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Sumário

Os alicerces para uma Igreja sadia.....................................................01

Tornando-se uma Igreja dirigida por propósitos............................07

Conhecendo a minha Igreja................................................................13

Como tudo começou............................................................................15

Os Propósitos e razões de existirmos como Igreja...........................19

As Centrais............................................................................................22

Metas e responsabilidades básicas.....................................................29

Notas importantes e esclarecimentos................................................30


Conhecendo a minha Igreja | 2014 |

Os alicerces para uma Igreja sadia

Fazendo sentindo…

A fundação determina o tamanho e a durabilidade de um


prédio. Nunca poderemos construir mais do que a fundação pode
aguentar. O mesmo é verdade nas Igrejas. Uma Igreja construída so-
bre uma fundação inadequada, nunca alcançará a altura que Deus
deseja. Ela irá desmoronar quando for além do que suporta a sua
base. Se quisermos construir uma Igreja sadia, forte e que cresça,
precisamos gastar tempo alicerçando uma fundação sólida. É neces-
sário esclarecer na mente de todos os envolvidos exatamente o por-
quê da existência da Igreja e o que ela deve fazer. Existe um poder
incrível em ter uma “declaração de propósito” claramente definida.
Ela produzirá cinco maravilhosos benefícios para nossa Igreja.

1. O propósito claro cria moral:

Moral e missão sempre andam juntas. O texto de 1 Co 1:10


diz “que digais todos a mesma coisa, e que não haja entre vós divi-
sões, para que sejais unidos no mesmo sentido e no mesmo pare-
cer”. Note bem que Paulo diz que a chave para a harmonia na Igreja
é estar unida em um só propósito. Se nossa missão não for clara,
nosso moral será baixo.

Igreja Evangélica Bethshalom


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| 2014 | Conhecendo a minha Igreja

Pessoas trabalhando juntas para alcançar um propósito mai-


or não têm tempo de ficar discutindo assuntos triviais. Quando esta-
mos ajudando a remar o barco, não temos tempo para balançá-lo!

Onde não há visão, as pessoas vão para outra comunidade,


ou não vêm mais. Muitas Igrejas estão vivendo por um fio, porque
não têm visão. Elas cambaleiam de domingo a domingo porque per-
deram a visão do propósito de sua existência. Uma Igreja sem pro-
pósito e missão, mais cedo ou mais tarde, se torna uma peça de mu-
seu das tradições do passado.

2. Um propósito claro reduz a frustração:

Uma “declaração de propósito” reduz a frustração porque


permite que esqueçamos coisas que na realidade não têm importân-
cia. O propósito claro não somente define o que fazemos, mas tam-
bém o que não fazemos. A Igreja não tem tempo para fazer tudo. As
boas-novas são que Deus não espera que façamos tudo. O segredo
de ser eficiente é saber e fazer o que realmente deve ser feito, e não
se preocupar com o que não pode ser feito.

As pessoas estão sempre dizendo “a igreja deve fazer isso”,


ou “a igreja deve fazer aquilo”. Muitas dessas sugestões são ativida-
des importantes, mas este não é o assunto principal. A questão deve
ser a seguinte: esta atividade vai ao encontro de um dos propósitos
para os quais Deus estabeleceu para esta Igreja? Sem uma “declara-
ção de propósito” é fácil ficar frustrado. Talvez já tenhamos nos sen-

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Conhecendo a minha Igreja | 2014 |

tido como Isaías: “Mas eu disse: Debalde trabalhei, inútil e em vão


gastei as minhas forças.”
(Is. Pag. 6 Site: www.josiasmoura.wordpress.com 49:4a).

Quando a Igreja esquece o seu propósito, ela tem muita difi-


culdade em decidir o que é importante.

3. Um propósito claro permite concentração:

Uma luz bem focada tem uma tremenda força. Já uma luz
difundida, não tem muito efeito. Vidas e igrejas enfocadas terão
maior impacto do que as que estão fora de foco. Um propósito claro
permite que concentremos nossos esforços. Se quisermos que nossa
Igreja venha a impressionar o mundo, precisamos dar importância
ao que é realmente essencial.

A maioria das igrejas tenta fazer coisas demais. Nós sim-


plesmente cansamos o povo. Atiramos em todas as direções, mas
nunca acertamos o verdadeiro alvo. Quanto mais antiga a igreja,
mais podemos observar este fato. Programas e eventos continuam a
ser acrescentados no calendário, sem que nada seja retirado. Lem-
bremo-nos de que nenhum tipo de programa deve ser feito para du-
rar eternamente. Para uma Igreja permanecer sadia é essencial fazer
uma “faxina” de vez em quando e abandonar programas que já não
cumprem seus propósitos. Não se pode permanecer montado num
cavalo morto!

4. Um propósito claro atrai cooperação:

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As pessoas querem se unir a uma Igreja que sabe para onde


está indo. Quando uma Igreja deixa claro o seu destino, as pessoas
ficam ansiosas para entrarem a bordo. Isto ocorre porque todos nós
procuramos algo que nos preencha de significado, propósito e dire-
ção. Se quisermos que os nossos membros fiquem animados, apoi-
em e se dediquem às atividades da Igreja, precisamos explicar exa-
tamente para onde a Igreja está indo. É importante explicar a “de-
claração de propósito” em detalhes para toda pessoa que quer se
unir à Igreja, antes dela se tornar membro. Se permitirmos que as
pessoas se tornem membros da Igreja sem entender o seu propósito,
estaremos procurando sarna para nos coçarmos.

As pessoas geralmente têm interesses pessoais e pressuposi-


ções sobre a Igreja. Se não soubermos lidar com elas de uma forma
clara e honesta, mais cedo ou mais tarde teremos problemas e con-
flitos. Outra coisa importante é não permitir que lamentadores diri-
jam os departamentos e trabalhos da Igreja. Ao explicarmos o pro-
pósito da Igreja para as pessoas antes de se unirem a ela, não só re-
duziremos conflitos e decepções, como ajudaremos a reconhecerem
que devem se unir a uma igreja de acordo com sua filosofia e gosto
pessoal.

Lembremos que a Igreja é de Cristo e não nossa. Ele fundou


a Igreja, morreu por ela, enviou o seu Espírito Santo e um dia virá
buscá-la. Como proprietário da Igreja, Ele já estabeleceu os seus
propósitos. Não é nossa missão criar os propósitos da Igreja, mas
sim, descobrir quais são eles e cumpri-los.

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5. Um propósito claro ajuda na avaliação:

Paulo escreveu aos Coríntios: “Examinai-vos a vós mesmos


se permaneceis na fé; provai-vos a vós mesmos” (2 Co 13:5).

Estamos fazendo aquilo que Deus deseja que façamos?


Como é que estamos indo? Qual é o nosso negócio.
A “declaração de propósito” deve ser o padrão através do
qual meçamos a saúde e o crescimento de nossa Igreja. Para termos
uma Igreja com propósitos, atravessaremos quatro fases críticas,
que serão detalhadas abaixo:

a) Definir os propósitos da Igreja (eles estão no Novo Testa-


mento).
b) Comunicar constantemente os propósitos a todos os
membros da Igreja.
c) Organizar nossa igreja de acordo com os propósitos.
d) Aplicar os propósitos em todos os aspectos de nossa Igre-
ja.

Vejamos agora cada um dos quatro passos seguintes menci-


onados. Precisamos ler a Bíblia e rever o que ela fala sobre a Igreja e
tentar achar as respostas para as seguintes perguntas:

a) Por que existe a Igreja?


b) O que devemos ser como Igreja? (Quem e o que somos?)

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| 2014 | Conhecendo a minha Igreja

c) Qual é a nossa missão como Igreja? (O que Deus quer que


façamos no mundo?)
d) Como vamos fazer isto?

“Não dá para apagar as coisas que pelas quais passamos, mas pode-
mos nos reprogramar a partir de experiências novas.”
John C. Maxwell

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Conhecendo a minha Igreja | 2014 |

Tornando-se uma Igreja dirigida por propósitos

O que motiva a nossa Igreja…

Toda igreja é dirigida ou motivada por alguma coisa. Existe


uma força que guia, uma pressuposição controladora, uma convic-
ção motivadora por trás de tudo o que acontece. Se olharmos a pala-
vra ‘dirigir’ no dicionário, acharemos esta definição: “guiar, contro-
lar ou direcionar”. Este direcionamento pode não estar escrito em
nenhum lugar, ele pode ser desconhecido para a maioria das pesso-
as da Igreja.

Provavelmente nunca houve uma votação para aprovar tal


direcionamento. Mas, ainda assim, ele existe e influencia cada as-
pecto da vida da Igreja.

Qual é a força que direciona e motiva nossa igreja?

1. Igrejas dirigidas pela tradição:

Nas igrejas dirigidas pela tradição, a frase preferida é: “Nós


sempre fizemos isso deste jeito”. O alvo da igreja dirigida por tradi-
ções é simplesmente perpetuar o passado. Mudanças são quase
sempre vistas de uma forma negativa e a estagnação é interpretada
como sinônimo de “estabilidade”. Igrejas mais antigas têm a ten-
dência de se agarrar a certas regras, regulamentos e rituais, enquan-
to as mais jovens tendem a se unir a um propósito e uma missão.

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| 2014 | Conhecendo a minha Igreja

Em algumas igrejas a tradição é tanta que qualquer outra coisa, in-


clusive a vontade de Deus, se torna secundária. Alguém disse que
as sete últimas palavras de uma igreja são: “nós nunca fizemos isto
deste jeito antes”.

2. Igrejas dirigidas por personalidades:

Nesta igreja o fato mais importante é: “O que o líder da


igreja quer?” Se o pastor está servindo na igreja por muito tempo,
certamente é a personalidade que a motiva. Mas se a igreja tem
uma história de sempre mudar de pastor, um ou mais leigos de des-
taque na igreja certamente são esta força polarizadora. Um dos pro-
blemas comuns de uma igreja dirigida por personalidades é que o
planejamento é sempre determinado pelo passado, necessidades e
inseguranças do líder, não pela vontade de Deus e pela necessidade
do povo. Outro problema é que esta igreja é colocada em cheque
quando a personalidade dirigente a deixa ou morre.

3. Igreja dirigida pelas finanças:

A questão que ronda a mente de cada pessoa numa igreja


dirigida por finanças é: “Quanto isto vai custar?” Nada é tão impor-
tante quanto às finanças. O debate mais quente nessa igreja é sem-
pre sobre o orçamento. Boa mordomia e entrada financeira são ele-
mentos essenciais em uma igreja sadia, mas finanças nunca pode ser
um fator controlador. O item principal deve ser o que Deus quer
que a Igreja faça. Igrejas não existem para produzir lucro.

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Conhecendo a minha Igreja | 2014 |

A razão da existência de uma igreja não deve ser “quanto


conseguimos economizar?”, mas sim, “quantos nós conseguimos
salvar?”.

4. Igrejas dirigidas por programas:

O programa feminino, o coral, a escola dominical, e o estu-


do bíblico são exemplos de programas que muitas vezes são a força
que motiva certas igrejas. Numa igreja dirigida por programas, toda
energia está concentrada em se manter o que foi planejado. A igreja
dirigida por programas, em vez de desenvolver o povo, trabalha so-
mente no preenchimento de cargos. A comissão de nomeações é o
grupo mais importante da igreja.

Se os resultados não são os esperados, as pessoas envolvi-


das culpam a si mesmas por não trabalharem o suficiente. Ninguém
jamais questiona se o programa ainda funciona ou não.

5. Igrejas dirigidas por construções:

Winston Churchill disse uma vez: “Formamos os nossos


prédios e depois os prédios nos formam”.

Muitas vezes uma congregação está tão ansiosa por ter um


prédio bonito, que os seus membros gastam mais dinheiro do que
eles têm. O maior item do orçamento é o pagamento da manutenção
das instalações. Fundos necessários para operar ministérios têm de
ser desviados para pagar intermináveis prestações e assim o verda-

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deiro ministério da Igreja sofre. Para isso serve a expressão chinesa:


“Em vez de o cachorro balançar o rabo, o rabo balança o cachorro”.

6. Igrejas dirigidas por eventos:

Se olharmos o calendário de uma igreja dirigida por even-


tos, ficaremos com a impressão de que a meta daquela igreja é man-
ter o povo ocupado. Sempre tem alguma coisa acontecendo, todos
os dias da semana. Existe muito trabalho em igrejas como esta, mas
não necessariamente produtividade. Uma igreja pode ser ocupada
sem entender qual o propósito de tanta ocupação. Alguém precisa
questionar: “Qual o propósito de cada uma de nossas atividades?”
Numa igreja dirigida por eventos, o número de programações que
uma pessoa frequenta é principal medida de fidelidade e maturida-
de.

7. Modelo bíblico:

Uma igreja dirigida por propósitos: Devemos começar


olhando para tudo o que a nossa igreja faz, através da ótica dos pro-
pósitos colocados pelo Novo Testamento e ver como Deus deseja
que ela seja equilibrada em todos eles. Vejamos At 2:42-47:
“42) E perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no
partir do pão e nas orações.
43) Em cada alma havia temor; e muitos prodígios e sinais eram fei-
tos por intermédio dos apóstolos.
44) Todos os que creram estavam juntos, e tinham tudo em comum.

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45) Vendiam as suas propriedades e bens, distribuindo o produto


entre todos, à medida que alguém tinha necessidade.
46) Diariamente perseveravam unânimes no templo, partiam pão de
casa em casa, e tomavam as suas refeições com alegria e singeleza
de coração,
47) louvando a Deus, e contando com a simpatia de todo o povo.
Enquanto isso, acrescentava-lhes o Senhor, dia a dia, os que iam
sendo salvos.”

A partir do texto percebemos cinco propósitos para a igreja:


reunir; edificar; adorar; ministrar; evangelizar. Igrejas fortes são
construídas sobre um propósito. Enfocando igualmente todos os
cinco propósitos, nossa igreja irá desenvolver um equilíbrio sadio,
que produzirá um crescimento duradouro. “Muitos são os planos
do coração do homem, mas é o propósito do Senhor que permane-
cerá (Pv 19:21).

Comentário: Estes propósitos irão fortalecer as oito marcas de qualida-


de de uma Igreja que cresce: Liderança “capacitadora”; Ministérios, orientados
pelos dons; Espiritualidade contagiante; Estruturas funcionais; Culto inspirador;
Grupos familiares; Evangelização orientada para as necessidades e Relaciona-
mentos marcados pelo amor fraternal. Planejamentos, programas e personalida-
des não duram, mas o propósito de Deus prevalecerá.

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8. A importância de ser dirigido por propósitos:

O ponto de partida de cada Igreja deve ser a questão: “Por


que existimos?” Até que saibamos qual é a razão da existência de
nossa Igreja, não temos um alicerce, nem motivação nem direção no
ministério. Se estamos ajudando uma nova Igreja a começar, nossa
primeira missão deve ser definir o seu propósito. É muito mais fácil
colocar a base correta quando se começa uma nova Igreja, do que
tentar endireitá-la depois que ela existe há anos.

Se ministramos numa Igreja que está instável, declinando,


ou está simplesmente desencorajada, nossa missão principal é rede-
finir o seu propósito. Esqueçamos qualquer outra coisa, até que te-
nhamos estabelecido novos propósitos nas mentes de nossos mem-
bros. Resgatemos uma visão clara do que Deus quer fazer em nossa
Igreja e através dela. Não existe nada no mundo que vai revitalizar
mais rápido uma Igreja desencorajada do que redescobrir esse pro-
pósito.

Igrejas são iniciadas por diversas razões. Algumas vezes


são razões inadequadas: competição, orgulho “denominacional”,
necessidade de reconhecimento de um líder, ou algum outro motivo
não louvável. A não ser que a força motivadora que rege a Igreja
seja bíblica, a saúde e o crescimento da Igreja nunca serão o que
Deus deseja. Igrejas fortes não são construídas sobre programas,
personalidades ou artifícios, e sim sobre os propósitos eternos de
Deus.

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Conhecendo a minha Igreja | 2014 |

Conhecendo a minha Igreja

Afiando o machado…

“Se eu tivesse oito horas para derrubar uma


árvore, passaria seis afiando meu machado.”
Abraham Lincoln

Com o intuito de estabelecermos uma mesma linguagem, e


sabermos como realmente estamos como organização, sentimos a
urgente necessidade de dispormos de um material que explicasse
pelo menos de modo ainda rasteiro e resumido a forma, a estratégia
que até então acreditamos ser a melhor para a nossa realidade como
igreja hoje.

‘‘Então o Senhor me respondeu, e disse: Escreve a visão sobre


tábuas, para que a possa ler quem passa correndo’’. Habacuque 2:2

Toda instituição que se preze precisa deixar bem claro para


seus membros nos mais diversos níveis de responsabilidade, a visão
da instituição. Esta visão declara onde querem chegar e como
desejam fazê-lo.

Em nossa realidade espiritual a visão vem de Deus e tem


um conceito bem claro e específico. Visão “é a ideia de Deus
revelada na mente do homem para que este a execute”.

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| 2014 | Conhecendo a minha Igreja

A visão deve ser inspiradora clara e concisa de modo que


todos a sintam. Para que isso aconteça de fato, há a necessidade de
entendermos e definirmos onde nos encontramos hoje, como um
ponto A, nossa real situação, nosso ponto de partida, para que
juntos possamos alcançar voos altaneiros e deslumbrar o
cumprimento da visão.

“Sem uma visão específica dada por Deus o nosso trabalho


é comparado a um machado que precisa ser afiado, sem dúvida
teremos que demandar mais força.”

O tempo foi passando e a visão da igreja como uma


instituição foi desvanecendo, à medida que as mudanças foram
sendo implantadas e estabelecidas a insegurança foi alcançando o
coração de muitos líderes por não se encaixarem no “novo”.

Líderes sempre precisam estar preparados para mudanças,


pois elas, mais cedo ou mais tarde irão surgir, por que o Senhor não
nos permitira ficarmos apáticos e confortáveis por muito tempo, o
interesse de Deus é que estejamos em constante aprendizado e
sempre buscando melhorar, para elevarmos o nível da Igreja. Mas, o
nosso Deus trabalha de maneira organizada e com muita decência.
A falta de informação necessária e ferramentas para a transição foi a
maior causadora desse desconforto. Tentando minimizar este efeito,
e neutralizar as consequências é que iniciamos a produção deste
pequeno informativo como um “pontapé inicial”.

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Conhecendo a minha Igreja | 2014 |

Como tudo começou

Um pouco de história…

“A história não se resume à simples repetição dos conheci-


mentos acumulados. Ela deve servir como instrumento de conscien-
tização dos homens para a tarefa de construir um mundo melhor e
uma sociedade mais justa”. Lilian Aguiar

Passamos por diversos vendavais, e permanecemos juntos,


por inúmeras tempestades, e permanecemos juntos, por tribulações,
terríveis dores e perdas, e mais uma vez juntos permanecemos, não
importa o quanto o inimigo tente, ele não pode contra uma Igreja
que tem sobre ela o sonho de Deus, promessas individuais a cada
cristão, acumulamos um potencial tão grande que ainda nem sabe-
mos ao certo como Deus conseguiu agregar um número tão signifi-
cativo de pessoas talentosíssimas, piedosas e tão parecidas com o
Senhor Jesus em um só lugar.

Bethshalom

Bethshalom, palavra grega (beth=casa) e hebraica (shalom=paz)


que significa Casa de Paz, é uma igreja fundada em 1997, pelos pas-
tores Henrique Jorge e Fátima Felix, hoje sobre a liderança dos Pas-
tores Nelson Clementino e Sarah Leite.

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História

A igreja teve seu nascedouro em uma reunião informal na


residência dos pastores que movidos por uma direção inspiradora
de Deus, resolveram fundar uma igreja que alcançasse as expectati-
vas de jovens e famílias.

Atualmente tem cerca de 1000 membros, e igrejas que estão


distribuídas entre sua sede e congregações.

A nossa igreja tem em sua espinha dorsal, características


das igrejas Assembleias de Deus, uma das igrejas precursoras do
pentecostalismo no Brasil, e em especial aqui no Estado do Ceará.
Até então os fundadores da Igreja Evangélica Bethshalom eram
membros ativos daquela. Mas por orientação e vontade de Deus
houve a necessidade do pedido de desligamento. O Brasil e o Esta-
do do Ceará deve muito a esta preciosa Igreja. Assembleia de Deus.

Não demorou muito e a igreja começou a ganhar muitas vi-


das para Jesus, (nossa maior identidade, uma igreja que ganha al-
mas.) e iniciamos a busca por uma estratégia que respondesse à nos-
sa demanda e trouxesse equilíbrio para termos um resultado real e
sustentável ao crescimento da igreja. Conhecemos então a Igreja
com propósitos do pastor Pr. Rick Warren e foi notório o nível de
organização que alcançamos.

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Conhecendo a minha Igreja | 2014 |

Conhecemos também a estratégia da Igreja do Pr. Bill Hy-


bels - Rede Ministerial, Grupos Familiares até sermos apresentado
ao G12.

A Estratégia da Igreja Celular no Governo dos 12 trouxe


uma unção e um crescimento outrora nunca experimentados, um
avivamento milagroso. Porém toda a organização deveria passar
por uma espécie de reforma, ou seja, não poderia haver adaptações
nem modificações, era um pacote completo. Muito alinhado no tra-
balho de organização celular, e realmente produzia resultados de
produtividade e muito crescimento aos líderes.

Todo crente deveria se tornar um líder e em cada casa deve-


ria haver uma célula.

Toda a estrutura da igreja era voltada ao preparo de futuros


líderes. Esse crescimento era organizado por coberturas espirituais
de líderes para líderes, pastores para pastores e por fim igrejas mai-
ores tornavam-se mentoras de igrejas menores dando suporte e faci-
litando ferramentas para o crescimento, e não demorou muito, ini-
ciou-se um império. E infelizmente houve rupturas. O crescimento
já não estava sendo sustentável.

Veio o desfalecimento de muitos líderes e nesse mesmo des-


feche aconteceu o inesperado, nossa cobertura veio a se desvincular
de seus mentores e líderes. Isso levou nossa liderança a repensar e
sondar os resultados. Esta atitude ocasionou um episódio por todos
evidenciado, mais uma divisão em nossa igreja. Foi o estopim para

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| 2014 | Conhecendo a minha Igreja

repensarmos os valores da igreja e adaptarmos a “visão”, à nossa re-


alidade. Embora Deus tenha nos ensinado muito no G12 convencio-
nal e devemos muito da preparação de nossos lideres, à “visão” es-
tava tornando-se muito cara, ficando muito difícil acompanhar os
inúmeros congressos e infindáveis encontros de um processo que
parecia não ter fim. Devo deixar bem claro que isso aconteceu ape-
nas em nossa cobertura, em outras, estão tendo bons resultados, por
isso que não deixamos de todo, apenas sentimos ser o melhor fazer
algumas adaptações. Não poderíamos “lançar fora a água da ba-
nheira e deixar o menino ir junto”.

Retomamos algumas particularidades de tudo o que já tí-


nhamos experimentado, ainda há muita coisa a melhorar, mas acre-
ditamos que temos hoje uma estrutura muito organizada e altamen-
te eficaz.

Continuamos com os principais encontros, escola de líderes,


as células e a “cara” de uma igreja da “visão”, mas reestabelecemos
a escola dominical, os ministérios de Presbitério, Diaconato e para
fazer funcionar todas as engrenagens estabelecemos Centrais.

“Por trás de um homem capaz há sempre outros homens ca-


pazes.” Provérbio chinês.

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Conhecendo a minha Igreja | 2014 |

Os Propósitos e razões de existirmos como Igreja

Mãos a obra…

“E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para


o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados se-
gundo o seu propósito.” Romanos 8:28.

Os muitos desafios que enfrentamos nos levaram a tomar


muitas rotas, e estes caminhos que não foram poucos nos fizeram
aprender muito. Acredito que este desconforto irá persistir por mais
um pouco de tempo, é fato, mas creio que Deus não nos permitiria
passar por tudo isso sem nos dar um espírito mais forte, coração
melhor preparado, e uma fé experimentada para apenas ficarmos
apáticos, esperando que os ventos mudem. Deus tem o controle, es-
tá no controle e precisamos ajustar as velas.

“O pessimista se queixa do vento, o otimista espera que ele


mude. E o realista ajusta as velas.” William George Ward.

Duas grandes passagens:


a) Mt 22:37-40: o grande mandamento.
b) Mt 28:19-20: a grande comissão.

Os dois textos resumem tudo o que a igreja deve ser e fazer.

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Os cinco grandes propósitos da Igreja

Uma igreja que vive os propósitos estabelecidos por Deus,


está comprometida com os cinco aspectos constantes no texto do
grande mandamento e da grande comissão:

a) Amar a Deus com todo o coração: ADORAÇÃO. Adorar a Deus


é o primeiro propósito da igreja. A igreja existe para adorar a Deus.
Adorar vem antes de servir!

b) Amar ao próximo como a si mesmo: MINISTÉRIO. A igreja exis-


te para ministrar ao povo. Ministério é demonstrar o amor de Deus
aos outros. Cada vez que tocamos alguém com amor estamos minis-
trando. A igreja deve ministrar a todos os tipos de necessidades:
físicas, emocionais e espirituais! A igreja deve preparar os santos
para a obra do ministério (Ef 4:12). [ver o livro: A hora e a vez dos
leigos].

c) Ir e fazer discípulos de Jesus: EVANGELISMO. A igreja existe


para comunicar a Palavra de Deus. Nossa missão é evangelizar o
mundo (2Co 5:20). A evangelização é tão importante que Jesus co-
missionou os discípulos em cinco diferentes ocasiões: Mt 28:19-20;
Mc 16:15; Lc 24:47-49; Jo 20:21; At 1:8.

d) Batizar os que foram feitos discípulos: COMUNHÃO. O batismo


introduz na comunhão e identifica o novo crente com o corpo de
Cristo. Como crentes somos membros de um corpo; somos chama-
dos a participar. Batismo é a visualização da integração no corpo de

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Conhecendo a minha Igreja | 2014 |

Cristo. Lembremos que no início da igreja cristã o batismo acontecia


após a confissão de fé, neste contexto que surgiu o Credo Apostóli-
co, como credo batismal.

e) Ensinar a obedecer: DISCIPULADO. A igreja existe também para


educar e edificar o povo de Deus. Em seu sentido literal Mt 28:19
quer dizer: “indo, batizando e ensinado”. Estes três aspectos são os
elementos essenciais no processo de formação de discípulos de Je-
sus. Ensino e obediência estão intimamente ligados (Ef 4:12-13; Cl
1:28).
Como chamar esses propósitos é uma escolha que Deus dei-
xa a nosso critério, o importante é que eles sejam alcançados e cum-
pridos.
Igreja com Propósitos
ADORAR – PREGAR – INTEGRAR – AMADURECER – SERVIR
Hoje trabalhamos com o APIAS (acróstico), mas os propósi-
tos da Igreja de Cristo, esses nunca deixamos de cumprir.
Confira na imagem abaixo:

PREGAR
INTEGRA
SERVI

ADORAR
R

AMADURECER

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As Centrais

Pau na máquina…

Comunicando os propósitos da igreja

Os propósitos da igreja devem ser constante e regularmente


difundidos. É possível difundi-los através do ensino das Escrituras,
por meio de símbolos e slogans, por meio de histórias…

É necessário explicar com clareza e objetividade como se


pretende alcançar os propósitos estabelecidos. Quanto mais objetiva
for a visão da Igreja, mais atenção e mais compromisso atrairá. Ao
lado da objetividade é importante “personalizar” os propósitos (tor-
nar os propósitos realidade em cada crente).

Para isso ter a força necessária e realmente acontecer, há a


necessidade de entendermos cada degrau desta escada que nos le-
vará ao êxito ministerial.

As centrais são espécies de secretarias que tratam de seis as-


suntos extremamente importantes na organização da igreja, cada
uma responsável por sua área específica e ao mesmo tempo por mi-
nistérios e ações que subdividem seu campo de atuação. Uma carac-
terística muito importante das centrais é que apesar de terem áreas
distintas na ordem da igreja, nunca agem totalmente independentes,
sempre atuam interligadas.

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Adoração – Central responsável pelos congressos de adora-


ção, liturgia dos cultos e outros eventos, ornamentação, recepção e
acomodação, estacionamento, e ministérios artísticos como louvor,
teatro, dança etc. Cuida de toda a organização dos cultos.

Central de Adoração

Diáconos Cultos Secretaria

 Intercessão  Liturgia  Avisos


 Limpeza  Ornamentação  Evidenciar visitantes
 Segurança  Musica  Desenvolvimento de
 Estacionamento  Teatro material
 Recepção  Dança  Encontro de levitas
 Acomodação  Preletores  Sala de adoração
 Recolher oferta  Culto  Congressos
 Apoio  Dirigente
 Escalas
 Assistente de palco

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Missões – Responsável pelos evangelismos, estudo de áreas


para consolidação de congregações, congresso de missões, planeja-
mento de metas de evangelismo, mobilização da igreja para a evan-
gelização e organização de estratégias para que os membros não fi-
quem sem assistência quanto a este propósito.

Central de Missões

IDE Culto de Missões Projetos em Massa

 Evangelismo  Liturgia  Plantação de Igrejas


 Treinamentos e  Ornamentação  Nem só de pão
capacitações  Musica  Ação social
 Metas  Teatro  Cruzadas
 Atos proféticos  Dança evangelísticas
 Acompanhamento  Preletores  Atos de misericórdia

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Conhecendo a minha Igreja | 2014 |

Membresia – Atua na recepção dos novos convertidos,


toma nome e endereço dos que aceitam a Jesus para que sejam feitas
as “fonovisitas” em até 24 horas, distribui e acompanha a ficha do
novo convertido, promove cursos de membresia para os novos con-
vertidos, trabalha intensamente para levá-los ao encontro e reencon-
tro, responsável também pelo batismo nas águas dos novos discípu-
los e pelo cuidado de sua saúde espiritual, deixando-os preparados
para seguir em frente, passando-os em seguida para os cuidados da
central de maturidade.

Central de Membresia

Acompanhamento Integrando Eventos


Inicial
Célula
  Café com os pastores
 Ficha de Decisão Escola de membresia
  Culto dos novos
 Fonovisita Encontro
 convertidos
 Visita Reencontro

 Acompanhamento aos  Batismo
consolidadores

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Maturidade – Esta central é responsável pela maturidade e


envolvimento dos crentes, promove seminários para o crescimento
espiritual, coordena a Escola Bíblica, trabalha para fazer chegar a
cada pessoa todas as lições e ensinamentos, além de preparar e
capacitar professores para o ensino.

Central de Maturidade

Escola Bíblica Capacitação Secretária

 Preparação e  Seminários  Inscrições


capacitação de  Desenvolvimento de  Acompanhamento
professores e material didático Letivo de todos os
monitores  Treinamento para membros
 Plano de trimestre líderes de crianças
 Acompanhamento (TPLC)
dos núcleos

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Ministério – Esta central cuida das células e dos ministérios


da igreja. Implantação de novas células, formação do líder, congres-
so de ministérios, encontros de líderes, tudo no que se refere à orga-
nização de células e ministérios, estrutura das células e ministérios,
além dos relatórios e planejamentos de multiplicação.

Central de Ministérios

Células e Ministérios Escola de Líderes Secretaria

 Equipe SAL  Plano de Trimestre  Desenvolvimento de


 Coordenadoria de  Nível 01 - material
células e ministérios consolidadores  Dados
 Metas  Nível 02 - líderes de  Inscrições
 Relatórios Células  Feira de ministérios
 Malotes  Encontro de líderes  Seminários e
 Acompanhamento capacitações
efetivo  Reuniões de líderes

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Administrativa – Central que trabalha na área


administrativa da igreja, responsável por várias ações como
tombamento, tesouraria, secretaria, recepção, reformas,
planejamento de crescimento, infraestrutura, bem como os setores
jurídico e contábil, compras, caixa, orçamentos e autorização de
execuções de obras e aquisição de material e equipamentos etc.

Central Administrativa

Administração Captação e Controle Visibilidade


de recursos financeiros
 Pastores  MAP
 Presbíteros  Caixa  ONG
 Conselho  Projetos financeiros  Site
 Acompanhamento e  Contábil  Fanpage
suporte as  Investimentos  Projetos e metas
congregações  Patrimônio
 Jurídico e contábil  Secretaria
 Infraestrutura  Obras e aquisições

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METAS E RESPONSABILIDADES BÁSICAS


 As reuniões serão mensais tanto para supervisores como para coordena-
dores.
 Metas e responsabilidades para supervisores:
1. Acompanhar cada líder de sua supervisão em seus crescimentos seja
eles em maturidade, conquistas e metas.
2. Verificar se estão na escola dominical, nas reuniões de líderes e em to-
das as atividades que a igreja realiza.
3. Multiplicar o número de suas células em 1 ano.
 Metas e responsabilidades para coordenadores:
1. Acompanhar as metas de cada célula de sua coordenação seja elas espi-
ritual ou financeira.
2. Mobilizar suas células para cadastramentos, relatórios etc., quando so-
licitado pelas centrais ou qualquer outro se necessário.
 Metas e responsabilidades para Líderes de Célula:
1. Acompanhar cada membro de sua célula no seu crescimento espiritual
pessoal.
2. É responsável por todos os trabalhos e dinâmicas que envolvem a célu-
la.

Meta Espiritual:
- Uma multiplicação por ano.
- Uma vida por mês.
- Enviar um discípulo por encontro.
Meta financeira:
- Discovering Kids: 5,00/mês (cada célula);
- Dinamai: 15,00/mês (cada célula);
- Radical: 20,00/mês (cada célula);
- GEHOP: 20,00/mês (cada célula);
- GEMUP: 20,00/mês (cada célula).

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Notas importantes e esclarecimentos

As células. Somos uma igreja em célula. É necessário que


todo membro atuante na igreja seja um frequentador assíduo de
uma célula.

Poderá haver raras exceções com o prévio conhecimento e


consentimento dos pastores em concordância com a Central de
Ministérios.

Nenhum discípulo será obrigado a ser líder, mas os que


despertarem para o ministério deverão cumprir o processo da visão
celular ingressando na escola de líderes, após aprovado, participará
de um encontro específico para líderes e então estará apto a exercer
a liderança.

Deverão estar estes, dentro do perfil de líder, sendo


primeiramente aprovados e experimentados como consolidadores
de alta eficiência.

Ministérios em uma igreja em células – Deverá haver uma


parceria entre o líder de ministério e o líder de célula. A célula tem a
prioridade, sendo ela que trará respaldo aos ministros e por fim aos
ministérios.

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Fontes de Pesquisa

Escola de Líderes – Nível 02 – Formando líderes de células – Central


de Ministério – Igreja Evangélica Bethshalom.

Centrais da Igreja – Igreja Evangélica Bethshalom.

Warren. Rick – Uma igreja com propósitos

CURSO: UMA IGREJA COM PROPÓSITOS da Igreja Betel


Brasileira organizado pelo Pr. Josias Moura de Menezes Site:
www.josiasmoura.wordpress.com

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