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RESOLUÇÕES T
∆t = = 0, 5 s
2
AULA 7
EXERCITANDO EM SALA Portanto, o módulo da velocidade vetorial média
01. B equivale a:
Pelo enunciado, temos: ∆s 4
v=
m =
∆t 0, 5
∴ vm = 8m s
03. A
Aqui temos uma soma vetorial em que, para
determinarmos o vetor resultante, utilizamos a
regra do polígono da seguinte forma:
a+b+d = c
Logo, isolando o vetor d da equação, temos a
resposta:
(
d =c − a + b )
04. C
Se o movimento é uniforme, o módulo da
Deslocamento vetorial: 1
2
dv= 32 + 62 velocidade não varia. A velocidade média em
4
dv = 3 5 km de volta será v 2 e em uma volta completa, nula.
1|Página
03. E 06. E
I. Sim. Por exemplo, duas possibilidades de Ao percorrer todo o trajeto o bugre volta para o
caminho começando por A e terminando ponto de início, assim o deslocamento ∆S = 0 ea
em F: AFDEFCBAF ou AFCBACDEF. velocidade média também é zero.
II. O deslocamento é dado pelo vetor AF.
07. D
04. E
Dados: d1 = 120 km; d2 = 160 km; ∆t = 1/4 h.
A figura ilustra os dois deslocamentos e o
deslocamento resultante.
2|Página
AULA 8 EXERCITANDO EM CASA
EXERCITANDO EM SALA 01. B
01. E Avaliação das alternativas:
A) Falso. Projetando o vetor aceleração sobre o A) (Falsa) A força normal não é nula, pois o bloco
vetor velocidade, no caso I, a e v têm o está apoiado sobre ela.
mesmo sentido e, no caso II, sentidos
contrários. Logo, têm-se, respectivamente, B) (Verdadeira) No movimento circular uniforme a
movimentos acelerado e retardado. força resultante é a força centrípeta, então:
2
B) Falso. A aceleração centrípeta é apenas a v2 (2 m / s)
componente da aceleração na direção que ar = acp + at ⇒ ar = + 0 ⇒ ar = ⇒
R 0, 4 m
passa pelo centro do círculo da trajetória,
sendo perpendicular à velocidade tangencial. 10m / s2
⇒ ar =
C) Falso. De acordo com o primeiro item, podemos
perceber que tal determinação é, sim, possível. C) (Falsa) A aceleração tangencial é igual a zero,
D) Falso. De acordo com o primeiro item, os pois a única aceleração é a centrípeta no MCU.
movimentos não são uniformes.
E) Verdadeiro. Caso a e v estivessem alinhadas, D) (Falsa) A aceleração total do bloco é igual à
a força resultante sobre o objeto também v2 22
estaria alinhada com a velocidade, não centrípeta que é a=
c = = 10 m / s2 .
R 0, 4
desviando, portanto, a sua trajetória.
E) (Falsa) Ao cortar o fio, o bloco sai pela
02. C
tangente da curva devido à inércia de
A pedra sofre aceleração tangencial (aT) de
movimento.
módulo igual à aceleração da gravidade.
Se o raio da trajetória é r e o movimento é
02. A
uniforme, com velocidade angular constante, a
Como se pode observar na figura a seguir, se a
criança sofre aceleração centrípeta (aC) de
aceleração é inclinada de 45°, as suas
módulo constante.
componentes vertical e horizontal têm mesma
Pedra: aT = g. intensidade.
2
Criança: aC = ω r.
03. D
A aceleração centrípeta vale:
acp 03. C
acp = a ⋅ sen60° ⇒ a = ⇒ Para o módulo da velocidade permanecer
sen60° constante não podemos ter componente da
50 3 aceleração na mesma direção da velocidade e a
3 única alternativa que isso ocorre é o item C.
⇒a
= ≅ 33, 3 m / s2
3
04. A
2 Todo movimento circular contém uma
A aceleração escalar tem o mesmo módulo da componente centrípeta voltada para o centro da
componente tangencial da aceleração, e pode ser circunferência de módulo não nulo.
obtida a partir da aceleração total:
05. C
aT = a ⋅ cos60° ⇒= 2
aT 33, 3 ⋅ 0, 5 ≅ 16,6 m / s No movimento circular uniforme (MCU) a
velocidade é representada por um vetor tangente
ao círculo em cada ponto ocupado pelo móvel,
04. B
com isto, apesar do módulo da velocidade
v2 v2 permanecer constante, ao longo do movimento o
ac = → 8, 33 = → v2 ≅ 2 500
R 300 vetor velocidade altera sua direção e sentido,
v ≅ 50 m/s = 180 km/h sendo, portanto, um movimento acelerado em que
HORIZONTAL a aceleração é sempre perpendicular ao vetor
= 1,8.102 km/h
velocidade apontando para o centro da curva,
3|Página
chamada de aceleração centrípeta. Assim, a seria sem correnteza.
alternativa correta é a [C]. L 50
∆t= = ⇒ ∆t= 25 s.
vb 2
02. A
A favor do vento:
va + vv = 180
Contra o vento:
va – vv = 150
09. A
EXERCITANDO EM CASA
A componente centrípeta da aceleração ou
01. E
aceleração centrípeta surge quando há variação
Com essa alteração
no módulo do vetor velocidade, e a componente
v= v cos θ ⇒ v= 80 ⋅ cos30° ⇒
centrípeta surge quando há variação na direção f f
do vetor velocidade. 3
⇒ vf = 80 ⋅ ⇒ vf = 69, 28 ⇒ vf ≅ 69 km h
2
10. D
v2 02. B
a= = asen θ
cp
R Pelo princípio de Galileu os movimentos são
100 ac = a . cos θ independentes.
= 4 .0, 87
R ac = 4 . 0, 5
Movimento Vertical
25 ac = 2m / s2
= 0, 87 0, 9
R =v y 0,=
9km / h = m / s 0, 25m / s
R = 29m 3,6
∆Sy 150
vy
= → 0, =
25 →=∆t 600s
∆t ∆t
AULA 9
EXERCITANDO EM SALA Movimento Horizontal
01. B 18
A velocidade da correnteza é perpendicular ao =vX 18km
= /h = m / s 5m / s
3,6
barco, não interferindo no tempo de travessia.
∆SX ∆SX
Esse tempo depende apenas da velocidade de vX
= →
= 5 → ∆=SX 3000 m
avanço do barco, que é de 2 m/s. Portanto, nesse ∆t 600
caso, o tempo de travessia é o mesmo do que
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03. D Usando a primeira expressão na segunda:
Para o barco atravessar no menor tempo possível a v - d/10 = d/15 ⇒ v = d/10 + d/15 = d/6
ele precisa direcionar o barco perpendicularmente
as margens: Na descida com a escada:
v + u = d/t ⇒ d/6 + d/10 = d/t
1/6 + 1/10 = 1/t ⇒ (5 + 3)/30 = 1/t
t = 30/8 = 3,75 s
07. E
vpc + vca =
vpch vcc
•
Como o barco se deslocará na direção da vpch = 0
velocidade resultante, esse deslocamento é maior
que a largura do rio. vpc
08. D
04. E A figura mostra as velocidades do barco em
Durante a subida, temos: relação ao rio, do rio em relação à margem e a
2, 34 km resultante das duas.
vb −=vc = 1, 8 km/h
1, 3h
Durante a descida, temos:
2, 34 km
vb + v c =
13 vres
h
30 v barco
vb + v c =
5, 4 km/h
vrio
05. E 09. B
A questão proposta trata-se da composição de Dados: vaut = 80 km/h; sen θ = 0,8 e cos θ = 0,6.
dois tipos de movimento: o translacional e o
rotacional. Analisando inicial e exclusivamente o A figura mostra o automóvel e as velocidades do
movimento rotacional, a velocidade da esfera A é
automóvel ( v aut ) e da chuva ( v ), para a pessoa
dada por:
parada na beira da estrada. O diagrama vetorial
mostra a composição dessas velocidades para o
vA = ωA .R
estudante.
vA 6.0,
= = 5 3 m/ s
06. B 10. C
Levando-se em conta que a velocidade relativa Em relação ao barco I, o barco II está se
constante é igual a razão entre a distância aproximando do eixo vertical para baixo, quanto
percorrida e o intervalo de tempo correspondente, ao eixo horizontal para a esquerda, dando um
ou seja, v = d/t, teremos: vetor resultante na direção de R.
Descendo com a velocidade da escada:
u = d/10
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AULA 10 Portanto, o nível da água elevou-se em:
EXERCITANDO EM SALA ∆h= 20 − 12, 8
01. A ∴ ∆h = 7, 2 m
Aplicando a equação de Torricelli, obtemos:
v2 = v02 + 2a∆s 02. C
2
v = 0 + 2 ⋅ 10 ⋅ 5 Após o rompimento do cabo, tanto o elevador
quanto o livro iniciarão uma queda livre, ambos
v2 = 100 com a mesma aceleração (da gravidade). E como
∴v = 10 m s estavam em repouso em relação ao outro, não há
por que se concluir que o livro percorreria um
02. D espaço maior, atingindo, assim, o piso do
Dados:
= h 2= km 2000 m;= g 10 m s2 . elevador.
Calculando a velocidade de saída usando a
03. E
equação de Torricelli para o lançamento vertical:
A distância percorrida em queda livre é dada por:
v2 = v02 + 2a ∆S ⇒ 0 = v02 − 2gh ⇒
g ⋅ t2
h=
⇒ v=
0 2gh ⇒ v=
0 200 m s. 2
Logo,
2
03. A 10 m / s2 ⋅ ( 2, 5 s )
= h = ∴ h 31, 25 m
I. Falsa. Sendo as velocidades iniciais iguais e 2
cada um tendo como aceleração a gravidade,
ambas vão atingir a altura máxima e chegar ao Já a velocidade é dada por:
solo ao mesmo tempo. v = v0 + g ⋅ t
II. Verdadeira. Ambos estão sujeitos à ação da ¨
gravidade. v = 0 + 10 m / s2 ⋅ 2, 5 s ∴ v = 25 m / s
III. Falsa. Como já mencionado em [I], os dois
corpos chegam juntos na altura máxima. 04. C
IV. Verdadeira. Os movimentos são idênticos. g 2 2 h 2 ⋅ 54
h= t ⇒ g= = ⇒ g= 12 m/s2 .
2 2 2
04. A t 3
A figura mostra a variação da velocidade do corpo
com o passar do tempo. 05. C
Na queda livre, todos os corpos caem com
aceleração igual à da gravidade, independente da
massa. Assim, o deslocamento vertical, num
mesmo local, também é o mesmo para todos os
corpos. Portanto, 20 m para as duas partículas.
06. E
1a Solução:
De acordo com a “Regra de Galileo”, em qualquer
Movimento Uniformemente Variado (MUV), a partir
do repouso, em intervalos de tempo iguais e
consecutivos (Δt1 , Δt2 , ..., Δtn ), a partir do início do
A área sob o gráfico v versus t é numericamente movimento, as distâncias percorridas são: d; 3 d; 5 d;
igual ao deslocamento. Os triângulos sombreados 7 d;...; (2 n – 1) d, sendo d, numericamente, igual à
têm a mesma área: metade da aceleração. A figura ilustra a situação.
H=X
→ H' =
4H
H' = 4X
EXERCITANDO EM CASA
01. B
Da equação da altura percorrida na queda livre,
temos:
1
h = gt2
2
1
h1 = ⋅ 10 ⋅ 22 ⇒ h1 = 20 m
2
1
h2 = ⋅ 10 ⋅ 1,62 ⇒ h2 = 12, 8 m
2
6|Página
Dessa figura: 10. C
6, 25 Quando a esfera atinge a altura máxima, a
5=d 6, 25 ⇒ =
d d 1, 25 m.
⇒ = velocidade em relação ao trem é zero, mas, como
5
h =16 d ⇒ h =16 ⋅ 1, 25 ⇒ h =20 m. o trem está em movimento, a velocidade da
esfera em relação ao solo nesse momento é a
mesma do trem, ou seja, 4,0 m/s.
2a Solução
Já no instante em que a esfera retorna à mão da
Analisando a figura, se o intervalo de tempo (∆t) pessoa, ela se encontra na mesma posição
entre duas posições consecutivas quaisquer é o vertical do lançamento, sendo em módulo a
mesmo, então: mesma velocidade inicial do lançamento com o
t2 =2 ∆t; t3 =3 ∆t e t4 =4 ∆t. sentido contrário, tomando o referencial do trem,
Aplicando a função horária do espaço para a isto é, a esfera está com 3,0 m/s, mas a
queda livre até cada um desses instantes: velocidade da esfera em relação ao solo (ve,s) deve
1 1 ser obtida pela soma vetorial da velocidade do
=S g t2 ⇒=S ( 10) t2 ⇒=S 5 t2 .
2 2 trem (vt) e da velocidade da esfera em relação ao
S =5 t2 ⇒ S2 =5 ( 2 ∆t )
2
⇒ S2 =20 ∆t2 trem (ve,t); portanto, usando o teorema de
2 2
⇒ Pitágoras, temos:
2
S3 =5 t23 ⇒ S3 =5 ( 3 ∆t ) ⇒ S3 =45 ∆t2
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movimento de queda livre na vertical e movimento Podemos dizer que a o tempo de queda não
uniforme na horizontal. depende da velocidade inicial. Desta forma, os
tempos de queda das quatro bolas são iguais.
No eixo horizontal (x), temos um MRU: t=
1 t=
2 t=
3 t4
x = x0 + vx · t
03. C
Donde tiramos o tempo de queda, usando o Primeiramente, calcula-se a velocidade horizontal
alcance e a velocidade horizontal: da pedra no instante do lançamento, usando-se a
5 = 0 + 2,5 · t expressão da aceleração centrípeta (radial) do
t=2s movimento circular uniforme:
v2
No eixo vertical (y), para a altura em função do ac = ⇒ v = R ⋅ ac ⇒ v = 0,80 m ⋅ 370 m / s2 ∴
R
tempo, temos a expressão:
∴v =17,2 m / s
t2 Essa velocidade horizontal é constante, pois não
h=g
2 há atrito, portanto podemos calcular o tempo para
a pedra se deslocar 10 m na horizontal, sendo este
Com os dados fornecidos e o tempo calculado: tempo o mesmo para a pedra cair da altura h.
( 2 s )2 ∆t=
∆x
⇒ ∆t=
10 m
∴ ∆t= 0, 58 s
h= 10 m / s2 ⋅ = 20 m v 17, 2 m / s
2
Usando a equação da altura em função do tempo
04. A para o movimento de queda livre na direção
O movimento do puma se jogando para pegar a vertical, temos:
presa é um lançamento horizontal. Dessa forma, 2
t2 (0, 58 s )
pode-se dizer que o tempo de movimento é igual h = g⋅ ⇒ h = 10 m / s2 ⋅ ∴ h = 1,69 m
2 2
ao tempo de queda. Como a velocidade inicial no
eixo vertical (voy ) é nula, temos o seguinte: 04. A
2 As posições verticais em relação ao tempo são as
a⋅ t
S= So + voy ⋅ t + mesmas para os dois lançamentos, pois a
2 gravidade atua igualmente nos dois casos. No
10 ⋅ t2 caso 1, temos um movimento de queda livre e, no
1,8 =
2 caso 2, temos um lançamento horizontal, cuja
2
t = 0, 36 diferença está na posição horizontal devido à
velocidade inicial de lançamento em relação ao
t = 0,6 s
caso 1. Logo, a alternativa que apresenta a opção
correta é a da letra (A).
Assim, o deslocamento horizontal do puma é:
∆S = v x ⋅ t 05. B
∆S = 5 ⋅ 0,6 I. Falsa. Considerando as esferas como ponto
∆S = 3m material, elas não poderiam se encontrar no ar
se o evento não fosse simultâneo, pois as duas
esferas, quando lançadas, têm a mesma
Em posse desse deslocamento, é fácil notar que a
aceleração vertical.
resposta é a alternativa (A).
II. Verdadeira. A diferença de alcance horizontal é
devido à diferença de velocidade inicial entre
as duas crianças. Como a criança 2 teve menor
EXERCITANDO EM CASA
alcance até o encontro, esta aplicou uma
01. B
velocidade inicial menor em relação à criança 1.
No lançamento horizontal, o tempo de queda
III. Falsa. As acelerações das duas esferas são
independe da velocidade inicial, sendo igual ao
idênticas e correspondem à aceleração da
tempo de queda livre. Assim:
gravidade.
g 2 2h 2 ⋅ 1, 8
=h t ⇒=t = t 0,6 s.
⇒ =
2 g 10 06. E
Calculando o tempo de queda (tq ) e substituindo
02. D no alcance horizontal (A):
No enunciado é dito que se trata de um 1 2 2h
lançamento horizontal. Como neste tipo de h
= g t=
q t=
q
2 g ⇒
lançamento a componente vertical da velocidade A = v t
0 q
inicial é nula e o tempo de queda é dado por
2h 2⋅5
2 ⋅h ⇒ A=v0 =8⋅ ⇒
tq = g 10
g
⇒ A=
8 m.
8|Página
07. D 10. D
Em y: A câmera tem a mesma velocidade do trem.
at2 Então, para um referencial fixo no trem, ela
y v0y t +
∆= descreve trajetória retilínea vertical; para um
2
referencial fixo no solo, trata-se de um
10t2 lançamento horizontal, descrevendo a câmera um
1, 25= ⇒ t2= 0, 25
2 arco de parábola. O tempo de queda é o mesmo
t = 0,5 s (tempo de queda) para qualquer um dos dois referenciais.
Em x:
∆x =v0 t AULA 12
2,=
4 v0 ⋅ 0, 5 EXERCITANDO EM SALA
∴ v0 =
4,8 m s 01. C
Tempo de subida:
vy v0y − gts
=
08. D
Como a esfera caiu de 0,80 m podemos calcular o 0 = 30 − 10ts ⇒ ts = 3 s
tempo de queda.
S = S0 + v0.t + gt2/2 Tempo total:
0,80 = 0 + 0 + 10t2/2 → 0,80 = 5t2 tt = 2ts = 2 ⋅ 3 ⇒ tt = 6 s
0,16 = t2 → t = 0,4 s
Portanto, o alcance horizontal foi:
Este também é o tempo de avanço da bolinha.
A= v0x tt= 8 ⋅ 6
Como na horizontal não existem forças durante a
queda, na horizontal o movimento é uniforme. ∴A =
48 m
∆S 2, 80 02. B
v
= = = 7 m/ s
∆t 0, 4 Da expressão do alcance máximo para um
lançamento oblíquo:
09. E v02 v02 42
Amáx = ⇒ g= = ⇒ g= 0,8 m s2 ⇒
1a Solução: g Amáx 20
O tempo de queda da esfera é igual ao tempo
para ela avançar 5 m com velocidade horizontal ⇒ g =8,0 × 10−1 m s2 .
constante de v0 = 5 m/s.
x 5
t
= = = 1 s. 03. C
v0 5
Sabendo que na posição da altura máxima a
componente vertical da velocidade é zero,
A componente vertical da velocidade é: utilizando a equação de Torricelli, podemos dizer
vy =v0y + g t ⇒ vy =+ 0 10 ( 1) ⇒ vy = 10 m/s. que:
2
v=
y voy 2 + 2 ⋅ a ⋅ ∆S
Compondo as velocidades horizontal e vertical no
ponto de chegada: 0 voy 2 − 2 ⋅ g ⋅ Hmáx
=
9|Página
04. E 04. A
I. Correta. Se a resistência do ar é desprezível, Dados:
durante todo o movimento, a aceleração da v 0 = 10 m/s; θ = 53,1º; senθ = 0,8; cosθ = 0,6;
bola é a aceleração da gravidade. h = 16,8 m.
II. Correta. A resultante das forças sobre a bola é Adotando referencial no solo e orientando o eixo y
seu próprio peso, não havendo forças para cima, conforme figura, temos:
horizontais sobre ela. Portanto, a componente y0 = h = 16,8 m.
horizontal da velocidade é constante.
III. Incorreta. A velocidade escalar da bola no
ponto de altura máxima é igual à componente
horizontal da velocidade em qualquer outro
ponto da trajetória.
EXERCITANDO EM CASA
01. C
No eixo horizontal, o movimento é uniforme com
velocidade constante vH, portanto com a distância
percorrida e o tempo, podemos calculá-la.
∆s 60 m Calculando as componentes da velocidade inicial:
vH = ⇒ vH = ∴ vH = 15 m s
∆t 4s v= v0 cos= θ 10 ( 0,6 ) ⇒ v= 6 m/s
0x 0x
Com o auxílio da trigonometria e com a velocidade
v0y
= v0 sen= θ 10 ( 0, 8 ) ⇒ v0y
= 8 m/s
horizontal vH, calculamos a velocidade de
lançamento v. Equacionando o movimento no eixo y e
vH vH 15 m s destacando que, quando a pedra atinge o solo
cos= β ⇒=v = ∴=v 25 m s y = 0, vem:
v cos β 0,6
y = y0 + V0y.t – g.t²/2
Portanto, na ordem solicitada na questão, a
0 = 16,8 + 8t – 5t²
resposta correta é a alternativa (C).
∆ = 82 – 4 . (–5) . 16,8 = 400
02. D −8 ± 400
t=
2 2 . (−5)
43, 2
v02 3,6
∆S
= sen2θ ⇒
= ∆S sen90° t1 = –1,2 s (não satisfaz)
g 10 t2 = 2,8 s
∆S 14, 4 m ⇒ ∆S ≅ 14 m
=
05. D
03. D
Sabendo que no ponto mais alto da trajetória
(ponto de altura máxima) a componente vertical
da velocidade é nula, pode-se calcular o tempo de
vy
descida do projétil.
g ⋅ t2
∆S= hmáx= voy + 90º
2 •
vx
10 ⋅ t2
8, 45 =
2
t = 1, 3 s
10 | P á g i n a
06. A Para o eixo horizontal, podemos determinar o
X X0 + v0x t
= alcance máximo, considerando que a velocidade
na horizontal é constante:
9=0 + v0x ⋅ 0, 2
x = x0 + v x ⋅ t ⇒ x = 0 + 15 2 m s ⋅ 3 2 s ∴ x = 90 m
9
v0x = ⇒ v0x = 45 m s
0, 2 08. B
Dados:
1
H =H0 + v0y t − gt2 θ= 30°; v0= 200 m / s; h0= 1, 7 m; g= 10 m / s2 .
2
1a Solução:
1
0= 2,6 + v0y ⋅ 0, 2 − ⋅ 10 ⋅ 0, 22 Decompondo a velocidade inicial nas direções
2 horizontal e vertical:
0 = 2,6 + v0y ⋅ 0, 2 − 0, 2 3
v0x v0 cos
= = θ 200cos30
= ° 200 ⇒=v0x 100 3 m/s.
0 = 2, 4 + v0y ⋅ 0, 2 2
v 1
= v0 sen
= θ 200 sen
= 30° 200 v0x 100 m/s.
⇒=
−2, 4 = v0y ⋅ 0, 2 0y 2
v0y = −12 m s
Sabemos que no ponto mais alto a componente
v0y = 12 m s vertical da velocidade é nula (vy = 0). Aplicando a
equação de Torricelli, nessa direção, vem:
v2y = v2oy − 2 g (H − h0 ) ⇒ 0 = 1002 − 20 (H − 1, 7 ) ⇒
07. B 10.000
Temos uma situação de lançamento oblíquo, cujo ⇒ H=
− 1, 7 ⇒
20
maior alcance é com um ângulo de lançamento de
45º, conforme esquema: H = 500 + 1, 7 ⇒ H = 501, 7 m.
2a Solução:
No ponto mais alto, a componente vertical da
velocidade é nula, portanto v = vx = v0x.
Pela conservação da Energia Mecânica:
m v02 m v2
+ m g h0 = x + m g H ⇒
2 2
( 100 3 )
2
A velocidade inicial informada em metros por 2002
+ 10 ( 1,=
7) + 10 H ⇒
segundo é: 2 2
km 1 m s 20.000 + 17 − 15.000
= 10 H H
⇒ =
5.017
⇒
v0 108
= ⋅ ∴=v0 30 m s 10
h 3,6 km h
H = 501, 7 m.
As componentes vertical e horizontal da
velocidade inicial são iguais, pois:
09. E
2 As componentes da velocidade inicial nas direções
sen= 45° cos= 45°
2 vertical v0y e horizontal v0x , em módulo, são:
2 v0y= v0 ⋅ sen θ ⇒ v0y= 20 m / s ⋅ 2 / 2 ⇒
v0x = v0y = 30 m s ⋅ ∴ v0x = v0y = 15 2 m s
2
⇒ v0y = 10 2 = 14 m / s
O tempo total de voo dos detritos da explosão é v0x= v0 ⋅ cos θ ⇒ v0x= 20 m / s ⋅ 2 / 2 ⇒
calculado tomando-se o eixo vertical e
considerando um lançamento vertical sem atrito, ⇒ v0x = 10 2 = 14 m / s
sendo a velocidade de chegada ao solo igual em
módulo à velocidade inicial, porém com o sinal Sabendo que, na altura máxima, a componente
negativo. vertical da velocidade é nula, o tempo de subida
v0y − vy será:
vy= v0y − gt ⇒ t= ⇒ v0y − v0
g v0y = v0 − gt ⇒ t = ⇒
⇒t=
(
15 2 − −15 2 m s ) 14 m / s − 0
g
10 m s2 =⇒t = ∴ t 1, 4 s
10 m / s2
30 2 m s Logo, o tempo total (subida e descida) será o
=t = ∴t 3 2 s
10 m s2 dobro do tempo de subida.
ttotal = 2,8 s
11 | P á g i n a
A altura máxima ymáx será:
g 2
ymáx = v0y ⋅ ts − ts ⇒
2
10 m / s2 2
∴ ymáx= 14 m / s ⋅ 1, 4 s − ⋅ ( 1, 4 s ) ∴
2
∴ ymáx =
9,8 m
10. A
Lançamento oblíquo
12 | P á g i n a
FÍSICA 2 – VOLUME 2 04. C
RESOLUÇÕES
AULA 7
EXERCITANDO EM SALA
01. D
Este gráfico chama-se diagrama de fases de uma
substância pura, que compreende as curvas de
sublimação, fusão e vaporização unidas por um
ponto chamado de ponto triplo que indica um
valor de temperatura (abscissa) e pressão
(ordenada) em que temos os três estados físicos
No primeiro diagrama, vê-se que uma diminuição
em equilíbrio dinâmico. Portanto, a resposta
na pressão provoca um aumento na temperatura
correta é da alternativa [D].
de fusão.
p B < pA ⇒ TB > TA .
02. F – V – V – F – V.
Falsa. Quanto maior a altitude de um local, menor Se um aumento de pressão baixa a temperatura
a pressão atmosférica e, consequentemente, de solidificação, isso significa que esse aumento
menor a resistência externa para as moléculas do de pressão dificulta a solidificação, na tendência
estado líquido passarem ao estado gasoso e de impedir um aumento de volume. Portanto, esse
maior será a velocidade de evaporação das águas diagrama é característico de substâncias cujo
superficiais. volume aumenta na solidificação e diminui na
fusão.
Verdadeira. A panela de pressão, como o nome
diz, funciona aumentando a pressão interna, EXERCITANDO EM CASA
aumentando a dificuldade para as moléculas 01. E
líquidas passarem para o estado gasoso, sendo Análise das afirmativas:
assim, mesmo ao nível do mar, internamente [I] Verdadeira. Para a substância sublimar ela
temos uma pressão maior e a temperatura de deve passar direto do estado sólido para o
ebulição será maior, ocorrendo a ebulição da água estado gasoso. Isto somente ocorre quando
numa temperatura superior a 100°C. tivermos uma pressão menor que a pressão
indicativa do ponto triplo, que no caso é p A .
Verdadeira. Quanto maior a superfície de contato
de um lago com o ar seco, maior será a taxa de
evaporação, pois maior a área superficial de água
está em contato com o ar seco e em movimento,
facilitando a transferência de massa do meio mais
concentrado (lago) para o meio menos
concentrado (o ar seco).
03. A
Quanto maior a altitude, menor a pressão
atmosférica local e, assim, menor a temperatura
de ebulição de substâncias puras quando
comparadas ao nível do mar.
1|Página
[III] Verdadeira. A solidificação é a passagem do [II] Correta. A utilização da panela de pressão
estado líquido para o sólido representado pelo acelera o cozimento dos alimentos, pois
processo isobárico c → d. possibilita o aumento da temperatura devido
à elevação do número de colisões entre as
moléculas de água e consequentemente da
temperatura de ebulição da água.
[III] Correta. A água apresenta menor
temperatura de ebulição em Caxias do Sul -
RS, comparada a uma cidade localizada no
nível do mar, pois nesta cidade a pressão
atmosférica é menor. Quanto menor a
pressão, menor a “resistência” à mudança de
estado.
04. B
A temperatura de mudança de fase de uma
substância depende da pressão. Para a água, o
aumento de pressão diminui o ponto de fusão. No
caso, o aumento de pressão devido aos patins
02. B diminui a temperatura de fusão do gelo,
ocorrendo o derretimento.
05. D
Como citado no texto, no processo de varredura
ocorre um aumento na velocidade da pedra
devido à formação de uma película de água
líquida entre a pedra e a pista. Esse processo
ocorre porque houve a fusão da água, ou seja, a
mudança de estado físico de sólido para líquido.
Mudança essa ilustrada pela seta 1 do gráfico.
06. B
A) Incorreta. No ponto triplo (PT) podemos
encontrar, ao mesmo tempo, água nas três
fases.
B) Correta.
A para B : S → L; Fusão C) Incorreta. O processo de vaporização da
B para C : Fluido supercrítico → G água, passagem da fase líquida para a fase
sólida, pode ocorrer de três maneiras:
C para D : G → L → S; Condensação e Solidificação
evaporação – lento; ebulição – rápido;
D para E: S → G; Sublimação calefação – muito rápido.
D) Incorreta. Na fusão há absorção de calor
03. E (endotérmica) e na solidificação há liberação
[I] Correta. A patinação no gelo ocorre, pois a de calor (exotérmica).
pressão que a lâmina dos patins exerce sobre E) Incorreta. Analisando o diagrama de fase, vê-
o gelo provoca a fusão da água, permitindo o se que sublimação é a mudança da fase
deslizamento. sólida para a fase gasosa, sem passar pela
fase líquida, com redução de pressão ou
aumento de temperatura.
07. C
Etapa I: A água sofre solidificação, passando da
fase líquida para a sólida, processo indicado pela
seta 2.
Etapa II: O gelo sofre sublimação, passa da fase
sólida para vapor, processo indicado pela seta 3.
08. 01 + 02 + 08 = 11
Justificando as incorretas:
04) Para mudar da fase sólida para a fase líquida
o processo é endotérmico, ou seja, com
absorção de energia, portanto a energia
interna aumenta.
2|Página
16) A mudança da fase líquida para a gasosa
(vaporização) pode ocorrer de três formas
distintas: Evaporação: quando a vaporização
ocorre à temperatura menor que a de
ebulição, como por exemplo, nas águas dos
rios.
Ebulição: líquido fervendo.
Calefação: vaporização que ocorre acima da
temperatura de ebulição, como, por exemplo,
quando gotas de água que caem sobre um
metal incandescente.
09. B
O processo de liofilização acima descrito pode ser
representado neste diagrama pela sequência de
etapas 2 (líquido-sólido), 3 (redução da pressão) e
4 (sublimação). AULA 8
EXERCITANDO EM SALA
01. E
Análise das afirmativas:
[I] Verdadeira. Gases diferentes aquecidos à
pressão constante têm seus volumes
aumentados de maneira diretamente
proporcional em relação à temperatura (Lei
de Charles), isto é, sofrem a mesma dilatação
volumétrica.
02. C
Pela equação geral dos gases, temos:
P0 ⋅ V0 P ⋅ V0 3
= ⇒ P 3 P0
=
T0 T0
∴P =6 Pa
03. A
Na temperatura de -56 oC e pressão de 5,1 atm, o
Da equação de Clayperon, temos que:
ponto triplo do CO2 é atingido, no qual coexistem
PV = nRT
os três estados de agregação (sólido, líquido e
gasoso). nR
V= T
CO2 (s) CO2 () (curva 1) P
CO2 () CO2 (g) (curva 2) V = kT
Portanto, a relação entre V × T deve ser linear e
CO2 (s) CO2 (g) (curva 3) crescente.
CO2 (s) CO2 () CO2 (g) (4 − ponto triplo)
04. D
No processo isobárico, representado de B para C,
temos:
VB VC TA = TB VB VC VB ⋅ TC
= → = ⇒ T=A
TB TC TA TC VC
3|Página
5 L ⋅ 300 K 05. B
=TA = ∴ TA 500 K Se a temperatura e a pressão finais no cilindro
3L
são iguais às do ambiente, a quantidade de gás
que escapou e a que ficou no cilindro estão sob
Usando a lei de Boyle, para a transformação
mesmas condições de temperatura e pressão, ou
isotérmica de A para B, temos:
seja, 1 atm e 27 °C. O número de mols que
pA ⋅ VA = pB ⋅ VB
escapou (n’) é igual à diferença entre o número de
10 atm ⋅ V= A 4 atm ⋅ 5 L mols inicial (n1) e o que ficou no cilindro (n2).
VA = 2 L Sendo constante o volume do cilindro é constante,
têm-se:
= p1 4= atm p2 1atm
EXERCITANDO EM CASA V 25L
= V1 25L = 2
01. D Inicial T1 = 227 °C = 500K Final T2 = 27 °C = 300K
Quando a geladeira é aberta, ocorre entrada de ar
quente e saída de ar frio. Após fechar = a porta, p1 V1 p2 V2
n1 = n 2
esse ar quente, inicialmente à temperatura T0 e à
RT 1
RT2
pressão atmosférica p0, é resfriado a volume
constante, à temperatura T. p' = 1atm
Da equação geral dos gases: V ' = ?
pV p V p p
0 0
= ⇒ = 0. Escape T ' = 27 °C = 300K
T T0 T T0 p' V '
Se T < T0 ⇒ p < p0 , a pressão do ar no interior n' =
RT '
da geladeira é menor que a pressão externa,
dificultando a abertura da porta. p' V ' p1 V1 p2 V2
n' = n1 − n2 ⇒ = − ⇒
R T' R T1 R T2
02. A 1 × V ' 4 × 25 1 × 25 V' 25
Como o volume do pistão é 0,2 L, com o pistão ⇒ = − ⇒ = 20 − ⇒
300 500 300 3 3
cheio, o volume final (Vf) ocupado pelo ar é 2,2 L.
60 − 25
Se, na ejeção do ar, a válvula A está fechada, a = V' 3 ⇒= V ' 35L.
3
pressão final do ar restante na câmara após um
ciclo é a mesma do início da ejeção.
Assim, aplicando a equação geral dos gases para 06. E
transformação isotérmica, vem: Da equação de Clayperon:
PV
pi Vi = pf Vf ⇒ 33 ⋅ 2 = pf ⋅ 2, 2 ⇒ pf = 30 Pa. pV= nRT ⇒ R=
nT
4|Página
08. A E como os trabalhos são dados pelas áreas sob
Pela equação geral, tem-se que: as curvas das transformações, de acordo com a
p⋅V figura abaixo, podemos concluir que:
= cte.
T
Assim, pode-se dizer que na situação descrita
teremos:
pA ⋅ VA pB ⋅ VB
=
TA TB
Substituindo as relações dadas no enunciado na
equação acima,
V WC > WB > WA
pA ⋅ VA
( 2 ⋅ pA ) ⋅ A
2
=
TA TB 02. C
Ou seja, TA = TB Os trabalhos realizados pelos gases nos
processos I e II são obtidos pelas respectivas
Assim, podemos dizer que a transformação AB é áreas sob as curvas conforme indica os gráficos
uma transformação isotérmica, pois não há abaixo.
variação de temperatura.
Já na transformação BC, observando o gráfico
fornecido no enunciado, não há variação de
volume, ou seja, trata-se de uma transformação
isocórica ou isovolumétrica ou isométrica.
09. E
Para o processo isobárico, temos:
V1 V2
=
T1 T2
WI = 2 ⋅ 10−3 ⋅ 1 ⋅ 104 = 20 J
Como a equação demonstra, volume e 2 ⋅ 10−3 ⋅ 1 ⋅ 104
WII = 2 ⋅ 10−3 ⋅ 1 ⋅ 104 + = 30 J
temperatura absoluta são diretamente 2
proporcionais, logo como o volume dobra a
temperatura absoluta também deve dobrar. 03. D
V2 = 2V1 ⇒ T2 = 2T1 Ao analisarmos o gráfico, notamos que o
processo I, primeiramente tem um processo
Assim, isobárico (pressão constante) e depois um
T2 = 2 ( −10 + 273) = 2 ⋅ 263 ∴ T2 = 526 K processo isocórico (volume constante). Como os
dois processos alcançam o mesmo ponto, o gás
sofre a mesma variação de temperatura por
Passando a temperatura absoluta para Celsius: ambos os processos, acarretando mesma
T2 = 526 − 273 ∴ T2 = 253 °C . variação da energia interna.
10. D
Utilizando a Equação Geral dos Gases mostrada
abaixo, substituindo os valores fornecidos e
cuidando para que as temperaturas estejam em
Kelvin, temos:
Pi ⋅ Vi Pf ⋅ Vf P ⋅V 0,005 Patm ⋅ Vf
= ⇒ atm i = ⇒
Ti Tf ( 27 + 273) ( −23 + 273)
V Patm ⋅ 250 V
=⇒ f = ∴ f 166, 7
Vi 0,005 Patm ⋅ 300 Vi
AULA 9
EXERCITANDO EM SALA
01. A
04. A
Como ∆T = TII − TI é o mesmo para as três
O maior trabalho realizado por um gás num ciclo é
transformações, devemos ter que: dado pela maior área sob a curva de pressão
∆UA = ∆UB =∆UC versus volume, no sentido horário. Assim, temos a
alternativa [A] correta.
5|Página
EXERCITANDO EM CASA 05. C
01. D Ao abrirmos o botijão, o gás sofreu expansão
O trabalho realizado pelo gás é dado pela área sob realizando trabalho contra o meio (W > 0)
a curva como demonstrado nos gráficos abaixo:
Como o calor trocado foi nulo (Q = 0), a primeira
lei da termodinâmica nos dá:
∆U = Q – W ⇒ ∆U = –W.
Se a variação da energia interna foi negativa (∆U <
0) o gás sofre resfriamento, ou seja, a
temperatura do gás diminuiu.
06. C
Processo AB:
Qab = 250J
Processo isométrico → Wab =
0
∆U= Q − W → ∆Uab = 250 − 0= 250J.
Processo BD:
Qbd = 600J
Processo isobárico
→ Wbd = p. ∆V = 8 × 104 × 3 × 10−3 = 240J
∆U= Q − W → ∆Ubd = 600 − 240= 360J .
Processo ABD:
∆Uabd = ∆Uab + ∆Ubd = 250 + 360 = 610J
Processo ACD:
Assim, a força exercida pelo gás que realiza maior A variação da energia interna entre dois estados
trabalho é da transformação de 1 para 2 não depende da evolução. Portanto:
(expansão isobárica). ∆Uacd = ∆Uabd = 610J .
02. B
07. A
O trabalho de cada caminho é representado pela
De acordo com a primeira lei da termodinâmica:
área sob a curva dada. Abaixo temos as figuras
Q =∆U + W, sendo Q, ∆U e W, a quantidade de
para cada caso:
calor trocada, a variação da energia interna e o
trabalho realizado ou recebido, respectivamente.
As situações inicial e final são as mesmas nos
três processos, portanto a quantidade de calor
absorvida para a variação da energia interna
também é mesma nos três processos. Assim, a
quantidade de calor é maior no processo em o
trabalho realizado é maior. Analisando cada um
deles:
- Processo 1: o gás é comprimido, recebendo
trabalho, W(−), e depois expandido, realizando
trabalho, W(+). O trabalho realizado na expansão é
maior que o recebido na compressão. O trabalho
Evidentemente nota-se que τ ABCD > τ AD .
total é, portanto, positivo, ou seja, o gás absorve
mais calor do que cede.
03. C - Processo 2: isométrico, portanto o trabalho é
Ao ser aquecido, o sistema gasoso dilata-se, nulo.
empurrando a água para cima, realizando trabalho - Processo 3: o gás é expandido, realizando
sobre ela.
trabalho, W(+), e depois comprimido, recebendo
trabalho, W(-). O trabalho realizado na expansão é
04. D
menor que o recebido na compressão. O trabalho
Dados: Q = 2.000 J; ∆U =1.200J; p = 50 N/m2.
total é, portanto negativo, ou seja, o gás cede
Usando a 1 Lei da Termodinâmica:
a
mais calor que absorve.
∆U =Q − W ⇒ 1.200 = 2.000 − W ⇒ W = 800 ⇒
⇒ p ∆=
V 800 ⇒ 50 ∆= V 800 ⇒ Conclusão: Q1 > Q2 > Q3 .
3
∆V =16 m .
6|Página
08. B AULA 10
Para um ciclo completo, a variação da energia EXERCITANDO EM SALA
interna é nula. 01. C
∆Eint =
0 A segunda lei da Termodinâmica é o fundamento
teórico para o funcionamento de máquinas
Mas, pela Primeira Lei da Termodinâmica: térmicas, em que parte do calor da fonte quente é
∆Eint =Q − W transformada em trabalho mecânico (energia útil)
e o restante é rejeitado para a fonte fria.
Então: 0 =Q − W ⇒ W =Q
02. A
Os chamados moto-contínuos ou moto-perpétuos
Como o ciclo acontece no sentido anti-horário, são mecanismos ou máquinas hipotéticas que
tanto trabalho quanto calor é negativo. são impossíveis de serem construídas, pois violam
W =Q ∴ W < 0 e Q < 0. as Leis da Termodinâmica e a Lei da
Conservação da Energia, pois tais mecanismos
09. B fictícios prometem gerar mais energia do que
Ao sair da bomba, o gás sofre uma expansão. E gastam ou ainda ter um rendimento de 100% por
por ser um processo muito rápido, praticamente eliminar o atrito. Porém sabe-se que é impossível
não há trocas de calor com o meio, motivo pelo eliminar totalmente a energia dissipada pelo
qual a transformação pode ser classificada como atrito, assim, fisicamente é impossível existir tal
adiabática. equipamento.
10. E 03. C
Dados: O enunciado se refere ao experimento mental
2 × 105 N m2 ; T1 =
p= 6 × 10−3 m3 ;
300K; V1 = formulado por Maxwell (conhecido por Demônio
de Maxwell), no qual procura “contrariar” a 2a Lei
d = 10cm = 0, 1 m; A = 2 × 10−2 m2 ; ∆U = 600J.
da Termodinâmica.
Temperatura na situação da figura 2:
∆ V = A d= 2 × 10−2 × 0, 1 ⇒ ∆V = 2 × 10−3 m3 04. D
[A] Incorreta. As transformações que ocorrem
V2 = V1 + ∆V= 6 × 10−3 + 2 × 10−3 ⇒ V2 = 8 × 10−3 m3 . no universo, na grande maioria, são
irreversíveis, por isso a sua entropia sempre
Aplicando a equação geral dos gases para uma aumenta.
transformação isobárica: [B] Incorreta. De acordo com a 2a Lei da
V1 V2 6 × 10−3 8 × 10−3 Termodinâmica, as máquinas térmicas que
= ⇒ = ⇒ T2 =400K. operam segundo o ciclo de Carnot são
T1 T2 300 T2
máquinas que atingem o rendimento máximo
permitido pela natureza, mas nunca atingem
Cálculo do trabalho (W) realizado pela força de o rendimento máximo matemático de 100%.
pressão do gás na expansão: [C] Incorreta. Um chuveiro elétrico não é
W = p ∆V = p A d = 2 × 105 × 2 × 10−2 × 0, 1 ⇒ W = 400J. considerado uma máquina térmica, pois
Aplicando a primeira lei da termodinâmica: converte energia elétrica em calor.
[D] Correta. Reações exotérmicas liberam calor
Q =∆U + W =600 + 400 ⇒ Q =1 000J. que pode ser usado para alimentar uma
Observação: Para o cálculo do calor trocado, se o máquina térmica.
enunciado não desse a variação da energia [E] Incorreta. Diferentes tipos de combustão
interna e especificasse que o gás é monoatômico, liberam quantidades diferentes de calor,
uma segunda solução, dada a seguir, seria dependendo do poder calorífico de cada
possível. substância, por exemplo, etanol e gasolina.
7|Página
III. Falsa. A entropia de um sistema pode diminuir, 06. C
bastando partir de um sistema mais Do texto da questão: “ao aquecer uma parte de um
desorganizado para um mais organizado, corpo macroscópico e o isolarmos termicamente, a
como por exemplo, o congelamento de água. A temperatura deste se torna gradualmente
entropia do universo (sistema mais ambiente uniforme, jamais se observando o contrário, o que
externo) é que não pode diminuir nunca. Neste indica a direcionalidade do tempo”.
caso, este entropia sempre aumenta. O texto se refere à entropia de um sistema, ou
IV. Verdadeira. A entropia do Universo sempre melhor, ao aumento da entropia dos sistemas
aumenta, sendo a tendência natural de tudo termodinâmicos, o que é demonstrado pela
ocorrer passando de um sistema organizado segunda lei da termodinâmica que nos diz: nunca
para o mais desorganizado. será observado, com o passar do tempo, um
acúmulo de energia térmica em apenas um ponto
02. D do corpo. Dessa forma, distribuir uniformemente a
Para compreender essa questão temos que temperatura de um sistema isolado é um processo
lembrar de um conceito importante na física que é irreversível, pois ocorre espontaneamente, ao
a Entropia. A entropia refere-se a bagunça ou contrário do acúmulo de energia, que precisa ser
desordem de um sistema. Pense neste exemplo: um processo “forçado”, ou seja, requer a atuação
Imagine um copo com água e neste copo você de uma fonte de energia externa ao sistema para
pinga uma gota de um corante. Após alguns ocorrer.
instantes você já deve imaginar que a água não
deve estar mais transparente devido a presença 07. C
do corante que se espalha rapidamente. Bem será De acordo com a segunda lei da termodinâmica:
que depois de muito tempo a água voltaria a ficar “É impossível uma máquina térmica, operando
transparente e a gota de corante voltaria a se em ciclos, converter integralmente calor em
agrupar sozinha novamente? É obvio que você trabalho.
responderia que isso nunca iria acontecer. E isto
não acontece porque a entropia nunca diminui 08. E
em um sistema isolado. Nos processos onde um [I] Verdadeira. Alternativa correta de acordo com a
sistema sofre uma transformação reversível a
3
entropia permanece constante. Já nos equação U = nRT.
processos irreversíveis a entropia aumenta. 2
Portanto ficamos com a letra “D” [II] Falsa. A quantidade de calor absorvida
depende do caminho percorrido no processo.
03. B [III] Verdadeira. A variação da entropia (que mede
As transformações ocorridas nas máquinas o grau de desordem do sistema) será a mesma
térmicas a vapor são irreversíveis, produzindo para os processos.
aumento da entropia. [IV] Verdadeira. Vide equação na resposta do item
[I].
[V] Falsa. O trabalho depende do caminho
04. A
percorrido no processo, sendo representado pela
Justificando as alternativas INCORRETAS:
área sob o gráfico de P × V.
[B] Se isto acontecesse, não haveria energia sendo
convertida em trabalho e, consequentemente,
09. D
não haveria movimentação do pistão.
I. Falso. A transformação AB é uma contração
[C] Vai contra a Segunda Lei da Termodinâmica,
gasosa onde o trabalho é negativo.
que diz que nenhuma máquina operando em
ciclos irá converter todo o calor recebido em
II. Falso. A temperatura aumenta, pois como
trabalho. Dever haver uma perda de energia
que não é utilizado como trabalho no PV
PV= nRT → T= . Observe que com o
processo. nR
[D] Vai contra a Segunda Lei da Termodinâmica. aumento de pressão e volume constante a
temperatura aumenta e a energia interna
05. E também.
Observação: Nessa alternativa [E] o enunciado
deveria especificar que se trata de uma III. Verdadeiro. Primeira Lei da Termodinâmica:
transformação cíclica, pois numa expansão ∆U = Q − W
isotérmica o calor é transformado totalmente em CD é adiabática → Q = 0
trabalho.
CD é uma expansão → W > 0
A segunda lei da Termodinâmica afirma que:
É impossível uma máquina térmica operar em Portanto: ∆U < 0 → ∆T < 0 → Tf < Ti
ciclo, com rendimento de 100%, transformando Q
IV. Verdadeiro. Como sabemos: ∆S = . Sendo
integralmente em trabalho o calor recebido da ∆T
fonte quente. Há sempre uma parcela desse calor uma transformação adiabática
rejeitado para a fonte fria. Q= 0 → ∆S= 0
8|Página
10. C 03. C
I. Verdadeira. A transformação B → A foi [A] Falsa. De acordo com a expressão do
adiabática (sem troca de calor) e irreversível rendimento no ciclo de Carnot:
nesse caso a entropia do sistema aumentou. T
η = 1 − fria
II. Falsa. Para voltar ao estado A o gás recebeu Tquente
calor [Q(−)], aumentando sua capacidade de
realizar trabalho, portanto a entropia do gás [B] Falsa. Utilizando outra expressão para o
diminuiu. rendimento, temos:
A dQ Qfria Q Q
⇒ 0, 2 = 1 − fria ⇒ fria = 0, 8
(SA − SB )gás
= ∫
B T
⇒ dQ < 0 ⇒ η= 1−
Qquente 1000 1000
⇒ (SA − SB )gás < 0 ⇒ SA > SB . ∴ Qfria =
800 cal
III. Falsa. O gás voltou ao estado inicial, logo a [C] Verdadeira. Trabalho realizado:
variação da energia interna é nula. τ τ
= η ⇒
= 0, 2 = ⇒ τ 800 J
IV. Verdadeira. Conforme justificado na anterior. Qquente 1000 ⋅ 4
9|Página
02. E como por exemplo: motores de automóveis
As transformações AB e CD são adiabáticas. em média 22%, motores a diesel em torno de
Logo, não há troca de calor. 25% e turbinas a gás em média de 33%.
A transformação DA é um resfriamento [C] Falsa. Neste caso, o rendimento usando os
isométrico. Logo, o gás perde calor. calores, seria:
Na transformação BC o gás realiza trabalho e Q 12 kJ
aquece. Isso somente é possível porque o gás η= 1− 2 = 1− ∴ η = 0, 7 = 70%
Q1 40 kJ
absorve calor.
Contudo, ainda temos um rendimento
03. B
considerado absurdo para máquinas térmicas
O trabalho ( τ) realizado pela máquina térmica é
reais, em que o máximo possível está por
igual à diferença entre o calor total retirado da volta dos 40%.
fonte quente (QT ) e o calor dispensado ou [D] Falsa. Pelos cálculos dos rendimentos, nota-
rejeitado (QD ) . -se que estão bem acima da eficiência do
ciclo de Carnot.
τ QT − QD
= ( 1) [E] Verdadeira. Conforme constatado no item [B].
06. D
04. E
Pelo Teorema de Carnot:
Análise das alternativas:
[A] Falsa. Seria ideal se o rendimento fosse igual Tf Tf Qf
η1 = 1 − 1 = 0, 4 ⇒ 1 = 0,6 = 1 ∴ Qf1 = 0,6Qq
a 100%, o que não é possível, pois a fonte Tq Tq Qq
fria deveria sofrer um resfriamento a 0 Kelvin, Tf Tf Qf
impossível para um sistema físico. η2 = 1 − 2 = 0,6 ⇒ 2 = 0, 4 = 2 ∴ Qf2 = 0, 4Qq
[B] Falsa. Para determinar se a máquina pode Tq Tq Qq
funcionar como o esquema, devemos testar o
rendimento quando usamos as temperaturas A variação v procurada é dada por:
e quando usamos o calor trocado, com as Qf1 − Qf2 0,6Qq − 0, 4Qq 1
equações: = v = =
Qf1 0,6Qq 3
T2 Q2
η= 1− = 1− ∴ v ≈ 33%
T1 Q1
07. A
Usando as temperaturas absolutas: Da 1a Lei da Termodinâmica:
T 300
η= 1− 2 = 1− ∴ η = 0, 7 = 70%
T1 1000 Trabalho: W = Qquente − Qfria = 500 − 420 ⇒ W = 80 J.
W 80
Rendimento:= η = = 0, 16 ⇒ = η 16%.
Usando os calores trocados: Q quente 500
Q 8 kJ
η= 1− 2 = 1− ∴ η = 0, 8 = 80%
Q1 40 kJ 08. C
Quando é produzida a centelha, o gás explode,
Logo, não é possível que a máquina térmica sofrendo violento aumento de pressão a volume
funcione com esse esquema devido à constante. Isso ocorre no ponto C.
inconsistência dos valores e do rendimento
muito alto quando comparado com outras,
10 | P á g i n a
09. D (W) recebido do sistema motor-compressor. No
Dado: constante universal dos gases ideais: caso, como o enunciado refere-se a uma máquina
R = 8,0 J ⋅ mol−1 ⋅ K −1 . de calor, deve-se inverter a relação, como uma
máquina térmica motora.
De acordo com a equação de Clapeyron: W 10
η= ⇒ Qquente = ⇒ Qquente = 100J.
PV Qquente 0, 1
PV= nRT ⇒ T= .
nR
Mas, na máquina motora:
Essa expressão mostra que a temperatura é Qquente =
W + Qfrio ⇒ 100 =
10 + Qfrio ⇒
função do produto pressão × volume.
Portanto, no diagrama abaixo, a temperatura ⇒ Qfrio = 100 − 10 ⇒ Qfrio = 90J.
mínima ocorre em A e a temperatura máxima
ocorre em C, que devem ser as temperaturas das
03. A
fontes fria e quente, respectivamente.
[A] Correta. Ao entrar no congelador o gás é
expandido, sofrendo diminuição na pressão.
Como absorve energia do interior da geladeira
sua temperatura aumenta.
[B] Incorreta. Contradiz a afirmativa anterior.
[C] Incorreta. Ao passar pelo condensador o gás
está sob alta pressão. Nessa passagem o gás
libera calor para o meio, diminuindo sua
temperatura.
[D] Incorreta. Contradiz a afirmativa anterior.
04. D
O refrigerador transfere o calor dos alimentos
Fazendo a relação entre essas temperaturas: para o ambiente, o que torna a afirmação I
PA VA PA VA 4 × 1, 5 5 × 5 T 6 verdadeira.
= ⇒ = ⇒ A= .
TA TB TA TC TC 25 O gás refrigerante sofre os processos de
evaporação e condensação para que sua
O rendimento de uma máquina de Carnot, temperatura varie e desta forma exista a troca de
operando entre uma fonte quente e uma fonte fria calor. A afirmação II é verdadeira.
é: O gás refrigerante deve ser eficiente no processo
T e, desta forma, retirar grandes quantidades de
η = 1 − fria .
Tquente calor. Isto pressupõe que o calor latente de
vaporização é alto.
Então, para uma máquina de Carnot, operando Pela 1a lei da Termodinâmica o calor só pode ser
entre A e C, o rendimento seria: transferido de uma fonte mais fria para outra
T 6 mais quente de forma não espontânea, ou seja,
η= 1− A = 1− = 1 − 0, 24 ⇒ η = 0, 76 ⇒ η = 76%. com realização de trabalho.
TC 25
10. D
EXERCITANDO EM CASA
De acordo com a segunda lei da termodinâmica, é
01. A
impossível uma máquina térmica, operando em
Justificando as incorretas:
ciclos, transformar integralmente calor em trabalho.
[II] Incorreta. Tanto à máquina térmica motora
como à refrigeradora aplica-se a Segunda Lei
da Termodinâmica, pois a diferença entre elas
AULA 12
é somente a inversão no sinal algébrico das
EXERCITANDO EM SALA
grandezas envolvidas.
01. C
[III] Incorreta. O ciclo de Carnot fornece
A expansão adiabática e compressão adiabática
rendimento máximo dentro das condições
só podem ocorrer nos ambientes 3 e 4 e 1 e 2,
impostas pela natureza e somente
respectivamente, pois em uma expansão e
apresentaria rendimento de 100% se a
compressão adiabática não existe trocas de calor
com o meio. temperatura da fonte fria fosse 0K.
[IV] Incorreta. Isso violaria a Segunda Lei da
02. C Termodinâmica.
A eficiência de um refrigerador é dada pela
relação entre a quantidade de calor retirada do
congelador (Qfrio ) que é a fonte fria e o trabalho
11 | P á g i n a
02. D calor. Isto pressupõe que o calor latente de
O refrigerador é antinatural. Ele força o fluxo de vaporização é alto.
calor do ponto de menor para o de maior
temperatura. 08. E
I. É impossível um rendimento de 100%.
03. D II. Esse é justamente o funcionamento do
Em um sistema de refrigeração, como uma refrigerador.
geladeira ou ar-condicionado, o trabalho é III. O fluxo natural do calor é de Tg → Tf, o
recebido para que o calor oriundo da fonte fria contrário é espontâneo.
seja transferido para a fonte quente.
09. B
04. B O refrigerador retirará calor da cozinha pelo lado a
A) Falso. O rendimento de uma máquina térmica qual a porta se encontra aberta e rejeitará calor
é a razão entre o trabalho realizado pela “atrás” dela na mesma cozinha.
máquina num ciclo e o calor retirado do Qq = W+Qf.
reservatório quente nesse ciclo.
A temperatura da cozinha irá aumentar Qq> Qf.
B) Correto. A máquina de Carnot também pode
funcionar em sentido inverso, denominando- 10. C
se então refrigerador. É extraído calor QFRIA O ar recebe calor do radiador, o que aumenta a
da fonte fria aplicando um trabalho W, e cede sua entropia.
QQUENTE a fonte quente.
C) Falso. Nenhuma máquina térmica possui
rendimento de 100%, isto violaria a segunda
lei da termodinâmica. O maior rendimento
possível de uma máquina térmica é obtida
pelo ciclo de Carnot.
D) Falso. Justificativa no item C
05. D
I. Correta. Há necessidade de correntes de
convecção para uniformizar a temperatura.
II. Errado. A formação de gelo impede a
circulação do calor.
III. Correto. A limpeza facilita a troca de calor
retirado do interior com o meio externo
06. E
A formula para o coeficiente de desempenho é:
= β Tfria Tquente − Tfria , onde Tquente é a
temperatura da fonte quente, no caso o ambiente
e Tfria o da fonte fria, no caso o refrigerador, as
temperaturas devem estar em kelvin:
Tquente = 27 + 273 = 300 K
Tfria = -27 + 273 = 250 K
Portanto,
250 250
=β = = 5
300 − 250 50
07. B
O refrigerador transfere o calor dos alimentos
para o ambiente, o que torna a alternativa A
errada.
O gás refrigerante sofre os processos de
evaporação e condensação para que sua
temperatura varie e, dessa forma exista a troca
de calor. A alternativa B é verdadeira.
O gás refrigerante deve ser eficiente no processo
e, dessa forma retirar grandes quantidades de
12 | P á g i n a
FÍSICA 3 – Volume 2 04. D
RESOLUÇÕES Análise das afirmativas:
I. Falsa. A difração também ocorre em ondas
AULA 7 eletromagnéticas.
EXERCITANDO EM SALA II. Verdadeira. Para ocorrência do fenômeno de
01. C difração é necessário que a fenda tenha
Quando a onda contorna um obstáculo chamamos tamanho da ordem do comprimento de onda
de difração. ou menor e seu efeito é mais acentuado à
medida que a fenda ficar menor.
02. C III. Verdadeira. O efeito é maior para fendas
Os obstáculos (pequena ilha e a abertura da baía) menores que o cumprimento de onda ou
têm a ordem de grandeza do comprimento de onda, comprimentos de ondas maiores que a fenda.
permitindo a difração e que os pontos 1 e 2 sejam
atingidos pela onda. Já a ilha, tem dimensões muito 05. A
maiores que a da onda, formando sombra atrás O fenômeno ilustrado na figura é a difração. Esse
dela, não permitindo que o ponto 3 seja atingido. fenômeno ocorre quando uma onda contorna um
obstáculo, como o som contornando um muro,
permitindo que um menino ouça a conversa de
seus colegas escondidos atrás do muro.
06. D
Pode ocorrer reflexão nas paredes ou difração
(contorno de um obstáculo).
07. E
A) Falso. O comprimento de onda depende da
frequência.
B) Falso: Luz → 300.000 km s ; Som → 340 m s.
03. E C) Falso. Por resultarem de vibrações do meio na
A luz emitida por monitores de notebooks e celulares direção de sua propagação, são chamadas
é polarizada e, dependendo da posição das lentes longitudinais.
polarizadoras à sua frente, ela não conseguirá D) Falso. As ondas sonoras são mecânicas e
atravessar para ser vista por um observador do outro precisam de um meio material para
lado. Vale salientar que na posição normal dos óculos, propagar-se.
boa parte da luz atravessará a lente. E) Verdadeiro. Toda onda pode difratar
dependendo do tamanho do obstáculo
04. B comparado com o comprimento da onda.
O som é onda longitudinal e a luz é onda transversal.
Como a polarização somente é possível para ondas 08. D
transversais, apenas a luz pode ser polarizada. Na difração o comprimento de onda se mantém
constante.
02. A 10. A
Calculando o comprimento de onda do som mais Na difração o comprimento de onda se mantém
agudo: constante.
v 340
λ= = = 0,085 m= 8, 5 cm.
f 4.000
Como os corpos e as cabeças das pessoas à frente AULA 8
do músico têm dimensões maiores que o EXERCITANDO EM SALA
comprimento de onda dos sons mais agudos, a 01. E
difração é dificultada por esses obstáculos, Quando o pulso A atingir a parede, será refletido
causando diferenciação na percepção desses sons. com inversão de fase, de modo que quando
cruzar com o pulso B, provocará interferência
03. C destrutiva e a anulação momentânea da
Polarização só ocorre em ondas transversais, o amplitude e, após isso, cada pulso segue como se
som é uma onda longitudinal, logo o som não é nada houvesse ocorrido.
polarizável.
1|Página
02. B EXERCITANDO EM CASA
Havendo anulação das ondas, a interferência é 01. E
destrutiva e, estando as fontes em fase, a Com a inversão da polaridade da caixa de som D,
diferença de distancias CA-DA deve ser um as ondas passam a ser emitidas em oposição de
múltiplo ímpar de λ/2. fase, o que causa uma interferência destrutiva em
pontos equidistantes dos alto-falantes.
03. B
I) 02. D
v = λ.f Para melhor visualização, o pulso da esquerda,
que se propaga para a direita, foi pintado de
340 = λ.680
vermelho; o pulso da direita, que se propaga para
λ =0, 5m a esquerda, foi pintado de azul. A sequência
temporal de figuras mostra as posições dos
Obs.: Como nasceram em fase, n ímpar significará pulsos ao longo da corda, a cada segundo, a partir
interferência destrutiva (ponto nodal). do instante inicial (t = 0). Para facilitar a
λ identificação da opção correta D, as figuras
II) ∆d =n.
2 também estão enumeradas de acordo com as
0, 5 figuras mostradas no enunciado.
( x − 1, 5 ) =
n.
2
para o menor x, usamos o menor n :
0, 5
( x − 1, 5 ) = ( 1) .
2
x − 1, 5 = 0, 25
x = 1, 75 m
04. C
Na figura, A e B são os raios refletidos,
respectivamente, pelas superfícies superior e
inferior da película. Os índices de refração para o
ar é n1 = 1, n = 1,3 para a película e n2 > 1,3 para a
lente. 03. A
Inicialmente devemos notar que ambas as A diferença entre os caminhos percorridos pelos
reflexões ocorrem com índice crescente, ou seja, dois raios que atingem o olho do observador é
com o raio sendo refletido ao tentar passar para o ∆x = 2 E.
meio mais refringente. Isso causa inversão de
Como há inversão de fase em uma das reflexões,
fase na onda refletida, que nesse caso, ocorrerá
a interferência ocorre com inversão de fase.
com A e B. Tendo ambas sofrido inversão de fase,
Assim, a diferença de caminhos deve ser igual a
trabalharemos do mesmo modo que para fontes
em fase. Neste caso, as interferências destrutivas λ
um número ímpar (i) de semiondas .
ocorrerão nos “n” ímpares. 2
Então:
Outro cuidado que se deve tomar, é o de usar o λ
λ
de dentro da película. x i =
∆= (i 1, 3, 5, 7,... )
λ 2
∆d =n.
2
Como o enunciado pede a espessura mínima, i = 1.
λ'
2e = n. Assim:
2
para o menor e, usamos o menor n : λ λ
2E m í n =1 ⇒ Emín = .
680 2 4
4e = ( 1)
1, 7
04. A
4e = 400
Dados: v = 330 m/s; f = 440 Hz.
e = 100 nm
Se o Sr. Rubinato não está mais ouvindo o Lá é
porque está ocorrendo interferência destrutiva.
Para que ocorra tal fenômeno é necessário que a
diferença de percurso entre o ouvinte e as duas
fontes (no caso, ) seja um número ímpar (i) de
Como nasceram em oposição de fase, n ímpar meios comprimentos de onda. O menor valor de
significará interferência construtiva. A é para i = 1.
interferência não provoca alteração na frequência.
2|Página
λ
v
330 vales de uma onda. Para encontros de vales e
= ⇒ = f ⇒ = ⇒ = 0, 375 m ⇒ cristas, temos a interferência destrutiva.
2 2 2 ⋅ 400
Para o caso da Interferência Construtiva, o valor
absoluto da diferença das distâncias entre o
= 38 cm.
ponto considerado e as fontes emissoras F1 e F2 é
nulo ou múltiplo inteiro par de meio comprimento
05. D
de onda.
Dado: λ =L.
Sendo d a diferença de distâncias de cada fonte
ao ponto considerado, sabe-se que, se essa
diferença é um número par (p) de semiondas,
nesse ponto ocorre interferência construtiva (IC);
se for ímpar (i), ocorre interferência destrutiva
(DC). Ou seja:
λ
d = p 2 (IC)
d = i λ (DC)
2 λ
D − d n =
= , (n 0, 2, 4,6, ...)
2
Os pontos 2, 6, 10 e 14 equidistam das fontes,
então:
Para obtermos o menor valor de D, devemos
λ
d=0 (IC) . utilizar o menor valor de n diferente de zero,
2 portanto, fazer n = 2.
3|Página
03. A 07. C
A interferência entre ondas de frequências Quando um sistema que tem frequência de
próximas gera uma flutuação periódica no volume vibração natural f é atingido por uma onda de
em uma cadência dada pela diferença das mesma frequência, o sistema absorve energia
frequências envolvidas e que, devido à dessa onda, aumentando sua amplitude de
persistência auditiva humana, só é percebida por vibração. A esse fenômeno dá-se o nome de
nós se essa diferença for no máximo de 10 Hz. ressonância.
04. C 08. B
Quando um sistema recebe energia de outro, Analisando cada uma das situações:
(sintoniza) e passa a vibrar cada vez mais forte
Um peixe visto da margem de um rio parece estar a
junto, denominamos ressonância.
uma profundidade menor do que realmente está.
Refração. A luz refrata da água para o ar, indo do
peixe para o observador.
EXERCITANDO EM CASA
01. D Uma pessoa empurra periodicamente uma
Como as duas ondas propagam-se no mesmo criança em um balanço de modo que o balanço
meio, elas têm a mesma velocidade. atinja alturas cada vez maiores.
Como v = λ f, a onda de maior comprimento de Ressonância. Fenômeno que ocorre quando um
onda possui menor frequência. A frequência do sistema recebe impulsos na mesma frequência de
batimento é igual à diferença de frequências. sua vibração natural, absorvendo energia e
Assim: aumentando a amplitude de oscilação.
λ 2 > λ 1 ⇒ f2 < f1 . Os morcegos conseguem localizar obstáculos e
suas presas, mesmo no escuro.
f 1 − f 2 = f b ⇒ f 1 − 88 = 4 ⇒ f 1 = 92Hz. Reflexão. Os sons são refletidos nos obstáculos,
permitindo que os morcegos possam percebê-los.
02. B O som de uma sirene ligada parece mais agudo
O fenômeno do batimento acontece quando quando a sirene está se aproximando do
temos duas ondas sonoras ressonantes de observador.
frequências ligeiramente diferentes, mas muito Efeito Doppler. Variação ocorrida na frequência
próximas em que percebemos nitidamente detectada, quando há movimento relativo entre o
variações de intensidade do som resultante, detector e a fonte.
causados pela interferência construtiva e
destrutiva entre as duas ondas de frequências 09. A
diferentes. Portanto, está correta a alternativa B. Ao vibrarem juntas, á água e as micro-ondas, suas
amplitudes aumentam provocando o aquecimento.
03. E
As micro-ondas do forno são de alta potência, 10. D
gerando faíscas ao atingir o alumínio. Há grande I. Se são idênticas, a interferência será
risco de incendiar as camadas de papel e construtiva.
polietileno, danificando totalmente o forno. II. Se são idênticas e fora de fase, a
interferência será destrutiva.
04. C
III. Essa é a definição de ressonância.
Quando pulsos de uma certa frequência atingem
um sistema que tem vibração natural de mesma
frequência, o sistema absorve energia desses
pulsos, aumentando a amplitude de vibração, AULA 10
podendo atingir o colapso. A esse fenômeno, dá- EXERCITANDO EM SALA
se o nome de ressonância. 01. D
Pela equação fundamental da ondulatória,
05. E obtemos:
Para ocorrer máxima absorção de energia, o v 1 =λ 1 ⋅ f
circuito receptor deve oscilar com a mesma 3 ⋅ 108 = 675 ⋅ 10−9 ⋅ f
frequência das ondas emitidas pela fonte, a
∴ f ≅ 4, 4 ⋅ 1014 Hz
estação de rádio ou o canal de TV. Isso
caracteriza o fenômeno da ressonância. A frequência não se altera com a mudança entre
os meios, logo:
06. B
v 1 v2
Quando uma onda de frequência f atinge um f
= =
sistema de frequência, vibração natural, também λ1 λ2
igual a f, esse sistema absorve energia da onda, 3 ⋅ 108 v2
aumentando a amplitude de vibração das −9
=
675 ⋅ 10 450 ⋅ 10−9
partículas, podendo chegar ao colapso. Esse 8
∴ v2 =2 ⋅ 10 m s
fenômeno é chamado ressonância.
4|Página
02. B da fonte que está emitindo a onda), analisando a
A frequência não é alterada na refração, portanto: propagação na água:
f1 = f2 . v = λ ·f
Como n = c v , temos: 2, 1 · 108
λ=
c c 6 · 107
n2 > n1 ⇒ > ⇒ v 1 > v2
v2 v 1 λ = 3, 5 m
Pela equação fundamental v = λf, vem: Logo, alternativa correta é a C.
v v v λ
f1 =f2 ⇒ 1 = 2 ⇒ 1 = 1
λ1 λ2 v2 λ 2 03. B
Na refração a frequência da onda não se altera,
Como: v1 > v 2 ⇒ λ1 > λ 2 .
assim:
v
03. v = λ ⋅f ⇒ f =
λ
04 + 08 + 16 = 28.
v A vB
fA =fB ⇒ =
λ A λB
5|Página
08. A 02. C
I. Verdadeira. A velocidade é proporcional ao A atmosfera da Terra funciona como uma lente,
comprimento de onda, como o comprimento refratando os raios luminosos, provocando uma
de onda é maior na parte mais funda logo a imagem aparente tendo o Sol em uma posição
velocidade é maior na parte mais funda. mais alta no horizonte. Este fenômeno ondulatório
II. Verdadeira. chama-se refração e ocorre também no pôr do
sol. A refração caracteriza-se por uma mudança
III. Falsa. O fenômeno é o de refração.
de velocidade da onda luminosa ao passar de um
IV. Falsa. meio para outro. Verificamos esse efeito ao
colocar um lápis dentro de um copo com água.
09. E
O pulso refratado nunca sofre inversão de fase. O 03. A
refletido sofre inversão quando o sentido de Aplicando a lei de Snell:
propagação é da corda menos densa para a mais nV v A
densa. Para cordas, a mais densa é mais =
nA vV
refringente, portanto, no caso, a velocidade do
pulso refratado diminui. 3
v
Há, realmente, várias falhas na questão: 2 A
=
1a) Em relação ao pulso incidente, a amplitude do 4 vV
pulso refletido deveria ser menor, pois, para
3
ondas mecânicas, a energia transportada
9 vA
depende da amplitude. Verificando com régua, =
isso não ocorre em nenhuma das figuras 8 vV
mostradas.
2a) Em relação ao pulso incidente, o comprimento 04. B
do pulso refratado deveria ser menor, pois a Quanto maior o índice, mais o raio se aproxima da
velocidade diminui. normal e menor é sua velocidade.
3a) Em relação à fronteira de separação das duas
cordas, após a chegada do pulso incidente, o
pulso refratado deveria percorrer menor EXERCITANDO EM CASA
distância que o pulso refletido, pois a 01. C
velocidade diminui. Isso também não ocorre. Esquematicamente, temos:
Aliás, ocorre exatamente o contrário, o pulso
refratado percorre distância maior.
Rigorosamente, não há opção correta.
Porém, em provas de múltipla escolha, tem-se
sempre que assinalar alguma das opções. Ficamos
com a mais adequada à situação, item E.
10. C
Quando uma onda passa de um meio para outro,
temos o fenômeno da refração, com a mudança
de velocidade: Vsólido > Vlíquido > Vgases.
AULA11
EXERCITANDO EM SALA
01. A Sabendo que o índice de refração n é a razão
Os ângulos são medidos em relação à reta entre a velocidade da luz no vácuo c e a
normal, assim podemos ver na figura abaixo velocidade da luz no meio v para cada um, temos
através dos ângulos complementares aos dados: a relação:
n1 = c/v1 (1)
e
n2 = c/v2 (2)
Isolando as velocidades em cada equação e
fazendo a divisão:
v1 = c/n1
v2 = c/n2
v1 c / n1 v n
= ∴ 1 = 2 (3)
v2 c / n2 v2 n1
Agora, usando a Lei de Snell, podemos relacionar
Logo, o ângulo de reflexão é 30° e o ângulo de os índices de refração entre si, assim obtemos
refração é 60°. uma nova relação entre as velocidades.
6|Página
n1 · sen θ1 = n2 · sen θ2 (4) Mas, a velocidade e o comprimento de onda
são diretamente proporcionais, de acordo
Isolando n2 da equação (4) e substituindo na v
equação (3) usando os valores para os senos dos com a equação f = , então λB < λA para a
λ
ângulos dados, resulta: situação proposta.
n × sen θ1 Com isso, conclui-se que a questão possui
n2 = 1
sen θ2 mais de uma resposta correta, sendo este o
n1 · sen θ1 motivo da anulação.
Logo:
v vácuo v x vx
=⇒ λ x =
λ vácuo ⋅ λ vácuo ⋅ 0,6
=
λ vácuo λ x v vácuo
∴ λ x 400 nm
= = ⋅ 0,6 240 nm
04. E
Da 2a Lei da Refração (Snell-Descartes):
sen (i) v 1 n2 λ 1
= = =
Conclui-se que para os dois vidros, o índice de sen (r ) v2 n1 λ 2
refração na região do azul é maior que na região
do vermelho. I. Incorreta. Se n2 ≠ n1 → v2 ≠ v 1
7|Página
05. D 10. D
Nota-se que o raio refratado aproxima-se da Dados: c = 3 × 108 m/s; λ = 500 × 10–9 m; nq = 1,5.
normal (β > α), sendo o meio B mais refringente Da definição de índice de refração:
que A, logo a relação entre os índices de refração
é: c λ
nq = = ⇒
n B > nA v q λq
A velocidade de propagação da lua é mais lenta
no meio mais refringente, portanto: c 300.000
v=
q =
nq 1, 5
= 200.000 km/s.
vB < vA
⇒ −9
06. A λ = λ = 500 × 10 = 333 × 10−9 m.
q λq 1, 5
Quanto maior a frequência da radiação, maior o
seu desvio em relação à reta normal. Logo:
xˆ < yˆ < zˆ ⇒ fx > fy > fz
Observação: A alternativa D do gabarito oficial AULA 12
está incorreta, uma vez que o índice de refração EXERCITANDO EM SALA
não é propriedade da onda eletromagnética, e sim 01. D
do seu meio de propagação. Observando a figura, temos que:
Do meio 3 para o 2, o raio se aproxima da normal,
07. D logo: n2 > n3 .
( Vluz )vácuo 3,00 × 108
nmeio
= = = 1, 2 Do meio 2 para o 1, o raio sofre reflexão total, logo:
( Vluz )meio 2, 50 × 108 n2 > n1 .
∴ f2 = 5, 1 · 1011 kHz
09. B
Pela Lei de Snell-Descartes relaciona-se o índice
de refração de uma substância com o seu ângulo
de refração, tendo:
n1 · sen r1 = n2 · sen r2
Então, conclui-se que quanto maior o índice de
refração menor é o ângulo de refração, portanto:
θágua > θálcool etílico > θsolução de açúcar
Está ocorrendo o fenômeno da reflexão, que se dá
quando a onda, no caso, luminosa, se propaga no
sentido do meio mais refringente (prisma) para o
8|Página
menos refringente (ar), incidindo na interface dos 04. E
dois meios com ângulo maior que o ângulo limite. Pela Lei de Snell, para o raio incidente e refratado
n 2 1 no ponto A, temos:
i > L ⇒ sen i > sen L ⇒ sen 45° > menor ⇒ > ⇒ nar ⋅ sen
= 60° naquário ⋅ sen r
nmaior 2 n
3 1
n > 2. 1⋅ = 3 ⋅ sen r ⇒ sen r = ∴ r = 30°
2 2
02. A
Do meio A para o meio B, o raio de luz se
aproximou da normal. Logo: nB > nA .
No meio B, o raio sofreu reflexão no dióptro II. Mas o seno do ângulo limite é:
Logo: nB > nC . n 1 3
sen L = ar ⇒ sen L = =
nlíquido 3 3
A única alternativa que condiz com as condições
determinadas é a [A].
Como sen 60° > sen L, o feixe de luz não emergirá
03. B do líquido para o ar neste ponto.
Na figura, o ângulo θ é o ângulo limite e h é o
comprimento máximo da parte visível da haste. 05. B
9|Página
07. C 10. A
A figura ilustra a situação mostrando dois raios
de luz recebidos pelo observador. O raio 1 por
incidência direta e o raio 2, após reflexão total
nas camadas de ar próximas do chão quente.
1
senL =
n
senA > senL
R 1
>
R+d n
d
R>
n−1
08. B
Na fibra óptica, a luz fica confinada no interior do
núcleo, sem penetrar na casca, sendo conduzida
por reflexão total, fenômeno que somente é
possível quando o sentido de propagação da luz é
do meio mais refringente para o menos
refringente. Portanto, o índice de refração do
núcleo é maior que o da casca.
09. B
Para ocorrer a reflexão total, de acordo com a Lei
de Snell, o valor do seno do ângulo θ deve ser
maior ou igual a razão entre os índices de
refração do meio menos refringente para o meio
mais refringente.
Como sen
= r 90º
= 1
n2
sen θ ≥
n1
1,0
sen θ ≥
1, 5
2
sen θ ≥
3
10 | P á g i n a
FÍSICA 4 – Volume 2 U= R ⋅ i
RESOLUÇÕES imáx
=
120
= 120 ⋅ 10−3
1000
AULA 7 ∴ imáx = 120 mA
EXERCITANDO EM SALA
01. E 03. B
Escolhendo o ponto (1, 2) do gráfico, temos: Cálculo da resistência pela 1a lei de Ohm:
U 1 V 25
r= = ⇒ r = 0, 5 ⋅ 106 Ω R
= =
i 2 ⋅ 10−6 I 50 ⋅ 10−3
∴R = 500 Ω
Como a resistência quadruplica nas condições
dadas, obtemos:
Aplicando a 2a lei de Ohm, obtemos:
6
R=4r =4 ⋅ 0, 5 ⋅ 10 ρL 1, 75 ⋅ 10−6 ⋅ 2 3, 5 ⋅ 10−6
6 R= ⇒ 500 = ⇒A=
∴ R = 2 ⋅ 10 Ω A A 5 ⋅ 102
∴ A = 0, 7 ⋅ 10−8 m2 = 0, 7 ⋅ 10−4 cm2
02. B
A 1a Lei de Ohm é a única que apresenta uma 04. C
relação linear entre corrente elétrica (I) e Baseado nas figuras:
diferença de potencial elétrico (U): (1) Mantendo-se a secção transversal constante
U=R.I e dobrando-se o comprimento (ℓ) do fio, a
resistência (R) dobra — então, a
03. C proporcionalidade entre ℓ e R é direta.
Sendo r o valor da resistência interna do gerador, (2) Mantendo-se o comprimento constante e
pela 1a Lei de Ohm, temos que: dobrando-se a área da secção transversal
V= (r + R) i (A), a resistência (R) fica dividida por dois —
10000= (r + 1000) 0,01 então, a proporcionalidade entre A e R é
inversa.
=r 999000 Ω ≈ 106 Ω (3) Mantendo-se a resistência constante e
dobrando-se o comprimento (ℓ) do fio, a área
Em relação a do corpo humano: da secção transversal (A) dobra. Assim, a
r 106 proporcionalidade entre ℓ e A é direta.
= = 103
R 103
05. E
Aplicando a 2a lei de Ohm:
Ou seja, o valor da resistência deve ser cerca de
1 000 vezes maior. ρ L 17 × 0, 5
R= = ⇒ R = 170 Ω.
A 0,05
04. C
Aplicando a 2a lei de Ohm, obtemos: 06. D
ρ Ωmm 2
1 Substituindo a equação da tensão dada na
R= = 75 ⋅ 0, 2 m ⋅ equação da 1a Lei de Ohm, temos:
A m 5 mm ⋅ 2 mm
V 10i + i2
∴R = 1, 5 Ω R
= =
i i
∴ R = 10 + i
EXERCITANDO EM CASA Portanto, o gráfico que representa a resistência
01. D elétrica do resistor deve ser uma reta inclinada
positivamente e que intercepta o eixo vertical no
Dados — U = 600 V — R1 = 2 kΩΩ = 2.103ΩΩ —
valor de 10Ω, sendo correta a alternativa D.
R2 = 16 kΩΩ = 16.103Ω Ω — ao segurar as
extremidades do peixe, a pessoa e o peixe se
07. A
associam como resistores em série — aplicando a
1a lei de Ohm — U = (R1 + R2) i — 600 = 18 . 103 i — ρ L1 ρ ( 3 L2 ) ρ L2
U= R1 i 1 ⇒ U= i 1 ⇒ U=
3
i 1 ⇒ U= 2 i1
i = 600/18 . 103 — i = 33,3.10-3 A — i = 33,3mA — 19 A1 A A2
2 2
mA < i < 100 mA. ρ L2
U R2 i 2 ⇒ =
= U i2
A2
02. B
i
A intensidade máxima de corrente elétrica ocorre ⇒ 2 i 1 =i 2 ⇒ 1 =0, 5.
para o valor mínimo de resistência. Pela 1a Lei de i2
Ohm:
1|Página
08. D - Felipe:
Para que a corrente seja a mesma em cada linha, as Para V= 4 V ⇒ i ≅ 0, 2 A .
duas devem ter a mesma resistência elétrica —R =
ρL/S — S =π(r)2 = ππ.(d/2 )2 — S=ππd2/4 — R1 =
ρ(72 + 72)/ π. (d12/4) = 4.144/πd12 —R2 = ρ100/
π (d22/4) = 4.100/ πd22 — R1 = R2 — 4 . 144/
πd12=4.100/ πd22 — (d1/d2)2 = 144/100 — d1/d2 =
12/10 — d1/d2 = 1,2.
09. C
Observação: de acordo com a Associação
Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), os termos
“voltagem, amperagem e watagem” são
considerados populares, não devendo ser usados
na linguagem científica. Os correspondentes
termos corretos são: tensão elétrica ou diferença
de potencial (ddp), corrente elétrica e potência.
V 4
Então: R = = ⇒ R ≅ 20 Ω.
i 0, 2
Felipe fez uma afirmação correta.
- Glória:
Como demonstrado para Elias, nesse tipo de gráfico,
o inverso da resistência elétrica do dispositivo é
calculado pela inclinação da reta secante que passa
pela origem e pelo ponto considerado.
Glória fez uma afirmação incorreta.
10. C
Para que ocorra o choque deve existir a paragem
de elétrons que só ocorrerá se existir diferença de
potencial.
- Elias:
Pela 1a lei de Ohm:
V 1 1 i AULA 8
V = Ri ⇒ i = ⇒ i= V ⇒ = . EXERCITANDO EM SALA
R R R V
01. D
Calculando a potência elétrica com os valores
Graficamente, pode-se interpretar esse dados, temos:
resultado como sendo o inverso da resistência P = i⋅U
igual à tangente trigonométrica do ângulo que a
reta secante que passa pela origem e pelo ponto P= 2 ⋅ 600
considerado forma com o eixo das abscissas. ∴P = 1200 W
A figura mostra as secantes geométricas à
curva dada em dois pontos, A e B, e os 02. D
correspondentes ângulos de inclinação, α e β. Na saída do carregador, têm-se:
= U 5= V; i 1, 3 A.
1
= tg α
RA 1 1
⇒ tg α > tgβ ⇒ > ⇒ RA < RB . A potência máxima que o carregador pode
1 = tgβ RA RB
fornecer é:
RB
Pmáx =
Ui =⋅
5 1, 3 ⇒ Pmáx =
6, 5 W.
Então a resistência da lâmpada cresce com o
aumento da tensão. Elias fez uma afirmação
correta. A carga máxima da bateria é:
Qmáx= 1.650mAh= ( 1.650 × 10 −3
)(
A ⋅ 3,6 × 103 s ) ⇒
⇒ Qmáx
= 5.940 A s ⇒ Qmáx
= 5.940 C.
2|Página
03. B 03. E
Se a posição da chave seletora não se altera, o Utilizando a expressão que relaciona as três
chuveiro continua operando com mesma potência grandezas:
elétrica. Uma vez instalado o chuveiro, a diferença P = iU
de potencial de operação (tensão) também não se
altera. Logo, podemos diminuir a potência diminuindo a
corrente elétrica, a voltagem ou ambas.
04. A
Cálculo da corrente elétrica através da potência: 04. B
P= U ⋅ i A intensidade da corrente i pode ser calculada
P com a expressão da potência elétrica:
i= P=U.i
U
7700 W
i= Onde:
220 V P = potência elétrica, em watts (W);
i = 35 A U = tensão ou diferença de potencial, em volts (V);
i = intensidade da corrente elétrica, em ampères
Essa corrente calculada é a necessária para (A).
funcionar o chuveiro elétrico, assim o disjuntor
deve ser limitado a um valor um pouco maior, isto Somando as potências dos aparelhos e aplicando
é, 40 A, de acordo com as alternativas na equação, temos:
apresentadas. Ptotal= 1000 + 2100 + 50 + 150 ∴ Ptotal= 3300 W
3|Página
Considerando a margem de tolerância de 10%, a 02. D
corrente máxima do disjuntor deve ser: 60
Pi = 60 W Pe = = 15W
imáx =1, 1 i =1, 1 × 30, 9 ⇒ imáx =34 A. 4
Adotando o valor imediatamente acima: Ei = 0,8 . 60 . 1 Ee = 0,2 . 15 . 1
Ei = 48 J Ee = 3J
imáx = 35 A. Logo; a caba segundo, deixa-se de transferir para
o ambiente 48 – 3 = 45 J.
08. A
A potência do diodo emissor é: 03. B
PD =Ui =12 ⋅ 0, 45 =
5, 4 W. Numa lâmpada, além da energia luminosa, há
também energia térmica liberada, pois há
choques entre partículas em movimento.
A redução de potência é:
04. D
RP = PL − PD = 60 − 5, 4 ⇒ RD = 54,6 W.
A energia elétrica é expressa por W = Po.Δ∆t,
medida em megawatts.hora MW.h) e não
09. E megawatts por hora (MW/h)
Calculando a corrente em cada circuito:
4200
i1
=
110
i1 38, 2 A.
⇒= EXERCITANDO EM CASA
01. C
P 4200
P = Ui ⇒ i = i2 = ⇒ i2 = 19, 1A. A única alternativa que apresenta fontes
U 220
renováveis de energia é a C, com células solares e
6600
i3
= i3 30,0A.
⇒= geradores eólicos.
220
02. A
Pelos cálculos, conclui-se que somente nos [F] A geração de energia elétrica por meio das
circuitos (2) e (3) os disjuntores têm correntes placas solares, que são feitas de materiais
máximas compatíveis com os valores obtidos. semicondutores como o silício, ocorre quando
as partículas de luz solar (fótons) ao colidir
10. D com os átomos do semicondutor provocam o
Se a resistência do interruptor é nula, a potência deslocamento de elétrons, gerando correntes
nele dissipada também é nula. De fato: elétricas para ser armazenadas em baterias.
P = Ri2 . Se R = 0 ⇒ P = 0. [V] Como o sistema de micro geração de energia
elétrica contribui para a rede de distribuição,
nos horários de maior consumo, há menor
AULA 9 pressão sobre a rede de abastecimento
EXERCITANDO EM SALA quando houver maior consumo de energia.
01. E [F] Na casa com o sistema de placas solares,
Nesse tipo de teste, há que se tomar o cuidado de somente temos geração durante o dia sendo
ensolarado com poucas nuvens, já o sistema
não analisar cada afirmação isoladamente. Às
eólico pode funcionar desde que tenha
vezes ela pode ser verdadeira, mas não estar
ventos frequentes.
coerente com o texto. É um tipo de questão muito
[F] Não há sistema cuja eficiência seja 100%, pois
comum no ENEM. sempre há alguma perda. No caso das placas
A) Errada. Aumentar a quantidade de solares, a eficiência atual chega a 14% para
combustível aumenta a quantidade de painéis solares fora da atmosfera terrestre.
energia gerada, mas não aumenta a [V] A energia eólica utiliza o mesmo princípio das
eficiência do sistema. hidrelétricas, uma vez que a partir de uma
B) Errada. Lâmpadas incandescentes são as que corrente de ar faz girar turbinas, convertendo
mais dissipam energia na forma de calor, a energia cinética em energia elétrica. As
cerca de 90% da energia consumida. hidrelétricas utilizam a queda de água no
C) Errada. Diminui o consumo de energia, mas lugar dos ventos.
não aumenta a eficiência do sistema.
03. B
D) Errada. Cabos com menor diâmetro diminuem
A Energia Elétrica é dada por: E= P ⋅ Δt, onde:
a área da secção transversal do condutor,
aumentando a resistência, dissipando mais U2
P= , onde R = resistência elétrica em ohms (Ω)
calor na linha de transmissão. R
E) Correta.
Logo,
( 120V )2 14400V2
= P = = 1000W= 1 kW
14, 4 Ω 14, 4 Ω
4|Página
A Energia Elétrica em kWh será: 08. C
3h Para a potência em repouso de 1 W, a potência
E =P ⋅ Δt =1 kW ⋅ ⋅ 30dias =90 kWh .
dia total produzida pela usina é de:
P 1 10
Como o custo mensal da Energia Elétrica η = u ⇒ 0, 3 = ⇒ Pt = W
Pt Pt 3
consumida é apenas o produto da Energia Elétrica
em kWh pelo seu valor, temos: Logo, a energia produzida em 30 dias, devido a
R$0, 25 esta potência equivale a:
Custo =90kWh ⋅ =R$22, 50
kWh 10
E = Pt ⋅ Δt = ⋅ 30 ⋅ 24 ⋅ 60 ⋅ 60 = 8.640.000 J
3
04. A
∴E = 8,64 MJ
Como trata-se do mesmo motor, pode-se dizer
que a tensão é constante. Logo,
Vp = VR 09. E
W = Po .Δt = 30(1,5 . 8 + 3,3 . 1/3 + 0,2 . 10 + 0,36 .
Sabendo que: 10 + 0,1.6) = 30 . (12 + 1,1 + 2,0 + 3,5 + 0,6) =
E= P ⋅ t 30.(19,4) — W = 582Wh — regra de três — 1kWh –
P= V ⋅ i 0,40 — 1.362kWh – x — x = 232,8.
iP 6 ⋅ iR
10. C
Assim, o consumo de energia na partida é maior Calculando a energia consumida por 1 monitor:
que no funcionamento regular, visto que sua E1= P ⋅ t
corrente é superior, tornando a potência maior e, E1 = 0, 250 ⋅ ( 10 [h] ⋅ 25 [dias])
por consequência, o seu consumo.
E1 = 62, 5 kWh
05. B
Como os monitores são idênticos, a energia
A economia de energia é diretamente proporcional
consumida por 4 monitores é igual a quatro vezes
à diferença de potência entre as lâmpadas.
a energia consumida por 1 monitor. Logo,
P=
dif 100 − 9 E4= 4 ⋅ E1
Pdif = 91 W E4= 4 ⋅ 62, 5
Assim, considerando a utilização diária de 7 horas, E4 = 250 kWh
a economia de energia em um dia é de:
Sabendo que o custo da energia é de R$ 0,50 por
EconDia= CkWh ⋅ Pdif ⋅ 7 kWh, logo o custo total é de:
91 Custo
= 0, 50 ⋅ 250
EconDia =0, 3 ⋅ ⋅7
1000 Custo = R$ 125
EconDia = 0, 1911 Reais
Para o cálculo do acréscimo na intensidade da
Para “recuperar” o valor da diferença entre o corrente elétrica, temos que a potência dos 4
custo das lâmpadas (R$ 55), levará: monitores somada é de 1 000 e que a tensão de
55 alimentação é de 125 Volts. Logo,
nº dias = P = i⋅U
0, 1911
nº dias 288 dias 1000
i=
125
06. B i=8A
2
% em 1970
= ≅ 10%
22
AULA10
20 EXERCITANDO EM SALA
% em 1995
= ≅ 60% 01. B
32
Quando usamos um “Tê” para ligar dois ou mais
07. C aparelhos, estamos fazendo ligações em paralelo.
A potência do chuveiro= é: P 2.800W
= 2, 8kW . Isso aumenta a corrente fornecida pela fonte (no
caso, a tomada) e essa sobrecarga de corrente
O tempo mensal (30 dias) de uso é:
provoca sobreaquecimento na fiação,
Δt 30 ( 20 + 15 + 20 + 5 + 30
= = ) 2.700min
= 45h. aumentando o risco de incêndio.
Calculando a energia consumida:
Δ E = P Δt = 2, 8 × 45 ⇒ ΔE = 126 kWh. 02. A
Como as lâmpadas são idênticas, se ligadas em
série, dividirão igualmente a tensão da fonte,
ficando corretamente ligadas, 110 V em cada uma.
Para que a perda seja a menor possível, o fios
5|Página
devem ser os de maior espessura, pois têm menor Q1 = Q2. Porém, as massas de água iriam aquecer
resistência. diferentemente, mais rapidamente para a menor
quantidade de água.
03. C
Caso o circuito seja fechado apenas no ponto A, 02. B
teremos a seguinte configuração: As lâmpadas L3 e L4 estão em série. Assim, se L4
tiver seu filamento rompido, será interrompida a
corrente nesse ramo do circuito e L3 também se
apagará. Se as baterias forem ideais, as lâmpadas
L1 e L2 continuarão acesas, sem sofrer alteração
de brilho.
03. D
Para que o aquecimento por Efeito Joule ocorra
prioritariamente no ferro, este deve ter uma
resistência muito maior do que a do cabo.
04. D
Redesenhando o circuito, temos:
EXERCITANDO EM CASA
05. C
01. D
O brilho de uma lâmpada depende da sua
Como o circuito está em paralelo e as resistências
potência. A lâmpada de maior potência apresenta
são iguais em cada ramo, temos a mesma
brilho mais intenso.
corrente e, portanto, a mesma energia elétrica
Com a chave na posição A, as lâmpadas 1 e 3
sendo fornecida para as massas de água. Logo,
ficam ligadas em paralelo e a lâmpada 2 não
6|Página
acende; sendo R a resistência de cada lâmpada, a A resistência equivalente na situação 2 é:
R 14 ⋅ 10 140 35
resistência equivalente é RA = . RBC = = ⇒ RBC = Ω.
2 24 24 6
A potência dissipada na lâmpada 1 (P1A) é metade
da potência dissipada na associação (PA). Se a Fazendo a razão pedida:
tensão fornecida pelo gerador é U, temos: 10
RAB 10 6 20 RAB 4
U2 U2 2U 2 = 3 = × = ⇒ = .
PA = = ⇒ PA = . RBC 35 3 35 35 RBC 7
RA R R 6
2
P U2
P1 A = A ⇒ P1 A = . 07. B
2 R
A figura mostra as quatro posições possíveis,
Com a chave na posição B, as lâmpadas 1 e 3
ilustrando o funcionamento do sistema.
continuam em paralelo e em série com a lâmpada
2.
7|Página
AULA 11
EXERCITANDO EM SALA
01. E
O voltímetro deve ser ligado em paralelo com o
trecho de circuito em que se quer medir a tensão
elétrica, ou seja, entre os terminais fase e neutro.
O amperímetro para medir a corrente total deve
ser instalado no terminal fase ou no terminal
neutro.
O outro amperímetro para medir a corrente na
lâmpada deve ser ligado em série com ela.
02. C
Como as lâmpadas são idênticas, todas têm O amperímetro deve ser ligado em série com a
mesma resistência R. O esquema acima mostra a lâmpada e o voltímetro em paralelo.
resistência equivalente entre as lâmpadas em
série, entre os pontos C e D e entre os pontos B’ e 03. E
D’. A resistência equivalente entre os pontos C e D Dados:
= E 9= V; U 5,=
7 V; i 0, 15 A.
2R A força eletromotriz da bateria (E) é igual à ddp
= = R , e entre os pontos B’ e D’ é 2 R.
é RCD
2 na lâmpada (U) somada com a ddp no resistor
Analisemos a próxima simplificação: (UR). Assim:
E =U + UR ⇒ E =U + Ri ⇒ 9 =5, 7 + R ( 0, 15 ) ⇒
9 − 5, 7 3, 3
R
⇒= = R 22 Ω.
⇒ =
0, 15 0, 15
04. B
A resistência equivalente do paralelo é:
6⋅3
Rp= = 2 Ω.
6+3
A corrente total (I), ao chegar ao ponto B, divide-
A resistência equivalente do circuito é:
se, indo metade para cada um dos ramos BD e Req = 2 + 3 + 1 + 1 = 7 Ω.
I
B’D’ i = , pois nos dois ramos a resistência é 2
2 Aplicando a lei de Ohm-Pouillet:
R. Assim, as TRÊS lâmpadas percorridas por E = Req I ⇒ 21 = 7I ⇒ I = 3 A.
correntes iguais são L2, L3 e L4.
A ddp no trecho em paralelo é:
1) As lâmpadas L5, L6, L7 e L8 também são Up = Rp I = 2 ⋅ 3 = 6 V.
percorridas por correntes de mesma intensidade,
resultante da divisão de i em partes iguais Então, a leitura do amperímetro é:
i
(iCD = ) , porque os dois ramos entre C e D Up= Ri A ⇒ 6= 6i A ⇒ iA= 1 A.
2
também apresentam mesma resistência, 2 R.
Porém, essas quatro lâmpadas brilham menos.
2) Vejamos um trecho do enunciado: “...o EXERCITANDO EM CASA
iluminador deveria colocar três atores sob luzes 01. A
que tinham igual brilho e os demais, sob luzes de O amperímetro deve ser ligado em série para
menor brilho...” medir a intensidade da corrente elétrica que
Notamos que a lâmpada L1 é percorrida pela passa no fio condutor em questão.
corrente total (I). Assim, o ator mais bem
iluminado é aquele que estiver sob essa lâmpada, 02. A
o que mostra um descuido do examinador na Para efetuar as medidas solicitadas, o
elaboração da questão. amperímetro deve ser ligado em série e o
voltímetro em paralelo ao elemento que se deseja
medir. Com isso, a alternativa correta é A.
8|Página
03. C II. Incorreta.
Como o amperímetro ideal possui resistência nula, A leitura do voltímetro (LV) é a ddp entre os
é como se R2 estivesse em curto nesse caso. pontos A e B.
Portanto: L V =UAB =RL i =8 ⋅ 2 ⇒ L V =16 V.
Req = R1 + R3 = 10 + 30 ⇒ Req = 40 Ω
Vt= Req ⋅ i ⇒ 12= 40 ⋅ i III. Correta.
∴ i =0, 3 A As potências dissipadas no resistor (PR) e na
lâmpada (PL) são:
04. E P = R i 2 = 4 ( 2 )2 ⇒ P = 16 W.
R R
Para ficarem sob mesma ddp, os três dispositivos 2
devem ser associados em paralelo. Porém, a PL = RL i = 8 ( 2 ) ⇒ PL = 32 W.
2
9|Página
10. D 04. E
O circuito está representado abaixo. Fazendo as leituras:
EXERCITANDO EM CASA
Considerando o voltímetro ideal, temos: 01. A
Se dois corpos de materiais diferentes,
10 1 inicialmente neutros, são atritados, um passará
10 = ( 470 + 100) i1 ⇒ i1 = = A.
570 57 elétrons para o outro, ficando um eletrizado
U=R i
10 1 positivamente e o outro, negativamente.
10 =
( 470 + 120) i2 ⇒ i2 = = A.
590 59
02. C
Se a carga total do balão é mantida constante, a
1 1 densidade de carga no balão depende somente da
VA − VB = 470 ⋅
57 −VA + VB =
−470 ⋅
57
⇒ área superficial do mesmo (inversamente
V − V = 470 ⋅ 1 V − V = 470 ⋅ 1
proporcional) → σm =
∆Q
A C
59 A C
59 Asup
470 470 Logo, para se ter um aumento da densidade de
⇒ VB − = VC − ≅ −0, 28 V ⇒
59 57 carga, a área deve ser reduzida. Para tal, deve-se
reduzir a temperatura, reduzindo o raio do balão.
VB − VC ≅ −0, 3 V.
03. D
= U/i — 103 = 220/i — i = 220/103 — i = 0,220.
AULA 12
EXERCITANDO EM SALA 04. A
01. A 1 kWh= 1 kW ⋅ 1 h= ( 1.000 W ) ⋅ ( 3.600 s ) ⇒
A expressão da Lei de Coulomb é:
⇒ 3,6 × 106 J.
1 kWh =
k q1 q2
F= .
d2
05. D
A intensidade da força elétrica entre duas
O campo elétrico no interior de condutores em
partículas eletrizadas depende do meio, é
equilíbrio eletrostático é nulo.
diretamente proporcional ao módulo do produto
das cargas e inversamente proporcional ao
06. C
quadrado da distância entre elas.
A substituição resultou em uma diminuição de
02. D potência de --- ∆P = (10 x 60 + 2 x 100) – 12 x 25 =
O aumento do campo elétrico entre as nuvens e o 500 W = 0,5 kW --- diminuição de consumo ---
solo favorece o deslocamento de partículas ∆E ∆E
∆P = →
= 0, 5 →
= ∆E 60kWh --- O que
carregadas (íons) que acarretam nas descargas ∆t 4 x 30
elétricas. 60
representa um percentual de: x 100 = 25% .
240
03. E
Para se determinar quantos aparelhos são
necessários, deve-se conhecer a capacidade de 07. D
refrigeração do modelo a ser instalado. Quanto Energia consumida — ∆ε = P ⋅ ∆t — igualando a
mais aparelhos são instalados, maior a corrente energia consumida pela lâmpada com a energia
“puxada” da rede, necessitando de fios de
consumida pelo chuveiro — ∆εL = ∆εC — PL ⋅ ∆tL =
diâmetro cada vez maior. Para tal, é necessário
PC ⋅ ∆tC — 60 ⋅ ∆tL = 6800 ⋅ 1/3 — ∆tL ≈ 37,7 h.
determinar a intensidade da corrente elétrica de
alimentação dos aparelhos.
10 | P á g i n a
08. C
E = 1.500 kWh
E = 1.500.000 Wh
1 h = 3.600s
J
E= 1.500.000 ⋅ 3600 s ⋅
s
E 5, 4 × 109 J.
=
09. A
A resistência varia porque varia a resistividade do
material.
Se R = 0, temos:
0
0 = R0 ( 1 + kT ) ⇒ ( 1 + kT ) = ⇒ 1 + kT = 0 ⇒
R0
−1 −1 1
⇒ k= = ⇒ k= °C−1 .
T −273 273
10. A
De acordo com a tabela dada, o modelo de
potência máxima para a tensão U = 220 V, tem
potência nominal P = 5.500 W. Supondo que a
resistência permaneça constante, a potência de
operação para a tensão U’ = 120 V é P’.
Assim podemos escrever:
U2
P= (I)
R
U'2
P' = (II)
R
Dividindo membro a membro as expressões
acima, (II) ÷ (I), vem:
2 2
P' U'2 R P' U' P' 127
= × 2 ⇒ = ⇒ = ⇒
P R U P U 5.500 220
P’ = 5.500 (0,33) ⇒ P’ = 1.833 W.
11 | P á g i n a