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Anvisa
MACROTEMA DE ALIMENTOS
GERÊNCIA-GERAL DE ALIMENTOS
Gerência de Regularização de Alimentos
2ª edição
Brasília, 14 de junho de 2019
GERÊNCIA GERAL DE ALIMENTOS
Gerência de Registro de Alimentos
ELABORAÇÃO
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GERÊNCIA GERAL DE ALIMENTOS
Gerência de Registro de Alimentos
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GERÊNCIA GERAL DE ALIMENTOS
Gerência de Registro de Alimentos
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ......................................................................................................................... 8
LISTA DE ABREVIATURAS ..................................................................................................... 10
INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE FÓRMULAS PARA NUTRIÇÃO ENTERAL. ............................. 11
1. O que são fórmulas para nutrição enteral?.................................................................. 11
2. A quem se destinam as fórmulas para nutrição enteral?............................................. 11
3. O que são alimentos para fins especiais? ..................................................................... 11
4. Qual é a diferença entre nutrição enteral e nutrição parenteral? ............................... 12
5. Todos os alimentos administrados via tubo (sondas) são considerados fórmulas para
nutrição enteral?.................................................................................................................. 12
6. Quais são os regulamentos que tratam de fórmulas para nutrição enteral? .............. 13
7. As fórmulas para nutrição enteral precisam ser registradas na Anvisa? ..................... 14
CLASSIFICAÇÃO DAS FÓRMULAS PARA NUTRIÇÃO ENTERAL. ............................................. 14
8. O que são fórmulas padrão para nutrição enteral? ..................................................... 14
9. O que são fórmulas modificadas para nutrição enteral? ............................................. 14
10. O que são fórmulas pediátricas para nutrição enteral? ............................................... 15
11. O que são módulos para nutrição enteral? .................................................................. 15
12. Quais são os requisitos de composição das fórmulas padrão para nutrição enteral? . 15
13. Como foram estabelecidos os requisitos de composição das fórmulas padrão para
nutrição enteral?.................................................................................................................. 16
14. É possível adicionar aminoácidos em fórmulas padrão para nutrição enteral? .......... 16
15. Como solicitar à Anvisa a adição de substâncias não previstas na RDC n. 21/15 em
fórmulas padrão para nutrição enteral? ............................................................................. 17
ESCLARECIMENTOS SOBRE A COMPOSIÇÃO DAS FÓRMULAS MODIFICADAS PARA
NUTRIÇÃO ENTERAL............................................................................................................. 18
16. Quais são os requisitos de composição das fórmulas modificadas para nutrição enteral?
18
17. É necessária a apresentação de justificativa e comprovação de eficácia de uma fórmula
modificada para nutrição enteral no momento de registro na Anvisa? ............................. 18
18. Uma fórmula modificada para nutrição enteral pode apresentar vitaminas e minerais
em quantidades inferiores aos limites mínimos ou superiores aos limites máximos
estabelecidos no anexo II da RDC n. 21/15? ........................................................................ 19
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19. Uma fórmula modificada para nutrição enteral pode apresentar ingredientes opcionais
acima do limite máximo estabelecido no artigo 14 da RDC n. 21/15? ............................... 19
20. É possível adicionar aminoácidos em fórmulas modificadas para nutrição enteral? .. 19
21. Como solicitar a adição de substâncias não previstas na RDC n. 21/15 em fórmulas
modificadas para nutrição enteral? .................................................................................... 20
REQUISITOS ESPECÍFICOS PARA AS FÓRMULAS PEDIÁTRICAS PARA NUTRIÇÃO ENTERAL. 21
22. Quais tipos de estudos científicos são necessários para justificar as modificações
realizadas nas fórmulas pediátricas para nutrição enteral? ............................................... 21
23. Há requisitos específicos de composição estabelecidos para fórmulas para nutrição
enteral destinadas a crianças com menos de 3 anos (lactentes e crianças de primeira
infância)? ............................................................................................................................. 21
24. Um produto enquadrado como fórmula pediátrica para nutrição enteral pode ser
indicado para crianças com diferentes faixas de idades compreendidas entre 1 e 10 anos?
22
ESCLARECIMENTOS SOBRE A COMPOSIÇÃO DOS MÓDULOS PARA NUTRIÇÃO ENTERAL. . 23
25. Quais são os requisitos de composição dos módulos para nutrição enteral? .............. 23
ESCLARECIMENTOS SOBRE OS COMPOSTOS DE NUTRIENTES AUTORIZADOS PARA USO EM
FÓRMULAS PARA NUTRIÇÃO ENTERAL. .............................................................................. 24
26. Quais são os compostos fontes de nutrientes e de outras substâncias que podem ser
utilizados em fórmulas para nutrição enteral? ................................................................... 24
27. Há critérios de segurança ou qualidade estabelecidos para os compostos de nutrientes
e de outras substâncias aprovadas pela RDC n. 22/15?...................................................... 25
28. O art. 3º da RDC n. 22/2015 prevê a possibilidade de utilização de outras Farmacopeias
oficialmente reconhecidas. Quais seriam elas? ................................................................... 25
29. É possível adicionar em fórmulas para nutrição enteral probióticos, compostos de
nutrientes e de outras substâncias não previstas na RDC n. 22/15? .................................. 25
ESCLARECIMENTOS ESPECÍFICOS SOBRE PROBIÓTICOS ...................................................... 27
30. Para registro de uma fórmula para nutrição enteral contendo probióticos, a empresa
precisará apresentar no processo documentação para comprovação da segurança e
eficácia da linhagem na matriz alimentar? ......................................................................... 27
31. No caso de fórmulas para nutrição enteral contendo probióticos, é necessário aguardar
o resultado da avaliação de segurança e eficácia dos ingredientes para registrar o produto?
27
32. Além dos requisitos da RDC nº 241/2018, quais outros requisitos devem ser atendidos
para o uso de probióticos em fórmulas para nutrição enteral? .......................................... 27
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33. O que acontecerá com as petições de registro de fórmula para nutrição enteral
contendo probióticos protocoladas na Anvisa antes da publicação da RDC n. 241/2018 que
aguardavam análise ou cumprimento de exigência?.......................................................... 28
ESCLARECIMENTOS SOBRE OS ADITIVOS ALIMENTARES E COADJUVANTES DE TECNOLOGIA
AUTORIZADOS PARA USO EM FÓRMULAS PARA NUTRIÇÃO ENTERAL. .............................. 28
34. Quais são os aditivos alimentares e os coadjuvantes de tecnologia autorizados para uso
em fórmulas para nutrição enteral? .................................................................................... 28
35. É possível adicionar em fórmulas para nutrição enteral aditivos alimentares ou
coadjuvantes de tecnologia não previstos nos anexos da RDC n. 160/17? ......................... 29
ESCLARECIMENTOS SOBRE SOBREDOSAGEM DE NUTRIENTES EM FÓRMULAS PARA
NUTRIÇÃO ENTERAL............................................................................................................. 29
36. É permitida a sobredosagem de nutrientes para garantir a quantidade do nutriente ou
substância declarada na rotulagem de alimentos para nutrição enteral? ......................... 29
37. É permitida a sobredosagem de nutrientes acima dos limites máximos estabelecidos na
legislação? ........................................................................................................................... 30
ESCLARECIMENTOS SOBRE A ROTULAGEM DE FÓRMULAS PARA NUTRIÇÃO ENTERAL. .... 30
38. Quais requisitos de rotulagem se aplicam às fórmulas para nutrição enteral? ........... 30
39. Como deve ser declarada a presença de lactose na rotulagem? ................................. 32
40. As fórmulas para nutrição enteral podem apresentar na rotulagem condições de saúde
específicas para uso do produto ou alegações de propriedade funcional ou saúde? ......... 32
41. Quais são os requisitos específicos de rotulagem para as fórmulas pediátricas para
nutrição enteral?.................................................................................................................. 33
42. Quais nutrientes devem constar na rotulagem nutricional obrigatória das fórmulas
para nutrição enteral? ......................................................................................................... 33
43. Considerando a permissão de adição de ingredientes, de outras substâncias opcionais
e de probióticos em fórmulas padrão para nutrição enteral, como mencionar a sua presença
no rótulo?............................................................................................................................. 34
44. Como indicar na rotulagem de fórmulas modificadas para nutrição enteral a presença
de micronutrientes em quantidades inferiores às estabelecidas no Anexo II da RDC n. 21/15
ou até mesmo a sua ausência?............................................................................................ 35
45. Qual o local indicado no rótulo para mencionar a presença de nutrientes, de outras
substâncias opcionais e de probióticos em fórmulas padrão para nutrição enteral, a fim de
diferenciar os produtos do mercado? É permitido dar destaque a sua presença no painel
principal??............................................................................................................................ 35
46. Quais sãos as variações permitidas na quantidade de nutrientes presentes em uma
fórmula para nutrição enteral quando comparadas àquelas declaradas no rótulo? ......... 36
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INTRODUÇÃO
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LISTA DE ABREVIATURAS
American Societ y for Parent eral and Ent eral Nutrition (ASPEN)
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Para verificar se uma fórmula para nutrição enteral possui registro, acesse a
ferramenta de consulta disponível no endereço
http://consultas.anvisa.gov.br/#/alimentos/.
Fórmulas padrão para nutrição enteral são aquelas que atendem aos
requisitos de composição para macro e micronutrientes estabelecidos no
regulamento técnico, os quais têm como base as recomendações
nutricionais para população saudável (inciso II do art. 4º da RDC n. 21/15).
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O inciso III do §2º do art . 15 da RDC n. 21/15 não define quais tipos de
estudos científicos devem ser encaminhados para comprovar a segurança
e a adequação do produto para a faixa etária a que o produto se destina.
No entanto, recomenda-se que a comprovação seja feita a partir da
melhor evidência disponível, inclusive com relação ao tipo de estudo,
sendo, preferencialmente, por meio de revisão sistemática de ensaios
clínicos publicada em revistas científicas indexadas. Desta forma, a
avaliação é feita caso a caso, com base na documentação técnico-
científica apresentada à ANVISA pela empresa na petição específica e no
conhecimento científico atual sobre o assunto.
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I- Farmacopeia Alemã
II - Farmacopeia Americana
III - Farmacopeia Argentina
IV - Farmacopeia Britânica
V- Farmacopeia Europeia
VI - Farmacopeia Francesa
VII - Farmacopeia Internacional (OMS)
VIII - Farmacopeia Japonesa
IX - Farmacopeia Mexicana
X- Farmacopeia Portuguesa
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32. Além dos requisitos da RDC nº 241/2018, quais outros requisitos devem
ser atendidos para o uso de probióticos em fórmulas para nutrição
enteral?
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A rotulagem das fórmulas para nutrição enteral deve atender aos requisitos
expressos nas normas horizontais da área de alimentos, ou seja, aquelas
aplicáveis a todas as categorias de alimentos, tais como:
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a) valor energético;
b) carboidratos;
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c) açúcares;
d) proteínas;
e) gorduras totais;
f) gorduras monoinsaturadas;
g) gorduras poli-insaturadas;
h) ômega 6;
i) ômega 3;
j) colesterol;
k) gorduras saturadas;
l) gorduras trans;
m) sódio;
n) fibras alimentares;
o) todas as vitaminas e minerais constantes no anexo II da RDC n. 21/15
e
p) outros nutrientes adicionados.
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A RDC n. 11/2012 foi baseada nos documentos ISO 17.025, BPL – OECD e
Informe 44/OMS, e é aplicável a todos os laboratórios públicos e privados
que realizem análise de produtos sujeitos à vigilância sanitária.
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das resoluções RDC n. 21/15 e 22/15 (15 de maio de 2015) já devem estar
adequados aos requisitos previstos nesses dois regulamentos.
No entanto, deve ser observado que, caso uma empresa opte por
continuar seguindo as regras antigas até essa data e utilizar os aditivos
alimentares autorizados para os alimentos convencionais similares (art. 41
da RDC n. 21/15), seu uso deve atender aos princípios que regem o uso de
aditivos alimentares descritos na Portaria SVS/MS n. 540/97, inclusive no que
diz respeito a não superar os valores de ingest ão diária aceitável (IDA) da
substância.
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