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EFICÁCIA NO MANEJO DAS MEDIDAS DE CESSAÇÃO DE TABAGISMO

OFERTADAS PELO SUS

Autores: Saraid Figueiredo da Costa¹, Joana Roesberg², Vitória da Silva Marques3,


Barbara Emiliano de Oliveira3, Raissa Naytiara Barbosa3, Eleonora Assunção Morad
Arantes4 , Mery Natali Silva Abreu5
¹Bolsista do Edital PIBIC 05/2020 - aluna do curso de Gestão de Serviços de Saúde
² Bolsista do Edital PIBIC 05/2021 - aluna do curso de Enfermagem
3Iniciação Científica Voluntária - alunas do curso de Gestão de Serviços de Saúde
4
Co-orientadora – Mestranda do Programa de Pós Graduação de Gestão em Saúde
5
Professora orientadora – Departamento de Gestão em Saúde – UFMG

INTRODUÇÃO: Conhecer a ocorrência de COVID-19 entre os trabalhadores dos


serviços assistenciais de saúde em Minas Gerais durante o período de pandemia é
essencial para a elaboração de estratégias de intervenção com recomendações de
implementação ou adequação de medidas preventivas individuais e coletivas para
trabalhadores e serviços assistenciais de saúde.

OBJETIVO: Determinar a incidência de COVID-19 entre trabalhadores assistenciais


de saúde em Minas Gerais (MG) por mês e a prevalência anual por macrorregião de
saúde, entre o período de março de 2020 a maio de 2021.

METODOLOGIA: Estudo transversal que utilizou dados do Sistema de Informação de


Agravos de Notificação (Sinan), especificamente as Fichas de Investigação de Acidente
de Trabalho com Exposição a Material Biológico (ATEMB) para análise de frequência
dos trabalhadores assistenciais da saúde do estado de MG acometidos pela COVID-19,
entre março de 2020 a maio de 2021. Foi utilizado o software IBM SPSS Statistics 20.0.
Foi calculada a incidência mensal e a prevalência anual por macrorregião utilizando
como denominador o quantitativo de trabalhadores assistenciais de saúde definido pelo
Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES). Para comparação com a
ocorrência geral de COVID-19 em MG, foram calculados as incidências mensais no
estado a partir dos dados de casos do novo coronavírus por semana epidemiológica,
segundo a Secretaria de Estado de Saúde de MG, e como denominador dados da
população mineira segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). As
taxas foram apresentadas em gráficos e mapas, e foram calculadas para cada mil
trabalhadores de saúde ou habitantes.

RESULTADOS: As maiores incidências de COVID-19 entre trabalhadores


assistenciais de MG ocorreram nos meses de julho, agosto e setembro de 2020 (2,96 por
1.000; 2,44 por 1.000; 2,13 por 1.000). Tal fato é contrário à incidência de casos do
novo coronavírus entre toda a população do estado de MG, já que essas ocorrências
apresentaram valores mais altos nos meses de março, abril e maio de 2021 (10,42 por
1.000; 10,45 por 1.000; 10,90 por 1.000). Considerando as macrorregiões de saúde, as
maiores prevalências em 2020 foram observadas na macrorregião Leste, seguida da
Vale do Aço. Nota-se queda acentuada nas prevalências de COVID-19 entre
trabalhadores assistenciais da saúde em quase todas as macrorregiões no ano de 2021,
sendo maior na macrorregião Noroeste (190,34 por 1.000 em 2020; 14,98 por 1.000 em
2021).

CONSIDERAÇÕES FINAIS: Houve queda nos valores de incidência da doença entre


esses trabalhadores durante o período de março de 2020 a maio de 2021. Nesse mesmo
período, nota-se aumento da incidência do novo coronavírus entre a população geral do
estado. Dessa forma, pontua-se que a antecipação e eficiência da vacinação dos
trabalhadores da saúde e as precauções estipuladas no ambiente de trabalho podem ter
sido importantes para diminuição de casos entre os trabalhadores assistenciais.

PALAVRAS-CHAVE: COVID-19, Profissionais de Saúde, Estudo Transversal.

FOMENTO: CNPQ

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