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Páscoa
EM FAMÍLIA
MEMORIAL DA PAIXÃO, MORTE E RESSURREIÇÃO
DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
1
TODOS: “AVE MARIA, cheia de graça, o Senhor é convosco,
bendita sois vós entre as mulheres, bendito é o fruto do vosso
ventre, Jesus. Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós,
pecadores, agora e na hora da nossa morte. Amém.”
2
“Jesus contentava-se com um pobre animal por trono”, comenta
São Josemaria Escrivá, “Pensai nas características de um jumento,
de um burrico jovem, com as orelhas tesas, austero na comida,
duro no trabalho, com o trote decidido e alegre. Há centenas de
animais mais formosos e mais hábeis, mas Cristo preferiu este
para se apresentar como rei diante do povo que o aclamava,
porque Nosso Senhor ama a alegria do coração moço, o passo
simples, a voz sem falsete, os olhos limpos, o ouvido atento à sua
palavra de carinho. É assim que reina na nossa alma”
(SILÊNCIO) 3
São palavras misteriosas que os discípulos conservarão como um
dos maiores tesouros da fé e transmitirão imediatamente às
primeiras gerações de cristãos. Bem depressa, vemos como se
formou já uma tradição na Igreja primitiva à volta da Eucaristia,
sendo a Santa Missa a mais antiga e fundamental Celebração
Litúrgica dos Cristãos, estabelecida pelo próprio Cristo que
continua presente, com seu Corpo imaculado e Sangue redentor,
entre nós.
Nessa hora, quando Ele estava rezando, um dos que era seu amigo,
chamado Judas, foi até Ele e, com um beijo, mostrou aos que queria
prender Jesus quem eles procuravam. Mesmo sem reconhecê-Lo
culpado, Pilatos mandou que o flagelassem e crucificassem,
atendendo ao povo, que, enfurecido, mandava soltar Barrabás e
crucificar Jesus. O povo gritava: “Crucifica-O! Crucifica-O!”.
Do alto da Cruz, Jesus contempla várias pessoas que por ali passavam
e O injuriavam, ridicularizando o seu sofrimento. E, apesar de sofrer
tantos e tão terríveis tormentos, Jesus suplicava “Pai, perdoa-lhes,
porque não sabem o que fazem”. As suas palavras são de amor e de
misericórdia. O amor sobrepõe-se à dor. A caridade sempre soube
desculpar mesmo aquilo que não tinha desculpa alguma. Se o amor
não encontra uma boa desculpa para as ofensas alheias, inventa-as.
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Mas nem todos O traíram. Alguns poucos permaneceram fiéis.
Crucificado, sufocado por uma dor aterradora, Jesus avista a sua
mãe e o seu discípulo amado, João. Que alívio e conforto não deve
ter sentido Deus feito homem! Sim, a mãe de Jesus estava aos pés
da Cruz: de pé (Jo 19: 25). A mãe de Jesus, que participou de modo
único da encarnação de Deus-Filho, é o exemplo supremo de vida
cristã, de oração, de discrição, de entrega fiel ao plano de Deus.
“Escrava do Senhor”, Maria ama até o fim, com fortaleza e dedica-
ção, tão integralmente unida estava com Deus.
São Josemaria ensina: “Se queres ser fiel, sê muito mariano. A nossa
Mãe – desde a embaixada do Anjo até a sua agonia aos pés da Cruz
– não teve outro coração nem outra vida que não a de Jesus. Recorre
a Maria com terna devoção de filho, e Ela te alcançará essa lealdade
e abnegação que desejas.” Quando sentirmos a tentação de desertar,
de fugir da Cruz que liberta, mostra-nos, Maria, mãe de Jesus, que
és também nossa Mãe. Mostra-nos onde está o teu Filho, na paz e
na alegria de Belém, no júbilo do Casamento em Caná, e na dor e
no desamparo do Calvário.
(SILÊNCIO)
Sem saber o que fazer, as outras duas mulheres – Maria (mãe de Tiago)
e Salomé – ficaram por ali, quando viram dois anjos que disseram: “não
tenham medo, Jesus não está mais aqui porque ele está vivo!” E eles
saíram correndo: “Jesus está vivo, Jesus está vivo!Cristo vive.” Esta é a
grande verdade que enche de conteúdo a nossa fé.
“PAI NOSSO, que estais no céu, santificado seja o vosso nome, venha a nós
o vosso reino, seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu. O pão
nosso de cada dia nos dais hoje, perdoai as nossas ofensas, assim como nós
perdoamos a quem nos têm ofendido. E não nos deixeis cair em tentação
mas nos livrai do mal. Amém.”
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Fontes: