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6 Filipenses: A alegria de Viver

“Fatores Internos e Externos da Vida Cristã”


INTRODUÇÃO
 “Poucas coisas são mais difíceis de suportar do que o incômodo causado por um bom exemplo” (Mark Twain).
 A admiração por uma pessoa importante pode inspirar-nos, mas não nos transmite capacidade de imitá-la.
 É preciso mais do que um simples exemplo externo; é preciso poder interno.
 Paulo apresentou exatamente Jesus Cristo como nosso grande exemplo no exercício de uma mente sumissa. Lemos
as suas palavras e concordamos com elas, mas que faremos para as por em prática?
 O problema não é de fato assim tão difícil. Paulo nos nos pede para “chegarmos às estrelas” embora quanto mais
alto estiver o alvo, mas devamos atingir. Em vez disso, ele põe diante de nós o padrão divino para a mente submissa e
o poder divino para realizar o que Deus tem ordenado (Filipenses 2.13).
 Não é por imitação mais por encarnação (Gálatas 2.20). Entenda que a vida cristã não deveria ser uma séria de
altos e baixos, mas antes um processo de fatores internos e externos. Deus trabalha dentro e nós trabalhos fora.
 Cultivamos a mente submissa respondendo à provisão divina que Deus põe à nossa disposição.

1. Há um propósito a atingir (2.12, 14-16)


 “Ponham em ação a salvação de vocês” (2.12) não quer dizer “trabalhem pela própria salvação de vocês”. A
expressão “por em ação” contém o sentido de “trabalhar até completar totalmente”.
 Na época de Paulo, usava-se esta expressão no sentido de “explorar uma mina” ou seja, tirar da mina o máximo
possível do valioso minério; ou “trabalhar num campo” de modo a conseguir a colheita mais abundante possível.
Lembre-se que o propósito que Deus quer que atinjamos é a semelhança de Cristo (Romanos 8.29).
 Perceba que nos versos 14 e 15, Paulo contrasta a vida do crente com as vidas daqueles que vivem no mundo.

2. Há um poder a receber (2.13)


 O princípio que Paulo apresenta é este: Deus tem de trabalhar em nós, antes de poder trabalhar através de nós.
 Este princípio pode ver-se aplicado em toda a Bíblia, nas vidas de homens como Moisés, Davi, os apóstolos e
outros.
 São muitos os cristãos que obedecem a Deus só por causa da pressão exterrna e não pelo poder interno. Paulo
advertiu os filipenses de que o que relamente importava não era a sua presença com eles, mas o desejo deles próprios
de obedecerem e agradarem a Deus (1.27; 2.12).
 Paulo fala de Deus “efetuando” em nós. Está falando na verdade de uma energia divina trabalhando em nós e
através de nós e essa energia, esse poder que opera em nós é o poder do Santo Espírito de Deus (João 14.16-17, 26). O
mesmo Espírito Santo que revestiu Cristo de poder durante o seu ministério terreno pode revestir-nos também a nós.
Contudo temos que reconhecer que a energia da carne (Romanos 7.5) e do diabo (Efésios 2.2) também estão
trabalhando igualmente.
 Há três instrumentos que Deus usa para operar nas nossas vidas:
1. A Palavra de Deus: A divina energia de Deus liberta-se nas nossas vidas através da sua Palavra inspirada. É
nossa responsabilidade apreciar a Palavra. Temos também de nos apropriar da Palavra e finalmente temos de
aplicar a Palavra.
2. Oração: Se queremos que o poder de Deus opere em nós temos de dedicar diariamente tempo a oração
(Efésios 3.20).
3. Sofrimento: O Espírito Santo operar de um modo especial nas vidas daqueles que sofrem para a glória de
Cristo (1Pedro 4.12-19).

3. Há uma promessa a aceitar pela fé (2.16-18)


 Qual é essa promessa? Que a alegria vem da sumissão.
 Há uma alegria dupla que penetra na pessoa que possui a pratica uma mentalidade submissa: uma alegria futura
(verso 16) e uma alegria aqui e agora (verso 17-18).
 A maior parte das pessoas iria associar tristeza com sofrimento, mas Paulo vê o sofrimento e sacrifício como
passagens para uma alegria mais profunda em Cristo.

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