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Vemos nos dias do profeta Ageu que o povo que voltara do cativeiro babilônico se
encontrava sem disposição alguma de reedificar o Templo do Senhor. Eles davam
desculpas a respeito de sua responsabilidade, mas, ao mesmo tempo, edificavam
as suas próprias casas para o seu próprio conforto. E Deus protestou contra isto:
“Assim fala o Senhor dos Exércitos: Este povo diz: Não veio ainda o tempo,
o tempo em que a Casa do Senhor deve ser edificada. Veio, pois, a palavra
do Senhor, por intermédio do profeta Ageu, dizendo: Acaso, é tempo de
habitardes vós em casas apaineladas, enquanto esta casa permanece em
ruínas?” (Ageu 1.2-4)
“Tendes semeado muito, e recolhido pouco; comeis, porém não vos fartais;
bebeis, porém não vos saciais; vestí-vos, mas ninguém fica quente; e quem
recebe salário, recebe-o para o meter num saco furado.” (Ageu 1.6 –
Trad.Brasileira)
Embora o trabalho seja um meio de provisão, o qual Deus usa para suprir os
Seus filhos, fica clara a diferença entre quem alcança algo sozinho e quem o
faz com a bênção do alto.
“Trazei o dízimo todo à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha
casa, e provai-me nisto, diz Jeová dos Exércitos, se não vos abrir eu as
janelas do céu, e não derramar sobre vós uma bênção até que não haja mais
lugar para a recolherdes.” (Malaquias 3.10 – Trad.Brasileira)
“Guarda-te para que te não esqueças do Senhor, teu Deus, não guardando os
seus mandamentos, e os seus juízos, e os seus estatutos, que hoje te
ordeno; para que, porventura, havendo tu comido, e estando farto, e havendo
edificado boas casas, e habitando-as, e se tiverem aumentado as tuas vacas
e as tuas ovelhas, e se acrescentar a prata e o ouro, e se multiplicar tudo
quanto tens, se não eleve o teu coração, e te esqueças do Senhor, teu Deus,
que te tirou da terra do Egito, da casa da servidão…” (Deuteronômio 8.11-14
– ARC)
“Não digas, pois, no teu coração: A minha força e o poder do meu braço me
adquiriram estas riquezas. Antes, te lembrarás do Senhor, teu Deus, porque é
ele o que te dá força para adquirires riquezas; para confirmar a sua aliança,
que, sob juramento, prometeu a teus pais, como hoje se vê.” (Deuteronômio
8.17 ,18)
“Agora, pois, considerai tudo o que está acontecendo desde aquele dia.
Antes de pordes pedra sobre pedra no templo do Senhor, antes daquele
tempo, alguém vinha a um monte de vinte medidas, e havia somente dez;
vinha ao lagar para tirar cinquenta, e havia somente vinte. Eu vos feri com
queimaduras, e com ferrugem, e com saraiva, em toda a obra das vossas
mãos; e não houve, entre vós, quem voltasse para mim, diz o Senhor.
Considerai, eu vos rogo, desde este dia em diante, desde o vigésimo quarto
dia do mês nono, desde o dia em que se fundou o templo do Senhor,
considerai nestas coisas. Já não há semente no celeiro. Além disso, a
videira, a figueira, a romeira e a oliveira não têm dado os seus frutos; mas,
desde este dia, vos abençoarei.” (Ageu 2.15-19)
Todo o esforço no trabalho era recompensado com perdas, mas assim que o povo
decidiu retomar a edificação da Casa de Deus, a frutificação começou a acontecer
de fato! O Senhor disse que os abençoaria a partir do dia em que voltassem a
investir o seu tempo, trabalho e recursos no Reino de Deus.
O problema de Israel era um só: o egoísmo e indiferença para com Deus. E este
não é apenas um problema do passado. Há muitos cristãos atualmente que estão
presos em seu egoísmo e não conseguem pensar em outra coisa além de si
mesmos. Quando nos recusamos a investir na Casa de Deus é porque queremos
usar em prol de nós mesmos os recursos que economizaremos nestas ofertas. Foi
o que aconteceu com Ananias e Safira, os quais, mesmo ofertando, continuavam
pensando em si mesmos. E Deus não pode abençoar este tipo de atitude!