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1.4.

1 a2

Repertório Nome do Autor e Letra


Repertório Especial Evelíny SambAxé:

É Hoje ( Caetano Veloso)


Isso aqui é o que é ( João Gilberto)
O Sol Nascerá (A) (Ary Barroso)
Não Vadeia Clementina (A) (Clementina de Jesus)
Meu Ébano (G#m) (Nenéu e Paulinho Rezende)
Sorriso Negro (G) (Jorge Portela, Adilson de Barro e Jair de Carvalho)
A batucada dos nossos tantãs (A) (Adilson Gavião, Robson Guimarães)
Caldinho de Feijão (Evelíny Pedroso)
Tiro ao Álvaro (A) (Adoniram Barbosa)
Olhos Coloridos (F) (Sandra de Sá)
A Ordem é Samba (Am) (Jakson do Pandeiro)
O Mar Serenou (D) (Antonio Candeia Filho)
A Deusa dos Orixás (C) (Romildo/Toninho)
Retalhos de Cetim (Bm) (Benito di Paula)
Naquela Mesa ( Dm) (Sérgio Bittencourt)
Tá escrito (Xande de Pilares/ Carlinhos Madureira)
Cabide (G) (Ana Carolina)
Maria do Socorro (E) (Edu Krieger)
Alguém me Avisou (G) (Dona Ivone Lara)
Samba da Minha Terra (C) (Dorival Caymmi)
Mas que Nada (Gm) (Jorge Ben Jor)
Marinheiro Só (C) ( Folclore Brasileiro adaptado por Caetano Veloso)
Maracangalha (C) (Dorival Caymmi)
Madalena (C) ( Mestre Zé Maria)

BIS:
Florisbela (F) (Evelíny Pedroso)
Tia do Abraço (A) ( Evelíny Pedroso)
Zé do Caroço (Leci Brandão)
Requebra (G) (Nego/ Pierre Onassis)
Me abraça (A) (Jorge Xareu/ Roberta Moura)
Vai Sacudir vai abalar (G) (Pierre Onassis)
Chorando se foi (Dm) (Ulises Hermosa)
Cria da Ivete ( Ivete Sangalo/ Luciano Chaves/ Samir Trindade)
Vou festejar (Jorge Aragão/ Dida/ Neoci)
Não Deixe o Samba Morrer (Bm) (Edson Conceição/Aloísio Silva)
Sorria Santa Maria ( Evelíny Pedroso)

É Hoje ( Caetano Veloso)


A minha alegria atravessou o mar
E ancorou na passarela
Fez um desembarque fascinante
No maior show da terra
Será que eu serei o dono dessa festa?
Um rei
No meio de uma gente tão modesta
Eu vim descendo a serra
Cheio de euforia para desfilar
O mundo inteiro espera
Hoje é dia do riso chorar
Levei o meu samba pra mãe de santo rezar
Contra o mal olhado eu carrego meu patuá
Eu levei
Levei o meu samba pra mãe de santo rezar
Contra o mal olhado eu carrego meu patuá
Acredito
Acredito ser o mais valente nessa luta do rochedo com mar
E como o mar
É hoje o dia da alegria
E a tristeza nem pode pensar em chegar
Diga, espelho meu
Diga, espelho meu
Se há na avenida alguém mais feliz que eu
Diga, espelho meu
Se há na avenida alguém mais feliz que eu
A minha alegria atravessou o mar
E ancorou na passarela
Fez um desembarque fascinante
No maior show da terra
Será que eu serei o dono dessa festa?
Um rei no meio de uma gente tão modesta
Eu vim descendo a serra
Cheio de euforia para desfilar
O mundo inteiro espera
Hoje é dia do riso chorar
Levei o meu samba pra mãe de santo rezar
Contra o mau olhado eu carrego o meu patuá
Eu levei
Levei o meu samba pra mãe de santo rezar
Contra o mau olhado eu carrego o meu patuá
Acredito
Acredito ser o mais valente
Nessa luta do rochedo com o mar
E com o mar
É hoje o dia da alegria
E a tristeza nem pode pensar em chegar
Diga, espelho meu
Diga, espelho meu
Se há na avenida alguém mais feliz que eu
Diga, espelho meu
Se há na avenida alguém mais feliz que eu

Isso aqui é o que é


(João Gilberto)

Isto aqui
É um pouquinho de Brasil, iá iá
Deste Brasil que canta e é feliz
Feliz, feliz
É também um pouco de uma raça
Que não tem medo de fumaça ai, ai
E não se entrega não
Olha o jeito nas cadeiras que ela sabe dar
Olha só o remelexo que ela sabe dar
Olha o jeito nas cadeiras que ela sabe dar
Olha só o remelexo que ela sabe dar
Morena boa que me faz penar
Bota a sandália de prata
E vem pro samba sambar
Morena boa que me faz penar
Bota a sandália de prata
E vem pro samba sambar
Isto aqui
É um pouquinho de Brasil, iá iá
Deste Brasil que canta e é feliz
Feliz, feliz
É também um pouco de uma raça
Que não tem medo de fumaça ai, ai
E não se entrega não
Olha o jeito nas cadeiras que ela sabe dar
Olha só o remelexo que ela sabe dar
Olha o jeito nas cadeiras que ela sabe dar
Olha só o remelexo que ela sabe dar
Morena boa que me faz penar
Bota a sandália de prata
E vem pro samba sambar
Morena boa que me faz penar
Bota a sandália de prata
E vem pro samba sambar
Isto aqui
É um pouquinho de Brasil, iá iá
Deste Brasil que canta e é feliz
Feliz, feliz
É também um pouco de uma raça
Que não tem medo de fumaça ai, ai
E não se entrega não

O Sol Nascerá
A sorrir eu pretendo levar a vida
Pois chorando eu vi a mocidade
Perdida

A sorrir eu pretendo levar a vida


Pois chorando eu vi a mocidade
Perdida

Finda a tempestade
O sol nascerá
Finda esta saudade
ei de ter outro alguém para amar

A sorrir eu pretendo levar a vida


Pois chorando eu vi a mocidade
Perdida

A sorrir eu pretendo levar a vida


Pois chorando eu vi a mocidade
Perdida
Não Vadeia Clementina
Não vadeia Clementina
Fui feita pra vadiar
Não vadeia, Clementina
Fui feita pra vadiar, eu vou…

Vou vadiar, vou vadiar, vou vadiar, eu vou


Vou vadiar, vou vadiar, vou vadiar, eu vou

Energia nuclear
O homem subiu à lua
É o que se ouve falar
Mas a fome continua

É o progresso, tia Clementina


Trouxe tanta confusão
Um litro de gasolina
Por cem gramas de feijão
Não vadeia Clementina
Fui feita pra vadiar
Não vadeia, Clementina
Fui feita pra vadiar, eu vou…

Vou vadiar, vou vadiar, vou vadiar, eu vou


Vou vadiar, vou vadiar, vou vadiar, eu vou

Cadê o cantar dos passarinhos


Ar puro não encontro mais não
É o preço que o progresso
Paga com a poluição
Meu Ébano
É, você um negão
De tirar o chapéu
Não posso dar mole
Senão você créu
Me ganha na manha e baubau
Leva meu coração
É, você é um ébano
Lábios de mel
Um príncipe negro
Feito a pincel
É só melanina
Cheirando à paixão
É, será que eu caí na sua rede
Ainda não sei
Sei não mas tô achando
Que já dancei
Na tentação da sua cor
Pois é
Me pego toda hora
Querendo te ver
Olhando pras estrelas
Pensando em você
Negão, eu tô com medo
Que isso seja amor
Moleque levado, sabor de pecado
Menino danado, fiquei balançada
Confesso, quase perco a fala
Com seu jeito, de me cortejar
Que nem mestre-sala
Meu preto retinto, malandro distinto
Será que é instinto, mas quando te vejo
Enfeito meu beijo, retoco o batom
A sensualidade da raça é um dom
É você, meu ébano, é tudo de bom
É, você um negão
De tirar o chapéu
Não posso dar mole
Senão você créu
Me ganha na manha e baubau
Leva meu coração
É, você é um ébano
Lábios de mel
Um príncipe negro
Feito a pincel
É só melanina
Cheirando à paixão
É, será que eu caí na sua rede
Ainda não sei
Sei não mas tô achando
Que já dancei
Na tentação da sua cor
Pois é
Me pego toda hora
Querendo te ver
Olhando pras estrelas
Pensando em você
Negão, eu tô com medo
Que isso seja amor
Moleque levado, sabor de pecado
Menino danado, fiquei balançada
Confesso, quase perco a fala
Com seu jeito, de me cortejar
Que nem mestre-sala
Meu preto retinto, malandro distinto
Será que é instinto, mas quando te vejo
Enfeito meu beijo, retoco o batom
A sensualidade da raça é um dom
É você, meu ébano, é tudo de bom
Ah moleque
Um sorriso negro
Um sorriso negro
Um abraço negro
Traz felicidade
Negro sem emprego
Fica sem sossego
E negro é a raiz da liberdade
Negro é uma cor de respeito
Negro é inspiração
Negro é silêncio, é luto
Negro é a solidão
Negro que já foi escravo
Negro é a voz da verdade
Negro é destino, é amor
Negro também é saudade
Um sorriso negro
Um sorriso negro
Um abraço negro
Traz felicidade
Negro sem emprego
Fica sem sossego
Negro é a raiz da liberdade
Um sorriso negro
Um sorriso negro
Um abraço negro
Traz felicidade
Negro sem emprego
Fica sem sossego
E negro é a raiz da liberdade
Negro é uma cor de respeito
Negro é inspiração
Negro é silêncio, é luto
Negro é a solidão
Negro que já foi escravo
Negro é a voz da verdade
Negro é destino, é amor
Negro também é saudade
Caldinho de Feijão
(Evelíny Pedroso)
Nem quando a chinela arrbentou
E nem o arame concertou
Nem quando meu pão
Caiu com a maugarina no chão
Não se quebrou
Nem se acabou meu sonho não
Clareei minha roupa branca só com o uso do sabão
Nossa casinha simples mas que é de coração
Te dou esta lembrancinha feita em forma de canção
Nossa casinha simples mas que é de coração
Sentada num banquinho
E com o meu pé no chão
Bebendo num canequinho
Um caldinho de feijão
Temperando a salada só com o uso do limão
Nossa casinha simples mas que é de coração
Se te magoarem
Não esqueça o sonho não
Se te iludirem
Não esqueça o sonho não
Se eles te prenderem
Não esqueça o sonho não
Olhe para a flor
Mas também veja o Botão
Tiro ao Álvaro
De tanto leva frechada do teu olhar
Meu peito até parece sabe o quê?
Táubua de tiro ao Álvaro
Não tem mais onde furar
(Não tem mais)
De tanto leva frechada do teu olhar
Meu peito até parece sabe o quê?
Táubua de tiro ao Álvaro
Não tem mais onde furar
Teu olhar mata mais do que bala de carabina
Que veneno estriquinina
Que peixeira de baiano
Teu olhar mata mais que atropelamento de automóver
Mata mais que bala de revórver

Olhos Coloridos
Os meus olhos coloridos
Me fazem refletir
Eu estou sempre na minha
E não posso mais fugir
Meu cabelo enrolado
Todos querem imitar
Eles estão baratinados
Também querem enrolar
Você ri da minha roupa
Você ri do meu cabelo
Você ri da minha pele
Você ri do meu sorriso
A verdade é que você
Tem sangue crioulo
Tem cabelo duro
Sarará crioulo
Sarará crioulo (sarará crioulo)
Sarará crioulo (sarará crioulo)
Sarará crioulo (sarará crioulo)
Sarará crioulo (sarará crioulo)
Os meus olhos coloridos
Me fazem refletir
Que eu estou sempre na minha
Ah e não posso mais fugir
Meu cabelo enrolado
Todos querem imitar
Eles estão baratinados
Também querem enrolar
Você ri da minha roupa (ri da minha roupa)
Você ri do meu cabelo (ri do meu cabelo)
Você ri da minha pele (ri da minha pele)
Você ri do meu sorriso (ri do meu sorriso)
Verdade é que você (verdade é que você)
Tem sangue crioulo (tem sangue crioulo)
Tem cabelo duro (tem cabelo duro)
Ah sarará crioulo (sarará crioulo)
Sarará crioulo (sarará crioulo)
Sarará crioulo (sarará crioulo)
Sarará crioulo (sarará crioulo)

A Ordem é Samba
É samba que eles querem
Eu tenho
É samba que eles querem
Lá vai
É samba que eles querem
Eu canto
É samba que eles querem
E nada mais
É samba que eles querem
Eu tenho
É samba que eles querem
Lá vai
É samba que eles querem
Eu canto
É samba que eles querem
E nada mais
No Rio de Janeiro
Todo mundo vai de samba
A pedida é sempre samba
E eu também vou castigar
Lá vai, lá vou eu de samba
Somente samba
A ordem é samba
E nada mais
Lá vai, lá vou eu de samba
Somente samba
A ordem é samba
E nada mais
No Rio de Janeiro
Todo mundo vai de samba
A pedida é sempre samba
E eu também vou castigar
Lá vai, lá vou eu de samba
Somente samba
A ordem é samba
E nada mais
Lá vai, lá vou eu de samba
Somente samba
A ordem é samba
E nada mais
O Mar Serenou
O mar serenou quando ela pisou na areia
Quem samba na beira do mar é sereia
O pescador não tem medo
É segredo se volta ou se fica no fundo do mar
Ao ver a morena bonita sambando
Se explica que não vai pescar
Deixa o mar serenar
O mar serenou quando ela pisou na areia
Quem samba na beira do mar é sereia
A lua brilhava vaidosa
De si orgulhosa e prosa com que deus lhe deu
Ao ver a morena sambando
Foi se acabrunhando então adormeceu o sol apareceu
O mar serenou quando ela pisou na areia
Quem samba na beira do mar é sereia
Um frio danado que vinha
Do lado gelado que o povo até se intimidou
Morena aceitou o desafio Sambou
E o frio sentiu seu calor e o samba se esquentou
O mar serenou quando ela pisou na areia
Quem samba na beira do mar é sereia
A estrela que estava escondida
Sentiu-se atraída depois então apareceu
Mas ficou tão enternecida Indagou
A si mesma a estrela afinal será ela ou sou eu
O mar serenou quando ela pisou na areia
Quem samba na beira do mar é sereia

A Deusa do Orixás
Yansã, cadê Ogum?
Foi pro mar
Mas Yansã, cadê Ogum?
Foi pro mar
Yansã, cadê Ogum?
Foi pro mar
Mas Yansã, cadê Ogum?
Foi pro mar
Yansã, cadê Ogum?
Foi pro mar
Mas Yansã, cadê Ogum?
Foi pro mar
Yansã penteia os seus cabelos macios
Quando a luz da lua cheia clareia as águas do rio
Ogum sonhava com a filha de Nanã
E pensava que as estrelas eram os olhos de Yansã
Mas Yansã, cadê Ogum?
Foi pro mar
Mas Yansã, cadê Ogum?
Foi pro mar
Yansã, cadê Ogum?
Foi pro mar
Mas Yansã, cadê Ogum?
Foi pro mar
Na terra dos orixás, o amor se dividia
Entre um deus que era de paz
E outro deus que combatia
Como a luta só termina quando existe um vencedor
Yansã virou rainha da coroa de Xangô

Retalhos de Cetim
Ensaiei meu samba o ano inteiro
Comprei surdo e tamborim
Gastei tudo em fantasia
Era só o que eu queria
E ela jurou desfilar pra mim
Minha escola estava tão bonita
Era tudo o que eu queria ver
Em retalhos de cetim
Eu dormi o ano inteiro
E ela jurou desfilar pra mim
Mas chegou o carnaval
E ela não desfilou
Eu chorei na avenida, eu chorei
Não pensei que mentia a cabrocha
Que eu tanto amei
Minha escola estava tão bonita
Era tudo o que eu queria ver
Em retalhos de cetim
Eu dormi o ano inteiro
E ela jurou desfilar pra mim
Mas chegou o carnaval
E ela não desfilou
Eu chorei na avenida, eu chorei
Não pensei que mentia a cabrocha
Que eu tanto amei
Mas chegou o Carnaval
E ela não desfilou
Eu chorei na avenida, eu chorei
Não pensei que mentia a cabrocha
Que eu tanto amei
Mas chegou o carnaval
E ela não desfilou
Eu chorei na avenida, eu chorei

Naquela mesa

Naquela mesa ele sentava sempre


E me dizia sempre o que é viver melhor
Naquela mesa ele contava histórias
Que hoje na memória eu guardo e sei de cor
Naquela mesa ele juntava gente
E contava contente o que fez de manhã
E nos seus olhos era tanto brilho
Que mais que seu filho
Eu fiquei seu fã

Eu não sabia que doía tanto


Uma mesa num canto, uma casa e um jardim
Se eu soubesse o quanto dói a vida
Essa dor tão doída não doía assim
Agora resta uma mesa na sala
E hoje ninguém mais fala do seu bandolim

Naquela mesa 'tá faltando ele


E a saudade dele 'tá doendo em mim
Naquela mesa 'tá faltando ele
E a saudade dele tá doendo em mim

Agora resta uma mesa na sala


E hoje ninguém mais fala do seu bandolim

Naquela mesa 'tá faltando ele


E a saudade dele 'tá doendo em mim
Naquela mesa 'tá faltando ele
E a saudade dele 'tá doendo em mim

Eu não sabia que doía tanto


Uma mesa num canto, uma casa e um jardim
Se eu soubesse o quanto dói a vida
Essa dor tão doída não doía assim
Agora resta uma mesa na sala
E hoje ninguém mais fala do seu bandolim

Naquela mesa 'tá faltando ele


E a saudade dele 'tá doendo em mim
Naquela mesa 'tá faltando ele
E a saudade dele 'tá doendo em mim
Tá escrito (Xande de Pilares/ Carlinhos Madureira)
Quem cultiva a semente do amor
Segue em frente e não se apavora
Se na vida encontrar dissabor
Vai saber esperar a sua hora
Quem cultiva a semente do amor
Segue em frente e não se apavora
Se na vida encontrar dissabor
Vai saber esperar a sua hora
Às vezes a felicidade demora a chegar
Aí é que a gente não pode deixar de sonhar
Guerreiro não foge da luta e não pode correr
Ninguém vai poder atrasar quem nasceu pra vencer
É dia de sol, mas o tempo pode fechar
A chuva só vem quando tem que molhar
Na vida é preciso aprender
Se colhe o bem que plantar
É Deus quem aponta a estrela que tem que brilhar
Erga essa cabeça, mete o pé e vai na fé
Manda essa tristeza embora
Basta acreditar que um novo dia vai raiar
Sua hora vai chegar
erga essa cabeça, mete o pé e vai na fé
Manda essa tristeza embora (manda essa tristeza embora)
Basta acreditar que um novo dia vai raiar
Sua hora vai chegar
Quem cultiva a semente do amor
Segue em frente e não se apavora
Se na vida encontrar dissabor
Vai saber esperar a sua hora
Quem cultiva a semente do amor
Segue em frente e não se apavora
Se na vida encontrar dissabor
Vai saber esperar a sua hora
Às vezes a felicidade demora a chegar
Aí é que a gente não pode deixar de sonhar
Guerreiro não foge da luta e não pode correr
Ninguém vai poder atrasar quem nasceu pra vencer
É dia de sol, mas o tempo pode fechar
Chuva só vem quando tem que molhar
Na vida é preciso aprender
Se colhe o bem que plantar
É Deus quem aponta a estrela que tem que brilhar
Erga essa cabeça, mete o pé e vai na fé
Manda essa tristeza embora
Basta acreditar que um novo dia vai raiar
Sua hora vai chegar
erga essa cabeça, mete o pé e vai na fé
Manda essa tristeza embora
Basta acreditar que um novo dia vai raiar
Sua hora vai chegar
Erga essa cabeça, mete o pé e vai na fé
Manda essa tristeza embora
Basta acreditar que um novo dia vai raiar
Sua hora vai chegar

Cabide (G) (Ana Carolina


E se eu fugir e sair por ai na noitada
Me acabando de rir
E se eu disser que não digo, e não ligo, e que fico
Que só vou aprontar
É que eu sambo direitinho, assim bem miudinho
'Cê não sabe acompanhar
Vou arrancar sua saia e pôr no meu cabide só pra pendurar
Quero ver se você tem atitude
E se vai me encarar
Se eu sumir dos lugares, dos bares, esquinas
E ninguém me encontrar
E se me virem sambando até de madrugada
E você for até lá
É que eu sambo direitinho assim bem miudinho
'Cê não sabe acompanhar
Vou arrancar sua blusa e pôr no meu cabide só pra pendurar
Quero ver se você tem atitude e se vai me encarar
Chega de fazer fumaça, de contar vantagem
Quero ver chegar junto pra me juntar
Me fazer sentir mais viva
Me apertar o corpo e a alma
Me fazendo suar
Quero beijos sem tréguas
Quero sete mil léguas sem descansar
Quero ver se você tem atitude e se vai me encarar
Se eu fugir e sair por ai na noitada
Me acabando de rir
E se eu disser que não digo, e não ligo, e que fico
E que só vou aprontar
É que eu sambo direitinho, assim bem miudinho
Sei que você vai gostar
Vou arrancar sua blusa e pôr no meu cabide só pra pendurar
Quero ver se você tem atitude
E se vai me encarar
Quero ver se você tem atitude E se vai me encarar
Quero ver se você tem atitude E se vai me encarar

Maria do Socorro (E) (Edu Krieger)


Maria do Socorro
Suas pernas torneadas
Pelas ladeiras do morro
Ela vai no baile funk
De shortinho top e gorro
É afim do Zé Galinha
Mas namora o Zé Cachorro
Maria do Socorro
Suas pernas torneadas
Pelas ladeiras do morro
Ela vai no baile funk
De shortinho top e gorro
É afim do Zé Galinha
Mas namora o Zé Cachorro
E no baile
Só da ela
Só da ela
Já foi miss comunidade da favela
Hoje sonha em morar noutro lugar
Mas Zé Cachorro não deixa
A gata se queixa
Mas fica por lá
Maria do Socorro
Suas pernas torneadas
Pelas ladeiras do morro
Ela vai no baile funk
De shortinho top e gorro
É afim do Zé Galinha
Mas namora o Zé Cachorro
E no baile
Só da ela
Só da ela
Já foi miss comunidade da favela
Hoje sonha em morar noutro lugar
Mas Zé Cachorro não deixa
A gata se queixa
Mas fica por lá
Maria do Socorro
Suas pernas torneadas
Pelas ladeiras do morro
Ela vai no baile funk
De shortinho top e gorro
É afim do Zé Galinha
Mas namora o Zé Cachorro
Maria do Socorro
Suas pernas torneadas
Pelas ladeiras do morro
Ela vai no baile funk
De shortinho top e gorro
É afim do Zé Galinha
Mas namora o Zé Cachorro
É afim do Zé Galinha
Mas namora o Zé Cachorro
Afim do Zé Galinha
E namora o Zé Cachorro
Alguém me Avisou (G) (Dona Ivone Lara)
Foram me chamar
Eu estou aqui, que é que há?
Foram me chamar
Eu estou aqui, o que é que há?
Eu vim de lá, eu vim de lá pequenininho
Mas eu vim de lá pequenininho
Alguém me avisou
Pra pisar nesse chão devagarinho
Alguém me avisou
Pra pisar nesse chão devagarinho
Eu vim de lá
Eu vim de lá, eu vim de lá pequenininho
Mas eu vim de lá pequenininho
Alguém me avisou
Pra pisar nesse chão devagarinho
Alguém me avisou
Pra pisar nesse chão devagarinho
Sempre fui obediente
Mas não pude resistir
Foi numa roda de samba
Eu juntei-me aos bambas
Pra me distrair
Quando eu voltar à Bahia
Terei muito o que contar
Ó, padrinho, não se zangue
Que eu nasci no samba
Não posso parar

Samba da Minha Terra (C) (Dorival Caymmi)


O samba da minha terra deixa a gente mole
Quando se canta, todo mundo bole
Quando se canta, todo mundo bole
O samba da minha terra deixa a gente mole
Quando se canta, todo mundo bole
Quando se canta, todo mundo bole
Eu nasci com o samba, no samba me criei
Do danado do samba nunca me separei
Eu nasci com o samba, no samba me criei
Do danado do samba nunca me separei
O samba da minha terra deixa a gente mole
Quando se canta, todo mundo bole
Quando se canta, todo mundo bole
O samba da minha terra deixa a gente mole
Quando se canta todo mundo bole
Quando se canta todo mundo bole
Quem não gosta do samba, bom sujeito não é
É ruim da cabeça ou doente do pé
Quem não gosta do samba bom sujeito não é
É ruim da cabeça ou doente do pé

Mas que Nada (Gm) (Jorge Ben Jor)


Oh, ariá-raió
Obá, Obá, Obá
Ooh, ariá-raió
Obá, Obá, Obá
Mais que nada
Sai da minha frente que eu quero passar
Pois o samba está animado
O que eu quero é sambar
Este samba
Que é misto de maracatu
É samba de preto velho
Samba de preto tu
Mais que nada
Um samba como este é tão legal
Você não vai querer
Que eu chegue no final
Oh, ariá-raió
Obá, Obá, Obá
Ooh, ariá-raió
Obá, Obá, Obá
Mais que nada
Sai da minha frente que eu quero passar
Pois o samba está animado
O que eu quero é sambar
Este samba
Que é misto de maracatu
É samba de preto velho
Samba de preto tu
Mais que nada
Um samba como este é tão legal
Você não vai querer
Que eu chegue no final

Marinheiro Só (C) ( Folclore Brasileiro adaptado por Caetano Veloso)


Eu não sou daqui
Eu não tenho amor
Eu sou da Bahia
De São Salvador
Olha, eu não sou daqui
Marinheiro só
Eu não tenho amor
Marinheiro só
Eu sou da Bahia
Marinheiro só
De São Salvador
Marinheiro só
Ô, marinheiro, marinheiro
Marinheiro só
Ô, quem te ensinou a nadar
Marinheiro só
Ou foi o tombo do navio
Marinheiro só
Ou foi o balanço do mar
Marinheiro só
Lá vem, lá vem
Marinheiro só
Como ele vem faceiro
Marinheiro só
Todo de branco
Marinheiro só
Com seu bonezinho
Marinheiro só

Maracangalha (C) (Dorival Caymmi)


Eu vou pra Maracangalha, eu vou
Eu vou de liforme branco, eu vou
Eu vou de chapéu de palha, eu vou
Eu vou convidar Anália, eu vou
Se Anália não quiser ir eu vou só
Eu vou só
Eu vou só
Se Anália não quiser ir eu vou só
Eu vou só
Eu vou só sem Anália, mas eu vou
Eu vou pra Maracangalha, eu vou
Eu vou de liforme branco, eu vou
Eu vou de chapéu de palha, eu vou
Eu vou convidar Anália, eu vou
Se Anália não quiser ir eu vou só
Eu vou só
Eu vou só
Se Anália não quiser ir eu vou só
Eu vou só
Eu vou só sem Anália, mas eu vou

Madalena (C) ( Mestre Zé Maria)


ô, Madalena
Madalena, Madalena
Você é meu bem querer
Eu vou falar pra todo mundo
Vou falar pra todo mundo
Que eu só quero é você
Eu vou falar pra todo mundo
Vou falar pra todo mundo
Que eu só quero é você
Minha mãe não quer que eu vá
(Minha mãe não quer que eu vá)
Na casa do meu amor (do meu amor, ô)
Eu vou perguntar a ela
Eu vou perguntar a ela
Se ela nunca namorou
Eu vou perguntar a ela
Eu vou perguntar a ela
Se ela nunca namorou
Ô, Madalena!
Madalena, Madalena
Você é meu bem querer
Eu vou falar pra todo mundo
Vou falar pra todo mundo
Que eu só quero é você
Eu vou falar pra todo mundo
Vou falar pra todo mundo
Que eu só quero é você
O meu pai não quer que eu case
(O meu pai não quer que eu case)
Mas me quer namorador (namorador, ô)
Eu vou perguntar a ele
Eu vou perguntar a ele
Por que ele se casou
Eu vou perguntar a ele
Eu vou perguntar a ele
Por que ele se casou
Ô, Madalena!
Madalena, Madalena
(Você é meu bem querer) meu bem querer, ê
(Eu vou falar pra todo mundo)
(Vou falar pra todo mundo)
(Que eu só quero é você) eu vou falar
Ô, Madalena
Madalena, Madalena
Você é meu bem querer
Eu vou falar pra todo mundo
Vou falar pra todo mundo
Que eu só quero é você
Eu vou falar pra todo mundo
Vou falar pra todo mundo
Que eu só quero é você
Eu fui lá pra Vila Velha
(Eu fui lá pra Vila Velha)
Direto do Grajaú (Do Grajaú, ú)
Só pra ver a Madalena
E ouvir tambor de congo
Lá na barra do Jucú
Só pra ver a Madalena
E ouvir tambor de congo
Lá na barra do Jucú
Ô, Madalena

BIS:
Florisbela (F) (Evelíny Pedroso)
A nega é fruta vermelha
É fruta e também é flor
Pra mim ela é a mais bela
É a seripopeca o rosa do batom
Malandra sempre ri a bossa
Relax só quer curtição
Estress fica pro ari pistola
Quem quer complicar
Não tem o que fazer não
Florisbela, florisbela
Tira meleca do nariz
Florisbela florisbela
Ainda depois ela sorri
Florisbela florisbela
A nega não ta nem aí
Porque pra ela não importa
Os bons costumes do país

Tia do Abraço (A) ( Evelíny Pedroso)

Eu não quero beber


nada na taça materialista
eu quero beber é no bicoda garrafa do sambista
e nem medir meu amor nem com régua ou compasso
quando eu morrer quero que me lembrem como
a tia do abraço
naõ quero andar sempre nessa correria
e nem cntar tendo medo do que alguém diria
eu vou dançar e vou gargalhar sempre que vopcê sorri
a se maria vai com as outras
eu não quero é ser maria

Zé do Caroço (Leci Brandão)

Requebra (G) (Nego/ Pierre Onassis)


Me abraça (A) (Jorge Xareu/ Roberta Moura)
Vai Sacudir vai abalar (G) (Pierre Onassis)
No serviço de auto-falante
Do morro do Pau da Bandeira
Quem avisa é o Zé do Caroço
Que amanhã vai fazer alvoroço
Alertando a favela inteira
Aí como eu queria que fosse em mangueira
Que existisse outro Zé do Caroço
Pra falar de uma vez pra esse moço
Carnaval não é esse colosso
Nossa escola é raiz, é madeira
Mas é o Morro do Pau da Bandeira
De uma Vila Isabel verdadeira
E o Zé do Caroço trabalha
E o Zé do Caroço batalha
E que malha o preço da feira
E na hora que a televisão brasileira
Destrói toda gente com a sua novela
É que o Zé bota a boca no mundo
Ele faz um discurso profundo
Ele quer ver o bem da favela
Está nascendo um novo líder
No morro do Pau da Bandeira
Está nascendo um novo líder
No morro do Pau da Bandeira
No morro do Pau da Bandeira
No morro do Pau da Bandeira
Lelelelê lelelelelelelelelê
Lelelelê lelelelelelelelelê
No serviço de auto-falante
Do morro do Pau da Bandeira
Quem avisa é o Zé do Caroço
Que amanhã vai fazer alvoroço
Vai zoar com a favela inteira
Ai como eu queria que fosse em mangueira
Que existisse outro Zé do Caroço
Pra falar de uma vez pra esse moço
Carnaval não é esse colosso
Nossa escola é raiz, é madeira
Mas é o Morro do Pau da Bandeira
De uma Vila Isabel verdadeira
E o Zé do Caroço trabalha
E o Zé do Caroço batalha
E que malha o preço da feira

Chorando se foi (Dm) (Ulises Hermosa)


Chorando se foi
Quem um dia só me fez chorar
Chorando se foi
Quem um dia só me fez chorar
Chorando estará
Ao lembrar de um amor que um dia
Não soube cuidar
Chorando estará
Ao lembrar de um amor que um dia
Não soube cuidar
A recordação vai estar com ele aonde for
A recordação vai estar pra sempre aonde for
Dança, sol e mar guardarei no olhar
O amor faz perder e encontrar
Lambando estarei ao lembrar que este amor
Por um dia, um instante foi rei
A recordação vai estar com ele aonde for
A recordação vai estar pra sempre aonde eu for
Chorando estará ao lembrar de um amor
Que um dia não soube cuidar
Canção, riso e dor, melodia de amor
Um momento que fica no ar
Ai, ai, ai
Dançando lambada

Cria da Ivete ( Ivete Sangalo/ Luciano Chaves/ Samir Trindade)


Solteira, não
Alegre!
Se tem birita, a gente bebe
'To com as amigas
Só as gostosas
As experientes e perigosas
Vira tequila de uma vez
Não sabe nem o que é ex
Phd na arte de ferver (sai do chão e diz)
Só virotinho de mestre
Só virotinho de mestre
Ah, esquece!
Tudo cria da Ivete
Papá parará
Papá parará
Tem gente que senta pra beber
Aqui nós bebe pra sentar
Papá parará
Papá parará
Tem gente que senta pra beber
Aqui nós bebe pra sentar
Papá parará
Papá parará
Tem gente que senta pra beber
Aqui nós bebe pra sentar
Papá parará
Papá parará
Tem gente que senta pra beber
Aqui nós bebe pra sentar
Ai delicia
Toda arrepiada
Quando a gente chega é fogo na revoada
Todas por uma, umas pelas outras
Comandando tudo, as donas da porra toda
Papá parará
Papá parará
Tem gente que senta pra beber
Aqui nós bebe pra sentar

Vou festejar (Jorge Aragão/ Dida/ Neoci)


Chora, não vou ligar
Não vou ligar
Chegou a hora, vais me pagar
Pode chorar, pode chorar
Mas chora!
Chora, não vou ligar
Não vou ligar
Chegou a hora, vais me pagar
Pode chorar, pode chorar
É, o teu castigo
Brigou comigo, sem ter porquê
Eu vou festejar, vou festejar!
O teu sofrer, o teu penar
Você pagou com traição
A quem sempre lhe deu a mão
Você pagou com traição
A quem sempre lhe deu a mão
Mas chora

Não Deixe o Samba Morrer (Bm) (Edson Conceição/Aloísio Silva)


Não deixe o samba morrer
Não deixe o samba acabar
O morro foi feito de samba
De samba para gente sambar
Quando eu não puder pisar mais na avenida
Quando as minhas pernas não puderem aguentar
Levar meu corpo junto com meu samba
O meu anel de bamba
Entrego a quem mereça usar
Quando eu não puder pisar mais na avenida
Quando as minhas pernas não puderem aguentar
Levar meu corpo junto com meu samba
O meu anel de bamba
Entrego a quem mereça usar
Eu vou ficar
No meio do povo, espiando
Minha escola perdendo ou ganhando
Mais um carnaval
Antes de me despedir
Deixo ao sambista mais novo
O meu pedido final
Antes de me despedir
Deixo ao sambista mais novo
O meu pedido final
Não deixe o samba morrer
Não deixe o samba acabar
O morro foi feito de samba
De samba para gente sambar
Não deixe o samba morrer
Não deixe o samba acabar
O morro foi feito de samba
De samba para gente sambar

Sorria Santa Maria ( Evelíny Pedroso)


Sorria profunda Santa Maria
Calor que pulsa no coração do rio grande
Memória de um bom tempo na vida de um estudante
Sorria nossa mãe Santa Maria
Depois de um dia de trabalho um horizonte
Vou sentar e tomar mate
A vislumbrar teus verdes montes

Sorri, sorri, sorri , sorri, sorri, sorri sorria


Lagarteia lá na praça o sol me abraça
Tu me abana da janela
Sorri, sorri, sorri , sorri e passeia
Pedi um xis buzina a tele que sacada
Happy hour na calçada

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