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A terceira Cultura

Hoje em dia deparamo-nos com uma nova realidade cada


vez mais crescente, mas ainda assim, muitas vezes
imcompreendida, a terceira cultura, que muito pode culpar a
globalização, que a gerou. – Qual é a nova realidade descrita no
texto?
Crianças que nascem num país mas crescem uma parte de suas
vidas noutro, e que por vezes, ainda acabam por passar outras
temporadas em países diversos. São ínumeros os testemunhos,
mas o que é certo é que essas crianças tornam-se adultos que
não conseguem responder à pergunta:”De onde és?” Pergunta
essa que outrora era fácil de responder por qualquer criança do
ensino elementar. Hoje, para esses novos adultos, chega a ser
uma resposta conflituosa, pois se estão no lugar onde cresceram,
sentem que são de onde nasceram, mas quando retornam ao
país de origem, sentem que pertencem ao de adopção, onde
cresceram parte da vida. Não pertencem nem a um lado nem a
outro. E quão difícil é não se ser de parte alguma e ao mesmo
tempo ser-se de ambos? Qual é a resposta conflituosa que o
texto menciona e porque?
O sentimento de não pertença pode ser triste e solitário, em
contraste com a riqueza de se ser de todos os lugares ao mesmo
tempo. É um novo olhar para com o mundo, são um novo grupo
de pessoas, que independetemente de terem nascido e crescido
em países diferentes têm em comum sentimentos e novas
formas de olhar para este novo mundo.
Onde será que isto nos irá levar? Estaremos perante um
mundo novo? O que acontecerá quando tivermos Portugueses
não Portugueses, Itallianos não Italianos, Chineses não Chineses?
Ou seja, ser-se de um país mas não se ser.

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