Conselho de Turma do 11.º B, referente à/ao aluna/o Cláudio SIlva e à disciplina de Filosofia
Ano Letivo 2022/2023
Ex.ma Diretora do Agrupamento de Escolas
Dr. Serafim Leite, Dr.ª Helena Resende
Eu, Elizabeth Silva Araujo, Encarregada/o de Educação do discente Cláudio
Filipe Araujo da Silva, aluno da turma B, do 11.º ano, do Curso Científico-Humanístico de Ciências e Tecnologias, matriculado, no presente ano letivo, no Agrupamento de Escolas Dr. Serafim Leite, venho, por este meio, no final do 2.º semestre, de acordo com o artigo 36.º da Portaria n.º 226-A/2018, de 7 de agosto, requerer a devida reapreciação da deliberação do Conselho de Turma referente à classificação final da disciplina de Filosofia , tendo em conta os argumentos a seguir plasmados.
A excelentíssima senhora professora de Filosofia, Sónia Aires, durante o ano letivo
22/23, faltou em cerca de ½ das suas aulas. Para além disso, durante todo o ano, a professora só deu uma ficha de avaliação e substitui as atividades de avaliação por trabalhos que nunca chegaram a ser avaliados, pois os alunos nunca foram informados da cotação dos mesmos. Por exemplo, um colega do meu educando (cujo não quer ser mencionado) enviou o trabalho por web transfer, e este nunca foi aberto pela professora, pois, quando o ficheiro é aberto e transferido, a pessoa que o enviou recebe um email a dizer que a pessoa para o qual enviou o ficheiro já o abriu e descarregou. Mas isto não aconteceu, o colega do meu filho nunca chegou a receber nenhum email a dizer que este foi aberto e descarregado pela professora, ao invés disso, recebeu um email a dizer que o ficheiro que enviou foi apagado pois atingiu o limite de dias que não foi aberto. Para piorar ainda mais a situação, a professora em uma das aulas dirigiu-se exatamente para o colega da turma que não viu o trabalho (pois não o abriu) e disse, passo a citar: “(nome da pessoa) gostei bastante do teu trabalho!” Então a minha pergunta é, como pode uma professora avaliar um trabalho que nunca chegou a ver? Com isto, concluo que a professora nunca deve ter chegado a ver os trabalhos, pois, como a docente várias vezes referiu em contexto de sala de aula, passo a citar: “eu tenho 120 alunos e não tenho tempo para andar a ver todos os trabalhos” entre outros comentários desajustados perante os alunos. Relativamente a este ponto o meu educando nunca soube as notas dos referidos trabalhos e estas também nunca estiveram no Inovar para consulta. Outro ponto a salientar, prende-se com o facto da docente referir constantemente a importância relativamente ao comportamento e a participação em sala de aula, que faz sentido vindo de uma professora que muito raramente faz testes. Neste sentido, sei que o meu educando é um dos alunos que mais participa em sala de aula, por isso considero que o seu comportamento e participação é muito bom. Então, como pode dizer que aquilo que mais conta para a nota é a participação e o comportamento e depois avalia-o apenas com 15 valores. O comportamento é completamente igual ao comportamento de muitos colegas que tiveram 17, 18 e 19, e a sua participação é de todos a melhor sem dúvida. Participava constantemente levantando sempre o braço para ler, mesmo já tendo lido e sempre levantando questões pertinentes à professora. Para além disto, a professora, como faltou na última semana de aulas, NUNCA chegou a enviar a autoavaliação, que supostamente iria enviar por email. Sem a mesma, os alunos não conseguiram solicitar nem argumentar com a professora sobre os níveis. A docente nunca enviou nem por email nem questionou os alunos pelo grupo de Whatsapp. Poderia mencionar mais umas quantas coisas nesta argumentação. Por fim, considero que o meu educando merecia pelo menos 17, pois tenho noção do seu comportamento no 1º semestre e julgo que deveria ser contemplado a sua evolução e esforço.
Face ao exposto e consciente do seu progresso, solicito a alteração da classificação
para 17 valores.
Pede deferimento, S. João da Madeira, 16 de junho de 2023