CURSO BÁSICO DE MODELAGEM

AULA 3
Prof.ª: Vaine Cunha
 TIPOS DE MOLDES

MOLDES SIMÉTRICOS: são MOLDES ASSIMÉTRICOS:

aqueles que vestem os dois são aqueles que vestem um
lados do corpo humano. só lado do corpo humano.

MOLDE SIMÉTRICO MOLDE ASSIMÉTRICO

 MOLDE BASE
• O molde base é o molde
aderente ao corpo e serve de
ponto de partida para qualquer
modelo, sejam quais forem as
tendências da moda.

• Transformar um molde base

significa modificar a base
modelada ao corpo, para um
modelo mais ou menos amplo,
de acordo com o croqui.
 • Identificação do Modelo: refere-se ao modelo da peça
desenvolvida a modelagem.

• Identificação da Parte: neste item o modelista irá identificar

que parte da modelagem aquele molde corresponde.

• Modelista: nome do profissional que desenvolveu a

modelagem.

• Referência: consiste em criar referências para grupos de peças,

numeradas na ordem crescente.

INFORMAÇÕES • Tamanho: para que não aconteçam erros no momento do corte,

todas as partes do molde deverão estar sinalizadas com o
DOS MOLDES referido tamanho.

• Quantidade para o Corte: nesse item o modelista informa

quantas vezes determinada parte do molde deverá ser cortada.

• Piques e furos: marcações a serem passadas ao tecido cortado

para auxiliar a montagem.

• Sentido do fio do tecido para corte da peça: indicado por meio

de uma seta na direção do sentido do fio (urdume).

• Localização da dobra do tecido: identifica se o molde deverá

ser cortado com o tecido dobrado.
 Existem, ainda, outras informações que
devem ser marcadas nos moldes, de acordo
com a peça a ser montada, são elas:

• Abertura: indica o local onde deverá ser

feita uma abertura por meio de recorte
no molde;

• Localização de botão
INFORMAÇÕES
• Embebimento: diminuição de uma das
DOS MOLDES medidas das partes na hora da costura;

• Franzido.

• Números de montagem: indicações por

meio de números localizados nas
diferentes partes da peça, de acordo com
a montagem da mesma.
TECIDO
• O tecido é formado pelo entrelaçamento da
trama e do urdume.

• Trama é o fio que define a largura do tecido

indo e vindo em zigue zague também
• Chamado de fio deitado.

• Urdume é o fio que define o comprimento do

tecido, também chamado de fio reto.

• Ourela é o acabamento nos dois lados

acompanhando o comprimento do tecido.
• É a direção paralela ao fio do molde
FIO

• A linha do fio é a posição que o

molde deve ser cortado em
relação a ourela do tecido.
 CORTE EM FIO RETO

A maioria dos cortes é feito em fio reto. É o corte econômico quanto ao gasto
de tecido. O corte em fio reto facilita a costura.

Corte com fecho lateral Corte com fecho no c.c.

 CORTE EM FIO ENVIESADO
Traçado mais usado.

Esse traçado deixa os fios diferentes

nas laterais,ao costurar lateral 1
com 1 e lateral 2 com 2.

Traçado especial

Esse traçado deixa os fios iguais

nas laterais, ao costurar lateral 1
com 1 e lateral 2 com 2.
MEDIDAS
• Cintura – 70
• Quadril – 98
• Altura do quadril – 21,25
• Comprimento da saia – 60
• Pence frente – 2 x 12
• Pence costas – 3 x 14
TRAÇADO DA
BASE SAIA TAM:40

• Dianteiro/ Traseiro

• 1 - traçar o vértice do ângulo reto;

• Ex: 60 cm
• 2. 1-2 - Marcar ½ da medida do quadril
• mais + 1cm para movimento das pernas;
• Ex: 98 2: 49+1:50cm
• 3. 1-3 - Marcar o comprimento desejado
(sugestão60 cm):
• 4. 4 - Esquadrar os pontos: 2 para baixo
e 3 para direita;
• 5 - Encontrar o meio da reta 1 - 2
• 6 - Encontrar o meio da reta 3 - 4;
TRAÇADO DA BASE
SAIA TAM: 40

• 7. Unir os pontos 5 e 6 com reta;

• 8. 1-7 e 2-8 - marcar a altura do quadril;
• Ex: 22,25
• 9. Unir os pontos 7 e 8 com reta e no encontro
com a reta 5 - 6 marcar o ponto 9.
• 10. 1-10 - Marcar ¼ da medida da cintura
acrescida de 2 cm para a pence dianteira.
• Ex: 70 4: 17,5+2: 19,5
• 11. 2-11 - Marcar ¼ da medida da cintura
acrescida de 3 cm para a pence traseira.
• Ex: 70 4: 17,5+3: 20,5
• 12. Unir com régua curva (alfaiate) os pontos 9-
10 e 9-11 para formar a curva do quadril dianteiro
e traseiro;
TRAÇADO DA BASE
SAIA TAM:40

• Pence Dianteira

• 13. 12 - Encontrar o meio da linha 1 - 10;

• Ex: 19,7 2: 9,75
• 14. Esquadrar o ponto 12 até tocar a
linha do quadril;
• 15. 12-13 - Marcar o comprimento da
pence dianteira- 12 cm;
• 16. 12-12a e 12-12b Marcar a
profundidade da pence- 1 cm para cada
lado;
• 17. Unir com reta os pontos 12a, 13 e
12b, para formar a pence;
TRAÇADO DA BASE
SAIA TAM:40

• Pence Traseira
• 18. 14 - Encontrar o meio da linha 2- 11;
• Ex: 20,5 2: 10,25
• 19. Esquadrar o ponto 14 para baixo até tocar a
linha do quadril;
• 20. 14-15 - Marcar o comprimento da pence
traseira- 14 cm;
• 21. 14-14a e 14-14b - Marcar a profundidade
da pence - 1,5 cm para cada lado;
• 22. Unir com reta os pontos 14a, 15 e 14b para
formar a pence;
• 23. Para finalizar a modelagem da base da saia,
dobrar as pences - dianteira e traseira;
TRAÇADO DA BASE
SAIA TAM:40

• 24. Na sequência, recortar o molde nas laterais,

centro/ dianteiro, centro/ traseiro e barra, deixando a
linha da cintura sem cortar;
• 25. Em seguida, encaixar as laterais partindo da
linha do quadril em direção a cintura (as partes podem
ser unidas com fita adesiva para facilitar o trabalho);

• Caída da Cintura

• 26. 1-1a - Descer 1 cm para caída da cintura;

• 27. Com o auxílio da régua curva, retraçar a linha
da cintura partindo do ponto 1a até a lateral e na
sequência, suavizar a linha da cintura na posição da
pence traseira como mostra a figura
• 28. E por fim, marcar as pences com o auxílio da
carretilha e recortar o molde na linha da cintura;
TRAÇADO DA BASE
SAIA TAM:40

• 29. Transferir para papel grosso

dianteiro e traseiro;
• 30. Recortar a base e marcar a
linha da cintura e pences, como
mostra a figura.
 MARGEM DE COSTURA
MARGEM DE COSTURA
É o espaço acrescentado em volta do
molde, posteriormente utilizado para
união de duas ou mais partes de tecido;
varia de acordo com o tecido ou
maquinário.

Frente :
• Marque 1 cm de margem na cintura e
lateral

Costas :
• Marque o comprimento do zíper + 1.5
cm de margem no centro das costas,
no restante marque 1 cm.
3 CM
• Marque 3 cm para a bainha
 REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS

• Rosa, Stefania. Modelagem plana feminina.

Brasilia: SENAC 2019
• MIB – Modelagem Industrial Brasileira – SAIAS.
Sonia Duarte/Sylvia Saggese – 1ª edição Rio de
Janeiro:2009.
• SENAC.DN.Moldes femininos: noções básicas. 3ª
reimp./Rosa Marly Cavalhero; Rosa Lúcia de
Almeida Silva. Rio de Janeiro: Senac Nacional,2009.
• SENAC.DN. Modelagem plana feminina. 7.
reimpr./Paulo de Tarso Fulco; Rosa Lúcia de
Almeida Silva. Rio de Janeiro: Senac Nacional,2012.
• MIB – Modelagem Industrial Brasileira – Sonia
Duarte/Sylvia Saggese – 4ª edição. Rio de
Janeiro:2008.
• MIB – Modelagem Industrial Brasileira: Tabela de
Medidas. Sonia Duarte – 3ª edição Rio de Janeiro:
Editora Guarda Roupa,2015.