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Caracteristicas Dos Paises Desenvolvidos-Rectif.
Caracteristicas Dos Paises Desenvolvidos-Rectif.
Universidade Save
Massinga
2021
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Universidade Save
Massinga
2021
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Índice
1.Introdução.........................................................................................................................4
1.1. Objectivos.....................................................................................................................4
1.2. Metodologia..................................................................................................................4
2. Países Desenvolvidos......................................................................................................5
2.1.Regionalização Geoeconómica.....................................................................................6
CAPITULO III:.................................................................................................................16
3.Conclusão.......................................................................................................................16
4.Referências Bibliográficas.............................................................................................17
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1.Introdução
Este trabalho sob o tema Características dos Países Desenvolvidos vem a tratar deste tema
sob o ponto de vista principalmente Geopolítico, isto é, na compreensão das relações
recíprocas (ou não) entre o poder político nacional e o espaço geográfico da Nação e por
vezes também sob o ponto de vista da Geografia Política tendo em conta que por vezes
fundamenta a cerca do tema tendo em conta o planeta como habitat das comunidades
humanas em geral. Os termos desenvolvimento e subdesenvolvimento quando referentes a
questões político-económicas e sociais dos países do planeta remontam oficialmente a um
período em causa respectivamente a Guerra Fria, isto porque até mesmo dentro do mesmo
período alterou-se a regionalização para países do primeiro, segundo e terceiro mundos que
posteriormente com a queda do murro de Berlim, fenómeno que marcou o fim da Guerra
Fria, convencionou regionalizar os países de acordo com o seu nível de desenvolvimento de
países do Norte e países do sul.
1.1. Objectivos
1.1.1. Objectivo Geral
Compreender as principais características dos países desenvolvidos.
1.2. Metodologia
Para a produção deste trabalho foi usado o método de Revisão Bibliográfica usando obras
já produzidas por outros autores, artigos, revistas, relatórios de entre outros documentos
encontrados na web. Para a produção deste trabalho em particular foram contempladas duas
etapas, nomeadamente: Revisão bibliográfica e compilação do texto.
2. Países Desenvolvidos
Países subdesenvolvidos são os que apresentam baixos indicadores socioeconómicos. Essas
nações apresentam PIB reduzido e baixa renda per capita. Os indicadores sociais de saúde,
educação e nutrição são baixos, o que indica diversos problemas sociais, como fome,
miséria e desemprego. Apresentam baixa industrialização e economia dependente dos
países desenvolvidos. São considerados vulneráveis economicamente e apresentam
expressivos sectores agrícolas e de serviços. As taxas de mortalidade infantil, mortalidade e
natalidade são altas, indicando problemas sociais ligados, principalmente, à saúde, como
má nutrição e falta de acesso a medicamentos. Exemplos de países em desenvolvimento
segundo a ONU: Serra Leoa, Níger, Haiti, Afeganistão.
Países em desenvolvimento aqueles cuja qualidade de vida da sociedade varia entre média e
elevada e cujo setor industrial, por ser recente, encontra-se em desenvolvimento. São,
geralmente, menos industrializados que os países desenvolvidos e mais industrializados que
os países subdesenvolvidos. A economia desses países apresenta dependência das grandes
potências, e a distribuição de renda é ainda heterogênea; Exemplos de países em
desenvolvimento segundo o Fundo Monetário Internacional (FMI): Brasil, Argentina,
Colômbia.
Países desenvolvidos são nações com elevado desenvolvimento económico e social. Essa
classificação utiliza critérios como grau de riqueza, nível de industrialização e
desenvolvimento, Produto Interno Bruto (PIB), renda per capita e Índice de
Desenvolvimento Humano (IDH). O desenvolvimento económico é também um critério
preponderante de classificação.
São usados como sinónimos de países desenvolvidos termos como países industrializados e
países de primeiro mundo. Entre esses países, podemos destacar: Noruega, Suíça, Suécia,
Austrália, Japão e Estados Unidos. (Mundo Educacão)
Para poder indicar as características dos Países desenvolvidos é necessário referir que tais
características estão inseridas numa fase inicial em um contexto emergente do pós-guerra,
isto é, após a Segunda Guerra Mundial, tendo que o decorrer de tal período, em parte é tido
como Guerra Fria pois envolvia as principais potências tidas como desenvolvidas em
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relação as demais. Contudo é necessário saber de tais factos tendo com base a
Regionalização Geoeconómica, o que é debatido já seguir.
2.1.Regionalização Geoeconómica
A regionalização com base nos sistemas políticos e económicos apresenta-se na forma de
compartimentação do mundo em países desenvolvidos e subdesenvolvidos e suas diversas
classificações e oposição de blocos sociopolíticos (capitalismo e socialismo, por exemplo).
É importante referir que frente à actual e dinâmica geoeconómica mundial tais formas
tradicionais de regionalização perdem espaço pois a escolha de critérios de regionalização
representa uma vantagem para os estudos geográficos na medida em que favorece uma
melhor análise das informações e das diferenças existentes no espaço global, evitando
aboradgens e conclusões generalizadas (Silva, 2011).
É nesse momento que surgem diversas teorias para explicar as diferenças regionais e a
dinâmica da sociedade a partir da realidade económica. Algumas delas ganharam destaques
e se tornaram importantes para o entendimento do regionalismo económico mundial (Idem).
Segundo Esteva (2000), esse contexto serviu de cenário para que Harry S. Truman a 20 de
Janeiro de 1949, em seu discurso de posse como presidente estadunidense, utilizasse o
termo “desenvolvimento” para denominar seu projecto de politica externa que objectivava
alcançar a hegemonia mundial. Portanto, comparou a então realidade socioeconomica
norte-americana com a situação vivida pelos demais paises, determinando que os paises do
globo que não estivessem no patamar económico americano seriam considerados
subdesenvolvidos e, portanto, se almejassem o desenvolvimento deveriam seguir o modelo
estadunidense, tido como ideal.
Com efeito, a economia do sudesenvolvimento nasce na decada de 40, sob o impulso tanto
da nova importância nas regiões perifericas no quadro geopolitico do pos-guerra
(dissolução dos imperios coloniais, formação dos dois grandes blocos liderados pelas
superpotências) quanto da crescente tomada de consciência naquelas regiões, da natureza
dos problemas de suas economias. Se quisermos falar de uma marco inicial, no contexto
anglo-saxônico, podemos tomar o artigo de Rosenstein-Rodan (1943) sobre a
industrialização e crescimento equilibrado. Simbolicamente, nele esta presente um dos
grandes paises do centro: a preocupação com o desenho de uma politica que promovesse o
desenvolvimento de areas pobres, em especial aquelas de interesse estrategico-no caso, os
paises balcânicos e os do leste europeu. Na America Latina, o marco correspondente sera
certamente o artigo de Prebisch (1949), que deu tom para o que viria a ser a vasta e
influente produção da Ecola da CEPAL nos anos subsequentes. (1986, p. 263)
Esta regionalização surge nos finais da década de 40. Com o final da Segunda Guerra
Mundial os Estados Unidos da América e a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas
acirraram a disputa pela hegemonia no Globo. Deram início, assim, à Guerra Fria, um dos
períodos mais tensos da história, que se estendeu do imediato pós-guerra até o final da
década de 1980. No entanto, considera-se que a Guerra Fria teve início mesmo em 1947
pois nesse ano, os Estados Unidos da América lançaram as bases da Doutrina Truman
(impedir o expansionismo da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, fazendo alianças
com outros países para isolá-lo) e do Plano Marshall (ajuda económica para acelerar a
recuperação dos países da Europa ocidental respectivamente Reino Unido, França, Itália,
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A seguir será abordada uma nova forma de regionalizar num contexto Geoeconómico
abrangido de forma mais detalhada, os pontos chaves referentes aos Países Desenvolvidos.
A regionalização do mundo em três regiões também decorre durante a Guerra Fria. Esta
regionalização é estabelecida segundo a área de influência socioeconomica das duas
superpotências (Os Estados Unidos da América e a União das Repúblicas Socialistas
Soviéticas) (Silva, 2011).
Desse modo, tem-se a classificação dos paises em três mundos. O Primeiro Mundo,
Composto dos paises centrais, e o Segundo, englobando os paises de economia socialista.
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Para melhor perceber a origem desse grupo de paises é necessário compreender o contexto
histórico–social em que surgiu a expressão Terceiro Mundo. De acordo com Sene e
Moreira:
O termo Terceiro Mundo surgiu em um artigo publicado pelo demografo francês Alfred
Sauvy, em 1952. Sauvy fez um paralelo entre os paises subdesenvolvidos da actualidade, e
o Terceiro Estado, durante a Revolução Francesa. Concluiu o artigo, intitulado “Três
Mundos, um planeta”, com a seguinte frase: “Pois em enfim esse Terceiro Mundo,
ignorado, explorado, desprezado, tal como o Terceiro Estado, tambem quer ser alguma
coisa”. Parafraseou a afirmação do Abade Sieyês (politico frances simpatizante do
movimento revolucionario) em 1789 ao referir-se aos deputados eleitos pela burguesia e
pelos camponeses que tiveram um papel fundamental nos primeiros tempos da Revolução
Francesa. Chamou-os de Terceiro Estado, em contraposição a nobreza (Primeiro Estado) e
ao clero (Segundo Estado). (2002, p. 47)
Um dos acontecimentos marcantes deste período é a corrida espacial uma disputa entre os
Os Estados Unidos da América e a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas pelo
domínio da tecnologia para a exploração do espaço. Ser o primeiro país na conquista
espacial era visto como um símbolo de poder económico e ideológico, além de um eventual
factor de segurança. (Escola E. E. F. M)
Um dos acontecimentos importantes na época, consequência do desenvolvimento
tecnológico, foi a Conquista da Lua pelos Estados Unidos em 1961.
Com o final da Guerra Fria e a consequente queda do Muro de Berlim em 1989 temos a
Nova Ordem Mundial e nessa nova ordem o mundo passa a ser multipolarizado, indicando
vários pólos de concentração de poder político e económico.
A partir da década de 1980 (e até atualmente), com a queda do regime socialista da União
Soviética, a maioria dos países adoptam o sistema capitalista e o capitalismo se torna o
sistema político dominante. Ele é caracterizado pelo neoliberalismo econômico. Os Estados
Unidos (EUA) passam a ser a referência em economia e política mundial.
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Fig.1: Mapa com a divisão norte-sul e a área de influência dos principais centros de poder.
Fonte: (Escola E. E. F. M.)
É possível perceber, no mapa acima, que a divisão entre norte e sul não corresponde à
divisão estabelecida usualmente pela Linha do Equador, uma vez que os critérios utilizados
para essa divisão são económicos, e não cartográficos. Percebe-se que alguns países do
hemisfério norte (como os Estados do Oriente Médio, a Índia, o México e a China)
encontram-se nos países do Sul, enquanto os países do hemisfério sul (como Austrália e
Nova Zelândia), por se tratarem de economias mais desenvolvidas, encontram-se nos países
do Norte.
No mapa acima também podemos visualizar as áreas de influência política dos principais
actores económicos mundiais. Vale lembrar, porém, que a área de influência dos EUA pode
se estender para além da divisão estabelecida, uma vez que sua política externa, muitas
vezes, atua nas mais diversas áreas do mundo, com destaque para algumas regiões do
Oriente Médio. (Escola E. E. F. M.)
A adopção das denominações paises do Norte e paises do Sul resolve, em parte, o problema
da noção de superioridade e subserviência que as expressões paises ricos ou pobres,
desenvolvidos ou subdesenvolvidos, centro ou perifeiria ou ainda Primeiro, Segundo e
Terceiro mundo comportam em si (Silva, 2011).
Porém, apesar da recente nomenclatura ainda hoje somos surpreendidos com o uso dessas
expressões pela midia, pelas pessoas, pelos livros e nós mesmos. E isso nos leva a um outro
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base em quesitos como educação, saúde e renda. É uma referência numérica que varia de 0
a 1: quanto mais próximo de 1, melhores são as condições de vida no país. Os países
desenvolvidos apresentam elevado IDH, portanto, apresentam boa qualidade de vida,
elevada renda e grau de educação. As taxas de mortalidade e de natalidade nesses países
são baixas se comparadas às de países subdesenvolvidos ou em desenvolvimento.
Conforme dados divulgados em 2010 pela ONU, 42 das 169 nações pesquisadas possuem
médias elevadíssimas sendo que a maioria está localizada no continente europeu; a África,
por sua vez, não possui nenhum país nesta lista; são exemplos de alguns países: 1° Noruega
- 0,938 (Europa); 2° Austrália - 0,937 (Oceânia); 3° Nova Zelândia - 0,907 (Oceânia); 4°
Estados Unidos - 0,902 (América do Norte); 5° Irlanda - 0,895 (Europa); 6° Liechtenstein -
0,891 (Europa); 7° Holanda (Países Baixos) - 0,890 (Europa); 8° Canadá - 0,888 (América
do Norte); 9° Suécia - 0,885 (Europa); 10 Alemanha - 0,885 (Europa); 11° Japão - 0,884
(Ásia); 12° Coreia do Sul - 0,877 (Ásia); 13° Suíça - 0,874 (Europa); 14° França - 0,872
Europa; 15° Israel - 0,872 Oriente Médio. (Mundo Educacão)
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CAPITULO III:
3.Conclusão
Ao abordar o assunto referente aos países desenvolvidos actualmente, o primeiro aspecto
que vem em mente são as grandes cidades, cheias de arranha-céus e muito bem equipados
industrialmente, porém, falar de desenvolvimento envolve falar de resultados positivos e
em progressão. Como foi possível notar no trabalho o início desta classificação separando
países desenvolvidos dos pouco desenvolvidos, tida no decorrer da guerra fria, os principais
indicadores deste desenvolvimento eram de base política, económica e militar onde uma
das principais características deste período é a bipolaridade, isto é, quanto os EUA assim
como as URSS tinham um poder político, económico, militar que os deixava no topo destas
classificações embora defendessem ideologias diferentes, respectivamente o capitalismo e o
socialismo. Com a queda do murro de Berlim, dando fim a bipolaridade e emergindo a
multipolaridade em detrimento do socialismo, há necessidade de reclassificação dos países
com base no seu nível de desenvolvimento, regionalização Norte & Sul, desta vez entram
também em destaque indicadores socias para a classificação destes países como
desenvolvidos onde o Comitê da ONU sugeriu o seguinte catálogo internacional dos
componentes dos níveis de vida: saúde, inclusive condições demográficas; alimento e
nutrição; educação; condições de trabalho; emprego; consumo e poupança; transporte;
habitação, inclusive instalações. Em suma, para além das ideologias (capitalista ou
socialista) do poder bélico (armas nucleares) dos indicadores económicos (exemplo do PIB,
Renda per capita) já usados frequentemente os indicadores sociais são também,
actualmente, um factor importante para determinar se um país é do norte ou do Sul.
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4.Referências Bibliográficas
Escola E. E. F. M. Geografia 3º Ano_ www.tiberiogeo.com.br
Esteva, Gustavo. Desenvolvimento. In: SACHS, Wolfang. Dicionário do
desenvolvimento: guia para o conhecimento como poder. Petrópolis, RJ: Vozes, 2000.