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D OUT / 97
FABRICAÇÃO E MONTAGEM
DE ESTRUTURAS METÁLICAS
Procedimento
Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior.
Apresentação
PÁGINA EM BRANCO
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N-293 REV.D OUT / 97
SUMÁRIO
PREFÁCIO.............................................................................................................................5
1 OBJETIVO .........................................................................................................................5
2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES..............................................................................5
3 DEFINIÇÕES .....................................................................................................................6
3.1 COMPONENTES...............................................................................................6
PRODUÇÃO......................................................................................................6
4.1 DOCUMENTAÇÃO............................................................................................7
PLATAFORMAS DE PRODUÇÃO...................................................................20
____________
/PREFÁCIO
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PÁGINA EM BRANCO
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PREFÁCIO
1 OBJETIVO
1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis para a fabricação e montagem de estruturas
metálicas convencionais, estruturas metálicas de módulos e estruturas metálicas auxiliares para
plataformas de produção.
2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
Os documentos relacionados a seguir são citados no texto e contêm prescrições válidas para a
presente Norma.
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3 DEFINIÇÕES
Para a aplicação desta Norma devem ser utilizadas as definições da norma PETROBRAS
N-1812 e mais as seguintes:
3.1 Componentes
a) Peça fabricada: Peça como saída de fábrica: Ex: virola, tramo, nó (ver FIGURA
1, 2 e 4 da norma PETROBRAS N-1852);
b) Subconjunto: Conjunto de duas ou mais peças fabricadas soldadas no canteiro de
montagem: Ex: nó mais membro tubular, membro tubular-conjunto de vários
tramos (ver FIGURA 1 detalhe 5 da norma PETROBRAS N-1852).
São estruturas metálicas independentes do convés ou que o complementam, tais como: lança
dos queimadores, estrutura para o pedestal do guindaste, sondas de produção “Work-Over”,
heliponto.
São estruturas metálicas industriais que podem ser instaladas em terra ou em plataformas de
produção e que suportam diretamente equipamentos e sistemas. Subdividem-se em dois tipos:
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3.3.1 Primárias
3.3.2 Secundárias
São as estruturas metálicas responsáveis pela integridade do módulo e que se apoiam nos
conveses de plataformas de produção.
Nota: As demais estruturas dos módulos devem ser tratadas como estruturas convencionais.
4 CONDIÇÕES GERAIS
4.1 Documentação
a) objetivo;
b) normas aplicáveis e documentos de projeto de fabricação;
c) definições;
d) processos de conformação, incluindo requisitos para controle do grau de
conformação; no caso de conformação a quente, faixa de temperaturas
admissíveis e método para controle das temperaturas;
e) seqüência de soldagem dos componentes e método de controle e correção das
deformações;
f) método de acoplamento, ajustagem e pré-fixação de componentes;
g) controle dimensional (tolerâncias, estudo prévio das contrações pós-soldagem,
variações de temperatura, equipamentos, métodos, referências, recalques
admissíveis de apoios e plano de inspeção contendo fases da execução).
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a) objetivo;
b) normas aplicáveis e documentos de projeto de fabricação;
c) definições;
d) tipos de bases e suportes provisórios e permanentes, selas de giro e apoios
pivotados;
e) método de alinhamento e nivelamento dos apoios de estrutura;
f) preparação e testes do terreno;
g) seqüência de montagem e soldagem da estrutura;
h) métodos de acoplamento, ajustagem e pré-fixação de componentes à estrutura:
- posição relativa dos componentes (método e equipamentos de verificação,
medições e locais para execução da medições);
- dispositivos de ajustagem e pré-fixação (tipos, aplicação, quantidade,
afastamento e dimensões);
i) tipos de andaimes, escadas e elevadores (plano de instalação, inspeção e
manutenção);
j) cuidados gerais a serem adotados na soldagem;
l) método de controle e correção de deformações;
m) controle dimensional (tolerâncias, estudo prévio das contrações pós-soldagem,
variações de temperatura, recalques admissíveis de apoios, deformações antes,
durante e após a montagem, pré-deformações, eixos de seções e plano de
inspeção contendo fases de execução).
a) objetivo;
b) normas aplicáveis;
c) definições;
d) componentes a serem examinados;
e) equipamentos utilizados e gabaritos;
f) método para exames dimensionais de componentes;
g) métodos para exames dimensionais de subconjuntos;
h) métodos para exames dimensionais da estrutura, abrangendo no mínimo os
seguintes pontos: colunas, contraventamentos, vigas principais, vigas de
fechamento, vigamentos em treliça, pisos, escadas e passadiços, paredes
estruturais, elevações e geometrias;
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a) objetivo;
b) normas aplicáveis;
c) definições;
d) métodos e equipamentos a serem utilizados;
e) método e extensão de verificação e medição dos limites máximo e mínimo de
temperatura.
4.2.1 O projeto das fundações para as fases de montagem deve estar de acordo com a
ABNT NBR 6122.
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4.2.2 A preparação do terreno, bem como a execução das fundações e estruturas de concreto
armado (blocos e pistas de embarque) devem estar de acordo com a norma PETROBRAS
N-1644.
4.2.3 Deve ser feita uma marcação de eixo e elevação nas bases e suportes.
4.3.1 A preparação do terreno, bem como a execução das fundações e estruturas de concreto
armado devem estar de acordo com a norma PETROBRAS N-1644.
4.3.3 A posição relativa dos chumbadores na base deve atender às tolerâncias previstas na
norma PETROBRAS N-1644.
4.3.4 Deve ser feita uma marcação de eixos e elevação nas bases.
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4.3.5 O nivelamento da base deve ser executado através da colocação de calços. Os calços
devem ser dimensionados e espaçados de modo a suportar a estrutura, levando-se em conta os
seguintes requisitos:
a) coordenadas;
b) elevação;
c) dimensão;
d) posição relativa entre chumbadores e base;
e) nivelamento.
4.3.7.1 O grauteamento de bases só deve ser executado depois de ser corrigido o prumo e o
alinhamento de coluna e ser dado o aperto final dos parafusos.
4.4.1 Os materiais e componentes estruturais recebidos nos canteiros devem ser inspecionados
de acordo com os requisitos abaixo:
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4.4.2 As chapas, perfis ou tubos não devem apresentar mossas, rebarbas ou bordas serrilhadas
ou trincadas.
4.4.3 Todos os componentes de estrutura devem estar numerados e marcados de acordo com
o sistema de identificação estabelecido no procedimento de fabricação. A identificação deve
coincidir com a numeração adotada nos certificados de materiais e desenhos certificados de
fabricação.
4.4.3.1 A identificação deve ser efetuada sempre que possível, mediante emprego de punção
com pontas arredondadas.
4.4.3.2 O local de identificação deve ser revestido com verniz de modo que a marcação seja
mantida até a utilização da estrutura, e demarcado com tinta de cor contrastante com o
material de base.
4.4.3.3 A disposição da identificação deve ser tal que os dígitos estejam contidos no máximo
em um retângulo de 250 x 300 mm e, no mínimo, 120 x 200 mm.
4.4.4 Todos os materiais recebidos devem estar identificados, e esta identificação deve ser
verificada em função de:
4.4.5 O descarregamento e movimentação dos componentes devem ser feitos sem causar
danos aos mesmos. Deve ser evitado o contato direto dos cabos de aço com os componentes
pintados. Para o caso de componentes galvanizados, este contato não é permitido.
4.4.6 Os componentes pintados devem apresentar o estado geral da pintura de acordo com a
N-13, itens 6 e 7.
4.4.7 Os consumíveis para soldagem devem estar de acordo com o item 4.3.15 da norma
PETROBRAS N-1852.
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4.4.8 Materiais tais como chapas, perfis e tubos podem ser armazenados ao tempo, devendo
entretanto serem tomados cuidados para evitar empenos devidos à posição inadequada ou
escoramento insuficiente. Para evitar que tais materiais fiquem em contato direto com o solo,
devem ser utilizados calços.
4.4.9 Perfis e tubos galvanizados ou pintados devem ser armazenados de modo a evitar danos
na camada protetora.
4.4.10 As chapas devem ser armazenadas umas sobre as outras com defasagem nas bordas
para facilitar o manuseio, devendo essa parte defasada ser protegida com óleo à prova d'água.
O terreno deve ser em desnível e revestido com brita.
4.4.11 A estocagem de tubos em área descoberta deve estar de acordo com a norma
PETROBRAS N-683.
4.5 Soldagem
A soldagem deve estar de acordo com a norma PETROBRAS N-133 e os requisitos desta
Norma.
4.5.2 Os soldadores e operadores de soldagem devem ser qualificados de acordo com a norma
PETROBRAS N-133 e as condições abaixo:
4.5.3 Para os itens não cobertos por esta Norma e pela norma PETROBRAS N-133, deve ser
seguida a AWS D 1.1 - Seção 5.
4.5.4 Os inspetores de soldagem devem ser qualificados de acordo com a norma FBTS-
N-001/92. No caso dos inspetores de soldagem Nível 2, é requerido adicionalmente a
qualificação com base em programa de treinamento específico para as modalidades Estrutura
Metálica convencional e Estrutura Metálica Marítima.
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4.5.7 As operações de reparo por solda devem estar de acordo com a norma PETROBRAS
N-133, item 4.10.
4.5.8 A marcação das juntas soldadas deve ser feita por meio de punção com ponta
arredondada e de acordo com a norma N-133, item 4.13.
4.5.9 As soldas não devem ser interrompidas antes que tenha sido completada pelo menos
25% da área da seção transversal da junta.
4.5.10 As operações de goivagem, mesmo quando não aplicadas a reparos, devem seguir o
recomendado no item 4.5.7.1.
4.6.1 Após a traçagem e corte, deve ser transferida a identificação das chapas e a marcação do
sentido de laminação das peças e sobras.
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4.6.3 A transição de espessura para juntas de topo deve atender a norma AWS D 1.1,
item 9.20 e figuras 9.20.1 e 9.20.3.
4.6.3.1 Para estruturas tubulares deve ser atendido o item 10.11, e figuras 10.11.A e 10.11.B
da norma AWS D 1.1.
4.6.4.1 Para juntas tubulares deve ser seguido o item 10.14 da norma AWS D 1.1.
4.6.5 As peças a serem acopladas devem estar totalmente inspecionadas e liberadas dos
ensaios não-destrutivos.
4.6.6 Os dispositivos de ajuste fino utilizados no acoplamento entre componentes, não devem
introduzir tensões elevadas na estrutura.
4.6.6.2 Para execução do reparo, as peças devem ser afastadas, ou mesmo retiradas do local
de acoplamento.
4.6.7 A seqüência de montagem e soldagem deve ser tal que diminua ao mínimo as
deformações de acordo com o item 3.4 da norma AWS D 1.1.
4.6.8 O enchimento adicional com solda em regiões de estruturas classificadas como nível de
inspeção I e II só deve ser feito quando a abertura da raiz for menor ou igual à espessura da
chapa mais fina ou 10 mm, o que for menor.
4.6.9 Os locais da estrutura onde devem ser montados componentes ou subconjuntos devem
ser previamente verificados quanto a dimensão e nivelamento, acabamento, liberação de
ensaios não-destrutivos e reparos e guias para acoplamento.
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4.6.10.1 O posicionamento de soldas circunferenciais para tubos deve ser tal que a distância
mínima entre cordões adjacentes seja de 1000 mm ou um diâmetro, o que for menor.
Adicionalmente, em quaisquer 3 metros não devem existir mais de 2 juntas circunferenciais. A
distância mínima entre cordões longitudinais deve ser de 30 graus ou 300 milímetros, o que for
menor.
4.6.10.2 O posicionamento de soldas em perfis deve ser tal que evite as zonas hachuradas
mostradas na FIGURA 1. A distância mínima entre duas emendas deve ser de 1000 mm ou a
altura de viga, o que for menor.
l/2
l l/2
l
4.6.12 O alinhamento e a prumada das colunas de bases de equipamentos devem ser ajustados
por meio de calços metálicos colocados por baixo da chapa da base das colunas, e verificados
por meio de instrumentos de topografia.
4.6.13 O reparo dimensional de componentes deve ser feito, sempre que possível, a frio.
4.6.14 O alinhamento das seções para juntas de topo deve estar de acordo com a norma
AWS D 1.1 item 3.3.1.
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4.6.15 O perfil das soldas deve estar de acordo com a norma AWS D 1.1.
4.7 Inspeção
4.7.2 Os inspetores de controle dimensional, Níveis I, II, e III, devem estar qualificados de
acordo com a norma PETROBRAS N-2109. No caso de inspetores de controle dimensional
Nível II é requerida qualificação com base no programa de treinamento específico para as
modalidade Caldeiraria, Recebimento e Expedição de Materiais e Topografia Industrial, Anexo
II da norma PETROBRAS N-2109. Para o inspetor de controle dimensional Nível III é
requerida qualificação segundo o item 4.5.3 da norma PETROBRAS N-2109, nas modalidades
de Caldeiraria e Mecânica.
4.7.3 A inspeção por meio de ensaios não-destrutivos deve ser conforme procedimentos
qualificados e segundo as normas:
4.7.5 As tolerâncias para os perfis soldados devem estar de acordo com a TABELA 8, da
norma PETROBRAS N-1852.
4.7.6 Para tubos com diâmetro externo abaixo de 400 mm (16”) as tolerâncias a serem usadas
devem ser as previstas na norma ASTM A 500, item 13 ou norma ASTM A 501, item 14,
respectivamente para tubos conformados a frio ou quente.
4.7.6.1 Para tubos com diâmetro externo acima de 400 mm (16”), inclusive, as dimensões
devem atender as tolerâncias da norma API Spec.2B, Seção 4.
4.7.7 Os materiais devem ser verificados quanto ao estado geral da superfície segundo a
norma ASTM A 6, item 9.
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4.7.8 As superfícies dos chanfros devem se apresentar lisa e uniforme, sem ranhuras profundas
e devem ser inspecionadas de acordo com a normaAWS D 1.1, item 3.2.
4.7.10 A inspeção visual das soldas deve ser feita de acordo com a norma AWS D 1.1, item
8.15.1.
4.7.11 A extensão da inspeção das soldas, bem como o critério de aceitação, deve ser de
acordo com os itens 5.1.1 e 5.2.3.
4.8.2 Para componentes tubulares devem ser seguidos os itens 5.1.3 a 5.1.9 da norma
PETROBRAS N-1852.
4.8.3 Para perfis, deve ser seguido o item 5.3.3 da norma PETROBRAS N-1852.
5 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS
5.1.1 Inspeção
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5.1.1.2 Todas as soldas devem ser inspecionadas visualmente segundo item 8.15 da norma
AWS D1.1.
Ensaio Não-
Junta Espessura Extensão
Destrutivo (END)
- topo partícula magnética
- ângulo com solda em ângulo qualquer ou 5%
líquido penetrante
- ângulo com penetração total visual 100%
5.1.1.4 As juntas soldadas de tubos ou perfis, de estruturas convencionais primárias devem ser
inspecionadas de acordo com a TABELA 2.
5.1.1.5 Para os casos em que o ensaio por ultra-som for utilizado, o procedimento de ensaio e de
avaliação de descontinuidades deve seguir o ASME V, subseção 4, artigos 4 e 5.
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5.1.2.2 As estruturas secundárias montadas devem estar dentro das seguintes tolerâncias:
5.2.1 Soldagem
5.2.1.1 Para que o enchimento adicional (build-up) seja possível, a abertura de raiz não deve
exceder a 20 mm ou 2 vezes a espessura da chapa mais fina, o que for menor. No caso de
estruturas classificadas para o nível de inspeção I e II, ver item 4.6.8.
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5.2.1.2 O enchimento deve ser realizado com as peças desacopladas e os chanfros devem ser
reconstituídos e inspecionados com ensaios não-destrutivos por partículas magnéticas ou
líquido penetrante.
5.2.1.7 Para estruturas primárias, após reparo, a extensão dos ensaios não-destrutivos deve
ser aumentada em 25 mm a partir de cada extremidade.
5.2.3.1 Todas as soldas devem ser 100% inspecionadas por exame visual. Para os demais
ensaios não-destrutivos, a seleção deve ser feita em função do nível de inspeção ao qual o
componente está qualificado e a extensão deve ser conforme a TABELA 3 da norma
PETROBRAS N-1852, na coluna correspondente ao convés.
a) Nível de Inspeção I
- olhais de içamento;
- interseção de componentes e acessórios de nível de inspeção II e III com
acessórios de nível de inspeção I.
b) Nível de Inspeção II
- vigamento secundário de pisos;
- chaparia (quando não considerada como estrutura principal);
- passarelas e escadas.
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5.2.3.3 O critério para aceitação de descontinuidade detetadas através do exame visual deve
ser o da norma AWS D 1.1, item 9.25.1 para perfis e da norma AWS D 1.1, item 10.17.1 para
tubos.
5.2.3.4 Para o ensaio por ultra-som deve ser utilizado o critério de aceitação para
descontinuidades da norma N-1852, item 4.10.
5.2.3.5 Para os exames por radiografia e partículas magnéticas deve ser utilizado o critério da
norma AWS D 1.1, item 9.25 para perfis e da norma AWS D 1.1, item 10.17.3 e 10.17.5 para
tubos.
5.2.3.6 Para o exame por líquido penetrante deve ser utilizado o critério da norma
AWS D 1.1, item 9.25.4 para perfis e da norma AWS D 1.1, item 10.17.5 para tubos.
5.2.3.7 Todas as juntas tratadas termicamente devem ser examinadas 100% por ultra-som
antes e após o tratamento.
5.2.3.8 As estruturas convencionais internas aos módulos e auxiliares devem seguir o critério
de aceitação previsto nos itens 5.2.3.3 a 5.2.3.6.
5.2.4.2 Em juntas tubulares não deve ser usada a técnica de abertura de janelas no membro
secundário, sendo preferível o uso de “niples” obedecendo os limites de montagem do item
4.6.10.1.
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5.2.5.1 As linhas de centro das vigas de deslizamento devem estar dentro de mais ou menos
13 mm de suas posições de projeto.
5.2.5.3 As dimensões dos módulos devem estar dentro das tolerâncias estabelecidas pelas
FIGURAS 4 e 5 desta Norma, e pelos itens 5.4.1 a 5.4.6 da norma PETROBRAS N-1852.
cL Da Coluna ou
Viga
h2
b1 b2
Dimensão de
Proj. H
Tolerância ± 0,1 % H
ou ± 12 mm.
(a que for menor)
Dimensão de Projeto L
Tolerância ± 0,1 % L ou ± 20 mm
A
( a que for menor)
ELEVAÇÃO
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Dimensão de Projeto B
Tolerância ± 0,1 % ou ± 12 mm
(a que for menor)
Vista A-A
D1 D2
A
Toleância ± 0,1 % D1 ou Tolerância ± 0,1 % D2
± 20 mm ou ± 20 mm
(a que for menor) ( a que for menor)
D3
Tolerância ± 0,1 % D3 ou ± 20 mm
(a que for menor)
PLANTA
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5.2.5.4 Para nós tubulares pré-fabricados, as tolerâncias devem estar de acordo com a norma
PETROBRAS N-1852, item 5.2.3.
5.2.5.5 Para o nivelamento dos pisos, a diferença máxima entre o nível de qualquer um dos
pontos é igual a 12 mm medidos nos cruzamentos das vigas principais (ver FIGURA 6).
Pontos de Medição
de Nível
5.2.6.1 O tratamento térmico de alívio de tensões deve ser executado nas seguintes situações:
c) soldas localizadas em regiões não permitidas segundo o item 4.6.10. Para perfis
ver item 5.3.2.3 da norma PETROBRAS N-1852;
d) quando especificado pelo projeto.
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5.2.6.2 Os ensaios não-destrutivos nas peças a serem tratadas termicamente, devem ser feitos
antes e após o tratamento térmico.
5.2.6.3 Quando houver necessidade de reparo após o tratamento térmico, o mesmo deverá ser
repetido nas seguintes situações:
5.2.6.4 O tratamento térmico de alívio de tensões deve atender aos seguintes itens:
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c) o aquecimento por ambos os lados deve ser utilizado sempre que possível;
d) antes de iniciar-se qualquer tratamento térmico deve-se verificar os registros de
aferição dos termopares;
e) as temperaturas devem ser controladas por termopares em contato efetivo com a
peça em tratamento. Um número suficiente de termopares deve ser utilizado de
forma a que se possa garantir as faixas de temperatura e limites de gradiente
especificado, de modo a minimizar o risco de deformações e/ou tensões
resultantes do tratamento térmico;
f) as temperaturas indicadas pelos termopares devem ser registradas, continuamente
em gráficos, durante toda a execução do tratamento;
g) quando da aplicação do tratamento térmico local, uma região de pelo menos 5
vezes a espessura de referência do material de cada lado da solda deve ser
mantida na temperatura especificada pelo período de tempo especificado;
h) a região aquecida deve ser isolada de tal modo que a temperatura do material na
extremidade do isolamento não exceda 300°C.
5.3.1.1 Deve ser verificado se todos os lotes de parafusos e porcas estão identificados com as
seguintes características: especificação, tipo de rosca, tipo de porca, tipo de parafuso,
dimensões e quantidade.
5.3.1.3 Deve ser verificado, por amostragem (ver item 5.3.1.4), em cada lote, se as seguintes
características das porcas e parafusos estão de acordo com o projeto e as especificações
adotadas:
5.3.1.4 O plano de amostragem deve ser segundo a norma ABNT NBR 5426 e ter as
seguintes características:
a) amostragem simples;
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5.3.1.5 As roscas não devem apresentar trincas e amassamentos ou corrosão que impeçam o
movimento da porca em relação ao parafuso.
5.3.1.6 A armazenagem de parafusos, porcas, rebites e arruelas deve sempre ser feita em local
coberto. Os parafusos e porcas devem ser protegidos contra a corrosão, por meio de graxas ou
outros componentes adequados.
5.3.2 Documentação
5.3.3 Montagem
5.3.3.1 A inclinação, em relação ao plano normal ao eixo do parafusos, da superfície das peças
em contato com cabeças de parafusos e porcas, deve ser menor do que 1:20. Para os casos de
inclinação maior que 1:20, devem ser utilizadas arruelas chanfradas ou em cunha.
5.3.3.2 Para o caso de estruturas com ligações aparafusadas, deve-se observar que:
a) o tipo dos furos e a tolerância na posição dos mesmos devem estar rigorosamente
de acordo com o projeto;
Nota: Caso não esteja previsto nenhum furo no projeto, o mesmo pode ser
executado inicialmente com maçarico e posteriormente alargado, desde que o
furo feito pelo maçarico tenha diâmetro 6 mm menor do que o furo definitivo.
b) não é permitida a ovalização dos furos, por qualquer processo, para provocar a
coincidência dos eixos. Os furos que estiverem em posição errada devem ser
completamente fechados com solda, e reabertos por processo adequado;
c) os parafusos não podem ser substituídos por outros de menor diâmetro, mesmo
que de material de maior resistência mecânica e com ou sem arruelas;
d) os parafusos e porcas nas abas de cantoneiras e perfis laminados devem
obrigatoriamente ter arruelas chanfradas.
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5.3.3.3 No caso de utilização de parafusos de alta resistência deve-se seguir o item 7.7.4 da
norma ABNT NBR 8800 e observar que:
a) não sejam utilizados parafusos que tenham sido removidos de juntas, após torque
de aperto;
b) as superfícies de contato estejam isentas de pintura, óleo, graxa;
c) seja utilizado o torque especificado.
5.3.3.4 O aperto final de parafusos só deve ser feito após a verificação da correta posição das
peças por exame dimensional.
5.3.3.5 O aperto dos parafusos deve ser feito com o uso de chaves adequadas, não sendo
permitido o uso de extensão ou outros recursos que provoquem apertos excessivos.
5.3.3.6 Os torquímetros devem ser calibrados diariamente para cada diâmetro de parafuso
instalado e para aplicar uma tensão 5 % maior que a tensão mínima especificada para o
parafuso.
5.3.3.7 A seqüência de aperto deve ser estabelecida partindo-se das partes de maior rigidez da
estrutura para as partes livres.
5.3.3.8 A seqüência de aperto deve ser repetida tantas vezes quanto necessário até que o
aperto de todos os parafusos de junção atinja o torque especificado.
___________
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