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RICA Rito-da-iniciacao-Crista-dos-adultos
RICA Rito-da-iniciacao-Crista-dos-adultos
DA INICIAÇÃO
CRISTÃ
DOS ADULTOS
CAPÍTULO I
PRIMEIRA ETAPA
CELEBRAÇÃO DA ENTRADA NO CATECUMENATO
Celebra-se o rito de admissão entre os catecúmenos quando as pessoas que desejam tornar-
se cristãs, tendo acolhido o primeiro anúncio do Deus vivo, já possuem a fé inicial no
Cristo Salvador. Por conseguinte, pressupõe-se que esteja terminada a primeira
“evangelização”, haja um início de conversão, de fé e de senso eclesial, relações
precedentes com o sacerdote ou alguns membros da comunidade e preparação para esse rito
litúrgico.
Antes da admissão dos candidatos ao catecumenato, a qual se realiza durante o ano em dias
determinados, segundo as condições locais, espere-se o tempo conveniente e necessário nos
diferentes casos para investigar os motivos da conversão e, se necessário, purificá-los.
É de desejar que toda a comunidade cristã ou parte dela, constante dos amigos e familiares,
catequistas e sacerdotes, participe ativamente da celebração.
Devem comparecer ainda os “introdutores”, que apresentarão à Igreja os candidatos
trazidos por eles.
O rito que consta da recepção dos candidatos, da liturgia da palavra e da despedida deles,
pode ser seguido da Eucaristia.
I. RITOS DE ACOLHIDA
Chegada
Os candidatos com seus introdutores e os fiéis podem reunir-se quer fora do limiar da
igreja, quer no átrio ou na entrada, ou numa parte apropriada da igreja ou, conforme as
circunstâncias, em outro lugar adequado fora do templo. Quem preside, revestido para a
celebração, aproxima-se deles, enquanto os fiéis, se for oportuno, cantam um salmo ou hino
apropriado. [RICA 73]
Saudação e Exortação
Quem preside saúda cordialmente os candidatos. Dirigindo-se a eles e a todos os presentes,
expressa a alegria e a ação de graças da Igreja e lembra aos introdutores e amigos a
experiência pessoal e o senso religioso que levaram os candidatos, em seu itinerário
espiritual, à cerimônia daquele dia.
Em seguida convida os introdutores e os candidatos a se aproximarem. Enquanto se
colocam diante de quem preside, convém cantar-se um cântico, por ex., o Sl 62,1-9. [RICA
74]
Diálogo
Quem preside pergunta a cada candidato, se for o caso, seu nome civil ou da família, a não
ser que, havendo poucos candidatos, os nomes já sejam conhecidos. Pode fazê-lo deste
modo ou de outro semelhante:
Qual é o teu nome?
O candidato:
N.
Cada um dê a resposta, mesmo se quem preside fizer a pergunta uma só vez em razão do
número dos candidatos.
Se for preferível, quem preside chama pelo nome cada um dos candidatos, que responde:
Presente.
As outras perguntas podem ser feitas a todos ao mesmo tempo.
Quem preside:
Que pedes à Igreja de Deus?
O candidato:
A fé.
Quem preside:
E esta fé, que te dará?
O candidato:
A vida eterna.
Quem preside pode também interrogar com outras palavras e admitir respostas espontâneas.
Por ex., depois da primeira pergunta: Que pedes? O que desejas? Para que viestes? são
permitidas as respostas: A graça de Cristo ou A admissão na Igreja ou A vida eterna ou
outras adequadas, às quais quem preside adaptará suas perguntas. [RICA 75]
Primeira adesão
Quem preside, acomodando, se necessário, sua alocução às respostas dos candidatos,
dirige-lhes estas palavras ou outras semelhantes: [cf. RICA 76, com a fórmula
SYMBOL 184 \f "Monotype Sorts" \s 16
em tradução levemente modificada, as outras vão para o apêndice]
A vida eterna consiste em conhecermos o verdadeiro Deus e Jesus Cristo, que ele enviou.
Ressuscitando dos mortos, Jesus foi constituído por Deus, Senhor da vida e de todas as
coisas, visíveis e invisíveis.
Se vocês querem ser discípulos seus e membros da Igreja, é preciso que vocês sejam
instruídos em toda a verdade revelada por ele; que aprendam a ter os mesmos sentimentos
de Jesus Cristo e procurem viver segundo os preceitos do Evangelho; e, portanto, que vocês
amem o Senhor Deus e o próximo como Cristo nos mandou fazer, dando-nos o exemplo.
Cada um de vocês está de acordo com tudo isso?
Os candidatos:
Estou.
Quem preside, voltando-se para os introdutores e os fiéis, interroga-os com estas palavras
ou outras semelhantes:
Vocês, introdutores, que nos apresentam agora estes candidatos, e vocês, nossos irmãos
aqui presentes, estão dispostos a ajudá-los a encontrar e seguir o Cristo?
Todos:
Estou.
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________
Quem preside, de mãos unidas, diz: [cf. RICA 82, com tradução levemente modificada e
aclamação substituída por outra]
Pai de bondade,
nós vos agradecemos por estes vossos servos e servas,
que de muitos modos inspirastes e atraístes.
Eles vos procuraram
e responderam na presença desta santa assembléia
ao chamado que hoje lhes dirigistes.
Por isso, Senhor Deus, nós vos louvamos e bendizemos.
Todos respondem dizendo ou cantando:
Bendito seja Deus para sempre.
Oremos.
Deus todo-poderoso,
que pela cruz e ressurreição de vosso Filho
destes a vida ao vosso povo,
concedei que estes vossos servos e servas,
marcados com o sinal da cruz,
seguindo os passos de Cristo,
conservem em sua vida a graça da vitória da cruz
e a manifestem por palavras e gestos.
Por Cristo nosso Senhor.
R. Amém.
Pode-se dar crucifixos ou uma cruzinha para pôr no pescoço, em recordação da assinalação.
[cf. RICA 93]
Ritos auxiliares
Se alguns costumes parecerem apropriados para expressarem o ingresso na comunidade,
podem ser inseridos antes ou depois da entrada na igreja.
Ingresso na Igreja
Se o rito de acolhida tiver sido feito à porta da Igreja ou outro local, quem preside, com um
gesto, convida os catecúmenos a entrar com os introdutores na igreja, dizendo estas
palavras ou outras semelhantes: [cf. RICA 90]
(N. e N.) entrem na igreja, para participarem conosco na mesa da Palavra de Deus.
Enquanto isso, canta-se um canto apropriado. Sugere-se a antífona: [cf. RICA 90; RBC 45]
Vinde, filhos, ouvi-me: eu vos ensinarei a temer o Senhor,
com o Sl 33, 2.3.6.9.10.11.16.
Salmo 33
Bendirei ao Senhor Deus em todo o tempo,*
seu louvor estará sempre em minha boca,
Minha alma se gloria no Senhor, *
Que ouçam os humildes e se alegrem!
Contemplai a sua face e alegrai-vos, *
e vosso rosto não se cubra de vergonha!
Provai e vede quão suave é o Senhor! *
Feliz o homem que tem nele o seu refúgio.
Respeitai o Senhor Deus, seus santos todos, *
Porque nada faltará aos que o temem.
Os ricos empobrecem, passam fome, *
Mas aos que buscam o Senhor não falta nada.
O Senhor pousa seus olhos sobre os justos *
e seu ouvido está atento ao seu chamado.
Estando os catecúmenos em seus lugares, quem preside dirige-lhes uma breve alocução,
mostrando a dignidade da palavra de Deus, que é anunciada e ouvida na assembléia
litúrgica.
O livro das Sagradas Escrituras é trazido em procissão, colocado respeitosamente na mesa
da palavra, podendo também ser incensado.
Oração conclusiva
Os catecúmenos se dirigem à frente e se ajoelham diante de quem preside. Este, com as
mãos estendidas sobre os catecúmenos, diz a seguinte oração: [cf. RICA 95, com a
alternativa (, com tradução levemente modificada; a outra iria para o apêndice]
Oremos,
Deus eterno e todo-poderoso, sois o Pai de todos
e criastes o homem e a mulher à vossa imagem.
Acolhei com amor estes nossos queridos irmãos e irmãs
e concedei que eles, renovados pela força da palavra de Cristo,
que ouviram nesta assembléia,
cheguem pela vossa graça
à plena conformidade com vosso Filho Jesus.
Que convosco vive e reina
na unidade do Espírito Santo.
R. Amém.
Celebração da Eucaristia
Depois da saída dos catecúmenos, se for celebrada a Eucaristia, começa com a oração dos
fiéis pelas necessidades da Igreja e do mundo. Em seguida diz-se o Creio, se houver, e
preparam-se as oferendas. Pode-se contudo, por motivos pastorais, omitir a oração dos fiéis
e o Creio.
O TEMPO DO CATECUMENATO E SEUS RITOS
Primeiros Exorcismos
Oremos.
Concedei, ó Deus, que os nossos catecúmenos,
instruídos nos sagrados mistérios,
sejam renovados pela água do Batismo
e contados entre os membros da vossa Igreja.
Por Cristo, nosso Senhor.
Todos:
Amém.
Outras orações de bênção ver no apêndice.
Apresenta-se a todos o recipiente com o óleo e, em seguida, quem preside, reza a seguinte
ação de graças: [cf. RICA 131; RBC 58]
Bendito sejais vós, Senhor Deus,
porque, no vosso imenso amor,
criastes o mundo para nossa habitação.
Todos:
Bendito seja Deus para sempre!
Quem preside:
Bendito sejais vós, Senhor Deus,
porque criastes a oliveira,
cujos ramos anunciaram o final do dilúvio
e o surgimento de uma nova humanidade.
Todos:
Bendito seja Deus para sempre!
Quem preside:
Bendito sejais vós, Senhor Deus,
porque, através do óleo,
fruto da oliveira,
fortaleceis vosso povo para o combate da fé.
Todos:
Bendito seja Deus para sempre!
Quem preside:
Ó Deus, proteção de vosso povo,
que fizestes do óleo, vossa criatura,
um sinal de fortaleza:
(se o óleo não estiver bento e quem preside for sacerdote, diz:
abençoai ( este óleo e)
concedei a estes catecúmenos
a força, a sabedoria e as virtudes divinas,
para que sigam o caminho do Evangelho de Jesus,
tornem-se generosos no serviço do reino
e, dignos da adoção filial,
alegrem-se por terem renascido
e viverem em vossa Igreja.
Por Cristo, nosso Senhor.
Todos:
Amém.
ENTREGA DO SÍMBOLO
Entrega do símbolo
Depois da homilia, o diácono ou um catequista diz:
Aproximem-se os catecúmenos para receberem da Igreja o Símbolo da fé.
Quem preside dirige aos eleitos estas palavras ou outras semelhantes:
Caríssimos catecúmenos, agora vocês escutarão as palavras da fé pela qual vocês serão
salvos. São poucas, mas contêm grandes mistérios. Recebam e guardem essas palavras com
pureza de coração.
Começa o Símbolo, dizendo:
Creio em Deus,
e contínua sozinho ou com a comunidade dos fiéis:
Pai todo-poderoso,
criador do céu e da terra;
e em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor;
que foi concebido pelo poder do Espírito Santo,
nasceu da Virgem Maria,
padeceu sob Pôncio Pilatos,
foi crucificado, morto e sepultado;
desceu à mansão dos mortos;
ressuscitou ao terceiro dia;
subiu aos céus,
está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso,
donde há de vir a julgar os vivos e os mortos.
Creio no Espírito Santo,
na santa Igreja católica,
na comunhão dos Santos,
na remissão dos pecados,
na ressurreição da carne,
na vida eterna. Amém.
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Se for oportuno, pode-se dizer o Símbolo niceno-constantinopolitano:
Creio em um só Deus,
Pai todo-poderoso,
criador do céu e da terra,
de todas as coisas visíveis e invisíveis.
Creio em um só Senhor, Jesus Cristo,
Filho unigênito de Deus,
nascido do Pai antes de todos as séculos,
Deus de Deus,
luz da luz,
Deus verdadeiro de Deus verdadeiro,
gerado, não criado
consubstanciai ao Pai:
Por ele todas as coisas foram feitas.
E por nós, homens, e para nossa salvação,
desceu dos céus.
E se encarnou pelo Espírito Santo
no seio da Virgem Maria,
e se fez homem.
Também por nós foi crucificado sob Pôncio Pilatos;
padeceu e foi sepultado.
Ressuscitou ao terceiro dia,
conforme as Escrituras,
e subiu aos céus,
onde está sentado à direita do Pai,
E de novo há de vir, em sua glória,
para julgar os vivos e os mortos,
e o seu reino não terá fim.
Creio no Espírito Santo,
Senhor que dá a vida
e procede do Pai e do Filho
e com o Pai e o Filho é adorado e glorificado:
Ele que falou pelos profetas.
Creio na Igreja,
una, santa, católica e apostólica.
Professo um só batismo para a remissão dos pecados
e espero a ressurreição dos mortos
e a vida do mundo que há de vir. Amém,
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Evangelho
O diácono ou o catequista diz: [cf. RICA 191]
Aproximem-se os que vão receber a Oração do Senhor.
Quem preside dirige aos catecúmenos estas palavras ou outras semelhantes:
Caros catecúmenos, vocês ouvirão como o Senhor ensinou seus discípulos a rezar.
Leitura do santo Evangelho segundo Mateus (6,9-13)
Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos:
“Assim deveis rezar:
Pai nosso, que estais nos céus,
santificado seja o vosso nome;
venha a nós o vosso reino,
seja feita a vossa vontade
assim na terra como no céu;
o pão nosso de cada dia nos dai hoje;
perdoai as nossas ofensas,
assim como nós perdoamos
a quem nos tem ofendido;
e não nos deixeis cair em tentação,
mas livrai-nos do mal”.
Segue-se a homilia, na qual quem preside expõe o significado e a impor
tância da Oração do Senhor,
SEGUNDA ETAPA
Admissão ou eleição
Terminada a inscrição dos nomes, quem preside dirige aos candi
datos estas palavras ou outras semelhantes: [cf. RICA 147]
(N. e N.), eu declaro vocês eleitos para serem iniciados nos sagrados mistérios na próxima
Vigília Pascal.
Os catecúmenos:
Graças a Deus.
Quem preside:
Deus é sempre fiel ao seu chamado e nunca lhes negará a sua ajuda. Vocês devem se
esforçar para serem fiéis a ele e realizar plenamente o significado desta eleição.
Dirigindo-se aos padrinhos, exorta-os com estas palavras ou outras seme
lhantes:
Estes catecúmenos de quem vocês deram testemunho, foram a vocês confiados no Senhor.
Acompanhem-nos com o auxílio e o exemplo fraterno até os sacramentos da vida divina.
E convida-os a porem a mão no ombro dos candidatos que recebem como afilhados ou a
fazerem outro gesto de igual significação.
Liturgia eucarística
Depois da saída dos eleitos, prossegue a Eucaristia com a oração dos fiéis em favor das
necessidades da Igreja e do mundo. Em seguida diz-se o Creio e preparam-se as oferendas.
Pode-se contudo, por motivos pastorais, omitir a oração dos fiéis e o Creio. [cf. RICA 151]
O TEMPO DA PURIFICAÇÃO E ILUMINAÇÃO
OS ESCRUTÍNIOS E AS ENTREGAS
I. OS ESCRUTÍNIOS
A finalidade dos escrutínios que se realizam por meio dos exorcismas, é sobretudo
espiritual. O que se procura por eles é purificar os espíritos e os corações, fortalecer contra
as tentações, orientar os propósitos e estimular as vontades, para que os cate
cúmenos se unam mais estreitamente a Cristo e reavivem seu desejo de amar a Deus.
Requer-se dos "co-petentes" a vontade de adquirir um senso profundo de Cristo e da Igreja
e espera-se, antes de tudo, que pro
gridam no conhecimento de si mesmos, no exame sincero da cons
ciência e na verdadeira penitência.
No rito do exorcismo, celebrado por sacerdotes ou diáconos, os eleitos, já instruídos pela
Mãe Igreja sobre o mistério de Cristo que nos livra do pecado, libertam-se de suas
conseqüências e da influência diabólica, sendo fortalecidos em seu caminho espi
ritual e abrindo os corações para receberem os dons do Salvador.
Para incentivar o seu desejo de serem purificados e redi
midos pelo Cristo, realizam-se três escrutínios que visam a instruir gradativamente os
catecúmenos sobre o mistério do pecado, do qual todo o mundo e todo homem desejam ser
redimidos, para se libertarem de suas conseqüências presentes e futuras, impreg
nando suas almas do senso da Redenção de Cristo, que é água viva (cf. o Evangelho da
Samaritana), luz (cf. o Evangelho do cego de nascença), ressurreição e vida (cf. o
Evangelho da ressurreição de Lázaro). É necessário progredirem da primeiro ao último
escru
tínio, na consciência do pecado e no desejo de salvação.
Os escrutínios serão celebrados por um sacerdote ou diá
cono, e a comunidade que presidem, para que também os fiéis se beneficiem dessa liturgia
dos escrutínios e intercedam pelos eleitos nas orações.
Os escrutínios realizam-se nos III, IV e V domingos da Quaresma, nas Missas próprias,
escolhendo-se as leituras da série "A" com seus cânticos. Se, por motivos pastorais, não
puderem ser realizados nesses dias, escolham-se outros domingos da Quaresma ou férias
mais apropriadas. A primeira Missa dos escrutínios seja sempre a da Samaritana: a
segunda, do cego de nascença; a terceira, da ressurreição de Lázaro.
PRIMEIRO ESCRUTÍNIO
Terceiro Domingo da Quaresma
Liturgia eucarítisca
Depois da saída dos eleitos, prossegue a Eucaristia, com a oração dos fiéis em favor das
necessidades da Igreja e do mundo. Em seguida diz-se o Creio, e preparam-se as oferendas.
Na oração eucarística come
morem-se os eleitos e os padrinhos (cf. nos 377). [cf. RICA 173]
No decurso da semana pode ser celebrado o rito da entrega do Símbolo, caso se tenha
considerado melhor não celebrá-lo no tempo anterior. (cf. capítulo primeiro, rito D)
TERCEIRO ESCRUTÍNIO
Quinto Domingo da Quaresma
Liturgia eucarística
Depois da saída dos eleitos, prossegue a Eucaristia, com a oração dos fiéis em favor das
necessidades da Igreja e do mundo. Em seguida diz-se o Creio, e preparam-se as oferendas.
Na oração eucarística come
morem-se os eleitos e os padrinhos (cf. nos 377). [cf. RICA 180]
No decurso da semana pode ser celebrado o rito da entrega da Oração do Senhor, caso se
tenha considerado melhor não celebrá-lo no tempo anterior (cf. capítulo primeiro, rito E)
Ritos iniciais
A celebração inicia de modo habitual, com a procissão de entrada, o sinal da cruz e a
saudação de quem preside. Segue a oração: [tomada do nº 149 (]
Oremos:
Pai amado e todo-poderoso,
vós quereis restaurar todas as coisas em Cristo
e atraís toda a humanidade para ele.
Guiai estes eleitos da vossa Igreja
e concedei que, fiéis à sua vocação,
possam integrar-se no reino de vosso Filho
e ser assinalados com o Espírito Santo, o vosso dom.
Por Cristo, nosso Senhor.
R. Amém.
Liturgia da Palavra
A liturgia da Palavra pode constar das seguintes leituras: [novo, porque os nº 193 ss não
propõe nenhuma estrutura de celebração]
Leitura: Fl 3,4-15 (Considerei tudo como perda diante do conhecimento de Cristo)
Salmo responsorial: Sl 62, 2.3-4.5-6.7-8 (Refrão: Ó Deus, meu Deus, eu vos procuro)
Aclamação do Evangelho: Jo 3,16
Evangelho: Mc 8,27-31 (“Tu és o Cristo!”)
Segue-se a homilia que suscite o espírito da preparação imediata para os sacramentos
pascais.
Recitação do Símbolo
O diácono ou um catequista convida os eleitos para se apresentarem diante de quem
preside. Este lhes dirige as palavras seguintes ou outras semelhantes: [novo]
Queridos eleitos e eleitas, queiram recitar as palavras de fé que lhes foram entregues e
vocês desejam guardar com pureza de coração. Elas são o símbolo, isto é, um resumo de
nossa fé. São poucas palavras, mas contêm grandes mistérios.
Os eleitos recitam o Símbolo: [= RICA 199]
Creio em Deus,
Pai todo-poderoso,
criador do céu e da terra;
e em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor;
que foi concebido pelo poder do Espírito Santo,
nasceu da Virgem Maria,
padeceu sob Pôncio Pilatos,
foi crucificado, morto e sepultado;
desceu à mansão dos mortos;
ressuscitou ao terceiro dia;
subiu aos céus,
está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso,
donde há de vir a julgar os vivos e os mortos.
Creio no Espírito Santo,
na santa Igreja católica,
na comunhão dos Santos,
na remissão dos pecados,
na ressurreição da carne,
na vida eterna. Amém.
Se, por ocasião da entrega do Símbolo, foi recitado o niceno-constantinopolitano, agora
recita-se o mesmo.
Quem preside convida à oração, dizendo:
Oremos, irmãos e irmãs, para que Deus conserve e faça crescer sempre a fé que foi
semeada no coração destes eleitos.
Depois de um tempo de silêncio, prossegue:
Concedei, Senhor, que estes eleitos,
tendo acolhido o vosso plano de amor
e os mistérios da vida de vosso Cristo,
possam sempre proclamá-los com palavras
e vivê-los pela fé,
cumprindo em ações a vossa vontade.
Por Cristo, nosso Senhor.
Todos:
Amém.
Rito do “Éfeta”
Este rito, por seu próprio simbolismo, sugere a necessidade da graça para se ouvir e
professar a palavra de Deus a fim de se alcançar a salvação.
Depois de um canto apropriado, lê-se Mc 7,31-37 (pág. 198), que será brevemente
explicado por quem preside.
A seguir, quem preside, tocando com o polegar os ouvidos e os lábios de cada eleito, diz:
Se os eleitos forem muitos, dir-se-á a fórmula inteira só para o primeiro; para os outros,
apenas:
Éfeta, isto é, abre-te.
Rito da unção
Cada um é ungido com o óleo dos catecúmenos no peito ou em ambas as mãos ou ainda em
outras partes do corpo, se parecer oportuno. Se os catecúmenos forem muitos, podem-se
admitir vários ministros.
Se não se puder proceder à unção com o óleo dos catecúmenos nessa celebração do Sábado
Santo pela manhã ou começo da tarde, deverá ser realizada na Vigília Pascal, entre a
renúncia e a profissão de fé. [cf. RICA 206 e 212]
CELEBRAÇ
O DOS SACRAMENTOS DE INICIAÇÃO
Vigília de Páscoa
Celebração do Batismo
Apresentação dos eleitos e exortação de quem preside
Ladainha
Oração sobre a água
Renúncia
Unção
Profissão de fé
Banho batismal
Ritos complementares
[Unção depois do batismo; Veste batismal; Entrega da luz]
Celebração da Confirmação
Celebração da Eucarística
Celebração do Batismo
Mesmo quando os sacramentos da iniciação são celebrados fora da solenidade pascal,
proceda-se ao rito da bênção da água (cf. Introdução geral sobre a iniciação cristã, n° 21),
no qual, comemorando as maravilhas de Deus, recorda-se o mistério de seu amor desde o
início do mundo e a criação do homem. Pela invocação do Espírito Santo e o anúncio da
morte e ressurreição de Cristo, manifesta-se a novidade do Batismo, pelo qual parti
cipamos da morte e ressurreição do Senhor e recebemos a santi
dade divina. [= RICA 210]
A renúncia ao demônio e a profissão de fé são um só rito, que assume toda a sua
importância no Batismo dos adultos. Sendo o Batismo o sacramento da fé, pela qual os
catecúmenos aderem a Deus e recebem dele nova vida, é com razão precedido por este ato
individual: como estava prefigurado na primitiva aliança dos patriarcas, também agora
renunciam inteiramente ao pecado e ao demônio, a fim de aderirem para sempre à promessa
do Salvador e ao mistério da Trindade. Por esta profissão, diante de quem preside e da
comunidade, manifestam o propósito, amadurecido durante o catecumenato, de realizar
nova aliança com Cristo. É em virtude desta fé, divinamente transmitida pela Igreja e por
eles abraçada, que os adultos são batizados.
A unção com o óleo dos catecúmenos, entre a renúncia e a profissão de fé, por necessidade
pastoral e conveniência litúrgica, convém ser antecipada. Veja p. ???, n. ??? [cf. RICA
212, modificado]
Ladainha
Canta-se a ladainha, à qual se podem acrescentar alguns nomes de Santos, sobretudo dos
Padroeiros da Igreja, do lugar e dos que vão receber o Batismo.
Senhor, tende piedade de nós.
Senhor, tende piedade de nós
São José,
“ “ “
Santo André,
“ “ “
São João,
“ “ “
Santo Estêvão
“ “ “
São Lourenço,
“ “ “
Santa Inês,
“ “ “
São Gregório,
“ “ “
Santo Agostinho,
“ “ “
Santo Atanásio
“ “ “
São Basílio
“ “ “
São Martinho,
“ “ “
São Bento,
“ “ “
Sede-nos propício,
Ouvi-nos, Senhor
Cristo, ouvi-nos
Cristo, ouvi-nos.
Cristo, atendei-nos.
Cristo, atendei-nos.
Quem preside diz, de mãos unidas, a seguinte oração: [= Missal Romano, Vigília Pascal,
41, fim]
Ó Deus de bondade,
manifestai o vosso poder
nos sacramentos que revelam vosso amor.
Enviai o Espírito de adoção
para criar um novo povo,
nascido para vós nas águas do batismo.
E assim possamos ser em nossa fraqueza
Instrumentos do vosso poder.
Por Cristo, nosso Senhor.
Todos:
Amém.
Oração sobre a água
Quem preside, voltado para a fonte, diz a seguinte oração de bênção sobre a água: [cf.
RICA 215; RBC 66; Missal Romano, Vigília Pascal, 42]
Ó Deus, pelos sinais visíveis dos sacramentos
realizais maravilhas invisíveis.
Ao longo da História da Salvação Vós vos servistes da água
para fazer-nos conhecer a graça do Batismo.
Já na origem do mundo
vosso Espírito pairava sobre as águas
para que elas concebessem a força de santificar.
Todos:
Fontes do Senhor, bendizei o Senhor.
Quem preside:
Nas águas do dilúvio,
prefigurastes o nascimento da nova humanidade,
de modo que a mesma água
sepultasse os vícios
e fizesse nascer a santidade.
Concedestes aos filhos de Abraão
atravessar o Mar Vermelho a pé enxuto
para que, livres da escravidão,
prefigurassem o povo nascido na água do batismo.
Todos:
Fontes do Senhor, bendizei o Senhor.
Quem preside:
Vosso Filho, ao ser batizado nas águas do Jordão,
foi ungido pelo Espírito Santo.
Pendente da cruz, do seu coração aberto pela lança,
fez correr sangue e água.
Após sua ressurreição, ordenou aos apóstolos:
“Ide, fazei todos os povos meus discípulos
e batizai-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”.
Todos:
Fontes do Senhor, bendizei o Senhor.
Quem preside:
Olhai agora, ó Pai, a vossa Igreja
e fazei brotar para ela a água do batismo.
Que o Espírito Santo dê por esta água a graça de Cristo
a fim de que homem e mulher, criados à vossa imagem,
sejam lavados da antiga culpa pelo batismo
e renasçam pela água e pelo Espírito Santo
para uma vida nova.
Quem preside, mergulha o círio pascal uma ou três vezes (ou apenas toca na água),
dizendo:
Nós vos pedimos, ó Pai,
que por vosso Filho desça sobre esta água
a força do Espírito Santo.
E mantendo o círio na água, continua:
E todos os que pelo batismo,
forem sepultados na morte com Cristo,
ressuscitem com ele para a vida.
Por Cristo, nosso Senhor.
Todos:
Amém.
Outras fórmulas à escolha no apêndice.
O sacerdote retira o círio da água, enquanto o povo aclama: [cf. Missal Romano, Vigília
Pascal, 43]
Fontes do Senhor, bendizei o Senhor!
Louvai-o e exaltai-o para sempre!
Renúncia
A renúncia e a profissão de fé são partes de um só rito. A palavra “renunciar” pode ser
substituída por outra expressão equivalente, como: lutar contra, deixar de lado, abandonar,
combater, dizer não, não querer. [cf. RBC 68]
Depois da consagração da água, quem preside interroga ao mesmo tempo todos os eleitos.
Para viver na liberdade dos filhos de Deus,
vocês renunciam ao pecado?
Os eleitos: Renuncio.
Para viver como irmãos,
vocês renunciam a tudo o que causa desunião?
Os eleitos: Renuncio.
Para seguir Jesus Cristo,
vocês renunciam ao demônio, autor e princípio do pecado?
Os eleitos: Renuncio.
Outras fórmulas à escolha no apêndice.
Unção
Se a unção com o óleo dos catecúmenos não tiver sido incluída entre os ritos de preparação
imediata, ela é feita neste momento. Veja p. 10, n. 127 [cf. RICA 218]
Profissão de fé
Quem preside, certificado pelo padrinho (ou a madrinha) do nome de cada batizando,
interroga individualmente. Contudo, quando os batizandos são muito numerosos, a
profissão de fé pode ser feita em comum ou por grupos.
Banho batismal
Convém que a água seja abundante de modo que o batismo apareça como uma verdadeira
passagem pela água ou banho. O batismo pode ser realizado das seguintes maneiras: 1)
mergulhando o eleito parcial ou totalmente na água (neste caso, observem-se as normas do
pudor e da conveniência); 2) derramando água sobre sua cabeça e deixando-a escorrer
sobre todo o corpo. 3) derramando água somente sobre a cabeça. [cf. RICA 220; RBC 73]
Quem preside, batiza o eleito, dizendo:
N., EU TE BATIZO EM NOME DO PAI
mergulha o eleito ou derrama a água pela primeira vez
E DO FILHO
mergulha o eleito ou derrama a água pela segunda vez
E DO ESPÍRITO SANTO
mergulha o eleito ou derrama a água pela terceira vez
Se o batismo for por infusão, convém que o padrinho, a madrinha ou ambos coloquem a
mão direita sobre o ombro direito do eleito. As mesmas pessoas poderão acolhê-lo ao sair
da fonte, se o batismo tiver sido feito por imersão. [cf. RICA 221; RBC 75]
Quando os eleitos são muitos, se estiverem presentes vários sacerdo
tes ou diáconos, os batizandos podem ser distribuídos entre eles, que os batizam por
imersão ou infusão, pronunciando para cada um a fórmula no singular.
Durante o rito, se for conveniente, a assembléia entoe aclamações e cânticos, intercalados
com momentos de silêncio. [cf. RICA 222; RBC 76]
Ritos complementares
Logo após o Batismo realizam-se os ritos complementares e em seguida, celebra-se
habitualmente a Confirmação, omitindo-se nesse caso a unção depois do Batismo. [= RICA
223]
_________________________________________________________________________
_______
Unção depois do batismo
Se, por motivo especial, a Confirmação for separada do Batismo, quem preside, depois da
imersão ou infusão da água, unge os batizados com o crisma como de costume, dizendo
uma só vez para todos: [= RICA 224, tradução modificada]
Deus todo-poderoso, Pai de nosso Senhor Jesus Cristo,
que fez vocês renascerem pela água e pelo Espírito Santo
e os libertou de todos os pecados,
unge suas cabeças com o óleo da salvação
para que vocês façam parte de seu povo,
como membros do Cristo,
sacerdote, profeta e rei,
até a vida eterna.
Os batizados:
Amém.
Quem preside, em silêncio, unge cada um no alto da cabeça com o santo crisma.
Se os neófitos forem muitos e estiverem presentes vários presbíteros ou diáconos, todos
poderão participar das unções.
_________________________________________________________________________
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Veste batismal
Quem preside diz:
N. e N., vocês nasceram de novo
e se revestiram de Cristo.
Recebam portanto a veste batismal,
que devem levar sem mancha
até a vida eterna,
conservando a dignidade de filho e filha de Deus.
Os batizados:
Amém.
Entrega da luz
Quem preside, tomando ou tocando o círio pascal, diz: [cf. RICA 226, tradução
modificada]
Aproximem-se os padrinhos e madrinhas, para entregar a luz aos que renasceram pelo
batismo.
Os padrinhos e madrinhas aproximam-se acendem uma vela no círio pascal e entregam-na
ao afilhado. Depois disso, quem preside diz:
Deus tornou vocês luz em Cristo.
Caminhem sempre como filhos da luz,
para que, perseverando na fé,
possam ir ao encontro do Senhor
com todos os Santos
no reino celeste.
Os batizados:
Amém.
Celebração da Confirmação
Entre o Batismo e a Confirmação a assembléia poderá cantar um cântico apropriado. [cf.
RICA 227]
Se foi o Bispo que ministrou o Batismo, convém que confira a Con
firmação logo em seguida. [= RICA 228]
Contudo, na ausência do Bispo, a Confirmação poderá ser conferida pelo presbítero que
ministrou o batismo.
Quando os confirmados forem muitos, o ministro poderá ser auxiliado na administração do
sacramento por alguns presbíteros nas condições indicadas no n° 46 [da introdução geral,
não reproduzida aqui, mas que deverá ir no ritual].
Quem preside dirige aos neófitos estas palavras ou outras semelhantes: [cf. RICA 229, com
tradução modificada]
Queridos irmãos e irmãs neófitos: vocês acabaram de ser batizados, receberam uma nova
vida, e se tornaram mem
bros de Cristo e de seu povo sacerdotal. Resta-lhes agora receber como nós o Espírito
Santo, que foi enviado pelo Senhor sobre os Apóstolos no dia de Pentecostes, sendo
transmitido por eles e seus suces
sores aos batizados.
Vocês receberão a força do Espírito Santo pela qual, mais ple
namente configurados a Cristo, darão testemunho da paixão e ressurreição do Senhor e se
tornarão membros ativos da Igreja para a edificação do Corpo de Cristo na fé e na caridade.
Quem preside (tendo junto de si os presbíteros concelebrantes), de pé, com as mãos unidas
e voltado para o povo, diz:
Roguemos, irmãos e irmãs, a Deus Pai todo-poderoso
que derrame o Espírito Santo sobre estes novos filhos e filhas
a fim de confirmá-los pela riqueza de seus dons
e configurá-los pela sua unção
ao Cristo, Filho de Deus.
Todos rezam um momento em silêncio.
Quem preside (e os presbíteros concelebrantes) impõem as mãos sobre todos os
confirmados, mas só quem preside diz:
Deus todo-poderoso,
Pai de nosso Senhor Jesus Cristo,
que, pela água e pelo Espírito Santo,
fizestes renascer estes vossos servos e servas,
libertando-os do pecado,
enviai-lhes o Espírito Santo Paráclito;
dai-lhes, Senhor, o espírito de sabedoria e inteligência,
o espírito de conselho e fortaleza,
o espírito de ciência e piedade
e enchei-os do espírito de vosso temor.
Por Cristo, nosso Senhor.
Todos:
Amém.
O ministro apresenta a quem preside o santo Crisma. Cada confir
mando se aproxima ou, se for oportuno, quem preside se aproxima de cada um. Colocando
a mão direita sobre o ombro do confirmando, o padrinho (ou a madrinha) diz o nome do
afilhado(a) a quem preside ou o próprio confirmando o declara. [= RICA 231, com a
tradução nova da fórmula da confirmação]
Quem preside, tendo mergulhado o polegar no Crisma, marca o confirmando na fronte com
o sinal da cruz, dizendo:
N., recebe, por este sinal, o Espírito Santo, o dom de Deus.
O confirmado:
Amém.
Quem preside:
A paz esteja contigo.
O confirmado:
E contigo também.
Se o Bispo estiver presente e outros presbíteros o auxiliarem na administração do
sacramento, receberão das mãos do Bispo os vasos do santo Crisma.
Os confirmados aproximam-se de quem preside ou dos presbíteros, ou quem preside e os
presbíteros se aproximam dos confirmados, que são ungidos do modo acima descrito.
Pode-se cantar durante a unção um cântico apropriado.
_________________________________________________________________________
_____
Na Vigília Pascal, após o rito do batismo e da confirmação, toda a assembléia de pé e com
as velas acesas, renovam as promessas do batismo. Segue-se a aspersão do povo, durante a
qual se canta um hino ou um salmo apropriado. [cf. Missal Romano, Vigília Pascal, 46-47;
RBC 78]
Celebração da Eucaristia
Omitido o Símbolo, inicia-se logo a oração dos fiéis, de que os neófitos participam pela
primeira vez. [cf. RICA 232]
Na apresentação das oferendas, alguns deles levarão ao altar o pão e o vinho.
Na Oração Eucarística I (Cânon Romano), mencionem-se os neófitos no “Recebei, ó Pai” e
os padrinhos no “Lembrai-vos, ó Pai” (n° 372). Nas orações Eucarísticas II, III e IV,
acrescentem-se para os neófitos as palavras constantes do n° 391. [cf. RICA 234]
Convém que os neófitos comunguem sob as duas espécies, assim como seus padrinhos,
madrinhas, pais, cônjuges e catequistas, bem como toda a assembléia.
Antes da comunhão, isto é, antes do Felizes os convidados, quem preside pode falar
brevemente aos recém-batizados sobre a importância desse mis
tério que é o ápice da iniciação e o centro de toda a vida cristã.
CAPÍTULO III
TEMPO DA MISTAGOGIA
Para que sejam mais seguros os primeiros passos dos neófitos na vida cristã, é desejável
que em todas as circunstâncias sejam ajudados, com atenção e amizade pela comunidade
dos fiéis, padrinhos e pastores. Tenha-se todo empenho em assegurar-lhes uma completa e
feliz integração na comunidade. [= RICA 235]
Por todo o tempo pascal, ocupem os neófitos, nas Missas de domingo, lugar especial entre
os fiéis e todos procurem participar da Missa com seus padrinhos. Sejam lembrados na
homilia e, se for oportuno, na oração dos fiéis. [= RICA 236]
Para encerrar o tempo da mistagogia, realize-se uma celebração ao terminar o tempo
Pascal, nas proximidades do domingo de Pentecostes, inclu
sive com festividades externas. [cf. RICA 237]
No aniversário do seu Batismo, é de desejar que os neófitos se reúnem para agradecerem a
Deus, partilharem sua experiência espiritual e renovarem suas forças. [= RICA 238]
Iniciando o relacionamento pastoral com os novos membros de sua Igreja, cuide o Bispo,
principalmente se não pôde presidir aos sacramentos da iniciação, de ao menos uma vez por
ano, na medida do possível, reunir os neófitos e presidir à Eucaristia, na qual poderão
comungar sob as duas espécies. [cf. RICA 239]
NDICE
_________________________________________________________________________
________
No Apêndice, nn. 78 a 81:
Exorcismo/renúncias
Quem preside sopra de leve em direção à face da cada candidato, dizendo: [cf. RICA 79,
com tradução modificada]
Expulsai, Senhor Jesus,
pelo sopro de vossa boca,
os espíritos malignos:
ordenai que se afastem,
porque chegou o Reino de Deus.
Quem preside acrescenta: [cf. RICA 80, com alternativa (, modificada]
Caros candidatos, vocês decidiram adorar e servir unicamente ao verdadeiro Deus, que
chamou a vocês e os trouxe até aqui, e a seu Filho Jesus Cristo. Por conseguinte, renunciem
agora, na presença de toda a comunidade, a tudo que é contrário a Deus. Jamais se afastem
dele e de seu Filho Jesus Cristo para servir de novo a outros senhores.
Os candidatos respondem lendo um texto que lhes é previamente distribuído, escrito em
letras grandes:
Jamais nos afastaremos do verdadeiro Deus!
Jamais vos afastaremos de Jesus Cristo,
porque nele está nossa segurança,
nossa vida e ressurreição.
Jamais nos afastaremos de sua Santa Igreja,
comunidade na qual a aprendemos
a conhecer, amar e seguir a Jesus Cristo.
_________________________________________________________________________
______
1 Cf. Rito de bênção do óleo dos catecúmenos e dos enfermos e confecção do Crisma,
Introdução, nº 7
Iniciação cristã – p.
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