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REGIMENTO NACIONAL DA ORDEM DA

CAVALARIA

Aprovado “Ad referendum” em 28 de Julho de 2012

Comissão Nacional da Ordem da Cavalaria do


Supremo Conselho da Ordem DeMolay para a República
Federativa do Brasil

© 2012
Regimento Nacional da Ordem da Cavalaria
O presente Regimento Nacional da Ordem da Cavalaria foi aprovado “ad referendum” em
Assembléia ocorrida no Iº Congresso Nacional da Ordem da Cavalaria, realizado durante o VIII
Congresso Nacional da Ordem DeMolay, no dia 28 de Julho de 2012, na cidade de Belo Horizonte,
Minas Gerais, e é válido até o IX CNOD, onde as propostas de emendas enviadas pelos Grandes
Conselhos Estaduais serão votadas.

PREÂMBULO

A Sagrada Ordem dos Soldados Companheiros de Jacques DeMolay do Supremo Conselho da


Ordem DeMolay para a República Federativa do Brasil, também denominada de “Ordem da
Cavalaria”, é constituída por DeMolays com idade entre dezessete anos completos e vinte e um anos
incompletos, egressos do Grau DeMolay, acolhidos na Ordem por meio de Investidura, agregados em
Priorados.

Os membros da Ordem da Cavalaria do SCODRFB que completarem a idade de vinte


e um anos serão denominados Cavaleiros Seniores; poderão participar das reuniões da Ordem, sem
ocupar cargos ritualísticos, e participar de Conselhos Consultivos quando convidados.

TÍTULO I

DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS

Art. 1º – A Sagrada Ordem dos Soldados Companheiros de Jacques DeMolay, doravante


nominada apenas de “Ordem da Cavalaria”, é uma organização autorizada, que funciona sob a égide
do Supremo Conselho da Ordem DeMolay para a República Federativa do Brasil, e subordina-se ao
Estatuto Social, ao Regulamento Geral, ao código de ética disciplina e às normas e decretos do
referido Supremo Conselho.

Art. 2º – A Ordem da Cavalaria do Supremo Conselho da Ordem DeMolay para a República


Federativa do Brasil é constituída pela Comissão Nacional da Ordem da Cavalaria, pelos
Coordenadores de Cavalaria Estaduais, pelos Ilustres Comendadores Cavaleiros Estaduais e pelos
Priorados de Cavaleiros distribuídos por cada Estado.

Parágrafo único – Por ser órgão submisso e sem autonomia, a Ordem da


Cavalaria não possuirá personalidade jurídica, devendo ser representada nacionalmente pelo Grande
Mestre do SCODRFB e por sua Comissão Nacional da Ordem da Cavalaria e nos Estados pelo Grande
Mestre Estadual e pelo Coordenador de Cavalaria ou pelo Ilustre Comendador Cavaleiro Estadual.

Art. 3 º - O título de membro da Ordem da Cavalaria não é honorifico, tampouco um prêmio


por trabalho no Capítulo ou DeMolay.

Art. 4 º – A Ordem da Cavalaria terá como finalidade:

I. O desenvolvimento intelectual e moral de seus membros tornando-os


melhores DeMolays e, acima de tudo, melhores cidadãos.

II. Organizar estudos filosóficos, ritualísticos, pedagógicos, contribuindo para o


desenvolvimento da Ordem da Cavalaria e de seus integrantes, sob a aprovação e a
supervisão da Comissão Nacional da Ordem da Cavalaria do Supremo Conselho da
Ordem DeMolay para a República Federativa do Brasil;

III. Auxiliar no desenvolvimento da capacidade de liderança de seus membros,


através de programas aprovados e autorizados pela Comissão Nacional da Ordem da
Cavalaria.

TÍTULO II

DO GABINETE DO ILUSTRE COMENDADOR CAVALEIRO ESTADUAL, DO


COORDENADOR DE CAVALARIA E DOS PRIORADOS

Capítulo I

DO GABINETE DO ILUSTRE COMENDADOR CAVALEIRO ESTADUAL

Art. 5º – O cargo de Ilustre Comendador Cavaleiro Estadual, bem como a criação de seu
Gabinete, é facultativo para cada Estado jurisdicionado ao SCODRFB, de acordo com a necessidade
de contar com apoio administrativo para gerir as atividades da Ordem da Cavalaria.

Art. 6º - O Gabinete do Ilustre Comendador Cavaleiro Estadual será composto, além deste,
pelo Comendador Escudeiro Estadual e pelo Comendador Pajem Estadual e terá como
responsabilidade cumprir as determinações estabelecidas pelo Supremo Conselho, visando o
desenvolvimento e o crescimento da Ordem da Cavalaria.

Parágrafo primeiro – Os cargos de Oficiais que compõem o Gabinete do Ilustre


Comendador Cavaleiro Estadual somente serão ocupados por Nobres Cavaleiros ativos, regulares e
capazes.

Parágrafo segundo - Os Oficiais do Gabinete do Ilustre Comendador Cavaleiro


Estadual serão eleitos pelo período de um ano vedada a reeleição para os mesmos cargos, através de
votação direta e secreta, sufragada pelos Ilustres Comendadores Cavaleiros dos Priorados e pelos
Presidentes dos Conselhos Consultivos dos Priorados regulares, em data e local a serem definidos
pelo Grande Mestre Estadual.

Parágrafo terceiro – A eleição para os cargos do Gabinete do Ilustre Comendador


Cavaleiro Estadual obedecerá ao procedimento eleitoral que estabelecer o ato de convocação, com as
reservas do que dispuser o Regulamento Geral do Grande Conselho Estadual, sendo recomendada a
composição de chapa.

Parágrafo quarto – Caso não haja candidato para ocupar o cargo de Ilustre
Comendador Cavaleiro Estadual, este poderá ser nomeado pelo Grande Mestre do Estado.

Art. 7º - Caberá ao Gabinete do Ilustre Comendador Cavaleiro Estadual a competência de:

I. Sugerir ao Grande Conselho Estadual a criação, elaboração e alteração de


normas dos regimentos Estaduais, em benefício da Ordem da Cavalaria;

II. Propor a expedição de atos, ou normas, visando o desenvolvimento,


aprimoramento, e os interesses da Ordem da Cavalaria;

III. Promover a comunicação, o alinhamento, e o compromisso entre os Priorados


jurisdicionados em benefício da Ordem da Cavalaria;

IV. Sugerir projetos para a organização e realização de eventos que atendam às


finalidades da Ordem da Cavalaria;
V. Propor a criação de comissões para atuar junto aos Priorados, auxiliando-os
quando necessário;

VI. Supervisionar os estudos filosóficos dos Priorados, propondo temas quando


necessário;

VII. Supervisionar os processos de Investidura aos Graus de Nobre Cavaleiro e Ébano


nos Priorados jurisdicionados.

VIII. Apresentar todos os projetos e atividades formulados à Comissão Nacional da


Ordem da Cavalaria para aprovação e orientação.

IX. Divulgar e incentivar a participação dos Priorados jurisdicionados nos projetos


desenvolvidos pela Comissão Nacional da Ordem da Cavalaria.

X. Conduzir Convocações Ritualísticas em Priorados, em Eventos Estaduais, ou em


Instalações de novos Priorados.

Parágrafo único – As iniciativas e os projetos da Ordem dos Nobres Cavaleiros serão


previamente autorizados pela Comissão Nacional da Ordem da Cavalaria.

Capítulo II

DOS COORDENADORES DE CAVALARIA

Art. 8º – Assim como o cargo de Ilustre Comendador Cavaleiro Estadual, a criação do cargo
de Coordenador da Cavalaria é facultativa para cada Estado jurisdicionado ao SCODRFB, de acordo
com sua necessidade.

Art. 9º – O cargo de Coordenador da Cavalaria deverá ser ocupado por um Cavaleiro Ativo
ou por um Cavaleiro Sênior, devendo este ser regular perante o Supremo Conselho e capaz de suas
obrigações.

Parágrafo primeiro – O Coordenador da Cavalaria atua como um Assessor do Grande


Mestre Estadual para a Ordem da Cavalaria.

Parágrafo segundo – O cargo de Coordenador da Cavalaria deverá, obrigatoriamente,


ser ocupado por um Cavaleiro Ativo ou Cavaleiro Sênior que foi investido em todas as Ordens do Elo
Histórico e nas Ordens do Ébano e do Cavaleiro Anon das Sublimes Ordens de Cavalaria.

Parágrafo terceiro – O Coordenador da Cavalaria, diferentemente do Ilustre


Comendador Cavaleiro Estadual, será nomeado pelo Grande Mestre Estadual, atuando no
cargo durante toda a gestão administrativa para a qual foi nomeado, ou até revogação de
sua nomeação pelo Grande Mestre.

Art. 10 – O cargo de Coordenador da Cavalaria pode coexistir com o cargo de Ilustre


Comendador Cavaleiro Estadual, de acordo com as necessidades do Estado.

Art. 11 – Caberá ao Coordenador da Cavalaria, caso coexista com o cargo de Ilustre


Comendador Cavaleiro Estadual, a competência exclusiva de:

I. Organizar, sob autorização e orientação da Comissão Nacional da Ordem da


Cavalaria, Investiduras estaduais às Sublimes Ordens de Cavalaria,
respeitando seus devidos pré-requisitos e atentando para que os Cavaleiros
cumpram com os mesmos;
II. Preencher e enviar os devidos formulários de Investidura às Sublimes
Ordens solicitados pela Comissão Nacional da Ordem da Cavalaria;

III. Assessorar o Grande Mestre Estadual em relação à Ordem da Cavalaria;

IV. Auxiliar o Ilustre Comendador Cavaleiro Estadual em suas atividades


descritas no Capítulo I do Título II – “Do Gabinete do Ilustre Comendador
Cavaleiro Estadual”, caso estes dois cargos venham a coexistir numa
mesma jurisdição.

Parágrafo único – Caso o Estado possua somente o Coordenador da Cavalaria, este


fica responsável pelas obrigações competentes ao Ilustre Comendador Cavaleiro
Estadual, descritas no Capítulo I do Título II – “Do Gabinete do Ilustre Comendador
Cavaleiro Estadual”.

Capítulo III

DOS PRIORADOS

Art. 12 - Os Priorados serão formados por um ou mais Capítulos jurisdicionados, a critério


do Grande Mestre Estadual; serão submissos ao que estabelece o Estatuto Social, e o que dispuser o
Regulamento Geral e demais Normas do Supremo Conselho da Ordem DeMolay para a República
Federativa do Brasil, bem como aos termos deste regimento, sendo necessário atender aos seguintes
procedimentos para a fundação de um Priorado:

I. Documento emitido por Loja, ou Lojas que respondam pelo patrocino de


Capítulo envolvido, emitido ao Grande Conselho Estadual, informando a deliberação e
a aprovação da fundação e indicando a Loja ou Lojas que assumirão o patrocínio de
um Priorado da Ordem da Cavalaria;

II. Indicação, em anexo ao documento acima citado, feito pela Loja, ou pelas
Lojas patrocinadoras, dos Maçons e Cavaleiros Seniores que comporão o Conselho
Consultivo do futuro Priorado;

III. Ata de fundação do Priorado, realizada pelos Maçons representantes e


convidados da Loja, ou das Lojas patrocinadoras, na qual, conforme deliberação foi
gravada a fundação do Priorado, se lhe estabeleceu o nome, o local de
funcionamento, bem como a escolha do Presidente, do Consultor, do Secretário e do
Tesoureiro do Conselho Consultivo;

IV. Nominata do cadastro dos membros que comporão o Conselho Consultivo


do Priorado, em que especifique nome, endereço completo, inclusive eletrônico,
telefone e Loja a que pertence;

V. Indicação do Conselho Consultivo, por escrito, dos Capítulos que


participarão do Priorado, dos DeMolays que integrarão o Priorado, contendo a data
de nascimento, a data de iniciação e a data de elevação;

VI. Nominata dos Oficiais do Priorado;

VII. Ulteriormente, após a fundação, a regularização do Cadastro de todos os


membros efetivos do Priorado, junto ao Supremo Conselho da Ordem DeMolay para a
República Federativa do Brasil, através de formulário próprio, via Grande Conselho
Estadual da Ordem DeMolay.
VIII. Pagamento de taxa referente à emissão da Carta Constitutiva para o
Supremo Conselho da Ordem DeMolay para a República Federativa do Brasil.

Parágrafo primeiro – Os Priorados somente poderão funcionar mediante Carta


Constitutiva e Ato de Posse dos Oficiais, formalizados pelo Grande Conselho Estadual da
Ordem DeMolay, por ordem do Supremo Conselho da Ordem DeMolay para a República
Federativa do Brasil.

Parágrafo segundo – É dever de todo Priorado prestar o serviço de Investidura ao


Grau de Nobre Cavaleiro aos DeMolays Servidores, que completarem 17 (dezessete) anos detentores
do Grau DeMolay, sejam estes Servidores membros de um Capítulo que compõe o Priorado ou não.

Parágrafo terceiro – Os Priorados não praticam ações de filantropia ou eventos para


arrecadação de fundos de caridade, sendo tais atividades de responsabilidade dos Capítulos.

Parágrafo quarto – A ocupação de cargo em Priorado não dá direitos ou privilégios a


nenhum Cavaleiro dentro de seu Capítulo, devendo ser tratados como DeMolays.

Parágrafo quinto – Os Cavaleiros reúnem-se em reuniões mensais chamadas de


Convocações, organizando-se em gestões administrativas anuais com início em Janeiro e término em
Dezembro.

Parágrafo sexto - é necessário e obrigatório ser Mestre Maçom regular para ser
Presidente ou Consultor do Conselho Consultivo.

Art. 13- Caberá aos Priorados:

I. Investir os detentores do Grau DeMolay, desde que autorizado pelo Grande


Conselho Estadual, após o preenchimento e envio do formulário 5x1, bem
como o recolhimento e depósito das taxas estabelecidas pelo Grande
Conselho Estadual e pelo Supremo Conselho;

II. Providenciar, após cada Investidura, os cadastros dos novos membros no


Sistema do Supremo Conselho da Ordem DeMolay para a República
Federativa do Brasil;

III. Elaborar projetos para o desenvolvimento intelectual e cultural de seus


membros, e desenvolvê-los após aprovação do Grande Conselho Estadual, com
ciência da Comissão Nacional da Ordem da Cavalaria;

Art. 14 – O Priorado terá sua regularidade comprovada por Carta Constitutiva, emitida e
aprovada pelo Supremo Conselho da Ordem DeMolay para a República Federativa do Brasil, e será
composto por:

I. Nobres Cavaleiros, regularmente filiados e ativos;

II. Conselho consultivo, composto por Maçons e Seniores indicados pelo Corpo
Patrocinador e referendados pelo Grande Conselho Estadual/Distrital.

Art. 15 – O nome do Priorado deverá ser inédito, vedado o nome de pessoa viva,
escolhido por seus membros, e dentre os requisitos que vierem a ser definidos pelo Grande Conselho
de cada Estado.

Art. 16 - Somente os Cavaleiros Ativos, Cavaleiros Seniores e Maçons poderão freqüentar


as reuniões secretas do Priorado.
TÍTULO III

ESTRUTURA, RITUALÍSTICA E ADMINISTRAÇÃO

Capítulo I

DA ESTRUTURA

Art. 17 – A Ordem da Cavalaria contempla os seguintes Graus:

I. Ordem dos Nobres Cavaleiros;

II. Ordem do Ébano;

Parágrafo primeiro – Esses Graus são conferidos por “Investidura” e constituem uma
divisão interna da Ordem da Cavalaria.

Parágrafo segundo - Os Graus de Nobre Cavaleiro e Ébano devem ser conferidos pelo
menos uma vez durante o mandato do cargo de cada Ilustre Comendador Cavaleiro, desde que haja
petições solicitando admissão aos Graus da Ordem.

Art. 18 – É direito de todo DeMolay ser investido ao Grau de Nobre Cavaleiro quando
autorizado pelo Conselho Consultivo de seu Capítulo, exceto em caso de estar envolvido em processo
disciplinar no Grande Conselho Estadual ou no Supremo Conselho da Ordem DeMolay para a
República Federativa do Brasil.

Parágrafo primeiro - Nenhum outro pré-requisito deve ser estabelecido aos


interessados em tornarem-se Cavaleiros.

Parágrafo segundo - Aos candidatos a ingresso na Ordem da Cavalaria não devem ser
solicitados nenhum tipo de trabalho antes de sua Investidura.

Parágrafo terceiro - O DeMolay que desejar ingressar na Ordem da Cavalaria deve


fazer sua solicitação ao Presidente do Conselho Consultivo de seu Capítulo, por carta, que deverá ser
entregue pelo Presidente do Conselho ao Protocolista do Priorado. Esta carta deverá conter a
assinatura do Presidente do Conselho Consultivo do Capítulo, referendando a solicitação.

Art. 19 – Somente poderá ser Investido na Ordem do Ébano, o Nobre Cavaleiro, ativo ou
sênior, maior de dezenove anos que seja regular e que não haja contra si fato que o desabone na
Sociedade, no Capítulo, nos Priorados, e na própria Ordem DeMolay.

Capítulo II

DA RITUALÍSTICA

Art. 20 – As atribuições ritualísticas dos Oficiais estão definidas no ritual adotado pelo
Supremo Conselho da Ordem DeMolay para a República Federativa do Brasil.

Art. 21 – Os materiais e paramentos utilizados são os seguintes:

I. Sete candelabros (podem ser os utilizados pelo Capítulo);


II. Coroa da Juventude;
III. Um par de esporas douradas;
IV. Espada da Nobreza;
V. Toalha vermelha para cobrir o Altar;
VI. Manto de Cavaleiro (branco com uma cruz vermelha, como o utilizado por
Jacques DeMolay);
VII. Castiçal/Menorah (candelabro médio de mesa com sete velas);
VIII. Brasão padronizado (para o Ébano);
IX. Espadas (para os Cavaleiros);
X. Faixas (para os Cavaleiros);
XI. Colares (para os Oficiais).
XII. Velas.

Art. 22 – Os paramentos serão os autorizados pelo Supremo Conselho da Ordem DeMolay


para a República Federativa do Brasil. Os paramentos da Ordem da Cavalaria somente poderão ser
usados nas reuniões dos Priorados e em atividades autorizadas pelo SCODRFB.

Parágrafo primeiro – É permitido ao gabinete do ICCE e ao ICC de um Priorado


utilizar seu respectivo colar em cerimônias da Ordem DeMolay e também em cerimônias públicas de
outras organizações, pois eles são respectivamente representantes do Estado e do Priorado, sendo
vedado o uso de paramentos ritualísticos por qualquer outro Cavaleiro que não seja ICC ou membro
do Gabinete do ICCE.

Parágrafo segundo – É permitido aos Cavaleiros Ativos e Seniores utilizarem suas


faixas em reuniões públicas de um Capítulo DeMolay ou de qualquer outra organização, única e
exclusivamente se o Cavaleiro não ocupar algum cargo de Oficial na nominata do Capítulo onde a
Cerimônia Pública se dará.

Art. 23 – Os membros da Ordem da Cavalaria deverão trajar:

I. Sapatos, meias, calça, cinto e gravata, todos na cor preta;

II. Camisa branca de manga comprida.

Art. 24 – Os paramentos do Gabinete do Ilustre Comendador Cavaleiro Estadual serão


réplicas dos colares utilizados nos Priorados, mas com a cor preta em substituição à cor verde.

Capítulo III

DA ADMINISTRAÇÃO

Art. 25 – Os Priorados da Ordem da Cavalaria serão administrados pelos Oficiais, cujos


cargos e siglas são os seguintes:

I. I.C.C. - Ilustre Comendador Cavaleiro;


II. C.E. - Comendador Escudeiro;
III. C.P. - Comendador Pajem;
IV. Prot. - Protocolista;
V. 1ºD. - Primeiro Diácono;
VI. 2ºD. - Segundo Diácono;
VII. Pri. - Prior;
VIII. Prec. - Preceptor;
IX. Sacr. - Sacristão;
X. P.B. - Porta Bandeira;
XI. Sent. - Sentinela;

Parágrafo primeiro – Os cargos mencionados nos itens I, II e III serão eletivos,


vedada reeleição para o mesmo cargo; os demais cargos serão preenchidos por convite e nomeação,
a critério do eleito Ilustre Comendador Cavaleiro do Priorado.
Parágrafo segundo – Todo membro ativo e regular terá direito de votar e ser votado
em eleições regulares, sempre respeitando critério referente à freqüência conforme elencado no
presente regimento.

Parágrafo terceiro - As eleições deverão se dar por voto secreto e serem


referendadas pelo Conselho Consultivo do Priorado, a qual compete deliberar sobre eventuais
divergências pelo que dispuser o Estatuto Social e o Regulamento Geral do Grande Conselho do
Estado e do Supremo Conselho.

Parágrafo quarto – O mandato da administração dos Priorados será de um ano. As


eleições serão realizadas no mês de dezembro, e a posse no mês de janeiro ou fevereiro do ano
seguinte.

Art. 26 – Até quinze dias após as eleições, os Priorados deverão enviar para o Grande
Conselho Estadual a cópia da ata da eleição, a nominata dos Oficiais, eleitos e nomeados, a nominata
do Conselho Consultivo e o calendário da gestão que se segue, assinados pelo ICC e pelo Presidente
do Conselho Consultivo, conforme modelos colocados à disposição pela Grande Secretaria do Grande
Conselho Estadual.

Art. 27 – O Ilustre Comendador Cavaleiro, Comendador Escudeiro e Comendador Pajem


serão eleitos por voto secreto para um período de um ano.

Art. 28 – Um membro somente poderá ser eleito Ilustre Comendador Cavaleiro,


Comendador Escudeiro ou Comendador Pajem em um Priorado se possuir no mínimo 75% de
freqüência nos últimos 12 meses.

Parágrafo único - O Conselho Consultivo por Ato formal e que seja para atender os
melhores interesses da Ordem, poderá nomear um membro do Priorado para o cargo de Ilustre
Comendador Cavaleiro, bem como nos casos de Fundação e Instalação de um novo Priorado.

Art. 29 - Os oficiais eletivos serão eleitos por votos em cédulas distribuídas somente aos
membros presentes, que tenham, no mínimo, 50% (cinqüenta por cento) de freqüência nos últimos
12 (doze) meses que antecederam as eleições. A maioria dos votos, não contando os votos em
branco, será necessária para uma escolha. Outros requisitos poderão ser estabelecidos pelo Grande
Conselho Estadual e por regimento interno do Priorado desde que não contrarie dispositivo do
Supremo Conselho.

Art. 30 - Os oficiais devem ser empossados de acordo com os Estatutos e Regulamentos


do Grande Conselho Estadual ao qual pertencer.

Art. 31 - Cada Oficial do Priorado deve ocupar o cargo até que seu sucessor tenha sido
devidamente eleito ou nomeado e empossado.

Parágrafo primeiro – A ausência de qualquer oficial em três reuniões consecutivas do


Priorado, sem justificativa, aprovada pelo Presidente do Conselho Consultivo, criará vacância no cargo
que deverá ser preenchida por indicação do ICC ratificada pelo Conselho Consultivo.

Parágrafo segundo – O Ilustre Comendador Cavaleiro presidirá as reuniões do


Priorado. Na ausência do Ilustre Comendador Cavaleiro, o Comendador Escudeiro ou o Comendador
Pajem, nessa ordem, atuará como Ilustre Comendador Cavaleiro.

Art. 32 – Os Priorados somente poderão dar posse aos seus Oficiais, bem como ao
Conselho Consultivo, mediante Ato oriundo do Grande Conselho Estadual.

Art. 33 – Os Priorados reunir-se-ão nas dependências da Loja patrocinadora ou em local


onde esta determinar, seja no Templo ou em sala apropriada, sendo obrigatória a presença de um
membro Maçom do Conselho Consultivo ou de um Maçom Regular indicado pelo Presidente do
Conselho Consultivo, para representá-lo.

Parágrafo único – As reuniões ordinárias dos Priorados serão mensais, podendo os


Priorados acrescentarem duas convocações extras por gestão administrativa, não podendo
ultrapassar o total de quatorze reuniões no ano administrativo, reunindo-se sempre no final de
semana, preferencialmente aos sábados.

Art. 34 – As Convocações destinam-se exclusivamente para Discussão Filosófica/Cultural e


apresentação de Trabalhos dos Cavaleiros, salvo as cerimônias públicas, de Posse, investiduras,
candidatura e eleição.

Art. 35 - Os Priorados podem estabelecer Comissões (semelhantes às de um Capítulo) para


auxiliar os trabalhos.

Parágrafo único - A nomenclatura correta é “Comissão”, e nenhum outro termo deve


ser utilizado, tais como: “Comitê”; “Acampamento”; “Ministério”.

Art. 36 - Cumpre a cada Priorado, através de seu Conselho Consultivo, pagar as


contribuições emanadas do Grande Conselho Estadual e do Supremo Conselho da Ordem DeMolay
para a República Federativa do Brasil, devidas por seus membros e pelo Priorado, sem exceção.

Capítulo IV

DAS TAXAS

Art. 37 – As taxas de Investidura para receber o Grau de Cavaleiro e o Grau do Ébano


serão determinadas pelos Regimentos dos Grandes Conselhos Estaduais, com a aprovação do Grande
Mestre Estadual, não devendo ser inferiores aos valores determinados pelo Supremo Conselho.

Parágrafo único – O Grande Conselho Estadual é responsável por repassar os valores


corretos ao Supremo Conselho.

Art. 38 – A taxa de anuidade para os Priorados deverá ser paga segundo valores e datas
estipulados pelo Supremo Conselho da Ordem DeMolay para a República Federativa do Brasil.

TÍTULO IV

DAS SUBLIMES ORDENS DE CAVALARIA

Art. 39 – As Sublimes Ordens de Cavalaria compõem um programa de extensão para


Nobres Cavaleiros que visa instruir e oferecer um programa diferenciado de vivências e aprendizados,
capaz de incutir nos Cavaleiros as virtudes pregadas pela Ordem DeMolay.

Parágrafo único – O programa denominado “Sublimes Ordens de Cavalaria” é um


conjunto de encenações, pertinentes à Ordem da Cavalaria, que visa complementar a simbologia e
alegorias a serem contempladas pelos Nobres Cavaleiros em suas reflexões, aprimorando seu
conhecimento cultural e filosófico.

Art. 40 – As Sublimes Ordens de Cavalaria dividem-se em dois grupos, denominados Elos,


de acordo com seu conteúdo. As Ordens são:

I. Elo Histórico
a. Ordem do Pacto Secreto
b. Ordem do Mestre da Cruz de Salém
c. Ordem do Cavaleiro Ex-Templário
d. Ordem do Cavaleiro da Fidelidade
e. Ordem do Cavaleiro da Chama Imortal
f. Ordem do Cavaleiro da Tríade

II. Elo Filosófico


a. Ordem do Ébano
b. Ordem do Cavaleiro Anon
c. Ordem do Cavaleiro da Cadência

Parágrafo primeiro – Os Elos Histórico e Filosófico funcionam de maneira paralela,


respeitando a seqüência interna de cada Elo que deverá ser expressamente observada e
seguida, Ordem a Ordem, uma servindo de pré-requisito para se ter acesso à próxima.

Parágrafo segundo – A Ordem do Cavaleiro da Cadência, apesar de inclusa no Elo


Filosófico, exige que o Cavaleiro tenha recebido todas as Ordens de ambos os Elos.

Art. 41 – Os requisitos básicos para ingressar no programa das Sublimes Ordens são:

I. Ser um Nobre Cavaleiro (Ativo ou Sênior) há pelo menos seis meses, com
uma freqüência de 75% em seu Priorado;
II. Encontrar-se regular perante o Sistema do Supremo Conselho da Ordem
DeMolay para a República Federativa do Brasil.

Art. 42 – Além dos requisitos básicos para ingressar no programa das Sublimes Ordens, as
Ordens possuem requisitos etários para Investidura, a saber:

I. Elo Histórico:
a. Grupo I - 17 anos: Ordem do Pacto Secreto, Ordem do Mestre da Cruz
de Salém, Ordem do Cavaleiro Ex-Templário;
b. Grupo II – 18 anos e ter recebido as Ordens do Grupo 01 há pelo menos
seis meses: Ordem do Cavaleiro da Fidelidade, Ordem do Cavaleiro da
Chama Imortal, Ordem do Cavaleiro da Tríade.

II. Elo Filosófico:


a. 19 anos – Ordem do Ébano
b. 20 anos e ter sido investido na Ordem do Ébano há pelo menos seis
meses – Ordem do Cavaleiro Anon

Parágrafo primeiro – Os Cavaleiros devem seguir a ordem de grupos estipulada no


Elo Histórico, devendo haver pelo menos seis meses entre sua passagem pelos dois grupos,
mesmo que este possua a idade mínima para apresentação em ambos.

I. Exemplo: Mesmo que o Cavaleiro invista na Cavalaria com dezoito anos, este
deverá aguardar seis meses após sua Investidura à Nobre Cavaleiro para
receber as Ordens do Grupo I do Elo Histórico. Para receber as Ordens do
Grupo II, esse Cavaleiro deverá esperar mais seis meses após a aquisição
das Ordens do Grupo I.
II. Conforme explanado no Art. 40, parágrafo primeiro, os Elos Histórico e
Filosófico funcionam de maneira paralela, nada impedindo que um Cavaleiro
que não tenha recebido ou tenha recebido somente o Grupo I do Elo
Histórico receba as Ordens do Ébano e do Anon.

Parágrafo segundo – Os Cavaleiros devem seguir a seqüência estipulada no Elo


Filosófico, devendo haver pelo menos seis meses entre as Ordens do Elo Filosófico, mesmo
que este possua a idade mínima para apresentação em ambos.

Parágrafo terceiro – A Investidura na Ordem do Cavaleiro Anon possui como requisito


adicional que o Cavaleiro candidato tenha sido investido na Ordem do Ébano há pelo menos seis
meses.

Parágrafo quarto – Para ser investido na Ordem do Cavaleiro da Cadência, o


Cavaleiro deve ter vinte anos completos e deve ter sido investido há pelo menos seis meses em todas
as outras Sublimes Ordens, de ambos os Elos.

Art. 43 – As Sublimes Ordens de Cavalaria somente poderão ser concedidas em eventos


estaduais semestrais organizados pelo Grande Conselho Estadual na figura de seu Coordenador de
Cavalaria.

Parágrafo primeiro – As Investidura às Sublimes Ordens de Cavalaria, independente


do evento em que se realizem, devem respeitar o interstício de seis meses a ser observado como
intervalo entre os grupos I e II do Elo Histórico; e entre cada uma das Ordens do Elo Filosófico,
conforme Art. 41.

Parágrafo segundo – As Sublimes Ordens de Cavalaria só podem ser concedidas por


Cavaleiros que foram investidos nas mesmas previamente, atendendo os seguintes números
mínimos:

I. Elo Histórico – mínimo de 15 Cavaleiros investidos em todas as Ordens deste


Elo;
II. Elo Filosófico – mínimo de 8 Cavaleiros investidos na Ordem do Ébano e
Ordem do Cavaleiro Anon;
III. Cadência – mínimo de 12 Cavaleiros investidos na Ordem da Cadência.

Parágrafo terceiro – As vestimentas utilizadas nas Sublimes Ordens de Cavalaria


devem seguir exatamente o padrão disponibilizado pelo Supremo Conselho.

Parágrafo quarto – A Ordem do Cavaleiro da Cadência poderá ser concedida nas


jurisdições uma vez ao ano, após autorização da Comissão Nacional da Ordem da Cavalaria, que
deverá ser requisitada com pelo menos dois meses de antecedência.

Parágrafo quinto – Caso o Cavaleiro deseje ser investido às Sublimes Ordens de


Cavalaria em um Estado que não naquele onde encontra-se cadastrado como DeMolay, este deverá
solicitar ao Grande Mestre Estadual de seu Estado uma carta comprovando sua regularidade e o
atendimento dos requisitos para receber as Ordens, carta esta que deverá ser entregue ao Grande
Mestre Estadual do Estado onde o Cavaleiro receberá as Sublimes Ordens.

TÍTULO V

DOS PRÊMIOS PARA A ORDEM DA CAVALARIA

Art. 44 – Condecoração do Cavaleiro do Manto Prateado. O Manto Prateado é


considerado o mais alto e expressivo prêmio exclusivo para a Ordem da Cavalaria no âmbito do
Supremo Conselho, devendo ser conferido observando-se os mais altos critérios de excelência,
determinados pelos parágrafos abaixo:

Parágrafo primeiro – A condecoração do Cavaleiro do Manto Prateado é constituída


de Cordão para o pescoço com Distintivo característico, Capa prateada, Anel, Pin e do Diploma que a
acompanha, instituída em duas categorias:

I. Ativa, destinada aos Cavaleiros Seniores;


II. Honorária, destinada a Maçons;

Parágrafo segundo - O Supremo Conselho poderá conferir a condecoração do


Cavaleiro do Manto Prateado Ativa a um Cavaleiro Sênior, que tenha trinta anos de idade no primeiro
dia da reunião anual do ano nomeado, por liderança notável, por sucesso na vida fraternal, incluindo
serviço adulto à Ordem da Cavalaria:
a) Entende-se por “liderança notável” o Cavaleiro Sênior que em
sua área de atuação seja considerado referência estadual ou nacional e tenha
conquistado prêmios por excelência e qualidade conferidos por entidades
representativas de classe de âmbito estadual ou nacional, órgãos
governamentais ou membros dos poderes dos Estados e da União;

b) Entende-se por “sucesso na vida fraternal, incluindo serviço


adulto à Ordem da Cavalaria” o Cavaleiro Sênior que tenha se mantido assíduo
nos trabalhos da Ordem em seu Estado por pelo menos quinze anos
consecutivos, colaborando e incentivando a manutenção e crescimento da
instituição e que tenha exercido cargos de liderança dentro da Ordem da
Cavalaria de relevância estadual ou nacional, tais como, Ilustre Comendador
Cavaleiro Estadual ou Coordenador da Cavalaria Estadual; Presidente da
Comissão da Cavalaria Estadual ou Nacional, etc., e tenha tido desempenho
acima da média exigida, como, por exemplo, administração inovadora,
implantação de projetos de sucesso, implementação de atividades filantrópicas
e de cunho social ou educativo, etc.;

c) O simples exercício de cargos de liderança estadual ou


nacional não dá direito a condecoração com a condecoração do prêmio do
Cavaleiro do Manto Prateado;

d) Em qualquer das hipóteses, somente caberá a condecoração


do prêmio do Cavaleiro do Manto Prateado Ativa nos casos em que o indicado
já tenha recebido a Comenda de Comandante da Cavalaria e que continue
como membro atuante, prestando relevantes serviços à instituição por ocasião
de sua indicação.

Parágrafo terceiro - O Supremo Conselho poderá conferir o prêmio do Cavaleiro do


Manto Prateado Honorária a um Maçom que não seja um Cavaleiro Sênior, que tenha quarenta e
cinco anos de idade no primeiro dia da reunião anual do ano nomeado, e que tenha desempenhado
serviços notáveis e meritórios em benefício da Ordem da Cavalaria, ou que tenha demonstrado
espírito de cooperação e apreciação pela Ordem da Cavalaria:

a) São Considerados, como “serviços notáveis e meritórios em


benefício da Ordem da Cavalaria, ou espírito de apreciação”, o Maçom que tenha
freqüentado e incentivado a Ordem da Cavalaria em seu Estado; colaborando na
difusão e crescimento da instituição, sendo elo entre a maçonaria e a Ordem da
Cavalaria; fundando Priorados e exercendo cargos de liderança adulta no âmbito
estadual ou nacional, por pelo menos dez anos consecutivos; ou que, por sua
atividade profana ou maçônica tenha trazido benefícios materiais de relevância à
Ordem da Cavalaria Estadual ou Nacional;

b) A condecoração do Cavaleiro do Manto Prateado Honorária


não será concedida somente por serviços prestados em um Conselho Consultivo;
ou como homenagem a maçom ilustre ou a líder máximo de Corpo Maçônico
Simbólico (Grão-Mestre), sem que os requisitos elencados na alínea a) acima,
sejam cumpridos;

c) Em qualquer das hipóteses, somente caberá a condecoração


do Prêmio do Cavaleiro do Manto Prateado Honorária nos casos em que o
indicado já tenha recebido a Grã-Cruz da Cavalaria e, continue assiduamente
prestando relevantes serviços à Ordem.
Parágrafo quarto - As indicações para o Manto Prateado devem ser feitas ao Supremo
Conselho por um Grande Mestre Estadual, que poderá indicar pessoas que estejam qualificadas
conforme os parágrafos precedentes:

a) O Grande Mestre Estadual que pretenda fazer a indicação de


uma pessoa que não pertença a sua jurisdição deve notificar o Grande Mestre
Estadual do Grande Conselho Estadual onde o indicado tenha residência legal,
sobre sua intenção de indicá-lo. O formulário de indicação deve conter uma
declaração do Grande Mestre Estadual outorgante de que a notificação foi
entregue;

b) Junto à proposta de indicação, o Grande Mestre Estadual do


Grande Conselho deverá anexar os documentos comprobatórios de que o
postulante possui as qualificações descritas nos parágrafos 2º e 3º deste Art.,
tais como prêmios, diplomas, honrarias, atas de eleição, etc.;

c) A concessão da condecoração do Cavaleiro do Manto


Prateado, tanto ativa quanto honorária, deve ser feita em Sessão Anual do
Supremo Conselho, com aprovação por unanimidade dos votos dos membros do
Supremo Conselho presentes com direito a voto, constantes do Art. 13, § 2º do
Estatuto Social do Supremo Conselho;

d) A Comissão Nacional da Ordem da Cavalaria e a Comissão de


Nomeações, Honrarias e Prêmios deverão apresentar, antes da votação, um
parecer circunstanciado sobre a indicação, inclusive avaliando requisitos e
relatando a falta de quaisquer destes.

Parágrafo quinto - Este prêmio deverá ser entregue a um agraciado, em cerimônia


especial presidida pelo Grande Mestre Estadual/Distrital, ou a seu pedido, também em cerimônia
especial, por outro Grande Mestre Estadual, ou ainda por um Cavaleiro do Manto Prateado:

Parágrafo sexto - O Supremo Conselho, através da Grande Secretaria, poderá em


qualquer ocasião exigir de qualquer membro possuidor do Manto Prateado, uma nova consagração,
consubstanciada por declaração firmada das promessas e éticas da do Manto Prateado. A falta de
obediência a essa exigência, por parte de qualquer Cavaleiro do Manto Prateado, poderá se constituir
em confisco de seu título.

Art. 45 – Grã-Cruz da Cavalaria. O Supremo Conselho poderá conferir a Grã-Cruz da


Cavalaria a um Membro ou ex-Membro de um Conselho Consultivo de um Priorado ou qualquer
Delegado Regional/Oficial Executivo de um Grande Conselho Estadual que tenha prestado serviço
durante pelo menos três anos em uma ou mais funções e cujos serviços tenham sido visivelmente
meritórios.

Parágrafo primeiro – Indicações. Cada Grande Mestre Estadual poderá anualmente


indicar pessoas qualificadas para esse prêmio.

Parágrafo segundo - Cada Grande Mestre Estadual poderá indicar 01 (um) membro
por Priorado da sua Jurisdição, para receber o prêmio, por ano.

Art. 46 – Condecoração de Comandante da Cavalaria. O Supremo Conselho poderá


conferir o prêmio de Comandante da Cavalaria a um membro da Ordem da Cavalaria, ou a um
Cavaleiro Sênior que tenha desempenhado serviços notáveis e meritórios em beneficio da Ordem da
Cavalaria, que tenha sido investido na Ordem do Cavaleiro da Cadência e que tenha sido um membro
conceituado e atuante durante um período de pelo menos 03 (três) anos consecutivos.

Parágrafo primeiro – O prêmio do Comandante da Cavalaria é constituído de Cordão


para o pescoço com Distintivo característico, Anel, Pin e do Diploma que o acompanha.
Parágrafo segundo – Indicações. As indicações devem ser feitas pelo Grande Mestre
Estadual que poderá indicar qualquer pessoa que seja qualificada. Se o indicado residir em um outro
Grande Conselho Estadual, a indicação deve ser entregue através do Grande Mestre Estadual do
Grande Conselho Estadual onde o indicado reside.

Parágrafo terceiro - O Supremo Conselho, através do Grande Secretário, poderá em


qualquer ocasião exigir de qualquer membro uma nova consagração assinada das promessas e éticas
da Condecoração de Comandante da Cavalaria. A falta de obediência a essa exigência por parte de
qualquer membro constitui o confisco de seu título.

Parágrafo quarto - Cada Grande Mestre Estadual poderá indicar 01 (um) membro por
Priorado da sua Jurisdição para receber o prêmio ao ano;

Parágrafo quinto - O Grande Conselho que fizer a indicação ficará responsável pela
correta qualificação do candidato, cabendo ao Supremo Conselho tão somente referendar tal
indicação e proceder à emissão dos diplomas e registros competentes.

Art. 47 – Prêmios Diversos. Os prêmios não podem ser solicitadas alheatoriamente bem
como nenhum candidato pode tomar conhecimento da indicação; e, qualquer pessoa que não cumprir
o sigilo quanto à consideração ou ação de qualquer indicação para qualquer prêmio, esta poderá ser
revogada assim como a revogação do próprio prêmio e a remoção de seus cargos e/ou títulos que
porventura possua.

Parágrafo primeiro - Se assim for considerado para o melhor interesse da Ordem, um


Grande Mestre Estadual/Distrital pode, fundamentando as suas razões por escrito ao Supremo
Conselho, solicitar que a concessão de qualquer prêmio não seja efetivada, ou revogá-lo se já houver
sido conferido, cujo estudo e decisão final caberão ao Supremo Conselho, da qual não caberão
recursos.

Parágrafo segundo - Todos os prêmios devem ser entregues de acordo com os


Rituais do Supremo Conselho e podem ser acessíveis a convidados da Ordem.

Parágrafo terceiro - Mediante solicitação do Grande Mestre, o Supremo Conselho


poderá rever qualquer prêmio que tenha sido suspendido anteriormente.

DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 48 – Este regimento poderá ser alterado a qualquer tempo, no todo ou em parte, por
ato emanado do Grande Mestre Nacional do Supremo Conselho da Ordem DeMolay para a República
Federativa do Brasil ou através da alteração sugerida e aprovada em Assembléia Geral.

Art. 49 - Este regimento em tudo se submete ao Estatuto Social, ao Regulamento Geral, e


às demais Normas do Supremo Conselho. Deve ser interpretado pela literalidade, fundada na própria
significação das palavras, em que se expressa, e pela boa fé, e revoga todas as disposições em
contrário, entrando em vigor a partir de sua aprovação.

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