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2024
AULA 08
POPULAÇÃO
Sumário
INTRODUÇÃO: CONCEITOS DEMOGRÁFICOS 20
TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA 28
ESTRUTURA ETÁRIA 20
CRESCIMENTO POPULACIONAL 24
MOBILIDADE ESPACIAL (MIGRAÇÕES INTERNAS E EXTERNAS) 25
COEFICIENTE DE GINI 33
IDH 35
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES 2
GABARITO 4
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES COMENTADAS 4
QUESTÕES INÉDITAS 9
GABARITO 19
QUESTÕES INÉDITAS COMENTADAS 19
CONSIDERAÇÕES FINAIS 40
REFERÊNCIAS 40
AULA 08 – GEOGRAFIA 19
Professora Priscila Lima
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AULA 08 – GEOGRAFIA 20
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Figura 02 – À esquerda, os 10 países mais povoados do mundo. À direita, as 10 cidades brasileiras mais povoadas, em 2019 - Fontes: ONU
Nesse caso o Brasil não está entre os 10 primeiros. Isso acontece porque nosso país tem uma
grande extensão populacional, consequentemente, não é povoado, apenas populoso.
Taxa de natalidade (TN): é o número de pessoas que nascem a cada 1.000 habitantes em um
determinado local ao longo de 365 dias.
Vamos de exemplo? Imagine que em uma cidade com 100 000 habitantes, nasceram 100 pessoas em
2021. Então a taxa de natalidade seria:
TN = 1
Perceba: não quer dizer que nasceu apenas uma pessoa, mas que a taxa de natalidade por mil
habitantes naquele ano foi 1
“Pri, eu odeio matemática!” Caaaaaaaaaalma, em Geografia dificilmente você terá que fazer esse cálculo,
tá? Ele está aqui em nosso material para você realmente entender o que é a taxa de natalidade.
Bom... mas nem só de cálculo vive a demografia, né? Para os nossos estudos é importante avaliar
também o que faz tal taxa ser alterada, e, por isso destacamos:
o grau de urbanização da região em análise: quando uma área se urbaniza a tendência é que a
taxa de natalidade diminua porque os custos de um filho na cidade costumam ser maiores, e,
muitas vezes mesmo nos dias atuais, a geração de crianças ainda é associada ao aumento de
mão de obra no campo.
Essa não é uma alteração que acontece do dia para a noite, ok?
o o índice de instrução (educação) da população local: novamente, estamos falando de uma regra
que apresenta exceções, mas a tendência é que quanto maior o grau de instrução, menor o
número de filhos e mais tarde eles sejam concebidos.
Outro detalhe: muitas vezes essa dinâmica também retarda a concepção, ou seja, as mulheres passam
a ter filhos mais velhas dentro de uma lógica de valorização no mercado de trabalho (é o pensamento: preciso
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fazer uma faculdade, quem sabe um mestrado e um doutorado, me estabilizar profissionalmente para depois
ter filhos).
o condições de saúde e prevenção: aqui estamos falando de números, ok? Não estamos
pensando nos sentimentos e realizações que filhos podem trazer, tudo bem? Por isso, para essa
análise, durante anos uma concepção será sinônimo de gastos mais elevados.
Nesse sentido, áreas onde a saúde (aliada à educação) é mais eficiente através de distribuição e/ou
campanhas e instruções para o uso de contraceptivos, bem como direcionamento para um planejamento
familiar, a taxa de natalidade é menor.
10
0
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
TN
Esses são os números como um todo, mas nosso país é muito desigual, por isso, não traduz a realidade de
cada “pedacinho” do Brasil. Ahhh... e essa regra também serve para as outras taxas que vamos ver a seguir
Taxa de mortalidade (TM) : é o número de óbitos a cada 1.000 habitantes em um determinado local
ao longo de 365 dias. É calculado da seguinte maneira:
Vamos seguir a mesma lógica do exemplo da TN? Imagine que na mesma cidade com 100 000
habitantes, morreram 10 pessoas em 2021. Então a taxa de mortalidade seria:
TM = 0,1
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Novamente, não quer dizer que que morreu 0,1 pessoa, mas que a taxa de mortalidade por mil
habitantes naquele ano foi 0,1
5,8
5,6
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
TM
Um outro dado importante que tange a noção de mortalidade, é a mortalidade infantil. Então, o
primeiro passo é saber o que significa esse conceito, correto?
Entendemos por mortalidade infantil o número de óbitos de menores de um ano de idade, por mil
nascidos vivos em um determinado local. Esse dado aponta o risco de um nascido vivo durante o seu primeiro
ano de vida, e, segundo a Rede Interagencial de Informações para a Saúde (RIPSA) - uma iniciativa conjunta
do Ministério da Saúde e da Organização Pan-Americana da Saúde – podemos classificar essas taxas em:
o Altas: 50 ou mais;
o Médias: entre 20 e 49;
o Baixas: menos de 20.
Sendo calculado da seguinte forma:
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Lembre-se: é pouco provável que você precise fazer esse cálculo na prova de Geografia, essas
fórmulas estão aqui para a visualização do que é a taxa
E assim como as demais taxas, aqui também não temos apenas um número bruto, ok? Altas taxas de
mortalidade infantil expressam baixos níveis de desenvolvimento socioeconômico, com um destaque para a
área de saúde. Na Cúpula Mundial da Criança, realizada em 1990, foram traçadas metas para o ano 2000,
dentre as quais se requereria a redução da taxa de mortalidade infantil no Brasil para 30 óbitos por mil
nascidos vivos – naquele momento, nosso país apresentava uma taxa alta de 47,1 óbitos por mil nascidos
vivos, segundo a RIPSA.
Observe a evolução:
10
0
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
TM Infantil
Figura 05 – Evolução da Taxa Bruta de Mortalidade Infantil no Brasil entre 2000 e 2015
Fontes: IBGE
Taxa de fecundidade: é uma estimativa do número médio de filhos que uma mulher teria até o fim de
seu período reprodutivo;
Taxa de reposição: se a taxa de fecundidade for menor a 2,1, considera-se que não houve reposição
populacional, a população tende a diminuir;
Atenção: uma taxa de fecundidade menor que 2,1 não significa que a população está diminuindo, mas sim
uma tendência à involução. É importante que você sempre lembre que o tamanho da população também
depende da taxa de mortalidade e, consequentemente, da expectativa de vida.
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2,39 2,32
2,5 2,26 2,2 2,14 2,09 2,04 1,99 1,95 1,91 1,87
2 1,83 1,8 1,77 1,74 1,72
1,5
0,5
0
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
Essa taxa influencia em diferentes políticas públicas, é fundamental para o monitoramento das
condições de vida, e, em situações mais recentes e em termos de provas costuma ser relacionada aos cálculos
da previdência, ou seja, a famosa frase “quando vou me aposentar?”.
Nesse sentido, a esperança de vida ao nasceu (como também pode ser chamada a expectativa de vida)
número consiste em um cálculo feito sob a média de idade em que as pessoas morreram no ano anterior.
Ou seja, trata-se de uma estimativa do número de anos que esperamos que uma pessoa que nasceu no ano
em questão viva se forem mantidas as mesmas condições desde o seu nascimento,
Por exemplo, em 2019, a expectativa de vida no Brasil, segundo a Agência de Notícias do IBGE, era de
76,6 anos (sendo uma média entre a estimativa para homens de 73,1 anos e a estimativa para as mulheres,
80,1 anos), mas isso não significa que todos os brasileiros em 2019 morreram com essa idade, tão pouco que
todos que nasceram no mesmo ano viveram até os 70 e poucos anos, por isso:
A expectativa de vida é muito importante para mostrar as condições de vida no lugar e através
dela traçar políticas públicas e programas de previdência.
Você notou que ao discriminarmos a esperança de vida ao nascer de homens e mulher, há uma diferença de
7 anos?
Cuidado com os estereótipos! Muito dessa discrepância está associado aos seguintes fatores:
● Medicina preventiva: mulheres são mais adeptas aos cuidados preventivos do que homens;
● Exposição aos riscos: mulheres costumam ser mais prudentes no trânsito, por exemplo;
● Violência: mulheres se envolvem menos em situação de violência, como brigas
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"Na população Brasileira com idade entre 15 e 24 anos, morrem anualmente 3 vezes mais
homens do que mulheres. Além da violência, o tabagismo e o alcoolismo ocorrem com mais
frequência na população masculina, contribuindo para aumentar a diferença de
expectativa de vida entre os sexos."
(TERRA, Lygia; ARAÚJO, Regina; GUIMARÃES, Raul Borges. Conexões: estudos de Geografia Geral e do Brasil. 3ª Edição. Moderna
Plus – Parte I, 2015.p.78)
69
68
67
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
É notório o aumento da expectativa de vida no Brasil, e, e esse processo evolutivo está atrelado às
melhorias no saneamento básico e avanços da medicina
CV = TN – TM
Atenção: é muito importante que você perceba que nesse caso não é considerado o fluxo migratório.
Nesse sentido podemos ter um crescimento natural:
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Analogia: COFRE
Vamos fazer uma analogia para entendermos melhor a dinâmica de crescimento vegetativo?
Imagine que você tem um cofre, ok? E nele só é possível colocar moedas de R$1.
● Primeira situação: durante um ano você colocou 1 000 moedas e retirou apenas 10, ou seja, seu
cofre teve muitas entradas e pouca saídas, logo ele encheu;
● Segunda situação: durante um ano você colocou 500 moedas, mas retirou 10, ou seja, entrou
menos moedas, logo, esse cofre ficaria mais vazio se compararmos à situação anterior;
● Terceira situação: você colocou 500 moedas durante um ano, mas retirou 1 000, ou seja, você tirou
mais moeda do que colocou, estaria com um saldo negativo.
Agora vamos pensar isso em questões demográficas. O nosso “colocar moedas no cofre” seria a taxa
de natalidade, retirar seria a taxa de mortalidade e o volume de moedas ali é o nosso crescimento vegetativo.
Na primeira situação, o crescimento vegetativo é elevado porque a taxa de natalidade é alta e a de
mortalidade é baixa (típico de uma “explosão demográfica”), já na segunda situação, o crescimento
vegetativo já menor, porque a mortalidade está controlada, mas a taxa de natalidade caiu (é isso que
acontece na chamada transição demográfica que veremos mais adiante). Por outro lado, na terceira situação
tivemos o crescimento vegetativo negativo, porque saiu mais moedas (taxa de mortalidade) do que entrou
(taxa de natalidade).
COFRE (CV)
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Figura 08 – Evolução das taxas brutas de Natalidade e Mortalidade do Brasil entre 1881 e 2010
Fontes: IBGE, Censo Demográfico 1940/2010 e Projeção da População do Brasil por Sexo e Idade 2000-2060.
TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA
"No Brasil, a transição demográfica já se encontra em estágio avançado. Ao longo de uma
trajetória modulada pela industrialização e pela urbanização, as taxas anuais de
crescimento vegetativo alcançaram o pico de mais de 2,9% no início da década de 1960,
mas depois retrocederam continuamente.”
(MAGNOLI, Demétrio. Geografia para o ensino médio. 2ª edição, Volume Único São Paulo: Atual, 2012.p. 351)
E como isso aconteceu no Brasil? Entre 1872 e 1940, o crescimento vegetativo brasileiro era lento -
inferior a 2% ao ano. Tal padrão estava associado a relação entre altas taxas de natalidade e elevadas taxas
de mortalidade - nesse momento, doenças infecciosas e Parasitárias eram as principais responsáveis pela
elevada mortalidade no Brasil.
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O estágio inicial da transição demográfica brasileira remonta o fim do século XIX, quando as políticas
de saneamento público foram estabelecidas nas principais cidades do país, assim obras de drenagem de
pântanos e retificação de rios ajudaram a conter epidemias causadas por inundações – somado a isso
tivemos as fiscalizações sanitárias em cortiços e as primeiras campanhas de vacinação obrigatória, que
evidenciam a intervenção direta do Estado no campo da saúde pública.
Tal período é marcado pela importância de Oswaldo Cruz e pela Revolta da Vacina, no Rio de Janeiro.
O rompimento do padrão de elevadas taxas de mortalidade foi alcançado (com maior maestria) na
década de 1940, quando a prevenção de doenças através da dedetização, novos hábitos de higiene e
campanhas públicas de educação e saúde - medidas que ajudaram a conter a propagação de diversas
doenças. Além disso, é fundamental destacar a introdução de antibióticos que ajudou aumentar a
possibilidade de sobrevivência daquelas pessoas que já estavam infectadas.
Entre as décadas de 1940 e 1970, as taxas de mortalidade estavam em queda, entretanto a natalidade
no Brasil permanecia em patamares elevados, consequentemente tivemos o aumento das taxas de
crescimento vegetativo da população: em 1940 tínhamos uma população total de 41,2 milhões, enquanto
em 1970 somávamos 93,1 milhões (notou o crescimento? cerca de 130% em apenas 30 anos).
"No pós-guerra, durante duas décadas, as taxas de crescimento vegetativo cresceram sob
o influxo da redução das taxas de mortalidade (...) Nesse período, a revolução médico-
sanitária difundiu-se: no ritmo do processo de urbanização, as campanhas de vacinação em
massa e os cuidados com a higiene básica atingiram novas camadas da população. O Brasil
percorria a etapa ascendente da transição demográfica, e a população crescia como
nunca.”
(MAGNOLI, Demétrio. Geografia para o ensino médio. 2ª edição, Volume Único São Paulo: Atual, 2012.p.354)
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"No final da década de 1960, a natalidade Brasileira começou a cair de maneira acentuada.
na década de 1950, quando foi criado o Ministério da Saúde, começaram as campanhas
nacionais de combate às doenças endêmicas, tais como a malária, a doença de Chagas e a
esquistossomose. Desde 1973, o programa de vacinação organizado nacionalmente
imuniza a maior parte das crianças brasileiras contra as doenças mais comuns na infância,
muitas delas já erradicadas o território nacional."
(TERRA, Lygia; ARAÚJO, Regina; GUIMARÃES, Raul Borges. Conexões: estudos de Geografia Geral e do Brasil. 3ª Edição. Moderna
Plus – Parte I, 2015.p.77)
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Outro fator determinante para análise da população brasileira é a expectativa de vida ao nascer. Se
pensarmos a realidade do país em 1950 tínhamos uma média de 46 anos, entretanto em 2011 O número de
anos que se espera que uma pessoa viva a partir do nascimento foi de 73,5 anos.
0 0
1940 1950 1960 1970 1980 1991 2000 2010 1940 1950 1960 1970 1980 1990 2000 2010
Isso significa que nossa população está diminuindo? Não! Mas o ritmo de crescimento é menor!
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2,91 2,99
3 2,89
2,48
2,5 2,39
0,5
Tal cenário tem alterado a composição etária da população, assim vemos, principalmente, a partir da
década de 1970, uma redução da população de crianças. Já, quando o assunto é a população idosa, é
possível apontar um aumento, especialmente a partir da década de 2010.
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“Essas alterações na composição etária da população indicam que o Brasil ingressou num
período especial conhecido como janela ou bônus demográfico. Ele ocorre quando há
predomínio de adultos no conjunto total da população em relação a crianças (0 a 14 anos)
e idosos (65 anos). Isso aumenta o número de pessoas em idade produtiva e diminui a
quantidade de dependentes, favorecendo o desenvolvimento econômico.”
(SENE, Eustáquio de; MOREIRA, João Carlos. Geografia Geral e do Brasil. 6ª Edição. Volume Único. São Paulo: Ática, 2018.p. 582)
Parece lindo, não é? Mas calma! Nosso país não está aproveitando essa janela demográfica de maneira
eficiente.
ESTRUTURA ETÁRIA
"A estrutura etária da população é um indicador valioso para o planejamento de políticas
públicas de longo prazo.”
(MAGNOLI, Demétrio. Geografia para o ensino médio. 2ª edição, Volume Único São Paulo: Atual, 2012.p.355)
A pirâmide etária (de idade) aponta a distribuição da população por idade (eixo vertical) e número de
habitantes (podendo ser absoluto ou relativo, ambos em porcentagem) por sexo/gênero (eixo horizontal):
• A base indica a taxa de natalidade, quando ela é larga, significa taxa de natalidade é elevada.
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• O corpo (meio) da pirâmide representa os adultos, que quando for largo, significa que a mão
de obra é muito elevada.
• O topo mostra a expectativa de vida, quando é largo significa que as pessoas vivem bastante.
Na década de 1970, ainda dentro de um cenário de elevadas taxas de natalidade das décadas
anteriores, a base da pirâmide etária era larga, já que aproximadamente 53% da população era composta
por jovens. Enquanto, o vértice mais estreito, devido à baixa expectativa de vida – com a população idosa
somando apenas 5%.
Pensando as políticas públicas nesse cenário, a vasta população infantil com idade ideal para cursar o,
especialmente, o Ensino Fundamental, exigiria maiores esforços na implantação de novas escolas e
investimentos para garantir uma qualidade no sistema de ensino que se expandiria.
Essa primeira necessidade foi realizada com um razoável sucesso, sendo possível identificar
expansão no número de escolas, mas a qualidade não acompanhou o desempenho quantitativo.
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Figura 31 – À esquerda, pirâmide etária brasileira em 1970. À direita, pirâmide etária brasileira em 2010
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80%
70%
57,68
60,45 62,85
60% 64,55
68,54
50%
40%
30%
0%
1980 1991 1996 2000 2010
0 - 14 15 - 64 65 e mais
Figura 32 – Distribuição percentual da população por grandes grupos etários - Brasil (1980 a 2010) - Fontes: IBGE
Nesse sentido, a população brasileira se encaminha para ter mais idosos dos que crianças-jovens:
40 38,24
34,73
35
30,04 29,36
30
25,54
23,76
25
20,9
18,62
20 17,59
15,53
13,81 14,07
15
10,03
10 8,21
7,3
6,07
4,24 4,73 5,07
4,05
5
De 0 a 14 anos de idade
Com 60 e mais de idade
0
1940 1950 1960 1970 1980 1991 2000 2010 2020 2030 2040 2050
Figura 33 – Evolução da proporção de crianças-jovens de 0 a 14 anos e de idosos com 60 anos e mais de idade - Brasil - 1940/2050
Fonte: IBGE, Censo Demográfico 1940/2010 e Projeção da População do Brasil por Sexo e Idade 2000-2060
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"A participação relativa dos idosos na população total, no entanto, vem aumentando
significativamente: em 1980, as pessoas com mais de 60 anos de idade representavam
apenas 6% da população brasileira; em 2010, elas já perfaziam 10,8%; e, em 2060,
totalizarão 33,7%."
(TERRA, Lygia; ARAÚJO, Regina; GUIMARÃES, Raul Borges. Conexões: estudos de Geografia Geral e do Brasil. 3ª Edição. Moderna
Plus – Parte I, 2015.p.80)
CRESCIMENTO POPULACIONAL
“Entre 1950 e 1980, a população brasileira cresceu em média 2,8% ao ano, índice que
projetava sua duplicação a cada 25 anos. Já de 2010 a 2015, o crescimento populacional
caiu para 0,8% ao ano, e a projeção para a população duplicar aumentou para 87 anos.”
(SENE, Eustáquio de; MOREIRA, João Carlos. Geografia Geral e do Brasil. 6ª Edição. Volume Único. São Paulo: Ática, 2018.p. 581)
O crescimento da população brasileira foi mais acelerado num momento em que houve a redução da
taxa de mortalidade, mas a natalidade ainda se mantinha elevada. Com a queda da taxa de fecundidade -
apesar do aumento da expectativa de vida ao nascer - nossa população vem crescendo mais lentamente,
especialmente a partir da década de 1970.
Talvez você esteja pensando: "Poxa, se está nascendo menos pessoas, por que a população não está
diminuindo ainda?". Isso acontece porque apesar da redução da taxa de fecundidade, os brasileiros estão
vivendo mais.
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Pensando a transferência de pessoas para o território brasileiro de forma forçada, o destaque fica para
o tráfico de pessoas escravizadas vindas do continente africano. Entretanto, não conseguimos traçar
exatamente o quantitativo, por onde chegaram, quais os anos de maior fluxo e de onde viera - afinal, a Coroa
portuguesa não fazia registros oficiais do tráfico de pessoas.
Números levantados no livro Brasil> 5000 anos de povoamento, indicam que tivemos a chegada
de pelo menos 4 milhões de africanos entre 1550 e 1850. A maior parte desse contingente de
origem do golfo de Benin e das regiões que hoje são entendidas como Angola e Moçambique.
Pensando as correntes de imigração livre, a mais importante foi a portuguesa que se estendeu até
1980 - voltando a acontecer após a crise de 2008 - e tem esse "título" por ser numericamente superior e pela
disposição (afinal, se espalharam por todo o território).
"Até a abertura dos portos, em 1808, estima-se que 465 mil portugueses se deslocaram
para a colônia luso Americana entre 1500 e 1808, em 1818 o governo colonial financiou a
vinda de centenas de colonos suíços e alemães, que se fixaram em terras situadas nas serras
cariocas, onde fundaram a cidade de Nova Friburgo."
(TERRA, Lygia; ARAÚJO, Regina; GUIMARÃES, Raul Borges. Conexões: estudos de Geografia Geral e do Brasil. 3ª Edição. Moderna
Plus – Parte I, 2015.p.124)
▪ a segunda maior corrente de imigrantes livres foi a italiana - que se direcionou, especialmente,
para os cafezais no Sudeste;
▪ os alemães formaram a terceira maior corrente, concentrando-se em colônias na região Sul;
▪ já a quarta maior corrente de imigrantes, até então, foi a de espanhóis
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Entretanto, tais promessas governamentais não foram cumpridas, e a realidade impostas a tais
migrantes foi perversa: a escravidão por dívida. Os valores gastos para a chegada no Brasil se transformaram
em dívida, e o imigrante só poderia deixar a fazenda quando tal dívida fosse quitada. Na prática, não existia
condições para acumular os valores necessários para tal pagamento, assim ficavam presos aos latifúndios -
sendo vigiados por capangas.
Vale ressaltar que a prática de escravidão por dívida ainda é comum em várias porções do Brasil,
especialmente na região Norte.
Além da imigração para o Sudeste - causada pelas fazendas de café -, outra grande área de atração d
imigrantes europeus foi a região Sul, onde destacamos os portugueses, italianos e alemães. Em tal região, os
imigrantes ganhavam a propriedade da Terra, e ali fundavam colônias de povoamento - os espanhóis não
fundaram colônias, mas se espalharam por grandes centros urbanos em todo o centro-sul brasileiro,
principalmente nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro.
Os imigrantes italianos não ficaram restritos ao sudeste, também se expandiram por terras devolutas
nos planaltos subtropicais onde praticavam a agricultura familiar em pequenas propriedades - e aqui
destacamos a cultura da vinha e o trabalho nas vinícolas. No sudeste de Santa Catarina fundaram as cidades
de Criciúma e Urussanga.
Pensando a imigração alemã logo após a Independência, destacamos o ano de 1824, quando cerca de
20000 colonos alemães, que receberam pequenos lotes, fundaram as cidades de São Leopoldo e Novo
Hamburgo no Rio Grande do Sul. Em seguida, poucos anos depois, tal colônia se expandiu para o vale do
Itajaí: Joinville e Blumenau, que hoje são importantes centros industriais em Santa Catarina.
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"Depois da Lei de Cotas e de novas restrições criadas em 1938, um novo e menor surto de
imigração estrangeira coincidiu com a explosão da Segunda Guerra Mundial e prolongou
se até imediato pós-guerra. Nesse período, o país recebeu principalmente judeus alemães
que fugiam do nazismo e italianos que escapavam da devastação deixada pelo conflito."
(MAGNOLI, Demétrio. Geografia para o ensino médio. 2ª edição, Volume Único São Paulo: Atual, 2012.p.353)
Durante esses anos, o Brasil recebeu quase 4 milhões de imigrantes, formando bem mais que 1/5 da
população total elencada no censo de 1900. Pensando esse intervalo (1884-1934), os italianos formaram o
maior grupo a chegar em nosso país (quase 1,4 milhão), seguido por portugueses (1,1 milhão), espanhóis
(590 mil), alemães (155 mil) e japoneses (142 mil) - esses últimos que começaram a chegar a partir de 1908
e se concentraram no estado de São Paulo.
Em 1908, o Brasil recebeu a primeira embarcação trazendo colonos japoneses que se destinaram
principalmente para as lavouras de café do Oeste do estado de São Paulo e do norte do Paraná - alguns se
dirigiram para o vale do Ribeira (SP) e para os arredores de Belém (PA).
Vale destacar que entre as décadas de 1980 e 2009, alguns descendentes de tais japoneses
passaram a fazer o caminho inverso de seus ancestrais, partindo em direção ao Japão para ocupar
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postos de trabalho menos procurados por cidadãos japoneses - tais pessoas são conhecidas como
decasséguis [do japonês deru. "sair" e kasegu "para trabalhar"]. Muitos deles retornaram após a
crise que se iniciou em 2008.
Na primeira década do século XXI, o Brasil recebeu um contingente populacional de destaque de países
como Coreia do Sul, China e Bolívia - sendo que a maior parte se concentrou na cidade de São Paulo.
Entretanto, é fundamental destacar a corrente migratória de haitianos que buscaram o Brasil principalmente
após os problemas de ordem natural ocorridos em 2010. Após o terremoto que devastou o país, visualizamos
uma chegada maior desses fugitivos da catástrofe humanitária em nosso país - ainda que não sejamos o
principal destino de tal povo -, concentrando-se em cidades como Brasileia (AC), e Tabatinga (AM).
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Mas não podemos nos esquecer que também há um grande contingente populacional deixando o país
- os emigrantes. Esse grupo se dirige especialmente para os Estados Unidos, Europa e países latinos (dados
de 2020, apontam: Estados Unidos, Portugal, Paraguai, Reino Unido e Japão).
Observe o exemplo: com a crise da cana de açúcar no Nordeste, tal região começou a se consolidar
como um centro repulsor da população, ou seja, faltava emprego/renda e isso direcionou pessoas para Minas
Gerais, onde as pessoas eram atraídas pela economia que se estabelecia em torno do ouro. Mais tarde, a
extração aurífera também entrou em declínio, enquanto o café (e depois a industrialização) gerou
atratividade para o eixo São Paulo-Rio de Janeiro.
A forte atração para o Sudeste começou a ser reduzida na década de 1970 quando a busca pela
integração da região centro-oeste e da região norte somada a descentralização industrial fez com que o polo
São Paulo-Rio de Janeiro não fosse o único grande centro atrativo do país. com a implementação do Plano
de Integração Nacional (PIN) e a consequente construção de diversas rodovias - Cuiabá-Santarém (1973),
Manaus-Boa Vista (1976) e a Transamazônica (1972) -, tivemos deslocamento de nordestinos e sulistas para
a porção setentrional do país.
Além disso, para destacar que nós décadas de 1970 e 1980, com a participação de empresas
transnacionais e incentivos/investimentos do governo federal, tivemos a implantação de grandes
projetos de mineração no norte do Brasil - atraindo muitos garimpeiros para tal região.
Também é importante ressaltar que entre as décadas de 1960 e 1980, as migrações internas no
território brasileiro tiveram o perfil de deslocamento do campo rumo à cidade - o chamado êxodo rural. Tal
movimento se deu, principalmente, por fatores repulsivos (concentração de terras e a necessidade de mão
de obra mais qualificada no campo) e atrativos (como os empregos nos setores secundário e,
fundamentalmente, terciário, bem como as melhores condições de vida associadas assistência médica,
saneamento básico e eletricidade).
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A década de 1990 marca uma redução nas migrações inter-regionais e a intensificação do fenômeno
migração de retorno, que nada mais é do que a volta de migrantes nordestinos (ou descendentes daqueles
que deixaram sua Terra Natal em décadas anteriores) para os estados e municípios de origem.
Recentemente, quando pensamos a região que mais recebe imigrantes, o destaque ainda é o Sudeste,
entretanto, observamos uma tendência de redução significativa dos movimentos migratórios Inter regionais
e um aumento das migrações intrarregionais (dentro das próprias regiões). Nesse sentido, as cidades médias
se tornaram grandes centros atrativos de pessoas.
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MIGRAÇÕES TÉMPORÁRIAS
SAZONAL: movimentos populacionais realizados temporariamente, em determinada
época do ano.
Em períodos de seca, pessoas deixam o Sertão e o Agreste rumo a Zona da Mata, onde
trabalho na colheita da cana-de-açúcar. Em geral, retornam à sua região de origem na
estação de chuvas – quando plantam milho e feijão em suas propriedades.
Tal movimento também é verificado na Amazônia, quando os seringueiros se deslocam
para participar da coleta de castanha-do-pará, mas retornam (na entressafra) para a
extração do látex.
PENDULAR: muito comum nas regiões metropolitanas (onde a integração favorece tal
movimento) são migrações diárias fortemente associadas ao trabalho – quando pessoas
moram em uma cidade, mas trabalham em outra, se deslocando diariamente entre
diferentes municípios.
O aumento da população ocupada no setor secundário foi identificado até a década de 1980, entrando
em decadência após tal marco. Já o setor terciário passou a ocupar posição dominante no emprego de mão
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de obra na década de 1970 - e atualmente, concentra, com folga, o contingente populacional ocupado no
país.
COEFICIENTE DE GINI
É provável que você já tenha visto em algum lugar a alegação "O Brasil é um país muito
desigual", mas o que significa isso? Como conseguimos medir a desigualdade?
Desenvolvido pelo estatístico Corrado Gini, o coeficiente que leva seu nome indica o grau de
desigualdade de renda, variando de 0 (que só existe na teoria, onde todos os indivíduos apresentam
a mesma renda, ou seja, zero desigualdade) até 1 (que também não apresenta nenhum caso prático,
onde a renda é concentrada em uma pessoa, ou seja, total desigualdade).
0 (igualdade – todos com a mesma renda) a 1 (total concentração – 1 pessoa com toda a riqueza
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"Em 2009, a taxa geral de mortalidade infantil no país situava-se em 22,5 por mil. No
Sudeste e no Sul, girava em torno de 15 e 16 por mil e, no Centro-Oeste, 18 por mil. Contudo,
no Norte ficava próximo de 24 por mil e no Nordeste superava 33 por mil."
(MAGNOLI, Demétrio. Geografia para o ensino médio. 2ª edição, Volume Único São Paulo: Atual, 2012.p.360)
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IDH
Até 1998, o único parâmetro utilizado para saber se um dado país é desenvolvido ou não era o
Produto Interno Bruto (PIB), isto é, a soma de todas as riquezas de uma nação. Entretanto:
E como o IDH é calculado? Bom... Em 2010, as metodologias utilizadas para definir tal índice
foram alteradas e três pilares estabelecidos: saúde, educação e renda, sendo, segundo o portal
digital da PNUD (agência da ONU responsável por tal cálculo), pensados da seguinte forma:
• Saúde: vida longa e saudável – medida através da expectativa de vida;
• Educação: acesso ao conhecimento – medido através de dois fatores: média de anos de educação
de adultos e a expectativa de anos de escolaridade para crianças na idade de iniciar a vida escolar
• Renda: padrão de vida – medido através do Renda Nacional Bruta (RNB) per capita (tal índice
aponta o poder e compra).
Em síntese:
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E o Brasil? Bom... Na década de 1990, o IDH brasileiro era médio, em torno de 0,6. No início
dos anos 2000, subiu para alto, aproximadamente 0,7 e atualmente (dado de 2019) é de 0,761. Essa
melhora, mesmo que lenta, deve-se às políticas públicas voltadas para a educação e a saúde.
"Das três variáveis consideradas no cálculo do IDH (educação, renda e longevidade - veja o
gráfico abaixo), a que apresentou a maior contribuição para a melhora do índice brasileiro,
nas últimas décadas, foi a educação. Em contrapartida, a renda foi a variável que menos
contribuiu nesse período. No item longevidade, que permite avaliar as condições gerais de
saúde da população, os avanços também foram bastante significativos
(SENE, Eustáquio de; MOREIRA, João Carlos. Geografia Geral e do Brasil. 6ª Edição. Volume Único. São Paulo: Ática, 2018.p. 591)
0,4
0,279
0,3
0,2
0,1
0
IDHM IDHM (Educação) IDHM (Renda) IDHM (Longevidade)
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NÃO CONFUNDA
IDH – aponta o desenvolvimento, quanto mais próximo à 1 (totalmente desenvolvido), melhor
Gini – aponta a concentração de renda, quanto mais próximo de 0 (sem concentração), melhor
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QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES
1. (2022)
Leia o texto da campanha do Ministério da Saúde em favor da amamentação publicado em 2008: “NADA
MAIS NATURAL QUE AMAMENTAR. NADA MAIS IMPORTANTE QUE APOIAR. AMAMENTAÇÃO: PARTICIPE
E APOIE A MULHER”. O uso deste tipo de campanha pelo Governo Federal do Brasil está diretamente
relacionado:
A) à redução da expectativa de vida ao nascer verificada no país no último decênio.
B) à difusão da ideologia de gênero.
C) às altas taxas de mortalidade infantil que ainda persistem no país.
D) à necessidade de fragilizar a ação de multinacionais que monopolizam o comércio de laticínios.
E) às elevadas taxas de fecundidade verificadas no país nas últimas décadas.
2. (2021)
Nas últimas décadas, o Brasil vem passando por significativas mudanças estruturais em sua composição
demográfica. Sobre esse assunto, assinale 1 opção correta.
A) O Brasil permanece como um país cuja maior parte da população vive no campo, onde a taxa de
natalidade é muito baixa.
B) Os avanços na medicina ainda não foram suficientes para reduzir a taxa de mortalidade ao longo dos
anos.
C) A taxa de fecundidade, que indica o número de nascidos vivos, tem apresentado expressivo aumento
neste século.
D) O envelhecimento da população brasileira se mantém em níveis baixíssimos, seguindo a tendência
mundial.
E) Paralelamente à redução da natalidade, a esperança de vida ao nascer tem aumentado no Brasil.
3. (2015)
As migrações _________________ são realizadas temporariamente, em uma determinada época do ano.
É o caso de trabalhadores rurais que se deslocam em certas épocas do ano (por exemplo na colheita de
algum produto) e retornam após alguns meses, com o término do trabalho.
4. (2015)
Sobre a atual dinâmica demográfica brasileira, assinale a afirmativa correta:
A) O Brasil está deixando de ser um país jovem.
B) A participação relativa dos idosos vem declinando desde a década de 1980.
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C) O crescimento vegetativo compreendido entre 1940 e 1970, não foi afetado pela redução da
mortalidade.
D) A migração é um dos fatores de maior impacto na composição atual da estrutura etária do Brasil.
E) A Taxa de mortalidade infantil equipara-se a dos padrões do conjunto dos países desenvolvidos.
5. (2015)
O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é utilizado como referência em estudos comparativos das
condições de vida das populações. Seus três grandes indicadores são:
A) Expectativa de vida ao nascer, nível de instrução e quantidade de trabalhadores abaixo da linha da
pobreza.
B) Nível de instrução, PIB per capta e número de empregos com carteira assinada.
C) Expectativa de vida ao nascer, PIB per capta e a quantidade de trabalhadores domésticos.
D) PIB per capta, nível de instrução e taxa de fecundidade.
E) Expectativa de vida ao nascer, nível de instrução e PIB per capta.
6. (2012)
A população brasileira sempre teve um histórico de grande mobilidade desde a colonização. Cerca de um
terço da população brasileira não reside onde nasceu. Entre as características da mobilidade da população
nacional na década de 90, está a(o)
A) queda do movimento migratório interno em direção ao Sudeste.
B) aumento do crescimento populacional de São Paulo, principal região atratora.
C) redução drástica da corrente migratória em direção à Amazônia.
D) involução dos municípios de médio e pequeno porte que tiveram suas populações atraídas pelas
metrópoles.
E) grande onda migratória de sulistas em direção ao Nordeste.
7. (2011)
O período de maior crescimento vegetativo da população brasileira ocorreu:
A) entre os anos de 1940 e 1970, devido ao rápido declínio das taxas de mortalidade e manutenção, em
patamares elevados, das taxas de natalidade.
B) entre 1972 e 1940, devido à entrada de milhares de imigrantes no país.
C) entre os anos de 1960 e 1990, devido às mudanças estruturais ocorridas na economia brasileira.
D) nos primeiros anos do século XX, em decorrência das medidas sanitárias implantadas em todo o
território nacional.
E) entre os anos de 1988 e 2008, em decorrência do planejamento familiar sugerido em nossa última
Constituição Federal.
8. (2009)
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GABARITO
1. C
2. E
3. B
4. A
5. E
6. A
7. E
Comentários:
Alternativa A – INCORRETA: A expectativa de vida ao nascer é calculada com base na média de
idade das pessoas que faleceram no ano anterior, logo, não é controlada pela amamentação.
Alternativa B – INCORRETA: A amamentação é um fatore de melhoria das condições de vida, não
de ideologia de gênero.
Alternativa C – CORRETA: Apesar da redução das taxas de mortalidade infantil no Brasil, se
compararmos nossa realidade à de países desenvolvidos, ainda há muito a evoluir. Com a
amamentação, as condições de saúde das crianças evoluem, logo, há maiores chances de
sobrevivência até 1 ano de idade (logo, redução na taxa de mortalidade infantil).
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Comentários:
Alternativa A – INCORRETA: A maior parte da população brasileira vive nas cidades. No campo a
taxa de natalidade é maior.
Alternativa B – INCORRETA: A taxa de mortalidade no Brasil sofreu forte queda ainda na década
de 1940.
Alternativa C – INCORRETA: A taxa de fecundidade está em queda e representa a média de filhos
entre as mulheres em idade reprodutiva.
Alternativa D – INCORRETA: O envelhecimento da população brasileira é uma realidade, e
acontece de maneira mais acelerada.
Alternativa E – CORRETA: Ou seja, há menos pessoas nascendo, mas aquelas que nasceram estão
vivendo mais tempo.
Gabarito: E
3. (2015)
As migrações _________________ são realizadas temporariamente, em uma determinada época do ano.
É o caso de trabalhadores rurais que se deslocam em certas épocas do ano (por exemplo na colheita de
algum produto) e retornam após alguns meses, com o término do trabalho.
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D) intrarregionais
E) inter-regionais
Comentários:
Alternativa A – INCORRETA: Essas são diárias.
Alternativa B – CORRETA: Ou seja, durante um período as pessoas moram em um lugar, mas
durante outro período se deslocam.
Alternativa C – INCORRETA: Essa migração trata de uma mudança de “espaço”, do campo para a
cidade.
Alternativa D – INCORRETA: Essa migração trata de uma mudança de “espaço”, dentro da própria
região.
Alternativa E – INCORRETA: Essa migração trata de uma mudança de “espaço”, entre regiões.
Gabarito: B
4. (2015)
Sobre a atual dinâmica demográfica brasileira, assinale a afirmativa correta:
A) O Brasil está deixando de ser um país jovem.
B) A participação relativa dos idosos vem declinando desde a década de 1980.
C) O crescimento vegetativo compreendido entre 1940 e 1970, não foi afetado pela redução da
mortalidade.
D) A migração é um dos fatores de maior impacto na composição atual da estrutura etária do Brasil.
E) A Taxa de mortalidade infantil equipara-se a dos padrões do conjunto dos países desenvolvidos.
Comentários:
Alternativa A – CORRETA: A população brasileira está envelhecendo, já que a fecundidade está
em queda e a expectativa de vida em alta.
Alternativa B – INCORRETA: A população idosa tem aumentado.
Alternativa C – INCORRETA: Houve uma aceleração do crescimento vegetativo.
Alternativa D – INCORRETA: A mudança da estrutura etária brasileira se deve à queda da
fecundidade e aumento da expectativa de vida.
Alternativa E – INCORRETA: A mortalidade infantil no Brasil ainda é elevada se comparada aos
países desenvolvidos.
Gabarito: A
5. (2015)
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O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é utilizado como referência em estudos comparativos das
condições de vida das populações. Seus três grandes indicadores são:
A) Expectativa de vida ao nascer, nível de instrução e quantidade de trabalhadores abaixo da linha da
pobreza.
B) Nível de instrução, PIB per capta e número de empregos com carteira assinada.
C) Expectativa de vida ao nascer, PIB per capta e a quantidade de trabalhadores domésticos.
D) PIB per capta, nível de instrução e taxa de fecundidade.
E) Expectativa de vida ao nascer, nível de instrução e PIB per capta.
Comentários:
O IDH considera dados sobre a saúde (vida longa e saudável – medida através da expectativa de
vida), Educação: acesso ao conhecimento – medido através de dois fatores: média de anos de
educação de adultos e a expectativa de anos de escolaridade para crianças na idade de iniciar a
vida escolar; e Renda per capita (tal índice aponta o poder e compra).
Gabarito: E
6. (2012)
A população brasileira sempre teve um histórico de grande mobilidade desde a colonização. Cerca de um
terço da população brasileira não reside onde nasceu. Entre as características da mobilidade da população
nacional na década de 90, está a(o)
A) queda do movimento migratório interno em direção ao Sudeste.
B) aumento do crescimento populacional de São Paulo, principal região atratora.
C) redução drástica da corrente migratória em direção à Amazônia.
D) involução dos municípios de médio e pequeno porte que tiveram suas populações atraídas pelas
metrópoles.
E) grande onda migratória de sulistas em direção ao Nordeste.
Comentários:
Alternativa A – CORRETA: Então, tivemos o aumento da migração de retorno e as intrarregionais.
Alternativa B – INCORRETA: Houve redução das migrações inter-regionais
Alternativa C – INCORRETA: Cuidado com o termo “drástico”, porque tivemos uma expansão da
fronteira agrícola.
Alternativa D – INCORRETA: Os municípios de médio e pequeno porte passaram a receber mais
pessoas.
Alternativa E – INCORRETA: Tivemos uma migração de retorno, mas não teve o Sul como principal
ponto de partida.
Gabarito: A
7. (2011)
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8. (2009)
Os últimos censos demográficos do Brasil têm registrado inúmeras mudanças na dinâmica e no
comportamento da população brasileira. Todas as afirmações abaixo são exemplos destas alterações com
exceção da(o):
A) declínio das taxas de natalidade, fecundidade e mortalidade geral.
B) elevação do número de pessoas empregadas no setor terciário,
C) aumento da população idosa no conjunto da população.
D) aumento da expectativa de vida.
E) crescimento da população e ameaça de explosão demográfica.
Comentários:
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Gabarito: E
QUESTÕES INÉDITAS
1. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professora Priscila Lima)
E) o avanço positivo do IDHM brasileiro é a causa direta da redução da base da pirâmide etária
brasileira entre 1970-2010.
A) Apesar das grandes obras de infraestrutura em direção à Amazônia, toda a Norte apresenta baixa
densidade demográfica.
C) A industrialização mais intensa nas proximidades no Sudeste faz com que os postos de trabalho
se concentrem em tal setor
E) O Brasil não é um país populoso, mas sim povoado, pois apesar de uma grande população, o
território também é muito extenso.
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A) Devido à limitação técnica na agricultura familiar, o setor primário é aquele que mais emprega
no Brasil.
B) Por não apresenta um produto concreto, o setor terciário não é contabilizado no PIB brasileiro.
C) Desde a década de 1990, com o avanço industrial, houve a concentração mão de obra no setor
secundário
A) Apesar da urbanização ainda década de 1970, a queda da taxa de natalidade só foi evidenciada
no século XXI.
B) Graças ao saldo migratório, nos anos 2000, o Brasil viu seu crescimento natural ultrapassar as
projeções realizada pelo IBGE.
C) Com a urbanização, a população brasileira sofreu mudanças evidentes, como a queda na taxa de
fecundidade.
D) A queda na taxa de mortalidade sucedeu a baixa no número de filhos por família no Brasil,
marcando a transição demográfica.
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O Brasil é um país ____________, entretanto, graças à sua grande extensão territorial, não pode ser
considerado _____________. Ainda sobre a demografia, a __________ nordestinos destinaram-se,
principalmente, ao estado de ___________ na década de 1930, devido ao processo de ______________.
Os estudos apontam que o ser humano sempre se deslocou no Espaço, e no caso do Brasil atual, o
fluxo migratório
A) é negativo
B) é inter regional
C) é nulo
D) é positivo
E) é neutro
B) a queda de mortalidade entre os idosos tem aumentado a população com 65 anos ou mais.
AULA 08 – GEOGRAFIA 11
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Típicos da década de 1970, os brasiguaios, brasileiros da região Sul do país que migraram para o
Paraguai, tiveram algumas motivações, entre elas:
D) expansão de tecnopolos
O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é um padrão internacional que para a sua concepção
relaciona-se
Pensando as migrações internas no território brasileiro, é uma tendência mais evidenciada no século
XXI:
A) retorno ao Nordeste.
B) forçada ao Centro-Oeste.
C) de fronteira inter-regional.
D) forçada no Sudeste.
E) forçada ao Sul.
AULA 08 – GEOGRAFIA 12
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O principal fluxo migratório do Nordeste para o Centro-Oeste em meados do século XX foi motivado
pela
A) descentralização industrial
C) construção de Brasília
D) produção de algodão
E) expansão pecuária
A) à população relativa.
B) ao crescimento vegetativo.
C) ao envelhecimento da população.
D) à reposição populacional.
E) ao crescimento horizontal
AULA 08 – GEOGRAFIA 13
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A) Com forte presença de descentes de imigrantes na Europa, a região Sul apresenta a maior taxa
de urbanização, logo, maior taxa de fecundidade.
B) A região Norte, devido ao seu padrão menos urbanizado e industrializado nunca foi um destino
de fluxos de migração, como o Sudeste.
C) A ausência de investimentos faz da região Nordeste a única região que apresenta apenas
emigração, situação que é intensificada por causas naturais
E) Com a expansão da fronteira agrícola criou um fluxo migratório o Centro-oeste para o Sul do país,
graças às oportunidades que o agronegócio passou a oferecer.
E) Para tal cálculo são considerados apenas índices sociais e nenhum de renda
AULA 08 – GEOGRAFIA 14
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“A estrutura etária da população tem reflexos importantes na economia de um país. Uma grande
porcentagem de crianças e jovens na população total gera maio demanda por investimentos estatais em
educação e em programa de saúde voltados para a população infantil. Por outro lado, a existência de um
número relativamente alto de idosos na população também gera demandas financeiras ao Estado,
principalmente com aposentadorias e programas específicos de saúde e assistência social.”
(TERRA, Lígia, GUIMARÃES, Raul Borges e ARAÚJO, Regina. Conexões: estudos de geografia do Brasil.
1ª edição. Moderna, 2010, p.228)
D) O crescimento vegetativo no Brasil tem sido influenciado pelo saldo migratório positivo
São movimentações “caracterizadas pela volta das pessoas ao lugar de origem – geralmente depois
de um tempo trabalhando em outro país – ou por um novo deslocamento em busca de um terceiro lugar
para morar ou trabalhar. Em parte, esse movimento ocorre devido às facilidades atuais de locomoção e
de comunicação para fazer contato com outras comunidades.”
(TERRA, Lígia, GUIMARÃES, Raul Borges e ARAÚJO, Regina. Conexões: estudos de geografia do Brasil.
1ª edição. Moderna, 2010, p.168)
A) migração pendular
B) refúgio
C) êxodo rural
D) migrações circulares
E) êxodo urbano
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(TERRA, Lígia, GUIMARÃES, Raul Borges e ARAÚJO, Regina. Conexões: estudos de geografia do Brasil.
1ª edição. Moderna, 2010, p.171)
A) como consequências temos apenas pontos negativos, como a redução de produção científica
B) a Índia é o principal país destino desse tipo de migração, graças ao seu caráter subdesenvolvido
C) a fuga de cérebro é um processo limitado à países que apresentam a mesma língua oficial
D) em pouco tempo gera remessas financeiras nos países de origem graças ao envio de dinheiro
E) apesar de classificado como refúgio, não garantem uma documentação especial no país de
chegada
(TERRA, Lígia, GUIMARÃES, Raul Borges e ARAÚJO, Regina. Conexões: estudos de geografia do Brasil.
1ª edição. Moderna, 2010, p.181)
“ainda que o cálculo do PIB per capita continue sendo efetuado e seja esse o componente financeiro
do IDH, a ONU considera uma série de outros indicadores para mensurar e tornar comparáveis os níveis
de bem-estar social vigentes nas diferentes economias nacionais.”
(TERRA, Lígia, GUIMARÃES, Raul Borges e ARAÚJO, Regina. Conexões: estudos de geografia do Brasil.
Moderna, 2010)
AULA 08 – GEOGRAFIA 16
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III - O segmento populacional que mais cresce na população brasileira é o de idosos. O rápido
envelhecimento da população tem profundas implicações, trazendo importantes desafios para a
sociedade. Esse processo não deve ser considerado necessariamente como um problema, mas exige
atenção para a discussão das formas como lidar com o fenômeno.
IV - A fecundidade caiu para níveis extremamente baixos, muitas vezes inferiores ao número
necessário para ao menos manter a população com o mesmo tamanho. Ao longo desse processo, a
ocorrência dos nascimentos diminuiu de um padrão que englobava todo o período fértil (15 a 49 anos).
A) I e II apenas.
B) I e III apenas.
AULA 08 – GEOGRAFIA 17
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B) A população brasileira vem envelhecendo pela queda dos índices de mortalidade infantil,
associada ao consumo de produtos orgânicos, aumentando a expectativa de vida da população.
B) a região Centro-Oeste é a segunda mais urbanizada do país, por isso, concentra também a
segunda maior população absoluta entre as regiões, isso se tornou possível com a ascensão das cidades
douradas do agronegócio.
C) graças aos grandes fluxos migratórios da década de 1940 até meados da década de 1990, a região
Nordeste se consolidou com a menor população absoluta entre as regiões brasileiras, bem como aquela
que apresenta o menor IDH.
D) a região Sul, marcada pela imigração europeia, detém a terceira maior população absoluta do
país, mas graças a sua extensão territorial, é a segunda mais povoada.
Além de uma redistribuição nos setores de produção, as atividades econômicas criaram vários
padrões de deslocamento no território nacional, e, sobre isso podemos afirmar que
AULA 08 – GEOGRAFIA 18
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D) com a mecanização do campo, os movimento sazonais passaram a ser reduzidos logo na década
de 1970 e hoje são inexistentes. Dessa forma, o trabalho precário que fora típico do campo também se
deslocou para a cidade.
E) nos anos 2000 o êxodo rural atingiu os maiores números da história graças à mecanização do
campo. Como consequência, as cidades ficaram inchadas e o terceiro setor se tornou o maior empregador
do país.
GABARITO
1. C 6. A 11. A 16. A 21. D
2. D 7. A 12. C 17. B 22. E
3. D 8. D 13. B 18. D 23. C
4. C 9. B 14. D 19. D 24. D
5. B 10. C 15. D 20. E 25. B
AULA 08 – GEOGRAFIA 19
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E) o avanço positivo do IDHM brasileiro é a causa direta da redução da base da pirâmide etária
brasileira entre 1970-2010.
Comentários:
Alternativa E – INCORRETA: A redução da base da pirâmide etária está relacionada à queda da taxa
de natalidade
Gabarito: C
A) Apesar das grandes obras de infraestrutura em direção à Amazônia, toda a Norte apresenta baixa
densidade demográfica.
C) A industrialização mais intensa nas proximidades no Sudeste faz com que os postos de trabalho
se concentrem em tal setor
E) O Brasil não é um país populoso, mas sim povoado, pois apesar de uma grande população, o
território também é muito extenso.
Comentários:
Alternativa A – INCORRETA: Há algumas pequenas áreas mais distante do litoral que apresentam
alta densidade demográfica, como por exemplo: Manaus.
AULA 08 – GEOGRAFIA 20
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Gabarito: D
A) Devido à limitação técnica na agricultura familiar, o setor primário é aquele que mais emprega
no Brasil.
B) Por não apresenta um produto concreto, o setor terciário não é contabilizado no PIB brasileiro.
C) Desde a década de 1990, com o avanço industrial, houve a concentração mão de obra no setor
secundário
Comentários:
Alternativa D – CORRETA: Tais causas aumentaram a mão de obra disponível para o setor terciário,
que ao absorver parte significativa, teve sua hipertrofia
Gabarito: D
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A) Apesar da urbanização ainda década de 1970, a queda da taxa de natalidade só foi evidenciada
no século XXI.
B) Graças ao saldo migratório, nos anos 2000, o Brasil viu seu crescimento natural ultrapassar as
projeções realizada pelo IBGE.
C) Com a urbanização, a população brasileira sofreu mudanças evidentes, como a queda na taxa de
fecundidade.
D) A queda na taxa de mortalidade sucedeu a baixa no número de filhos por família no Brasil,
marcando a transição demográfica.
Comentários:
Alternativa A – INCORRETA: Ainda no século XX, a taxa de natalidade no Brasil começou a entrar em
declínio.
Alternativa C – CORRETA: A urbanização teve muito impacto no perfil etário da população brasileira,
favorecendo a diminuição das taxas de natalidade e aumento da expectativa de vida.
Gabarito: C
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Comentários:
Alternativa C – INCORRETA: A expectativa de vida para as mulheres é maior do que para os homens.
Gabarito: B
O Brasil é um país ____________, entretanto, graças à sua grande extensão territorial, não pode ser
considerado _____________. Ainda sobre a demografia, a __________ nordestinos destinaram-se,
principalmente, ao estado de ___________ na década de 1930, devido ao processo de ______________.
Comentários:
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Gabarito: A
Os estudos apontam que o ser humano sempre se deslocou no Espaço, e no caso do Brasil atual, o
fluxo migratório
A) é negativo
B) é inter regional
C) é nulo
D) é positivo
E) é neutro
Comentários
Gabarito: A
B) a queda de mortalidade entre os idosos tem aumentado a população com 65 anos ou mais.
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Comentários
A) Incorreto. A taxa que interfere diretamente no topo da pirâmide etária é a expectativa de vida
B) Incorreto. Cuidado! De acordo com que a população brasileira envelhece, há o aumento da taxa
de mortalidade entre os idosos
D) Correto. Com tais meios houve a redução da taxa de natalidade, logo, a base da pirâmide etária
do Brasil foi reduzida.
E) Incorreto. A redução das desigualdades sociais não é responsável pela alteração na idade da
população, e no caso brasileiro não chega a ser uma consequência também.
Gabarito: D
Típicos da década de 1970, os brasiguaios, brasileiros da região Sul do país que migraram para o
Paraguai, tiveram algumas motivações, entre elas:
D) expansão de tecnopolos
Comentários
O trabalho no campo foi o grande incentivo para a migração desse grupo de brasileiros, graças ao
baixo preço da terra, facilidades de crédito e menores impostos de exportação.
Gabarito: B
O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é um padrão internacional que para a sua concepção
relaciona-se
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Comentários
Gabarito: C
Pensando as migrações internas no território brasileiro, é uma tendência mais evidenciada no século
XXI:
A) retorno ao Nordeste.
B) forçada ao Centro-Oeste.
C) de fronteira inter-regional.
D) forçada no Sudeste.
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E) forçada ao Sul.
Comentários
Gabarito: A
O principal fluxo migratório do Nordeste para o Centro-Oeste em meados do século XX foi motivado
pela
A) descentralização industrial
C) construção de Brasília
D) produção de algodão
E) expansão pecuária
Comentários
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C) Correto. O primeiro grande fluxo em direção ao Centro-Oeste se deu pela construção de Brasília
e a principal região de origem foi o Nordeste.
D) Incorreto. Produções agrárias em latifúndios não atraem, mas sim expulsam mão de obra
Gabarito: C
A) à população relativa.
B) ao crescimento vegetativo.
C) ao envelhecimento da população.
D) à reposição populacional.
E) ao crescimento horizontal
Comentários
A) Incorreto. Sinônimo para Densidade demográfica, ou seja, a população absoluta dividida pela
área.
Gabarito: B
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Comentários
A) Incorreto. O percentual da população de zero à catorze anos tem sofrido uma queda com o
decorrer do tempo e isso está relacionado à queda da taxa de fecundidade. E como podemos provar isso?
Ora, se a taxa de mortalidade infantil está caindo, a grosso modo, “as pessoas estão vivendo mais”, logo
deveria “crescer” tal população. Mas como o controle da base da pirâmide etária é feito pela oscilação da
taxa de fecundidade/natalidade, tal grupo etário/parte da pirâmide etária tem entrado em declínio.
B) Incorreto. Pense comigo: de forma geral, se aumentamos o número de pessoas com mais de 65
anos, a taxa de mortalidade também irá aumentar para tal grupo. Como assim? Se há mais pessoas idosas
e não existe um outro grupo após esse, ou seja, completou 65 anos, entrou no último grupo etário, haverá
mais óbitos (simplesmente porque existem mais pessoas e não há limites de idade para esse grupo).
Então, o que determina o aumento da população idosa não é a redução da taxa de mortalidade
entre os maiores de 65 anos, mas sim o crescimento na esperança de vida.
E) Incorreto. O desenvolvimento demográfico nem sempre tem ligações com a redução das
desigualdades. No caso brasileiro, as condições de abismo social ainda existem, mesmo com avanços
demográficos.
Gabarito: D
A) Com forte presença de descentes de imigrantes na Europa, a região Sul apresenta a maior taxa
de urbanização, logo, maior taxa de fecundidade.
B) A região Norte, devido ao seu padrão menos urbanizado e industrializado nunca foi um destino
de fluxos de migração, como o Sudeste.
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C) A ausência de investimentos faz da região Nordeste a única região que apresenta apenas
emigração, situação que é intensificada por causas naturais
E) Com a expansão da fronteira agrícola criou um fluxo migratório o Centro-oeste para o Sul do país,
graças às oportunidades que o agronegócio passou a oferecer.
Comentários
Alternativa A – INCORRETA: Não é a região com maior concentração urbana, e a urbanização leva à
redução da taxa de fecundidade.
Fique atento: imigrantes na Europa, significa que as pessoas saíram do Sul do país para morar na
Europa.
Gabarito: D
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E) Para tal cálculo são considerados apenas índices sociais e nenhum de renda
Comentários
Gabarito: A
“A estrutura etária da população tem reflexos importantes na economia de um país. Uma grande
porcentagem de crianças e jovens na população total gera maio demanda por investimentos estatais em
educação e em programa de saúde voltados para a população infantil. Por outro lado, a existência de um
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número relativamente alto de idosos na população também gera demandas financeiras ao Estado,
principalmente com aposentadorias e programas específicos de saúde e assistência social.”
(TERRA, Lígia, GUIMARÃES, Raul Borges e ARAÚJO, Regina. Conexões: estudos de geografia do Brasil.
1ª edição. Moderna, 2010, p.228)
D) O crescimento vegetativo no Brasil tem sido influenciado pelo saldo migratório positivo
Comentários
Gabarito: B
São movimentações “caracterizadas pela volta das pessoas ao lugar de origem – geralmente depois
de um tempo trabalhando em outro país – ou por um novo deslocamento em busca de um terceiro lugar
para morar ou trabalhar. Em parte, esse movimento ocorre devido às facilidades atuais de locomoção e
de comunicação para fazer contato com outras comunidades.”
(TERRA, Lígia, GUIMARÃES, Raul Borges e ARAÚJO, Regina. Conexões: estudos de geografia do Brasil.
1ª edição. Moderna, 2010, p.168)
A) migração pendular
B) refúgio
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C) êxodo rural
D) migrações circulares
E) êxodo urbano
Comentários
Alternativa B – INCORRETA: para entendermos como refúgio, é necessária uma forte motivação com
o objetivo de garantir a sobrevivência
Alternativa C – INCORRETA: o enunciado não fala sobre transferência do campo para a cidade
Alternativa E – INCORRETA: o enunciado não fala sobre transferência da cidade para o campo
Gabarito: D
(TERRA, Lígia, GUIMARÃES, Raul Borges e ARAÚJO, Regina. Conexões: estudos de geografia do Brasil.
1ª edição. Moderna, 2010, p.171)
A) como consequências temos apenas pontos negativos, como a redução de produção científica
B) a Índia é o principal país destino desse tipo de migração, graças ao seu caráter subdesenvolvido
C) a fuga de cérebro é um processo limitado à países que apresentam a mesma língua oficial
D) em pouco tempo gera remessas financeiras nos países de origem graças ao envio de dinheiro
E) apesar de classificado como refúgio, não garantem uma documentação especial no país de
chegada
Comentários
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Alternativa A – INCORRETA: Cuidado com apenas pontos negativos, temos por exemplo, a
transferência de remessas financeiras para os países de origem.
Alternativa C – INCORRETA: Cuidado com o termo limitado! Trata-se de uma mão de obra
qualificada, o que também implica o conhecimento de outras línguas
Alternativa D – CORRETA: Trata-se de pessoas que saem de seu país e enviam dinheiro para aqueles
que ficaram
Gabarito: D
(TERRA, Lígia, GUIMARÃES, Raul Borges e ARAÚJO, Regina. Conexões: estudos de geografia do Brasil.
1ª edição. Moderna, 2010, p.181)
Comentários
Para o cálculo do Produto Interno Bruto não são considerados os valores de produtos
intermediários, apenas do produto final.
Gabarito: E
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“ainda que o cálculo do PIB per capita continue sendo efetuado e seja esse o componente financeiro
do IDH, a ONU considera uma série de outros indicadores para mensurar e tornar comparáveis os níveis
de bem-estar social vigentes nas diferentes economias nacionais.”
(TERRA, Lígia, GUIMARÃES, Raul Borges e ARAÚJO, Regina. Conexões: estudos de geografia do Brasil.
Moderna, 2010)
Comentários
Em 2010, as metodologias utilizadas para definir tal índice foram alteradas e três pilares
estabelecidos: saúde, educação e renda, sendo, segundo o portal digital da PNUD (agência da ONU
responsável por tal cálculo), pensados da seguinte forma:
Educação: acesso ao conhecimento – medido através de dois fatores: média de anos de educação
de adultos e a expectativa de anos de escolaridade para crianças na idade de iniciar a vida escolar
Renda: padrão de vida – medido através do Renda Nacional Bruta (RNB) per capita (tal índice aponta
o poder e compra).
Gabarito: D
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III - O segmento populacional que mais cresce na população brasileira é o de idosos. O rápido
envelhecimento da população tem profundas implicações, trazendo importantes desafios para a
sociedade. Esse processo não deve ser considerado necessariamente como um problema, mas exige
atenção para a discussão das formas como lidar com o fenômeno.
IV - A fecundidade caiu para níveis extremamente baixos, muitas vezes inferiores ao número
necessário para ao menos manter a população com o mesmo tamanho. Ao longo desse processo, a
ocorrência dos nascimentos diminuiu de um padrão que englobava todo o período fértil (15 a 49 anos).
A) I e II apenas.
B) I e III apenas.
Comentários
II. Correto. “Pode favorecer”, ou seja, não é uma garantia que a PEA faz com que ocorra
desenvolvimento econômico.
Gabarito: E
B) A população brasileira vem envelhecendo pela queda dos índices de mortalidade infantil,
associada ao consumo de produtos orgânicos, aumentando a expectativa de vida da população.
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Comentários
A) Incorreto. Contribui com a redução da PEA e está relacionado à queda da taxa de fecundidade,
não garantindo a taxa de reposição.
B) Incorreto. Vem envelhecendo, pois a taxa de fecundidade vem caindo. Além da melhora na
qualidade de vida, especialmente na área da saúde.
E) Incorreto. A distribuição de renda não é igualitária, pelo contrário. Além disso, “boa parte da
população” ficou de forma exagerada.
Gabarito: C
B) a região Centro-Oeste é a segunda mais urbanizada do país, por isso, concentra também a
segunda maior população absoluta entre as regiões, isso se tornou possível com a ascensão das cidades
douradas do agronegócio.
C) graças aos grandes fluxos migratórios da década de 1940 até meados da década de 1990, a região
Nordeste se consolidou com a menor população absoluta entre as regiões brasileiras, bem como aquela
que apresenta o menor IDH.
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D) a região Sul, marcada pela imigração europeia, detém a terceira maior população absoluta do
país, mas graças a sua extensão territorial, é a segunda mais povoada.
Comentários:
Alternativa a. INCORRETA. Cuidado! O erro da alternativa está em afirmar que ainda há fluxos de
todas regiões para o Sudeste.
Alternativa b. INCORRETA. Apesar de ser a segunda região mais urbanizada do país, o Centro-Oeste
é a menos populosa, graças justamente à mecanização da agropecuária e a sua expansão (concentração
de terras).
Alternativa c. INCORRETA. A região Nordeste detém a segunda maior população absoluta, entre as
regiões.
Gabarito: D
Além de uma redistribuição nos setores de produção, as atividades econômicas criaram vários
padrões de deslocamento no território nacional, e, sobre isso podemos afirmar que
D) com a mecanização do campo, os movimento sazonais passaram a ser reduzidos logo na década
de 1970 e hoje são inexistentes. Dessa forma, o trabalho precário que fora típico do campo também se
deslocou para a cidade.
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E) nos anos 2000 o êxodo rural atingiu os maiores números da história graças à mecanização do
campo. Como consequência, as cidades ficaram inchadas e o terceiro setor se tornou o maior empregador
do país.
Comentários:
Alternativa a – INCORRETA Os atuais fluxos migratórios se dão dentro das próprias regiões, bem
como as grandes cidades estão perdendo seu o poder de atração e as pessoas estão se deslocando para
aquelas de porte médio.
E como isso se relaciona com o papel do Brasil na Divisão Internacional do Trabalho? Bom... Como
o Brasil mais importa do que cria tecnologia, pessoas que se preparam para empregos mais complexos
muitas vezes não encontram vagas/possibilidades no país, por isso partem em busca de melhores
condições.
Alternativa e – INCORRETA Nos anos 2000 o Brasil já era urbanizado, então já não havia um
contingente populacional tão grande no campo para tornar esse período no mais intenso quanto ao êxodo
rural.
Terceiro setor é o nome que damos para aquilo que não é do Estado e nem é da iniciativa privada,
por exemplo: ongs
Gabarito: B
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
Parabéns por ter concluído essa aula e muito obrigada pela confiança no trabalho da Equipe do
Estratégia Militares! Caso ainda precise de alguma dica ou lhe reste alguma incerteza ou dúvida, não
hesite em falar comigo! Será um prazer trocar conhecimentos com você (assim cresceremos juntos, pois
ninguém é tão grande que não possa aprender). Use o Fórum de Dúvidas sempre que necessário!
REFERÊNCIAS
MAGNOLI, Demétrio. Geografia para o ensino médio. 2ª edição, Volume Único São Paulo: Atual,
2012.
TERRA, Lygia; ARAÚJO, Regina; GUIMARÃES, Raul Borges. Conexões: estudos de Geografia Geral
e do Brasil. 3ª Edição. Moderna Plus – volume único, contendo as partes I, II e III. São Paulo:
Moderna, 2015.
SENE, Eustáquio de; MOREIRA, João Carlos. Geografia Geral e do Brasil. 6ª Edição. Volume Único.
São Paulo: Ática, 2018.
AULA 08 – GEOGRAFIA 40