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4) Ele tinha que ser assado inteiro, nenhum osso do cordeiro deveria
ser quebrado.
5) Ele era demasiado precioso para sobrar, não deveria sobrar, devia
ser totalmente consumido. Por isso, se a família fosse pequena demais
para um cordeiro, outra família deveria ser convidada para partilhar,
para que nada sobrasse.
6) O cordeiro deveria ser comido acompanhado de pães ázimos, sem
fermento, para lembrar que sairiam com pressa do Egito, e ervas
amargas, para lembrar do sofrimento do povo no Egito, bem como no
deserto à frente, rumo a Terra Prometida.
O que eu vou dizer agora, não está na Bíblia, mas eu acredito que
possa ter acontecido, porque faz sentido com a salvação em Cristo
Jesus. Isso chegou a ser retratado no famoso filme OS 10 MANDAMENTOS,
de Cecil B. de Mille: é possível que alguns da terra tenham se juntado
às famílias hebreias para comer aquela Páscoa e assim ficaram sob a
salvaguarda do sangue do cordeiro, e salvaram seus primogênitos. Da
mesma forma, em contrapartida, talvez algumas famílias hebreias não
tenham executado o procedimento do sangue nos umbrais de suas portas,
e assim, infelizmente, perderam seus primogênitos.
Só que isso não pode constituir nenhum esforço, não pode ter a
intenção, ou melhor, ilusão de comprar a salvação, não pode ser moeda
de troca com Deus na questão da salvação. Eu sempre digo: nossa pobre
e rota obediência, nossa difícil submissão aos reclamos de Deus, não
constituem o centro do Evangelho. O centro do Evangelho é a graça de
Deus, obtida através da fé. Qualquer coisa boa que apresentemos não
nos faz melhores que nosso semelhante, não compra o favor de Deus, não
tem absolutamente nenhum papel salvíficos, é puro fruto do evangelho
em nossa vida.