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UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS

FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

DEPARTAMENTO DE PRODUÇÃO ANIMAL E VEGETAL

CURSO DE ZOOTECNIA

Manejo TayassuTajacu na Fazenda Experimental da UFAM

MANAUS – AM

FEVEREIRO-2023
1

Amanda Cristina dos Santos Oliveira


Ana Claúdia Batista de Oliveira
Barbara Gabrielle dos Santos Crestani
Bruna Gabrielly Maciel Guia
Camille Vitória Rodrigues Brison
Cecília Lima Pereira Nery
Derik Marafigo de Oliveira
José Matheus do Nascimento Garcia
Laiane Ferreira de Souza
Larisa Braga Ferreira
Marieta Pollyana de Souza Castro
Maurício Sarges da Silva
Mauro Gustavo Barbosa Lucas
Rayana Pomar Tavares
Rivaldo Guimaraes de Souza
Ruben Rodrigues

Manejo TayassuTajacu na Fazenda Experimental da UFAM

Relatório técnico para obtenção de nota


parcial da disciplina FGP221 Zootecnia dos
Animais Silvestres II referente ao 9° período
do Curso de Zootecnia da UFAM.

Professor Orientador Dr. Paulo Cesar


Machado Andrade.

MANAUS – AM

FEVEREIRO – 2023
2

LISTA DE TABELA

TABELA 1 DISTRIBUIÇÃO DOS ANIMAIS POR BAIA, COM A NUMERAÇÃO DO CHIP, SEXO E A CATEGORIA. 10
TABELA 2 QUANTIDADE DE ANIMAIS POR BAIA 15
TABELA 3 INGREDIENTE E QUANTIDADE DE RAÇÃO 18
TABELA 4 QUANTIDADE DE RAÇÃO FORNECIDA DIARIAMENTE POR BAIA. 19
TABELA 5 PRODUÇÃO E FORNECIMENTO DE RAÇÃO DO PLANTEL DE JANEIRO DE 2023. 20
TABELA 6 CUSTO DA RAÇÃO 20
TABELA 7 GANHO DE PESO POR BAIA E CONVERSÃO ALIMENTAR 21
TABELA 8 DADOS BIOMÉTRICOS POR CATEGORIA EM 87 DIAS 21
TABELA 9 RENDIMENTO DE CARCAÇA 23
TABELA 10 REGISTRO GERAL DE NASCIMENTOS NOS MESES DE ACOMPANHAMENTO DO PLANTEL. 24
TABELA 11 REGISTRO DE NASCIMENTOS POR BAIA 25
TABELA 12 EVOLUÇÃO DO PLANTEL DE 22 DE JULHO DE 2022 A 02 DE FEVEREIRO DE 2023 25
3

LISTA DE GRÁFICOS

GRÁFICO 1- GANHO DE PESO TOTAL POR CATEGORIA E IDADE 21


GRÁFICO 2 GANHO DE PESO MÉDIO POR CATEGORIA E IDADE 21
4

LISTA DE FIGURAS

FIGURA 1. VISTA AÉREA DA FAZENDA EXPERIMENTAL DA UFAM (FAEXP). 8


FIGURA 2 GALPAO DA CRIAÇÃO INTENSIVA DE CAITITUS (TAYASSU TAJACU) 9
FIGURA 3 CROQUI DO SISTEMA INTENSIVO DA FAEXP 9
FIGURA 4 ESCALA DOS ALUNOS DURANTE O EXPERIMENTO 12
FIGURA 5 MANEJO REALIZADO PELOS ALUNOS 12
FIGURA 6 FICHA DE CONTROLE DE RAÇÃO. 13
FIGURA 7 FICHA DE REGISTRO DE MANEJO. 13
FIGURA 8 CAPTURA E BIOMETRIA : (A) CAPTURA, (B) MEDIDA DO COMPRIMENTO E (C) PESAGEM. 16
FIGURA 9 MANEJO HIGIÊNICO E PROFILÁTICO 16
FIGURA 10 DA ESQUERDA PARA A DIREITA: (A)POTENAY E (B) RIPERCOLL 17
FIGURA 11 FRASCO DE MÁXIMO POUR-ON. 17
FIGURA 12 CONFECÇÃO DA RAÇÃO 18
FIGURA 13 FLUXOGRAMA DE ABATE (A) CAPTURA, (B) INSENSIBILIZAÇÃO, (C)ABATE, (D) ESFOLA, (E) EVISCERAÇÃO, (F) SEPARAÇÃO
DA CARCAÇA 23
FIGURA 14 FÊMEA E FILHOTE DE TAYASSU TAJACU 25
5

Sumário
1. Introdução 3

2. Objetivo 4

2.1. Geral 4

2.2. Específicos 4

3. Material e Métodos 5

3.1. Área de trabalho 5

3.2. Animais 5

3.3. Manejo 8

4. Resultados e Discussão 11

4.1. Manejo 11

4.1.1. Manejo comportamental 11

4.1.2. Manejo reprodutivo em cativeiro 11

4.1.3. Manejo sanitário e profilático 12

4.2. Dados Biométricos 13

4.3 Parâmetros de alimentação 15

4.4 Coeficientes Zootécnicos 16

4.4.1 Consumo de ração 16

4.4.2 Valor da ração 17

4.4.3 Ganho de peso e Conversão Alimentar 18

4.4.4 Composição Percentual por categoria 19

4.4.5 Rendimento de carcaça 20

4.4.6 Parâmetros reprodutivos e produtivos 21

5 Considerações Finais 23

6 Referências Bibliográficas 24
6

1. Introdução
O caititu (Tayassu tajacu), popularmente conhecido como cateto e porco-do-
mato, é um mamífero silvestre que pertence à ordem Artiodactyla, subordem
Nonruminantia, superfamília Suidea e à família Tayassuidae (NOWAK, 1999).
Possui ampla distribuição geográfica, sendo encontrado desde o sul dos Estados
Unidos (Texas) até o norte da Argentina, ocupando os mais diversos ambientes
(SONNER et al., 2004).
É usado pelas populações rurais da Amazônia como importante fonte de
proteína alimentar, mas a caça indiscriminada para o abastecimento do mercado
ilegal de carne e peles, associada à destruição dos habitats, têm ocasionado
redução da espécie (BENNETT & ROBINSON, 2000).
Logo, a criação em cativeiro, tanto em sistema intensivo quanto semi-
intensivo, de caititus torna-se uma alternativa de minimizar tais práticas extrativistas,
além de mostrar-se mais sustentável que outras atividades de criação animal, que
necessitam de maiores áreas desmatadas para serem praticadas (BODMER ET AL.,
1997).
Atualmente, este animal está sendo criado em cativeiro com objetivos
econômicos, podendo representar em algumas regiões do Brasil uma importante
forma de desenvolvimento sustentável (LE PENDU, 2002). Contudo, não se tem
referência de criação de caititus com intuito comercial na Amazônia brasileira
(IBAMA, 2003), possuindo este um alto valor científico nesta localidade, haja vista
que conhecer a anatomia, fisiologia e etologia da espécie e aplicar inovações nas
técnicas de manejo também trará melhores resultados ao sistema de criação e
consequentemente sustentabilidade a fauna.
Na região supracitada, a criação em cativeiro de caititus pode ser
considerada uma estratégia de conservação, pois acarretará em aumento do
estoque populacional, diminuição da pressão ocasionada pelo tráfico e pela caça e,
principalmente, pela proteção dos remanescentes florestais, que tem sofrido o
impacto ocasionado por outras atividades econômicas (SANTOS, 2009).
Salienta-se que diante de seu potencial comercial bem como sua
importância para a ciência, o interesse pela criação de caititus em cativeiro tem sido
crescente. Assim, o desenvolvimento de modelos sustentáveis de criação pode
constituir uma alternativa para aproveitar racionalmente os animais, favorecendo os
estudos, a segurança alimentar de populações tradicionais e a redução da pressão
da caça.

2. Objetivo
2.1. Geral
Realizar o acompanhamento e manejo do plantel de caititus (Tayassu tajacu)
na Fazenda Experimental da Universidade Federal do Amazonas criados em um
sistema intensivo, realizando as anotações dos índices zootécnicos observados
durante o experimento.
7

2.2. Específicos
● Manejar os animais em sistema de criação intensiva da FAEXP;

● Registrar e identificar cada animal do plantel, obtendo dados biométricos

como peso, circunferência abdominal, comprimento, e identificação dos chips dos


animais no início e final do período;

● Registrar em fichas zootécnicas a oferta de ração;

● Estimar o consumo diário e a conversão alimentar;

● Registrar quantidade de partos, média de filhotes por parto e taxa de

natalidade;

● Estimar os custos com alimentação;

● Avaliar o rendimento de carcaça de caititus abatidos;


8

3. Material e Métodos
3.1. Área de trabalho
O trabalho de manejo de caititus foi realizado na Fazenda Experimental da
Universidade Federal do Amazonas – FAEXP (Figura 1), a qual está localizada no
km 38 (novo km 922) da BR-174, na margem esquerda da rodovia, Manaus – Boa
Vista (2°38'45.0"S 60°02'28.1"W). A Fazenda Experimental da UFAM foi criada no
ano de 1974, em uma área doada pela SUFRAMA, como parte do setor de produção
agrícola, vinculado à Faculdade de Ciências Agrárias.

Figura 1. Vista aérea da Fazenda Experimental da UFAM (FAEXP).

3.2. Animais
Foram utilizados 63 animais da espécie Tayassu tajacu nesse experimento.
Os animais estão distribuídos no galpão (Figura 2) em 8 baias(7x3) (Figura 3),
distribuídos em grupos respeitando o grupo familiar de origem, composto por
diferentes categorias (adultos, juvenis e filhotes) de ambos os sexos, cada recinto
conta com comedouros tipo cocho de 1,50cm x30cm,

Os animais foram alocados em grupos de acordo com a necessidade. Adotou-


se a utilização de fichas para controle dos animais das baias, onde podiam ser
9

verificadas alterações feitas, em casos de realojamento de indivíduos, nascimento


de filhotes e até mortes ou alterações físicas.

Figura 2 Galpao da criação intensiva de caititus (Tayassu tajacu)

Figura 3 Croqui do sistema intensivo da FAEXP

A tabela 1 demonstra a quantidade de animais por baia além do sexo e sua


categoria.
10

Tabela 1 Distribuição dos animais por baia, com a numeração do chip, sexo e a categoria.

N° Baia Número do chip Nome Sexo Categoria


1 963008000458336 Bicho grilo M Adulto
2 963008000910009 Aruã F Adulto
3 1 963008000909864 Tijuca F Adulto
4 963008000289895 Zuleide F Adulto
5 963008000909966 Pfizer M Adulto
6 963008000463582 Sudão M Adulto
7 SC SN F Subadulto
8 963008000909858 Judoca F Adulto
9 2 SC SN M Adulto
10 SC Sobrevivente SN M Filhote
11 963008000910027 Jade F Adulto
12 SC M Adulto
13 963008000909984 Ritinha F Adulto
14 SC SN M Subadulto
15 963008000040094 Neymar M Adulto
16 SC SN M Subadulto
17 963008000909968 Bernardinha F Adulto
18 963008000910049 Janja F Juvenil
19 3 963008000909956 Moana F Adulto
20 963008000909997 Eva F Adulto
21 963008000910016 Resistência F Juvenil
22 963008000909930 Pérola F Adulto
23 SC SN M Filhote
24 SC SN M Filhote
25 963008000909908 Mauren F Adulto
26 963008000910020 Jansen M Adulto
27 963008000909998 Silves M Subadulto
28 963008000909972 Marcelina F Adulto
29 963008000909928 Ariel F Adulto
30 963008000909754 Cloe F Juvenil
31 963008000910037 Formiga F Adulto
4
32 963008000063885 Cerpa M Adulto
33 963008000909967 Mc Tayassu M Juvenil
34 963008000909919 Aurora F Adulto
35 963008000910045 Jubileu M Adulto
36 963008000289928 Michele F Juvenil
37 963008000289916 Louis Vuitton M Juvenil
38 963008000035652 Frida F Adulto
39 963008000910034 Debbynha F Juvenil
40 963008000909941 Putin M Adulto
5
41 963008000910028 Duquesa F Adulto
42 963008000203242 Espoleta F Adulto
43 SC SN M Subadulto
11

44 963008000909990 Jucicleide F Adulto


45 963008000045449 Napoleão M Adulto
46 963008000909942 Leide F Adulto
47 963008000909940 SN M Adulto
48 963008000910036 Formiga M Juvenil
49 963008000177527 Olivia F Adulto
50 963008000909994 Rivaldinho M Juvenil
51 963008000910032 Hortência F Adulto
6
52 963008000909855 Cássia F Adulto
53 963008000909873 Aladim M Adulto
54 963008000289880 Juvenal M Adulto
55 8 963008000289938 Barbelix F Subadulto
56 963008000909991 Pimpão M Adulto
57 SC SN M Adulto
58 963008000910007 Pião M Subadulto
59 963008000909988 Caninha M Subadulto
60 963008000909949 Valente F Adulto
61 963008000909953 Gabi F Subadulto
62 963008000457728 Colorado M Adulto
9
63 963008000050031 Tupiniquim F Adulto

3.3. Manejo
Durante o período de 2022/2 os alunos da disciplina FGP-222 Zootecnia de
Animais Silvestres II ficaram responsáveis pelo manejo da criação experimental de
caititus onde tiveram a oportunidade de aprender e desempenhar olhar clinico de
forma eficiente no manejo alimentar e sanitário na criação de caititus em sistema
intensivo no criatório experimental, divididos em equipes com dois a três integrantes,
cumprindo a escala semanal (Figura 4).
12

Figura 4 Escala dos alunos durante o experimento

O manejo foi realizado durante três na semana, as segundas, quartas e


sextas.
Ao chegar no galpão, o monitor de turma dividiu as funções de cada
integrante, para otimizar o tempo de trabalho e conseguir repassar informações
referentes a criação, características comportamentais, morfológicas e fisiológicas
dos animais. Foi realizada a limpeza das baias, sendo retiradas as fezes espalhadas
na baia, enquanto outro colaborador ficava na função de trocar a água em cada
caçapa, e um terceiro na função de fornecer a alimentação dos animais. (Figura 5)

Figura 5 Manejo
realizado
pelos alunos

Cada dia de atividade gerava anotações acerca do fornecimento de ração


(Figura 6). Foram registrados em fichas de manejo (Figura 7) dados acerca do
ocorrido no dia, número de animais por baia, e qualquer observação relacionada à
criação
13

Figura 6 Ficha de controle de ração.

Figura 7 Ficha de registro de manejo.

Estes modelos de fichas foram fornecidos pelo Laboratório de Animais


Silvestres (LAS) da Faculdade de Ciências Agrárias e se trata de um documento
padrão da criação.
14

4. Resultados e Discussão
4.1. Manejo
Segundo o manual de CRIAÇÃO DE CAITITUS EM CATIVEIRO sistema
intensivo de produção na Amazônia Oriental existem três manejos importantes para
o sucesso na criação:

4.1.1. Manejo comportamental


O manejo comportamental dos animais é importante no sucesso da criação
pelo fato de serem animais silvestres, ou seja, não domesticados.

Os principais manejos são o manejo diário do animal pelo tratador, a seleção


de animais mais mansos, o respeito pela formação de grupos familiares e hierarquia
e o respeito pelo comportamento reprodutivo.

O manejo pelo tratador, no caso os alunos da disciplina de Zootecnia de


Animais Silvestres II, foi realizado como já citado acima três vezes por semana por
grupos alternados conforme a disponibilidade de horário de cada um, a distribuição
dos animais respeita os grupos familiares e seu comportamento reprodutivo.

4.1.2. Manejo reprodutivo em cativeiro


Os caititus precisam ser mantidos em pequenos grupos reprodutivos, de até
quatro animais adultos, se for um sistema de baias, para não haver gastos com a
manutenção de animais adultos sem que estes reproduzam. Esses animais vivem
em grupos familiares.

A densidade adequada, segundo o Manual Criação de Caititus em Cativeiro, é


de 3 a 3,6 m² por animal (10 a 12 animais em uma baia de 36 m²). Em algumas
baias extrapolamos a densidade aconselhável tendo até treze animais na baia
(Tabela 2), mas é por falta de instalações adequadas, lembrando que os animais
foram remanejados de outro local onde as instalações eram devidamente
preparadas para esses animais e com o contínuo crescimento do plantel o espaço
hoje ocupado ficou pequeno para suportar os 63 animais.
15

Tabela 2 QUANTIDADE DE ANIMAIS POR BAIA

Baia 1 2 3 4 5 6 8 9

Qt.
5 7 13 12 11 6 7 2
Animais

4.1.3. Manejo sanitário e profilático


Os principais manejos realizados durante experimento, afim de evitar doenças
nos animais e manter a higiene de instalações, foram:
● Limpeza e desinfecção de 15 em 15 dias;

● Vermifugação a cada 6 meses. Utilizar vermífugos de amplo espectro para

suínos na ração e, se houver infestação, utilizar vermífugos injetáveis


individualmente;

● Realização de exames parasitológicos anuais para ver o nível de infestação;

● Controle de doenças todo ano, principalmente zoonoses (doenças que podem

ser transmitidas do animal para o homem e vice-versa);

● Monitoramento diário de brigas e acidentes menores.

O manejo dos animais consistia em limpeza das instalações, verificação das


condições das baias e reparos, como troca de cordas nas portas e amarração dos
arames das telas que dividem as baias, visto que os animais conseguem afastá-los
e passar entre uma baia e outra, registro em ficha de quantidade de animais por baia
dividindo-os em adultos, filhotes e juvenis para melhor distribuição da ração, registro
de animais machucados por briga ou animais que precisam ser casqueados, assim
como possíveis fêmeas prenhes e toda e qualquer informação que afete a criação ,
como falta de energia, água, ração.
Essas fichas ficavam disponíveis na própria instalação e a cada final da
semana na sexta-feira eram recolhidas as que foram preenchidas na segunda,
quarta e sexta e levada ao laboratório de animais silvestres para arquivamento e
digitalização das mesmas para um controle mais eficiente do plantel.
A lavagem das caçapas para fornecimento de água e ração assim como o
fornecimento de água eram realizados pelos funcionários da Fazenda.

4.2. Dados Biométricos


Na atividade final da prática nas datas 02/02/2023 e 03/02/2023 foi realizada
a biometria e pesagem dos animais baia por baia para identifica-los. Para essa
atividade foram utilizados o puçá, fita métrica e balança.
16

Os animais foram capturados com o puçá, medidos e pesados (Figura 8). Os


pesos e os tamanhos dos animais encontram-se no anexo.

Figura 8 Captura e Biometria : (A) captura, (B) medida do comprimento e (C) pesagem.

Caso fosse necessário, após a biometria os animais eram casqueados.


Também foi feita a aplicação de carrapaticida (MaximoPourOn ) 0,5 ml, e aos
filhotes foram aplicados complexo vitamínico (Potenay) e vermífugo (Ripercoll)
(Figura 9)

Figura 9 Manejo higiênico e profilático

Foram utilizados os seguintes medicamentos nesse manejo:


● Ripercoll (Figura 10) para controle de helmintos de importância econômica na

criação deve ser aplicado em injeções subcutâneas, de preferência na região


posterior ou anterior à escápula, sua formulação é a base de Fosfato de Levamisol.
17

Foram aplicados 1mL de anti-helmíntico em animais acima de 20 kg e 0,5 mL em


animais abaixo de 20 kg.

● Potenay Injetável (Figura 10) apresenta em sua fórmula um complexo

vitamínico que estimula a nutrição, associado a uma substância de ação


hipertensiva que visa a rápida recuperação dos animais, foi aplicado via
intramuscular apenas nos filhotes, 0,5 mL no músculo interno da coxa.

● MaximoPourOn 1L (Figura 11) utilizado para endoparasitas, uma solução

oleosa pronta para uso que deve ser aplicada em toda linha dorsal do animal, sendo
a dose separada no frasco dosador, sua formulação é à base de cipermetrina,
clorpirifós e Butóxido de piperonila. Utilizado para endoparasitas, foi aplicado 10 mL
por animal

b
a

Figura 10 Da esquerda para a direita: (a)Potenay e (b) Ripercoll

Figura 11 Frasco de Máximo Pour-On.

4.3 Parâmetros de alimentação


Por ser considerado um animal onívoro, a alimentação dos caititus no
ambiente natural é basicamente de frutos, folhas, sementes e raízes. Alguns autores
citam invertebrados e falam que a alimentação se baseia em 33% de raízes, 40% de
tubérculos e 26% de sementes (FURTADO; KASHIVAKURA, 2006).
18

Em cativeiro, os caititus se adaptam facilmente a diferentes tipos de


alimentos, podendo ser utilizados grãos, frutos, hortaliças, raízes e forragens, além
de aceitarem bem a ração comercial de suínos (ALBUQUERQUE et al., 2009b).
No caso dos animais da Fazenda Experimental da UFAM foi fornecida ração
tradicional formulada para suínos com ingredientes tradicionais, farelo de milho,
farelo de trigo, farelo de soja, fosfato e sal mineral. A mistura dos ingredientes da
ração foi realizada na própria FAEXP (Figura 12).

Figura 12 Confecção da ração

A fabricação de ração era semanal, e usava a quantidade descrita na Tabela 3.

Tabela 3 INGREDIENTE E QUANTIDADE DE RAÇÃO

Ingredientes Quantidade (kg)

Milho 150 kg

Farelo de Trigo 80 kg

Farelos de Soja 30 kg

Fosfato 1,1

Sal mineral 0,5

TOTAL 260 kg

Estimou que foram mensalmente produzidos 1.040,00 kg de ração,


totalizando ao final do experimento o valor de 3.120,00 kg.
Foram utilizadas caçapas de plástico para o fornecimento de água e
comedouros de madeira para o fornecimento de ração. Durante o manejo de rotina
elas eram lavadas e as caçapas de fornecimento de ração eram devidamente secas.
19

4.4 Coeficientes Zootécnicos


4.4.1 Consumo de ração
O fornecimento de ração era feito tendo como base 700g/animal/dia para
todas as categorias (filhote, juvenil, subadulto, adulto)
Esta quantidade era distribuída com o auxílio de um medidor artesanal
(garrafas pets devidamente cortadas e taradas) que comportava a quantidade exata
para adultos, subadultos, juvenis e filhotes (Figura 13).

Figura 13 Medidor artesanal feito de material PVC

A quantidade diária de ração/baia foi calculada conforme a quantidade de


animais por baia, conforme a Tabela 4.

Tabela 4 QUANTIDADE DE RAÇÃO FORNECIDA DIARIAMENTE POR BAIA.

Baia No Animais Ração Fornecida Diária (KG)

1 5 3,5

2 7 4,9

3 13 9,1

4 12 8,4

5 11 7,7

6 6 4,2

8 7 4,9

9 2 1,4

TOTAL 44,1

O registro de quantidade fornecida por baia foi feito na ficha de controle de


ração. Como durante o experimento não houve o registro das sobras da ração
20

fornecida para se estimar o consumo real da mesma, o registro da quantidade


fornecida por baia foi considerado com essa finalidade, e para posterior cálculo da
conversão alimentar.

Considerou-se que a ração era fornecida diariamente aos animais. Estimou-


se o fornecimento de ração tendo como base o mês de janeiro de 2023, o
fornecimento médio diário do plantel foi de 44,1 kg de ração (Tabela 5), tendo em
média 63 animais.

Tabela 5 PRODUÇÃO E FORNECIMENTO DE RAÇÃO DO PLANTEL DE JANEIRO DE 2023.

Dados Total

Produção Semanal de Ração 260 kg

Produção Mensal de Ração 1.040,00

Fornecimento Médio Diário por Animal 0,700 kg

Fornecimento Médio Diário/Plantel 44,1 kg

Fornecimento Mensal/Plantel 1.367,10 kg

Observa-se que o fornecimento mensal do plantel, foi maior do que a


quantidade produzida pela fábrica de ração. Sendo necessário procurar junto a
direção da FAEXP os motivos que explicariam essa diferença, afim de realizar
possíveis ajustes.
4.4.2 Valor da ração
O valor da ração foi calculado segundo os valores dados pela direção da
Fazenda Experimental da UFAM e encontra-se discriminado na Tabela (6
Tabela 6 CUSTO DA RAÇÃO

Valor
Ingredientes Quantidade (kg) Unitário
(R$) * Custo (R$)
Milho 150 2,98 447
Farelo de Trigo 80 2,4 192
Farelo de Soja 30 5,39 161,7
Fosfato 1,1 7,35 8,09
Sal mineral 0,5 1,1 0,55

TOTAL 809,34
*valor unitário referente a 1 kg do insumo

O custo semanal de 260 kg de ração para caititus é de R$ 809, 34, desse


modo mensalmente estima-se que o custo com ração seja de R$ 3.237,34,
demonstrando assim que o gasto com alimentação é um dos mais alto em um
sistema de produção.
21

4.4.3 Ganho de peso e Conversão Alimentar


Durante os 87 dias, estimou-se que os 63 animais consumiram um total de
3.836,70 kg de ração, com um consumo diário médio por animal de 0,700 kg. O
ganho de peso foi estimado pela subtração do peso final pelo peso inicial, o ganho
de peso diário foi à divisão do ganho de peso total dividido pelo intervalo entre as
biometrias 195/196 dias. A conversão alimentar foi estimada pelo consumo médio de
ração por animal/ganho de peso médio. O ganho de peso por baia e a conversão
alimentar encontra-se na Tabela (7).

Tabela 7 GANHO DE PESO POR BAIA E CONVERSÃO ALIMENTAR

Consum
Forneciment Consumo de
Bai Quan o por Conversão
Peso GP o Diário de Ração Total
a t. anima Alimentar
Ração (kg)*
l(kg)*
25,20 ±
1 5 3,15 3,5 304,5 60,9 19,33
2,01
17,42 ±
2 7 7,74 4,9 426,3 60,9 7,87
9,31
16,20 ±
3 13 3,38 9,1 791,7 60,9 18,02
9,19
17,15 ±
4 12 3,61 8,4 730,8 60,9 16,87
5,92
19,31 ±
5 11 5,56 7,7 669,9 60,9 10,95
5,67
23,50 ±
6 6 3,21 4,2 365,4 60,9 18,97
8,47
15,79 ±
8 7 9,21 4,9 426,3 60,9 6,61
5,94
23,38 ±
9 2 0,63 1,4 121,8 60,9 96,67
0,18
4,56±2,7 479,59±231,1 24,41±29,6
MÉDIA 5,51±2,66 60,90
8 9 3
*Durante os 87 dias de experimento

O plantel apresentou 66,67% adultos com peso médio 22,88 ± 3,49, 14,29%
subadultos, com peso médio de 14,39±4,61, 14,29% juvenis, com peso médio de
9,03±3,11, 4,76% filhotes, com peso médio de 1,2±0,2.
Os dados biométricos por categoria e idade encontram-se na tabela 08.
Tabela 8 DADOS BIOMÉTRICOS POR CATEGORIA EM 87 DIAS

Categoria Idade Comp.(cm) Circunf.(cm) Peso(kg) GP GMD

Macho Adulto 69,71± 12,68 72,71 ± 5,32 22,38 ± 4 5,34 ± 7,19 0,03 ± 0,04

Fêmea Adulto 74 ± 5,03 72,68 ± 7,12 23,21± 0,58 ± 3,57 0,003 ± 0,02
3,13

Macho Subadulto 65 ± 7,87 69 ± 10,08 15,13± 12,50± 5,58 0,06 ± 0,03


5,33
22

Fêmea Subadulto 61 ± 11 62,33 ± 2,08 12,92± 12,92 ± 3,06 0,07 ± 0,02


3,06

Macho Juvenil 47 ± 10,23 52,50 ± 9,61 9,23 ± 4,10 9,23 ± 4,10 0,05 ± 0,02

Fêmea Juvenil 55,80 ± 8,58 52,40 ± 6,73 8,88 ± 2,60 8,88 ± 2,60 0,05 ± 0,01

Macho Filhote 27,67 ± 2,08 26 ± 3 1,20 ± 0,20 1,03 ± 0,35 0,01 ± 0,002

Gráfico 1- Ganho de peso total por categoria e idade

Gráfico 2 Ganho de peso médio por categoria e idade

Os subadultos apresentaram maior ganho médio de peso (GP) 12,50± 5,58


para machos, 12,92 ± 3,06 para fêmeas. Esses animais também apresentaram o
maior ganho diário de peso (GMD), 0,06 ± 0,03, para machos, 0,07 ± 0,02 para
fêmeas. Observou-se os menores ganhos de peso para os filhotes machos, 1,03 ±
0,35, e fêmeas adultas, 0,58 ± 3,57.
4.4.4 Composição Percentual por categoria
A categoria que predominou foi de animais adultos com média de 66,7% no
plantel. Tanto os juvenis como os subadultos apresentaram média de 14,3%. A
23

categoria que apresentou a menor frequência foi a de filhotes, com média de 4,7%.
No plantel a média de fêmeas foi de 52,4%, enquanto a de machos foi de 47,6%.

4.4.5 Rendimento de carcaça


Durante a prática foram selecionados 11 animais de diferentes grupos e
categorias para serem abatidos
Foram 10 machos e 1 (uma) fêmea, pesando entre 11,25 e 24 kg. O peso vivo
médio desses animais foi de 17,68 ± 4,07. Na prática do abate, os animais foram
capturados, insensibilizados, abatidos, foram esfolados, eviscerados e feita a
separação da carcaça (Figura 14)

Figura 14 Fluxograma de abate (a) captura, (b) insensibilização, (c)abate, (d) esfola, (e)
evisceração, (f) separação da carcaça

O rendimento médio de carcaça dos 11 catitus abatidos foi de 60,28 % ±


13,86 (Tabela 09). Este rendimento é próximo ao encontrado por NOGUEIRA E
FILHO (1999) para catetos e queixadas, que foi de 55,10%.

Tabela 9 RENDIMENTO DE CARCAÇA

Categoria 2023

Machos Adultos 6

Machos Subadultos 4

Fêmeas Subadultas 1

Média de Peso (Adultos) 17,75 ± 4,54


24

Média de Peso (Subadultos) 17,6 ± 3,94

Peso total 194,5 kg

Rendimento de Carcaça 60,28 %

4.4.6 Parâmetros reprodutivos e produtivos


Por se tratar de uma criação intensiva os parâmetros reprodutivos seriam
facilmente observados por qualquer profissional que acompanhasse diariamente a
criação, porem temos na criação em questão fatores que nos limitam a estudar
esses parâmetros reprodutivos, primeiro a espécie por se tratar de um animal
silvestre, com pouco hábito de aproximação com o tratador e bastante agressiva,
não é possível identificar o início do ciclo estral, assim como o início da prenhez, o
cio pós parto. Outro fator que impossibilita esse controle mais eficaz é a falta de
registro em alguns períodos como por exemplo o registro da fêmea parturiente que
nos deixa sem a informação de intervalo entre partos, além do acompanhamento
limitado visto que o manejo é realizado por uma equipe instruída apenas três vezes
na semana por poucas horas e muitas vezes não há tempo para fazer a observação
da manifestação do comportamento sexual que indicaria além de um novo ciclo
estral , o começo do ciclo reprodutivo para os juvenis, informações importantes para
uma criação.
Os dados coletados durante o experimento foram os nascimentos (tabela 10)
e razão sexual.

Tabela 10 REGISTRO GERAL DE NASCIMENTOS NOS MESES DE ACOMPANHAMENTO DO


PLANTEL.

Número Parto Parto Parto


Mês de Natimorto Infanticídio Morte Total
Gemelar Trigemelar
partos Simples

Novembro

Dezebro

Janeiro

Fevereiro

Total
25

Figura 14 Fêmea e filhote de Tayassu tajacu

Vamos agora verificar a distribuição de nascimentos por baia (tabela 11).

Tabela 11 REGISTRO DE NASCIMENTOS POR BAIA

Baias Datas Quant.Filhotes Nascidos Observações Total Sexo

Total

Quanto a produção do plantel podemos observar que os animais estão bem


adaptados as condições das instalações e manejo adotado pois é nítido o
crescimento do plantel durante o período de estudo. A tabela (12) mostra a evolução
do plantel julho de 2022 até a data de encerramento das atividades de fevereiro de
2023 onde o plantel saiu de 49 indivíduos entre adultos, juvenis e filhotes para 63
animais no início do mês de fevereiro de 2023.

Tabela 12 EVOLUÇÃO DO PLANTEL DE 22 DE JULHO DE 2022 A 02 DE FEVEREIRO DE 2023

Espécie Plantel Nascimento Morte Infanticídio Abate Plantel


Inicial Final

Tayassu tajacu 49 11 52

Chegamos ao fim desse trabalho com o número total de 52 animais no plantel


entre adultos, jovens e filhotes, chegamos a esse número porque realizamos o abate
de 11 animais do plantel com a finalidade de reduzir o estresse nos grupos por
excesso de lotação das baias e principalmente os custos com ração que é o item
mais oneroso em uma criação intensivo.
26

5 Considerações Finais
27

6 Referências Bibliográficas
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DIAS, H. L. T. Sistema de produção do caititu (Tayassutajacu)- resultados de
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Instituto Frutal; SEBRAE-PA, 2008.
ALBUQUERQUE, N. I. de; DIAS, H. L. T.; GUIMARÃES, D. A. de A.; PENDU, Y.
Le.; GARCIA, A. R.; KAHWAGE, P. R.; CARDOSO, D. de L.; SILVA, S. do S. B.
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609-3, Brasília/DF.
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peruana. Quito: SecretaríaCITES, 1997. 102p. (Occasional Paper of the IUCN
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DA SILVA, L. C. N.,Níveis de substituição do milho por torta de muru-muru
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Relatório final de PIBIC – Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica
financiado pela FAPEAN – Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado Amazonas.
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FILHO. S. L. G. N, LAVORENTI. A. O manejo do Caitetu e do Queixada em
Cativeiro. Capítulo 7 – O manejo do caitetu (Tayassutajacu) e do queixada
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NOGUEIRA FILHO, S. L. G. Criação de catetos e queixadas. Viçosa: Centro de
Produções Tecnicas (CPT). 1999
NOGUEIRA-FILHO, S.G.; NOGUEIRA, S.S. Captive breeding programs as an
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FRAGOSO, J.M.V. (Eds.) People and nature: wildlife conservation in South and
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OLIVEIRA, M. O. Abate e comercialização de animais silvestres. Viçosa/ MG: Ed.
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SOWLS, L.K. Javelinas and other Peccaries: Their Biology, Management, and
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Katia Calsavara, Carnes de caça estão cada vez mais presentes em cardápios de
SP. 01/08/2011 - 20h12. Disponível em:
<https://www1.folha.uol.com.br/saopaulo/951906-carnes-de-caca-estao-cada-vez-
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Maryland, 6th ed, 1999.
28

SONNER, J. B.; MIGLINO, M. A.; SANTOS, T. C.; CARVALHAL, R.; ASSIS-NETO,


A. C.; MOURA, C. E. B.; OLIVEIRA, M. F. Aspectos macroscópicos e
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BENNETT, E. L.; ROBINSON, J. G. Hunting for sustainability: the start of a


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BODMER, R.; AQUINO, R.; PUERTAS CESAR REYES, P.; FANG, T.;
GOTTDENKER, N. Manejo e uso sustentable de pecaríes em la Amazonía
Peruana. Occassional Paper nº 18 de la Comision de Supervivencia de Especies.
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Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis –


IBAMA. Lista dos criadouros comerciais de animais silvestres. 2003. Disponível
em: <http://www.ibama.gov.br/fauna/criadouros/comerciais.pdf>. Acesso em: 20 de
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LE PENDU, Y. Biometria do caititu (Tayassu tajacu) criado em cativeiro na


Amazônia. In: ENCONTRO ANUAL DE ETOLOGIA. Natal: UFRN - Centro de
biociências, p. 405, 2002.

SANTOS, D. O. Criação comercial de caititus: uma alternativa para o


agronegócio. Ver. Bras. Saúde Prod. Anim., v. 10, n. 1, p. 1-10, 2009.
29

ANEXO

Dados biométricos do plantel

INICIAL (22/02/2022) FINAL (03/02/2023)


Pes
Peso
o-
N Bai Comp. Circunf. anterior Sex Comp. Circunf. Sex
Número do chip Nome puç
° a (cm) (cm) (22/07/202 o (cm) (cm) o
á
2)
(kg)
96300800045833
Bicho grilo M 62 80 26,5 M
1 6 70 69 21,25
96300800091000 22,2
Aruã 20,25 F 76 73 F
2 9 68 74 5
96300800090986
1 Tijuca 25,25 F 80 78 27 F
3 4 70 72
96300800028989 26,2
Zuleide 21,75 F 76 79 F
4 5 73 71 5
96300800090996
Pfizer 21,75 M 69 77 24 M
5 6 76 72
96300800046358
Sudão 30,25 M 79 81 29 M
6 2 80 78
12,2
SC SN 0 F 61 60 F
7 5
96300800090985
Judoca 15,25 F 80 80 24 F
8 8 72 71
17,2
2 SC SN 0 M 87 66 M
9 5
1 1,20
SC Sobrevivente 0,500 M 30 26 M
0 0
1 96300800091002
Jade 21,75 F 73 80 24 F
1 7 69 64
1 14,2
SC 0 M 70 67 M
2 5
1 96300800090998
Ritinha 26,25 F 72 66 23,5 F
3 4 69 71
1 11,2
SC 0 M 62 59 M
4 5
1 96300800004009
Neymar 19,75 M 72 72 25,5 M
5 4 75 81
1 16,2
SC 0 M 77 87 M
6 5
1 96300800090996 Bernardinh
21,75 F 71 67 20 F
7 8 a 74 70
1 96300800091004
Janja 0 F 63 53 8,25 F
8 9
1 96300800090995
3 Moana 23,25 F 80 75 22,5 F
9 6 68 72
2 96300800090999
Eva 27,75 F 83 74 22,5 F
0 7 68 74
2 96300800091001
Resistência 0 F 60 56 7,75 F
1 6
2 96300800090993
Pérola 23,75 F 77 74 26,5 F
2 0 72 71
2 1,40
SC 0,000 M 27 29 M
3 0
2 1,00
SC 0,000 M 26 23 M
4 0
2 96300800090990 24,2
Mauren 24,25 F 68 77 F
5 8 68 67 5
2 4 96300800091002
Jansen 18,25 M 62 72 21,5 M
6 0 74 63
2 96300800090999 21,2
Silves 15,75 M 69 70 M
7 8 68 61 5
2 96300800090997
Marcelina 22,75 F 82 70 24,5 F
8 2 70 78
2 96300800090992 Ariel 66 81 24,75 F 71 69 18,7 F
9 8 5
30

3 96300800090975 13,2
Cloe 0 F 46 60 F
0 4 5
3 96300800091003
Formiga 16,25 F 74 52 17,5 F
1 7 62 68
3 96300800006388
Cerpa 26,75 M 29 68 22,5 M
2 5 75 77
3 96300800090996 Mc 15,2
0 M 58 61 M
3 7 Tayassu 5
3 96300800090991 19,2
Aurora 22,75 F 67 64 F
4 9 66 71 5
3 96300800091004
Jubileu 15,25 M 72 84 19,5 M
5 5 65 67
3 96300800028992
Michele 0 F 47 42 6,4 F
6 8
3 96300800028991 Louis
0 M 36 40 6,2 M
7 6 Vuitton
3 96300800003565
Frida 22,75 F 74 73 22,5 F
8 2 78 67
3 96300800091003
Debbynha 0 F 63 51 8,75 F
9 4
4 96300800090994
Putin 19,25 M 74 74 21,5 M
0 1 57 79
4 96300800091002 17,2
Duquesa 17,75 F 70 64 F
1 8 70 59 5
4 96300800020324 22,2
Espoleta 26,25 F 63 78 F
2 2 81 76 5
4
5 SC 0 M 61 72 21,5 M
3
4 96300800090999 23,2
Jucicleide 23,75 F 68 60 F
4 0 73 69 5
4 96300800004544
Napoleão 23,25 M 65 74 24,5 M
5 9 73 71
4 96300800090994
Leide 18,25 F 74 75 22,5 F
6 2 87 81
4 96300800090994 20,2
SN 0 M 63 68 M
7 0 5
4 96300800091003 8,20
0,000 M 41 50 M
8 6 0
4 96300800017752
Olivia 29,75 F 75 78 28,5 F
9 7 80 79
5 96300800090999
Rivaldinho 0 M 53 59 7,25 M
0 4
5 96300800091003 24,2
Hortência 22,25 F 68 76 F
1 2 75 69 5
6
5 96300800090985 30,2
Cássia 22,25 F 78 79 F
2 5 72 67 5
5 96300800090987 28,2
Aladim 25,75 M 75 69 M
3 3 76 75 5
5 96300800028988
Juvenal 21,75 M 82 75 22,5 M
4 0 77 73
5 96300800028993 10,2
Barbelix 0 F 50 63 F
5 8 5
5 96300800090999
Pimpão 23,75 M 75 70 23,5 M
6 1 81 71
5
SC 0 M 69 67 16,5 M
7
5 96300800091000 10,2
8 Pião 0 M 67 64 M
8 7 5
5 96300800090998 10,2
Caninha 0 M 54 62 M
9 8 5
6 96300800090994
Valente 22,25 F 74 76 23,5 F
0 9 65 81
6 96300800090995 16,2
Gabi 0 F 72 64 F
1 3 5
6 96300800045772
Colorado 22,75 M 80 72 23,5 M
2 8 86 72
9
6 96300800005003 23,2
Tupiniquim 22,75 F 76 80 F
3 1 70 74 5

Consumo de ração em kg em janeiro de 2023


Baia No Animais Ração Fornecida Ração Fornecida Mensal Consumo Médio/Animal por dia
31

Diária

1 5 3,5 108,5 0,700

2 7 4,9 151,9 0,700

3 13 9,1 282,1 0,700

4 12 8,4 260,4 0,700

5 11 7,7 238,7 0,700

6 6 4,2 130,2 0,700

8 7 4,9 151,9 0,700

9 2 1,4 43,4 0,700

média 5,51 170,89 0,700

dp 2,66 82,38 0
0

Rendimento de Carcaça dos caititus em seus diferentes cortes.


Identificação do animal Visceras (kg) Descarte (kg) 4° Dianteiro 4° Traseiro Costelas Total Peso RC
Vivo
N° de Bai N° do Sex Catego Coraç Pulm Rin Baç Ovari Trat Tot Cabe Cou Pat Tot Paleta Pale Pernil Per Esquer Direi
Anima a chip o ria ão ão s o o/ o al ça ro as al esquer ta esquer nil da ta
is testic gast da direit do direi
ulo ro a to

1 1 9099 M Adulto 0,07 0,145 0,0 0,0 0,065 2,12 2,5 2,525 2,42 0,29 5,2 2,225 2,21 2,375 2,21 2,760 2,32 14,1 24 58,812
66 60 70 0 30 0 5 40 5 5 5 15 5

2 2 SC F Subadu 0,045 0,130 0,0 0,0 0,010 1,13 1,4 1,470 1,37 0,27 3,1 1,020 0,77 1,355 1,26 1,755 1,00 7,17 12,25 58,530
lto 45 45 0 05 0 5 15 5 0 5 0 61

3 2 SC M Adulto 0,06 0,250 0,0 0,0 0,055 1,31 1,8 2,285 2,16 0,24 4,6 1,165 1,10 1,655 1,80 1,120 2,42 9,26 17,25 53,710
60 65 0 00 5 5 95 5 0 0 5 14

4 2 SC M Adulto 0,045 0,120 0,0 0,0 0,090 1,39 1,7 1,905 2,09 0,20 4,2 1,120 1,15 1,710 1,70 1,870 1,69 9,24 14,25 64,877
65 75 5 90 5 0 00 5 0 0 5 19

5 8 SC M Adulto 0,08 0,275 0,0 0,0 0,020 1,74 2,2 1,790 2,07 0,20 4,0 1,260 1,10 1,745 1,65 2,050 1,84 9,65 11,25 85,822
50 50 5 20 0 0 60 5 5 0 5 22

6 3 SC M Subadu 0,07 0,175 0,0 0,0 0,075 1,22 1,6 3,135 1,73 0,25 5,1 4,625 5,05 - - - - 9,68 16,25 59,569
lto 50 55 5 50 5 0 20 5 0 23

7 4 9100 M Adulto 0,08 0,120 0,0 0,0 0,075 1,51 1,9 2,510 2,57 0,29 5,3 6,860 5,31 - - - - 12,1 19,5 62,435
20 50 65 0 00 0 5 75 5 75 9

8 4 9100 M Subadu 0,07 0,160 0,0 0,0 0,080 1,28 1,6 3,120 1,77 0,29 5,1 6,005 4,66 - - - - 10,6 21,5 49,632
45 lto 50 55 0 95 0 5 85 6 71 56

9 3 SC M Subadu 0,05 0,145 0,0 0,0 0,015 1,03 1,3 1,945 1,23 0,24 3,4 3,530 3,32 - - - - 6,85 21,5 31,883
lto 40 60 5 45 0 0 15 5 5 72

10 5 9099 M Adulto 0,075 0,125 0,0 0,0 0,025 1,10 1,4 2,330 1,71 0,36 4,4 6,980 5,37 - - - - 12,3 20,25 60,987
40 45 45 0 15 0 0 00 0 50 65

11 5 SC M Subadu 0,085 0,130 0,0 0,0 0,035 1,12 1,5 2,530 2,09 0,37 5,0 6,555 6,12 - - - - 12,6 16,5 76,848
1

lto 70 60 5 05 5 5 00 5 80 48

TOTAL 0,73 1,78 0,5 0,6 0,55 14,9 19, 25,55 21,2 3,03 49, 41,35 36,2 8,84 8,63 9,56 9,28 113, 194,50 663,11
9 5 8 26 3 81 1 86

MÉDIA 0,07 0,16 0,0 0,0 0,05 1,36 1,7 2,32 1,93 0,28 4,5 3,76 3,29 1,77 1,73 1,91 1,86 10,3 17,68 60,28
5 6 5 3 5

DESVIO PADRÃO 0,01 0,05 0,0 0,0 0,03 0,33 0,3 0,52 0,41 0,06 0,7 2,52 2,08 0,37 0,34 0,59 0,57 2,30 4,07 13,86
1 1 6 6

Peso
B Peso-
Número do Comp. Circunf. Peso anterior Categori Equipament Qtd. Final de
N° ai puçá GP GMD Sexo Nome Observações
chip (cm) (cm) (Kg) (22/07/2 a o individuos por baia
a (kg)
022)
9630080004 0,02692
62 80 37,5 26,5 M Adulto Pulçá Azul Bicho grilo
1 58336 21,25 5,25 3077
9630080009 0,01025 Pulçá
76 73 30 22,25 20,25 F Adulto Aruã
2 10009 2 641 Branco
9630080009 0,00897
1 80 78 38 27 25,25 F Adulto Pulçá Azul Tijuca 4 Prenha
3 09864 1,75 4359
9630080002 0,02307 Pulçá
76 79 34 26,25 21,75 F Adulto Zuleide
4 89895 4,5 6923 Branco
9630080009 0,01153
69 77 35 24 21,75 M Adulto Pulçá Azul Pfizer Abate
5 09966 2,25 8462
2

-
9630080004
79 81 40 29 30,25 0,00641 M Adulto Pulçá Azul Sudão
63582
6 -1,25 0256
0,06282 Subadult Pulçá
SC 61 60 20 12,25 0 F SN Abate
7 12,25 0513 o Branco
9630080009 0,04487
80 80 35 24 15,25 F Adulto Pulçá Azul Judoca Mãe do filhote
8 09858 8,75 1795
2 0,08846 Pulçá 5
SC 87 66 25 17,25 0 M Adulto SN Abate
9 17,25 1538 Branco
SC 0,00358
30 26 1,300 1,200 0,500 M Filhote Saco (100 g)
10 Sobrevivente 0,7 9744
9630080009 0,01153
73 80 35 24 21,75 F Adulto Pulçá Azul Jade
11 10027 2,25 8462
0,07307 Pulçá
SC 70 67 23 14,25 0 M Adulto Abate
12 14,25 6923 Branco
-
9630080009
72 66 36 23,5 26,25 0,01403 F Adulto Pulçá Azul Ritinha
09984
13 -2,75 0612
0,05739 Subadult Pulçá
SC 62 59 20 11,25 0 M Abate
14 11,25 7959 o Branco
9630080000 0,02933
72 72 38 25,5 19,75 M Adulto Pulçá Azul Neymar
15 40094 5,75 6735
0,08290 Subadult Pulçá
SC 77 87 25 16,25 0 M Abate
16 16,25 8163 o Branco
-
9630080009
71 67 32,5 20 21,75 0,00892 F Adulto Pulçá Azul Bernardinha
09968
17 -1,75 8571
9630080009 0,04209 Pulçá
63 53 17 8,25 0 F Juvenil Janja Microchipado
18 10049 8,25 1837 Branco
-
3 9630080009 10
80 75 35 22,5 23,25 0,00382 F Adulto Pulçá Azul Moana
09956
19 -0,75 6531
-
9630080009
83 74 35 22,5 27,75 0,02678 F Adulto Pulçá Azul Eva
09997
20 -5,25 5714
9630080009 0,03954 Pulçá
60 56 16,5 7,75 0 F Juvenil Resistência Microchipado 02.02.22
21 10016 7,75 0816 Branco
9630080009 0,01403
77 74 39 26,5 23,75 F Adulto Pulçá Azul Pérola Mãe do filhote
22 09930 2,75 0612
0,00714
SC 27 29 1,500 1,400 0,000 M Filhote Saco (100 g)
23 1,4 2857 Primeira pesagem
0,00510
SC 26 23 1,100 1,000 0,000 M Filhote Saco (100 g)
24 1 2041
9630080009 Pulçá
68 77 33 24,25 24,25 0 F Adulto Mauren
25 09908 0 Branco
9630080009 0,01658
62 72 34 21,5 18,25 M Adulto Pulçá Azul Jansen Abate
26 10020 3,25 1633
9630080009 0,02806 Subadult Pulçá
69 70 30 21,25 15,75 M Silves
27 4 09998 5,5 1224 o Branco 10
9630080009 0,00892
82 70 37 24,5 22,75 F Adulto Pulçá Azul Marcelina
28 09972 1,75 8571
29 9630080009 71 69 27,5 18,75 24,75 -6 - F Adulto Pulçá Ariel Mãe do filhote
3

0,03061
09928 Branco
2245
9630080009 0,06760 Pulçá
46 60 22 13,25 0 F Juvenil Cloe Microchipado 02.02.22
30 09754 13,25 2041 Branco
9630080009 0,00637
74 52 30 17,5 16,25 F Adulto Pulçá Azul Formiga
31 10037 1,25 7551
-
9630080000
29 68 35 22,5 26,75 0,02168 M Adulto Pulçá Azul Cerpa
63885
32 -4,25 3673
9630080009 0,07780 Pulçá
58 61 24 15,25 0 M Juvenil Mc Tayassu Microchipado 02.02.22
33 09967 15,25 6122 Branco
-
9630080009 Pulçá
67 64 28 19,25 22,75 0,01785 F Adulto Aurora
09919 Branco
34 -3,5 7143
9630080009 0,02168
72 84 32 19,5 15,25 M Adulto Pulçá Azul Jubileu Abate
35 10045 4,25 3673
9630080002 0,03265
47 42 6,5 6,4 0 F Juvenil Saco (100 g) Michele Microchipado 02.02.22
36 89928 6,4 3061
9630080002 0,03163
36 40 6,3 6,2 0 M Juvenil Saco (100 g) Louis Vuitton Microchipado 02.02.22
37 89916 6,2 2653
-
9630080000
74 73 35 22,5 22,75 0,00127 F Adulto Pulçá Azul Frida
35652
38 -0,25 551
9630080009 0,04464 Pulçá
63 51 17,5 8,75 0 F Juvenil Debbynha Microchipado 02.02.2023
39 10034 8,75 2857 Branco
9630080009 0,01147
74 74 34 21,5 19,25 M Adulto Pulçá Azul Putin
40 09941 2,25 9592
-
9630080009 Pulçá
70 64 26 17,25 17,75 0,00255 F Adulto Duquesa
10028 Branco
41 -0,5 102
-
9630080002 Pulçá
63 78 31 22,25 26,25 0,02040 F Adulto Espoleta
03242 Branco
42 -4 8163
5 9
0,10969 Subadult
SC 61 72 34 21,5 0 M Pulçá Azul Abate
43 21,5 3878 o
-
9630080009 Pulçá
68 60 32 23,25 23,75 0,00255 F Adulto Jucicleide
09990 Branco
44 -0,5 102
9630080000 0,00637
65 74 37 24,5 23,25 M Adulto Pulçá Azul Napoleão
45 45449 1,25 7551
9630080009 0,02168
74 75 35 22,5 18,25 F Adulto Pulçá Azul Leide
46 09942 4,25 3673
9630080009 0,10331 Pulçá
63 68 29 20,25 0 M Adulto SN Abate
47 09940 20,25 6327 Branco
9630080009 0,04183 Saco Branco
41 50 8,300 8,200 0,000 M Juvenil
48 10036 8,2 6735 (100 g) Microchipado 02.02.22
-
9630080001
75 78 41 28,5 29,75 0,00641 F Adulto Pulçá Azul Olivia
77527
49 -1,25 0256
6 9630080009 0,03717 Pulçá 6
53 59 16 7,25 0 M Juvenil Rivaldinho Microchipado 02.02.22
50 09994 7,25 9487 Branco
51 9630080009 68 76 33 24,25 22,25 2 0,01025 F Adulto Pulçá Hortência
4

10032 641 Branco


9630080009 0,04102 Pulçá
78 79 39 30,25 22,25 F Adulto Cássia
52 09855 8 5641 Branco
9630080009 0,01282 Pulçá
75 69 37 28,25 25,75 M Adulto Aladim
53 09873 2,5 0513 Branco
9630080002 0,00384
82 75 35 22,5 21,75 M Adulto Pulçá Azul Juvenal
54 89880 0,75 6154
9630080002 0,05256 Subadult Pulçá
50 63 19 10,25 0 F Barbelix
55 89938 10,25 4103 o Branco Microchipado 02.02.22
-
9630080009
75 70 36 23,5 23,75 0,00128 M Adulto Pulçá Azul Pimpão
09991
56 -0,25 2051
0,08461
SC 69 67 29 16,5 0 M Adulto Pulçá Azul Abate
57 16,5 5385
8 9630080009 0,05256 Subadult Pulçá 6
67 64 19 10,25 0 M Pião Microchipado 02.02.22
58 10007 10,25 4103 o Branco
9630080009 0,05256 Subadult Pulçá
54 62 19 10,25 0 M Caninha Microchipado 02.02.22
59 09988 10,25 4103 o Branco
9630080009 0,00641
74 76 36 23,5 22,25 F Adulto Pulçá Azul Valente
60 09949 1,25 0256
9630080009 0,08333 Subadult Pulçá
72 64 25 16,25 0 F Gabi Microchipado
61 09953 16,25 3333 o Branco
9630080004 0,00384
9 80 72 36 23,5 22,75 M Adulto Pulçá Azul Colorado Pouron + Ripercol
62 57728 0,75 6154
2
9630080000 0,00256 Pulçá
76 80 32 23,25 22,75 F Adulto Tupiniquim Prenha
63 50031 0,5 4103 Branco
66,73±13, 28,04±10, 18,65±7,4 13,84±11,
66±14,28 0,02±0,03
MÉDIA 36 25 1 28 4,82±6,47

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