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CENTRO UNIVERSITÁRIO DA GRANDE DOURADOS

FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA


ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

#ATIVIDADE - 2

DISCIPLINA: FENÔMENOS DE TRANSPORTES


PROFESSOR: Dr.Wilson Espindola Passos ANO: 2023

1)

v 1 ∙ A 1=v2 ∙ A 2+ v 3 ∙ A 3+ v 4 ∙ A 4
5 ∙ 0 ,2=v 2 ∙ A 2+12 ∙ 0 ,15+ 0 ,1
1=v 2 ∙ 0 , 2+1 ,8+ 0 ,1
v 2 ∙ 0 ,2=1−1 , 8−0 ,1
v 2 ∙ 0 ,2=−0 , 9
−0 ,9
v 2= =−4 ,5 m/s
0 ,2

2)
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Equação da continuidade:
❑ → → ❑

∬ ρ(u ∙ n )dA+ ∂∂t ∭ pdV =0


S .C V .C

Para regime permanente, qualquer variação com tempo é nula,


❑ → →
∬ ρ(u ∙ n )dA=0
S .C

Agora temos que definir as superfícies de controle do problema.


SC ab+ SC bc+ SC cd + SC da=0
Como na superfície ad tem-se placa, não há escoamento nesta superfície e o problema se resume
em:
SC ab+ SC bc+ SC cd =0
Aplicando a equação da continuidade para superfície de controle temos:
❑ ❑ ❑

∬ ρ(⃗u ∙ ⃗n )dA+ ∬ ρ( u⃗ ∙ ⃗n )dA + ∬ ρ(⃗u ∙ ⃗n)dA=0


S .C ab S .C bc S . C cd

A vazão mássica de ab é dada pela integral ∬ ρ(⃗u ∙ ⃗n)dA e podemos chamar de m˙bc e obtemos
S .C bc

pelo isolamento deste termo na equação acima.


❑ ❑ ❑
ṁ bc = ∬ ρ (⃗u ∙ n⃗ )dA=− ∬ ρ ( ⃗u ∙ n⃗ ) dA− ∬ ρ(⃗u ∙ n⃗ )dA
S . C bc S .C ab S .C cd
❑ ❑ ❑
ṁbc = ∬ ρ ⃗
V ∙ dA=− ∬ ρ ⃗
V ∙ dA− ∬ ρ ⃗
V ∙ dA
S . C bc S . C ab S .C cd

Agora precisamos avaliar as integrais do lado direito da equação:


Para a superfície ab , a velocidade é uniforme U e está em sentido oposto ao vetor unitário n, assim
o produto escalar entre eles é: ( u⃗ ∙ ⃗n )=Uncos ( 180 ° )=−U
❑ ❑

∬ ρ(⃗u ∙ ⃗n )dA= ∬ ρ(−U ) dA


S .C ab S .C ab

A área da superfície de controle ab para qualquer altura y qualquer é dada d A ab=wdy


Substituindo na equação acima temos:
❑ yb yb

∬ ρ ( ⃗u ∙ n⃗ ) dA=∫ ρ(−U )wdy=−ρUw ∫ dy =−ρUw [ y ] 0 =−ρUwδ


δ

S .C ab ya ya

( ) ( ) e no mesmo
2
u y y
A área da superfície de controle cd , a velocidade é dada pela equação =2 −
U δ δ
sentido do vetor unitário n, logo o produto escalar terá sinal positivo.
A área dA pode ser escrita como d A cd =wdy . Substituindo na expressão da S . C cd temos:
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yc 0

()()

y y 2
∬ ρ (u⃗ ∙ ⃗n ) dA=∫ ρuwdy=∫ ρU [2
δ

δ
]wdy
S .C cd yd δ

[( ) ( ) ]
❑ yc 2 3 2 δ
y y
∬ ρ (u⃗ ∙ ⃗n ) dA=∫ ρuwdy=ρU
δ


2
wdy
S .C cd yd 0

[ ]

1 2 ρwUδ
∬ ρ (u⃗ ∙ ⃗n ) dA= pwUδ 1−
3
=
3
S .C cd

Substituindo as integrais na expressão da vazão temos:


2 ρwUδ 1
ṁ bc = pUwδ− = pUwδ
3 3
Substituindo os valore temos que:
1 1 kg m
ṁbc = pUwδ= ∙1 , 24 3 ∙30 ∙0 , 6 m ∙0,005 m=0,0375 kg /s
3 3 m s

3)

❑ ❑

−∫ pdV +¿ ∫ p ⃗v ∙d ⃗S=0 ¿
∂t c s

[ ]
❑ ❑

ρ∫ dV +∫ p ⃗v ∙ d ⃗S =0
∂t c s


ρV + ρsai ∙ v sai ∙ A sai=0
∂t

∂ ρ ρsai ∙ v sai ∙ A sai


=
∂t v

∂ ρ 6 ∙ 300 ∙ 65
=
∂t 0 , 05

∂ρ 3
=−2 ,34 kg /m ∙ s
∂t
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4)

Dados:

2 m 2 3
P1=220 KPa ; A 1=0 , 01 m ; v 2=−16 j ; A2 =0,0025 m ; ρágua =999 kg /m
s

Considerações de controle da equação

Escoamento uniforme e cada seção, pressão atmosferica patm =101 kp, escoamento
incompressível, Escoamneto permanete(dado),Desprezar o peso do cotovelo e da
água no cotevelo.

❑ ❑

⃗ F b= ∫ ⃗v ρdV +∫ ⃗v ρ ⃗v ∙ d ⃗
F s +⃗ A
∂t vc sc

Escrevendo a compenete x da equação da quantidade de movimento, obtêm-se

❑ ❑
F sx =∫ uρ ⃗v ∙ d ⃗
A =∫ uρ v⃗ ∙ d ⃗
A → {F bx =0 e u2 x =0 }
sc A1

❑ ❑
P1 (man ) A 1 + R x =∫ uρ ⃗v ∙ d ⃗
A → R x =−P1 (man ) A1 +∫ uρ ⃗v ∙ d ⃗
A
A1 A1
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R x =−P1 (man ) A 1 +u1 ρ (−v 1 A 1 ) → {u 1=v 1 }

2
R x =−P1 (man) A 1−ρ v 1 A1

Note que u1é a componente x da velocidade, de modo que u1=v 1. Para determinar v 1,
use a equação de convervação da massa.

❑ ❑

∫ ρdV +∫ ρ ⃗
∂ t VC
v ∙d ⃗
A=0
SC

❑ ❑ ❑

∫ ρ⃗ A =0 →∫ ρ ⃗v ∙ d ⃗
v ∙d ⃗ A +∫ ρ ⃗v ∙ d ⃗
A =0
SC A1 A2

(−ρ v 1 A1 ) + ( p v 2 A2 ) =0

A2 0,0025
v 1=v 2 → v 1=16 ∙ → v 1=4 m/ s
A1 0 , 01

Agora que obtemos a velocidade de v 1=4 m/ s

2
R x =−P1 (man ) A 1−ρ v 1 A1

3 2
R x =−(220−101)∙ 10 ∙0 , 01−999 ∙ ( 4 ) ∙0,001

R x =−1190−159 , 84

R x =−1349.84 N ou 1,34984 kN

Agora iremos fórmular os componete em y da euqação da quantidade de movimento,


obtemos.

❑ ❑
F sy + F by =R y −F by → ∫ uρ ⃗v ∙d ⃗
A=∫ uρ ⃗v ∙ d ⃗
A {v 1 y =0 }
sc A2


R y −F by =∫ uρ ⃗v ∙ d ⃗
A
A2

R y =F by +v 2 ( ρ v 2 A 2 ) {v 2 y =−v 2 sentido contrário ao eixo y }


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2
R y =F by −ρ ( v 2 ) A2

2
R y =F by −999 ( 16 ) ∙ 0,0025

R y =F by −639 N

Como não existe informação de peso liquido ou do tubo, podemos desprezar F by:

R y =−639 N

5)
A água que sai de um bocal estacionário atinge uma placa plana conforme mostrado. A água deixa o
bocal a 15 m/s; a área do bocal é 0,01 m². Admitindo que a água é dirigida normal à placa e que
escoa totalmente ao longo da placa, determine a força horizontal sobre o suporte. (Pag 109 fox)

Hipóteses:
Escoamento permanente
Escoamento incompressível
Escoamento uniforme em cada seção onde fluído cruza as fronteiras do V.C
Forças de campo desprezíveis


F s=∫ V
⃗ ⃗ ρ⃗
V d⃗
A
sc
Analisamos as forças na direção -x, admitimos que Rx , atua no sentindo (+) do eixo x.

F x =ρ atm + A+ R x −ρ atm A , Por tanto F x =Rx


A quantidade de movimento na direção -x.

( )
❑ ❑ ❑

∫ ⃗v ρdV =∫ uρ ⃗v d ⃗A →∫ uρ ⃗v d ⃗A=∫ u {−|ρ V⃗ d ⃗A|}=−uρ V 1 A 1


x
vc A1 A1

O vetor velocidade apresenta uma única componente V 1=u 1=15 m/s


−uρ V 1 A1 =−15 ∙1000 ∙ 15∙ 0 , 01=−2250 N

R x =∫ uρ ⃗v d ⃗
A =−2250 N , como é negativo aponta no sentido do eixo x.
A1

Na forma vetorial ⃗
F s=−2250 îN
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6- Um equipamento condicionador de ar deve manter uma sala, de 15 m de comprimento, 6 m de


largura e 3 m de altura a 22 °C. As paredes da sala, de 25 cm de espessura, são feitas de tijolos com
condutividade térmica de 0,14 Kcal/h.m./ºC e a área das janelas podem ser consideradas
desprezíveis. A face externa das paredes pode estar até a 40 °C em um dia de verão. Desprezando a
troca de calor pelo piso e pelo teto, que estão bem isolados, pede-se o calor a ser extraído da sala
pelo condicionador ( em HP ).

OBS : 1 HP = 641,2 Kcal/h

Para o cálculo da área de transferência de calor desprezamos as áreas do teto e piso, onde a
transferência de calor é desprezível. Desconsiderando a influência das janelas, a área das paredes da sala é:

2
A=2× 6 ×3+2 × ( 15 × 3 )=126 m

Considerando que a área das quinas das paredes, onde deve ser levada em conta a transferência de
calor bidimensional, é pequena em relação ao resto, podemos utilizar a equação:

q=
k∙A
∙ ( T 1−T 2 )=
0 , 14 ( Kcal
h
∙ m∙ ° C )∙ 126 m ∙ ( 40−22 ) ° c
2

=1270 kcal/h
L 0 , 25 m

kcal 1 HP
q=1270 ∙ =1,979 HP ou ≅ 2 HP
h 641 , 2 Kcal
h

7- As superfícies internas de um grande edifício são mantidas a 20 °C, enquanto que a temperatura
na superfície externa é -20 °C. As paredes medem 25 cm de espessura, e foram construídas com
tijolos de condutividade térmica de 0,6 kcal/h m °C.

a) Calcular a perda de calor para cada metro quadrado de superfície por hora.
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q=
k∙A
∙ ( T 1−T 2 )=
0 , 16 ( h ∙Kcal
m∙ °C )
2
∙1 m ∙ ( 20−(−20) ) ° c
=96 kcal/h
L 0 , 25 m

b) Sabendo-se que a área total do edifício é 1000 m2 e que o poder calorífico do carvão é de 5500
kcal/Kg, determinar a quantidade de carvão a ser utilizada em um sistema de aquecimento. durante
um período de 10 h. Supor o rendimento do sistema de aquecimento igual a 50%.
k =0,6Kcal /h.m.°C

usaremos a perda de calor obtida pelo exercicio anterior 96 kcal/h, área do edifício A=1000 m2
q total=96 ∙ 1000=96000 kcal/h

O tempo de utilização do sistema de aquecimento é 10 horas.Neste período a energia perdida para


exterior é:
Q
q total= →Q=q total ∙ t →Q=96000 ∙ 10=960.000 kcal
t
Como rendimento do sistema é de 50% de rendimento.
Q 960.000
Q 1= = =1.920 .000 kcal
n 0,5
Cada kg de carvão pode forncer 5500 kcal, então a quantidade de carvão é:

1.920 .000
Q T carvão = =349 kg
5500

8- Uma parede de um forno é constituída de duas camadas: 0,20 m de tijolo refratário (k = 1,2
kcal/h.m.°C) e 0,13 m de tijolo isolante (k = 0,15 kcal/h.m.°C). A temperatura da superfície interna
do refratário é 1675 ºC e a temperatura da superfície externa do isolante é 145 °C. Desprezando a
resistência térmica das juntas de argamassa, calcule:

a) o calor perdido por unidade de tempo e por m2 de parede;


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( ∆ t )total T 1−T 3 1675° c−145 °


q= = = =1480 , 64 kcal/h (p /m2)
Rt L1 L 0 ,2 0 ,13
+ 2 +
k 1 ∙ A k 2 ∙ A 1.2∙ 1 0 , 15 ∙1
b) a temperatura da interface refratário/isolante.
T −T 2 T 1−T 2 K 1 . A
q= 1 → → ∙(T 1−T 2 )
R ref L1 L1
K1. A
K1. A 1 ,2.1
q= ∙ ( T 1−T 2 ) → 1480 , 6= ∙ ( 1675−T 2) → T 2 =1428 ,2 ° c
L1 0,2

9- Obter a equação para o fluxo de calor em uma parede plana na qual a condutividade térmica ( k )
varia com a temperatura de acordo com a seguinte função : k = a + b.T.

Partindo da equação de Fourier, temos:

q=−k ∙ A ∙ ( dTdx )→ q ∙ dx=−k ∙ A ∙ dT


Agora k é uma função da temperatura, portanto não pode ser retirada para fora da integral. A
integração da equação acima, entre os limites que podem ser verificados, ficam assim.
L T2

q ∙ ∫ d x =¿− A ∙∫ ( a+ b∙ T ) dT
0 T1

[ ]
L T2 T2

q ∙ ∫ d x =−A ∙ a∫ dT + b∫ TdT
0 T1 T1

[
q ( L−0 )=− A ∙ a ( T 2−T 1 ) +
b 2
( T −T 21 )
2 2 ]
[
q ∙ L= A ∙ a ( T 2−T 1 ) +
b 2
2
( T 2−T 21 )
]
a∙ A b∙ A
∙ ( T 2−T 1 )
2 2
q̇= ∙ ( T 2−T 1 ) +
L 2∙L
10-

Este é um problema de geometria cilíndrica. A diferença significativa para o


problema análogo em geometria cartesiana é que no caso presente, a área é variável
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com o raio, com as hipóteses de ausência de fontes internas, regime permanente e


propriedades constantes, podemos usar o conceito das resistências internas
equivalentes e escrever que:
∆ t ( T interno−T externo )
q= =
∑R R k + Rk−isol

Portanto temos que:


Rk é resistência elétrica equivalente devido a condução térmica do tubo.
Rk-isol é a resistência elétrica equivalente devido à condução térmica no isolante
Rk =ln ¿ ¿ ¿
Rk−isol =ln ¿ ¿ ¿

Sendo assim o calor trocado por unidade de comprimento do tubo


∆t 205−32
q= = =200 , 2 w/m
Rq
ln( ) (
11, 5
10
+
ln
15 ,5
11, 5 )
2 π K ferro 2 π K isolante

11-

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