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31/07/2023 04:00 Copa do Mundo Feminina: conheça as 23 jogadoras convocadas pela seleção brasileira

a do Mundo Feminina

Copa do Mundo Feminina: conheça as 23 jogadoras


convocadas pela seleção brasileira
Mostramos um quem é quem das 23 convocadas pela técnica Pia Sundhage para
defender o Brasil na Copa do Mundo na Austrália e Nova Zelândia
quarta-feira, 26 de julho de 2023 11:19 22 minutos de leitura

Jogadoras do Brasil perfiladas na estreia da Copa do Mundo contra o Panamá (Foto: CBF)

O Brasil chega para a Copa do Mundo Feminina com uma preparação rara na história do país. Teve um
ciclo completo sob o comando de Pia Sundhage, que assumiu em 2019, depois do último Mundial. A
técnica sueca convocou 23 jogadoras para tentar fazer história na primeira Copa do Mundo na Austrália e
Nova Zelândia. Desde que assumiu, muita coisa mudou e muitas jogadoras surgiram. Pensando nisso, a
Trivela apresenta cada uma das 23 jogadoras do elenco brasileiro que estarão na trajetória no Mundial.

Goleiras
12 – Letícia Izidoro
Goleira, 28 anos, Corinthians

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Letícia Izidoro, goleira do Brasil (Icon Sport)

Estabelecida como uma das melhores goleiras brasileiras há algum tempo, Letícia defende o gol do
melhor time brasileiro na modalidade no Brasil, o Corinthians, e está na sua segunda passagem. Com 1,75
metro, a fluminense de Oswaldo Cruz começou no Vitória de Santo Antão, em Pernambuco, e passou por
Kindermann, São José, Centro Olímpico e chegou ao Corinthians em 2016.

NA TELINHA: Confira datas, horários e onde assistir à seleção brasileira na Copa do Mundo

Se estabeleceu no Corinthians, já como goleira da seleção brasileira, e conquistou muitos títulos. Em


2021, foi para o Benfica e retornou ao Parque São Jorge em 2022. Defende o clube desde então. Jogou na
seleção sub-20 e teve a sua primeira convocação para a seleção brasileira em 2015, ainda como goleira
do Centro Olímpico. Foi a melhor goleira do Brasileiro Feminino em 2022.

Letícia será a titular da Copa do Mundo, depois que aquela que seria a titular, Lorena, do Grêmio, se
machucou em março e não teve condições de ir para a Copa do Mundo. Será a segunda Copa do Mundo
de Letícia, que foi reserva em 2019, na França, com Bárbara como titular.

22 – Camila Rodrigues
Goleira, 22 anos, Santos

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Camila Rodrigues, do Santos (Thais Magalhães;CBF)

A goleira Camila Rodrigues é maranhense e sonhava com o futebol desde cedo e acreditou que era
possível graças ao apoio dos pais. Em uma história muito familiar a grande parte das jogadoras, ela
disputava jogos com meninos até conseguir jogar pelo Sampaio Correa, clube pelo qual estreou em 2017.
Passou ainda por Viana, Chapecoense e Internacional, até chegar ao Iranduba no começo de 2020.
Naquele mesmo ano, se transferiu para o Santos.

Aos 22 anos, ela realizou o sonho de jogar pela seleção brasileira com a convocação de Pia Sundhage. A
jogadora ainda não estreou, mas está no grupo que vai à Copa do Mundo e é vista como uma potencial
titular no futuro. Em entrevista ao jornal A Tribuna, ela chegou a dizer que quando saiu de casa, prometeu
ao pai que um dia ele a veria com a camisa da seleção brasileira. Um sonho que conseguiu realizar.

1 – Bárbara
Goleira, 35 anos, Flamengo

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Bárbara, do Brasil (Icon Sport)

O nome de Bárbara foi um dos mais contestados na convocação anunciada por Pia Sundhage, no dia 27
de junho. Ela acabou convocada depois que Lorena, que era a titular, se machucou ainda na preparação,
em março. Será reserva na Copa do Mundo, ao menos inicialmente.

A goleira é uma veterana quando se fala em seleção brasileira, com 69 jogos com a camisa da seleção
brasileira. Jogou o Mundial Sub-20 em 2006, quando o Brasil terminou em terceiro. Foi titular da seleção
na Olimpíada de 2008, quando o Brasil foi vice-campeão diante dos Estados Unidos.

Esta será sua quarta Copa do Mundo, depois de jogar em 2011, 2015 e 2019. Brilhou na Rio 2016, quando
ajudou o time a chegar à semifinal e perdeu da Suécia de Pia Sundhage. Falhas em goleiros decisivos,
porém, também faz parte da sua história, como na Copa do Mundo de 2015. Recentemente, falhou
atuando pelo Flamengo, o que fez seu nome ser ainda mais questionado. Bárbara já pensa no pós-
carreira e se dividiu nos últimos anos entre o futebol profissional e os estudos para se tornar enfermeira.

Defensoras
2 – Antonia
Lateral, 29 anos, Levante

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Antonia, lateral do Brasil (Icon Sport)

Uma das jogadoras que melhor simboliza o que pede a técnica Pia Sundhage é Antonia. Versátil, com
muito vigor físico e dedicação, é uma jogadora que conseguiu espaço porque persistiu e soube se
adaptar. Zagueira de origem, ela se tornou uma lateral capaz de causar muitos problemas no ataque para
as adversárias.

Tudo a pedido de Pia, que a colocou ali e ela fez com que a lateral se tornasse a sua posição. Se na
primeira vez parecia improviso, hoje ela veste a camisa 2 como uma lateral de força, chegada e
criatividade, que além de tudo consegue fechar na marcação como zagueira. Tudo que a técnica gostaria
de ter ali. Não por acaso, é titular absoluta na posição.

DOSSIÊ COMPLETO: Brasil pode ser campeão da Copa do Mundo Feminina? Analisamos as chances

Nascida no Rio Grande do Norte, ela começou a carreira pelo ABC e jogou por Ponte Preta, Audax e
Iranduba antes de ter a sua primeira experiência no exterior em 2020. Foi para o Madrid CFF, onde se
destacou por duas temporadas. Em 2022, chegou ao Levante e ajudou o time a ficar em terceiro na liga,
atrás apenas de Barcelona e Real Madrid, posição que rendeu classificação à Champions League da
próxima temporada.

3 – Kathellen Sousa
Zagueira, 27 anos, Real Madrid

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Kathellen, do Brasil (Icon Sport)

Kethellen chega à Copa do Mundo no auge de uma carreira estabelecida no futebol europeu. A sua
experiência no exterior é grande. Ela saiu cedo do Brasil para estudar nos Estados Unidos, onde conseguiu
uma bolsa de estudos como jogadora de futebol. Jogou por três universidades diferentes: Monroe
College, Louisville Cardinals e UCF Knights. Em 2018, recebeu proposta para jogar profissionalmente pelo
Bordeaux, na França.

Na França, Kathellen se estabeleceu como uma zagueira de porte. Com 1,81 metro de altura e muita força
física, ela se destacou na Copa do Mundo de 2019 e foi especulada em diversos clubes europeus. Teve a
sua primeira convocação em 2018 e nunca mais deixou o elenco da seleção brasileira. A zagueira
defendeu também a Inter de Milão por dois anos antes de chegar ao Real Madrid, seu clube atual, em
2022.

Se tornou uma figura chave para a defesa brasileira, formando uma dupla de peso ao lado de Rafaelle.
Ambas são muito técnicas e capazes de dar boa saída de jogo ao time. Chega depois de boa temporada
no Real Madrid, onde atuou em 26 jogos, como titular. O time terminou em segundo tanto no
Campeonato Espanhol quanto na Copa da Rainha.

4 – Rafaelle
Zagueira, 32 anos, Orlando Pride

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Rafaelle, do Brasil (Icon Sport)

Rafaella é uma jogadora experiente e com uma grande carreira. É uma das melhores zagueiras do mundo
atualmente, se não for a melhor. Com 1,76 metro de altura, teve um início difícil em Cipó, na Bahia, onde
nasceu, e só conseguiu vingar na carreira graças aos Estados Unidos. Ela foi para o país com uma bolsa
para ser jogadora e atuou pelo Ole Miss Rebels e acabou selecionada no draft da NWSL, a liga de futebol
dos Estados Unidos, pelo Houston Dash. Jogou por uma temporada na equipe.

Um mapa interativo com as 736 convocadas à Copa do Mundo


Feminina

Atuou no Brasil rapidamente pelo América Mineiro antes de partir para a China, onde jogou pelo
Changchun Zhuoyue, onde ficou por quase cinco anos. Jogou rapidamente pelo Palmeiras, antes de voltar
ao exterior, desta vez para uma passagem que mudou a sua carreira: jogou pelo Arsenal na temporada
2022/23. Se estabeleceu como uma das grandes zagueiras do mundo.

É uma das melhores jogadoras do Brasil e é o esteio que torna a defesa brasileira tão sólida. É ótima no
jogo aéreo defensivo e ofensivo, fica confortável com a bola nos pés e é capaz de dar bons passes, pelo
alto ou por baixo, para ligar a defesa ao ataque. Para um time que joga de maneira bastante direta como
o Brasil, essa é uma arma importante. Além de tudo, é a capitã do time de Pia Sundhage.

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6 – Tamires
Lateral, 35 anos, Corinthians

Tamires, lateral do Brasil (Thais Magalhães/CBF)

Com um apuro técnico impressionante e uma carreira consolidada como uma das jogadoras mais
vitoriosas do futebol brasileiro, Tamires é ainda uma líder no elenco. Experiente, ela está na seleção
brasileira há 10 anos, com sua primeira convocação em 2013, e já soma mais de uma dezena de títulos
com a camisa alvinegra.

Nascida em Caeté, em Minas Gerais, começou a carreira no Juventus, da Mooca, que tinha um projeto de
futebol interessante no início dos anos 2000. Passou ainda pelo Santos, jogou nos Estados Unidos pelo
Charlotte Eagles e depois atuou pela Ferroviária. Defendeu o Atlético Mineiro, de volta a Minas Gerais,
antes de jogar pelo Centro Olímpico, onde conseguiu um grande destaque e chegou à seleção brasileira.
Foi lá também que conquistou seu primeiro título brasileiro, em 2013.

Em 2015, foi para o Fortuna Hjorring, da Dinamarca, onde ficou por dois anos e conquistou dois títulos da
liga nacional. Ficou na Dinamarca até 2019, quando voltou ao Brasil para defender o Corinthians,
conquistando Libertadores, Brasileiro, Paulista e Supercopa do Brasil e fazendo mais de 100 jogos. É
titular da seleção desde a última Copa e se manteve assim com Pia em todo o ciclo. Sua capacidade de
criação de jogadas já a fez atuar adiantada como ponta ou até como meio-campista. Deve ser uma arma
importante do Brasil.

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13 – Bruninha
Lateral, 21 anos, NJ/NY Gotham

Bruninha, do Brasil (Thais Magalhães/CBF)

Paranaense de Castro, Bruninha está na seleção brasileira desde 2021, quando brilhava com a camisa do
Santos. A jogadora será reserva da lateral direita no time de Pia e é vista como uma jogadora de muito
potencial futuro.

Começou a carreira na base da Chapecoense, passou pelo internacional e chegou ao Santos em 2021,
onde se consolidou como um destaque da sua posição. De lá, foi vendida para o NJ/NY Gotham, da
NWSL, a liga americana, onde está até hoje.

Bruninha é uma lateral ofensiva, habilidosa e que gosta de chegar ao ataque. Provou isso fazendo gol
logo na sua estreia pelo NJ/NY Gotham na liga americana e deve ser uma jogadora para atuar por muitos
anos na seleção brasileira.

14 – Lauren Costa
Zagueira, 20 anos, Madrid CFF

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Lauren, do Brasil (Thais Magalhães/CBF)

Mais uma jogadora bastante jovem do elenco brasileiro, Lauren é nascida em Votorantim, no interior de
São Paulo, e foi formada na base do São Paulo. Para chegar a ser jogadora, porém, ela passou por uma
situação muito comum: as largas distâncias para ir treinar. Ela andava 100 quilômetros por dia com o pai,
de moto, para treinar.

Foi emprestada ao Centro Olímpico em 2018 para ganhar experiência, mas foi mesmo no clube do
Morumbi que se destacou. Foi apenas um ano atuando pelo São Paulo, o suficiente para atrair a atenção
fora do país. O Madrid CFF a levou para a Espanha, onde joga atualmente. Conquistou o seu espaço na
base: foi capitã da seleção sub-20 que foi campeã do Sul-Americano da Categoria, em 2022.

ESPECIAL: Copa do Mundo feminina é a realização do direito das mulheres de sonhar

Com 1,78 metro de altura, foi uma titular do Madrid CFF na temporada, com 29 jogos disputados e dois
gols. Ainda é um nome recente na seleção brasileira, mas já esteve com o grupo na Finalíssima, em abril,
quando o Brasil fez um ótimo jogo contra a Inglaterra, mas perdeu nos pênaltis. Também esteve no
amistoso contra a Alemanha, vencido pelo Brasil por 2 a 1.

19 – Mônica
Zagueira, 36 anos, Madrid CFF

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Monica, zagueira do Brasil (Thais Magalhães/CBF)

A zagueira Monica foi uma surpresa na lista final de Pia. Titular em 2019, a zagueira foi deixada de lado
em boa parte do ciclo. Foram apenas duas convocações nos últimos quatro anos. Em uma, a jogadora se
machucou. Seu ciclo na seleção parecia encerrado. Já foi surpreendida ao ser chamada para um período
de treinamento na Granja Comary. Mas ainda assim, não esperava ser chamada.

A surpresa foi tão grande que ela até já tinha ingressos para shows das cantoras Beyoncé e Pink, mas
perderá os espetáculos por um ótimo motivo: jogar a Copa do Mundo. “É como se fosse a primeira vez,
porque, de verdade, eu não esperava estar nessa Copa do Mundo”, afirmou a jogadora.

Natural de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, Monica começou a carreira no Internacional, jogou na
Áustria, e passou por diversos clubes, incluindo Ferroviária, Flamengo e Orlando Pride. Atuou também na
Austrália e na Espanha. Jogou pelo Corinthians em 2019 antes de fechar com o Madrid CFF, seu clube até
hoje.

Monica é jogadora da seleção desde 2014. Sua história na base começou em 2006, no Mundial Sub-20.
Esteve na Copa do Mundo de 2015 e de 2019, esta última como titular. Desta vez, será reserva.

Meio-campistas
5 – Luana Bertolucci
Meio-campista, 30 anos, Corinthians

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Luana, do Brasil (Icon Sport)

Uma meio-campista consolidada, Luana tem ganhado espaço nesses últimos quatro anos. É uma volante
que tem qualidade com a bola e muita experiência na carreira. É uma titular importante do time de Pia e
parte fundamental dessa transição após Formiga encerrar a carreira.

Formada pelo Centro Olímpico, atuou também pelo Avaldsnes IL, da Noruega. Foram três anos bem-
sucedidos atuando por lá. Em 2019, foi jogar na Coreia do Sul pelo Hwacheon KSPO, antes de chegar em
2020 ao PSG. Desde 2022, defende o Corinthians, onde conseguiu mostrar mais uma vez a qualidade de
jogo que a tornou uma jogadora fundamental na seleção brasileira.

Convocada pela primeira vez em 2012, Luana tem uma história de idas e vindas na seleção, mas se firmou
mesmo após a última Copa do Mundo. Aliás, ela quase não foi à Copa do Mundo de 2019. Não estava na
lista inicial, mas a lesão de Adriana a fez ser chamada para o time que foi à França. Desde a chegada de
Pia Sundhage, se tornou um pilar do time, sendo uma líder importante e até vestindo a braçadeira de
capitã em alguns jogos.

8 – Ana Vitória
Meio-campista, 23 anos, Benfica

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Ana Vitória, do Brasil (Icon Sport)

Precocidade é uma marca na vida de Ana Vitória. A meio-campista se acostumou a jogar bola com
meninos, e estar sempre entre mais velhos. Atuando pelo Mixto, seu primeiro time, foi a jogadora mais
jovem a fazer um gol pelo Campeonato Brasileiro, aos 15 anos. Ela foi contratada pelo Corinthians em
2017 e defendeu o clube por dois anos.

Em 2019, acertou a sua transferência para o Benfica, de Portugal. Foram quase quatro anos atuando em
Lisboa, com a conquista de títulos nacionais. Neste ano, ela trocará Lisboa por Paris depois de acertar
com o PSG para a próxima temporada. Tentará repetir na França o sucesso que já conseguiu no Brasil e
em Portugal.

Na seleção, Ana Vitória começou a sua trajetória em 2020 e desde então tem sido parte do elenco. Deve
ser reserva, mas uma opção que será utilizada ao longo do torneio.

11 – Adriana
Meia-atacante, 26 anos, Orlando Pride

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Adriana, do Brasil (Icon Sport)

Adriana é destaque há muito tempo no futebol brasileiro e se tornou uma jogadora importante no
esquema de Pia Sundhage. Sua qualidade técnica como atacante foi adaptada para ser uma ponta, que
fecha o meio-campo pelo lado e torna o time brasileiro ofensivo quando tem a bola. Não por acaso, será
titular do time e tem tudo para ser uma arma importante.

Natural de União, no Piauí, Adriana começou no Flamengo do Piauí antes de jogar pelo Tiradentes. Se
destacou depois pelo Rio Preto, o que rendeu uma transferência para o Corinthians. Foi a artilheira do
time naquele ano e passou a ser um destaque constante. Em 2023, foi vendida ao Orlando Pride por um
valor recorde. A Maga, como é chamada pela sua capacidade de criação, é agora companheira de Marta
nos Estados Unidos.

Convocada pela seleção brasileira ainda em 2017, Adriana viveu um drama em grandes competições. Se
machucou pouco antes da Copa do Mundo de 2019 e acabou cortada. O drama se repetiu na Olimpíada
de Tóquio, em 2021. Desta vez, estará na Copa do Mundo, será titular e vestirá a camisa 11 do Brasil,
sendo taticamente importante como uma meia aberta para municiar o ataque e mesmo fazer os gols que
nos acostumamos a ver no Brasileiro Feminino.

17 – Ary Borges
Meia, 23 anos, Racing Louisville

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Ary Borges, do Brasil (Icon Sport)

Ary Borges é um dos grandes talentos que surgiram no futebol brasileiro nos últimos anos. Nascida em
São Luís, no Maranhão, ela começou a carreira atuando pelo Sport, no Recife, antes de se transferir para o
São Paulo, em 2019. Em uma temporada, foi fundamental para que o time subisse para a primeira divisão
do Campeonato Brasileiro, em um processo de ascensão do clube.

Embora tenha se declarada torcedora do São Paulo, decidiu trocar o clube pelo Palmeiras em 2020
quando recebeu uma proposta melhor. Embora a transferência tenha deixado rusgas, foi boa para a sua
carreira: ela conquistou o Campeonato Paulista em 2021 e a Copa Libertadores em 2022, sendo
fundamental na campanha. Foi também destaque do Brasil na Copa América em 2022.

Jogadora da seleção desde 2020, Ary Borges ascendeu ao time titular e se tornou uma das melhores
opções de criatividade do time, titular do time de Pia. Taticamente também é importante para fechar os
lados do campo e marcou um dos gols na vitória sobre a Alemanha, em amistoso realizado em abril.

20 – Angelina
Meio-campista, 23 anos, OL Reign

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Angelina, do Brasil (Thais Magalhães/CBF)

A convocação de Angelina veio depois de uma notícia triste: o corte da atacante Nycole. Pia preferiu
chamar Angelina, uma opção a mais de meio-campo. Nascida em Nova Jervey, nos Estados Unidos,
começou a carreira no Santos, onde ficou por três anos, e jogou por uma temporada no Palmeiras, em
2020. Em 2021, se transferiu para o OL Reign, dos Estados Unidos.

Na seleção, frequentou as categorias sub-17 e sub-20. Em 2021, foi convocada pela primeira vez para o
time principal por Pia. Seus principais atributos são controle de bola e uma boa visão de jogo, qualidades
que a fazem ter características importantes para uma meio-campista. Chegar à Copa do Mundo é uma
vitória para ela, ainda que em circunstância triste pelo corte de uma colega. Ela mesma se recuperava de
uma gravíssima lesão de ligamento cruzado do joelho.

Foi uma das chamadas por Pia Sundhage para treinar na Granja Comary, justamente para ser avaliada em
sua condição física mais de perto. Ela sequer entrou em campo nesta temporada na NWSL, a liga de
futebol feminino nos Estados Unidos. Ganha a vaga e deve ser utilizada pela técnica durante os jogos.

7 – Andressa Alves
Meia-atacante, 30 anos, Roma

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Andressa Alves, do Brasil, comemora gol contra a Inglaterra (Icon Sport)

Uma das jogadoras mais conhecida da seleção brasileira, Andressa Alves é uma figura de respeito no
futebol mundial. Tem uma carreira consolidada e com muita experiência internacional. Seu último clube
foi a Roma, na Itália, mas o currículo dela traz uma grande leva de clubes importantes.

Começou a carreira no Juventus, da Moóca, e passou por Foz Cataratas e Centro Olímpico antes de
brilhar por Ferroviária e São José. Em 2015, se transferiu aos Estados Unidos para jogar pelo Boston
Breakers. Sua primeira experiência europeia foi o Montpellier, em 2015/16, e defendeu também o
Barcelona, de 2016 a 2019, quando se transferiu para a Roma. No clube italiano, venceu a Serie A e a
Supercopa pelo time da capital. Já está acertada com o Houston Dash para depois da Copa do Mundo e
voltará, assim, a jogar nos Estados Unidos.

É uma reserva no time de Pia, mas usada com frequência, como foi na Finalíssima, quando entrou e
marcou o gol de empate diante da Inglaterra. Pode jogar como meia, atacante e ponta. Sua versatilidade
é uma das qualidades apreciadas pela técnica da seleção brasileira, que pode usá-la tanto como uma das
meio-campistas pelos lados, quanto no ataque, ao lado de outra jogadora.

15 – Duda Sampaio
Meia, 22 anos, Corinthians

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Duda Sampaio, do Brasil (Thais Magalhães/CBF)

Uma das jogadoras da nova geração que chama a atenção, Duda Sampaio é um talento que que brilha
pelo Corinthians atualmente. Sua trajetória, porém, começa na sua terra natal, Minas Gerais.

Nascida em Jequeri, ela começou a jogar pelo América Mineiro, onde estreou aos 16 anos, se destacou
pelo Cruzeiro e jogou pelo Internacional. Neste ano de 2023, se transferiu ao Corinthians, principal clube
no futebol feminino brasileiro. Duda é uma meia clássica, que gosta de organizar o jogo do meio para
frente e é capaz também de marcar gols. Tem mostrado isso na temporada pelo Corinthians.

Jogou pela seleção brasileira sub-20 e foi convocada pela primeira vez para a seleção principal em 2020,
como parte do processo de renovação promovido por Pia Sundhage. Só estreou com a camisa do Brasil
em 2022, na Copa América. Será uma reserva na Copa, que pode ser uma opção para jogos que o time
precisa de mais criatividade no meio-campo.

Atacantes
9 – Debinha
Atacante, 31 anos, Kansas City Current

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Debinha, do Brasil (Icon Sport)

Uma das melhores atacantes do mundo e a artilheira da era Pia Sundhage na seleção, Debinha é uma das
principais jogadoras do Brasil para a Copa – discutivelmente, a melhor. Veloz, boa finalizadora e com uma
carreira consolidada nos Estados Unidos, onde é destaque na NWSL, a liga local, ela é uma das principais
esperanças do Brasil fazer uma boa campanha.

Nascida em Brasópolis, em Minas Gerais, a pequena atacante, de 1,57 metro de altura, atuou pelo Lorena,
Saad, Portuguesa, Foz Cataratas e Centro Olímpico. Foi neste último que se destacou para chegar ao
exterior. Atuou pelo Avaldsnes, da Noruega, de 2013 a 2015. Voltou ao Brasil por um curto período para
defender o São José, em 2014. Em 2016, foi para o Dalian Quanjian, da China, mas ficou apenas um ano.
Em 2017, se transferiu para o North Carolina Courage e se tornou ídolo. Foi campeã da NWSL duas vezes,
em 2018 e 2019, como destaque do time. Na temporada 2023, se transferiu para o Kansas City Current e
tem seis gols em 11 jogos nesta temporada.

Estreou pela seleção em 2011 e esteve na Olimpíada de 2016 no Rio, foi titular na Copa do Mundo de
2019 e na Olimpíada de 2021. Chega à Copa do Mundo consagrada como jogadora, em um grande
momento da carreira e deve ser chave para o time brasileiro.

10 – Marta
Atacante, 37 anos, Orlando Pride

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Marta, do Brasil (Thais Magalhães/CBF)

Marta é provavelmente a jogadora de futebol mais conhecida no mundo. Foi seis vezes escolhida melhor
do mundo pela Fifa (2006, 2007, 2008, 2009, 2010 e 2018). Foi um dos grandes destaques de dois dos
melhores momentos do Brasil no futebol internacional: a final Olímpica em 2004, quando o Brasil perdeu
dos Estados Unidos, a final da Copa do Mundo em 2007, quando o Brasil perdeu da Alemanha, e a final
Olímpica em 2008, quando novamente o Brasil perdeu dos Estados Unidos.

Sua carreira por clubes é recheada de ótimos momentos. Natural de Dois Riachos, em Alagoas, começou
a carreira pelo Vasco, em 2000, e jogou ainda pelo Santa Cruz antes de partir para o exterior em busca de
condições melhores. Se estabeleceu na Suécia, onde jogou pelo Umea. Se tornou o grande destaque da
liga sueca, com uma marca incrível de gols. A TV do país lançou um documentário sobre a brasileira em
2005 chamado “Marta – Pelés kusin” (Marta – prima de Pelé).

Depois do Umea, atuou pelo Los Angeles Sol e jogou por empréstimo no Santos entre 2009 e 2010, no
intervalo das temporadas nos Estados Unidos. Em 2010, jogou pelo Gold Pride e voltaria ao Santos em
2011. Jogou ainda pelo Western New York Flash e voltou à Suécia em 2012, onde jogou pelo Tyreso de
2012 a 2014, quando se transferiu para o Rosengard. Mais uma vez conseguiu títulos e se tornou ídolo do
clube, até voltar aos Estados Unidos em 2017, desta vez para jogar pelo Orlando Pride, seu clube até hoje.

Será a última Copa do Mundo de Mata e é provável que seja aquela que seu papel seja o menos
determinante para a seleção desde que começou a carreira. Ela ainda é importante e, mesmo que seja
reserva, como é provável, deve entrar em todos os jogos. É uma jogadora ainda capaz de decidir jogos,
mesmo que não tenha a explosão que tinha nos seus primeiros mundiais. Sua presença no vestiário
também é considerada um ponto positivo.

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31/07/2023 04:00 Copa do Mundo Feminina: conheça as 23 jogadoras convocadas pela seleção brasileira

16 – Bia Zaneratto
Atacante, 29 anos, Palmeiras

Bia Zaneratto, do Brasil, faz o L em homenagem à sua avó, Luzia (Thais Magalhães/CBF)

Natural de Araraquara, no interior de São Paulo, Bia Zaneratto tem uma história de sucesso no futebol.
Com 1,76 metro de altura, ela é uma atacante canhota que tem muita força na perna esquerda, com uma
finalização sempre perigosa. O apelido de “Imperatriz” não é por acaso: a comparação do seu estilo de
uma atacante canhota e com uma finalização forte de perna esquerda remonta a Adriano Imperador.
Sonhou em ser jogadora de futebol e começou na sua cidade, na Ferroviária, já aos 13 anos.

Em 2010, se transferiu para o Santos, que na época tinha o melhor time do futebol feminino brasileiro.
Jogou ainda por Bangu e Vitória de Santo Antão antes de partr para o exterior. Em 2013, foi para a Coreia
do Sul atuar pelo Hyundai Steel Red Angels. Se tornou ídolo no clube e no país. Em 2020, foi para a China,
onde atuou pelo Wuhan Jianghan University. Sim, a mesma cidade onde começou a pandemia da COVID-
19. Até por isso, foram poucos jogos pelo clube. Ainda em 2020, quando o futebol foi retomado, ela
atuou emprestada ao Palmeiras e acabaria ficando em definitivo em 2022. Desde então, é ídolo da torcida
alviverde, com grandes jogadas e gols, e ganhou a Copa Libertadores pelo clube.

Curiosamente, não será a primeira vez que Bia Zaneratto vai à Austrália com a seleção brasileira. Foi lá
que a sua história com a camisa amarela começou, antes mesmo do time principal. Em 2008, ainda com
14 anos, ela foi convocada para jogar no Mundial Sub-17. Estava com a zagueira Rafaelle naquele torneio,
em que o Brasil acabou eliminado na primeira fase. Jogou também as Olimpíadas de 2016 e 2020
(disputada em 2021). Agora, em 2023, ela acredita que o título pode chegar. Será a sua quarta Copa do

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Mundo, mas ela ainda procura o seu primeiro gol, que ela promete comemorar fazendo a letra L: uma
referência à sua av,ó Luzia, que ela diz ser sua maior fã.

18 – Geyse
Atacante, 25 anos, Barcelona

Geyse, do Brasil (Icon Sport)

Uma das maiores apostas do Brasil para os próximos anos é a atacante Geyse, que tem brilhado no
futebol europeu há alguns anos. Nascida em Maragogi, nas Alagoas, a atacante mostrou talento desde
cedo. Jogou futsal e atuou no União Desportiva Alagoana antes de chegar ao Centro Olímpico, um dos
grandes formadores do futebol feminino nacional. Em 2017, chegou ao Corinthians, onde mais uma vez
se destacou. Ainda naquele ano se transferiu para o Madrid CFF.

Foi pelo Benfica que a sua carreira explodiu de vez. Fez 51 gols em 29 jogos pelas encarnadas em 2019 e
voltou à Espanha para o Madrid CFF. Repetiu o sucesso, desta vez com 20 gols em 25 jogos, se tornando
a primeira brasileira a ser artilheira da liga espanhola. Foi para o Barcelona, onde foi campeã espanhola e
da Champions League, além da Supercopa da Espanha.

É jogadora da seleção desde 2017, mas foi com Pia Sundhage que ela ganhou importância e se tornou
titular com mias frequência. Ela esteve na Copa do Mundo de 2019, entrando em dois jogos no torneio.
Só faria o seu primeiro gol pela seleção em 2021, no torneio She Believes, e jogou a Olimpíada de 2021
pela Seleção.

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21 – Kerolin
Atacante, 23 anos, North Carolina Courage

Kerolin, do Brasil (Icon Sport)

A história de Kerolin tem muitos altos e baixos e ela chega em um momento de alto para a Copa. Nascida
em Bauru, aos 12 anos ela foi internada com uma osteomielite na perna, uma infecção nos ossos. Foi
recomendado que ela não disputasse esportes de contato. Ela insistiu e a perseverança se pagou.
Começou a carreira atuando pelo Calinhos e jogou pela Ponte Preta, Palmeiras e Osasco Audax.

Em 2019, viveu o seu pior momento na carreira e na vida. Ela foi pega em um exame antidoping feito
ainda em um jogo pelo Audax, pela Libertadores, e foi suspensa por dois anos do futebol. Naquele
mesmo ano, a sua técnica, com quem trabalhou no Audax e que a levou para o Palmeiras, Ana Lúcia
Gonçalvez, foi demitida pelo clube por suspeita de envolvimento nos casos de doping de jogadoras do
clube. Além de Kerolin, Viviane também foi pega no antidoping.

Em 2021, após cumprir a suspensão, Kerolin foi contratada pelo Madrid CFF e voltou a atuar
profissionalmente. Ela encontrou diversas brasileiras no clube e conseguiu se destacar na liga espanhola.
Em janeiro de 2022, Kerolin foi contratada pelo North Carolina Courage, dos Estados Unidos, onde atua
até hoje. Chega à Copa do Mundo em grande momento, com oito gols em 13 jogos, e tendo feito um
hat-trick em junho contra o Chicago Red Stars. É uma jogadora que briga por posição no time titular,
podendo atuar tanto como uma meia aberta pelos lados quanto como atacante. Chega à Copa do Mundo
com 33 jogos pela seleção brasileira e cinco gols.

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23 – Gabi Nunes
Atacante, 26 anos, Madrid CFF

Gabi Nunes comemora gol contra o Chile (Icon sport)

Gabi Nunes é uma atacante de 1,71 metro de altura e que começou a carreira no Centro Olímpico, uma
história muito comum dentro da seleção brasileira. Em 2016, foi jogar pelo Corinthians, na época ainda
em parceria com o Audax. Esteve em todo o processo que tornaria o Corinthians uma máquina de títulos
na modalidade. Se tornou ídolo do time, com 115 jogos e 77 gols.

Em 2021, foi para o exterior jogar no Madrid CFF. Teve bom desempenho, com 15 gols em 42 jogos. Na
próxima temporada, ela vai atuar pelo Levante, com quem assinou contrato de dois anos, até 2025.
Estreará pelo clube na próxima temporada e disputará a Champions League pelo novo clube.

Sua carreira também teve três lesões graves no joelho, que a afastaram por muito tempo —quase três
anos, somando as três. Pode atuar nas duas pontas no ataque e será opção para Pia Sundhage no banco
de reservas. É uma atacante que pode oferecer força física pelos lados do campo e também dentro da
área. Será a sua primeira Copa do Mundo.

Técnica
Pia Sundhage
63 anos, sueca

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31/07/2023 04:00 Copa do Mundo Feminina: conheça as 23 jogadoras convocadas pela seleção brasileira

Pia Sundhage (Icon Sport)

Uma das técnicas mais consagradas do futebol feminino, Pia começou dentro de campo. Jogou
profissionalmente de 1977 até 1996, quando se aposentou. Fez gol contra a seleção brasileira na primeira
copa do Mundo, em 1991, cobrando pênalti. Também esteve em campo quatro anos depois, quando a
Suécia sediou a Copa, mas perdeu para o Brasil na primeira fase por 1 a 0, com gol de Roseli.

Como técnica, atuou inicialmente na própria Suécia ainda como assistente. Em 2003, assumiu o seu
primeiro time como treinadora principal, o Boston Breakers. Treinou ainda o Kolbotn, da Noruega, Örebro,
na Suécia. Em 2007, assumiu a seleção americana, onde ficou até 2012. A sua passagem é marcante, com
duas medalhas de ouro olímpicas, em 2008 (vencendo o Brasil na final) e 2012. A derrota na final de 2011,
para o Japão, foi o ponto baixo da sua passagem pela seleção americana.

Em 2012, assumiu a seleção sueca e ficou até 2017. Levou a Suécia à semifinal da Eurocopa, quando
perdeu para a Alemanha na semifinal – que seria a campeã. Pela seleção sueca, novamente foi carrasca do
Brasil: eliminou o time de Marta e companhia na semifinal da Olimpíada de 2016, no Rio de Janeiro, nos
pênaltis, depois de perder por 5 a 1 na fase de grupos.

Deixou a seleção sueca depois da participação do time na Eurocopa de 2017, quando foi derrotada por 2
a 0 pela Holanda nas quartas de final. As holandesas acabariam como campeãs do torneio. Em 2019, foi
convidada para ser técnica do Brasil. Ela recebeu a missão de fazer uma reformulação no time que vinha
de resultados decepcionantes em Copas do Mundo, além de ter ficado claramente para trás em termos
de capacidade competitiva frente às potências internacionais.

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31/07/2023 04:00 Copa do Mundo Feminina: conheça as 23 jogadoras convocadas pela seleção brasileira

Pia conquistou a Copa América e levou o Brasil até as quartas de final da Olimpíada de Tóquio, em 2021.
Depois de uma boa primeira fase, goleando a China, empatando com a Holanda e vencendo a Zâmbia, o
time ficou no 0 a 0 com o Canadá e perdeu nos pênaltis. As canadenses fariam história na competição:
venceram os Estados Unidos na semifinal e a Suécia na final, esta nos pênaltis, e ficaram com a inédita
medalha de ouro.

A preparação do brasil teve altos e baixos, mas o time de Pia chega em ótimo momento à Copa do
Mundo. Jogou um bom torneio She Believes, embora tenha perdido de Canadá e Estados Unidos e só
vencido o Japão. Mesmo nas derrotas, o time competiu bem e poderia ter conseguido resultados
melhores. Na Finalíssima, diante da campeã europeia, Inglaterra, fez um ótimo jogo e só perdeu nos
pênaltis. Venceu a Alemanha dias depois, em mais uma ótima atuação. Em amistoso preparatório antes da
Copa, venceu o Chile por 4 a 0.

Como jogadora, Pia foi semifinalista da Copa pela Suécia em 1991. Como técnica, o melhor resultado foi a
final de 2011. Considerando o nível atual do Brasil, a esperança é que o time ao menos consiga passar
pelas oitavas de final e voltar às quartas de final, o que não acontece desde 2011.

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