mais
divertida.

A minha amiga Rosane, pela amizade e apoio durante todo o curso. Muito obrigada!

A toda a turma de agronomia 2014 da UFRA, por todos esses anos de convivência,
todas as risadas, brigas, alegrias e tristezas, sem vocês o curso não teria sido a mesma coisa.

A todos os meus professores desde o ensino fundamental até a graduação, por todo o
conhecimento e estudo que a mim foi dado, muito obrigado a todos.
RESUMO

Objetivou-se analisar as principais características morfogênicas do capim Panicum


maximum cv. Tamani sob a elevação de doses de fósforo, no período de formação da
pastagem. O experimento foi conduzido entre 01 de agosto a 27 de dezembro de 2018. Foram
utilizados 30 vasos de material plástico com capacidade de 15 litros. Os vasos foram
arranjados em delineamento inteiramente casualizado, com modelo fatorial de 9x5, com 5
tratamentos e 6 repetições. Estes foram os tratamentos e a quantidade de elevação do teor de
fósforo no solo: tratamento 1: 1 -; tratamento 2: 4 mg dm- ³; tratamento 3: 7 mg dm-³;
tratamento 4: 10 mg dm-³ e tratamento 5: 13 mg dm- ³. As avaliações foram realizadas uma
vez por semana por 9 semanas consecutivas, totalizando nove períodos de crescimento da
planta. As taxas de aparecimento foliar e filocrono apresentaram resposta positiva quando
houve as elevações de doses de fósforo. No entanto, a taxa de alongamento do colmo e taxa
de alongamento foliar não obtiveram relação com doses de fósforo. As doses de fosforo
exerceram influência sobre algumas características morfogênicas. O teor de clorofila teve
um efeito quadrático positivo em relação as desses de fósforo ,a presentou-se uma maior
leitura SPAD nas doses 10 e 13 mg dm-3.

Palavra-chave: Adubação fosfatada. Morfogênese. Teor de clorofila.


ABSTRACT

The objective of this study was to analyze the main morphogenic characteristics of
Panicum maximum cv. Tamani under the elevation of phosphorus doses during the pasture
formation period. The experiment was conducted between August 1 and December 27, 2018.
30 pots of plastic material with a capacity of 15 liters were used. The pots were arranged in
a completely randomized design, with a factorial model of 9x5, with five treatments and 6
replications. These were the treatments and the amount of elevation of soil phosphorus
content: treatment 1: 1 -; treatment 2: 4 mg dm- ³; treatment 3: 7 mg dm-³; treatment 4: 10
mg dm-3 and treatment 5: 13 mg dm-3. The evaluations were performed once a week for 9
consecutive weeks, totaling nine periods of plant growth. Leaf and phyllochron appearance
rates were positive when there were high phosphorus doses. However, the stem elongation
rate and leaf elongation rate did not correlate with phosphorus doses. Phosphorus doses exert
a positive influence on some morphogenic characteristics. The chlorophyll content had a
positive relation with those of phosphorus. A higher SPAD reading was reported at doses
10 and 13 mg dm-3.

Keyword: Phosphate fertilization. Morphogenesis. Chlorophyll content.


LISTA DE QUADROS

Quadro 1- Datas das atividades realizadas no preparo e durante o experimento.......................25


LISTA DE TABELAS

Tabela 1 - Análise química do solo...........................................................................................23

Tabela 2 - Análise de micronutrientes do solo..........................................................................24


LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Taxa de Aparecimento de Folhas (TApF) de doses de fósforo no solo....................25

Figura 2: Filocrono em função de doses de fósforo no solo......................................................25

Figura 3: Teor de clorofila em função de doses de fósforo no solo...........................................25


LISTA DE SIGLAS

TApF- Taxa de aparecimento foliar

TALF- Taxa de alongamento foliar

TALC- Taxa de alongamento do colmo

SPAD- Soil Plant Analysis Development

EMBRAPA - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária

FEIGA - Fazenda Escola De Igarapé-Açu

UFRA - Universidade Federal Rural Da Amazônia


LISTA DE SÍMBOLOS

ºC - graus célsius

cm - centímetro

ha- hectare

g - gramas

kg - Quilograma

m – metro

mg dm-³ - miligrama por decímetro cúbico

P – Fósforo
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO .........................................................................................................11

2. OBJETIVOS ..............................................................................................................12

2.1. Objetivo geral ..............................................................................................................12

2.2. Objetivos específicos ...................................................................................................12

3. REVISÃO DE LITERATURA ................................................................................13

3.1. Espécie Panicum maximum .......................................................................................13

3.2. Cultivar Tamani .........................................................................................................13

4. Características morfogênicas. ....................................................................................14

4.1. Taxa de aparecimento de folhas e filocrono ................................................................14

4.2. Taxa de alongamento do colmo ....................................................................................15

4.3. Taxa de alongamento foliar .........................................................................................16

5. Correlação da adubação fosfatada com as caracteristicas morfogenicas..........................16

6. Importância da adubação fosfatada na formação do pasto ...............................................17

7. Teor de clorofila ...............................................................................................................18

10. MATERIAL E MÉTODOS .......................................................................................18

10.1 Local e período experimenta ........................................................................................18

10.2.Preparo do solo .............................................................................................................19

10.3.Tratamentos e delineamento experimental ..................................................................20

10.4 Avaliação das características morfogênicas ..................................................................20

10.5 Analise estatística ...........................................................................................................21

11. RESULTADOS E DISCUSSÃO ................................................................................22

12. CONCLUSÃO .............................................................................................................30

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..............................................................................31


14

1. INTRODUÇÃO

Um percentual muito grande da produção brasileira de rebanho bovino tem sua


criação produzida a pasto, com um rebanho próximo de 209 milhões de cabeças e com cerca
de 20% de todo o território brasileiro ocupado por pastagens, enquanto somente 3% de todo
o rebanho são estimados que sejam terminados em sistema intensivo (ABIEC, 2017). Isso
indica uma característica significativa da pecuária, que se constitui na forma mais econômica
e prática de produzir e oferecer comidas para os bovinos.

Cerca de 80% das pastagens no Brasil encontram-se degradadas ou em algum estágio


de degradação. Isso acarreta perda de vigor e queda na disponibilidade de forragem, com
diminuição da capacidade de lotação e aumento de peso do animal (MACEDO et al., 2014).
PERON & EVANGELISTA (2004) complementam que essa a escolha incorreta da espécie
forrageira, a uma formação inadequada inicialmente, a ausência de adubação de manutenção
e o manejo incorreto das pastagens são as principais causas da degradação de pastagem.

Vários problemas que ocorrem na formação e estabelecimento deixam a pastagem


com pouca produtividade e consequentemente mais sujeita à degradação. Entre os problemas
que mais afetam para a formação da pastagem destacam-se o preparo inadequado da área, o
uso de sementes de baixa qualidade, a semeadura em período ou profundidade inadequada e
a época inadequada do primeiro pastejo (DIAS-FILHO, 2012).

As perdas ocorrentes na fase inicial da degradação consolidam-se devido a


diminuição considerável dos níveis nutricionais da planta, principalmente nos níveis de
nitrogênio, fósforo e potássio. Esses nutrientes são excepcionais para o crescimento e
estabelecimento do capim, independente de qual for a área.

O fósforo é um macronutriente necessário para o desenvolvimento das gramíneas,


principalmente no período de estabelecimento da pastagem, pois tem papel importante no
crescimento do sistema radicular e no perfilhamento das plantas (PARENTE et al., 2013).

Diante disto diversos programa de melhoramento de forrageiras são conduzidos nas


diferentes unidades da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA) e já
resultaram no lançamento de algumas cultivares que atendem os atributos desejados (JANK
et al., 2017), entre elas o capim Panicum maximum – híbrido BRS Tamani. A cultivar
Tamani, possui características altamente produtivas, forragem de elevada qualidade, alta
15

velocidade de estabelecimento e de rebrota, com alto valor de digestibilidade, boa adaptação


a condições climáticas é bastante promissora para a agropecuária brasileira (CAVALLI,
2016).

Desta forma, torna-se imprescindível o estudo de técnicas que auxiliem no manejo


dessa nova cultivar no campo, como adubação fosfatada e seus reflexos nas características
morfogênicas do capim Panicum maximum cv. Tamani.

1.1. OBJETIVO GERAL

Avaliar as características morfogênicas e teor de clorofila do capim tamani


submetido a diferentes doses de fósforo durante o seu desenvolvimento inicial em casa de
vegetação na Amazônia.

1.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS

 Avaliar taxa de aparecimento foliar do capim-Tamani;


 Avaliar o Filocrono do capim-Tamani;
 Avaliar taxa de alongamento foliar do capim-Tamani;
 Avaliar taxa de alongamento do colmo do capim-Tamani
 Avaliar o teor de clorofila
16

2. REVISÃO DE LITERATURA

1.1. Espécie Panicum maximum

Segundo Gomes (2011), “no Brasil a espécie Panicum maximum Jacq. É uma das
gramíneas forrageiras mais utilizadas em sistema de produção animal, pela boa adaptação a
climas tropicais e subtropicais e pela elevada produtividade”.

A espécie Panicum maximum é oriunda da África Ocidental e chegaram ao Brasil


através navios negreiros, na qual era usada como cama para escravos, e ao chegar no pais,
se alastraram com muita facilidade, originando a primeira cultivar, o Colonião (JANK,
2003). O clima brasileiro proporcionou boa adaptação para as gramíneas, devido o clima do
País ser parecido com o País africano, seu continente de origem. Com o passar dos anos
outras plantas foram trazidas, e o Brasil iniciou pesquisas com a finalidade de lançarem
novas forrageiras que a atendesse a necessidade do mercado.

Devido sua elevada produção de massa, as gramíneas do gênero Panicum tem um


grande destaque, em decorrência disso sendo muitas pesquisas estão sendo realizadas
(SOUZA, 2005). Diversos fatores influenciam a produtividade e a qualidade de uma planta
forrageira, como a escolha adequada, boa disponibilidade de nutrientes no solo,
entendimento sobre os mecanismos morfofisiológicos e sua interação com o ambiente, entre
outros, sendo sempre fundamental a procura pelas informações na pesquisa para que se
possam tomar decisões objetivas de manejo e maximizar a produção animal. (MARQUES,
2016).
Está ocorrendo uma maior demanda pela busca por plantas mais competitivas, pouco
exigente em fertilidade do solo, e com uma resistência muito maior a pragas e doenças, isso
está ocorrendo devido ao lançamento de novas cultivares de gramíneas. (MARTUSCELLO
et al., 2005). Porém, apesar da enorme importância das forrageiras tropicais, os projetos que
estão sendo realizados são recentes e contam com poucos especialistas, no Brasil, e em todo
mundo tropical (VALLE, 2009).

1.2. Cultivar Tamani

Um gênero de gramínea vem ganhando destaque na intensificação da pastagem, são


as gramíneas forrageiras tropicais que pertence ao gênero Megathyrsus maximus, dentre
17

essas está o capim-Tamani , o mesmo vem ganhando destaque devido apresentar porte
baixo, bom vigor e boa produção de folhas (Machado et al., 2017). Diante disso, é de extrema
importância a realização de estudos sobre a ecofisiologia das plantas forrageiras que são
submetidas ao corte ou ao pastejo, para que um melhor manejo seja adotado (Difante et al.,
2011).

Resultante de uma parceria da Embrapa com a associação para o fomento à pesquisa


de melhoramento de forrageiras (Unipasto) A forrageira BRS Tamani é o primeiro hibrido
de Panicum maximum da Embrapa. É um capim de excelente qualidade, fácil manejar,
apropriado para solos que sejam de alta e média fertilidade e com resistência as cigarrinhas
das pastagens (EMBRAPA, 2015; DA SILVA et.al 2016).

O capim-tamani manejado em intensidade mais baixa indicou teor de PB de (8,48%).


Tal resultado pode estar relacionado à composição morfológica dos capins na primavera, pois
que o capim-tamani manejado em intensidade mais baixa apresentou 97% de folhas. A
influência direta da proporção de folhas é primordial, pois influencia de forma direta a produção
de tecidos, apresentando de forma mais satisfatória o substrato de maior valor nutritivo para
alimentação animal (Rodrigues et al., 2012), com uma quantidade bem maior de concentração
de proteína bruta (DO NASCIMENTO JR, 1997)

1.3. Características morfogênicas

A morfogênese, segundo Lemaire & Chapman (1996) é a dinâmica de geração e


expansão de órgãos vegetais no período e no espaço, sobre o rendimento de massa seca do
dossel, e detém papel relevante no desempenho e manejo de um pasto. Nos últimos anos muitos
autores vêm fazendo uso da morfogênese, uma vez que, se tornou uma importante ferramenta
para compreender e avaliar como se dar o desenvolvimento das plantas forrageiras, pois afirma
o acúmulo de forragem no pasto, servindo para avaliar as respostas de plantas forrageiras a
diversas condições ambientais e também para a determinação de estratégias racionais para
pastoreio e manejo de pastagem (DA SILVA et. al, 2015).
As características morfogênicas são fortemente influenciadas por variáveis
ambientais como temperatura, luz, fertilidade do solo, disponibilidade hídrica e manejo,
apesar de serem determinadas geneticamente para cada espécie de planta (LANGER, 1963).
18

No período em que as gramíneas encontram-se em desenvolvimento vegetativo, a


morfogênese pode ser definida por três variáveis básicas: taxa de aparecimento de folhas,
taxa de alongamento e duração de vida da folha (Chapman e Lemaire, 1993; Zanine et al.,
2005; Vieira e Mochel Filho, 2010). Análises que incentivam a ciência da morfologia da
planta forrageira e de suas relações com o ecossistema, associado a um manejo apropriado,
têm sido realizadas a fim de assegurar a produção, qualidade as pastagens sustentabilidade,
perenidade e qualidade das pastagens. Diante disto, consegue-se maior rentabilidade animal
por unidade de área em menor período e com menor custo (REZENDE, 2003).

Taxa de aparecimento de folhas e filocrono;

Taxa de aparecimento foliar (TAF), é expressada em número de folha/dia/perfilho,


refere-se de uma variável morfogênica responsável pela medição da dinâmica do fluxo de
tecido de plantas, dessa forma influencia, cada um dos componentes da estrutura da
pastagem (densidade do perfilho, tamanho da folha e folhas por perfilho) (Lemaire &
Chapman, 1996). Entre os termos mais empregados para relatar o aparecimento foliar,
plastocrono, auxocrono e filocrono, Wilhelm & McMaster (1995) apontam o filocrono,
definido como o intervalo de tempo térmico decorrido entre o aparecimento de duas folhas
consecutivas, ou seja, o período crucial para o surgimento de uma nova folha. O filocrono
para determinado genótipo é relativamente contínuo durante o desenvolvimento vegetativo
de um perfilho, em condições ambientais constantes; entretanto, Gomide (1997) pondera que
a TAF, expressa em folhas/dia, está em razão do genótipo, dos nutrientes minerais, do nível
de inserção, dos fatores ambientais, da estação do ano e da intensidade e frequência de
desfolhação.

Taxa de alongamento foliar


A TAlF é de imprescindível necessidade para o fluxo de tecidos das plantas,
normalmente é expressada em mm/dia. Quando a TAlF para com o aparecimento da lígula,
o alongamento da bainha para com a total exposição da lígula (Freitas, 2000).
19

A produtividade das gramíneas se dá devido a constante através emissão de folhas


e perfilhos, este processo é de fundamental importância para a restauração da área foliar logo
após o corte ou pastejo, garantindo dessa forma a perenidade à forrageira.
Durante a fase de formação de um perfilho vegetativo, acontece uma diferença em
três tipos de folhas: folhas totalmente expandidas, cujas bainhas formam o pseudocolmo;
folhas emergentes, cujos ápices se tornam visíveis acima do pseudocolmo; e folhas em
expansão, totalmente contidas no interior do pseudocolmo (Gomide & Gomide, 2000).
De acordo com Silveira (2006) as modificaçoes da estrutura do pasto são explicadas
pela TAlF devido as mudanças que ocorrem no comprimento final da lâmina. Uma modo de
ligar essa característica morfogênica com processo de seleção de cultivares seria através da
estimativa do potencial de produção ou como indicativo de plasticidade da planta forrageira
nos ensaios regionais.

Taxa de alongamento de colmos


O alongamento de colmos trata-se de um elemento importante do crescimento que
interfere significativamente na estrutura do dossel e no equilíbrio do processo de competição
por luz de gramíneas tropicais, em particular aquelas de crescimento ereto (SBRISSIA &
DA SILVA, 2001).

O desenvolvimento de colmos incrementa a produção de matéria seca, no entanto,


interfere na estrutura do dossel, podendo apresentar efeitos insatisfatório sobre a qualidade
da forragem devido a de redução na relação lâmina-colmo (RLC), esta característica
apresenta uma relação direta com a performance dos animais em pastejo (EUCLIDES et al.,
2000). Essa redução pode acarretar uma alteração na eficiência do pastejo, o consumo de
forragem pelos animais em pastejo e o comportamento ingestivo (SBRISSIA & DA SILVA,
2001; SANTOS, 2002).

1.4. Correlação da Adubação fosfatada com as características morfogênicas de


forrageiras.

Um dos fatores mais limitantes da produtividade e sustentabilidade da pecuária


brasileira é a baixa fertilidade natural dos solos, da mesmo forma como o manejo que
20

também pode aumentar a deficiência de nutrientes (BENÍCIO et al, 2011). Segundo Santos
A. et al. (2009), “a prática de reposição de nutrientes, através da adubação, é fundamental
para o aumento e manutenção da quantidade e qualidade da forragem a pasto”.

O fósforo é o nutriente muito importante pois sua ausência limita o crescimento e


desenvolvimento da planta em seu estágio inicial, sua ausência no solo pode gerar danos
graves às plantas onde, mesmo repondo este nutriente futuramente, a planta não consegue
recuperar-se (ROSANOVA, 2008).

O mesmo tem grande importância na formação de Adenosina Trifosfato (ATP),


sendo então, responsável pelas reações de transporte de energia na planta, divisão celular,
aumento na quantidade de células e transferência de informações genéticas, por este motivo
tem alta influência no desenvolvimento inicial da planta, onde associado com outros
nutrientes como o nitrogênio e potássio, se torna fundamental para o crescimento das raízes
e no perfilhamento das forrageiras (DIAS FILHO, 2014).

É crucial o uso do fósforo em cultivos de plantas forrageiras, pois evidencia


resultados significativos no desenvolvimento. Gatiboni et al. (2013), variando fontes de
fósforo, associadas ou não a calagem e à introdução de espécies forrageiras de inverno em
pastagens naturais, verificaram maior produtividade de matéria seca, com a adição de
fosfatos solúveis (superfosfato simples) e calagem, mostrando também maior presença das
espécies introduzidas na produção total de matéria seca da parte aérea, fortalecendo dessa
forma a necessidade de correção das áreas pastoris.
Oliveira V. (2017) realizou uma análise sobre a produção de biomassa e as
características morfogênicas e estruturais em razão do fornecimento de fósforo em diferentes
genótipos de Panicum maximum, obtendo a conclusão de que as cultivares de Panicum
maximum Massai, BRS Quênia e BRS Tamani indicam respostas consideráveis com relação
a adubação fosfatada, apresentando incremento na produção de forragem a as características
morfogênicas. Dentre as cultivares de P. maximum avaliadas nesses estudos o capim -
massai apresenta a característica de se adaptar de forma mais satisfatória a solos com
menores teores de P. No que diz respeito ao uso do fosforo para a formação da pastagem,
deve-se dar prioridade para fontes de fósforo mais solúveis (superfosfato simples,
superfosfato triplo, MAP, DAP, etc.), pois, as exigências nutricionais do da planta de capim
nos primeiros dias de vida são maiores. (DIAS FILHO, 2012). No geral, as cultivares de
Panicum maximum demonstram elevada resposta à adubação com fósforo (GHERI et al.,
21

2000), no entanto, é imprescindível o aprimoramento de técnicas que visam aumentar a


utilização deste nutriente, porém sem elevar os custos de produção (FRANCO, 2003).
Porém, Lopes et al. (2016), concluiu que as fontes de fósforo (superfosfato triplo,
termofosfato magnesiano, fosfato reativo de Sechura, e fosfato natural de Araxá)
influenciaram as taxas de alongamento foliar (TAlF), taxa de aparecimento de folha (TApF)
e taxa de alongamento de colmo (TAlC) dos cvs. Marandu e Xaraés em Gleissolo Háplico,
sendo os fosfatos naturais uma alternativa viável como fonte de fósforo para o crescimento
dos cultivares testados. Resultados corroborados no estudo de Melo et al. (2016).
De acordo com Garcez Neto et al. (2002), o perfilhamento em gramíneas compõe
característica estrutural fortemente influenciada por vasta combinação de fatores
nutricionais, ambientais e de manejo, que definem as características morfogênicas. Podemos
destacar os trabalhos de Corrêa e Haag (1993); Fonseca et al. (2000); Mesquita et al. (2003);
Santos (2004); Mesquita et al. (2010); Oliveira et al. (2012), que demonstram a importância
da adubação fosfatada sobre o aumento no número de perfilhos.

A baixa disponibilidade de fósforo prejudica a produção de matéria seca, devido a


redução do perfilhamento e emissão de folhas. As touceiras se apresentam com poucos
perfilhos e poucas folhas, favorecendo o aparecimento de invasoras menos exigentes devido
aos espaços livres entre plantas (ISEPON, 1987 citado por SANTOS, 2004). No que diz
respeito a relação solo planta-animal a deficiência de fósforo provoca uma diminuição do
sistema radicular, de folhas e do perfilhamento de gramíneas; no animal, ocorre uma redução
no consumo de alimentos (SCHUNKE, 1994).

1.5. Importância da Adubação fosfatada na formação do pasto

A funções do fósforo na fase inicial no desenvolvimento de plantas forrageiras, é de


extrema importância, em decorrência intensa atividade meristemática que ocorre nessa fase
devido se desenvolvimento do sistema radicular, do perfilhamento, da emissão de estolões,
além de ser fator fundamental para a divisão celular (CANTARUTTI et al., 2002). Outra
importante função do fósforo diz respeito ao metabolismo das plantas, na transferência de
energia da célula, respiração e fotossíntese, sendo componente estrutural dos genes e
cromossomos, assim como de muitas coenzimas, fosfoproteínas e fosfolipídeos (REZENDE
et al., 2011).
22

2. Teor de clorofila
Teores de clorofila definem a potencialidade fotossintética da planta por meio do seu
controle sobre o quanto de radiação solar que uma folha consegue absorver, fica dessa forma
em uma posição de destaque (BLACKBURN, 2007; HATFIELD et al., 2008). A utilização
do clorofilômetro permite determinar de forma quantitativa o conteúdo das clorofilas de
forma indireta e não destrutiva, de acordo com suas assinaturas espectrais, os clorofilômetros
são caracterizados como, sensores ativos da intensidade da cor verde nos tecidos foliares e
funcionam combinando propriedades de transmitância e absorbância das clorofilas
(SHADCHINA & DMITRIEVA, 1995; BLACKBURN, 2007). Segundo ZHANG et al.
(2008), “o uso do clorofilômetro como um instrumento de diagnose das necessidades
nutricionais do vegetal está baseada no suposto de que doses supra-ótimas de N não afetem
as leituras do aparelho, sendo que aumentos nos teores de clorofila total não acompanhados
por aumentos na produção de matéria seca, caracterizariam uma situação de “produção de
luxo” de clorofila”. Os clorofilômetros devem a capacidade de se relacionar com os mais
variados indicadores de produtividade da biomassa, ou com os teores foliares de N, diante
disso podem ser considerados como ferramentas importantes no manejo da adubação
nitrogenada (ARGENTA et al., 2001; BLACKBURN, 2007; HATFIELD et al., 2008).
De acordo com Bonfim-Silva et al. (2012), é importante relacionar a medida do
clorofilômetro não somente com nitrogênio, mas sim com a disponibilidade de outros
nutrientes, pois a deficiência de fósforo afeta o crescimento da planta e provoca menor
emissão de folhas, com menor área foliar, fazendo com que a captação da radiação solar e,
consequentemente, menor produção de fotoassimilados (BONFIM-SILVA et al., 2011).
Prado e Vale (2008) verificaram efeitos positivos na interação entre doses de fósforo e
nitrogênio sobre a medida indireta do teor de clorofila. Este efeito ocorre devido o papel do
fósforo na nutrição das plantas, por meio da participação do trifosfato de adenosina (ATP),
trazendo benefícios para o processo ativo de absorção do nitrogênio, com reflexos no índice
de clorofila (MALAVOLTA et al., 1989).
23

3. MATERIAL E MÉTODOS
3.1. Local e período do experimento

O experimento foi conduzido no período de 01 de agosto a 27 de dezembro de 2018,


em condições de casa de vegetação na Fazenda Escola de Igarapé-Açu (FEIGA) pertencente
a Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA), no município de Igarapé – Açu, na
região nordeste paraense, cujas coordenadas geográficas são 01°07’21” de latitude sul e
47°36’27” longitude oeste, com aproximadamente 47 metros de altitude, coordenadas
referentes a cede da fazenda.

O local do experimento apresenta uma média anual da temperatura máxima de 32,2ºC


e da temperatura mínima de 21,4ºC. Segundo a classificação de Koppen, o clima do
município é considerado do tipo Am, ou seja, clima chuvoso, apresentando pequena estação
seca.

Utilizou-se 30 vasos de plástico com capacidade de 15 litros, os quais representaram


as unidades experimentais para o desenvolvimento do Panicum maximum cv. Tamani
submetido a doses de fósforo no solo.

Os vasos foram arranjados em delineamento inteiramente casualizados, com 5


tratamentos e 6 repetições. Os tratamentos foram constituídos de cinco doses de fósforo. As
doses de fósforo consistiram na elevação do teor de P no solo para 1, 4, 7, 10 e 13 mg dm-3,
as quais foram possíveis quando adicionado super fosfato simples (P2O5), na forma de adubo
comercial, na quantidade de 0, 0,79, 1,57, 2,37 e 3,16 g/vaso. Estas quantidades foram
baseadas em informações de Santos & Fonseca (2016).

3.2. Preparo do solo e correção.


Utilizou-se no experimento latossolo da categoria amarelo distrófico, o qual foi
retirado de área da FEIGA à qual é destinada para o cultivo de pastagens. Para dar início ao
período experimental realizou-se análise química do solo, onde foi coletado amostras,
através do método de amostragem composta, as quais foram retiradas de profundidade igual
a 20 cm. Goes (2016) afirma que esta metodologia é a reunião de várias amostras simples,
colhidas ao acaso dentro de área ou gleba uniforme, que são misturadas para representá-la
melhor.
24

A amostra foi enviada para o laboratório da empresa brasileira de pesquisa


agropecuária (EMBRAPA) Amazônia oriental. Foram realizados os ensaios químicos para
determinação de pH (1:2,5), acidez potencial (H + Al), bases trocáveis da solução do
solo Cálcio (Ca2+), Magnésio (Mg2+) e Potássio (K+) extraídos com KCl 1,0 mol L-1por
titulação, alumínio trocável (Al3+) por volumetria e Fósforo (P) disponível (Mehlich-
1), segundo metodologia descrita pela por EMBRAPA (2017). Tais resultados estão
expressados nas tabelas 1 e 2.

Tabela 1 - Analise química do solo antes da correção e adubação

P K Na Al Ca Ca+Mg pH. H+Al CTC Saturação


Total Efetiva Base Alumínio
mg/dm 3 cmolc/dm 3 água cmolc/dm3 cmo lc/dm3 V% m%
1 23 22 0,6 0,5 0,7 5,1 3,96 4,81 1,45 17,69 41,34

Tabela 2 - Analise de micronutrientes do solo antes da correção e adubação

Fe Zn Cu Mn
mg/kg )
55,44 0,07 0,03 0 , 45

Após a realização da análise das características químicas do solo, o mesmo foi


destorroado, utilizando peneira de 4 mm, para retirada de pedras e outros materiais
indesejáveis e acondicionado nos vasos pré-selecionados e higienizados. As dimensões dos
baldes, diâmetro (30 cm) e altura (40 cm), juntamente com o resultado da análise do solo,
foram utilizados como base para calcular a quantidade de calcário para proporcionar a
saturação por base. O calcário utilizado foi o dolomítico, o qual possui Poder Relativo de
Neutralização Total (PRNT) igual a 95% e a quantidade utilizada por vaso foi de 20,3g, que
corresponde a 2,9 t/ha, homogeneizado manualmente no solo 30 dias antes da semeadura.
25

3.3. Implantação do experimento e atividades realizadas

A metodologia de semeadura selecionada, foi a semeadura direta, procedimento que


constituiu em selecionar 600 sementes de boa qualidade (sem rachaduras, inteiras e com bom
aspecto morfológico), as quais foram distribuídas em grupos de 20 sementes por vaso do
experimento, as sementes foram plantadas em profundidade de 1,5 cm.

Em 15 de outubro de 2018, realizou-se o desbaste, deixando somente 3 perfilhos por


unidade experimental, a escolha das plântulas seguiu o padrão de uniformidade (plantas de
alturas semelhantes, número de folhas iguais, sem deformidades morfológicas, com ampla
área foliar e sem material senescente). Para Campêlo et al. (2014), pastagens que seguem
um padrão de uniformização são propícias a receberem manejo adequado e como objeto de
estudo trazem informações mais visíveis sobre as vantagens ou desvantagens da
característica analisada.

As atividades realizadas no decorrer do experimento podem ser observadas no


quadro 1:

Quadro 1 – Datas das atividades realizadas no preparo e durante o experimento

ATIVIDADES DATAS

Coleta do solo 01/08/2018

Calagem 01/09/2018

Adubação 15/09/2018

Semeadura 01/10/2018

Desbaste 15/10/2018

Morfogênese 01/11/2018

Morfogênese 08/11/2018
26

Morfogênese 15/11/2018

Morfogênese 22/11/2018

Morfogênese 29/11/2018

Morfogênese 06/12/2018

Morfogênese 13/12/2018

Morfogênese 20/12/2018

Morfogênese 27/12/2018

Fonte: Autores (2019)

3.4.Obtenção dos dados

3.4.1. Avaliação do crescimento


Para avaliação das características morfogênicas, foi identificado três
perfilhos por balde, os quais foram marcados com abraçadeiras de plástico e identificados
com numeração, totalizando 15 perfilhos por tratamento. As leituras foram realizadas a cada
sete dias.
Realizou-se a medição do comprimento da lâmina foliar e a altura do solo até
a lígula da última folha expandida, além do registro de novas folhas surgidas em cada um
dos perfilhos. A avaliação do colmo procedeu com a medição da altura do solo até a lígula
da última folha totalmente exposta, as folhas maduras a medida se deu do ápice da folha até
a sua lígula exposta e as folhas em expansão foi feito a medida do ápice da folha até a lígula
da última folha que amadureceu. As medidas foram feitas com o auxílio de régua graduada
27

durante todo período experimental e a partir dos dados registrados em campo, realizou-se os
cálculos para determinação das variáveis-respostas.

3.5.2. Fórmulas utilizadas

Para Análise dos dados foram utilizadas as seguintes variáveis morfogênicas:

 Taxa de aparecimento foliar - TApF (folhas.perfilhos-1.dia-1): relação entre o


número de folhas surgidas por perfilhos e o número de dias do período de avaliação.

n° de novas folhas
TApF=
(n° de perfilhos×período de avaliação)

 Filocrono - FILO (dias/folha): é o inverso da taxa de aparecimento foliar.

1
FILO=
TApF

 Taxa de alongamento foliar - TAlF (cm-1.perfilho-1.dia-1): Relação entre a


diferença do comprimento das lâminas foliares (cm) no final e no início e o número de dias de
avaliação.

∑(Comprimento final de folha-Comprimento inicial das folhas)


TAIF=
(n° de perfilhos×período de avaliação)

 Taxa de alongamento de colmo - TAlC (cm-1.perfilho-1.dia-1): relação entre a


diferença do comprimento do pseudocolmo no final e no início e o número de dias do período
de avaliação.
(Tamanho final do colmo-Tamanho inicial do colmo)
TAIC=
Período de avaliação

3.4.2. Análise estatística

As variáveis estudadas foram analisadas a partir da análise de variância, utilizando o


procedimento PROC MIXED do SAS (SAS Institute Inc., 2018). As médias dos tratamentos
foram estimadas por meio do comando LSMEANS, na presença de interação significativa
cada fator foi analisado pelo teste F a 5% de probabilidade, utilizando o comando SLICE.
Os fatores foram ajustados à tendência linear e quadrática por meio de contrastes polinomiais
28

com o auxílio do comando CONTRAST, quando ambos ajustes foram significativos, o


melhor modelo foi escolhido pelo menor valor do critério de informação de Akaike (CIA)

1. RESULTADOS E DISCUSSÃO

1.1. Taxa de aparecimento de folhas

Observa-se na (Figura 1) houve diferença (P < 0,05) para característica Taxa de


Aparecimento Foliar (tapf) em relação as doses de fósforo. A taxa de aparecimento foliar é
de suma importância para o crescimento da forrageira, pois a lâmina foliar é responsável
pela interceptação luminosa, ou seja, está diretamente ligada a fotossíntese. A mesma é
influenciada pela temperatura, luz, água, nutrientes e aspectos da planta forrageira. Os
tratamentos que receberam doses de fosforo (10 e 13 mg dm-3) foi os que obtiveram maior
TApF. Oliveira (2017) corrobora com os resultados, o autor em estudo da eficiência de
cultivares de Panicum maximum na produção de biomassa sob aplicação de fósforo,
constataram que a adubação fosfatada influenciou na taxa de aparecimento foliar. Os valores
variaram de 0,12 a 0,23 folhas/dia, respectivamente sem e com adubação fosfatada

Figura 1: Taxa de Aparecimento de Folhas (TApF) de doses de fósforo no solo:

0,125

0,115
TApF

0,105

y = 0,0991x0,0782
R² = 0,7477
0,095
0 2 4 6 8 10 12 14
Doses de P
29

4.1 Taxa de alongamento de alongamento foliar

Também não houve efeito significativo (P>0,05) das doses de fósforo sobre a taxa
de alongamento foliar. Resultado semelhante ao da Taxa de alongamento do colmo, ou seja,
a ausência de adubação nitrogenada inibiu seu desenvolvimento. Tanto a TALF quanto a
TALC, são características muito influenciadas pela ação do nitrogênio. Martuscello et al.
(2005) testaram, em capim-xaraés, quatro doses de nitrogênio (0, 40, 80 e 120 mg/dm3) e
verificaram aumento de até 37% na taxa de alongamento foliar (cm/dia) para a dose de N
mais alta (120 mg/dm3) em comparação à ausência de adubação nitrogenada. Garcez Neto
et al. (2002), ao estudar as características morfogênicas do Panicum maximum cv. Mombaça
em casa de vegetação, em função de diferentes níveis de suprimento de nitrogênio (0, 50,
100 e 200 mg/dm3), concluiram que foi expressiva a resposta da gramínea à taxa de
alongamento de folhas em relação ao suprimento de nitrogênio na rebrotação, pois houve
aumento para essa variável em até 133%.

Tabela 1- Teste de médias para as variáveis Morfogênicas de Capim-Tamani, como altura taxa de
aparecimento foliar (TApf), Filocrono, Taxa de alongamento do colmo (TALC), Taxa de alongamento foliar
(TALF) em função das doses de fósforo.
30

1.2. Filocrono

Observa-se na (Figura 2) que o Filocrono, apresentou diferença (P < 0,01) para todos os
tratamentos. O Filocrono trata-se da representação do tempo em dias, o aparecimento de uma
folha em relação a próxima, ou seja, quanto mais baixo for o valor apresentado pelo filocrono
melhor será. Podemos verificar que houve uma diminuição dos tratamentos, isso devido, a
aplicação de fósforo, pois o mesmo estimula o crescimento da forrageira diminuindo
consequentemente o filocrono. Nas doses de fosforo (10 e13 mg dm-3) foram os que
apresentaram uma maior diminuição no filocrono. Oliveira et al. (2013) corrobora com os
resultados, no qual os autores observaram que o filocrono foi positivamente influenciado
influenciado em relação as doses de fósforo. Os maiores valores foram observados na dose
zero (ausência fósforo) e o menor valor na maior dose de fósforo.

Figura 2: Filocrono em função de doses de fósforo no solo:

11

10,5

10
y = 10,331x-0,079
filocrono

R² = 0,6544
9,5

8,5

8
0 2 4 6 8 10 12 14
Doses de P

4.1 Taxa de alongamento do colmo


Não houve efeito (P>0,05) das doses de fósforo sobre a taxa de alongamento do

colmo. As forrageiras são muito exigentes em nitrogênio e na ausência de nutriente se

desenvolvimento pode ocorrer de forma inadequada. No ensaio de Patês et al. (2007)


31

verificaram-se efeito de interação doses de fósforo e nitrogênio sobre a TAlC, constatando-

se influência significativa das doses de fósforo apenas na presença de nitrogênio. A adubação

fosfatada, isoladamente, não afeta a morfogênese do capim-Tanzânia, resultado corroborado

por Santos (2004), onde constatou que a adubação fosfatada não afeta o número de folhas

totais, vivas e mortas, o comprimento das folhas, a duração do alongamento, as taxas de

alongamento e aparecimento foliar e o filocrono das gramíneas estudadas. Todavia, Lopes

et al. (2016), conclui que as fontes de fósforo (superfosfato triplo, termofosfato magnesiano,

fosfato reativo de Sechura, e fosfato natural de Araxá) influenciaram a taxa de alongamento

foliar (TAlF), taxa de aparecimento de folha (TApF) e taxa de alongamento de colmo (TAlC)

dos cvs. Marandu e Xaraés em Gleissolo Háplico, sendo os fosfatos naturais uma alternativa

viável como fonte de fósforo para o crescimento dos cultivares testados. Resultados

corroborados no estudo de Melo et al. (2016).

2. Teor de clorofila

O teor de clorofila apresentou comportamento quadrático em relação as doses


fosforo. A dose de fósforo que proporcionou maior leitura SPAD (40) foi de 13 mg dm-3.
(Gráfico 5). Esses resultados corroboram com os observados por SILVA et al. (2010), no
qual os autores contataram que para se obter maior teor de clorofila na folha, foi necessária
uma maior aplicação de fósforo. Dessa forma, fica evidente a necessidade de relacionar a
medida do clorofilômetro não somente com o nitrogênio, mas também com a disponibilidade
de outros nutrientes.

Segundo BONFIM-SILVA et al., (2011) a deficiência de fósforo afeta o crescimento


da planta e provoca menor emissão e crescimento de folhas, com menor área foliar, fazendo
com que ocorra uma maior limitação a captação da radiação solar e, consequentemente,
menor produção de fotoassimilados. Segundo RUIZ (1986), a baixa disponibilidade de
32

fósforo, predominante na maioria dos solos, faz com que se analisem mais atentamente as
condições de meio adequadas para sua absorção e os diversos mecanismos reguladores do
suprimento desse nutriente nos vegetais. O fósforo tem papel primordial na transferência de
energia da célula, na respiração e na fotossíntese, porém sua quantidade limitada no estágio
inicial de desenvolvimento consequentemente ocasiona restrições das quais a planta não se
recupera posteriormente (FERNANDES & LEITE, 2004)

Figura 1: Teor de clorofila em função de doses de fósforo no solo e tempo:

Com o passar o tempo a clorofila aumentou na planta, porém depois dos 60 dias ela
começou a cair. Isto pode ter ocorrido devido a senescência das folhas, que passaram a
ocorrer de forma mais acentuada a partir dos 60 dias. Segundo PRUZINKÁ et al., (2003) A
decomposição das clorofilas durante a senescência faz parte do desenvolvimento da planta
e conduz a acumulação de catabólitos incolores. A perda do pigmento verde ocorre devido
à quebra oxigenolítica do macrociclo porfirínico do feoforbídeo seguido por uma redução
na intensidade fluorescente do catabólito da clorofila. Este é um processo que envolve a
interação de duas enzimas, a “feoforbídeo a oxigenase” (PaO) e a enzima “redutase da via
dependente da ferrodopina” (RCCR). A atividade da PaO é encontrada somente durante a
senescência e parece ser um regulador chave do catabolismo das clorofilas (PRUZINSKÁ
et al., 2003).
33

Conclusão

As doses de fosforo exercem influência positiva sobre algumas características


morfogênicas. Taxa de aparecimento foliar e filocrono obtiveram respostas positivas nas
doses de fósforo 10 e 13 mg dm-3.

O teor de clorofila teve uma relação positiva com as desses de fósforo. Apresentou-
se uma maior leitura SPAD nas doses 10 e 13 mg dm-3.
34

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ANEXOS
Apêndice A – Extração de solo

Fonte: Alencar, J. (2018)

Fonte: Alencar, J. (2018)


46

Apêndice B – Destorroamento do solo

Fonte: Souza, D.(2018)

Fonte: Alencar, J. (2018)

Fonte: SOUZA, D. (2018)


47

Apêndice C – Área experimental

Fonte: Moraes, A. (2018)

Apêndice D – Calagem

Fonte: Alencar, J. (2018)

Fonte: Alencar, J.(2018)


Apêndice E – Sementes
48

Fonte: SOUZA, D. (2018)

Apêndice F – Adubação

Fonte: Alencar, J. (2018)

ANEXOS
ANEXO A – ANÁLISE ESTATISTICA DAS DOSES DE FÓSFORO APENAS.

The GLM Procedure


Dependent Variable: TApF
49

The GLM Procedure


Dependente Variable: TAlF

The GLM Procedure


Dependente Variable: Filocrono
50

The GLM Procedure


Dependente Variable: TAIC

The GLM Procedure


Dependent Variable: TApF
51

The GLM Procedure


Dependent Variable: TALF

The GLM Procedure


Dependent Variable: Filocrono
52

The GLM Procedure


Dependent Variable: TALC

ANEXO B – AGROESTAT- SISTEMA PARA ANÁLISES ESTATÍSTICAS DE


ENSAIOS AGRONÔMICOS

--------------------------------------------------------------------------------
Prof. Dr. José Carlos Barbosa
Professor Titular do Departamento de Ciências Exatas
FCAV - UNESP - Campus de Jaboticabal

Walter Maldonado Junior


Engenheiro Agrônomo - Pós-graduando em Produção Vegetal (CAPES)
FCAV - UNESP - Campus de Jaboticabal
==========================================================

Experimento Fatorial com 2 Fatores

Novo Experimento

Fator A: Doses de P
Fator B: Desfolhamento

Variável: CLOROFILA
53

Nomes dos Tratamentos/Fatores:


=========================================
Fator A Fator B
=========================================
1-1 1-30
2-4 2-37
3-7 3-44
4-10 4-51
5-13 5-58
6-65
7-72
8-79
9-86
=========================================

Dados Obtidos no Experimento:


=========================================
Tratamentos 1º Bloco 2º Bloco 3º Bloco
--------------------------------------------------------
A1 B1 34,6000000 32,2000000 29,4500000
A1 B2 33,8000000 35,0500000 33,6500000
A1 B3 27,4000000 38,7000000 32,5500000
A1 B4 34,0000000 32,1500000 31,1300000
A1 B5 31,9000000 34,4500000 32,4000000
A1 B6 37,2000000 39,7000000 31,9500000
A1 B7 36,0500000 38,6500000 33,5500000
A1 B8 33,9000000 33,2000000 30,7500000
A1 B9 34,6000000 32,2000000 29,4500000
A2 B1 32,6500000 28,5500000 28,5000000
A2 B2 33,1000000 32,1500000 34,7000000
A2 B3 34,0500000 35,2000000 34,6200000
A2 B4 33,0500000 40,1000000 36,6000000
A2 B5 37,1000000 38,5000000 34,5500000
A2 B6 34,9500000 39,3000000 38,3000000
A2 B7 34,2000000 35,9500000 43,8300000
A2 B8 31,1500000 29,3500000 31,9000000
A2 B9 32,6500000 28,5500000 28,5000000
A3 B1 26,0000000 27,7500000 32,5000000
A3 B2 37,1000000 35,7300000 37,6000000
A3 B3 37,8500000 37,0500000 36,1000000
A3 B4 30,7000000 32,6000000 37,4500000
A3 B5 38,5000000 34,7000000 35,4500000
A3 B6 41,6500000 36,1500000 45,3000000
A3 B7 41,1000000 34,0000000 54,5800000
A3 B8 30,8500000 26,4500000 32,6000000
A3 B9 26,0000000 27,7500000 32,5000000
A4 B1 31,8500000 35,8000000 35,2500000
54

A4 B2 36,1500000 38,4000000 35,3700000


A4 B3 37,2000000 42,7000000 42,1500000
A4 B4 38,7500000 53,5500000 50,6500000
A4 B5 35,2500000 42,9500000 38,9500000
A4 B6 39,5500000 45,0000000 46,2500000
A4 B7 42,6000000 59,0000000 52,3700000
A4 B8 31,6000000 31,0500000 32,5300000
A4 B9 31,8500000 35,8000000 35,2500000
A5 B1 40,3700000 34,2500000 29,7500000
A5 B2 36,6500000 36,6800000 38,0500000
A5 B3 42,2000000 38,4000000 41,8500000
A5 B4 53,3800000 43,2000000 40,3700000
A5 B5 44,5500000 37,6000000 30,7500000
A5 B6 56,1500000 44,0000000 42,0500000
A5 B7 45,4000000 41,5500000 34,9500000
A5 B8 35,9000000 33,4500000 33,1000000
A5 B9 40,3700000 34,2500000 29,7500000
========================================================

Estatística Descritiva dos Tratamentos:


==========================================================
Tratamentos Média Variância Desv. Pad. EPM

A1 B1 32,0833333 6,29212762 2,50841137 1,44823198


A1 B2 34,1666667 0,39086836 0,62519466 0,36095630
A1 B3 32,8833333 30,9654165 5,56465781 3,21275668
A1 B4 32,4266667 2,01570836 1,41975644 0,81969677
A1 B5 32,9166667 1,51190170 1,22959412 0,70990650
A1 B6 36,2833333 14,4911054 3,80671846 2,19780992
A1 B7 36,0833333 5,73843873 2,39550386 1,38304480
A1 B8 32,6166667 2,40786836 1,55173076 0,89589217
A1 B9 32,0833333 6,29212762 2,50841137 1,44823198
A2 B1 29,9000000 5,74594244 2,39706955 1,38394875
A2 B2 33,3166667 2,07447947 1,44030534 0,83156068
A2 B3 34,6233333 0,25310984 0,50310023 0,29046505
A2 B4 36,5833333 11,8355054 3,44027694 1,98624482
A2 B5 36,7166667 3,43233503 1,85265621 1,06963156
A2 B6 37,5166667 5,00697947 2,23762809 1,29189518
A2 B7 37,9933333 27,4787454 5,24201730 3,02648010
A2 B8 30,8000000 2,14292021 1,46387165 0,84516669
A2 B9 29,9000000 5,74594244 2,39706955 1,38394875
A3 B1 28,7500000 12,0135313 3,46605414 2,00112729
A3 B2 36,8100000 1,25637577 1,12088169 0,64714135
A3 B3 37,0000000 0,66236466 0,81385789 0,46988107
A3 B4 33,5833333 12,8295498 3,58183610 2,06797404
A3 B5 36,2166667 4,23822392 2,05869471 1,18858795
A3 B6 41,0333333 22,6668610 4,76097269 2,74874886
A3 B7 43,2266667 112,436731 10,6036187 6,12200214
55

A3 B8 29,9666667 11,0337350 3,32170664 1,91778823


A3 B9 28,7500000 12,0135313 3,46605414 2,00112729
A4 B1 34,3000000 4,46562021 2,11320141 1,22005740
A4 B2 36,6400000 2,02084688 1,42156494 0,82074090
A4 B3 40,6833333 9,04248318 3,00707219 1,73613394
A4 B4 47,6500000 60,9008980 7,80390274 4,50558535
A4 B5 39,0500000 14,1568535 3,76255944 2,17231471
A4 B6 43,6000000 12,8255758 3,58128130 2,06765372
A4 B7 51,3233333 66,8797098 8,17800158 4,72157141
A4 B8 31,7266667 0,80977503 0,89987501 0,51954308
A4 B9 34,3000000 4,46562021 2,11320141 1,22005740
A5 B1 34,7900000 27,8592713 5,27818826 3,04736341
A5 B2 37,1266667 0,86550170 0,93032344 0,53712249
A5 B3 40,8166667 4,99682392 2,23535767 1,29058435
A5 B4 45,6500000 46,5641513 6,82379303 3,93971874
A5 B5 37,6333333 46,7198721 6,83519364 3,94630089
A5 B6 47,4000000 58,2769535 7,63393434 4,40745405
A5 B7 40,6333333 27,0338387 5,19940754 3,00187934
A5 B8 34,1500000 2,33379799 1,52767732 0,88200491
A5 B9 34,7900000 27,8592713 5,27818826 3,04736341
==========================================================
56

Análise de Variância para Efeitos Principais e Interação - CLOROFILA

==========================================================
Causas de Variação GL SQ QM F P
--------------------------------------------------------------------------------
Efeito Fator A 4 962,26661926 240,56665481 14,28** < 0,0001
Efeito Fator B 8 1821,8915837 227,73644796 13,52** < 0,0001
Ef. Interação AxB 32 749,37426074 23,417945648 1,39NS 0,1157
------------------------------------------------------------------
(Tratamentos) 44 3533,5324637 - -
Blocos 2 2,1628192594 1,0814096297 0,06NS 0,9379
Resíduo 88 1482,0985807 16,842029327 -
------------------------------------------------------------------
Total 134 5017,7938637 - -
=========================================================

Média Geral do Experimento: 36,366519


Desvio Padrão Residual....: 4,1039042
Erro Padrão da Média......: 2,3693902
Coeficiente de Variação...: 11,284842
57

Análise de Variância para Regressão Polinomial de Efeitos Principais

Y: CLOROFILA
X: Doses de P

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Causas de Variação GL SQ QM F P
--------------------------------------------------------------------------------
Regressão Linear 1 798,94000926 798,94000926 47,44** < 0,0001
Regressão Quadrática 1 3,2984023810 3,2984023810 0,20NS 0,6592
Regressão Cúbica 1 91,525333333 91,525333333 5,43* 0,0220
Desvios de Regressão 1 68,502874286 68,502874286 4,07* 0,0468
--------------------------------------------------------------------------------
(Tratamentos) 4 962,26661926 240,56665481 -
--------------------------------------------------------------------------------
Resíduo 88 1482,0985807 16,842029327 -
==========================================================

Equações de Regressão de Graus 1, 2 e 3:

Grau 1: y = 32,3527531 + 0,57339506x (R² = 0,8303)

Grau 2: y = 32,6745079 + 0,42808642x + 0,01037919x² (R² = 0,8337)

Grau 3: y = 34,9890210 - 1,66360082x + 0,38774544x² - 0,01796982x³ (R² =


0,9288)

==========================================================
X Y Pred. Lin. Desvios Pred. Qua. Desvios Pred. Cub. Desvios
--------------------------------------------------------------------------------
1,000000 33,50481 32,92615 0,578667 33,11297 0,391841 33,69520 -
0,19038
4,000000 34,15000 34,64633 -0,49633 34,55292 -0,40292 33,38848
0,761524
7,000000 35,03741 36,36652 -1,32911 36,17969 -1,14229 36,17969 -
1,14229
10,00000 39,91926 38,08670 1,832556 37,99329 1,925968 39,15774
0,761524
13,00000 39,22111 39,80689 -0,58578 39,99371 -0,77260 39,41149 -
0,19038
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