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5 Filipenses: A alegria de Viver

“O Grande Exemplo”
INTRODUÇÃO
 O que você acha da frase: “Eu amo a humanidade. O que eu não consigo suportar são as pessoas”.
 Aparentemente, havia uma dupla ameaça à unidade da igreja: falsos mestres que vinham de fora ( 3.1-3) e
desentendimento entre os membros (4.1-3).
 Qual a diferença entre unidade e uniformidade?
 Paulo abre esta seção com um apelo a uma motivação espiritual genuína (2.1-4). Como os crentes de Filipos estão
“em Cristo” isso deve animá-los a trabalhar pela unidade e amor, não pela divisão e competição.
 Reflita: o segredo de ter alegria, a despeito das circunstâncias, é uma mente integral. O segredo de ter alegria, a
despeito das pessoas, é uma mente submissa (Filipenses 2.3).
 Paulo neste capítulo dá-nos quatro exemplos de uma mente submissa. Começa com o grande exemplo: Jesus.

1. Ele pensa nos outros, não sem si próprio (2.5-6)


 Estes versículos levam-nos à eternidade no passado.
 Quando Paulo fala em “existindo na forma de Deus” não tem nada a ver com contorno ou formato. A palavra
“forma”, neste contexto, significa “a expressão externa da natureza interna”. Isso quer dizer que no passado da
eternidade Jesus Cristo era Deus.
 Ele não considerou a sua igualdade com Deus como “algo a que devia apegar-se”. A sua perspectiva (ou atitude)
era de um interesse genuíno e altruísta pelos outros. É esta a “mente de Cristo”.

2. Ele serve (2.7)


 Pensar nos outros apenas de modo abstrato não basta; temos de descer aos fundamentos do verdadeiro serviço.
Jesus pensou nos outros e tornou-se servo!
 Passos da humilhação de Cristo:
1. Aniquilou-se a si mesmo, pondo de lado o uso independente dos seus próprios atributos como Deus;
2. Tornou-se permanentemente humano, num corpo físico sem pecado;
3. Serviu-se desse corpo para ser servo;
4. Levou esse corpo à cruz e morreu voluntariamente.
 Ele voluntariamente se humilhou a fim de poder nos erguer!
 Paulo usa novamente a mesma expressão “forma”; Jesus não fingiu ser um servo, não foi um ator no desempenho
dum papel. Ele foi de fato servo! Ele era o Deus-Homem, a divindade e a humanidade unidas num só, e tornou-se
servo.

3. Ele sacrifica-se (2.8)


 Muitas pessoas estão prontas a servir os outros se isso não lhes custar nada. Mas se há um preço a pagar, então
perdem rapidamente o interesse. Jesus “foi obediente até a morte, e morte de cruz!” (verso 8).
 “O ministério que não custa nada, não realiza nada” (J. H. Jowett).
 A pessoa que possui uma mente submissa não evita sacrifício. Sacrifício e serviço vão juntos quando o serviço é de
fato autenticamente cristão.
 Um dos paradoxos da vida cristã é que quanto mais damos, mais recebemos, quanto mais sacrificamos, mais Deus
nos abençoa. É por isso que a mente submissa conduz à alegria; e torna-nos mais semelhantes a Cristo.

4. Ele glorifica a Deus (2.9-11)


 Este é sem dúvida o grande objetivo de tudo o que fazemos – glorificar a Deus.
 Note que Paulo adverte-nos contra a “vanglória” (verso 3). Jesus humilhou-se a si mesmo pelos outros e Deus
exaltou-o soberanamente; o resultado dessa exaltação é a glória de Deus.
 O propósito da humilhação e exaltação de Cristo é a glória de Deus (verso 11). Veja que quando Jesus enfrentou a
cruz, a glória do Pai era de suprema importância na sua mente (conf. João 17.1).
 A pessoa que tem uma mente submissa deve esperar sacrifício e serviço enquanto vai vivendo para os outros, mas
no final isso conduzirá à glória (1Pedro 5.16).

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