Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Tem como característica os meridianos representados como linhas retas concorrente no polo
(ponto P) e paralelos como círculos concêntricos em P. Tomando ‘δ’ como a co-latitude e ‘m’
como sendo a distância de afaste em relação as ponto P, temos que:
m=f ( δ ), chamada de Lei de Projeção;
Coeficientes de deformação:
Deformação meridiana (β)
ab dm
β= =
AB R dδ
ac mdλ m
α= = =
AC Rsenδ dλ Rsenδ
' ac AC
Como tg u = e tg u = :
ab AB
Exercício
Calcule x e y dos seguintes pontos:
A φ = 85° e λ = 10° X = 34.778,772 m; Y = 96.328,077 m.
B φ = 87° e λ = 10° X = m; Y = m.
C φ = 85° e λ = 12° X = m; Y = m
Considere R = 6356752,3141 m
Coeficientes de deformação:
Deformação meridiana (β)
β=1
Rδ δ
α= =
Rsenδ senδ
Deformação superficial (γ)
δ
γ =α × β=α=
senδ
Coeficientes de deformação:
Deformação meridiana (β)
dm
β= , como m=R senδ , dm=R cosδ dδ então:
R dδ
R cosδ dδ
β= =cos δ
R dδ
α =1
α− β 1−cosδ δ
ΔU max = = =tg ²
α + β 1+cosδ 2
Possui a mesma lei de projeção da equidistância meridiana, pois não há sentido em pensar em
deformação transversal, já que círculos concêntricos não possuem significado na carta. Sendo
assim:
m=Rδ , no entanto para o caso dessa projeção δ⟶d e λ⟶Az, portanto a lei de projeção
será:
m=R d
Da trigonometria esférica temos:
cosd =sen φ0 sen φ1 +cos φ0 cos φ1 cosΔλ
φ0−¿cosΔλsen φ
cotgAz=tg φ1 cos 0
¿
senΔλ
As coordenadas do ponto são dadas por:
x=Rd senAz
y=Rd cos Az
tg φ1
cotgAz=
senΔλ
m dm 2 1 2 2
γ =α × β=1 ⇒ =1 ⇒ m dm=R senδ dδ ⇒ m =−R cosδ +c
2
R senδ dδ 2
Coeficientes de deformação:
Deformação meridiana (β)
dm δ δ
β= , como m=2 Rsen , dm=R cos dδ então:
R dδ 2 2
δ
R cos dδ
2 δ
β= =cos
R dδ 2
1
Como α × β=1 ⇒ α = , logo:
β
δ
α =sec
2
δ
m=2 Rsen
2
m dm dm Rdδ
= ⇒ = , integrando de ambos os lados temos:
Rsenδ R dδ m Rsenδ
'
ln m+c =ln ( cosecδ−cotgδ ) +c ⇒ ln {m= ln {( {1} over {senδ}} - {cosδ} over {senδ} )+c'+c ¿
sendo c = c’+c” obtemos:
( )
δ δ
2 sen ² sen
ln m=ln (
1−cosδ
senδ )
+ c=ln (
δ
2 sen cos
δ
2
¿)+c=ln
cos
2
δ
+c¿
2 2 2
como o logaritmo de uma constante também é uma constante, temos:
δ m
tg = , assim encontramos a lei de projeção:
2 2R
δ
m=2 R tg
2
Coeficientes de deformação:
Deformação meridiana (β) e Deformação transversal (α)
( )
δ
sen
2
2
δ δ
2 Rtg cos
m 2 2 1 δ
α =β= = = = =sec ²
Rsenδ Rsenδ δ δ δ 2
2 sen cos cos ²
2 2 2
4 δ
γ =α × β=sec
2
m=R tgδ
Coeficientes de deformação:
Deformação meridiana (β)
dm
β= , como m=R tgδ , dm=R sec²δ dδ então:
R dδ
R sec ² δ dδ
β= =sec ² δ
R dδ
senδ
m R tgδ cosδ 1
α= = = = =sec δ
Rsenδ R senδ senδ cosδ
1 1
− 2
α− β cosδ cos ² δ co s δ−cos ² δ −cosδ (1−cosδ )
ΔU max = = = =
α+β 1 1 2
co s δ+ cos ² δ cosδ ¿ ¿
+
cosδ cos ² δ
δ
2
2
−2 se n δ
⇒ ΔU max = =−tg²
δ 2
2 cos ²
2
Projeções Cônica
Coordenadas Planas
Polares
m=f ( δ ) e Δ λ' =nΔλ
Figura 3
Cartesianas
A partir de 0 no paralelo de tangencia com o seu meridiano sendo o eixo y e, uma
perpendicular em 0, o eixo x.
'
x=m sen λ =msen ( nλ )
'
y=OV − A V =R tg δ 0−m cos( nλ)
Figura 4
Coeficientes gerais de deformação:
Deformação meridiana (β)
ab dm
β= =
AB R dδ
ac mdλ ' mn dλ mn
α= = = =
AC Rsenδ dλ Rsenδ dλ Rsenδ
α− β
ΔU max =
α+β
'
X A =m . sen Δ λ =m . sen (n Δ λ)
Coeficientes gerais de deformação:
Y A =m0−m . cos ( n Δ λ )=Rtg δ 0−m. cos ( n Δ
Deformação meridiana (β)
β=1
α− β
ΔU max =
α+β
m1 n m2 n
α= =1 e α= =1
Rsen δ 1 Rsen δ 2
(R δ 1 +c)n (R δ 2 +c)n
α= =1 e α= =1
Rsen δ 1 Rsen δ 2
Rsen δ 1
( R δ 1+ c ) n=Rsen δ 1 ⇒ c= n
−R δ 1
Rsen δ 1
m=Rδ + −R δ 1, como a projeção possui 2 paralelos padrão, podemos escrever a
n
lei que a representa em função da latitude de cada paralelo (δ 1 e δ 2 ):
Rsen δ 1
m= + R(δ −δ 1 )
n
Rsen δ 2
m= + R(δ −δ 2 )
n
Para determinar o valor de redução do ângulo (n), considerando a seguinte igualdade α 1=α 2:
Rsen δ 1
( R δ 2+ c ) n=Rsen δ 2, como c= −R δ 1 , temos:
n
( R δ +( Rsenn δ −R δ ))n=Rsen δ
2
1
1 2
sen δ 1 sen δ 2
δ 2+ −δ 1=
n n
sen δ 2−sen δ 1
δ 2−δ 1=
n
sen δ 2−sen δ 1
n=
arco(δ 2−δ 1 )
α=
mn
=
n [
Rsen δ 1
+ R ( δ−δ 1 ) × n
=
]
sen δ 1 +n ( δ−δ 1 )
Rsenδ R senδ senδ
Para os paralelos padrão o coeficiente de deformação transversal será sempre 1, não havendo
deformação, como mostrado a seguir:
sen δ 1+ n ( δ−δ 1 )
γ =α × β=α=
senδ
mn mcos δ 0
α ¿ = =1, desta forma podemos concluir que a lei de projeção é dada por:
Rsenδ Rsenδ
Rsenδ
m=
cos δ 0
Coeficientes de deformação:
Deformação meridiana (β)
dm Rsenδ Rcosδ dδ
β¿ , como m= , dm= então:
R dδ cos δ 0 cos δ 0
Rcosδ dδ
cos δ 0 cosδ
β= =
R dδ cos δ 0
α =1
α− β
ΔU max =
α+β
3. Projeção Cônica Equivalente
m=
√
2(c−R 2 cosδ )
n
1 2
c= n m + R ² cosδ , mas como visto anteriormente m0=R tg δ 0, assim:
2
1 2 2 1 2
c= n m 0 + R cos δ 0= n R tg ² δ 0 + R ² cos δ 0
2 2
Desta forma, sabendo que n=cos δ 0, temos que a lei de projeção é dada por:
m=
√
R ² tg ² δ 0 cos δ 0 +2 R 2 cos δ 0 −2 R ² cosδ
cos δ 0
Coeficientes de deformação:
Deformação transversal (α)
α=
mn
=
Rsenδ sen δ 0 √
cos δ 0 t g ² δ 0 cos δ 0+ 2cos δ 0 −2 cosδ
cos δ 0
α− β
ΔU max =
α+β
3.2 Equivalente com 1 paralelo padrão fora da área projetada (Equivalente de Lambert)
√
2
m=0=¿ 2(c−R cosδ) ⇒ c=R ², logo:
n
√
δ
√
2 R ² (2 sen ² )
√
2
2(R ²−R cosδ ) 2 R ²(1−cosδ) 2
m= = =
n n n
Desta forma, sabendo que n=cos δ 0, temos que a lei de projeção é dada por:
δ
2 R sen
2
m=
√n
Coeficientes de deformação:
Deformação transversal (α)
δ δ δ
2 R n sen 4 R ² n ² sen ² 4 n sen ²
mn 2 2 2
α= = ⇒ α 2= =
Rsenδ √ n Rsenδ n R ² sen ² δ sen ² δ
2 δ δ
De relações trigonométricas, temos que se n δ=4 sen ² cos ² , assim:
2 2
δ
4 n sen ²
α 2=
2
=
n
⇒ α=
√n
δ δ δ δ
4 sen ² cos ² cos ² cos
2 2 2 2
α− β
ΔU max =
α+β
Como em qualquer projeção, não existe deformação ao longo do paralelo padrão, dessa forma
podemos assumir que α =1, assim, considerando a lei de projeção geral para projeções cônicas
equivalentes e δ 1 e δ 2 como a colatitude do primeiro paralelo e segundo paralelo padrão,
respectivamente, temos:
mn √ n √2(c−R cosδ) 2
α= =
Rsenδ R senδ
√ n √2(c−R2 cos δ 1)
α= =1
R sen δ 1
√ n √2(c−R2 cos δ 2)
α= =1
R sen δ 2
Para qualquer uma das igualdades anteriores temos:
2 2
R se n δ 1
√ n √ 2(c−R cos δ 1)=R sen δ 1 ⇒ c−R cos δ 1=
2 2
⇒
2n
2 2
R se n δ 1 2
⇒ c= + R cos δ 1
2n
Para o calculo de n devemos igualar c dos dois paralelos padrão, obtendo assim a seguinte
igualdade:
2 2 2 2
R se n δ 1 2 R se n δ 2 2 2 2
+ R cos δ 1= + R cos δ 2 ⇒ se n δ 1 −se n δ 2=2 n ( cos δ 2 −cos δ 1 )
2n 2n
2
cos ² δ 2−co s δ 1=2 n ( cos δ 2−cos δ 1 ) ⇒ cos δ 2−cos δ 1=2 n ⇒
cos δ 2−cos δ 1
⇒ n=
2
√( )
2 2
2 R se n δ 1 2 2
m= + R cos δ 1−R cosδ
n 2n
Coeficientes de deformação:
Deformação transversal (α)
α=
mn
=
√ 2
se n δ 1 ∓ 2 ( cos δ 1 −cos δ 2 )
Rsenδ senδ
Deformação meridiana (β)
1
β¿
α
α− β
ΔU max =
α+β
mn dm dm ndδ
= ⇒ = , integrando de ambos os lados temos:
Rsenδ R dδ m senδ
'
ln m+c =n ln ( cosecδ−cotgδ ) +c ⇒ ln {m=n ln {( {1} over {senδ}} - {cosδ} over {senδ} )+c'+c ¿
Sendo c = c’+c” obtemos:
( ) ( )
δ δ
2 sen ² sen
ln m=n ln (
1−cosδ
senδ
+ c=n ln) δ
2 sen cos
δ
+c=n ln
2
cos
2
δ
+c
2 2 2
( ) ( )
n
δ δ
ln m=n ln tg + lnC=ln C tg
2 2
n=cos δ 0 e m0=R tg δ 0, assim, relacionado essas igualdades com a lei geral da projeção
cônica conforme temos:
( )
cos δ 0
δ0 R tg δ 0
R tg δ 0=C tg ⇒ C=
( )
cos δ 0
2 δ
tg 0
2
( )
cos δ 0
δ
tg
R tgδ 0
( ) δ cos δ 2
0
m= tg =R tg δ 0
( tg δ2 )
cos δ 0
2 δ0
0
tg
2
Coeficientes de deformação:
Deformação transversal (α)
( ) ( )
cos δ 0 cos δ 0
δ δ
tg tg
mn cos δ 0 2 sen δ 0 2
α= = R tg δ 0 ⇒
Rsenδ Rsenδ δ0 senδ δ0
tg tg
2 2
Como em qualquer projeção, não existe deformação ao longo do paralelo padrão, dessa forma
podemos assumir que α =1, assim, considerando a lei de projeção geral para projeções cônicas e
δ 1 e δ 2 como a colatitude do primeiro paralelo e segundo paralelo padrão, respectivamente, temos:
n
mn n δ
α= = C (tg )
Rsenδ R senδ 2
n
n δ1
α= C (tg ) =1
R sen δ 1 2
n
n δ2
α= C (tg ) =1
R sen δ 2 2
( )
n n
δ1 δ1
)(tg tg
R sen δ 1 R sen δ 2 2 sen δ 1 2 sen δ 1
C= n
= n
⇒ n
= ⇒ = ⇒
δ1 δ2 δ2 sen δ 2 δ2 sen δ 2
n(tg ) n(tg ) (tg ) tg
2 2 2 2
( )
( )
δ1 sen δ 1
tg log
( )
2 sen δ 1 sen δ 2
⇒ n log =log ⇒ n=
( )
δ sen δ 2 δ
tg 2 tg 1
2 2
log
δ2
tg
2
( )
n
δ
n tg
m=
δ
n(tg )1
(
R sen δ 1
tg ) =
n
δ
2
R sen δ
n
1
tg
2
δ1
2 2
Coeficientes de deformação:
Deformação transversal (α)
( ) ( )
δ n δ n
tg tg
n R sen δ 1 2 sen δ 1 2
α= =
Rsenδ n δ1 senδ δ1
tg tg
2 2
α− β
ΔU max =
α+β
Projeções Cilíndricas
Figura 5
Pela figura acima é possível, também, concluir que as coordenas cartesianas serão dadas por:
x=arco λ=R Δλ
y=f (φ)
ac R dλ 1
α= = = =sec φ
AC R cosφ dλ cos φ
dy
β=1 ⇒ =1⇒ dy=R dφ ⇒ ∫ dy=∫ R dδ
R dφ
Após integrar obtemos a seguinte igualdade:
α =sec φ
1 φ
−1 2
α− β cos φ 1−cos φ 2 se n 2
ΔU max = = = = ⇒
α+β 1 1+cos φ φ
+1 2 cos ²
cos φ 2
φ
⇒ ΔU max =tg ²
2
1.2 Cilíndrica Equidistante Meridiana para 1 paralelo padrão (Fora do Equador)
y=R (φ−φ0 )
E a coordenada x será:
x=R cos φ0 Δλ
Coeficientes de deformação:
Deformação meridiana (β)
β=1
α− β
ΔU max =
α+β
Coeficientes de deformação:
Deformação meridiana (β)
β=cos φ
1
α=
cos φ
R(senφ−sen φ0 )
y=
cos φ0
E a coordenada x será:
x=R cos φ0 Δλ
Coeficientes de deformação:
Deformação meridiana (β)
cos φ
β=
cos φ 0
cos φ 0
α=
cos φ
α− β
ΔU max =
α+β
1 dy R dφ
= ⇒∫ dy=∫ ⇒ y =R ln ¿
cos φ R dφ cos φ
Quando φ 0=0, y 0=0 e c=0, assim a lei de projeção é dada por:
y=R ln (sec φ+tg φ)
Uma segunda, e mais utilizada, forma de representar a lei de projeção é dada por:
[(
y=R ln tg 45 °+
φ
2 )]
Coeficientes de deformação:
Deformação meridiana (β)
1
β=
cos φ
1
α=
cos φ
Deformação superficial (γ)
1
γ=
cos ² φ
α− β
ΔU max =
α+β
1 dy
α =β ⇒ = , reorganizando e integrando de ambos os lados temos que a
cos φ0 Rcos φ 0 dφ
lei de projeção será dada por:
y=R cos φ0 ¿
E a coordenada x será:
x=R cos φ0 Δλ
Coeficientes de deformação:
Deformação meridiana (β)
cos φ 0
β=
cos φ
Deformação transversal (α)
cos φ 0
α=
cos φ
α− β
ΔU max =
α+β
?????