Você está na página 1de 46

RITO

DA INICIAÇÃO
CRISTÃ
DOS ADULTOS

CAPÍTULO I

RITO DO CATECUMENATO EM ETAPAS

PRIMEIRA ETAPA
CELEBRAÇÃO DA ENTRADA NO CATECUMENATO

Celebra-se o rito de admissão entre os catecúmenos quando as pessoas que desejam tornar-
se cristãs, tendo acolhido o primeiro anúncio do Deus vivo, já possuem a fé inicial no
Cristo Salvador. Por conseguinte, pressupõe-se que esteja terminada a primeira
“evangelização”, haja um início de conversão, de fé e de senso eclesial, relações
precedentes com o sacerdote ou alguns membros da comunidade e preparação para esse rito
litúrgico.
Antes da admissão dos candidatos ao catecumenato, a qual se realiza durante o ano em dias
determinados, segundo as condições locais, espere-se o tempo conveniente e necessário nos
diferentes casos para investigar os motivos da conversão e, se necessário, purificá-los.
É de desejar que toda a comunidade cristã ou parte dela, constante dos amigos e familiares,
catequistas e sacerdotes, participe ativamente da celebração.
Devem comparecer ainda os “introdutores”, que apresentarão à Igreja os candidatos
trazidos por eles.
O rito que consta da recepção dos candidatos, da liturgia da palavra e da despedida deles,
pode ser seguido da Eucaristia.

I. RITOS DE ACOLHIDA

Reunião fora da igreja


Canto
Saudação e exortação
Diálogo sobre o nome e a intenção do candidato
Primeira adesão do candidato e pedido de ajuda dos introdutores e dos presentes
Oração de agradecimento pelo chamamento
Assinalação da fronte e dos sentidos
Aclamação da assembléia
Oração conclusiva
Ingresso na igreja

Chegada
Os candidatos com seus introdutores e os fiéis podem reunir-se quer fora do limiar da
igreja, quer no átrio ou na entrada, ou numa parte apropriada da igreja ou, conforme as
circunstâncias, em outro lugar adequado fora do templo. Quem preside, revestido para a
celebração, aproxima-se deles, enquanto os fiéis, se for oportuno, cantam um salmo ou hino
apropriado. [RICA 73]

Saudação e Exortação
Quem preside saúda cordialmente os candidatos. Dirigindo-se a eles e a todos os presentes,
expressa a alegria e a ação de graças da Igreja e lembra aos introdutores e amigos a
experiência pessoal e o senso religioso que levaram os candidatos, em seu itinerário
espiritual, à cerimônia daquele dia.
Em seguida convida os introdutores e os candidatos a se aproximarem. Enquanto se
colocam diante de quem preside, convém cantar-se um cântico, por ex., o Sl 62,1-9. [RICA
74]

Diálogo
Quem preside pergunta a cada candidato, se for o caso, seu nome civil ou da família, a não
ser que, havendo poucos candidatos, os nomes já sejam conhecidos. Pode fazê-lo deste
modo ou de outro semelhante:
Qual é o teu nome?
O candidato:
N.
Cada um dê a resposta, mesmo se quem preside fizer a pergunta uma só vez em razão do
número dos candidatos.
Se for preferível, quem preside chama pelo nome cada um dos candidatos, que responde:
Presente.
As outras perguntas podem ser feitas a todos ao mesmo tempo.
Quem preside:
Que pedes à Igreja de Deus?
O candidato:
A fé.
Quem preside:
E esta fé, que te dará?
O candidato:
A vida eterna.
Quem preside pode também interrogar com outras palavras e admitir respostas espontâneas.
Por ex., depois da primeira pergunta: Que pedes? O que desejas? Para que viestes? são
permitidas as respostas: A graça de Cristo ou A admissão na Igreja ou A vida eterna ou
outras adequadas, às quais quem preside adaptará suas perguntas. [RICA 75]

Primeira adesão
Quem preside, acomodando, se necessário, sua alocução às respostas dos candidatos,
dirige-lhes estas palavras ou outras semelhantes: [cf. RICA 76, com a fórmula
SYMBOL 184 \f "Monotype Sorts" \s 16
em tradução levemente modificada, as outras vão para o apêndice]
A vida eterna consiste em conhecermos o verdadeiro Deus e Jesus Cristo, que ele enviou.
Ressuscitando dos mortos, Jesus foi constituído por Deus, Senhor da vida e de todas as
coisas, visíveis e invisíveis.
Se vocês querem ser discípulos seus e membros da Igreja, é preciso que vocês sejam
instruídos em toda a verdade revelada por ele; que aprendam a ter os mesmos sentimentos
de Jesus Cristo e procurem viver segundo os preceitos do Evangelho; e, portanto, que vocês
amem o Senhor Deus e o próximo como Cristo nos mandou fazer, dando-nos o exemplo.
Cada um de vocês está de acordo com tudo isso?
Os candidatos:
Estou.
Quem preside, voltando-se para os introdutores e os fiéis, interroga-os com estas palavras
ou outras semelhantes:
Vocês, introdutores, que nos apresentam agora estes candidatos, e vocês, nossos irmãos
aqui presentes, estão dispostos a ajudá-los a encontrar e seguir o Cristo?
Todos:
Estou.
_________________________________________________________________________
________

Exorcismo/renúncias = (No apêndice, nn. 78 a 81)


_________________________________________________________________________
______

Quem preside, de mãos unidas, diz: [cf. RICA 82, com tradução levemente modificada e
aclamação substituída por outra]
Pai de bondade,
nós vos agradecemos por estes vossos servos e servas,
que de muitos modos inspirastes e atraístes.
Eles vos procuraram
e responderam na presença desta santa assembléia
ao chamado que hoje lhes dirigistes.
Por isso, Senhor Deus, nós vos louvamos e bendizemos.
Todos respondem dizendo ou cantando:
Bendito seja Deus para sempre.

Assinalação da fronte e dos sentidos


Quem preside convida os candidatos (se forem poucos) e seus introdutores, com estas
palavras ou outras semelhantes:
N. e N., Cristo chamou a vocês para serem seus amigos; lembrem-se sempre dele e sejam
fiéis em segui-lo!
Para isso, vou marcar a vocês com o sinal da cruz de Cristo, que é o sinal dos cristãos.
Este sinal vai daqui em diante fazer que vocês se lembrem de Cristo e de seu amor por
vocês.
Os candidatos com os introdutores se aproximam sucessivamente de quem preside que faz
com o polegar o sinal da cruz na fronte de cada um, dizendo:
N., receba na fronte o sinal da cruz:
o próprio Cristo te protege
com o sinal de seu amor (ou: de sua vitória).
Aprende a conhecê-lo e segui-lo.
Depois da assinalação dos catecúmenos por quem preside, os catequistas ou os introdutores,
se for oportuno, fazem o mesmo, exceto se devem assinalar depois, conforme o nº 85.
Procede-se à assinalação dos sentidos (a juízo, porém, de quem preside, pode ser omitida
em parte ou inteiramente).
As assinalações são feitas pelos catequistas ou pelos introdutores (em circunstâncias
especiais podem ser feitas por vários presbíteros ou diáconos).
A fórmula é sempre dita por quem preside.
Ao assinalar os ouvidos:
Recebam nos ouvidos o sinal da cruz,
para que vocês ouçam a voz do Senhor.
Ao assinalar os olhos:
Recebam nos olhos o sinal da cruz,
para que vocês vejam a glória de Deus.
Ao assinalar a boca:
Recebam na boca o sinal da cruz,
para que vocês respondam à palavra de Deus.
Ao assinalar o peito:
Recebam no peito o sinal da cruz,
para que Cristo habite pela fé em seus coração.
Ao assinalar os ombros:
Recebam nos ombros o sinal da cruz,
para que vocês carreguem o jugo suave de Cristo.
Quem preside, sem tocar nos catecúmenos, faz o sinal da cruz sobre todos ao mesmo
tempo, dizendo:
Eu marco a vocês com o sinal da cruz em nome do Pai e do Filho ( e
do Espírito Santo, para que vocês tenham a vida eterna.
O candidato:
Amém.
Pode-se cantar esta aclamação de louvor a Cristo:
Glória a ti, Senhor, toda graça e louvor.

Quem preside diz: [cf. RICA 87, com alternativa (, modificada]

Oremos.
Deus todo-poderoso,
que pela cruz e ressurreição de vosso Filho
destes a vida ao vosso povo,
concedei que estes vossos servos e servas,
marcados com o sinal da cruz,
seguindo os passos de Cristo,
conservem em sua vida a graça da vitória da cruz
e a manifestem por palavras e gestos.
Por Cristo nosso Senhor.
R. Amém.

Pode-se dar crucifixos ou uma cruzinha para pôr no pescoço, em recordação da assinalação.
[cf. RICA 93]

Ritos auxiliares
Se alguns costumes parecerem apropriados para expressarem o ingresso na comunidade,
podem ser inseridos antes ou depois da entrada na igreja.

Ingresso na Igreja
Se o rito de acolhida tiver sido feito à porta da Igreja ou outro local, quem preside, com um
gesto, convida os catecúmenos a entrar com os introdutores na igreja, dizendo estas
palavras ou outras semelhantes: [cf. RICA 90]
(N. e N.) entrem na igreja, para participarem conosco na mesa da Palavra de Deus.
Enquanto isso, canta-se um canto apropriado. Sugere-se a antífona: [cf. RICA 90; RBC 45]
Vinde, filhos, ouvi-me: eu vos ensinarei a temer o Senhor,
com o Sl 33, 2.3.6.9.10.11.16.
Salmo 33
Bendirei ao Senhor Deus em todo o tempo,*
seu louvor estará sempre em minha boca,
Minha alma se gloria no Senhor, *
Que ouçam os humildes e se alegrem!
Contemplai a sua face e alegrai-vos, *
e vosso rosto não se cubra de vergonha!
Provai e vede quão suave é o Senhor! *
Feliz o homem que tem nele o seu refúgio.
Respeitai o Senhor Deus, seus santos todos, *
Porque nada faltará aos que o temem.
Os ricos empobrecem, passam fome, *
Mas aos que buscam o Senhor não falta nada.
O Senhor pousa seus olhos sobre os justos *
e seu ouvido está atento ao seu chamado.

II. LITURGIA DA PALAVRA

Exortação sobre a dignidade da Palavra de Deus


Entrada e insensação do livro da palavra de Deus
Leituras bíblicas e homilia
Entrega dos evangelhos
Preces pelos catecúmenos e oração conclusiva
Celebração da eucaristia ou canto e despedida dos fiéis e dos catecúmenos

Estando os catecúmenos em seus lugares, quem preside dirige-lhes uma breve alocução,
mostrando a dignidade da palavra de Deus, que é anunciada e ouvida na assembléia
litúrgica.
O livro das Sagradas Escrituras é trazido em procissão, colocado respeitosamente na mesa
da palavra, podendo também ser incensado.

Proclamação da Palavra e homilia


Escolham-se uma ou várias das leituras mais adaptadas aos novos catecúmenos, conforme o
Elenco das Leituras da Missa, nº 743 ???. Podem-se escolher também outros textos
adequados e outros salmos responsoriais conforme o nº 372 ???. Segue-se a homilia.
Entrega do livro da palavra de Deus
Depois da homilia, quem preside entrega aos catecúmenos, com dignidade e reverência,
bíblias, dizendo estas ou outras palavras: [cf. RICA 93, modificado]
Recebe o livro da palavra de Deus. Que ela seja luz para a tua vida.

Preces pelos Catecúmenos


A assembléia dos fiéis faz pelos catecúmenos estas preces ou outras semelhantes. [cf. RICA
94]
Quem preside:
Oremos por nossos irmãos e irmãs catecúmenos. Eles já fizeram um longo percurso.
Agradeçamos pela benevolência de Deus que os conduziu a este dia e peçamos que possam
percorrer o grande caminho que ainda falta até participarem plenamente de nossa vida.
O leitor:
Senhor, que a proclamação e escuta da vossa Palavra, revele aos catecúmenos, Jesus Cristo,
vosso Filho.
R. Senhor, atendei a nossa prece.
O leitor:
Inspirai, Senhor, os catecúmenos, para que com generosidade e disponibilidade acolham
vossa vontade.
R. Senhor, atendei a nossa prece.
O leitor:
Senhor, sustentai com o auxílio sincero e constante dos catequistas e introdutores, a
caminhada destes catecúmenos.
R. Senhor, atendei a nossa prece.
O leitor:
Fazei, Senhor, que a nossa comunidade unida na oração e na prática da caridade seja
exemplo de vida para estes catecúmenos.
R. Senhor, atendei a nossa prece.
O leitor:
Senhor, tornai-nos sensíveis às necessidades e sofrimentos de nossos irmãos e inspirai-nos
gestos de solidariedade.
R. Senhor, atendei a nossa prece.
O leitor:
Senhor, iluminados por vossa Palavra e amparados pela comunidade, estes catecúmenos
sejam considerados dignos do Batismo e da renovação do Espírito Santo.
R. Senhor, atendei a nossa prece.

Oração conclusiva
Os catecúmenos se dirigem à frente e se ajoelham diante de quem preside. Este, com as
mãos estendidas sobre os catecúmenos, diz a seguinte oração: [cf. RICA 95, com a
alternativa (, com tradução levemente modificada; a outra iria para o apêndice]
Oremos,
Deus eterno e todo-poderoso, sois o Pai de todos
e criastes o homem e a mulher à vossa imagem.
Acolhei com amor estes nossos queridos irmãos e irmãs
e concedei que eles, renovados pela força da palavra de Cristo,
que ouviram nesta assembléia,
cheguem pela vossa graça
à plena conformidade com vosso Filho Jesus.
Que convosco vive e reina
na unidade do Espírito Santo.
R. Amém.

Despedida dos catecúmenos


Quem preside, depois de aludir brevemente à alegria da recepção dos catecúmenos e
exortá-los a viver de acordo com o que ouviram, despede-os com estas palavras ou outras
semelhantes: [cf. RICA 96]
Prezados catecúmenos, vão em paz e o Senhor Jesus permaneça com vocês.
Os catecúmenos:
Graças a Deus.
Após a celebração, os catecúmenos, juntamente com os introdutores, catequistas e outros
membros da comunidade, permaneçam juntos, para partilharem alegrias e confraternizarem.
Se houver razões bastante graves para não saírem (cf. Introdução nº 19, § 3) e tiverem, por
isso, de ficar com os fiéis, não participem da Eucaristia como se já fossem batizados, ainda
que a ela tenham de assistir.
Se não houver celebração eucarística, acrescente-se, se for oportuno, um cântico apropriado
e são despedidos os fiéis com os catecúmenos.

Celebração da Eucaristia
Depois da saída dos catecúmenos, se for celebrada a Eucaristia, começa com a oração dos
fiéis pelas necessidades da Igreja e do mundo. Em seguida diz-se o Creio, se houver, e
preparam-se as oferendas. Pode-se contudo, por motivos pastorais, omitir a oração dos fiéis
e o Creio.
O TEMPO DO CATECUMENATO E SEUS RITOS

O catecumenato, ou cuidado pastoral com os catecúmenos, deve prolongar-se – e, se


necessário, mesmo por vários anos – para que a conversão e a fé possam amadurecer. De
fato, mediante uma formação adequada para a vida cristã integral, os catecúmenos são
iniciados no mistério da salvação e na prática dos costumes evangélicos, através de ritos
sagrados celebrados em épocas sucessivas e introduzidos na vida da fé, da liturgia e da
caridade do povo de Deus.
Em casos especiais, considerando-se a preparação espiritual dos candidatos, a juízo do
Ordinário do lugar pode-se abreviar o tempo do catecumenato e mesmo, em circunstâncias
excepcionais, realizar os ritos de uma só vez (cf. nº 240).
Durante esse tempo, instruam-se os catecúmenos, expondo-lhes a doutrina sob todos os
aspectos, a fim de esclarecer a fé, dirigir o coração para Deus, incentivar a participação nos
mistérios litúrgicos, animar para o apostolado e orientar toda a sua vida segundo o espírito
de Cristo.
Realizem-se celebrações da palavra de Deus que sejam apropriados ao tempo litúrgico e
sirvam à instrução dos catecúmenos e às necessidades da comunidade (cf. nos 106-108).
Os primeiros exorcismos, ou exorcismos menores, feitos de modo deprecatório e positivo,
manifestem aos catecúmenos as verdadeiras condições da vida espiritual, a luta entre a
carne e o espírito, a importância da renúncia para alcançar as bem-aventuranças do reino de
Deus e a necessidade contínua do auxílio divino (cf. nos 109-118).
Sejam dadas aso catecúmenos as bênçãos que expressam o amor de Deus e a solicitude da
Igreja, a fim de que, não possuindo ainda a graça das sacramentos, recebam da Igreja
coragem, alegria e paz para continuarem o trabalho e a caminhada (cf. nos 119-124).
Nesses anos, a passagem dos catecúmenos promovidos do primeiro grupo catequético para
os outros poderá ser expressa por alguns ritos. Se for oportuno, pode-se antecipar a entrega
do Símbolo, da Oração do Senhor e o rito do “Éfeta”, para os quais poderá faltar tempo na
última preparação dos candidatos (nos 125-126). Também podem ser providenciadas, se for
útil e desejável, em algumas regiões, as celebrações do rito da unção com o óleo dos
catecúmenos (cf. nos 127-132).
Façam os catecúmenos durante esse tempo a escolha dos padrinhos que os apresentarão à
Igreja no dia da eleição (cf. Introdução geral sobre a iniciação cristã, nos 8-1- e nº 43
acima).
Algumas vezes por ano providencie-se para que certas celebrações catecumenais e ritos de
transição (cf. nos 125, 132) reunam toda a comunidade que colabora na iniciação dos
catecúmenos, a saber os presbíteros, diáconos, catequistas, introdutores e padrinhos, amigos
e familiares.

CELEBRAÇÕES DA PALAVRA DE DEUS

Para as celebrações da Palavra de Deus em benefício dos catrecúmenos, pode se


seguir este roteiro: [cf. Ritual Inglês]
Canto: No início da celebração pode-se cantar um canto apropriado.
Leituras e salmos responsoriais: Uma ou mais leituras da Sagrada Escritura,
escolhidas por sua relevância na formação dos catecúmenos, são proclamadas por um
membro batizado da comunidade. Via de regra, deveria seguir a cada leitura um salmo
responsorial.
Homilia: Deveria haver uma homilia breve, que explica e aplica as leituras.
Ritos conclusivos: A celebração da Palavra pode ser concluída com um exorcismo
menor (n. ...???) ou com uma bênção dos catecúmenos (n. ...???). Quando houver um
exorcismo menor, ele pode ser seguido por uma bênção (n. ...???) ou, se for oportuno, pelo
rito da unção (n. ...???).

Estas celebrações terão sobretudo por finalidade: [cf. Ritual Canadense]


gravar nos corações do catecúmenos o ensinamento recebido quanto aos mistérios de Cristo
e a maneira de viver que daí decorre, por exemplo, o ensinamento proposto pelo Novo
Testamento, o perdão das injustiças e das injúrias, o sentido do pecado e da conversão, os
deveres que os cristãos deverão exercer no mundo etc.;
levar-lhes a saborear as formas e as vias da oração;
introduzir-lhes pouco a pouco na liturgia de toda a comunidade.
Para a santificação do domingo, a cujo respeito devem ser dadas noções desde o
catecumenato:
as celebrações mencionadas no nº 106 e próprias dos catecúmenos realizem-se
freqüentemente nesse dia, para que se acostumem a uma participação ativa e bem
preparada;
seja-lhes facultada a participação gradativa na primeira parte da Missa dominical; se for
possível, far-se-á a despedida dos catecúmenos depois da liturgia da palavra e se
acrescentará uma prece em seu favor na oração dos fiéis.
As celebrações da palavra de Deus podem ser feitas depois da catequese, e incluir os
exorcismos menores; podem também terminar com bênçãos, conforme os nos 110 e 119.

Primeiros Exorcismos

Nessas celebrações, os catecúmenos poderão participar da procissão do Evangelho, levando


velas acessas. Após a homilia, serão chamados para a frente de quem preside, pondo-se de
joelhos. Quem preside diz:
Oremos.
Enquanto a assembléia ora em silêncio, quem preside impõe as mãos sobre cada
catecúmeno e depois diz a oração: [cf. Ritual Português, n. 113]
Deus todo poderoso e eterno,
que nos prometestes o Espírito Santo
por meio do vosso Filho Unigênito,
atendei a oração que vos dirigimos
por estes catecúmenos que em vós confiam.
Afastai deles todo o espírito do mal,
todo o erro e todo o pecado,
para que possam tornar-se templos do Espírito Santo.
Fazei que a palavra que procede da nossa fé
não seja dita em vão,
mas confirmai-a com aquele poder e graça
com que o vosso Filho Unigênito libertou do mal este mundo.
Por Cristo, nosso Senhor.
R.
Amém.
Outras orações de exorcismo ver no apêndice.

Bênção dos catecúmenos


As bênçãos indicadas no nº 102 podem ser dadas por um sacerdote ou diácono ou mesmo
por um catequista (cf. nº 48) que, estendendo as mãos em direção aos catecúmenos, diz
uma das orações abaixo (nos 121-124). Ao terminar, os catecúmenos, se não houver
dificuldade, aproximam-se de quem preside e este impõe as mãos a cada um. Em seguida
retiram-se.
As bênçãos são dadas habitualmente no fim das celebrações da palavra de Deus; se for
oportuno, no fim da reunião catequética e por motivo especial a cada catecúmeno em
particular.
Mesmo antes do catecumenato, no tempo da evangelização, pode-se, do mesmo modo, dar
as bênçãos aos “simpatizantes” para seu bem espiritual.

Oremos.
Concedei, ó Deus, que os nossos catecúmenos,
instruídos nos sagrados mistérios,
sejam renovados pela água do Batismo
e contados entre os membros da vossa Igreja.
Por Cristo, nosso Senhor.
Todos:
Amém.
Outras orações de bênção ver no apêndice.

UNÇÃO DOS CATECÚMENOS


Se parecer conveniente que os catecúmenos recebam a primeira unção, seja ministrada por
um sacerdote ou diácono.
A unção no fim da celebração da palavra de Deus é dada a todos os catecúmenos, Por
motivos especiais pode ser conferida a cada um em particular. Se for oportuno, pode-se
ungir várias vezes os catecúmenos.
Use-se nesse rito o óleo dos catecúmenos bento pelo Bispo na Missa do crisma ou, por
razões pastorais, pelo sacerdote, imediatamente antes da unção1.

Apresenta-se a todos o recipiente com o óleo e, em seguida, quem preside, reza a seguinte
ação de graças: [cf. RICA 131; RBC 58]
Bendito sejais vós, Senhor Deus,
porque, no vosso imenso amor,
criastes o mundo para nossa habitação.
Todos:
Bendito seja Deus para sempre!
Quem preside:
Bendito sejais vós, Senhor Deus,
porque criastes a oliveira,
cujos ramos anunciaram o final do dilúvio
e o surgimento de uma nova humanidade.
Todos:
Bendito seja Deus para sempre!
Quem preside:
Bendito sejais vós, Senhor Deus,
porque, através do óleo,
fruto da oliveira,
fortaleceis vosso povo para o combate da fé.
Todos:
Bendito seja Deus para sempre!
Quem preside:
Ó Deus, proteção de vosso povo,
que fizestes do óleo, vossa criatura,
um sinal de fortaleza:
(se o óleo não estiver bento e quem preside for sacerdote, diz:
abençoai ( este óleo e)
concedei a estes catecúmenos
a força, a sabedoria e as virtudes divinas,
para que sigam o caminho do Evangelho de Jesus,
tornem-se generosos no serviço do reino
e, dignos da adoção filial,
alegrem-se por terem renascido
e viverem em vossa Igreja.
Por Cristo, nosso Senhor.
Todos:
Amém.

13. Quem preside, diz: [cf. RICA 130; RBC 59]


O Cristo Salvador lhes dê a sua força
simbolizada por este óleo da salvação.
Com ele os ungimos
no mesmo Cristo, Senhor nosso,
que vive e reina pelos séculos.
Os catecúmenos:
Amém.
Cada um é ungido com o óleo dos catecúmenos no peito ou em ambas as mãos ou ainda em
outras partes do corpo, se parecer oportuno. Se os catecúmenos forem muitos, podem-se
admitir vários ministros.

ENTREGA DO SÍMBOLO

Proclamação da Palavra e homilia


Entrega do símbolo
Oração sobre os catecúmenos
Despedida dos catecúmenos
Liturgia eucarística

As entregas, que podem ser antecipadas em benefício do "tempo do catecumenato" ou em


razão da brevidade do "tempo da purificação e iluminação", devem ser celebradas quando
os catecúmenos derem sinais de maturidade. Em caso contrário, não se realizem.
A Igreja lhes confia com amor os documentos con
siderados desde a antigüidade como o compêndio de sua fé e oração. [cf. RICA 181]
Convém que a celebração seja feita em presença da comunidade dos fiéis depois da liturgia
da palavra na Missa da féria, com leituras apro
priadas.
Realiza-se em primeiro lugar a “entrega do Símbolo”, que os eleitos guardarão de memória
e recitarão em público antes de professarem, no dia do Batismo, a fé que ele expressa. [=
RICA 183]
No decorrer do tempo de catecumenato, faça-se a entrega do Símbolo. O momento
oportuno poderia ser escolhido segundo a evolução da catequese, de forma que coincida
com a instrução sobre as verdades fundamentais da fé cristã e o modo de vivê-las no dia a
dia. [cf. RICA 125-126 e 183-184]
A entrega do Símbolo pode ser feita também na semana depois do primeiro escru
tínio.

Proclamação da Palavra e homilia


Caso as leituras do dia não sejam apropriadas, escolham-se outras, por ex.:
1ª leitura: Dt 6,1-7
Salmo responsorial: Sl 18,8.9.10.11.
2ª leitura: Rom 10,8-13.
Ou: 1Cor 15,1-8a (mais longa) ou 1-4 (mais breve).
Versículo antes do Evangelho: Jo 3,16:
Evangelho: Mt 16,13-18.
Segue-se a homilia; quem preside, baseado no texto sagrado, expõe o sig
nificado e a importância do Símbolo para a catequese e a profissão de fé, que deve ser
proclamada no Batismo e praticada durante toda a vida. [cf. RICA 185]

Entrega do símbolo
Depois da homilia, o diácono ou um catequista diz:
Aproximem-se os catecúmenos para receberem da Igreja o Símbolo da fé.
Quem preside dirige aos eleitos estas palavras ou outras semelhantes:
Caríssimos catecúmenos, agora vocês escutarão as palavras da fé pela qual vocês serão
salvos. São poucas, mas contêm grandes mistérios. Recebam e guardem essas palavras com
pureza de coração.
Começa o Símbolo, dizendo:
Creio em Deus,
e contínua sozinho ou com a comunidade dos fiéis:
Pai todo-poderoso,
criador do céu e da terra;
e em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor;
que foi concebido pelo poder do Espírito Santo,
nasceu da Virgem Maria,
padeceu sob Pôncio Pilatos,
foi crucificado, morto e sepultado;
desceu à mansão dos mortos;
ressuscitou ao terceiro dia;
subiu aos céus,
está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso,
donde há de vir a julgar os vivos e os mortos.
Creio no Espírito Santo,
na santa Igreja católica,
na comunhão dos Santos,
na remissão dos pecados,
na ressurreição da carne,
na vida eterna. Amém.
_________________________________________________________________________
_______
Se for oportuno, pode-se dizer o Símbolo niceno-constantinopolitano:

Creio em um só Deus,
Pai todo-poderoso,
criador do céu e da terra,
de todas as coisas visíveis e invisíveis.
Creio em um só Senhor, Jesus Cristo,
Filho unigênito de Deus,
nascido do Pai antes de todos as séculos,
Deus de Deus,
luz da luz,
Deus verdadeiro de Deus verdadeiro,
gerado, não criado
consubstanciai ao Pai:
Por ele todas as coisas foram feitas.
E por nós, homens, e para nossa salvação,
desceu dos céus.
E se encarnou pelo Espírito Santo
no seio da Virgem Maria,
e se fez homem.
Também por nós foi crucificado sob Pôncio Pilatos;
padeceu e foi sepultado.
Ressuscitou ao terceiro dia,
conforme as Escrituras,
e subiu aos céus,
onde está sentado à direita do Pai,
E de novo há de vir, em sua glória,
para julgar os vivos e os mortos,
e o seu reino não terá fim.
Creio no Espírito Santo,
Senhor que dá a vida
e procede do Pai e do Filho
e com o Pai e o Filho é adorado e glorificado:
Ele que falou pelos profetas.
Creio na Igreja,
una, santa, católica e apostólica.
Professo um só batismo para a remissão dos pecados
e espero a ressurreição dos mortos
e a vida do mundo que há de vir. Amém,
_________________________________________________________________________
_______

Oração sobre os catecúmenos


O diácono ou outro ministro convida os catecúmenos a se ajoelharem, dizendo:
Prezados catecúmenos, ajoelhem-se para a oração.
Quem preside, diz com estas palavras ou outras semelhantes: [cf. RICA 187]
Oremos pelos nossos catecúmenos:
que o Senhor nosso Deus abra os seus corações
e as portas da misericórdia
para que, vindo a receber nas águas do Batismo
o perdão de todos os seus pecados,
sejam incorporados no Cristo Jesus.
Todos rezam em silêncio.
Quem preside, com as mãos estendidas sobre os catecúmenos, diz:
Senhor, fonte da luz e da verdade,
imploramos vosso amor de Pai
em favor destes vossos servos N. e N.:
purificai-os e santificai-os;
dai-lhes verdadeira ciência,
firme esperança e santa doutrina
para que se tornem dignos da graça do Batismo.
Por Cristo, nosso Senhor.
Todos:
Amém.

ENTREGA DA ORAÇÃO DO SENHOR

Proclamação da Palavra e homilia


Entrega da Oração do Senhor
Oração sobre os catecúmenos
Despedida dos catecúmenos
Liturgia eucarística

No decorrer do tempo de catecumenato, pode-se fazer a entrega da Oração do Senhor.


Desde a antigüidade é a oração característica dos que recebem no Batismo o espírito de
adoção de filhos e será dita pelos neófitos, com os outros batizados, na primeira Eucaristia
de que participarem. O momento oportuno poderia ser escolhido segundo a evolução da
catequese, de forma que coincida com o aprofundamento da vida de oração dos
catecúmenos. [cf. RICA 125-126 e 188-189]
A entrega da Oração do Senhor pode ser feita também na semana depois do terceiro
escrutínio. (cf. nos 125-126); em caso de necessidade, é permitido transferi-la para os ritos
de preparação imediata, no Sábado Santo (cf. nos 193ss).

Proclamação da Palavra e homilia


Caso as leituras do dia não sejam apropriadas, escolham-se outras, por ex.: [cf. RICA 190]
1ª leitura: Os 11,1b.3-4.8c-9.
Salmo responsorial, Sl 22,1-3a.3b-4.5.6.
Ou:
SI 102,1-2.8 e 10.11-12.13 e 18.
2ª leitura: Rom 8,14-17.26-27.
Ou: Gál 4,4-7.

Aclamação ao Evangelho (Rom 8,15)


Não recebestes um espírito de escravos
para recair no temor;
recebestes o espírito de filhos adotivos
que nos faz clamar: "Abba, Pai!”.

Evangelho
O diácono ou o catequista diz: [cf. RICA 191]
Aproximem-se os que vão receber a Oração do Senhor.
Quem preside dirige aos catecúmenos estas palavras ou outras semelhantes:
Caros catecúmenos, vocês ouvirão como o Senhor ensinou seus discípulos a rezar.
Leitura do santo Evangelho segundo Mateus (6,9-13)
Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos:
“Assim deveis rezar:
Pai nosso, que estais nos céus,
santificado seja o vosso nome;
venha a nós o vosso reino,
seja feita a vossa vontade
assim na terra como no céu;
o pão nosso de cada dia nos dai hoje;
perdoai as nossas ofensas,
assim como nós perdoamos
a quem nos tem ofendido;
e não nos deixeis cair em tentação,
mas livrai-nos do mal”.
Segue-se a homilia, na qual quem preside expõe o significado e a impor
tância da Oração do Senhor,

Oração sobre os catecúmenos


O diácono ou outro ministro convida os catecúmenos a se ajoelharem dizendo:
Prezados catecúmenos, ajoelhem-se para a oração.
Quem preside, com estas palavras ou outras semelhantes, convida os fiéis a orar: [cf. RICA
192]
Oremos pelos nossos catecúmenos:
que o Senhor nosso Deus abra os seus corações
e as portas da misericórdia
para que, vindo a receber nas águas do Batismo
o perdão de todos os seus pecados,
sejam incorporados no Cristo Jesus.
Todos rezam em silêncio.
Quem preside, com as mãos estendidas sobre os catecúmenos, diz:
Deus eterno e todo-poderoso,
que por novos nascimentos
tornais fecunda a vossa Igreja,
aumentai a fé e o entendimento dos nossos catecúmenos
para que, renascidos pelo Batismo,
sejam contados entre os vossos filhos adotivos.
Por Cristo, nosso Senhor.
R.
Amém.
TEMPO DA PURIFICAÇÃO E ILUMINAÇÃO

SEGUNDA ETAPA

CELEBRAÇÃO DA ELEIÇÃO OU INSCRIÇÃO DO NOME


Primeiro Domingo da Quaresma
No início da Quaresma, que é a preparação imediata para a iniciação sacramental, celebra-
se a “eleição” ou “inscrição do nome”. A Igreja, depois de ouvir o testemunho dos
padrinhos e dos catequistas e receber a confirmação da vontade dos catecúme
nos, examina o preparo dos mesmos e decide se podem receber os sacramentos pascais. [=
RICA 133]
Com o rito da “eleição” encerra-se o catecumenato pro
priamente dito e portanto a longa formação do espírito e do coração. Por esse motivo, para
que alguém possa ser inscrito entre os “eleitos”, deve possuir fé esclarecida e firme desejo
de receber os sacramentos da Igreja. Realizada a eleição, será exortado a seguir o Cristo
com maior generosidade. [= RICA 134]
Para a Igreja, a eleição é como que o centro de sua soli
citude em relação aos catecúmenos. O Bispo, presbíteros, diáco
nos, catequistas, padrinhos e toda a comunidade local, cada um conforme sua competência,
depois de madura reflexão, manifeste seu parecer sobre a formação e os progressos dos
catecúmenos. Finalmente rezem todos pelos eleitos, para que a Igreja os con
duza com ela ao encontro do Cristo. [= RICA 135]
Os padrinhos, já escolhidos pelos catecúmenos com a apro
vação do sacerdote e, na medida do possível, aceitos pela comu
nidade local, exercem publicamente seu ministério pela primeira vez: são nomeados no
princípio do rito e se aproximam com os catecúmenos (n° 143), testemunham a seu favor
diante da comu
nidade (n° 144) e, se for oportuno, inscrevem com eles os seus nomes (n° 146).
Para garantir a autenticidade do ato, é necessário que, antes do rito litúrgico, as partes
interessadas deliberem acerca da ido
neidade do candidato, isto é, em primeiro lugar os que dirigem o catecumenato, presbíteros,
diáconos e catequistas, assim como os padrinhos e os delegados da comunidade local e
mesmo, se for o caso, com participação do grupo dos catecúmenos. [cf. RICA 137]
Como os sacramentos de iniciação devem ser celebrados nas solenidades pascais e sua
preparação imediata é própria da Quaresma, rea
lize-se habitualmente o rito de eleição no primeiro domingo da Quaresma. A última
preparação dos "eleitos" coincida com o tempo quaresmal, cujo currículo lhes será
proveitoso tanto por sua estrutura litúrgica como pela participação da comunidade. Con
tudo, por prementes motivos pastorais (sobretudo nas igrejas secun
dárias das missões), é permitido celebrar o rito na semana anterior ou na seguinte.

Proclamação da Palavra e homilia


Apresentação dos candidatos
Exame e petição dos candidatos
Admissão ou eleição
Oração pelos eleitos
Despedida dos eleitos
Liturgia eucarística

Proclamação da Palavra e homilia


Realize-se o rito na Celebração do primeiro domingo da Quaresma, depois da homilia. [cf.
RICA 140]
Se o rito não for celebrado nesse domingo, comece com a liturgia da palavra. Nesse caso se
as leituras do dia não forem adequadas escolham
-se outras entre as indicadas para o primeiro domingo da Quaresma (cf. o Lecionário da
Missa, nos 22-24) ou outras apropriadas. Sempre pode ser celebrada a Missa ritual própria
(n° 734 bis). E se não houver celebração da Eucaristia, termine-se o rito com a despedida
de todos os catecúmenos.
A homilia, apropriada às circunstâncias, seja dirigida tanto aos cate
cúmenos como à comunidade dos fiéis para que estes, esforçando-se por dar um bom
exemplo, iniciem com os eleitos o caminho para os mistérios pascais. [= RICA 142]

Apresentação dos candidatos


Após a homilia, a pessoa encarregada da iniciação dos catecúme
nos ou um diácono, catequista ou delegado da comunidade, apresenta os que vão ser
eleitos, com estas palavras ou outras semelhantes: [cf. RICA 143, modificado]
(Padre) NN., aproximando-se as solenidades pascais, os cate
cúmenos aqui presentes, confiantes na graça divina e ajudados pela oração e exemplo da
comunidade, pedem humildemente que, depois da preparação necessária e da celebração
dos escrutínios, lhes seja permitido participar dos sacramentos do Batismo, da Confirmação
e da Eucaristia.

Quem preside responde:


Aproximem-se, com seus padrinhos e madrinhas, os que vão ser eleitos.
Cada um, chamado pelo nome, adianta-se com o padrinho ou a madrinha e permanece
diante de quem preside. Se forem muitos, faça-se a apresentação de todos ao mesmo tempo,
por ex., por meio dos respectivos catequistas, sendo aconselhável que estes, numa
celebração prévia, chamem pelo nome os seus candidatos antes de comparecerem ao rito
comum.
Quem preside prossegue:
A santa Igreja de Deus deseja certificar-se de que estes catecúme
nos estão em condições de ser admitidos entre os eleitos para a celebração das próximas
solenidades pascais.
E dirigindo-se aos padrinhos:
Peço, por isso, a vocês, padrinhos e madrinhas, darem teste
munho a respeito da conduta desses catecúmenos: Ouviram eles fielmente a palavra de
Deus anunciada pela Igreja?
Os padrinhos:
Ouviram.
Quem preside:
Estão vivendo na presença de Deus, de acordo com o que lhes foi ensinado?
Os padrinhos:
Estão.
Quem preside:
Têm participado da vida e da oração da comunidade?
Os padrinhos:
Têm participado.
Em seguida, se for o caso, quem preside pergunta a toda assembléia se está de acordo.
Exame e petição dos candidatos
Quem preside exorta e interroga os catecúmenos com estas palavras ou outras semelhantes:
[cf. RICA 146, modificado]
Agora me dirijo a vocês, prezados catecúmenos. Seus padrinhos e cate
quistas e muitos da comunidade deram testemunho favo
rável a respeito de vocês. Confiando em seu parecer, a Igreja, em nome de Cristo, chama
vocês para os sacramentos pascais. Vocês, tendo ouvido a voz de Cristo, devem agora
responder-lhe perante a Igreja, manifestando a sua intenção.
Vocês querem ser iniciados à vida cristã pelos sacramentos do Batismo, da Confirmação e
da Eucaristia?
Os catecúmenos:
Queremos.
Quem preside:
Querem prosseguir fiéis à Santa Igreja, continuando a freqüentar a catequese, participando
da vida da comunidade?
Os catecúmenos:
Queremos.
Quem preside:
Dêem, por favor, os seus nomes.
Os candidatos com seus padrinhos, aproximando-se de quem preside, ou permanecendo em
seus lugares, dão o nome. A inscrição pode ser feita de vários modos: o nome é inscrito
pelo próprio candidato ou, pronunciado claramente, é anotado pelo padrinho ou quem
preside. Se os candidatos forem muitos, a lista dos nomes pode ser apresentada a quem
preside com estas palavras ou outras semelhantes: São estes os nomes.
Durante a inscrição dos nomes, pode-se cantar um cântico apropriado, por ex., o SI 15.

Admissão ou eleição
Terminada a inscrição dos nomes, quem preside dirige aos candi
datos estas palavras ou outras semelhantes: [cf. RICA 147]
(N. e N.), eu declaro vocês eleitos para serem iniciados nos sagrados mistérios na próxima
Vigília Pascal.
Os catecúmenos:
Graças a Deus.
Quem preside:
Deus é sempre fiel ao seu chamado e nunca lhes negará a sua ajuda. Vocês devem se
esforçar para serem fiéis a ele e realizar plenamente o significado desta eleição.
Dirigindo-se aos padrinhos, exorta-os com estas palavras ou outras seme
lhantes:
Estes catecúmenos de quem vocês deram testemunho, foram a vocês confiados no Senhor.
Acompanhem-nos com o auxílio e o exemplo fraterno até os sacramentos da vida divina.
E convida-os a porem a mão no ombro dos candidatos que recebem como afilhados ou a
fazerem outro gesto de igual significação.

Oração pelos eleitos


A comunidade reza pelos eleitos com estas palavras ou outras semelhantes: [cf. RICA 148,
com a alternativa (]
Quem preside:
Queridos irmãos e irmãs, preparando-nos para celebrar os mistérios da paixão e
ressurreição, iniciamos hoje os exercícios quaresmais. Os eleitos que conduzimos conosco
aos sacramentos pascais esperam de nós um exemplo de conversão. Roguemos ao Senhor
por eles e por nós, a fim de que nos animemos por nossa mútua renovação e sejamos dignos
das graças pascais.
Leitor:
Nós vos rogamos, Senhor, que por vossa graça estes eleitos encontrem alegria na sua
oração cotidiana e a vivam cada vez mais em união convosco.
R. Nós vos rogamos, Senhor.
Alegrem-se de ler vossa palavra e meditá-la em seu coração.
R. Nós vos rogamos, Senhor.
Reconheçam humildemente seus defeitos e comecem a corrigi-los com firmeza.
R. Nós vos rogamos, Senhor.
Transformem o trabalho cotidiano em oferenda que vos seja agradável.
R. Nós vos rogamos, Senhor.
Tenham sempre alguma coisa a oferecer-vos em cada dia da Quaresma.
R. Nós vos rogamos, Senhor.
Abstenham-se corajosamente de tudo o que possa manchar-lhes a pureza do coração.
R. Nós vos rogamos, Senhor.
Acostumem-se a amar e cultivar a virtude e a santidade de vida.
R. Nós vos rogamos, Senhor.
Renunciando a si mesmos, busquem mais o bem do próximo do que o seu próprio bem.
R. Nós vos rogamos, Senhor.
Partilhem com os outros a alegria que lhes foi dada pela fé.
R. Nós vos rogamos, Senhor.
Em vossa bondade, guardai e abençoai as suas famílias.
R. Nós vos rogamos, Senhor.
Quem preside, com as mãos estendidas sobre os eleitos, conclui as preces com esta oração:
[cf. RICA 149, com a oração alternativa ( em tradução modificada, a outra vai para o
apêndice]
Pai amado e todo-poderoso,
vós quereis restaurar todas as coisas no Cristo
e atraís toda a humanidade para ele.
Guiai estes eleitos da vossa Igreja
e concedei que, fiéis à sua vocação,
possam integrar-se no reino de vosso Filho
e ser assinalados com o dom do Espírito Santo.
Por Cristo, nosso Senhor.
R. Amém.

Despedida dos eleitos


Quem preside despede os eleitos com esta exortação ou outra semelhante: [cf. RICA 150]
Caros eleitos, vocês iniciaram conosco as práticas da Quaresma. Cristo será para vocês o
caminho, a verdade e a vida. Agora vão em paz.
Os eleitos:
Graças a Deus.
Os eleitos retiram-se. Se houver razões bastante graves para não saírem (cf. Introdução nº
19, § 3) e tiverem, por isso, de ficar com os fiéis, não participem da Eucaristia como se já
fossem batizados, ainda que a ela tenham de assistir.

Liturgia eucarística
Depois da saída dos eleitos, prossegue a Eucaristia com a oração dos fiéis em favor das
necessidades da Igreja e do mundo. Em seguida diz-se o Creio e preparam-se as oferendas.
Pode-se contudo, por motivos pastorais, omitir a oração dos fiéis e o Creio. [cf. RICA 151]
O TEMPO DA PURIFICAÇÃO E ILUMINAÇÃO

Nesse tempo, que costuma ocorrer na Quaresma e se inicia com a "eleição", os


catecúmenos se entregam ao recolhimento espiritual com a comunidade dos fiéis, a fim de
se prepararem para as festas pascais e a iniciação nos sacramentos. Para isso lhes são
proporcionados os escrutínios, as entregas e os ritos de preparação imediata.
_________________________________________________________________________
_______

OS ESCRUTÍNIOS E AS ENTREGAS

Na Quaresma que precede os sacramentos da iniciação, rea


lizam-se os escrutínios e as entregas, ritos que completam a pre
paração espiritual e catequética dos eleitos ou “co-petentes” e se prolongam por todo o
tempo quaresmal.
_________________________________________________________________________
_______

I. OS ESCRUTÍNIOS

A finalidade dos escrutínios que se realizam por meio dos exorcismas, é sobretudo
espiritual. O que se procura por eles é purificar os espíritos e os corações, fortalecer contra
as tentações, orientar os propósitos e estimular as vontades, para que os cate
cúmenos se unam mais estreitamente a Cristo e reavivem seu desejo de amar a Deus.
Requer-se dos "co-petentes" a vontade de adquirir um senso profundo de Cristo e da Igreja
e espera-se, antes de tudo, que pro
gridam no conhecimento de si mesmos, no exame sincero da cons
ciência e na verdadeira penitência.
No rito do exorcismo, celebrado por sacerdotes ou diáconos, os eleitos, já instruídos pela
Mãe Igreja sobre o mistério de Cristo que nos livra do pecado, libertam-se de suas
conseqüências e da influência diabólica, sendo fortalecidos em seu caminho espi
ritual e abrindo os corações para receberem os dons do Salvador.
Para incentivar o seu desejo de serem purificados e redi
midos pelo Cristo, realizam-se três escrutínios que visam a instruir gradativamente os
catecúmenos sobre o mistério do pecado, do qual todo o mundo e todo homem desejam ser
redimidos, para se libertarem de suas conseqüências presentes e futuras, impreg
nando suas almas do senso da Redenção de Cristo, que é água viva (cf. o Evangelho da
Samaritana), luz (cf. o Evangelho do cego de nascença), ressurreição e vida (cf. o
Evangelho da ressurreição de Lázaro). É necessário progredirem da primeiro ao último
escru
tínio, na consciência do pecado e no desejo de salvação.
Os escrutínios serão celebrados por um sacerdote ou diá
cono, e a comunidade que presidem, para que também os fiéis se beneficiem dessa liturgia
dos escrutínios e intercedam pelos eleitos nas orações.
Os escrutínios realizam-se nos III, IV e V domingos da Quaresma, nas Missas próprias,
escolhendo-se as leituras da série "A" com seus cânticos. Se, por motivos pastorais, não
puderem ser realizados nesses dias, escolham-se outros domingos da Quaresma ou férias
mais apropriadas. A primeira Missa dos escrutínios seja sempre a da Samaritana: a
segunda, do cego de nascença; a terceira, da ressurreição de Lázaro.

PRIMEIRO ESCRUTÍNIO
Terceiro Domingo da Quaresma

Proclamação da Palavra e homilia


Oração em silêncio
Preces pelos eleitos
Exorcismo
Despedida dos eleitos
Liturgia eucarística

Proclamação da Palavra e homilia


Celebra-se o primeiro escrutínio no III domingo da Quaresma. usan
do-se sempre as fórmulas do Missal e do Lecionário do Ano A (Evangelho da Samaritana).
[cf. RICA 160, modificado com acréscimos dos nº 157 e 159]
Quem preside, baseando-se nas leituras da sagrada Escritura, expõe na homilia o sentido do
primeiro escrutínio, levando em conta a liturgia quaresmal e o itinerário espiritual dos
eleitos. [= RICA 161]
Oração em silêncio
Depois da homilia os eleitos com os padrinhos e madrinhas põem-se de pé diante de quem
preside. Este, dirigindo-se primeiro aos fiéis convida-os a orar em silêncio pelos eleitos,
implorando o espírito de penitência, a cons
ciência do pecado e a verdadeira liberdade dos filhos de Deus.
Voltando-se para os eleitos, convida-os igualmente a orar em silêncio e exorta-os a
manifestar pela atitude do corpo seu espírito de penitência, inclinando-se ou ajoelhando-se.
Conclui com estas palavras ou outras seme
lhantes:
Eleitos de Deus, inclinem-se (ou: ajoelhem-se) para a oração.
Os eleitos inclinam-se ou ajoelham-se. Todos rezam um momento em silên
cio e, se for oportuno, erguem-se em seguida. [= RICA 162]

Preces pelos eleitos


Durante as preces, os padrinhos e madrinhas colocam a mão direita sobre o ombro de cada
eleito. [cf. RICA 163, com a alternativa (; a alternativa ( irá para o apêndice; resposta
alternativa nova]
Quem preside:
Oremos por estes eleitos que a Igreja confiantemente escolheu após uma longa
caminhada, para que, concluída sua preparação, nestas festas pascais, encontrem o Cristo
nos seus sacramentos.
Para que estes eleitos, a exemplo da Samaritana, repassem suas vidas diante do Cristo e
reconheçam os próprios pecados, roguemos ao Senhor.
R. Senhor, escutai a nossa prece. Ou: Enviai, Senhor, sobre estes eleitos o Espírito de
Santidade.
Para que sejam libertados do espírito de descrença que afasta a humanidade do caminho de
Cristo, roguemos ao Senhor.
R. Senhor, escutai a nossa prece. Ou: Enviai, Senhor, sobre estes eleitos o Espírito de
Santidade.
Para que, à espera do dom de Deus, cresça neles o desejo da água viva que jorra para a vida
eterna, roguemos ao Senhor.
R. Senhor, escutai a nossa prece. Ou: Enviai, Senhor, sobre estes eleitos o Espírito de
Santidade.
Para que, aceitando como mestre o Filho de Deus, sejam verda
deiros adoradores do Pai, em espírito e em verdade, roguemos ao Senhor.
R. Senhor, escutai a nossa prece. Ou: Enviai, Senhor, sobre estes eleitos o Espírito de
Santidade.
Para que, tendo experimentado o maravilhoso encontro com o Cristo, possam transmitir aos
amigos e concidadãos sua mensagem de alegria, roguemos ao Senhor.
R. Senhor, escutai a nossa prece. Ou: Enviai, Senhor, sobre estes eleitos o Espírito de
Santidade.
Para que, todos os que sofrem no mundo pela pobreza e pela falta da palavra de Deus,
tenham a vida em plenitude prometida pelo Evangelho de Cristo, roguemos ao Senhor.
R. Senhor, escutai a nossa prece. Ou: Enviai, Senhor, sobre estes eleitos o Espírito de
Santidade.
Para que todos nós, acolhendo o ensinamento do Cristo e aceitando a vontade do Pai,
possamos realizar amorosamente a sua obra, roguemos ao Senhor.
R. Senhor, escutai a nossa prece. Ou: Enviai, Senhor, sobre estes eleitos o Espírito de
Santidade.
Outra fórmula de prece pelos eleitos, no apêndice.
Exorcismo
Depois das preces, de mãos unidas e voltado para os eleitos, quem preside diz: [cf. RICA
164, com a alternativa (; a alternativa ( irá para o apêndice]
Oremos.
Pai de misericórdia,
por vosso Filho vos compadecestes da Samaritana
e, com a mesma ternura de Pai,
oferecestes a salvação a todo pecador.
Olhai em vosso amor estes eleitos
que desejam receber, pelos sacramentos,
a adoção de filhos:
que eles, livres da servidão do pecado
e do pesado jugo do demônio,
recebam o suave jugo de Cristo.
Protegei-os em todos os perigos
a fim de que vos sirvam fielmente na paz e na alegria
e vos rendam graças para sempre.
Por Cristo, nosso Senhor.
Todos:
Amém.
Se puder fazê-lo comodamente, quem preside, em silêncio, imporá a mão sobre cada eleito.
Com as mãos estendidas sobre eles, continua:
Senhor Jesus, que em vossa admirável misericórdia
convertestes a Samaritana,
para que adorasse o Pai em espírito e verdade,
libertai agora das ciladas do demônio
estes eleitos que se aproximam das fontes da água viva;
convertei seus corações pela força do Espírito Santo,
a fim de conhecerem o vosso Pai, pela fé sincera
que se manifesta na caridade.
Vós que sois Deus, com o Pai,
na unidade do Espírito Santo.
Todos:
Amém.
Outra fórmula de exorcismo, no apêndice.
Pode-se cantar um cântico apropriado, escolhido, por ex., entre os salmos 6, 25, 31, 37, 38,
39, 50, 114, 129, 138, 141 ou nas págs. 220-228.

Despedida dos eleitos


Quem preside despede os eleitos dizendo: [cf. RICA 165]
Vão em paz e compareçam ao próximo escrutínio.
O Senhor os acompanhe.
Os eleitos:
Graças a Deus.
Os eleitos retiram-se. Se houver razões bastante graves para não saírem (cf. Introdução nº
19, § 3) e tiverem, por isso, de ficar com os fiéis, não participem da Eucaristia como se já
fossem batizados, ainda que a ela tenham de assistir.
Celebração da Eucaristia
Depois da saída dos eleitos, prossegue a Eucaristia, com a oração dos fiéis pelas
necessidades da Igreja e do mundo. Em seguida diz-se o Creio, e preparam-se as oferendas.
Na oração eucarística come
morem-se os eleitos e os padrinhos (cf. nos 377). [cf. RICA 166]
No decurso da semana pode ser celebrado o rito da entrega do Símbolo, caso se tenha
considerado melhor não celebrá-lo no tempo anterior (cf. capítulo primeiro, rito D)
SEGUNDO ESCRUTÍNIO
Quarto Domingo da Quaresma

Proclamação da Palavra e homilia


Oração em silêncio
Preces pelos eleitos
Exorcismo
Despedida dos eleitos
Liturgia eucarística

Proclamação da Palavra e homilia


Celebra-se o segundo escrutínio no IV domingo da Quaresma. usan
do-se sempre as fórmulas do Missal e do Lecionário do Ano A (Evangelho do Cego de
Nascença). [cf. RICA 167, modificado com acréscimos dos nº 157 e 159]
Quem preside, baseando-se nas leituras da sagrada Escritura, expõe na homilia o sentido do
segundo escrutínio, levando em conta a liturgia quaresmal e o itinerário espiritual dos
eleitos. [= RICA 168]
Oração em silêncio
Depois da homilia os eleitos com os padrinhos e madrinhas põem-se de pé diante de quem
preside. Este, dirigindo-se primeiro aos fiéis convida-os a orar em silêncio pelos eleitos,
implorando o espírito de penitência, a cons
ciência do pecado e a verdadeira liberdade dos filhos de Deus.
Voltando-se para os eleitos, convida-os igualmente a orar em silêncio e exorta-os a
manifestar pela atitude do corpo seu espírito de penitência, inclinando-se ou ajoelhando-se,
Conclui com estas palavras ou outras seme
lhantes:
Eleitos de Deus, inclinem-se (ou: ajoelhem-se) para a oração.
Os eleitos inclinam-se ou ajoelham-se. Todos rezam um momento em silên
cio e, se for oportuno, erguem-se em seguida. [= RICA 169]

Preces pelos eleitos


Durante as preces, os padrinhos e madrinhas colocam a mão direita sobre o ombro de cada
eleito. [cf. RICA 170, com a alternativa (; a alternativa ( irá para o apêndice]
Quem preside:
Oremos, irmãos e irmãs, por estes eleitos chamados por Deus, para que,
permanecendo nele, dêem, por uma vida santa, testemunho do Evangelho.
Para que Deus dissipe as trevas, e sua luz brilhe nos corações destes eleitos, roguemos ao
Senhor.
R. Senhor, escutai a nossa prece. Ou: Enviai, Senhor, sobre estes eleitos o Espírito de
Santidade.
Para que o Pai conduza esses eleitos a seu Cristo, luz do mundo, roguemos ao Senhor.
R. Senhor, escutai a nossa prece. Ou: Enviai, Senhor, sobre estes eleitos o Espírito de
Santidade.
Para que Deus abra o coração desses eleitos, e eles proclamem a sua fé no Senhor da luz e
fonte da verdade, roguemos ao Senhor.
R. Senhor, escutai a nossa prece. Ou: Enviai, Senhor, sobre estes eleitos o Espírito de
Santidade.
Para que Deus preserve esses eleitos da incredulidade deste mundo, roguemos ao Senhor.
R. Senhor, escutai a nossa prece. Ou: Enviai, Senhor, sobre estes eleitos o Espírito de
Santidade.
Para que, salvos por Aquele que tira o pecado do mundo, sejam libertados do contágio e da
influência do mal, roguemos ao Senhor.
R. Senhor, escutai a nossa prece. Ou: Enviai, Senhor, sobre estes eleitos o Espírito de
Santidade.
Para que, iluminados pelo Espírito Santo, sempre proclamem e comuniquem aos outros o
Evangelho da salvação, roguemos ao Senhor.
R. Senhor, escutai a nossa prece. Ou: Enviai, Senhor, sobre estes eleitos o Espírito de
Santidade.
Para que todos nós, pelo exemplo de nossa vida, sejamos em Cristo luz do mundo,
roguemos ao Senhor.
R. Senhor, escutai a nossa prece. Ou: Enviai, Senhor, sobre estes eleitos o Espírito de
Santidade.
Para que o mundo inteiro conheça o verdadeiro Deus, Criador de todos, que dá aos seres
humanos o espírito e a vida, roguemos ao Senhor.
R. Senhor, escutai a nossa prece. Ou: Enviai, Senhor, sobre estes eleitos o Espírito de
Santidade.
Outra fórmula de prece pelos eleitos, no apêndice.
Exorcismo
Depois das preces, de mãos unidas e voltado para os eleitos, quem preside diz: [cf. RICA
171, com a alternativa (; a alternativa ( irá para o apêndice]
Oremos.
Pai de bondade,
que destes ao cego de nascença
a graça de crer em vosso Filho
e de alcançar pela fé o vosso reino de luz,
libertai estes eleitos dos erros que cegam
e concedei-lhes,
de olhos fixos na verdade,
tornarem-se para sempre filhos da luz.
Por Cristo, nosso Senhor.
Todos:
Amém.
Se puder fazê-lo comodamente, quem preside, em silêncio, imporá a mão sobre cada eleito.
Com as mãos estendidas sobre eles, continua:
Senhor Jesus, luz verdadeira, que iluminais toda a humanidade,
libertai, pelo Espírito da verdade,
os que se encontram oprimidos pelo pai da mentira,
e despertai a boa vontade
dos que chamastes aos vossos sacramentos,
para que, na alegria da vossa luz,
tornem-se, como o cego outrora iluminado,
audazes testemunhas da fé.
Vós que sois Deus, com o Pai,
na unidade do Espírito Santo.
Todos:
Amém.
Outra fórmula de exorcismo, no apêndice.
Pode-se cantar um cântico apropriado, escolhido, por ex., entre os salmos 6, 25, 31, 38, 39,
50, 114, 129, 138, 141 ou nas págs. 220-228.

Despedida dos eleitos


Quem preside despede os eleitos dizendo: [cf. RICA 172]
Vão em paz e compareçam ao próximo escrutínio.
O Senhor os acompanhe.
Os eleitos:
Graças a Deus.
Os eleitos retiram-se. Se houver razões bastante graves para não saírem (cf. Introdução nº
19, § 3) e tiverem, por isso, de ficar com os fiéis, não participem da Eucaristia como se já
fossem batizados, ainda que a ela tenham de assistir.

Liturgia eucarítisca
Depois da saída dos eleitos, prossegue a Eucaristia, com a oração dos fiéis em favor das
necessidades da Igreja e do mundo. Em seguida diz-se o Creio, e preparam-se as oferendas.
Na oração eucarística come
morem-se os eleitos e os padrinhos (cf. nos 377). [cf. RICA 173]
No decurso da semana pode ser celebrado o rito da entrega do Símbolo, caso se tenha
considerado melhor não celebrá-lo no tempo anterior. (cf. capítulo primeiro, rito D)
TERCEIRO ESCRUTÍNIO
Quinto Domingo da Quaresma

Proclamação da Palavra e homilia


Oração em silêncio
Preces pelos eleitos
Exorcismo
Despedida dos eleitos
Liturgia eucarística

Proclamação da Palavra e homilia


Celebra-se o terceiro escrutínio no V domingo da Quaresma. usan
do-se sempre as fórmulas do Missal e do Lecionário do Ano A (Evangelho da Ressurreição
de Lázaro). [cf. RICA 174, modificado com acréscimos dos nº 157 e 159]
Quem preside, baseando-se nas leituras da sagrada Escritura, expõe na homilia o sentido do
terceiro escrutínio, levando em conta a liturgia quaresmal e o itinerário espiritual dos
eleitos. [= RICA 175]
Oração em silêncio
Depois da homilia os eleitos com os padrinhos e madrinhas põem-se de pé diante de quem
preside. Este, dirigindo-se primeiro aos fiéis convida-os a orar em silêncio pelos eleitos,
implorando o espírito de penitência, a cons
ciência do pecado e a verdadeira liberdade dos filhos de Deus.
Voltando-se para os eleitos, convida-os igualmente a orar em silêncio e exorta-os a
manifestar pela atitude do corpo seu espírito de penitência, inclinando-se ou ajoelhando-se,
Conclui com estas palavras ou outras seme
lhantes:
Eleitos de Deus, inclinem-se (ou: ajoelhem-se) para a oração.
Os eleitos inclinam-se ou ajoelham-se. Todos rezam um momento em silên
cio e, se for oportuno, erguem-se em seguida. [= RICA 169]

Preces pelos eleitos


Durante as preces, os padrinhos e madrinhas colocam a mão direita sobre o ombro de cada
eleito. [cf. RICA 177, com a alternativa (; a alternativa ( irá para o apêndice]
Quem preside:
Oremos, irmãos e irmãs, por estes escolhidos de Deus, para que, participando da
morte e ressurreição de Cristo, possam superar, pela graça dos sacramentos, o pecado e a
morte.
Para que estes eleitos recebam o dom da fé, pela qual proclamem que o Cristo é a
ressurreição e a vida, roguemos ao Senhor.
R. Senhor, escutai a nossa prece. Ou: Enviai, Senhor, sobre estes eleitos o Espírito de
Santidade.
Para que, livres de seus pecados, dêem frutos de santidade para a vida eterna. roguemos ao
Senhor
R. Senhor, escutai a nossa prece. Ou: Enviai, Senhor, sobre estes eleitos o Espírito de
Santidade.
Para que, rompidos pela penitência os laços do demônio, se tornem semelhantes ao Cristo
e, mortos para o pecado, vivam sempre para Deus, roguemos ao Senhor.
R. Senhor, escutai a nossa prece. Ou: Enviai, Senhor, sobre estes eleitos o Espírito de
Santidade.
Para que, na esperança do Espírito vivificante, se disponham cora
josamente a renovar sua vida, roguemos ao Senhor.
R. Senhor, escutai a nossa prece. Ou: Enviai, Senhor, sobre estes eleitos o Espírito de
Santidade.
Para que se unam ao próprio autor da vida e da ressurreição pelo alimento eucarístico que
vão receber em breve, roguemos ao Senhor.
R. Senhor, escutai a nossa prece. Ou: Enviai, Senhor, sobre estes eleitos o Espírito de
Santidade.
Para que todos nós, vivendo uma nova vida, manifestemos ao mundo o poder da
ressurreição de Cristo, roguemos ao Senhor.
R. Senhor, escutai a nossa prece. Ou: Enviai, Senhor, sobre estes eleitos o Espírito de
Santidade.
Para que todos os habitantes da terra encontrem o Cristo e saibam que só ele possui as
promessas da vida eterna, roguemos ao Senhor.
R. Senhor, escutai a nossa prece. Ou: Enviai, Senhor, sobre estes eleitos o Espírito de
Santidade.
Outra fórmula de prece pelos eleitos, no apêndice.
Exorcismo
Depois das preces, de mãos unidas e voltado para os eleitos, quem preside diz: [cf. RICA
171, com a alternativa (; a alternativa ( irá para o apêndice]
Oremos.
Deus Pai, fonte da vida,
vossa glória está na vida feliz dos seres humanos
e o vosso poder se revela na ressurreição dos mortos.
Arrancai da morte os que escolhestes
e desejam receber a vida pelo Batismo.
Livrai-os da escravidão do demônio,
que pelo pecado deu origem à morte
e quis corromper o mundo que criastes bom.
Submetei-os ao poder do vosso Filho amado,
para receberem dele a força da ressurreição
e testemunharem, diante de todos, a vossa glória.
Por Cristo, nosso Senhor.
Todos:
Amém.
Se puder fazê-lo comodamente, quem preside, em silêncio, imporá a mão sobre cada eleito.
Com as mãos estendidas sobre eles, continua:
Senhor Jesus Cristo,
ordenastes a Lázaro sair vivo do túmulo
e pela vossa ressurreição
libertastes da morte toda a humanidade,
nós vos imploramos em favor de vossos servos e servas,
que acorrem às águas do novo nascimento
e à ceia da vida;
não permitais que o poder da morte
retenha aqueles que, por sua fé, vão participar
da vitória de vossa ressurreição.
Vós que sois Deus, com o Pai,
na unidade do Espírito Santo.
Todos:
Amém.
Outra fórmula de exorcismo, no apêndice.
Pode-se cantar um cântico apropriado, escolhido, por ex., entre os salmos 6, 26, 31, 37, 38,
39, 50, 114, 129, 138, 141 ou nas págs. 220-228.

Despedida dos eleitos


Quem preside despede os eleitos dizendo: [cf. RICA 179]
Vão em paz e o Senhor os acompanhe.
Os eleitos:
Graças a Deus.
Os eleitos retiram-se. Se houver razões bastante graves para não saírem (cf. Introdução nº
19, § 3) e tiverem, por isso, de ficar com os fiéis, não participem da Eucaristia como se já
fossem batizados, ainda que a ela tenham de assistir.

Liturgia eucarística
Depois da saída dos eleitos, prossegue a Eucaristia, com a oração dos fiéis em favor das
necessidades da Igreja e do mundo. Em seguida diz-se o Creio, e preparam-se as oferendas.
Na oração eucarística come
morem-se os eleitos e os padrinhos (cf. nos 377). [cf. RICA 180]
No decurso da semana pode ser celebrado o rito da entrega da Oração do Senhor, caso se
tenha considerado melhor não celebrá-lo no tempo anterior (cf. capítulo primeiro, rito E)

RITOS DE PREPARAÇÃO IMEDIATA


Sábado Santo, pela manhã ou no começo da tarde
Ritos iniciais
Liturgia da Palavra
Recitação do Símbolo
Rito do “Éfeta”
Escolha do nome cristão
Rito da unção

Se os eleitos puderem reunir-se no Sábado santo a fim de se prepararem para os


sacramentos pelo recolhimento e a oração, propõem-se os ritos seguintes. [cf. RICA 193]

Ritos iniciais
A celebração inicia de modo habitual, com a procissão de entrada, o sinal da cruz e a
saudação de quem preside. Segue a oração: [tomada do nº 149 (]
Oremos:
Pai amado e todo-poderoso,
vós quereis restaurar todas as coisas em Cristo
e atraís toda a humanidade para ele.
Guiai estes eleitos da vossa Igreja
e concedei que, fiéis à sua vocação,
possam integrar-se no reino de vosso Filho
e ser assinalados com o Espírito Santo, o vosso dom.
Por Cristo, nosso Senhor.
R. Amém.

Liturgia da Palavra
A liturgia da Palavra pode constar das seguintes leituras: [novo, porque os nº 193 ss não
propõe nenhuma estrutura de celebração]
Leitura: Fl 3,4-15 (Considerei tudo como perda diante do conhecimento de Cristo)
Salmo responsorial: Sl 62, 2.3-4.5-6.7-8 (Refrão: Ó Deus, meu Deus, eu vos procuro)
Aclamação do Evangelho: Jo 3,16
Evangelho: Mc 8,27-31 (“Tu és o Cristo!”)
Segue-se a homilia que suscite o espírito da preparação imediata para os sacramentos
pascais.

Recitação do Símbolo
O diácono ou um catequista convida os eleitos para se apresentarem diante de quem
preside. Este lhes dirige as palavras seguintes ou outras semelhantes: [novo]
Queridos eleitos e eleitas, queiram recitar as palavras de fé que lhes foram entregues e
vocês desejam guardar com pureza de coração. Elas são o símbolo, isto é, um resumo de
nossa fé. São poucas palavras, mas contêm grandes mistérios.
Os eleitos recitam o Símbolo: [= RICA 199]
Creio em Deus,
Pai todo-poderoso,
criador do céu e da terra;
e em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor;
que foi concebido pelo poder do Espírito Santo,
nasceu da Virgem Maria,
padeceu sob Pôncio Pilatos,
foi crucificado, morto e sepultado;
desceu à mansão dos mortos;
ressuscitou ao terceiro dia;
subiu aos céus,
está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso,
donde há de vir a julgar os vivos e os mortos.
Creio no Espírito Santo,
na santa Igreja católica,
na comunhão dos Santos,
na remissão dos pecados,
na ressurreição da carne,
na vida eterna. Amém.
Se, por ocasião da entrega do Símbolo, foi recitado o niceno-constantinopolitano, agora
recita-se o mesmo.
Quem preside convida à oração, dizendo:
Oremos, irmãos e irmãs, para que Deus conserve e faça crescer sempre a fé que foi
semeada no coração destes eleitos.
Depois de um tempo de silêncio, prossegue:
Concedei, Senhor, que estes eleitos,
tendo acolhido o vosso plano de amor
e os mistérios da vida de vosso Cristo,
possam sempre proclamá-los com palavras
e vivê-los pela fé,
cumprindo em ações a vossa vontade.
Por Cristo, nosso Senhor.
Todos:
Amém.

Rito do “Éfeta”
Este rito, por seu próprio simbolismo, sugere a necessidade da graça para se ouvir e
professar a palavra de Deus a fim de se alcançar a salvação.
Depois de um canto apropriado, lê-se Mc 7,31-37 (pág. 198), que será brevemente
explicado por quem preside.
A seguir, quem preside, tocando com o polegar os ouvidos e os lábios de cada eleito, diz:

Éfeta, isto é, abre-te,


a fim de proclamares o que ouviste
para louvor e glória de Deus.

Se os eleitos forem muitos, dir-se-á a fórmula inteira só para o primeiro; para os outros,
apenas:
Éfeta, isto é, abre-te.

Escolha do nome cristão


Se já não tiver sido dado o novo nome de acordo com o n° 88 poderá ser dado agora um
nome cristão ou da cultura local desde que não exclua um sentido cristão. Se for o caso e
houver poucos eleitos, basta explicar a cada um o significado cristão do nome que já foi
recebido dos pais.
Depois de um cântico apropriado, pode-se fazer uma das seguintes leituras, que será
brevemente explicado por quem preside: Gen 17,1-7; Is 62,1-5; Apc 3,11-13; Mt 16,13-18;
Jo 1,40-42 (Veja Lecionário, pág. 199-200).
A seguir, quem preside pergunta ao eleito o nome que porventura escolheu (cf. n° 203) e
diz:
N., daqui em diante te chamarás N.
O eleito:
Amém (ou outra expressão adequada).
Se for o caso, quem preside explica o significado cristão do nome recebido dos pais.

Rito da unção
Cada um é ungido com o óleo dos catecúmenos no peito ou em ambas as mãos ou ainda em
outras partes do corpo, se parecer oportuno. Se os catecúmenos forem muitos, podem-se
admitir vários ministros.
Se não se puder proceder à unção com o óleo dos catecúmenos nessa celebração do Sábado
Santo pela manhã ou começo da tarde, deverá ser realizada na Vigília Pascal, entre a
renúncia e a profissão de fé. [cf. RICA 206 e 212]
CELEBRAÇ
O DOS SACRAMENTOS DE INICIAÇÃO

Vigília de Páscoa

Celebração do Batismo
Apresentação dos eleitos e exortação de quem preside
Ladainha
Oração sobre a água
Renúncia
Unção
Profissão de fé
Banho batismal
Ritos complementares
[Unção depois do batismo; Veste batismal; Entrega da luz]
Celebração da Confirmação
Celebração da Eucarística

Celebrando normalmente a iniciação dos adultos na santa noite da Vigília pascal, os


sacramentos são conferidos depois da bênção da água, conforme o n° 44 do Rito da Vigília.
Se a celebração se realizar fora do tempo próprio (cf. In
trodução n
58-59), dê-se à mesma caráter pascal (cf. Introdução geral sobre a iniciação cristã, n° 6),
usando-se os textos da Missa ritual que se encontra no Missal (cf. também n° 388). [cf.
RICA 208]

Celebração do Batismo
Mesmo quando os sacramentos da iniciação são celebrados fora da solenidade pascal,
proceda-se ao rito da bênção da água (cf. Introdução geral sobre a iniciação cristã, n° 21),
no qual, comemorando as maravilhas de Deus, recorda-se o mistério de seu amor desde o
início do mundo e a criação do homem. Pela invocação do Espírito Santo e o anúncio da
morte e ressurreição de Cristo, manifesta-se a novidade do Batismo, pelo qual parti
cipamos da morte e ressurreição do Senhor e recebemos a santi
dade divina. [= RICA 210]
A renúncia ao demônio e a profissão de fé são um só rito, que assume toda a sua
importância no Batismo dos adultos. Sendo o Batismo o sacramento da fé, pela qual os
catecúmenos aderem a Deus e recebem dele nova vida, é com razão precedido por este ato
individual: como estava prefigurado na primitiva aliança dos patriarcas, também agora
renunciam inteiramente ao pecado e ao demônio, a fim de aderirem para sempre à promessa
do Salvador e ao mistério da Trindade. Por esta profissão, diante de quem preside e da
comunidade, manifestam o propósito, amadurecido durante o catecumenato, de realizar
nova aliança com Cristo. É em virtude desta fé, divinamente transmitida pela Igreja e por
eles abraçada, que os adultos são batizados.
A unção com o óleo dos catecúmenos, entre a renúncia e a profissão de fé, por necessidade
pastoral e conveniência litúrgica, convém ser antecipada. Veja p. ???, n. ??? [cf. RICA
212, modificado]

Apresentação dos eleitos e exortação de quem preside


Depois da homilia, chamam-se os catecúmenos que são apresentados pelos padrinhos à
Igreja reunida. [cf. Missal Romano, Vigília Pascal, 37]
Os batizandos com os padrinhos e madrinhas colo
cam-se em torno da fonte, mas de modo a não impedirem a visão dos fiéis. Se forem
muitos, podem aproximar-se em procissão durante as ladainhas. [cf. RICA 213]
Quem preside exorta a assembléia com estas palavras ou outras semelhantes:
Caros fiéis, apoiemos com nossas preces a alegre esperança dos nossos irmãos e irmãs (N. e
N.), que pedem o santo Batismo, para que Deus todo-poderoso acompanhe com sua
misericórdia os que se aproximam da fonte do novo nascimento. [tomado do Missal
Romano, Vigília Pascal, 38]

Ladainha
Canta-se a ladainha, à qual se podem acrescentar alguns nomes de Santos, sobretudo dos
Padroeiros da Igreja, do lugar e dos que vão receber o Batismo.
Senhor, tende piedade de nós.
Senhor, tende piedade de nós

Cristo, tende piedade de nós.


Cristo, tende piedade de nós

Senhor, tende piedade de nós.


Senhor, tende piedade de nós.

Santa Maria, Mãe de Deus,


Rogai por nós
São Miguel,
“ “ “

Santos Anjos de Deus,


“ “ “

São João Batista,


“ “ “

São José,
“ “ “

São Pedro e São Paulo,


“ “ “

Santo André,
“ “ “

São João,
“ “ “

Santa Maria Madalena,


“ “ “

Santo Estêvão
“ “ “

Santo Inácio de Antioquia,


“ “ “

São Lourenço,
“ “ “

Santas Perpétua e Felicidade,


“ “ “

Santa Inês,
“ “ “

São Gregório,
“ “ “

Santo Agostinho,
“ “ “

Santo Atanásio
“ “ “

São Basílio
“ “ “

São Martinho,
“ “ “

São Bento,
“ “ “

São Francisco e São Domingos,


“ “ “

São Francisco Xavier,


“ “ “

São João Maria Vianney,


“ “ “

Santa Catarina de Sena,


“ “ “

Santa Teresa d’Ávila,


“ “ “

Todos os Santos e Santos de Deus,


“ “ “

Sede-nos propício,
Ouvi-nos, Senhor

Para que nos livreis de todos mal


“ “ “

Para que nos livreis de todo o pecado,


“ “ “

Para que nos livreis da morte eterna,


“ “ “

Pela vossa encarnação,


“ “ “

Pela vossa morte e ressurreição,


“ “ “
Pela efusão do Espírito Santo,
“ “ “

Apesar de nossos pecados,


“ “ “

Para que vos digneis dar nova vida


a estes eleitos que chamastes ao Batismo
“ “ “

Jesus, Filho do Deus vivo,


“ “ “

Cristo, ouvi-nos
Cristo, ouvi-nos.

Cristo, atendei-nos.
Cristo, atendei-nos.

Quem preside diz, de mãos unidas, a seguinte oração: [= Missal Romano, Vigília Pascal,
41, fim]
Ó Deus de bondade,
manifestai o vosso poder
nos sacramentos que revelam vosso amor.
Enviai o Espírito de adoção
para criar um novo povo,
nascido para vós nas águas do batismo.
E assim possamos ser em nossa fraqueza
Instrumentos do vosso poder.
Por Cristo, nosso Senhor.
Todos:
Amém.
Oração sobre a água
Quem preside, voltado para a fonte, diz a seguinte oração de bênção sobre a água: [cf.
RICA 215; RBC 66; Missal Romano, Vigília Pascal, 42]
Ó Deus, pelos sinais visíveis dos sacramentos
realizais maravilhas invisíveis.
Ao longo da História da Salvação Vós vos servistes da água
para fazer-nos conhecer a graça do Batismo.
Já na origem do mundo
vosso Espírito pairava sobre as águas
para que elas concebessem a força de santificar.
Todos:
Fontes do Senhor, bendizei o Senhor.
Quem preside:
Nas águas do dilúvio,
prefigurastes o nascimento da nova humanidade,
de modo que a mesma água
sepultasse os vícios
e fizesse nascer a santidade.
Concedestes aos filhos de Abraão
atravessar o Mar Vermelho a pé enxuto
para que, livres da escravidão,
prefigurassem o povo nascido na água do batismo.
Todos:
Fontes do Senhor, bendizei o Senhor.
Quem preside:
Vosso Filho, ao ser batizado nas águas do Jordão,
foi ungido pelo Espírito Santo.
Pendente da cruz, do seu coração aberto pela lança,
fez correr sangue e água.
Após sua ressurreição, ordenou aos apóstolos:
“Ide, fazei todos os povos meus discípulos
e batizai-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”.
Todos:
Fontes do Senhor, bendizei o Senhor.
Quem preside:
Olhai agora, ó Pai, a vossa Igreja
e fazei brotar para ela a água do batismo.
Que o Espírito Santo dê por esta água a graça de Cristo
a fim de que homem e mulher, criados à vossa imagem,
sejam lavados da antiga culpa pelo batismo
e renasçam pela água e pelo Espírito Santo
para uma vida nova.
Quem preside, mergulha o círio pascal uma ou três vezes (ou apenas toca na água),
dizendo:
Nós vos pedimos, ó Pai,
que por vosso Filho desça sobre esta água
a força do Espírito Santo.
E mantendo o círio na água, continua:
E todos os que pelo batismo,
forem sepultados na morte com Cristo,
ressuscitem com ele para a vida.
Por Cristo, nosso Senhor.
Todos:
Amém.
Outras fórmulas à escolha no apêndice.
O sacerdote retira o círio da água, enquanto o povo aclama: [cf. Missal Romano, Vigília
Pascal, 43]
Fontes do Senhor, bendizei o Senhor!
Louvai-o e exaltai-o para sempre!

Renúncia
A renúncia e a profissão de fé são partes de um só rito. A palavra “renunciar” pode ser
substituída por outra expressão equivalente, como: lutar contra, deixar de lado, abandonar,
combater, dizer não, não querer. [cf. RBC 68]
Depois da consagração da água, quem preside interroga ao mesmo tempo todos os eleitos.
Para viver na liberdade dos filhos de Deus,
vocês renunciam ao pecado?
Os eleitos: Renuncio.
Para viver como irmãos,
vocês renunciam a tudo o que causa desunião?
Os eleitos: Renuncio.
Para seguir Jesus Cristo,
vocês renunciam ao demônio, autor e princípio do pecado?
Os eleitos: Renuncio.
Outras fórmulas à escolha no apêndice.

Unção
Se a unção com o óleo dos catecúmenos não tiver sido incluída entre os ritos de preparação
imediata, ela é feita neste momento. Veja p. 10, n. 127 [cf. RICA 218]

Profissão de fé
Quem preside, certificado pelo padrinho (ou a madrinha) do nome de cada batizando,
interroga individualmente. Contudo, quando os batizandos são muito numerosos, a
profissão de fé pode ser feita em comum ou por grupos.

N., você crê em Deus Pai todo-poderoso, criador do céu e da terra?


O eleito:
Creio.
Quem preside:
Você crê em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor, que nasceu da Virgem Maria,
padeceu e foi sepultado, ressuscitou dos mortos e subiu ao céu?
O eleito:
Creio.
Quem preside:
Você crê no Espírito Santo, na santa Igreja católica, na comunhão dos Santos, na remissão
dos pecados, na ressurreição dos mortos e na vida eterna?
O eleito:
Creio.
Depois de sua profissão de fé, cada um é imediatamente batizado por imersão ou infusão.

Banho batismal
Convém que a água seja abundante de modo que o batismo apareça como uma verdadeira
passagem pela água ou banho. O batismo pode ser realizado das seguintes maneiras: 1)
mergulhando o eleito parcial ou totalmente na água (neste caso, observem-se as normas do
pudor e da conveniência); 2) derramando água sobre sua cabeça e deixando-a escorrer
sobre todo o corpo. 3) derramando água somente sobre a cabeça. [cf. RICA 220; RBC 73]
Quem preside, batiza o eleito, dizendo:
N., EU TE BATIZO EM NOME DO PAI
mergulha o eleito ou derrama a água pela primeira vez
E DO FILHO
mergulha o eleito ou derrama a água pela segunda vez
E DO ESPÍRITO SANTO
mergulha o eleito ou derrama a água pela terceira vez

Se o batismo for por infusão, convém que o padrinho, a madrinha ou ambos coloquem a
mão direita sobre o ombro direito do eleito. As mesmas pessoas poderão acolhê-lo ao sair
da fonte, se o batismo tiver sido feito por imersão. [cf. RICA 221; RBC 75]
Quando os eleitos são muitos, se estiverem presentes vários sacerdo
tes ou diáconos, os batizandos podem ser distribuídos entre eles, que os batizam por
imersão ou infusão, pronunciando para cada um a fórmula no singular.
Durante o rito, se for conveniente, a assembléia entoe aclamações e cânticos, intercalados
com momentos de silêncio. [cf. RICA 222; RBC 76]

Ritos complementares
Logo após o Batismo realizam-se os ritos complementares e em seguida, celebra-se
habitualmente a Confirmação, omitindo-se nesse caso a unção depois do Batismo. [= RICA
223]
_________________________________________________________________________
_______
Unção depois do batismo
Se, por motivo especial, a Confirmação for separada do Batismo, quem preside, depois da
imersão ou infusão da água, unge os batizados com o crisma como de costume, dizendo
uma só vez para todos: [= RICA 224, tradução modificada]
Deus todo-poderoso, Pai de nosso Senhor Jesus Cristo,
que fez vocês renascerem pela água e pelo Espírito Santo
e os libertou de todos os pecados,
unge suas cabeças com o óleo da salvação
para que vocês façam parte de seu povo,
como membros do Cristo,
sacerdote, profeta e rei,
até a vida eterna.
Os batizados:
Amém.
Quem preside, em silêncio, unge cada um no alto da cabeça com o santo crisma.
Se os neófitos forem muitos e estiverem presentes vários presbíteros ou diáconos, todos
poderão participar das unções.
_________________________________________________________________________
_______
Veste batismal
Quem preside diz:
N. e N., vocês nasceram de novo
e se revestiram de Cristo.
Recebam portanto a veste batismal,
que devem levar sem mancha
até a vida eterna,
conservando a dignidade de filho e filha de Deus.
Os batizados:
Amém.

Entrega da luz
Quem preside, tomando ou tocando o círio pascal, diz: [cf. RICA 226, tradução
modificada]
Aproximem-se os padrinhos e madrinhas, para entregar a luz aos que renasceram pelo
batismo.
Os padrinhos e madrinhas aproximam-se acendem uma vela no círio pascal e entregam-na
ao afilhado. Depois disso, quem preside diz:
Deus tornou vocês luz em Cristo.
Caminhem sempre como filhos da luz,
para que, perseverando na fé,
possam ir ao encontro do Senhor
com todos os Santos
no reino celeste.
Os batizados:
Amém.

Celebração da Confirmação
Entre o Batismo e a Confirmação a assembléia poderá cantar um cântico apropriado. [cf.
RICA 227]
Se foi o Bispo que ministrou o Batismo, convém que confira a Con
firmação logo em seguida. [= RICA 228]
Contudo, na ausência do Bispo, a Confirmação poderá ser conferida pelo presbítero que
ministrou o batismo.
Quando os confirmados forem muitos, o ministro poderá ser auxiliado na administração do
sacramento por alguns presbíteros nas condições indicadas no n° 46 [da introdução geral,
não reproduzida aqui, mas que deverá ir no ritual].
Quem preside dirige aos neófitos estas palavras ou outras semelhantes: [cf. RICA 229, com
tradução modificada]
Queridos irmãos e irmãs neófitos: vocês acabaram de ser batizados, receberam uma nova
vida, e se tornaram mem
bros de Cristo e de seu povo sacerdotal. Resta-lhes agora receber como nós o Espírito
Santo, que foi enviado pelo Senhor sobre os Apóstolos no dia de Pentecostes, sendo
transmitido por eles e seus suces
sores aos batizados.
Vocês receberão a força do Espírito Santo pela qual, mais ple
namente configurados a Cristo, darão testemunho da paixão e ressurreição do Senhor e se
tornarão membros ativos da Igreja para a edificação do Corpo de Cristo na fé e na caridade.
Quem preside (tendo junto de si os presbíteros concelebrantes), de pé, com as mãos unidas
e voltado para o povo, diz:
Roguemos, irmãos e irmãs, a Deus Pai todo-poderoso
que derrame o Espírito Santo sobre estes novos filhos e filhas
a fim de confirmá-los pela riqueza de seus dons
e configurá-los pela sua unção
ao Cristo, Filho de Deus.
Todos rezam um momento em silêncio.
Quem preside (e os presbíteros concelebrantes) impõem as mãos sobre todos os
confirmados, mas só quem preside diz:
Deus todo-poderoso,
Pai de nosso Senhor Jesus Cristo,
que, pela água e pelo Espírito Santo,
fizestes renascer estes vossos servos e servas,
libertando-os do pecado,
enviai-lhes o Espírito Santo Paráclito;
dai-lhes, Senhor, o espírito de sabedoria e inteligência,
o espírito de conselho e fortaleza,
o espírito de ciência e piedade
e enchei-os do espírito de vosso temor.
Por Cristo, nosso Senhor.
Todos:
Amém.
O ministro apresenta a quem preside o santo Crisma. Cada confir
mando se aproxima ou, se for oportuno, quem preside se aproxima de cada um. Colocando
a mão direita sobre o ombro do confirmando, o padrinho (ou a madrinha) diz o nome do
afilhado(a) a quem preside ou o próprio confirmando o declara. [= RICA 231, com a
tradução nova da fórmula da confirmação]
Quem preside, tendo mergulhado o polegar no Crisma, marca o confirmando na fronte com
o sinal da cruz, dizendo:
N., recebe, por este sinal, o Espírito Santo, o dom de Deus.
O confirmado:
Amém.
Quem preside:
A paz esteja contigo.
O confirmado:
E contigo também.
Se o Bispo estiver presente e outros presbíteros o auxiliarem na administração do
sacramento, receberão das mãos do Bispo os vasos do santo Crisma.
Os confirmados aproximam-se de quem preside ou dos presbíteros, ou quem preside e os
presbíteros se aproximam dos confirmados, que são ungidos do modo acima descrito.
Pode-se cantar durante a unção um cântico apropriado.
_________________________________________________________________________
_____
Na Vigília Pascal, após o rito do batismo e da confirmação, toda a assembléia de pé e com
as velas acesas, renovam as promessas do batismo. Segue-se a aspersão do povo, durante a
qual se canta um hino ou um salmo apropriado. [cf. Missal Romano, Vigília Pascal, 46-47;
RBC 78]

Celebração da Eucaristia
Omitido o Símbolo, inicia-se logo a oração dos fiéis, de que os neófitos participam pela
primeira vez. [cf. RICA 232]
Na apresentação das oferendas, alguns deles levarão ao altar o pão e o vinho.
Na Oração Eucarística I (Cânon Romano), mencionem-se os neófitos no “Recebei, ó Pai” e
os padrinhos no “Lembrai-vos, ó Pai” (n° 372). Nas orações Eucarísticas II, III e IV,
acrescentem-se para os neófitos as palavras constantes do n° 391. [cf. RICA 234]
Convém que os neófitos comunguem sob as duas espécies, assim como seus padrinhos,
madrinhas, pais, cônjuges e catequistas, bem como toda a assembléia.
Antes da comunhão, isto é, antes do Felizes os convidados, quem preside pode falar
brevemente aos recém-batizados sobre a importância desse mis
tério que é o ápice da iniciação e o centro de toda a vida cristã.
CAPÍTULO III

TEMPO DA MISTAGOGIA

Para que sejam mais seguros os primeiros passos dos neófitos na vida cristã, é desejável
que em todas as circunstâncias sejam ajudados, com atenção e amizade pela comunidade
dos fiéis, padrinhos e pastores. Tenha-se todo empenho em assegurar-lhes uma completa e
feliz integração na comunidade. [= RICA 235]
Por todo o tempo pascal, ocupem os neófitos, nas Missas de domingo, lugar especial entre
os fiéis e todos procurem participar da Missa com seus padrinhos. Sejam lembrados na
homilia e, se for oportuno, na oração dos fiéis. [= RICA 236]
Para encerrar o tempo da mistagogia, realize-se uma celebração ao terminar o tempo
Pascal, nas proximidades do domingo de Pentecostes, inclu
sive com festividades externas. [cf. RICA 237]
No aniversário do seu Batismo, é de desejar que os neófitos se reúnem para agradecerem a
Deus, partilharem sua experiência espiritual e renovarem suas forças. [= RICA 238]
Iniciando o relacionamento pastoral com os novos membros de sua Igreja, cuide o Bispo,
principalmente se não pôde presidir aos sacramentos da iniciação, de ao menos uma vez por
ano, na medida do possível, reunir os neófitos e presidir à Eucaristia, na qual poderão
comungar sob as duas espécies. [cf. RICA 239]
NDICE

Cap. I: Tempo do catecumenato 3


A. Rito da instituição dos catecúmenos 3
B. Rito dos exorcismos menores e das bênçãos
11
C. Rito da unção dos catecúmenos
14
D. Entrega do Símbolo
16
E. Entrega da Oração do Senhor
20

Cap. II: Tempo da purificação e iluminação


24
A. Rito da eleição ou inscrição do nome
24
B. Rito do Éfeta
29
C. Primeiro escrutínio 31
D. Segundo escrutínio 34
E. Terceiro escrutínio
38
F. Ritos de preparação imediata
41
G. Celebração dos sacramentos de iniciação
46

Cap. III: Tempo da mistagogia


56
APÊNDICE

_________________________________________________________________________
________
No Apêndice, nn. 78 a 81:
Exorcismo/renúncias
Quem preside sopra de leve em direção à face da cada candidato, dizendo: [cf. RICA 79,
com tradução modificada]
Expulsai, Senhor Jesus,
pelo sopro de vossa boca,
os espíritos malignos:
ordenai que se afastem,
porque chegou o Reino de Deus.
Quem preside acrescenta: [cf. RICA 80, com alternativa (, modificada]
Caros candidatos, vocês decidiram adorar e servir unicamente ao verdadeiro Deus, que
chamou a vocês e os trouxe até aqui, e a seu Filho Jesus Cristo. Por conseguinte, renunciem
agora, na presença de toda a comunidade, a tudo que é contrário a Deus. Jamais se afastem
dele e de seu Filho Jesus Cristo para servir de novo a outros senhores.
Os candidatos respondem lendo um texto que lhes é previamente distribuído, escrito em
letras grandes:
Jamais nos afastaremos do verdadeiro Deus!
Jamais vos afastaremos de Jesus Cristo,
porque nele está nossa segurança,
nossa vida e ressurreição.
Jamais nos afastaremos de sua Santa Igreja,
comunidade na qual a aprendemos
a conhecer, amar e seguir a Jesus Cristo.
_________________________________________________________________________
______

1 Cf. Rito de bênção do óleo dos catecúmenos e dos enfermos e confecção do Crisma,
Introdução, nº 7
Iniciação cristã – p.
PAGE
ÖÖÖÖÖÖÖÖÖÖÖ
ÖÖÖÖÖÖÖÖÖÖÒ
ÖÖÖÖÒÍÖ
ÖÖÖÒÍÖÒ
ýýýääýýýýýýýýýýýýýä
ñúúúú﫱切切ïëéééééééïúïïïïúúúú切切úúú
úúúúñ切切﫯ëéééééééïúïïïïúúúúú切切úúú
}wqic`
ûùñùìù
û豈豈淋炙ùñùìùù
ùù‫ﯹ‬豈豈豈豈ûêùùùæù溺
ùùff豈豈豈炙êùùùæùì豈
æÞùùù
Þùùùê
|yvsnkh
}zwtqlif
~yvspmj
}zwtql
`销
阀ýù÷ýóèýýýñù‫�ﴀ‬ýýý�
ýýýýýýý什
ýýýýýýý豈
ý‫ﴀﴀﴀ‬èý‫�ﴀﴀﴀﴀﴀﴀﴀ‬ùýýýýýýùýýýýý̀
{xupmjgda^[
|wtoli
ýùõýýýýýýýýýýõýùð‫ﴀﴀﴀﷹ‬
µ‫ﴀ‬豈‫ﴀﴀﴀﴀﴀﴀﴀﴀﴀﴀ‬‫ﴀ‬豈ýýý什ýýêýýð
ýýý什ýýýýðî
ýùõýýýýýýýýýýõýù‫ﷰﴀﴀﴀﷹﴀﴀ‬‫ﴀﴀ‬ææýùýýýýùõâ
æýùýýýýùõâý
{qnda^
~{xuro
ýýýýýýýýýýùõñýýýýùýýýýù‫�ﴀ�ﴀ‬
ýýççùýùýýùõñ‫ﴀﴀ‬
ýýçùýùýýùõñý‫ﴀﴀ‬
}zwtqnk
Äaýýýýýýýýýýýùõñýýìýýùýýýýù‫�ﴀ�ﴀ‬
ýýýýýýýýýýýùõñýýìýýùýýýý‫ﷹﴀ�ﴀ‬豈ýùýýùñõ
ùýýùñõý
~{xuro
|yvspmjgd
²Q>i¦9豈Ç切Î切ýýýýýýýýýýùõñýýýýùýýýýù‫�ﴀ�ﴀ‬
}zwtqn
{qnkheb
~{xurl
úúúúúúú‫ﳺ‬
ü切切切‫ﳺ‬úúúúúúú‫ﳺ‬
ääøø
äøøú
äúúú‫ﳤ‬úÊúúú﫼陼
úúúä‫ﳺ‬Êúúúü陼﫞
|wrnid`[V
}xsojea\
|xsnje`\
|wrnkfc`]
ýýýýýýýýýýý‫�ﴀ‬‫ﴀ‬
ýýýýýýýýýýï‫ﴀﴀ‬‫ﴀ‬
êýýýý÷
ýýýý÷ý
ýýýýýý
ýýýýýý
}xpmg_
~yvqnkh
}xsnid_ZU
Normal
Normal
Título 1
Título 1
Título 2
Título 2
Título 3
Título 3
Título 4
Título 4
Título 5
Título 5
Título 6
Título 6
Título 7
Título 7
Título 8
Título 8
Título 9
Título 9
Fonte parág. padrão
Fonte parág. padrão
Texto de nota de rodapé
Texto de nota de rodapé
Cabeçalho
Cabeçalho
Rodapé
Rodapé
Recuo normal
Recuo normal
Corpo de texto
Corpo de texto
Título do documento
Título do documento
Body Text 2
Body Text 2
Número de página
Número de página
Ref. de nota de rodapé
Ref. de nota de rodapé
Recuo de corpo de texto
Recuo de corpo de texto
Corpo de texto 2
Corpo de texto 2
Recuo de corpo de texto 2
Recuo de corpo de texto 2
Recuo de corpo de texto 3
Recuo de corpo de texto 3
Body Text Indent 2
Body Text Indent 2
CAVAC:\WINDOWS\TEMP\Salvamento de AutoRecuperação de IniCCSimplif.asd
CAVAC:\WINDOWS\TEMP\Salvamento de AutoRecuperação de IniCCSimplif.asd
CAV9C:\Meus documentos\Liturgia\Rituais\RICA\IniCCSimplif.doc
CAV9C:\Meus documentos\Liturgia\Rituais\RICA\IniCCSimplif.doc
CAV9C:\Meus documentos\Liturgia\Rituais\RICA\IniCCSimplif.doc
CAV9C:\Meus documentos\Liturgia\Rituais\RICA\IniCCSimplif.doc
CAV9C:\Meus documentos\Liturgia\Rituais\RICA\IniCCSimplif.doc
CAV9C:\Meus documentos\Liturgia\Rituais\RICA\IniCCSimplif.doc
CAV9C:\Meus documentos\Liturgia\Rituais\RICA\IniCCSimplif.doc
CAV9C:\Meus documentos\Liturgia\Rituais\RICA\IniCCSimplif.doc
CAV9C:\Meus documentos\Liturgia\Rituais\RICA\IniCCSimplif.doc
CAV9C:\Meus documentos\Liturgia\Rituais\RICA\IniCCSimplif.doc
CAV9C:\Meus documentos\Liturgia\Rituais\RICA\IniCCSimplif.doc
CAV9C:\Meus documentos\Liturgia\Rituais\RICA\IniCCSimplif.doc
A:\NovoRICA.doc
A:\NovoRICA.doc
A:\NovoRICA.doc
Secretaria+A:\Rito da iniciação Cristã dos adultos.docsþ
ET}"0%
F
\mp4¬B:y
:-ks*q
?2=~ +
Times New Roman
Times New Roman
Symbol
Symbol
Albertus Extra Bold
Albertus Extra Bold
SchneidlerMedSCTReg
SchneidlerMedSCTReg
Monotype Sorts
Monotype Sorts
Wingdings
Wingdings
Garamond
Garamond
Francisco Taborda
Secretaria
Francisco Taborda
Secretaria
Francisco Taborda
Normal
Secretaria
Microsoft Word 8.0
Pe Taborda
_PID_GUID
{D3A2B857-C73F-11D3-8026-444553540000}
{D3A2B857-C73F-11D3-8026-444553540000}
Root Entry
1Table
1Table
WordDocument
WordDocument
SummaryInformation
SummaryInformation
DocumentSummaryInformation
DocumentSummaryInformation
CompObj
CompObj
ObjectPool
ObjectPool
Documento do Microsoft Word
MSWordDoc
Word.Document.8

Você também pode gostar