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LIÇÃO 3 – A Superioridade de Jesus em relação a Moisés

A vida de Moisés pode ser dividida em 3 períodos de 40 anos, ele viveu 120 anos.
1º período – No palácio – Ele aprendeu que era alguém.
2º período – No deserto – Ele aprendeu que não era ninguém.
3º período – O Trabalhar de Deus – Ele cumpriu a sua vocação, seu chamado.
Moisés foi criado no palácio para ser usado no deserto, diferentemente de José que foi criado no deserto
para ser usado no palácio, ou seja, Deus sempre sabe o que está fazendo, descanse no senhor, esteja sempre
alinhado com os propósitos de Deus na sua vida, esteja sempre no melhor lugar do mundo para está, que é
no centro da vontade de Deus, porque sua vontade é boa, agradável e perfeita. Deus sabe o que está
fazendo, Deus sabe o trabalhar na vida de cada um.
INTRODUÇÃO

Olhando para Jesus, autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz,
desprezando a afronta, e assentou-se à destra do trono de Deus. Hebreus 12:2

Muitas pessoas dizem assim, não olhem pra mim porque eu sou falho, fraco olhe para Jesus, isso não é de
tudo verdade porque em 1Co 11.1, Paulo vai dizer o seguinte, Sede meus imitadores, como também eu de
Cristo, e Paulo era gente que nem a gente, pés de barros, em Tg 7,17, diz: Elias era homem sujeito às
mesmas paixões que nós, ou seja, gente que nem a gente, mas Paulo entendia que ele tinha
responsabilidade de ser o exemplo dos fies. Então nós devemos olhar para Jesus autor e consumador da
nossa fé, essa é a parte destacada na lição, mas não podemos tirar a responsabilidade de sermos exemplos
também.

I – UMA TAREFA SUPERIOR


1. Uma vocação superior

Destacar aqui: Irmãos santos, quem chama a Deus de pai, não pode esquecer que esse pai é
pai também de muitos outros filhos, e sesses outros filhos são os nossos irmãos, então
algumas pessoas querem o Pai, mas não querem os irmãos. E a outra palavra é santos,
queremos chamar atenção que o sentido bíblico de santo não é perfeito, nenhum de nós
somos perfeitos, mas nós estamos sendo aperfeiçoados, em Fl.1.6 vai dizer: Tendo por certo
isto mesmo, que aquele que em vós começou a boa obra a aperfeiçoará até ao dia de Jesus
Cristo, então podemos destacar que o sentido de santo na bíblia é separado, estamos no
mundo, mas não somos do mundo, estamos no mundo não para sermos influenciado mundo
que jaz no maligno, mas para ser sal e ser luz e influenciar o mundo, Rm 12.2 diz: E não sede
conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso
entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.

2. Uma missão superior


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A missão de Moisés foi tirar o povo de dentro do Egito e conduzi-lo à Terra Prometida, mas a
missão de Jesus é a de conduzir a Igreja à Canaã celestial.
Essa jornada era pra ser bastante curta, mas ela durou 40 anos, por que?
O povo ficou andando em círculos durante 40 anos, porque eles pecaram contra o Senhor, mas
principalmente em que? Na murmuração, era um povo que só reclamava, e quem só reclama a vida
anda em círculos a pessoa não avança, porque na murmuração não está a benção de Deus, a
murmuração ela na verdade afasta a benção de Deus, e aonde está a benção de Deus? Na gratidão,
em tudo daí graças, isso é a vontade de Deus, e por que nós devemos dá graças em tudo? Rm 8.28
responde isso, E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que
amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito. Não seja uma pessoa que
perde a benção por causa da língua, por causa das palavras, não seja um murmurador, tem um hino
da harpa que diz, em vez de murmurares canta um hino de louvor a Deus, a murmuração afasta a
benção de Deus, mas a gratidão atraí, a gradeça tudo que você tem conhecimento, tudo que Deus
já tem feito, pela fé agradeça o que Ele ainda vai fazer, gradeça o que você entende, agradeça o que
você não entende, mas sabe que Deus está no controle de todas as coisas.

3. Uma mediação superior

Chamar a atenção para: Cristo era o mediador da nossa confissão, 1 Tm 2.5 diz: Porque há um só
Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem.

II – UMA AUTORIDADE SUPEIROR

1. Construtor, não apenas administrador

Tanto Moisés como Jesus foram fiéis. Deus sempre recompensará a fidelidade, pode ser hoje, pode
ser amanhã, pode daqui a um ano, mas Deus sempre recompensará a fidelidade.

Chamar a atenção também em: Nosso Senhor era o construtor do edifício, da casa de
Deus, e não apenas o mordomo, como fora Moisés. Ec. 7.2, que diz: Melhor é ir à casa onde há luto do que
ir à casa onde há banquete, porque naquela está o fim de todos os homens, e os vivos o aplicam ao seu
coração. Parece um absurdo essa colocação, porque quem prefere ir num velório do que numa festa? Mas
a parte B traz a explicação, porque ali os vivos vêm aquela cena e aplicam ao seu coração, e isso tem um
valor muito grande, e o que é que os vivos vêm ali, eles vêm um corpo inerte e vão refletir naquele
momento pelo menos o seguinte, que ali a fama não resolve nada, ali o dinheiro não resolve nada, a
posição, ali nada resolve, e todos são iguais, falando claro da morte física, porque a eternidade é uma
realidade, então ali toda vaidade cai por terra, todo orgulho cai por terra, e é isso que os vivos aplicam ao
seu coração, então feliz aquele que já aprendeu essa lição, de a casa não é nossa, o carro não é nosso, o
que é nosso é o que podemos levar, faça as contas e ver quanto sobra, então nós devemos ser bons
mordomos, bons administradores, mas ter essa consciência de que essas coisas não são nossas, são
emprestadas para cumprir um proposito durante o tempo da nossa existência aqui, então o foco é a
eternidade, as coisas de valor eterno.

2. O perigo de ver, mas não crer.

Destacar aqui: Erra quem pensa que só acredita quem vê, o Senhor Jesus em Jo. 20.29 vai dizer assim:
Porque me viste, Tomé, creste; bem-aventurados os que não viram e creram. Então no andar com Deus
não é ver para crer, mas crer para ver, porque como vive quem anda com Deus? Em Hb. 10.38 vai dizer:
Mas o justo viverá pela fé; E, se ele recuar, a minha alma não tem prazer nele.

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3. O perigo de começar, mas não terminar.

Alguns do antigo povo de Deus haviam começado bem, mas terminado mal. Muitos caíram pelo caminho,
desistiram da estrada. O mesmo risco estava ocorrendo com os cristãos neotestamentários — haviam
começado bem, mas corriam o risco de caírem e
perderem a fé. Esse alerta é para nós hoje! Como está a tua fé?

É fácil começar bem, é difícil terminar bem, é muito fácil se perder no meio do caminho, é muito fácil
desistir no meio do caminho por causa dos obstáculos. Olha em Ec. 7.8A o que diz: Melhor é o fim das
coisas do que o princípio delas. Então é fácil começar bem difícil é terminar bem, devemos seguir o
exemplo de Paulo em 2Tm. 4.7 Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé. Então devemos ter
convicção que a chamada que Deus nos fez, a caminhada que nós iniciamos, não iniciou pra parar no meio
do caminho, mas pra chegar, a verdade que alguns chegaram inteiros, outros chegaram cambaleando,
outros chegaram com muitas cicatrizes, outros chegaram bastante feridos, não importa, o importante é
chegar, a carreira cristã não é de velocidade, ela é de perseverança, não é quem chega primeiro, não quem
corre mais, é de quem não desiste.

III – UM DISCURSO SUPERIOR

1. O perigo de ouvir, mas não atender.

Podemos destacar aqui: Se o povo de Deus no Antigo Pacto precisou ser exortado, maior exortação
precisava os que tinham maiores promessas.
Olha maiores privilégios trazem consigo maiores responsabilidades é isso que está sendo dito aqui. A quem
Deus dá autoridade dá na mesma proporção responsabilidade.

Outro ponto importante é: É um apelo atual, porque o povo de Deus muitas vezes
demonstra ser tardio para ouvir. Abra sua bíblia em Mt. 7.24 ele vai dizer: Todo aquele, pois, que escuta
estas minhas palavras, e as pratica, assemelhá-lo-ei ao homem prudente, que edificou a sua casa sobre a
rocha.

2. A humilhação do servo.

Isso que é ministério, ministério é serviço, e não ser visto, pois o filho do Homem veio para servir e dá a
sua vida em resgate de muitos, então essa consciência de servo é muito importante, lá em Lc. 17.7-10,
o Senhor Jesus vai dizer assim: quando vocês fizerem tudo que vos for mandado vocês devem dizer
somos servos inúteis. Ora se quem faz tudo certinho é inútil, imagine quem nem faz é sua obrigação,
que nome receberia. Então quem é o servo útil? Jesus vai dizer no sermão do monte, três capítulos Mt.
5, 6 e 7, ele vai dizer o seguinte: se te chamarem pra andar uma milha, vai duas, então o servo útil é o
que excede, o que vai além, o que vai além das expectativas daquilo que é esperado dele.

3. O exemplo a ser seguido.

Quando andou na Terra, Jesus nos ofereceu o melhor exemplo, fazendo a vontade
do Pai e amando o próximo com um amor sem igual.
Quando Judas levou os soldados ali no jardim para prenderem a Jesus, Jesus vai dizer pra Judas o seguinte:
Amigo a que viste, ora Jesus não zombava de ninguém, não agia com ironia, quando ele disse essas
palavras a Judas, Ele quis dizer isso mesmo que disse, nas entrelinhas o que nós podemos ler ali é o
seguinte: É como se Jesus estivesse dizendo, Judas você desistiu de mim, mas eu não desisti de você.
Porque o evangelho vai dizer claramente o seguinte: Tendo os amados, os amou até o fim.

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