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Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

Instituto de Ciências Humanas e Sociais


Departamento de Ciências Econômicas
Departamento de Letras e Ciências Sociais

Curso Bacharelado em Relações Internacionais

Julho 2010
2

DADOS GERAIS

DENOMINAÇÃO DO CURSO: RELACÕES INTERNACIONAIS


TIPO: Bacharelado
MODALIDADE: PRESENCIAL
LOCAL DE OFERTA: CAMPUS SEDE - SEROPÉDICA
NÚMERO TOTAL DE VAGAS: 80
CARGA HORÁRIA: 2570 H/A
TURNOS DE FUNCIONAMENTO: NOTURNO
NOME DO COORDENADOR: Prof. Dr. Ricardo de Oliveira
REGIME DE TRABALHO: Dedicação Exclusiva
3

COMISSÃO DE IMPLANTAÇÃO DO CURSO DE


RELAÇÕES INTERNACIONAIS

Prof. Ricardo de Oliveira


(Presidente)

Prof. Alberto de Oliveira

Prof. César Augusto Miranda Guedes

Prof. Virgílio Roma de Oliveira

Prof. Manoel Barros da Mota

Profa. Luciana de Amorim Nóbrega


4
5

INDICE
Página

I. JUSTIFIATIVA 04
I. 1 – Pertinência socioeconômica e cultural: aspectos gerais 04
I.2 – Novas Demandas para o Ensino de Graduação da UFRRJ: o curso de 10
Relações Internacionais
I.3 – Objetivos: 14
I. 4 - Mapeamento da demanda (oferta e procura) em IES publicas e
15
privadas do Rio de Janeiro, zona oeste, baixada Fluminense, Costa verde,
Sul Fluminense.

II. PERFIL DO EGRESSO E SEU PAPEL SOCIAL 15

III. DEMANDA SOCIAL E EMPREGABILIDADE 18

IV. CONTRIBUIÇÃO ACADÊMICA DO CURSO PARA A UFRRJ -


IMPACTO SOBRE OS CURSOS JÁ OFERECIDOS PELA 18
INSTITUIÇÃO:

V. IMPLEMENTAÇÃO 19

V.1 - Diretrizes Curriculares Nacionais 19

V.2 - Eixos de formação e carga horária prevista em cada eixo e Corpo 20


docente previsto para cada eixo

V.4 - Numero de docentes da UFRRJ que potencialmente poderiam


participar do curso tendo em vista a sua formação (Institutos e 22
departamentos envolvidos)

V. 5 - Numero de docentes novos bem como o seu perfil que deverão ser 22
contratados para atender ao curso proposto.

VI. INFRA-ESTRUTURA BÁSICA INDISPENSÁVEL 22

VI.1 - Tipos de laboratório e estimativa de gastos com material 22


permanente e equipamentos para cada laboratório

VI.2. livros e periódicos básicos - estimativa de investimentos 24


6

*******************
I - JUSTIFICATIVA:

I.1 - Pertinência socioeconômica e cultural: aspectos gerais.

A UFRRJ possui o seu Campus principal localizado em uma região bastante


peculiar na geografia do Estado do Rio de Janeiro. Está situado aproximadamente a 80
km do centro da cidade do Rio de Janeiro, e possui diversas vias de acesso: Av. Brasil,
Rodovia Presidente Dutra - BR-116 ou Rio-Santos. O perímetro da Universidade
compreende uma vasta região a partir do município de Seropédica, recente
desmembramento da antiga Vila, atual município, de Itaguaí. Perfazendo um raio de
abrangência de aproximadamente 50 km, as regiões limítrofes, que constituem o em
torno à Universidade, são: 1) a Baixada Fluminense, região densamente povoada,
composta de municípios Nova Iguaçu, Queimados, Caxias, Belford Roxo, São João de
Meriti, Mesquita, Nilópolis, cuja proximidade se acentuou a partir da criação do
Instituto Multidisplinar, décimo Instituto da UFRRJ, que entrou em funcionamento em
março de 2006, em Nova Iguaçu. Observe-se que, segundo inúmeros indicadores, essa
macro-região, que integra a chamada Região Metropolitana do Rio de Janeiro, acumula
recordes negativos. Nela encontramos as menores taxas de desenvolvimento humano
do Estado, sendo gravíssimos problemas como falta de saneamento básico, habitação,
transporte de massas, educação de qualidade e segurança pública. 2) A chamada Zona
Oeste do Município do Rio de Janeiro, região densamente povoada e economicamente
fundamental na geografia do Estado está, igualmente, situada sob a influencia direta
da UFRRJ. 3) Outra região, no raio de abrangência da UFRRJ é a Costa Verde,
compreendendo municípios como Mangaratiba e Angra dos Reis, na direção do Sul
Fluminense. 4) Mais uma região estratégica sob nossa influencia é o Vale do Paraíba.
Nela, municípios como Paracambi, Engenheiro Paulo de Frontin, Mendes, Vassouras,
Valença, Três Rios, Quatis, Volta Redonda, etc., constituem uma região de destacado
significado histórico e econômico no Estado do Rio de Janeiro. O quadro abaixo
apresenta dados populacionais mais precisos sobre as quatro regiões, e respectivos
municípios onde a UFRRJ está inserida, com informações mais detalhadas sobre a
população.
7

Quadro populacional das regiões sob a influência direta da UFRRJ


Regiões sob a influência da UFRRJ Municipio População
Costa Verde e Sul Fluminense Mangaratiba 26.785
Angra dos Reis 135.794
Parati 32.105
Baixada Fluminense/ Região Zona Oeste do Rio de Janeiro* 2.200.540
Metropolitana do Rio de Janeiro Seropédica1 66.072
Itaguaí 83.861
Nova Iguaçu2 844.583
Duque de Caxias 855.010
Queimados 120.137
Belford Roxo 489.002
Mesquita 185.552
São João de Meriti 466.996
Nilópolis 145.998
Magé 237.000
Japeri 85.758
Vale do Paraíba Paracambi 37.642
Vassouras 32.343
Valença 66.479
Engenheiro Paulo de Frontin 12.577
Rio das Flores 8.086
Paraíba do Sul 38.094
Quatis 11.960
Três Rios3 71.252
Comendador Levy Gasparian 8.319
São José do Vale Rio Preto 19.035
Sapucaia 16.657
Miguel Pereira 23.240
Paty do Alferes 25.146
Mendes 17.165
Duas Barras 10.335
Itatiaia 25.665
Pinheiral 19.905
Rio Claro 16.001
Barra Mansa 176.151
Piraí 22.719
Resende 108.919
Barra do Piraí 86.548
Volta Redonda 258.145
Região Serrana Petrópolis 310.216
Teresópolis 145.263
Guapimirim 41.484
Total 7.584.541

Fonte: IBGE. 2007 – registrado em 14/09/07

1
Campus Sede
2
Campus Avançado I - Instituto Multidisciplinar
3
Campus Avançado II – Projeto em Implantação
8

Zona Oeste do Município do Rio de Janeiro População


*
Região Administrativa Bairros
XVIII - RA - Campo Campo Grande, Cosmos, Inhoaiba, Santíssimo, Senador 484.362
Grande Vasconcelos
XVII - RA – Bangu Bangu, Padre Miguel, Senador Câmara 420.503
XXVI - RA – Barra de Guaratiba, Pedra de Guaratiba, Guaratiba 101.205
Guaratiba
XVI - RA – Anil, Curicica, Freguesia, Gardênia Azul, Jacarepaguá, 469.682
Jacarepaguá Pechincha, Praça Seca, Tanque, Taquara, Vila Valqueire
XXIV - RA - Barra da Barra da Tijuca, Camorim, Grumari, Itanhangá, Joá, Recreio 174.353
Tijuca dos Bandeirantes, Vargem Grande, Vargem Pequena
XXXIII - RA – Campo dos Afonsos, Deodoro, Jardim Sulacap, Magalhães 239.146
Realengo Bastos, Vila Militar
XIX - RA - Santa Cruz Paciência, Santa Cruz, Sepetiba 311.289
Total 2.200.540
Fonte: Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro, a partir de Censo Realizado em 2000.

É significativo recordar que, há pelo menos quatro ou cinco décadas, essa a


grande área poderia realmente ser considerada um "Sertão Carioca", 4 porque de fato
era zona eminentemente rural. No passado, essas regiões estiveram voltadas para o
desenvolvimento das economias açucareira, cafeeira e, mais recentemente, no século
XX, o chamado "ciclo da laranja", identificado mais especificamente com a Zona Oeste
do RJ e com a Baixada Fluminense. Entretanto, a realidade atual apresenta um quadro
completamente diverso, pois a configuração econômico-social desses espaços têm
sofrido intensas transformações. Hoje, os indicadores populacionais, apontam para
uma população de aproximadamente 8 milhões de habitantes. Nos últimos anos, os
investimentos na modernização do porto de Sepetiba, na indústria naval, em energia
nuclear, a construção de indústrias siderúrgicas, no Município de Itaguaí e em Santa
Cruz, Zona Oeste do RJ, o pólo petroquímico localizado no município de Duque de
Caxias, a modernização das estradas que atravessam a região a partir da construção
do Anel Rodoviário que ligará o recôncavo da Guanabara ao porto de Sepetiba,
articulando a região onde será construída uma grande refinaria de petróleo no
município de Itaboraí, o crescimento significativo do setor de serviços, dentre outros
investimentos públicos e privados, evidenciam novo cenário para as regiões vizinhas à
UFRRJ. Entretanto, observemos que em quase todas essas regiões são constatadas as
menores taxas de desenvolvimento humano do Estado, sendo gravíssimos problemas

4
CORRÊA, Magalhães. O Sertão carioca. Rio de Janeiro: Imprensa Nacional, 1936.
9

como falta de saneamento básico, habitação, transporte de massas, educação de


qualidade e segurança pública.
A UFRRJ, uma universidade da região Sudeste em uma área com perfil social,
cultural e econômico semelhante ao das regiões mais carentes do país, em decorrência
da sua posição periférica ao grande centro do Rio de Janeiro, tem “origem” remota na
criação, em 1910, da Escola Superior de Agronomia e Medicina Veterinária, vinculada
ao Ministério da Agricultura, pelo Decreto 8.319 de 20 de outubro, sendo inaugurada
oficialmente em 10 de julho de 1912, entrando em funcionamento no ano seguinte
com 60 alunos matriculados, dos quais 52 no curso de engenheiros agrônomos e oito
no curso de médicos veterinários. Durante a Primeira República, a Escola esteve
direcionada para a formação de quadros administrativos, com o objetivo de
qualificação de técnicos que integrariam a burocracia do Estado. Nas décadas
seguintes, a Escola passou por sucessivas transferências de sua sede quando em 1943
foi criada a Universidade Rural que englobava a escola Nacional de Agronomia e a
Escola Nacional de Veterinária, desde 1938 subordinadas ao Ministério da Educação e
Saúde. Em 1948, a Universidade foi transferida para o Campus definitivo nas margens
da Antiga Rodovia Rio-São Paulo, hoje BR-465. Em 1963, pelo Decreto 1.984, a
Universidade Rural passou a denominar-se Universidade Federal Rural do Brasil,
integrando a Escola Nacional de Agronomia, a Escola Nacional de Veterinária, as
Escolas de Engenharia Florestal, Educação Técnica e Educação Familiar, além dos
cursos técnicos de nível médio, dos Colégios Técnicos de Economia Doméstica e
Agrícola "Ildefonso Simões Lopes". A UFRRJ, uma autarquia desde 1968, passou a
atuar com uma estrutura mais flexível e dinâmica para acompanhar a Reforma
Universitária que se implantava no país. Com a aprovação de seu Estatuto, em 1970, a
Universidade ampliou suas áreas de Ensino, Pesquisa e Extensão, tendo, em 1972,
iniciado o sistema de cursos em regime de créditos.
Todavia, desde a década de 1960, incentivou-se um processo de expansão dos
cursos de graduação. Em 1969, foram criados os cursos de Licenciatura em História
Natural, em Engenharia Química e Ciências Agrícolas. Em 1970, eram oferecidos os
cursos de Geologia, Zootecnia, Administração de Empresas, Economia e Ciências
Contábeis. Em 1976, foram criados os cursos de Licenciatura plena em Educação
Física, Matemática, Física e o Bacharelado de Matemática. Em 1991, foi criado o curso
de Engenharia de Alimentos. No início da década de 2000 foram criados na Sede, em
Seropédica, novos cursos de graduação: Arquitetura, Engenharia de Agrimensura,
Engenharia Agrícola e História.
10

Em 2005, a Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro é incluída no Programa


de Expansão do Ensino Superior, do Governo Federal e instala, a partir de 2006, um
campus em Nova Iguaçu. Com a criação do Instituto Multidisciplinar, que passa a se
constituir no décimo Instituto na estrutura administrativa acadêmica da universidade.
São incorporadas as duas turmas de Administração, oriundas do Consórcio
Universidade Pública da Baixada, que passam a integrar um dos seis cursos de
graduação então criados: Matemática, Pedagogia, Ciências Econômicas, Administração,
Turismo e também História, que passam a funcionar em 2006. Essa ação permitiu que
se ampliasse significativamente a área de História no contexto da Universidade. Outro
desafio que se colocou à Universidade é o de que, com a realização de concursos
públicos para a contratação de novos docentes destinados a atuar em Três Rios e
Quatis, abre-se à possibilidade de uma outra unidade de expansão da UFRRJ, em
bases sólidas e na perspectiva de efetivar o pressuposto fundamental da
indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão. Fruto de um processo de
pesquisa e de discussões com os diferentes setores envolvidos permitiu que, já a partir
de 2007, fosse apresentado ao Governo Federal um projeto consistente de ampliação
da unidade de Três Rios, oferecendo à população daquela região uma possibilidade de
oferta de cursos de graduação adequados às características sócio-econômicas e
culturais que a configuram. Assim se constroem as bases do campus do Vale do
Paraíba, com ampliação de vagas docentes e técnicas, e recursos para construção de
sede própria, incluída no Programa de Expansão do Ensino Superior, do Governo
Federal. Cabe destacar que, ainda em 2006, começou a ser oferecido o Curso de
Administração à Distância, junto ao Consórcio CEDERJ. Em 2007 é criado, na sede da
Universidade, o curso de Licenciatura em Pedagogia. Com esse curso a universidade
passa a oferecer à comunidade 10 cursos com funcionamento noturno, sendo 04 na
sede (Administração e as Licenciaturas em História, Química e Pedagogia) e os demais
em Nova Iguaçu, além das turmas de Três Rios e de Quatis.
Em 2009, como desdobramento do Programa de Reestruturação e Expansão da UFRRJ
foram implantados os cursos de graduação, na modalidade licenciatura, em Belas Artes, Letras,
Filosofia, Licenciatura e Bacharelado/Licenciatura em Ciências Sociais, Bacharelado/Licenciatura
em Geografia e Bacharelado em Direito e Bacharelado em História. Em 2010, além da
implantação do Curso de Relações Internacionais, a UFRRJ reestruturará e oferecerá os
seguintes novos cursos de graduação em prosseguimento à Implantação do PRE:

 SEDE – CAMPUS DE SEROPÉDICA: Comunicação Social, Ciências Contábeis,


Administração Pública, Psicologia, Hotelaria, Farmácia, Sistemas de Informação,
Engenharia de Materiais e Engenharia Agrícola e Ambiental;
11

 CAMPUS DE NOVA IGUAÇU: Ciência da Computação e Geografia;

 CAMPUS DE TRÊS RIOS: Gestão Ambiental.

DISTRIBUIÇÃO DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO POR ÁREAS DO


CONHECIMENTO5

ÁREAS Campus Cursos Modalidade Turno


Agronomia Bacharelado Diurno
Ciências Seropédica Medicina Veterinária Bacharelado Diurno
Agrárias Engenharia Florestal Bacharelado Diurno
Zootecnia Bacharelado Diurno
História Bacharelado e Diurno e
Seropédica Licenciatura Noturno
História* Licenciatura Noturno
Filosofia Licenciatura Noturno
Ciências Sociais Bacharelado e Diurno
Ciências Nova Licenciatura
Humanas Iguaçu* Relações Bacharelado Noturno
Internacionais
Psicologia Bacharelado Diurno
Três Geografia Bacharelado e Diurno
Rios** Licenciatura
Geografia* Licenciatura Diurno
Pedagogia Licenciatura Noturno
Pedagogia* Licenciatura Noturno

Comunicação Bacharelado Noturno


Social/Jornalismo
Administração Bacharelado Diurno e
Noturno
Seropédica Administração* Bacharelado Noturno
Administração** Bacharelado Noturno
Administração Pública Bacharelado Noturno
Ciências Gestão Ambiental** Bacharelado Noturno
Sociais Nova Ciências Contábeis Bacharelado Noturno
Aplicadas Iguaçu* Hotelaria Bacharelado Noturno
Ciências Econômicas Bacharelado Diurno
Ciências Econômicas* Bacharelado Noturno
Três Ciências Bacharelado Noturno
Rios** Econômicas**
Economia Doméstica Bacharelado e Diurno
Licenciatura
Direito Bacharelado Noturno
Direito* Bacharelado Diurno
Direito** Bacharelado Noturno

5
Tomamos como referencia a Tabela de Áreas do Conhecimento conforme concebida pela CAPES.
12

Arquitetura e Bacharelado Diurno


Urbanismo
Turismo* Bacharelado Noturno
Letras Licenciatura Noturno
Seropédica (Português/Inglês)
Lingüística, Letras* Licenciatura Diurno
Letras, Artes (Português/Espanhol)
Nova Belas Artes Licenciatura Noturno
Iguaçu*
Matemática Bacharelado e Diurno
Licenciatura
Ciências Seropédica Matemática* Licenciatura Noturno
Extatas e da Química Bacharelado e Diurno
Terra Licenciatura
Nova Física Bacharelado e Diurno
Iguaçu* Licenciatura
Geologia Bacharelado Diurno
Ciência da Bacharelado Noturno
Computação*
Sistemas de Bacharelado Diurno
Informação
Engenharia Agrícola Bacharelado Diurno
Engenharia de Bacharelado Diurno
Agrimensura
Engenharias Seropédica Engenharia de Bacharelado Diurno
Alimentos,
Engenharia Química Bacharelado Diurno
Engenharia de Bacharelado Diurno
Materiais
Ciências Seropédica Ciências Biológicas Bacharelado e Diurno
Biológicas Licenciatura
Educação Física Bacharelado e Diurno
Ciências da Seropédica Licenciatura
Saúde Farmácia Bacharelado Diurno

I.2 – Novas demandas para o Ensino de Graduação da UFRRJ: o Curso de


Relações Internacionais.

Durante muito tempo, a idéia de Relações Internacionais esteve


invariavelmente atrelada à idéia de diplomacia. Ao longo do Antigo Regime europeu o
próprio campo da diplomacia conseguiu se formalizar tanto do ponto de vista dos
atores sociais quanto do pensamento relativo à sua prática no âmbito das modernas
monarquias européias – fenômeno esse que permitiu que fossem surgindo reflexões
acerca da “ordem política” vigente, principalmente durante a hegemonia do Império
Habsburgo. Mas, não é demais recordar que o conceito de diplomacia tal como
13

compreendemos hoje em dia ainda não havia se constituído 6. Este fenômeno coincide
com afirmação do sistema de potencias em que se viu dividida a Europa daquela
época, o que conduziu definitivamente a suplantação do papado enquanto poder
mediador, algo que já estava claro ao final da Guerra dos Trinta anos, em 1648, com a
Paz de Westfalia. A verdadeira atomização política que marcou a estrutura das
sociedades medievais, não havia para o príncipe a necessidade de manter um
representante seu fixo em outro reino, primeiro porque, como nos explicou Norbert
Elias, o isolamento e a luta concorrencial aberta pelo poder acontecia de fato no
espaço interno ao reino. Portanto, a falta de efetivos centros de poder marcavam a
tônica das relações, nos obriga a não considerar possível visualizarmos nesse
panorama a existência dessa instituição.
Na Idade Média cristã, somente uma instância que pela tradição exercia o papel
de arbítrio sobre toda a cristandade: o Papado Romano. Nesse ponto, a primeira forma
de organização sistemática de representantes do príncipe em outro reino mais remonta
primitivamente às relações entre as Cidades-Estado italianas e o Pontificado, bem
como nas Hansas comerciais do norte - o que fez com que na Itália surgisse o berço do
modelo do embaixador. Efetivamente, o diplomata, ou para ser mais preciso, o
embaixador, tal se afirma em concomitância com os próprios dos Estados Modernos.
Os conflitos territoriais, as crises de sucessão, os problemas ligados às alianças
matrimoniais entre as diversas casas reais demandavam a intervenção de alguém apto
a estabelecer os melhores termos ao acordo, alguém que buscasse contornar os
conflitos sem o uso de armas, alguém que, enfim, pudesse conduzir de forma racional
os interesses de seu senhor fora das fronteiras territoriais do reino.
A constituição do campo da diplomacia no inicio da Época Moderna assinalou o
surgimento de uma série de obras cuja intenção era normatizar e discutir a própria
natureza desse ofício, ao passo que procuravam legitimá-lo do ponto de vista da
cultura política. Em 1611, no Tesoro de la Lengua Castellana o Espanola, Sebastián de
Covarrubias anotava que o “embaxador” era “el núncio que va em nombre de algun
príncipe a outro com creencia y carta para tratar negocios, o para assistir en su
nombre”7. A preocupação com a preparação e com o papel desses embaixadores, e
porque não dizer com a normatização dessa prática, remonta pelo menos a Pierre

6
BÉLY, Lucien. L’Invention de la Diplomatie. Moyen Age - Temps Modernes. Paris: PUF, 1998. pp.11-23.
FRIGO, Daneila. Príncipe, Ambasciatori e ‘Jus Gentium’. L’Amministrazione della política estera nel Piemonte
del Settecento. Roma: Bulzoni Editore, 1991. pp. 167-218. Ver ainda: BELY, Lucien. Les Relations
Internationales En Europe 17-18e. Paris, PUF, 2001. RENOUVIN, Pierre. (dir.). Histoire des relations
internationales. Du moyen age à 1789. Tome premier. Paris: Libraire Hachette, 1994.
14

Danes que, em 1561, escreveu Conseils à um Ambassadeur. Em 1582, Torquato Tasso


publicou, em Veneza, uma obra com semelhante intenção: Il messagiero. Cerca de
vinte anos depois, Jean Hotman publicava em Paris a obra De la charge et dignité de l
´ambassadeur, cuja intenção aproxima-se das anteriores. O mesmo podemos dizer de
El Embaxador, de Juan de Vera Zúñiga, de 1620, Le Parfait Ambassadeur, que Jean
Chokier de Surlet publicou em Colônia, no ano de 1624, L´ambasciatore, de Gaspare
Bragaccia, de 1626, e The Compleat Ambassador, de Dudley Digges, publicada em
Londres ainda sob o calor da Revolução Puritano e do governo de Oliver Cromwell, em
1655. Na seqüência desta tradição, Abraham de Wicquefort, L. Rousseau de Chamoy e
F. de Callières dariam formas, praticamente, definitivas ao pensamento sobre como
deveria ser o trabalho do embaixador e, por assim dizer, dos representantes dos
príncipes em outras cortes.
Nas últimas décadas do Seiscentos a tratadística a respeito do serviço do
embaixador já parecia estar plenamente constituída. Em 1677, Wicquefort publicava
em Haia o importante Mémoires touchant les ambassadeurs et les ministres publics e,
logo depois em Colônia, no começo de 1679, L´Ambassadeur et sés fonctions, obras
consideradas verdadeiros marcos simbólico na afirmação da diplomacia. Chamoy, em
1697, traria à luz seu tratado L´idée du parfait ambassadeur que seria a propósitos
semelhantes. Igualmente, ainda sob o clima gerado pela Paz de Ultrech, em 1716
Callières publicou, simultaneamente em Paris e Amsterdam, a importante De la
manière de negocier avec les souverains, de l´utilité des négotiations, du choix des
ambassadeurs et des qualités necessaires pour réussuir dans ces employs. Em suma,
no seu conjunto, estes escritos serviram para colocar em evidência a seguinte
questão: era do que mais necessário, em um mundo onde, cada vez mais, se definia
em torno de grandes casas monárquicas, atentar-se para a importância de se ter como
representantes em outras cortes indivíduos bem talhados para a função. 8
Outro elemento intrínseco à constituição do campo, por assim dizer, das
relações “internacionais” e da diplomacia na Época Moderna reside nas diversas
formulações teóricas que surgiram sobre questões relacionadas ao direito entre os
Estados, sobre a guerra e a paz, cujo um dos exemplos mais proeminentes é a obra
De Jure Belli ac Pacis Libri Tres, que Hugo Grotius publicou em Paris, em 1625. Além
disso, a partir de meados do século XVI, também ocorreu um interessante movimento
7
COVARRUBIAS, Sebastián de. “Embaxador”. In: Tesoro de la Lengua Castellana o Española. (1ª Edição
1611). Barcelona: Editorial Alta Fulla, 1998. p. 504-505. Para uma visão mais ampla desta questão, ver:
RODRIGUEZ, Manuel Rivero. Diplomacia y Relaciones Exteriores en la Europa Moderna. De la cristiandad al
sistema europeo, 1453-1794. Madrid: Alainza, 2000. BÉLY, Lucien. Op. cit. pp. 11-23.
8
ABREU Y BERTODANO, José. Colección de los tratados hechos por los pueblos, reyes, príncipes y
repúblicas. Madrid, 12 Vols., 1740-1752.
15

no sentido de preservar toda a documentação reconhecidamente relacionada com esse


conjunto de questões. Em 1577, Jean du Tillet publica o seu Recuil des guerres et des
traités de paix, de treve, d´alliance d´entre les róis de France jusqu´à Henry II , cuja
intenção aponta para certo afastamento do universalismo Papal. No século seguinte,
Frédéric Leonard imprimiu diversos tratados que foram firmados entre os reis de
França e as demais potencias desde o Século XV, obra publicada em Paris, no ano de
1693, com o título de Recueil des traités de paix, de treve, de neutralité et de
confédération, d’alliance et de commerce faits par les róis de France avec tous les
princes et potentats de l’Europe depuis après de trois siècles. No século XVIII, Jean
Dumont, entre 1726 e 1731, publicou o Corps Universel diplomatique, cuja importância
é imensa devido a sua intenção de juntar todos os tratados de aliança, paz, comércio,
etc, firmados entre os reinos Europeus desde Carlos Magno até aquela data. Obra
semelhante foi levada a termo por José Abreu y Bertodano, na Espanha, no decênio de
1740.
Não obstante, todo esse interesse que existia pelas questões da diplomacia e
das relações políticas entre as monarquias durante o período da Época Moderna, que
se acentuou ao longo do século XIX, período marcado pela chamada Pax Britânica, não
se traduzia efetivamente em qualquer iniciativa de se criar no âmbito das
Universidades Européias um campo específico de estudos que constituísse um currículo
voltado especificamente para o que compreendemos por Relações Internacionais. As
questões intrínsecas aquilo que se convencionou denominar atualmente por Relações
Internacionais passou a ser reconhecidamente importante a partir do início do século
XX. Até a eclosão da Primeira Guerra Mundial, o estudo das Relações Internacionais
estivera a cargo de diplomatas, historiadores e juristas, muitas vezes de forma não
sistemática e fora da Universidade. A partir desse fenômeno a situação mudou:
notáveis esforços foram realizados no sentido de fazer das Relações Internacionais um
campo de estudo específico e autônomo. Na prática, isso tem se traduzido no trabalho
de definir, com alguma precisão, os limites da realidade das Relações Internacionais,
bem como de produzir um dispositivo conceptual que resulte em análises integradas,
as quais, por sua vez, possam permitir ir além das análises parciais produzidas pela
Economia Internacional, pelo Direito Internacional, pela História Diplomática e pela
Política Internacional.
Na atualidade, é cada vez maior o reconhecimento que as Relações
Internacionais são extremamente complexas e abrangentes para serem submetidas às
estreitas medidas estabelecidas por essas disciplinas. Ainda que cada uma delas possa
iluminar aspectos relevantes da realidade, somente uma análise que combine, de
16

modo articulado, conceitos elaborados por esses campos específicos poderão


possibilitar análises mais profundas da realidade da vida planetária. Assim, o grande
desafio enfrentado pelas Relações Internacionais é o de assumir sua indispensável
multidisciplinaridade.
Entretanto, pode-se dizer que esse desafio tem sido enfrentado e vencido,
quase que exclusivamente, pelos acadêmicos do mundo anglo-saxão. Não obstante o
conhecimento das Relações Internacionais interessar, em toda parte, àqueles que, de
alguma forma, participam das Relações Internacionais (nomeadamente estadistas,
diplomatas, militares e acadêmicos), o fato é que a produção acadêmica do mundo
anglo-saxão é esmagadoramente superior à produção dos demais centros acadêmicos
do mundo, juntos, incluindo os países, dentre eles o Brasil, nos quais há tradição de
pesquisa universitária e acadêmica na área das chamadas Ciências Humanas.
As possíveis razões dessa primazia anglo-saxônica no domínio dos estudos de
Relações Internacionais são largamente conhecidas e podem ser decompostas, para
fins analíticos, em três ordens, a saber: econômicas, acadêmicas e de poder.
Inicialmente, as instituições dos Estados Unidos e da Inglaterra nunca pouparam
recursos para apoiar a pesquisa e o ensino das Relações Internacionais. A primeira
cátedra universitária dedicada a este campo de estudo, a Woodrow Wilson, financiada
pelo cidadão inglês David Davies, foi criada em 1919, na Universidade de Gales. Mais
tarde, logo após a Segunda Guerra Mundial, o Estado norte-americano, por meio de
suas diversas agências governamentais, destinou grandes somas de recursos à
pesquisa sobre os mais diversos aspectos das relações internacionais. Isso fez com que
grandes números de acadêmicos se sentissem motivados a trilhar o caminho do estudo
das Relações Internacionais. Em segundo lugar, apesar das diferenças existentes entre
os mundos acadêmicos norte-americano e inglês, ambos assumiram o desafio tanto de
definir o objeto específico das Relações Internacionais, como o de trabalhá-lo
cientificamente. Nos Estados Unidos, a ciência das Relações Internacionais nasceu a
partir dos estudos de Ciência Política; isso significa dizer que ela assumiu, desde o seu
nascimento, um caráter eminentemente prático. Em sintonia com a tradição acadêmica
desse país, na área da Ciência Política, as Relações Internacionais foram pensadas
para resolver problemas concretos enfrentados pelo Estado, em detrimento da
especulação puramente teórica. Na Inglaterra, o percurso foi diferente. Lá, as Relações
Internacionais nasceram da cooperação acadêmica entre os diferentes segmentos
universitários e a diplomacia. Dessa experiência, formou-se uma tradição de estudo
das Relações Internacionais que, muito antes de se resumir à defesa dos interesses
nacionais britânicos, atribuiu significativa importância aos fatores culturais como
17

relevantes aspectos componentes das Relações Internacionais. Em terceiro e último


lugar, estão as razões de poder. Não é por mero acaso que as Relações Internacionais
tenham se desenvolvido como estudo moderno tanto na Inglaterra (potência que
exerceu o papel hegemônico durante o século XIX e início do século XX), como nos
Estados Unidos, que despontaram como a grande potência no início do século XX,
vindo a se transformar em superpotência logo depois da Segunda Guerra Mundial. Pelo
contrário, o estudo contemporâneo das Relações Internacionais afigurou-se, às elites
norte-americanas e inglesas, como tarefa indispensável ao entendimento do mundo
em mudança e, desse modo, à manutenção do poder que detinham. Essa conclusão de
que o mundo havia mudado, fazendo-se necessário conhecê- lo e compreendê-lo
melhor para continuar a exercer o poder e realizar seus respectivos interesses
nacionais, levou as delegações diplomáticas dos Estados Unidos e da Inglaterra,
presentes na Conferência de Paz de Paris, a assumirem a responsabilidade de criar
centros de pesquisa neste campo. Tal compromisso foi honrado logo no ano seguinte
(1920): foram criados, na Inglaterra, o Royal Institute of International Affairs, e,
nos Estados Unidos, o Council of Foreign Relations.
Dessa primazia anglo-saxã, nas Relações Internacionais, decorrem alguns
efeitos acadêmicos e políticos extraordinariamente importantes, que podem ser
sintetizados nas idéias de acúmulo de poder e de luta pela conservação da posição
hegemônica. Ao se dedicar, com grande afinco, ao estudo das Relações Internacionais,
os anglo-saxãos elaboraram hipóteses, formularam teorias e definiram os conceitos
que se universalizaram, tais como aqueles que lhe são específicos, ou seja, criaram o
léxico das Relações Internacionais. Qualquer pessoa que se interesse por este campo
de estudo, em qualquer parte do mundo, deve, obrigatoriamente, exercer algum
domínio sobre esse léxico; caso contrário, não conseguirá estabelecer diálogo com os
que se dedicam à pesquisa nessa área. Por assim dizer, o conhecimento tanto da
língua inglesa, como da produção acadêmica norte-americana e inglesa nas Relações
Internacionais constitui condição indispensável para iniciar toda espécie de debate
acadêmico. Por outro lado, justamente por terem criado o léxico das Relações
Internacionais e por reunirem o maior número de centros de pesquisa, os acadêmicos
anglo-saxãos definem o nível de excelência da análise e impõem os termos do debate.
Isso significa, enfim, que não dispõem unicamente do poder político para satisfazer
seus respectivos interesses nacionais, como também, do poder sobre o próprio
discurso das Relações Internacionais. Enfim, em consonância com os novos interesses
demonstrados pelas grandes potências, especialmente pelos Estados Unidos, o mundo
acadêmico desses Estados redirecionou a curiosidade intelectual, com vistas a melhor
18

servir a esses novos interesses. Ao mesmo tempo, pelo efeito hegemônico, passou a
pautar as linhas de pesquisa do restante do mundo, especialmente dos países da
periferia.
Apesar de ter sido colocada sob xeque por alguns estudiosos, o termo "relações
internacionais" foi amplamente aceito pela maioria, para denominar as relações entre
Estados formados por uma ou mais nação. Relações interestatais, relações
interculturais e relações intergovernamentais foram algumas das propostas
apresentadas, porém inaceitáveis. Os termos usados neste campo diferem de acordo
com o país e até mesmo com nível de abrangência que os envolvem. Na França,
aceita-se "estudos internacionais", que abarcam temas relevantes como sociologia,

psicologia, política, etc. Por falta de convergência científica, o processo de


consolidação dos estudos teóricos no campo das relações internacionais na América
Latina iniciou-se tardiamente, visto que as preocupações da comunidade latina
estavam voltadas para as ingerências e influências de países, como Estados Unidos, e
para a dívida externa; e quando o foco das discussões era integração, dependência e
ingerência, os pensamentos se diferenciavam, ocasionando fortes dificuldades de
conexão e enquadramento entre os respectivos temas.
Na América Latina, os programas de Relações Internacionais, apesar de
recentes, se expandiram rapidamente. Instituições como o Centro de Estudos
Internacionais do Colégio do México e do Instituto de Estudos Internacionais da
Universidade do Chile, a despeito das dificuldades financeiras e de recursos humanos
enfrentados, mantém-se firmes na relação entre pesquisa e docência, confirmando a
grande importância do tema nas instituições acadêmicas em nível internacional. No
Brasil, a Universidade de Brasília foi pioneira na institucionalização do estudo das
Relações Internacionais ao criar o primeiro Bacharelado no país, em 1974. É
interessante observar que, para que isso ocorresse, a privilegiada posição geográfica
da Universidade, permitindo acessar os acervos de bibliotecas públicas do Itamaraty,
do Congresso e das Embaixadas, além da colaboração de diplomatas, detentores de
notório saber e domínio da área, foram fatores decisivos. Atualmente, apesar da
explosão de cursos no Brasil, A UNB, através do Instituto de Relações Internacionais,
continua sendo a maior referência no país – durante muito tempo foi a única
Instituição a oferecer cursos de mestrado e de doutorado na área de Relações
Internacionais. Neste sentido, outras Universidades como a USP, UNESP, UNICAMP,
UFRGS, UFSC e a PUC-RJ, mais recentemente a UFRJ, a UFF e agora a UFRRJ, buscam
consolidar a área, na medida em que seus corpos docentes e discentes avançam rumo
19

às pesquisas voltadas para a história das Relações Internacionais bem como da


realidade contemporânea da comunidade mundial e os aspectos sociais que as
envolvem, fazendo surgir uma nova configuração teórica em Relações Internacionais
no país, a partir do ambiente acadêmico que expande. Deste modo, a Graduação em
Relações Internacionais constitui-se em uma verdadeira inovação. Do ponto de vista
acadêmico, o campo das Relações Internacionais, constituído a partir de estudos que
estavam disseminados em diferentes áreas das Ciências Humanas como História,
Ciência Política, Direito, Economia, Sociologia, Geografia, etc, apresenta-se como um
grande desafio intelectual neste início de século.

I. 3 – Objetivos:

Objetivos Gerais:
 Formar profissional reflexivo, dotado de espírito crítico, qualificado para a
atuação no campo das Relações Internacionais;
 Formar o profissional com visão global e inter(multi)disciplinar, capaz de
articular a construção e o diálogo do conhecimento específico de Relações
Internacionais com a Ciência Política, a História, a Economia e o Direito e com
outros conhecimentos;
 Garantir a articulação entre ensino, pesquisa e extensão;

Objetivos Específicos:
 Possibilitar o domínio dos conteúdos correspondentes às diversas
temporalidades históricas de diferentes experiências humanas, na perspectiva
de ser capaz de refletir sobre as transformações do passado e em curso, bem
como definir cenários;
 Capacitar o estudante a compreender as estratégias comerciais das empresas e
dos paises no sistema econômico mundial;
 Capacitar o estudante a compreender a inserção internacional do Brasil, os
fenômenos da política na atualidade, bem como os conflitos e as relações de
poder entre os Estados, as Nações, as Organizações Supranacionais e a
sociedade civil;

I. 4 - Mapeamento da demanda (oferta e procura) em IES públicas e privadas


do Rio de Janeiro, Zona Oeste, baixada Fluminense, Costa verde, Sul
Fluminense:
20

A Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro é a única IES pública a oferecer


o curso de Relações Internacionais na Região Metropolitana do Rio de Janeiro.

II. PERFIL DO EGRESSO E SEU PAPEL SOCIAL:

Cada vez mais, as questões internacionais deixam de ser competência exclusiva


dos diplomatas e do interesse de grupos restritos. Temas como a segurança regional, a
internacionalização das empresas e economias através do comércio, o investimento e
relações contratuais, assim como a integração regional, o meio ambiente, a energia,
combate à pobreza e ao terrorismo entraram definitivamente para a agenda pública.
Nesse contexto, a atuação dos profissionais de Relações Internacionais tornou-se
necessária não apenas em órgãos públicos diversos, mas também em empresas
públicas e privadas, agências de cooperação internacional, organizações internacionais
intergovernamentais – Sistema ONU – e organizações não-governamentais. O
profissional bem informado, capaz de compreender os eventos que extrapolam Estados
e países, com visão e postura cosmopolitas e ampla cultura geral, é requisitado nos
mais diversos campos, num mundo cada vez mais integrado, onde tempo e espaço
tem outra configuração.
Para preparar este profissional, o curso de Relações Internacionais da UFRRJ
tem a proposta de mesclar conhecimentos das áreas de História, Ciência Política,
Economia, Direito, Filosofia, Sociologia, Geografia e Antropologia. O objeto do estudo
de Relações Internacionais é a análise de fenômenos complexos, cuja influência se
estende direta ou indiretamente a todos os países. Por exemplo, a tão falada
globalização, as integrações regionais, a formação de blocos econômicos como o
Mercosul, a União Européia e a Alca, a cooperação e a segurança nos níveis regional e
internacional – como, por exemplo, a atuação militar do Brasil no Timor Leste e,
recentemente, no Haiti, e os desdobramentos da guerra no Iraque. Em outro campo,
diz respeito à estruturação de regimes internacionais em áreas como as do clima, do
meio-ambiente e da política econômica. A agenda é vasta e de uma complexidade
crescente.
Tal como ocorre com os demais cursos voltados para as humanidades e as
ciências sociais, o curso de Relações Internacionais não tem caráter profissionalizante,
isto é, refere-se essencialmente a um campo do conhecimento e não a um conjunto de
técnicas aplicáveis a sistemas operacionais associados genericamente a profissões. A
21

carreira diplomática tem se constituído numa das principais áreas de interesse


profissional dos egressos dos Cursos de Bacharelado em Relações Internacionais, mas
muitos têm orientado suas carreiras profissionais em outras direções tais como a
atuação em organizações internacionais, em entidades públicas não-governamentais
(ONGs) ou para a atuação em outras instâncias do serviço público de uma forma geral
(Ministérios, empresas públicas, órgãos do Poder Legislativo, etc.). Mesmo a empresa
privada, em especial bancos e consultorias, tem absorvido considerável número de
graduados em Relações Internacionais. Além disso, por se constituir basicamente num
campo de estudo e não numa profissão, é muito comum o egresso do Curso
interessar-se em continuar seus estudos em programas de pós-graduação no Brasil ou
no exterior por meio dos quais pode aprofundar seus conhecimentos. Na verdade, na
atualidade, o mundo do trabalho tem exigido, cada vez mais, o domínio de
conhecimentos avançados, especialmente daqueles que se dedicam ao manejo de
questões econômicas, sociais e políticas como é o caso das relações internacionais.
Outro traço indispensável à graduação em Relações Internacionais é capacitar o
graduando para o trabalho de forma multidisciplinar e multicultural. Nem mesmo o
conhecimento de línguas estrangeiras é pré-requisito, contudo, o estudante será
incentivado a aprender línguas ao longo do curso, através de cursos de extensão
oferecidos pela própria Universidade e outros medidas de incentivo. 9 A profissão exige,
sobretudo, a atenção para o que acontece ao seu redor e no mundo. Características
como o domínio de técnicas de diálogo, negociação, interculturais, capacidade de
oratória, de se colocar na posição dos outros, são essenciais ao que quer que se faça
no ramo. Na verdade são fundamentais para qualquer atividade no mundo moderno.
Neste sentido, o Bacharelado em Relações Internacionais da UFRRJ pretende
formar um profissional graduado capaz de compreender e intervir no debate
contemporâneo de forma crítica, que esteja capacitado para interferir na formulação
de políticas nas mais diversas áreas nas quais hoje é exigida a presença do
‘internacionalista’, seja na iniciativa privada ou pública, como pesquisador, professor,
assessor ou comentarista. Trata-se de formar o profissional capaz de interpretar a
linguagem das relações internacionais, compreender o fenômeno internacional e, a
partir desta compreensão, ser capaz de projetar as tendências construindo cenários
9
Cabe destacar que para o especialista em assuntos internacionais é grande a importância do domínio do
português e de línguas estrangeiras, particularmente do inglês. O bom domínio de idiomas permite, de um
lado, a comunicação de forma adequada e precisa e, por outro, especial-mente para o estudioso das
relações internacionais, permite acompanhar os eventos internacionais bem como o acesso à maior parte da
literatura corrente produzida na área. No caso do Bacharelado em Relações Internacionais, o aluno é
obrigado demonstrar proficiência em inglês e em mais um idioma estrangeiro moderno por meio de exames
aplicados ao longo do curso. Em resumo, pode-se dizer que, para o graduado em Relações Internacionais, o
domínio da língua significa o domínio de seu instrumento de trabalho.
22

futuros e, ao mesmo tempo, ser apto a interferir ou assessorar sobre a interferência


nas políticas que levem aos cenários desejados.
A demanda por este profissional, de características muito diferentes das do
diplomata (porta voz dos interesses do Estado que ele representa) e do formado em
Comércio Exterior (um especialista em gestão comercial), está em claro crescimento
na atualidade. Procura-se, pois, capacitar o graduado para corresponder
adequadamente com esta demanda sendo capaz de dar respostas para os cenários que
se anunciam, proporcionando conteúdo axiológico, maximizando a economia dos
meios, otimizando o alcance das ações e analisando as conseqüências das diferentes
decisões que deverão tomar os atores no âmbito das relações internacionais. Assim,
esse profissional será capaz de construir cenários prospectivos para não apenas
compreender o caminho apontado pelas tendências que configuram a conjuntura, mas
também interferir de forma a conquistar mercados, conciliar culturas, diminuir tensões
entre beligerantes, transformar perdas em benefícios, diluir conflitos em relações
harmônicas, facilitar a negociação entre adversários, em síntese: otimizar a inserção
de interesses no âmbito internacional para o ator que ele assessora seja uma
nacionalidade (Estado), uma empresa privada, uma classe (sindicatos e associações
profissionais), de interesses específicos (organizações da sociedade civil) ou
multilaterais (organizações internacionais).
O perfil do profissional das Relações Internacionais formado na UFRRJ, embora
atento às questões regionais voltada para a compreensão das relações internacionais
na América Latina, contempla uma perspectiva mundial, vislumbrando o horizonte de
projeção estratégica e da vocação internacionalista da nação brasileira, como
claramente expresso no preâmbulo da sua Constituição. Por outro lado e acorde com a
vocação pacifista manifesta nesse mesmo preâmbulo, o profissional que se deseja
formar deverá possuir a consistência ética, a densidade teórica e a capacidade técnica
para atuar em diversos campos, como o incremento do comércio internacional, a
propagação da cultura brasileira, a intervenção humanitária, a resolução de conflitos e
a formulação de estratégias orientadas pela procura da Paz internacional e a isonomia
de todos os atores das relações no âmbito internacional, especialmente na área de
interesse do Brasil. Assim, a estrutura curricular proposta leva em conta o desejável
equilíbrio entre disciplinas clássicas na formação do cientista social com aquelas
específicas para o desenho do perfil particular do bacharel em Relações Internacionais,
tendo como colunas epistêmicas as disciplinas das áreas política, economia e história.
23

III. DEMANDA SOCIAL E EMPREGABILIDADE:

O mercado de trabalho da área de relações internacionais está em franca


expansão no Brasil, surgindo oportunidades todos os dias, nos mais diversos níveis -
público, privado e no terceiro setor. São muitas as possibilidades de trabalho que
existem para o Bacharel em Relações Internacionais - citemos umas poucas:

 assessorias internacionais de órgãos públicos federais, estaduais e municipais;


 empresas públicas e privadas;
 agências de cooperação internacional que atuam no Brasil, como a JICA, IICA
etc;
 organizações internacionais intergovernamentais, como o sistema ONU (PNUD,
UNESCO, UNICEF, OMS etc), OEA, Banco Interamericano, Banco Mundial, FMI,
OMC etc;
 organizações não-governamentais brasileiras (que tenham programas de
cooperação internacional) e estrangeiras que atuem no país;
 professor do ensino superior em IES públicas e privadas;
 diplomacia.

IV. CONTRIBUIÇÃO ACADÊMICA DO CURSO PARA A UFRRJ - IMPACTO SOBRE


OS CURSOS JÁ OFERECIDOS PELA INSTITUIÇÃO:

As contribuições acadêmicas do curso de Relações Internacionais para a


Universidade, no âmbito específico do ensino de graduação, serão inúmeras em virtude
da expansão da área de humanidades na Universidade, conforme previsto no seu
Projeto de Reestruturação e Expansão. A interface com os cursos de História,
Economia, Ciências Sociais, Filosofia, Direito, Geografia, através da oferta de
disciplinas obrigatórias, eletivas e optativas, estabelecerá de forma plena e rica a
sonhada interdisplinaridade, em que as diferentes perspectivas se reforçam e
fertilizam.
24

V. IMPLEMENTAÇÃO

V.1 - Diretrizes curriculares Nacionais

BACHARELADO10

A estrutura curricular do Curso de Bacharelado 11 em Relações Internacionais


integraliza , 2570 horas, devendo ser completada em, no mínimo, quatro anos. O
currículo é constituído a partir de eixos organizativos que articulam as dimensões do
conhecimento, da metodologia e da teoria em Relações Internacionais: Núcleo de
Formação Profissional em Relações Internacionais, Núcleo de Formação
Econômica, Núcleo de Formação Histórica, Núcleo de Formação em Filosofia e
Ciência Sociais. Núcleo de Formação em Geografia e Núcleo de Formação em
Direito. Além disso, há ainda o Núcleo de Formação Livre composto por um
conjunto de disciplinas Eletivas e Optativas, cuja intenção é contribuir no processo de
autonomia intelectual do discente. Além desses núcleos formativos, o discente deve
cumprir carga horária ligada as Atividades Acadêmicas e as Atividades Científico
Culturais. As disciplinas que constituem a estrutura Curricular do Curso de
Bacharelado em Relações Internacionais não possuem pré-requisitos

Disciplinas Semi-Presenciais:
1) Componente curricular Métodos e técnicas de Pesquisa em
Relações Internacionais. 60h em sala +30h em campo.
2) Outras disciplinas de Componente curricular: Tutoria em
Monografia I e II (30h+30h = 60h)

Integralização:
1) Mínima: 4 anos
2) Máxima: 8 anos
Monografia:

10
A RESOLUÇÃO Nº 2, DE 18 DE JUNHO DE 2007, que dispõe sobre carga horária mínima e
procedimentos relativos à integralização e duração dos cursos de graduação, bacharelados, na
modalidade presencial, tendo em vista o disposto no art. 9º, do § 2º, alínea “c”, da Lei nº 4.024,
de 20 de dezembro de 1961, com redação dada pela Lei nº 9.131, de 25 de novembro de 1995, e
com fulcro no Parecer CNE/CES nº 8/2007, homologado por Despacho do Senhor Ministro de
Estado da Educação, publicado no DOU de 13 de junho de 2007, estabelece que a carga horária
mínima de cursos de bacharelado, na modalidade presencial, é de 2400 horas.
11
Em Anexo, disponibilizamos fluxograma sugerido, ainda na versão provisória, e rol de
disciplinas.
25

Padrão: Espaço entrelinhas 1,5; Times New Roman; Forma 12; Folha A4;
referência bibliográfica nos moldes da ABNT.
26

V. 2 - Eixos de Formação e Corpo docente previsto para cada eixo:

QUADRO GERAL DE DAMANDA DOCENTE PARA RELAÇÕES INTERNACIONAIS

ÁREA TOTAL DISCIPLINAS Nome das Disciplinas PROFESSORES PROFESSORES DEMANDA


OBRIGATÓRIAS/ Contratados p/ provimento FUTURA
P/SEMESTRE
FUNDAMENTOS DE ECONOMIA _ _
ECONOMIA INTERNACIONAL I _ 0112
ECONOMIA INTERNACIONAL II _ _
ECONOMIA BRASILEIRA _ _
ECONOMIA CONTEMPORÂNEA
07 ECONOMIA POLÍTICA INTERNACIONAL _ _ 3,0
SISTEMA FINANCEIRO INTERNACIONAL _ _
COMÉRCIO INTERNACIONAL _ _
FORMAÇÃO HISTÓRICA DO MUNDO _ _
MODERNO
HISTÓRIA DAS RELAÇÕES _ 0113
HISTÓRIA INTERNACIONACINACIONAIS I 02
06 HISTÓRIA DAS RELELAÇÕES _ _
INTERNACIONACIONAIS II
FORMAÇÃO HISTÓRIACA DO MUNDO _ _
CONTEMPORANEO
FORMAÇÃO HISTÓRICA DO BRASIL I _ _
FORMAÇÃO HISTÓRICA DO BRASIL II _ _
DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO _ _
03 DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO _ _
DIREITO DIREITO INTERNACIONAL DO COMÉRCIO _ _ 2,0

GEOGRAFIA DO MUNDO _ _
GEOGRAFIA 02 CONTEMPORÂNEO 01
GEOPOLÍTICA _ _
INTRODUÇÃO À CIÊNCIA POLÍTICA _ _
INTRODUÇÃO À SOCIOLOGIA _ _
ESTADO E INSTITUIÇÕES POLÍTICAS _ _

12
AGUARDANDO PROVIMENTO – CONCURSO HISTÓRIA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS – EDITAL 19/2009. Aproveitamento do Prof. Fábio Koifman, aprovado
em quarto lugar no concurso de História Contemporânea do IM. Homologado através do Edital nº. 16 de 17/04/2009 - publicado no D.O.U. de
20/04/2009, Seção 3, pág. 54 e 55.
13
AGUARDANDO PROVIMENTO – CONCURSO ECONOMIA E COMERCIO INTERNACIONAL – EDITAL 19/2009. Professora aprovada ROSANA CURZEL.
Homologado através do Edital nº 50 de 01/09/2009 - publicado no D.O.U. de 04/09/2009, Seção 3, pág. 49.
27

CIÊNCIAS SOCIAIS 05 POLÍTICA E SOBERANIA _ _ 3,0


ANTROPOLOGIA SOCIAL _ _
01 _ _
FILOSOFIA INTRODUÇÃO Ã FILOSOFIA 1,0

INTRODDUÇÃO ÀS RELAÇÕES _ _
INTERNACIONAIS
TEORIA DAS RELAÇÕES _ _
INTERNACIONAIS I
TEORIA DAS RELAÇÕES _ _
RELAÇÕES 08 INTERNACIONAIS II
INTERNACIONAIS POLÍTICA EXTERNA DO BRASIL I _ _
POLÍTICA EXTERNA DO BRASIL I _ _ 4,0
ORGANIZAÇÕES INTERNACIONAIS _ _
PROCESSOS DE INTEGRAÇÃO REGIONAL _ _
MÉTODOS E TÉCNICAS DE PESQUISA EM _ _
RELAÇÕES INTERNACIONAIS

TOTAIS 35 _ _ 02 16
28

V.3 - Numero de docentes da UFRRJ que potencialmente poderiam participar


do curso tendo em vista a sua formação (Institutos e departamentos
envolvidos).

Os Departamentos envolvidos não dispõem em seu quadro atual de professores


para atuar no Curso Relações Internacionais, visto que já se encontram com suas
respectivas cargas horárias preenchidas. Além disso, pelo que se pode aferir a partir
do exame do quadro anterior, as áreas de impacto geradas pelo Curso de RI são elas
mesmas de implantação recente na Universidade, dentre das diretrizes do PRE-UFRJ.
Neste mesmo sentido, lembremos que RI é um curso de graduação absolutamente
novo na Instituição e, por isso, não possuímos em nosso quadro de docentes,
profissionais com competências específicas necessárias da área de relações
internacionais.

V.4 - Numero de docentes novos bem como o seu perfil que deverão ser
contratados para atender ao curso proposto.

Para a plena e qualitativa implementação do PRE-UFRRJ, em que o curso de


Relações Internacionais terá 80 vagas de ingresso para o ano de 2010, com duas
entradas anuais de 40 vagas, no turno noturno. Neste sentido, cria-se uma demanda
real de 18 Professores Novos, visto que duas vagas já foram designadas, em regime
de Dedicação Exclusiva.

VI. INFRA-ESTRUTURA BÁSICA INDISPENSÁVEL

VI.1 Tipos de laboratório e estimativa de gastos com material permanente e


equipamentos para cada laboratório:

O curso de Relações Internacionais pertence ao Instituto de Ciências Humanas e


Sociais (ICHS) em que partilham das instalações os Departamentos de Letras e
Ciências Sociais, de Ciências Econômicas, Economia Doméstica, Ciências
Administrativas e Contábeis. O ICHS ocupa uma área construída de aproximadamente
3.050 m2 distribuída por quatro edifícios: Prédio Principal, Prédio Anexo I, Prédio
Anexo II e Prédio Anexo III. O espaço físico do Instituto de Ciências Humanas e Sociais
está preparado provisoriamente para a lecionarão de todas as disciplinas vinculadas ao
Curso de Graduação em Relações Internacionais. O Instituto conta, entre outras, com
29

instalações para Diretoria e Secretaria Administrativa (39.9m2), Vice-Diretoria


(13.40m2), Copa (21.15m2), Salas de Aula, Laboratório de Informática e do Centro de
Leitura e Estudo Rômulo Cavina. Além disso, com a construção do Pavilhão de Aulas
Teóricas, conforme previsão PRE-Rural, os problemas com espaço para aula estarão
solucionados. Todas as salas de aula utilizadas pelo curso contam atualmente com
equipamentos de TV, vídeo, retroprojetor e datashow, com capacidade variando de 20
a 100 alunos.
Salas de aulas utilizadas:

PRÉDIO PRINCIPAL
• S/18 - SALA DE AULA - 59.40 m2 , 25 carteiras.
• S/16 - SALA DE MULTIMEIOS Nº 1 - 47.52 m2, 35 carteiras
• S/21 - SALA DE MULTIMEIOS Nº 2 - 63.24 m2, 60 carteiras
• S/22 - SALA DE MULTIMEIOS Nº 3 - 47.60 m2, 40 carteiras
• S/23 - SALA DE MULTIMEIOS Nº 4 - 63.24 m2, 54 carteiras
• S/28 - SALA DE MULTIMEIOS Nº 5 - 21.20 m2, 20 carteiras
• S/29 - SALA DE MULTIMEIOS Nº 6 - 46.90 M2, 35 CARTEIRAS

PRÉDIO ANEXO I
• SALA 01 - 49.14 m2, 40 carteiras
• SALA 02 - 49.14 m2, 40 carteiras
• SALA 03 - 49.14 m2, 40 carteiras
• SALA 04 - 49.14 m2, 40 carteiras
• SALA 05 - 49.14 m2, 40 carteiras
• SALA 06 - 49.14 m2, 40 carteiras
• SALA 07 - 49.14 m2, 30 carteiras
• SALA 11 - 52.00 m2, 50 carteiras
• SALA 12 - 52.00 m2, 50 carteiras
• SALA 30 - 126.63 m2, 80 carteiras

PRÉDIO ANEXO II
• SALA 21 - 92.00 m2, 65 carteiras
• SALA 22 - 92.00 m2, 65 carteiras
• SALA 23 - 92.00 m2, 65 carteiras
• SALA 24 - 92.00 m2, 65 carteiras
• SALA 25 - 92.00 m2, 65 carteiras

PRÉDIO ANEXO III


• SALA 01
• SALA 02
• SALA 03
• SALA 04
• SALA 05
• SALA 06
• SALA 07

Salas e gabinetes para professores:


30

Salas/laboratórios para ensino especializado:

Áreas de circulação, de lazer, sanitários:

Salas de estudos para alunos:

VI.2. livros e periódicos básicos - estimativa de investimentos:

A Universidade, desde o ano de 2005, vem aumento gradativamente seus


investimentos na constituição de acervo para a área de Ciências Humanas. Esse
processo tende a acentuar devido ao fato de que as novas exigências geradas pela
criação de novos Programas de Pós-Graduação e de Graduação. Neste sentido,
estimamos um investimento da ordem de R$ 80.000,00, nos próximos anos na compra
de livros e periódicos visando estabelecer um acervo de pelo menos 2 mil títulos
especificamente da área de Relações Internacionais.

GRADE CURRICULAR SUGERIDA


31

BACHARELADO EM RELAÇÕES INTERNACIONAIS

DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS (C/H)


Primeiro Período
FUNDAMENTOS DE ECONOMIA 60
INTRODDUÇÃO ÀS RELAÇÕES INTERNACIONAIS 60

INTRODUÇÃO À CIÊNCIA POLÍTICA 60


FORMAÇÃO HISTÓRICA DO MUNDO MODERNO 60
INTRODUÇÃO À SOCIOLOGIA 60
Subtotal 300
Segundo Período
ECONOMIA INTERNACIONAL I 60
HISTÓRIA DAS RELAÇÕES INTERNACIONACINACIONAIS I 60
ESTADO E INSTITUIÇÕES POLÍTICAS 60
FORMAÇÃO HISTÓRICA DO BRASIL I 60
INTRODUÇÃO Ã FILOSOFIA 60
Subtotal 300
Terceiro Período
ECONOMIA INTERNACIONAL II 60
HISTÓRIA DAS RELAÇÕES INTERNACIONACIONAIS II 60
POLÍTICA E SOBERANIA 60
FORMAÇÃO HISTÓRICA DO MUNDO CONTEMPORANEO 60
ANTROPOLOGIA SOCIAL 60
Subtotal 300
Quarto Período
ECONOMIA BRASILEIRA CONTEMPORÂNEA 60
TEORIA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS I 60
POLÍTICA EXTERNA DO BRASIL I 60
FORMAÇÃO HISTÓRICA DO BRASIL II 60
DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO 60
Subtotal 300
Quinto Período
ECONOMIA POLÍTICA INTERNACIONAL 60
TEORIA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS II 60
POLÍTICA EXTERNA DO BRASIL II 60
GEOGRAFIA DO MUNDO CONTEMPORÂNEO 60
DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO 60
Subtotal 300
Sexto Período
SISTEMA FINANCEIRO INTERNACIONAL 60
ORGANIZAÇÕES INTERNACIONAIS 60
MÉTODOS E TÉCNICAS DE PESQUISA EM RELAÇÕES INTERNACIONAIS 90
GEOPOLÍTICA 60
DIREITO INTERNACIONAL DO COMÉRCIO 60
Subtotal 330
Sétimo Período
COMÉRCIO INTERNACIONAL 60
PROCESSOS DE INTEGRAÇÃO REGIONAL 60
32

OPTATIVA 60
OPTATIVA 60
TUTORIA EM MONOGRAFIA I 30
AA MONOGRAFIA I -
Subtotal 270
Oitavo Período
ELETIVA 60
ELETIVA 60
OPTATIVA 60
OPTATIVA 60
TUTORIA EM MONOGRAFIA II 30
AA MONOGRAFIA II -
Subtotal 270
Atividades Complementares 200
Carga Horária Total do Curso 2570

DISCIPLINAS OPTATIVAS C/H


ANALISE DA ORDEM INTERNACIONAL 60
ANÁLISE DE POLÍTICA EXTERNA 60
ARBITRAGEM E M EDIAÇÃO 60
POLITICA EXTERNA DO BRASIL CONTEMPORÂNEO 60
POLÍTICA INTERNACIONAL CONTEMPORÂNEA 60
POLÍTICA EXTERNA COMPARADA 60
SEGURANÇA INTERNACIONAL 60
IH 220 HISTÓRIA DO PENSAMENTO ECONÔMICO I 60
IH 221 HISTÓRIA DO PENSAMENTO ECONÔMICO II 60
IH 201 ANÁLISE MACROECONÔMICA I 60
IH 202 ANÁLISE MACROECONÔMICA II 60
IH 203 ANÁLISE MACROECONÔMICA III 60
IH 204 ANÁLISE MICROECONÔMICA I 60
IH 205 ANÁLISE MICROECONÔMICA II 60
IH 206 ANÁLISE MICROECONÔMICA III 60
IH 201 ECONOMIA AGRÁRIA 60
IH 236 POLÍTICA E PLANEJAMENTO ECONÔMICO 60
IH 217 ELABORAÇÃO E ANÁLISE DE PROJETOS I 60
IH 218 ELABORAÇÃO E ANÁLISE DE PROJETOS II 60
IH 232 TÓPICOS ESPECIAIS EM ECONOMIA BRASILEIRA 60
IH 295 ECONOMIA BRASILEIRA CONTEMPORÂNEA 60
IH 235 MOEDAS E BANCOS 60
IH 237 DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO 60
IH 911 CIÊNCIA POLÍTICA I 60
IH 955 CIÊNCIA POLÍTICA II 60
IH 956 CIÊNCIA POLÍTICA III 60
IH 957 CIÊNCIA POLÍTICA IV 60
IH 909 SOCIOLOGIA I 60
IH 949 SOCIOLOGIA II; 60
33

IH 950 SOCIOLOGIA III 60


IH 951 SOCIOLOGIA IV 60
IH 474 HISTÓRIA DO BRASIL I 60
IH 475 HISTÓRIA DO BRASIL II 60
IH 476 HISTÓRIA DO BRASIL III 60
IH 477 HISTÓRIA DO BRASIL IV 60
IH 464 HISTÓRIA MODERNA I 60
IH 465 HISTÓRIA MODERNA II 60
IH 466 HISTÓRIA CONTEMPORÂNEA I 60
IH 467 HISTÓRIA CONTEMPORÂNEA II 60
IH 985 FILOSOFIA POLÍTICA I 60
IH 986 FILOSOFIA POLÍTICA II 60
IH 975 ÉTICA I 60
IH 976 ÉTICA II 60
IH 970 FILOSOFIA DAS CIÊNCIAS HUMANAS 60
IH 972 FILOSOFIA DA CIÊNCIA I 60
IH 973 FILOSOFIA DA CIÊNCIA II 60
IH 974 FILOSOFIA DA CIÊNCIA III 60
IH 482 FILOSOFIA DA HISTÓRIA 60
IH 440 PRÁTICAS DE PRODUÇÃO DE TEXTOS CIENTÍFICOS 60
IH 418 LÍNGUA ALEMÃ I 60
IH 419 LÍNGUA ALEMÃ II 60
IH 420 LÍNGUA FRANCESA I 60
IH 421 LÍNGUA FRANCESA II 60
IH 422 LÍNGUA INGLESA I 60
IH 423 LÍNGUA INGLESA II 60
IH 424 LÍNGUA PORTUGUESA I 60
IH 425 LÍNGUA PORTUGUESA II 60
IH 426 LÍNGUA PORTUGUESA III 60
IH 914 LÍNGUA PORTUGUESA NO DIREITO 60
IH 918 LÍNGUA PORTUGUESA PADRÃO 60
IH 985 FILOSOFIA POLÍTICA I 60
IH 986 FILOSOFIA POLÍTICA II 60
IH 975 ÉTICA I 60
IH 976 ÉTICA II 60
IH 970 FILOSOFIA DAS CIÊNCIAS HUMANAS 60
IH 972 FILOSOFIA DA CIÊNCIA I 60
IH 973 FILOSOFIA DA CIÊNCIA II 60
IH 974 FILOSOFIA DA CIÊNCIA III 60
IH 482 FILOSOFIA DA HISTÓRIA 60
IH 440 PRÁTICAS DE PRODUÇÃO DE TEXTOS CIENTÍFICOS 60
IH 418 LÍNGUA ALEMÃ I 60
IH 419 LÍNGUA ALEMÃ II 60
IH 420 LÍNGUA FRANCESA I 60
IH 421 LÍNGUA FRANCESA II 60
34

IH 422 LÍNGUA INGLESA I 60


IH 423 LÍNGUA INGLESA II 60
IH 424 LÍNGUA PORTUGUESA I 60
IH 425 LÍNGUA PORTUGUESA II 60
IH 426 LÍNGUA PORTUGUESA III 60
IH 914 LÍNGUA PORTUGUESA NO DIREITO 60
IH 918 LÍNGUA PORTUGUESA PADRÃO 60
IH 484 TÓPICOS ESPECIAIS I 60
IH 490 TÓPICOS ESPECIAIS II 60
IH 491 TÓPICOS ESPECIAIS III 60
IH 492 TÓPICOS ESPECIAIS IV 60
IH 495 TÓPICOS ESPECIAIS V 60
IH 496 TÓPICOS ESPECIAIS VI 60
IH 497 TÓPICOS ESPECIAIS VII 60
IH 498 TÓPICOS ESPECIAIS VIII 60
IH 486 SEMINÁRIOS ESPECIAIS I 30
IH 487 SEMINÁRIOS ESPECIAIS II 30
IH 488 SEMINÁRIOS ESPECIAIS III 30
IH 493 SEMINÁRIOS ESPECIAIS IV 30
IH 479 SEMINÁRIOS ESPECIAIS V 30
IH 449 SEMINÁRIOS ESPECIAIS VI 30
IH 454 SEMINÁRIOS ESPECIAIS VII 30
FLUXO FORMATIVO SUGERIDO PARA RELAÇÕES INTERNACIONAIS
1º Período 2º Período 3º Período 4º Período 5º Período 6º Período 7º Período 8º Período
ECONOMIA
ECONOMIA ECONOMIA
FUNDAMENTOS DE INTERNACIONAL ECONOMIA POLÍTICA SISTEMA FINANCEIRO COMÉRCIO
INTERNACIONAL BRASILEIRA ELETIVA
ECONOMIA I INTERNACIONAL INTERNACIONAL INTERNACIONAL
II CONTEMPORÂNEA

HISTÓRIA DAS HISTÓRIA DAS


INTROD. ÀS RELAÇÕES PROCESSOS DE
RELAÇÕES RELAÇÕES POLÍTICA EXTERNA DO POLÍTICA EXTERNA DO ORGANIZAÇÕES
INTERNACIONAIS INTEGRAÇÃO ELETIVA
INTERNACIONACINACI INTERNACIONACINACI BRASIL I BRASIL II INTERNACIONAIS
REGIONAL
ONAIS I ONAIS II

TUTORIA EM TUTORIA EM
ESTADO E TEORIA DAS RELAÇÕES TEORIA DAS RELAÇÕES MÉTODOS E TÉCNICAS DE MONOGRAFIA I MONOGRAFIA II
INTRODUÇÃO À POLÍTICA E
INSTITUIÇÕES INTERNACIONAIS INTERNACIONAIS PESQUISA EM RELAÇÕES
CIÊNCIA POLÍTICA SOBERANIA
POLÍTICAS I II INTERNACIONAIS
AA - MONOGRAFIA I AA - MONOGRAFIA II

FORMAÇÃO FORMAÇÃO
FORMAÇÃO HISTÓRICA FORMAÇÃO HISTÓRICA GEOGRAFIA DO MUNDO
HISTÓRICA DO HISTÓRICA DO MUNDO GEOPOLÍTICA OPTATIVA OPTATIVA
DO BRASIL I DO BRASIL II CONTEMPORÂNEO
MUNDO MODERNO CONTEMPORANEO

DIREITO DIREITO DIREITO


INTRODUÇÃO À INTRODUÇÃO À ANTROPOLOGIA
INTERNACIONAL INTERNACIONAL INTERNACIONAL DO OPTATIVA OPTATIVA
SOCIOLOGIA FILOSOFIA SOCIAL
PÚBLICO PRIVADO COMÉRCIO

Atividades Atividades
Atividades Atividades Atividades Atividades Atividades Atividades
Complementares Complementares
Complementares Complementares Complementares Complementares Complementares Complementares

Núcleo de Formação Específica em Relações Internacionais: 540 Núcleo de Formação em Geografia: 120
Núcleo de Formação Econômica: 420 Núcleo de Formação em Ciências Sociais (Sociologia e Antropologia): 120
Núcleo de Formação Histórica: 360 Núcleo de Formação Jurídica: 180
Núcleo de Formação em Política: 180 Núcleo de Formação LIVRE – Disciplinas Eletivas: 120
Núcleo de Formação em Filosofia: 60 Núcleo de Formação Livre – Disciplinas Optativas: 240
36
PROGRAMAS DE DISCIPLINA
DISCIPLINAS ESPECÍFICAS
DE
RELAÇÕES INTERNACIONAIS
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO
DECANATO DE ENSINO DE GRADUAÇÃO
DEPARTAMENTO DE ASSUNTOS ACADÊMICOS E REGISTRO GERAL
DIVISÃO DE REGISTROS ACADÊMICOS
PROGRAMA ANALÍTICO

DISCIPLINA

CÓDIGO: TH 552 NOME: INTRODUÇÃO ÀS RELAÇÕES INTERNACIONAIS

CRÉDITOS: 04
(T-04 P-0 ) Cada Crédito corresponde a 15h/ aula

INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS

DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA

OBJETIVO DA DISCIPLINA:
Apresentar as principais categorias, idéias e campos de abordagens empregados no
estudo das relações internacionais. Compreender a noção de meio internacional e
sua evolução até assumir as características atuais. Estudar os principais fatores,
atores e processos institucionais que configuraram os padrões predominantes
atuais da política internacional.

EMENTA
Os principais conceitos, abordagens e transformações histórico-institucionais que
definem o campo de estudo das Relações Internacionais. Os principais fatores que
explicam os padrões de conflito e aliança, o jogo de hegemonia e o surgimento de
organizações internacionais com função legal de mediar, fiscalizar e julgar as relações
entre estados soberanos.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1- A DISCUSSÃO TEÓRICA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS:


1.1. A constituição das Relações internacionais como campo de estudo.
1.2. As principais correntes do debate teórico atual.
1.3. A distinção entre meio internacional, política internacional e política externa.
1.4. Economia Política Internacional: Debates Clássicos e Contemporâneos.

2 – ATORES E FATORES COMPONENTES DO MEIO INTERNACIONAL:


2.1. Estado Nacional: Singularidade institucional e desafios atuais à definição
nacionalista de soberania.
2.2. Organizações Internacionais, Empresas Transnacionais e ONGs: Dilemas
para a Soberania e os Novos Desafios de Segurança.
2.3. Indivíduos: Imigrantes, Refugiados e Asilados.
2.4. Expressões do poder geopolítico: Alguns fatores fundamentais para a análise
dos atores das relações internacionais.

3- TRANSFORMAÇÕES HISTÓRICAS NO MEIO INTERNACIONAL:


3.1. 1815-1945: Hegemonia e os limites do equilíbrio de poder entre as nações.
3.2. 1945 e a emergência da Era Nuclear: O declínio relativo da Europa e a
emergência de organizações internacionais como novo campo para a diplomacia,
segurança coletiva e regulamentação econômico-financeira.
3.3. Pós-Guerra Fria e os novos temas da política internacional: direitos
humanos; meio ambiente; epidemias; narcotráfico; tráfico ilícito de meios bélicos
convencionais e não-convencionais; terrorismo integrista; imigração ilegal.
3.4. Atores emergentes e dinâmicas do capitalismo pós-fordista.

BIBLIOGRAFIA:

BÁSICA:

ARRIGHI, Giovanni. O longo século XX. São Paulo: Contraponto/Unesp, 2006.


HOBSBAWM, Eric. Era dos Extremos: O breve século XX, 1914-1991. São Paulo:
Companhia das Letras, 2003.
JACKSON, Robert; SORENSEN, Georg. Introdução às Relações Internacionais. Rio de
Janeiro: Jorge Zahar, 2007.
KENNEDY, Paul. Ascensão e queda das Grandes Potências. Rio de Janeiro: Campus,
1991.
KISSINGER, Henry. Diplomacia. São Paulo: Francisco Alves, 1997.

COMPLEMENTAR:

ALMEIDA, Paulo Roberto de. Os primeiros anos do século XXI: o Brasil e as relações
internacionais contemporâneas. São Paulo: Paz e Terra, 2002.
BACKHEUSER, Everardo. Curso de Geopolítica Geral e do Brasil. Rio de Janeiro: Bibliex,
1952.
BAUMAN, Zygmunt. Modernidade e Ambivalência. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1999.
BAUMAN, Zygmunt. O Mal-Estar da Pós-Modernidade. Rio de Janeiro: Jorge Zahar,
1998.
BENDIX, Reinhard. Construção Nacional e Cidadania. São Paulo: Edusp, 1996.
BLAINEY, Geoffrey. Uma breve história do século XX. São Paulo: Fundamento, 2008.
BOISSONNAT, Jean (org.). Entre modialisation et nations: Quelle Europe? Paris:
Bayard, 1997.
BREMMER, Ian; TARAS, Ray (ed.). New States, New Politics. Cambridge: Cambridge
University Press, 1997.
CASTRO, Therezinha. Geopolítica: Princípios, Meios e Fins. Rio de Janeiro: Bibliex,
1999.
CERVO, Amado Luiz. Relações Internacionais da América Latina. São Paulo: Saraiva,
2007.
FIORI, José Luís. O poder global. São Paulo: Boitempo, 2007.
GADDIS, John Lewis. História da Guerra Fria. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2006.
GIDDENS, Anthony. O Estado-Nação e a Violência. São Paulo: Edusp, 2001.
HAFTENDORN, Helga. Coming of Age: German Foreign Policy since 1945. Rowman &
Littlefield Publishers (Paperback), 2006.
HAO, Yufan; SU, Lin. China's Foreign Policy Making: Societal Force and Chinese
American Policy. Burlington: Ashgate Publishing, 2006.
HARDT, Michael; NEGRI; Antonio. Império. Rio de Janeiro: Record, 2001.
HARVEY, David. Condição Pós-Moderna. São Paulo: Loyola, 1993.
HERRING, George C.. From Colony to Superpower: U.S. Foreign Relations Since 1776.
Oxford: Oxford University Press, 2008.
HOBSBAWM, Eric. Globalização, Democracia e Terrorismo. São Paulo: Companhia das
Letras, 2008.
HOOK, Steven. U.S. Foreign Policy: The Paradox of World Power (2 nd Edition).
Washington: CQ Press, 2007.
HOOK, Steven; SPANIER, John. American Foreign Policy Since World War II.
Washington: CQpress, 2009.
HUNT, Michael. Ideology and U.S. Foreign Policy. Yale: Yale University Press, 2009.
HUNTINGTON, Samuel, HARRISON, Lawrence (org.). A cultura importa: os valores que
definem o progresso humano. Rio de Janeiro: Record, 2002.
HUNTINGTON, Samuel. O choque de civilizações: A recomposição da Ordem Mundial.
Rio de Janeiro: Bibliex, 1998.
KAUFMAN, Joyce. A Concise History of U.S. Foreign Policy. Rowman & Littlefield
Publishers, 2009.
KERSHAW, Ian. Dez decisões que mudaram o mundo, 1940-1941. São Paulo:
Companhia das Letras, 2008.
KIERNAN. V.G.. Estados Unidos: O novo imperialismo – Da colonização branca à
hegemonia mundial. Rio de Janeiro: Record, 2009.
KNUTSEN, T. L. The Rise and Fall of World Orders. Manchester: Manchester University
Press, 1999.
KUMAR, Krishan. Da sociedade pós-industrial à pós-moderna: Novas teorias sobre o
mundo contemporâneo. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1997.
LELLOUCHE, Pierre. Le Nouveau Monde: De l’ordre de Yalta au désordre des nations.
Paris: Bernard Grasset, 1992.
LEWIN, Moshe. O Século Soviético: Da Revolução de 1917 ao colapso da URSS. Rio de
Janeiro: Record, 2007.
LIMA, Marcos Costa (org.). Dinâmica do Capitalismo Pós-Guerra Fria: Cultura
Tecnológica, Espaço e Desenvolvimento. São Paulo: Unesp, 2008.
MANKOFF, Jeffrey. Russian Foreign Policy: The Return of Great Power Politics. Rowman
& Littlefield Publishers, 2009.
MATTÉI, Jean-François; ROSENFIELD, Denis L. (org.). O Terror. Rio de Janeiro: Jorge
Zahar, 2002.
MATTOS, Carlos de Meira. A Geopolítica e as projeções do poder. Rio de Janeiro:
Bibliex, 1977.
MATTOS, Carlos de Meira. Geopolítica e Modernidade. Rio de Janeiro: Bibliex, 2002.
MATTOS, Carlos de Meira. Geopolítica e Modernidade. Rio de Janeiro: Bibliex, 2002.
MATTOS, Carlos de Meira. Geopolítica e Teoria de Fronteiras. Rio de Janeiro: Bibliex,
1990.
MEAD, W. R.. Special Providence: American Foreign Policy and how it changed the
world. London: Routledge, 2002.
MONIZ BANDEIRA, Luiz Alberto. A formação do império americano. Rio de Janeiro:
Civilização Brasileira, 2005.
MONIZ BANDEIRA, Luiz Alberto. A Presença dos EUA no Brasil. Rio de Janeiro: Record,
2007.
MONIZ BANDEIRA, Luiz Alberto. Brasil, Argentina e Estados Unidos: Conflito e
Integração na América do Sul – Da Tríplice Aliança ao Mercosul. Rio de Janeiro: Editora
Revan, 2003.
MORGENTHAU, H.. A Política entre as Nações. Brasília: UnB, 2003.
MORSE, Wayne et alii. Quem tem medo da Ásia. Rio de Janeiro: Saga, 1968.
N’KRUMAH, Kwame. Neocolonialismo: Último estágio do capitalismo. Rio de Janeiro:
Civilização Brasileira, 1967.
NAU, Henry R.. O mito da decadência dos EUA: A liderança americana na economia
mundial na década de 1990. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1992.
NERÉ, Jacques. História Contemporânea. São Paulo: Difusão Editorial, 1981.
NYE, Joseph S. O Paradoxo do Poder Americano. São Paulo: UNESP, 2002.
OLIVEIRA, Miguel Darcy de. Globalização e Cidadania: a política externa brasileira e as
ONGs. Brasília: FUNAG, 1999.
PANIKKAR, K.M. A dominação ocidental na Ásia. Rio de Janeiro: Saga, 1969.
PILLAR, Paul R.. Terrorism and U.S. Foreign Policy. Washington: Brookings Institution
Press (Paperback), 2004.
RASHID, Ahmed. Descent into Chaos: The U.S. and the Disaster in Pakistan,
Afghanistan, and Central Asia. London: Penguin (paperback edition), 2009.
RASHID, Ahmed. Taliban: Islam, Oil and the New Great Game in Central Asia. London:
I. B. Tauris & Company, 2008.
ROSS, Robert S.; JOHNSON, Alastair (eds.). New Directions in the Study of China's
Foreign Policy. Stanford: Stanford University Press, 2006.
RUFIN, Jean-Christopher. O Império e os Novos Bárbaros. Rio de Janeiro: Record,
1991.[Há nova edição da editora Bibliex]
SARAIVA, José Flávio (org.). História das Relações Internacionais Contemporâneas: Da
sociedade internacional do século XIX à era da globalização. São Paulo: Saraiva, 2007.
SEGRILLO, Angelo. O Fim da URSS e a Nova Rússia: de Gorbachev ao pós-Yeltsin.
Petrópolis, Vozes, 2000.
SILVA, F. C. T.(org.). Enciclopédia de Guerras e Revoluções do Século XX – As Grandes
Transformações do Mundo Contemporâneo: Conflitos, Cultura e Comportamento. Rio
de Janeiro: Campus, 2004.
SILVA, F.C.T.(org.). Dicionário Crítico do Pensamento da Direita. Rio de Janeiro:
Mauad, 2000.
SMITH, Dan. O atlas do Oriente Médio. São Paulo: Publifolha, 2008.
THUROW, Lester. Cabeça a Cabeça: A batalha econômica entre Japão, Europa e
Estados Unidos. Rio de Janeiro: Rocco, 1993.
THUROW, Lester. O futuro do capitalismo. Rio de Janeiro: Rocco, 1997.
TOSTA, Octávio. Teorias Geopolíticas. Rio de Janeiro: Bibliex, 1984.
TSYGANKOV, Andrei. Russia's Foreign Policy: Change and Continuity in National
Identity. Rowman & Littlefield Publishers, 2006.
VANG, Pobzeb. Five Principles of Chinese Foreign Policies. Bloomington: AuthorHouse,
2008.
VIEIRA, Liszt. Cidadania e Globalização. Rio de Janeiro: Record, 1997.
VISENTINI, Paulo Fagundes (org.). Breve História da África. Porto Alegre: Leitura XXI,
2007.
VISENTINI, Paulo Fagundes; WIESEBRON, Marianne. Neo-hegemonia americana ou
multipolaridade: pólos de poder e sistema internacional. Porto Alegre: UFRGS, 2006.
VIZENTINI, José William. Novas Geopolíticas. São Paulo: Editora Contexto, 2000.
ZHIBIN GU, George. China's Global Reach: Markets, Multinationals, and Globalization
(Revised and Updated Edition). Fultus Corporation, 2006.
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO
DECANATO DE ENSINO DE GRADUAÇÃO
DEPARTAMENTO DE ASSUNTOS ACADÊMICOS E REGISTRO GERAL
DIVISÃO DE REGISTROS ACADÊMICOS

PROGRAMA ANALÍTICO

DISCIPLINA

CÓDIGO: IH NOME: MÉTODOS E TÉCNICAS DE PESQUISA EM


RELAÇÕES INTERNACIONAIS

CRÉDITOS: 04
(T-04 P- 0) Cada Crédito corresponde a 15h/ aula

DEPARTAMENTO DE LETRAS E CIÊNCIAS SOCIAIS

INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS

II – OBJETIVOS
- Discutir a natureza da pesquisa científica em Rel. Internacionais;
- Possibilitar a elaboração do projeto de pesquisa em Rel. Internacionais;

I – EMENTA
Pesquisa em Rel. Internacionais: tipos de pesquisas, temas relevantes e problemas
práticos. Elaboração e estruturação do projeto de conclusão do curso (TCC).

III – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:


1 - Pesquisa em Rel. Internacionais: tipos de pesquisas, temas relevantes e problemas
práticos:
- O processo de construção do problema cientifico em Rel. Internacionais
- Tipos e modalidades de pesquisa em Rel. Internacionais;
2 - Elaboração e estruturação do projeto de conclusão do curso (TCC).
- Elementos básicos para a estruturação do projeto: titulo, introdução, justificativa,
objetivos, quadro teórico, hipóteses, metodologia, fonte, bibliografia, cronograma.

BIBLIOGRAFIA
BASICA:
BRAUDEL, F. História e ciências sociais. Lisboa: Presença, 1976.
DEMO, Pedro. Metodologia Científica em Ciências Sociais. São Paulo: Atlas, 1992.
ECO, Umberto. Como se faz uma tese. São Paulo: Perspectiva,1987.
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4.ed. São Paulo : Atlas,
2002.
ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução à metodologia do trabalho científico:
elaboração de trabalhos na graduação. 6 ed.São Paulo: Atlas, 2003.

COMPLEMENTAR:
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520: informação e
documentação: citações em documentos: apresentação. Rio de Janeiro, 2002. 7 p.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14724: informação e
documentação: trabalhos acadêmicos: apresentação. Rio de Janeiro, 2002. 6 p.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6022: informação e
documentação: artigo em publicação periódica científica impressa: apresentação. Rio
de Janeiro, 2003. 5 p.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: informação e
documentação: referências: elaboração. Rio de Janeiro, 2002. 24 p.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6024: numeração
progressiva das seções de um documento escrito: apresentação. Rio de Janeiro, 2003.
3 p.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6027: informação e
documentação: sumário: apresentação. Rio de Janeiro, 2003. 2 p.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6028: informação e
documentação: resumo: apresentação. Rio de Janeiro, 2003. 2 p.
BEAUD, M. Arte da tese. 4.ed. Rio de Janeiro : Bertrand Brasil, 2002.
BLATTMANN, Ursula, FACHIN, Gleisy R. B, RADOS, Gregório J.V. Recuperar a
informação eletrônica pela Internet. Revista da ACB, Florianópolis, v.4, n.1, 1999.
Disponível em: <http://www.ced.ufsc.br/~ursula/papers/buscanet.html>.
CAMPELLO, Bernadete S.; CÉNDON, Beatriz; KREMER, Jeannette (Orgs.). Fontes de
GALLIANO, A. Guilherme. Método científico: teoria e pratica. São Paulo: Harbra, 1986.
200 p.
informação para pesquisadores e profissionais. Belo Horizonte: UFMG, 2003.
KOCHE, José Carlos. Fundamentos de metodologia cientifica: teoria da ciência e
prática da pesquisa. Petrópolis: Vozes, 2001. 180 p.
LAKATOS, Eva Maria, MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia do trabalho cientifico:
procedimentos básicos, pesquisa bibliográfica, projeto e relatório, publicações e
trabalhos científicos. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2001.
MEADOWS, A. J. A comunicação científica. Brasília : Briquet de Lemos, 1999.
MINAYO, Maria Cecília (Org.). Pesquisa Social: teoria, método e criatividade. 9. ed.
Petrópolis: Vozes, 1998.
RUIZ, João Álvaro. Metodologia cientifica: guia para eficiência nos estudos. 4 ed. São
Paulo: Atlas, 1996. 177 p.
SEVERINO. Antonio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. rev. e ampl. São
Paulo: Cortez, 1996.
SOUZA F. C. de. Escrevendo e normalizando trabalhos acadêmicos: um guia
metodológico. Florianópolis: Ed. da UFSC, 2000.
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO
DECANATO DE ENSINO DE GRADUAÇÃO
DEPARTAMENTO DE ASSUNTOS ACADÊMICOS E REGISTRO GERAL
DIVISÃO DE REGISTROS ACADÊMICOS

PROGRAMA ANALÍTICO

DISCIPLINA

CÓDIGO: TH 562 NOME: ORGANIZAÇÕES INTERNACIONAIS

CRÉDITOS: 04
(T-04 P-0 ) Cada Crédito corresponde a 15h/ aula

INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS

DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA E RELAÇÕES INTERNACIONAIS

OBJETIVO
Apresentar os principais temas relativos ao estudo sobre organizações internacionais, a
partir da história dessas formas institucionais e das diferentes perspectivas teóricas
sobre a natureza do papel que desempenham no sistema internacional.

EMENTA
Definições e categorizações das organizações internacionais (OIs). História das OIs.
Perspectivas teóricas sobre o surgimento, desenvolvimento e atuação das OIs.
Formatos institucionais e processos decisórios. Escalas, formas e instrumentos de
atuação. Legitimidade, eficácia e limitações no cenário internacional.

PROGRAMA

1. Definições e tipologias das OIs

2. Origens, desenvolvimento e transformações das OIs: teoria e história

3. Panorama das OIs: escalas, âmbitos, formas e instrumentos de atuação


4. Legitimidade, democracia, eficácia e limitações das OIs

Bibliografia básica

HERZ, M. e HOFFMANN, A. Organizações internacionais: história e prática. Rio de


Janeiro, Elsevier, 2004.
EICHENGREEN, B. A globalização do capital: uma história do sistema monetário
internacional. São Paulo, Editora 34, 2000.
TRINDADE, A. Direito das organizações internacionais. Escopo Editora, Brasília, 1992.

Bibliografia complementar
BARNETT, M. e FINNEMORE, M. Rules for the world: international organizations in
global politics. Ithaca, Cornell University Press, 2004.
BLOCK, F. The origins of international economic disorder. Berkeley, University of
California Press, 1977.
COX, R. e JACOBSON, H. The anatomy of influence: decision making in international
organization. New Haven, Yale University Press, 1973.
FINNEMORE, M. National interests in international society. Ithaca, Cornell University
Press, 1996.
___ The purpose of intervention: changing beliefs about the use of force. Ithaca,
Cornell University Press, 2003.
FOWLER, M. R. e BUNCK, J. M. Law, power, and the sovereign state: the application of
the concept of sovereingty. Pennsylvania State University Press, 1995.
GARDNER, R. In pursuit of world order: U.S. foreign policy and international
organizations. New York, Praeger, 1964.
___ La diplomacia del dólar y la esterlina: orígenes y futuro del sistema de Bretton
Woods-GATT. Barcelona, Galaxia Gutenberg/Círculo de Lectores, 1994.
GILL, S. American hegemony and the Trilateral Commission. Cambridge, Cambridge
University Press, 1992.
GILPIN, R. Global political economy: understanding the international economic order.
Princeton University Press, 2001.
HELLEINER, E. States and the reemergence of global finance: from Bretton Woods to
the 1990s. Ithaca and London, Cornell University Press, 1994.
KEOHANE, R. After hegemony: cooperation and discord in the world political economy.
Princeton, Princeton University Press, 1984.
___ International institutions and state power. Boulder, Westview Press, 1989.
KEOHANE, R., NYE, J. e HOFFMANN, S. After the cold war: international institutions
and state strategies in Europe, 1989-1991. Harvard University Press, 1993.
KRASNER, S. (ed.) International regimes. Cornell University Press, 1983.
___ Sovereignty: organized hypocrisy. Princeton, Princeton University Press, 1999.
KRATOCHWIL, F. e MANSFIELD, E. International organization: a reader. New York,
Harper Collins College Publisher, 1994.
MARTIN, L. e SIMMONS, B. International institutions: an international organization
reader. Cambridge, MIT Press, 2001.
MINGST, K. e KARNS, M. (eds.) The United States and multilateral institutions:
patterns of changing instrumentality and influence. London, Routledge, 1992.
PAULY, L.W. Who elected the bankers? Surveillance and control in the world economy.
Ithaca and London, Cornell University Press, 1997.
RIGGS, R. e PLANO, J. The United Nations, international organizations and world
politics. New York, Harcourt Brace College Publishers, 1994.
RITTBERGER, V. e ZANGL, B. International organization: polity, politics and policies.
New York, Palgrave MacMillan, 2006.
STRANGE, S. The retreat of the state. Cambridge, Cambridge University Press, 1996.
TABB, W. Economic governance in the age of globalization. New York, Columbia
University Press, 2004.
WOODS, N. The globalizers: the IMF, the World Bank and their borrowers. Ithaca and
London, Cornell University Press, 2006.
VAUBEL, R. e WILLETT, T. The political economy of international organizations.
Boulder, Westview Press, 1991.
ZWEIFEL, T. International organizations and democracy: accountability, politics, and
power. Boulder, Lynne Rienner, 2005.
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO
DECANATO DE ENSINO DE GRADUAÇÃO
DEPARTAMENTO DE ASSUNTOS ACADÊMICOS E REGISTRO GERAL
DIVISÃO DE REGISTROS ACADÊMICOS
PROGRAMA ANALÍTICO

DISCIPLINA

CÓDIGO: TH 558 NOME:


POLITICA EXTERNA DO BRASIL I

CRÉDITOS: 04
(T-04 P-0 ) Cada Crédito corresponde a 15h/ aula

DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA

INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS

OBJETIVO DA DISCIPLINA:
A disciplina tem como principal objetivo fornecer uma visão ampla da política externa
brasileira de sorte a permitir a construção de uma visão história crítica das principais
narrativas, temas e condicionantes da política externa brasileira do Império até a década de
1960. Paralelamente, pretende-se examinar os principais fatores, processos e atores que
marcaram a inserção brasileira naquele período, assim como os principais aspectos políticos,
econômicos e ideológicos que caracterizaram a crescente inserção do Brasil no sistema
internacional desde sua independência de Portugal.

EMENTA:
Objeto e campo de estudo da Política Externa Brasileira (PEB). Ideias e paradigmas
dominantes nas relações internacionais brasileiras. Principais atores e processos da política
externa brasileira. Reconhecimento da independência e os processos de consolidação da
fronteira. O Barão do Rio Branco. O papel do Itamaraty. O paradigma europeu. O
paradigma americanista. O americanismo pragmático e o americanismo ideológico. Os
limites do americanismo. A autonomia na dependência de Vargas. A inserção brasileira na
Guerra Fria. O alinhamento sem recompensas. O segundo governo e as primeiras
resistências ao alinhamento aos Estados Unidos.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

Parte I
Diferenças, semelhanças e especificidades de Análise de Política Externa (APE) e Política
Externa Brasileira (PEB).
Paradigmas dominantes na política externa brasileira: legalismo, pacifismo, americanismo,
universalismo, globalismo e multilateralismo.
Os principais atores da PEB: o Presidente, o Itamaraty e os demais ministérios, o
Legislativo, o Judiciário, os partidos políticos, a opinião pública e os atores não-estatais.

Parte II:
Temas, processos e desafios do Império na configuração da política externa brasileira: a
diplomacia joanina e a opção inglesa, o processo de reconhecimento da independência, as
negociações das fronteiras nacionais, a intervenção brasileira na região do Prata.
A reorientação da política externa com a República: o início do paradigma americanista. Os
legados do Barão do Rio Branco, Rui Barbosa e Joaquim Nabuco para a PEB.
As relações internacionais brasileiras nos séculos XIX e XX: a Guerra do Paraguai, as
relações com a América do Sul e os EUA, e a atuação brasileira em Haia e na Liga das
Nações.
As consequências da Era Vargas (1930-1945) para a PEB: a profissionalização no
Itamaraty, a autonomia na dependência e a participação brasileira na Segunda Guerra
Mundial.
A Guerra Fria e a política externa oscilante de Gaspar Dutra.
As ambiguidades da política externa de JK.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BUENO, Clodoaldo. A República e sua política exterior (1889-1902). Marília/Brasília:
UNESP/IPRI, 1995.
BUENO, Clodoaldo. Política Externa da Primeira República – Os anos de apogeu (de
1902 a 1918). São Paulo: Paz e Terra, 2003.
MOURA, Gerson. Autonomia na dependência. A política externa brasileira de 1935 a 1942.
Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1982.
PINHEIRO, Letícia. Política Externa Brasileira (1889-2002). Rio de Janeiro: Jorge Zahar,
2004.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ALBUQUERQUE, José Augusto Guilhon (org.). Sessenta Anos de Política Externa
Brasileira, 1930-1990. Volumes 1 a 4. São Paulo: NUPRI-USP/Cultura Editores
Associados, 1996.
GARCIA, Eugênio Vargas. “A Candidatura do Brasil a um assento permanente na Liga das
Nações”. Revista Brasileira de Política Internacional. Brasília, vol. 37, n.1, 1994.
GARCIA, Eugênio Vargas. Entre América e Europa: a política externa brasileira na
década de 20. Brasília: Editora da UnB/FUNAG, 2006.
LIMA, Maria Regina Soares de. “Enfoques analíticos de política exterior: el caso brasileño”.
In: RUSSELL, R. (comp.). Enfoques teóricos y metodológicos para el estudio de la política
exterior. Buenos Aires: Grupo Editor Latinoamericano/RIAL, 1992, pp.53-83.
SCHWELLER, Randall. “Small Power Case Studies: Paraguay, Argentina, Brazil and the
War of the Triple Alliance, 1864-1870”. In: Unanswered Threats – Political Constraints on
the Balance of Power. Princeton: Princeton University Press, 2006.
SILVA, Alexandra de Mello. “Desenvolvimento e Multilateralismo: um estudo sobre a
Operação Pan-Americana no Contexto da Política Externa de JK”. Contexto Internacional,
vol.14, n.2, julho/dezembro 1992.
SILVA, Alexandra de Mello. Idéias e política externa: a atuação brasileira na Liga das
Nações e na ONU. Rio de Janeiro: CPDOC/FGV, 1998. (Textos CPDOC nº 29).
BURNS, E. Bradford. O Barão do Rio Branco e as Relações Brasil-Estados Unidos. Rio de
Janeiro: EMC, 2003.
CERVO, Amado Luiz. O Parlamento Brasileiro e as Relações Exteriores (1826- 1889).
Brasília: Editora da UnB, 1981.
CORSI, F.L. Estado Novo: política externa e projeto nacional. São Paulo: Editora Unesp:
FAPESP, 2000.
ALMEIDA, Paulo Roberto de. “Os Partidos Políticos nas Relações Internacionais do
Brasil, 1930-90”. Contexto Internacional, v.14, n.2, 1992.
BARACUHY, Braz. “A crise da Liga das Nações de 1926: Realismo Neoclássico,
Multilateralismo e a Natureza da Política Externa Brasileira”. Contexto Internacional, vol.
28, n.2, jul./dez. 2006.
CERVO, Amado Luiz; BUENO, Clodoaldo. História da política exterior do Brasil.
Brasília: UNB, 2002.
CHEIBUB, Zairo. “Diplomacia e Construção Institucional: O Itamaraty em uma
perspectiva histórica”. Dados, v.28, n.1, 1985.
CONDURU, Guilherme. “O Subsistema americano, Rio Branco e o ABC”. Revista
Brasileira de Política Internacional. Brasília, vol. 41, n.2, 1998.
GARCIA, Eugênio Vargas (org.). Diplomacia brasileira e política externa: Documentos
históricos, 1493-2008. Rio de Janeiro: Contraponto, 2009.
GARCIA. Eugênio Vargas. O Brasil e a Liga das Nações (1919-1926). Porto Alegre:
UFRGS, 2000.
GOES FILHO, Synesio Sampaio. Navegantes, Bandeirantes, Diplomatas – um ensaio
sobre a formação das fronteiras do Brasil. São Paulo: Editora Martins Fontes, 2001.
HILTON, Stanley. “Brazil and the Post-Versailles World: Elite Images and Foreign Policy
Strategy, 1919-1929”. Journal of Latin American Studies, vol. 12, n.2, nov. 1980.
PEREIRA, Paulo José dos Reis. “A Política Externa da Primeira República e os Estados
Unidos: a atuação de Joaquim Nabuco em Washington (1905-1910)”. Revista Brasileira de
Política Internacional. Brasília, ano 48, n.2, 2005.
SILVA, Raul Mendes; BRIGAGÂO, Clóvis (orgs.). História das Relações Internacionais
do Brasil. Rio de Janeiro: CEBRI, 2001.
RICUPERO, Rubens. Rio Branco: O Brasil no mundo. Rio de Janeiro: Contraponto, 2000.
MOURA, Gerson. Avanços e Recuos: a política exterior de JK. In: GOMES, Ângela (org.).
O Brasil de JK. Rio de Janeiro: Ed. FGV, 2001.
DANESE, Sérgio. Diplomacia Presidencial: História e Crítica. Rio de Janeiro: Topbooks.
1999.
FONSECA JR., Gelson; LEÃO, Valdemar Carneiro (orgs.). Temas de Política Externa
Brasileira. Brasília: Funag/Ipri-Atica, 1989.
MOURA, Gerson. Sucessos e ilusões. Relações internacionais do Brasil durante e após a
Segunda Guerra Mundial. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 1991.
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO
DECANATO DE ENSINO DE GRADUAÇÃO
DEPARTAMENTO DE ASSUNTOS ACADÊMICOS E REGISTRO GERAL
DIVISÃO DE REGISTROS ACADÊMICOS
PROGRAMA ANALÍTICO

DISCIPLINA

CÓDIGO: IH NOME:
POLITICA EXTERNA BRASILEIRA II

CRÉDITOS: 04
(T-04 P-0 ) Cada Crédito corresponde a 15h/ aula

DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA

INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS

OBJETIVO DA DISCIPLINA:
Tendo como pré-requisito a disciplina Política Externa Brasileira 1, o presente curso adota
como recorte inicial a política externa independente promovida por Jânio Quadros (1961),
interpretada como principal momento de inflexão na história das relações internacionais
brasileiras, cujas consequências são sentidas na política externa até os dias de hoje. Pretende-
se promover um debate historio e analítico sobre os principais temas, propostas, ideias e
condicionantes da política externa independente. Com base em tal recorte temporal, propõe-se
construir uma visão da política externa brasileira contemporânea, examinando-se os novos
atores, fatores, estruturas e processos que contribuíram para a inserção brasileira como
potência intermediária. Em especial, dar-se-á atenção à influência do pensamento nacional-
desenvolvimentista (1960), à ascensão do pragmatismo responsável (1970) e do universalismo
(1980), à redemocratização, à chamada “crise de paradigmas” iniciada na Era FHC (1995-
2001) e sentida no Governo Lula (2002-2010), à integração sul-americana, aos conceitos de
“global player”, “BRICs” e “IBSA”, além das relações multi e bilaterais mais relevantes na
política externa brasileira atual.

EMENTA: A Política Externa Independente e o paradigma globalista. Militares e política


externa. O projeto de Brasil Potência. A doutrina de segurança nacional. Pragmatismo
Responsável. Redemocratização e política externa. A crise dos paradigmas. O ajuste
neoliberal e seus efeitos sobre a política externa. Pós-Guerra Fria e inserção internacional
do Brasil. Mercosul, ALCA, BRICs, IBSA. A busca do assento permanente no Conselho de
Segurança. A participação brasileira no Haiti.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

A Política Externa Independente (1961-1963): fatores, condicionantes e consequências.


A influência do pensamento de Araújo Casto: desarmamento, descolonização e
desenvolvimento, e o congelamento do poder mundial.
A política externa do regime militar (1964-1973): do alinhamento automático à
flexibilização da política externa.
O Pragmatismo Responsável e a “Década Perdida” (1974-1985).
Redemocratização e política externa brasileira (1985-1990).
A Era FHC (1995-2001): políticas neoliberais, o início da crise de paradigmas, crescentes
diferenças no Itamaraty, os institucionalistas pragmáticos.
A Era Lula (2002-2010): Mercosul, ALCA, BRICS, IBSA, cooperação Sul-Sul, Haiti.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ALBUQUERQUE, José Augusto Guilhon (org.). Sessenta Anos de Política Externa
Brasileira, 1930-1990. Volumes 1 a 4. São Paulo: NUPRI-USP/Cultura Editores
Associados, 1996.
FONSECA JR. A Legitimidade e Outras Questões Internacionais. São Paulo: Paz e Terra,
1998.
PINHEIRO, Letícia. Política Externa Brasileira (1889-2002). Rio de Janeiro: Jorge Zahar,
2004.
FONSECA JR., Gelson; LEÃO, Valdemar Carneiro (orgs.). Temas de Política Externa
Brasileira. Brasília, Funag/Ipri-Atica, 1989.
VIZENTINI, Paulo Fagundes. Relações Exteriores do Brasil (1945-1964): o nacionalismo
e a política externa independente. Petrópolis: Editora Vozes, 2004.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
PINHEIRO, Letícia. “Unidades de decisão e processo de formulação de política eterna durante
o regime militar”. In: ALBUQUERQUE, op.cit, vol 4. Prioridades, Atores e Políticas. São
Paulo, Annablume/Nupri, 2000. p.449-474.
QUADROS, Jânio. “Brazil’s new Foreign Policy”. Foreign Affairs, vol.40, n.1, 1961.
SARAIVA, Miriam Gomes. “As estratégias de cooperação Sul-Sul nos marcos da política
externa brasileira de1993 a 2007”. Revista Brasileira de Política Internacional ano 50, n.2.
Brasília, Ibri, 2007. p.42-59.
SARAIVA, Miriam Gomes. “El Mercosur como una prioridad de la política exterior brasileña.
América Latina Hoy”, Segunda Epoca n.14. Madrid : Sepla, Oct./1996. p. 55-59.
SARAIVA, Miriam Gomes. “Política externa, política interna e estratégia de desenvolvimento:
o projeto de Brasil potência emergente (1974 a 1979)”. Sociedade em Debate vol.3 n.4.
Pelotas: Universidade Federal de Pelotas, nov.1997. p.19-38.
SILVA, Alexandra de Mello e. O retorno do “destino manifesto”: o Brasil face à reforma do
Conselho de Segurança da ONU. Paper apresentado no XXII Encontro Anual da Anpocs,
Caxambu : outubro de 1998.
SPEKTOR, Matias. “Origens e direção do Pragmatismo Ecumênico e Responsável (1974-
1979)”. Revista Brasileira de Política Internacional, vol.47, n. 2. Brasília, IBRI, 2004.
LIMA, Maria Regina Soares; HIRST, Mônica. “Brazil as an intermediate state and regional
power: action, choice and responsibilities”. International Affairs, vol.82, 2006.
LIMA, Maria Regina Soares; MOURA, Gerson. “A trajetória do Pragmatismo”. Dados,
vol.25, n.3, 1982. MIYAMOTO, Shiguenoli; GONÇALVES, Williams da Silva. Militares,
diplomatas e política externa no Brasil pós-64. In: ALBUQUERQUE, op.cit, vol.4.
Prioridades, Atores e Políticas. São Paulo: Annablume/Nupri, 2000. p.173-213.
VAZ, Alcides da Costa. “O governo Lula: Uma nova política exterior?. In: BRIGAGÃO,
C.; PROENÇA JR. (orgs.). O Brasil e a conjuntura internacional – Paz e Segurança
Internacional. Rio de Janeiro: Gramma/KAS, 2006. p. 85-96.
VIEIRA, Marco Antonio M. de Carvalho. “Idéias e instituições: uma reflexão sobre a
política externa brasileira do início da década de 90”. Contexto Internacional, vol. 23, n. 2,
julho/dezembro 2001.
VIGEVANI, Tullo; CEPALUNI, Gabriel. “A política externa de Lula da Silva: a estratégia
da autonomia pela diversificação”. Contexto Internacional, vol. 29, n. 2, jul./dez. 2007.
VIGEVANI, Tullo et all. “A política externa do governo Cardoso: um exercício de
autonomia pela integração”. Tempo Social, n. 20, 2003. p.31-61.
VIZENTINI, Paulo Fagundes. “O Nacionalismo Desenvolvimentista e a Política Externa
Independente”. Revista Brasileira de Política Internacional, ano 37, n.1, 1994.
PINHEIRO, Letícia. Traídos pelo desejo: um ensaio sobre a teoria e a prática da Política
Externa Brasileira contemporânea. Contexto Internacional vol.22 n.2. Rio de Janeiro,
IRI/PUC-Rio, jul./dez. p.305-335, 2000.
GONÇALVES, Williams e MIYAMOTO, Shiguenoli. “Os militares na Política Externa
Brasileira, 1964-1984”. Estudos Históricos, vol.6, n.12, 1993.
HIRST, Mônica; PINHEIRO, Letícia. “A Política Externa Brasileira em Dois Tempos”.
Revista Brasileira de Política Internacional, ano 38, n.1, 1995.
HIRST, Mónica. Política externa e Democracia: o caso brasileiro. Mimeo.
LAFER, Celso. “Brazilian International Identity and Foreign Policy: Past, Present and
Future”. Daedalus, Spring 2000.
LAMPREIA, Luís Felipe. “A Política Externa do governo FHC: continuidade e renovação”.
Revista Brasileira de Política Internacional, ano 42, n.2, 1998.
LIMA, Maria Regina Soares de (2006). Decisões e Indecisões: um balanço da política
externa do primeiro governo do presidente Lula. Rio de Janeiro, Observatório de Política
Sul-Americana/Iuperj.
LIMA, Maria Regina Soares de. “Brasil como país intermédio: imprecisión conceptual y
dilemas políticos”. In: TOKATLIAN, J.G. (comp.). India, Brasil y Sudáfrica. El impacto de
lãs nuevas potencias regionales. Buenos Aires, Libros Del Zorzal, 2007. p.169-190.
LIMA, Maria Regina Soares de. “Ejes analíticos y conflicto de paradigmas en la política
exterior brasileña” . América Latina/Internacional, vol.1, n.2, otoño/inverno 1994.
LIMA, Maria Regina Soares de. “Instituições Democráticas e Política Exterior” . Contexto
Internacional vol.22 n.2. Rio de Janeiro, IRI/PUC-Rj, jul./dez.2000. p.265-303.
ALMEIDA, Paulo Roberto de. “Os Partidos Políticos nas Relações Internacionais do
Brasil, 1930-90”. Contexto Internacional, v.14, n.2, 1992.
AMADO, Rodrigo (org.). Araújo Castro. Brasília:UNB, 1982.
ARBILLA, José Maria. “Arranjos Institucionais e Mudança Conceitual nas Políticas
Externas Argentina e Brasileira (1989-1994)”. Contexto Internacional, vol. 22, n. 2, julho-
dezembro 2000.
CAMARGO, Sonia de. A integração do Cone Sul. Rio de Janeiro, IRI/PUC-Rio, 1993.
(Textos IRI 13).
CAMARGO, Sonia de. Autoritarismo e democracia na Argentina e Brasil: uma década de
política exterior (1973-1984). São Paulo: Convívio, 1988. Cap.6, p.123-130.
CERVO, Amado. “Relações Internacionais do Brasil: um balanço da era Cardoso”. Revista
Brasileira de Política Internacional, ano 45, vol.1, 2002.
DANESE, Sérgio. Diplomacia Presidencial: História e Crítica. Rio de Janeiro: Topbooks.
1999.
MELLO, Flávia de Campos. Diretrizes e redefinição da política externa brasileira na década
de 90. Paper apresentado no XXIV Encontro Anual da Anpocs, Caxambu, 23-27/Out./2000.
FERREIRA, Túlio Sérgio Henriques. “A ruína do consenso: a política exterior do Brasil no
governo Figueiredo (de 1979 a 1985)”. Revista Brasileira de Política Internacional Ano 49
n.2. Brasília, 2006. p.119-136.
CERVO, Amado Luiz; BUENO, Clodoaldo. História da política exterior do Brasil.
Brasília: UNB, 2002.
GARCIA, Eugênio Vargas (org.). Diplomacia brasileira e política externa: Documentos
históricos, 1493-2008. Rio de Janeiro: Contraponto, 2009.
GARCIA, Eugênio Vargas. Cronologia das Relações Internacionais do Brasil. Rio de
Janeiro: Contraponto, 2005.
SILVA, Raul Mendes; BRIGAGÂO, Clóvis (orgs.). História das Relações Internacionais
do Brasil. Rio de Janeiro: CEBRI, 2001.
VAZ, Alcides Costa. “O Brasil no Sistema Interamericano: dos anos 1990 até o presente”. In:
ALTEMANI, H.; LESSA, A.C. (orgs.), Relações Internacionais do Brasil. Temas e agendas.
São Paulo, Editora Saraiva, 2006, p.43-73.
VIZENTINI, Paulo Fagundes. A Política Externa do Regime Militar Brasileiro. Porto
Alegre: Editora da Universidade, 1998.
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO
DECANATO DE ENSINO DE GRADUAÇÃO
DEPARTAMENTO DE ASSUNTOS ACADÊMICOS E REGISTRO GERAL
DIVISÃO DE REGISTROS ACADÊMICOS
PROGRAMA ANALÍTICO

DISCIPLINA

CÓDIGO: TH 557 NOME: TEORIA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS I

CRÉDITOS: 04
(T-04 P-0 ) Cada Crédito corresponde a 15h/ aula

DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA

INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS

OBJETIVO
Apresentar um panorama introdutório das matrizes intelectuais do estudo sobre
relações internacionais, dando ênfase às principais contribuições do pensamento
clássico e moderno para o debate contemporâneo na área.

EMENTA
O pensamento político clássico A guerra justa e os princípios que regem o uso da força.
Estado de natureza, guerra, soberania e sociedade cosmopolita e internacional.
Capitalismo, industrialização e relações internacionais. O sistema capitalista mundial.

PROGRAMA
I - O pensamento político na Grécia clássica:
- moralidade, interesse, justiça e guerra em Tucídides, Platão e Aristóteles.
II - A noção de “guerra justa” e os princípios que regem o uso da força:
- Aquino, Vitória e Grócio.
- Maquiavel e o primado do secular.
- Anarquia, razão de Estado, comunidade e relações internacionais: Maquiavel e
Hobbes.
III - Estado de natureza, guerra, soberania e sociedade cosmopolita e
internacional.
- Locke, Rousseau, Vattel e Kant.
IV - O sistema moderno de Estados.
- História, razão, Estado e guerra em Burke, Hegel e Marx.
- Balança de Poderes: visões
- Paz perpétua: visões
V - Capitalismo, industrialização e relações internacionais.
- Sociedade industrial e Relações Internacionais.
- Estado, nação, guerra e colonialismo na teoria política européia do século XIX.
- O sistema capitalista mundial

Bibliografia básica:
BRAILLARD, P. Teoria das relações internacionais. Lisboa, Fundação Calouste
Gulbenkian, 1998.
MAGNOLI, Demétrio. Relações Internacionais: Teoria e História. São Paulo, Ed.
Saraiva, 2009.
MOREIRA, Adriano. Teoria das Relações Internacionais. Porto: Almedina, 2008.
SAFARDI, Gilberto. Teoria das Relações Internacionais. São Paulo: Ed. Saraiva, 2009.
SALDANHA, Eduardo. Teoria das Relações Internacionais. Rio de Janeiro: Juruá, 2005.

Bibliografia complementar:

ARON, Raymond. Paz e Guerra entre as Nações. Brasília: UNB, 1979.


ARON, Raymond. Pensar a Guerra, Clausewitz. Brasília: UNB, 1986.
BEITZ, C. Political theory and international relations. New Jersey, Princeton University
Press, 1999.
BELY, Lucien. Les Relations Internationales En Europe 17-18e. Paris, PUF, 2001.
BOUCHER, D. Political theories of international relations. Oxford, Oxford University
Press, 1998.
BROWN, C. et al. International relations in political thought: texts from the ancient
greeks to the first world war. Cambridge, Cambridge University Press, 2002.
CLARK, I. e NEUMANN, I. (eds.) Classical theories of international relations. London,
Macmillan Press, 1996.
CLAUSEWITZ, Carl Von. Da Guerra. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
DOUGHERTY, J. e PFALTZGRAFF, R. Relações internacionais: as teorias em confronto.
Lisboa, Gradiva, 2003.
GROTIUS, H. O direito da guerra e da paz. Brasília, IPRI, 2002.
HEGEL, G.W. Princípios de filosofia do direito. São Paulo, Martins Fontes, 2003.
HOBBES, T. Leviatã. São Paulo, Nova Cultural, 1999.
KANT, I. A Paz Perpétua e outros escritos políticos. Brasília, IPRI, 2002.
LOCKE, John. Dois Tratados Sobre o Governo (1690). São Paulo: Martins Fontes, 1998.
MAQUIAVEL, N. O príncipe. São Paulo, Cultrix, s.d.
MARX, K. e ENGELS, F. Manifesto do Partido Comunista. São Paulo, Martin Claret,
2002.
MONTESQUIEU. Do Espírito das Leis (1748). São Paulo: Abril Cultural, 1979. (Os
Pensadores).
NOGUEIRA, João Pontes, MASSARI, Nizar. Teoria das Relações Internacionais. Rio de
Janeiro: Campos, 2005.
PLATÃO. A república. São Paulo, Martins Editora, 2009.
ROUSSEAU, J.J. Rousseau e as relações internacionais. São Paulo, Imprensa
Oficial/Ed.UNB, 2003.
SMITH, Adam. A Riqueza das Nações (1776). São Paulo: Abril Cultural, 1983.(Os
Economistas).
TUCÍDIDES. História da guerra do Peloponeso. Brasília, IPRI, 2003.
VITORIA, Francisco de. Os Índios e o Direito da Guerra. Porto Alegre, UNIJUI, 2006.
WALKER, R.B. Inside/outside: international relations as political theory. Cambridge,
Cambridge University Press, 1993.
WOOD, E.M. Empire of capital. London/New York, Verso, 2003.
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO
DECANATO DE ENSINO DE GRADUAÇÃO
DEPARTAMENTO DE ASSUNTOS ACADÊMICOS E REGISTRO GERAL
DIVISÃO DE REGISTROS ACADÊMICOS

PROGRAMA ANALÍTICO

DISCIPLINA

CÓDIGO: IH NOME: TEORIA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS II

CRÉDITOS: 04
(T-04 P-0 ) Cada Crédito corresponde a 15h/ aula

DEPARTAMENTO DE LETRAS E CIÊNCIAS SOCIAIS

INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS

OBJETIVO
Oferecer panorama introdutório das principais correntes teóricas contemporâneas das
relações internacionais. Situar social e historicamente a constituição de cada corrente e
sua diversidade interna. Identificar matrizes, premissas, conceitos centrais e
metodologias específicas de cada uma delas. Destacar as principais convergências e
divergências entre elas.

EMENTA
A criação e o desenvolvimento da disciplina de RI. O pensamento realista. O idealismo
wilsoniano e internacionalismo liberal. O marxismo. A Escola Inglesa. A abordagem
behaviorista. Teorias da cooperação e da interdependência. Neo-realismo e seus
críticos. Realismo neoclássico. O construtivismo. O pós-modernismo. Novas questões e
abordagens.

PROGRAMA
1. A criação e o desenvolvimento da disciplina de RI: o campo de estudo de RI:
correntes, grandes debates e desenvolvimento
2. O pensamento realista: conflito e poder
3. Idealismo e internacionalismo liberal: cooperação e ética
4. Marxismo: imperialismo, teorias da dependência, sistema-mundo e teoria
crítica.
5. Escola Inglesa e a sociedade internacional.
6. Behaviorismo e seu impacto: ciência, objetividade e método
7. Funcionalismo, neofuncionalismo e Liberal institucionalismo
8. Neo-realismo e seus críticos
9. Realismo neoclássico
10. Construtivismo
11. Pós-modernismo/pós-estruturalismo
12. Novas questões e abordagens: gênero, identidade, formações estatais,
soberania e pós-colonialismo

Bibliografia básica:
BRAILLARD, P. Teoria das relações internacionais. Lisboa, Fundação Calouste
Gulbenkian, 1998.
DEUTSCH, K. Análise das relações internacionais. Brasília, Editora UnB, 1978.
DOUGHERTY, J. e PFALTZGRAFF, R. Relações internacionais: as teorias em confronto.
Lisboa, Gradiva, 2003.
HALLIDAY, F. Repensando as relações internacionais. Porto Alegre, Ed.UFRGS, 2ª ed.,
2007.
WALTZ, K. N. Teoria das relações internacionais. São Paulo, Gradiva, 2003.

Bibliografia complementar:
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ANGELL, N. A grande ilusão. São Paulo, IMESP, 2002.
ARON, R. Paz e guerra entre as nações. Brasília: Editora UnB, 1979.
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Columbia University Press, 1993.
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2001.
BAYLIS, J. et el. (eds.) The globalization of world politics: an introduction to
international relations. Oxford, Oxford University Press, Fourth Edition, 2008.
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BURCHILL, S. et al. (eds.) Theories of international relations. New York, Palgrave,
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WOOD, E.M. Empire of capital. London/New York, Verso, 2003.
DISCIPLINAS DE HISTÓRIA
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO
DECANATO DE ENSINO DE GRADUAÇÃO
DEPARTAMENTO DE ASSUNTOS ACADÊMICOS E REGISTRO GERAL
DIVISÃO DE REGISTROS ACADÊMICOS
PROGRAMA ANALÍTICO

DISCIPLINA

CÓDIGO: TH 457 NOME: FORMAÇÃO HISTÓRICA DO BRASIL I

CRÉDITOS: 04
(T-04 P-0 ) Cada Crédito corresponde a 15h/ aula

DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA

INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS

OBJETIVO DA DISCIPLINA:
- Analisar a formação do Império colonial português e o processo colonial nos séculos
XVII e XVIII.
- Discutir A crise do Antigo Sistema Colonial.
- Analisar o processo de transferência da Corte portuguesa para o Brasil e suas
conseqüências políticas, econômicas, sociais e culturais.
- Analisar processo de independência e o Primeiro Reinado a consolidação do processo
de construção da ordem imperial.
- Analisar os principais aspectos do período regencial.

EMENTA: Introduzir o aluno ao conhecimento dos processos, etapas e estruturas que


constituem a História do Brasil, desde a expansão marítima portuguesa até o final do
Primeiro Reinado.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

UNIDADE I – A expansão marítima portuguesa e a construção do Império.

UNIDADE II – A estrutura econômica e política da colônia.

UNIDADE III - A nova administração: a retomada da empresa mercantilista


portuguesa.
UNIDADE IV – A economia mineira: a expansão para o sul.

UNIDADE V – A crise do antigo Regime e o Processo de Construção do Império


Brasileiro.

VI. O Primeiro Reinado (1822-1831)

VII. A Regência (1831-1848)

BIBLIOGRAFIA:

BÁSICA
BOXER, C.R. O Império Colonial Português (1415-1825). Lisboa: Edições 70, 1981.
CARVALHO, José Murilo de. A Construção da Ordem: A Elite Política Imperial; Teatro
de Sombras: A Política Imperial. Rio de Janeiro: Relume-Dumará, 1997.
COSTA, Emília Viotti da, Da Monarquia à República. São Paulo, Brasiliense, 1994.
FRAGOSO, João, FLORENTINO, Manolo. O Arcaísmo como Projeto: Mercado Atlântico,
Sociedade Agrária e Elite Mercantil no Rio de Janeiro (1790-1840). Rio de Janeiro:
Diadorim, 1993.
HOLANDA, Sérgio Buarque de, História Geral da Civilização Brasileira, volumes 1,2, 3,
4, 5, 6 e 7. São Paulo, Bertrand, 1997.
Janeiro, Relume Dumará, 1996.
MATTOS, Ilmar R., O tempo saquarema. São Paulo, Hucitec, 1987.

COMPLEMENTAR:
ALENCASTRO, Luiz Felipe de. O Trato dos Viventes. São Paulo: Companhia das Letras.
AZEVEDO, João Lúcio de. Épocas de Portugal Econômico. Lisboa: Clássica Editora:
1988.
BETHELL, Leslie, História da América. São Paulo, Edusp, 2001.(Vols. I, II, III e IV)
BETHENCOURT, Francisco & CHAUDHURI, Kirki (dir.). História da Expansão
Portuguesa. Lisboa: Círculo de Leitores, Vols. I, II e III, 1998.
BOSI, Alfredo, “A escravidão entre dois liberalismos”, in: Dialética da colonização. São
Paulo, Companhia das Letras, 1992.
CONRAD, Robert, Os últimos anos da escravidão no Brasil. Rio de Janeiro, Civilização
Brasileira, 1975
COSTA, Emília Viotti da, Da senzala à colônia. São Paulo, Ciências Humanas, 1982.
DEAN, Warnen. With Broadax and. The destruction of the Brazilian. Atlantic Forest.
Berkeley M. P. 1995.
DEBES, Célio, “A propaganda republicana em São Paulo (1872-1889)”, in: José
Roberto do Amaral Lapa (org.), História política da República. São Paulo, Papirus,
1990.
FALCON, Francisco José C. A Época Pombalina – Política Econômica e Monarquia
Ilustrada. São Paulo: Ática, 1982.
FAORO, Raymundo. Os Donos do Poder. São Paulo: Editora Globo, Vol. I., 1991.
FAUSTO, Boris (1995). História do Brasil. São Paulo, EDUSP.
FERNANDES, Florestan, A revolução burguesa no Brasil. Rio de Janeiro, Zahar, 1975.
FERREIRA, Gabriela Nunes, Centralização e descentralização no Império: o debate
entre Tavares Bastos e visconde de Uruguai. São Paulo, 34, 1999.
FRAGOSO, João, FLORENTINO, Manolo, FARIA, Sheila de Castro. A Economia Colonial
Brasileira (Séculos XVI-XIX). São Paulo: Atual, 1998.
FRANCO, Maria Silvia de Carvalho, Homens livres na ordem escravocrata. São Paulo,
Ática, 1976.
FRANCO, Maria Sylvia de Carvalho, “As idéias estão no lugar”, Cadernos de Debate, n
1, São Paulo, Brasiliense, 1976.
FRANCO, Marya Silvya de Carvalho. Homens Livres na Ordem Escravocrata. São Paulo:
Ática, 1976.
FRIEDERICH, Georg. El Caracater Del descubrimiento y de la conquista de América.
México, EFE, 1986.
FURTADO, Celso. Formação Econômica do Brasil. São Paulo: Cia Editora Nacional,
1979.
GODINHO, Vitorino Magalhães. Os Descobrimentos e a Economia Mundial. Lisboa:
Presença, 4 Vols., 1990.
GORENDER, Jacob. Escravismo Colonial. São Paulo: Ática, 1988.
GUICCI, Guilhermo. Os Viajantes do Maravilhoso. São Paulo: Cia das Letras, 1992.
HEERS, Jacques. O Occidente nos séculos XIV e XV- aspectos econômicos e sociais.São
Paulo. Pioneira:Edusp, 1981
HOLANDA, Sérgio Buarque de. Raízes do Brasil. São Paulo: Cia das Letras, 2002.
_____. Visão do Paraíso. São Paulo: Cia Ed. Nacional, 1977.
JÚNIOR, Caio Prado. História Econômica do Brasil.São Paulo.Brasiliense, 1984.
KOWARICK, Lúcio, “A imigração em massa: produção de homens livres enquanto
mercadoria para o capital”, in: Trabalho e vadiagem: a origem do trabalho livre
no Brasil. São Paulo, Brasiliense, 1987.
LEITE, Beatriz W. de Cerqueira, O Senado nos anos finais do Império: 1870-1889. São
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LINHARES, Maria Yeda (org.), História geral do Brasil. Rio de Janeiro, Campus, 2000.
MATTOS, Ilmar R., “Do Império à República”, Estudos Históricos, Rio de Janeiro, v. 2,
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MATTOSO, José(dir.). História de Portugal. Lisboa: Editorial Estampa, Vols. II e III V,
1997.
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MELLO E SOUZA, Laura. Os Desclassificados do Ouro. A pobreza Mineira no Século
XVIII. Rio de Janeiro, Graal, 1986.
MOTA, Carlos Guilherme (org.). 1822 Dimensões. 2 ed. São Paulo: Perspectiva,
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QUINTAS, Amaro, O sentido social da Revolução Praieira. Rio de Janeiro, Civilização
Brasileira, 1967.
SCHWARZ, Roberto, “As idéias fora do lugar”, in: Ao vencedor as batatas. São Paulo,
Duas Cidades, 1981.
SOUZA, Francisco Belisário Soares de, O sistema eleitoral no Império, Brasília, UnB,
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SPINDEL, Cheywa R., Homens e máquinas na transição de uma economia cafeeira. Rio
de Janeiro, Paz e Terra, 1979.
STOLCKE, Verena, Cafeicultura: homens, mulheres e capital (1850-1980). São Paulo,
Brasiliense, 1986.
SUBRAHMANYAN, Sanjay. O Império Asiático Português, 1500-1700. Uma História
Econômica. Lisboa: Difel, 1993.
THOMAZ, Luís Felipe F. R. De Ceuta a Timor. Lisboa: Difel, 1994.
VAINFAS, Ronaldo. Ideologia e Escravidão. Letrados e a Sociedade Escravista no Brasil
Colonial. Petrópolis: Vozes, 1986.
WEHLING, Arno, & WEHLING, Maria José. Formação do Brasil Colonial. 2 ed. Rio de
Janeiro: Nova Fronteira, 1999ABREU, João Capistrano de. Capítulos de História
Colonial. Belo Horizonte: Itatiaia; São Paulo: Edusp, 1988.
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO
DECANATO DE ENSINO DE GRADUAÇÃO
DEPARTAMENTO DE ASSUNTOS ACADÊMICOS E REGISTRO GERAL
DIVISÃO DE REGISTROS ACADÊMICOS
PROGRAMA ANALÍTICO

DISCIPLINA

CÓDIGO: TH 458 NOME: FORMAÇÃO HISTÓRICA DO BRASIL II

CRÉDITOS: 04
(T-04 P-0 ) Cada Crédito corresponde a 15h/ aula

DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA

INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS

OBJETIVO DA DISCIPLINA:
- Discutir as transformações operadas na sociedade brasileira na segunda metade do
século XIX.
- Analisar o segundo Reinado e processo de crise e fim do Império.
- Analisar a formação e consolidação da República Oligárquica.
- Discutir a crise dos anos 20, a Revolução de 1930 e o Estado Novo.
- Discutir os principais aspectos da República pós-1945.
- Problematizar o Regime Militar e a Modernização Autoritária.
- Discutir a experiência democrática pós-1985 e a inserção do Brasil no contexto da
globalização.

EMENTA:
Introduzir o aluno ao conhecimento dos processos, etapas e estruturas que constituem
a História do Brasil Contemporâneo, do Segundo Reinado aos dias atuais.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

UNIDADE I – A Estrutura Política e a ordem social no Império .

UNIDADE II – A transição do trabalho para o trabalho livre.

UNIDADE III – A Crise na ordem Imperial e a Proclamação da República.


UNIDADE IV – A República Oligárquica: Formação, Consolidação e Crise (1889-1930).

UNIDADE V – A Era Vargas e o Estado Novo (1930-1945).

UNIDADE VI - A República pós-1945.

UNIDADE VII - O Golpe de 1964, Regime Militar e a Modernização Autoritária.

UNIDADE V III – A experiência democrática pós-1985 e a inserção do Brasil no


contexto da globalização.

BIBLIOGRAFIA:

BÁSICA
CARVALHO, José Murilo de. A formação das almas: o imaginário da república no Brasil.
São Paulo, Companhia das Letras, 1990.
CARVALHO, José Murilo de. Os bestializados: o Rio de Janeiro e a república que não
foi. São Paulo, Companhia das Letras, 1991.
FAUSTO, Boris. História Geral da Civilização Brasileira Rio de Janeiro, Bertrand Brasil,
Vols. VIII e IX, X, XI, 1990.
FEREIRA, Jorge & DELGADO, Lucília de Almeida Neves. O Brasil Republicano. Rio de
Janeiro: Civilização Brasileira, 2003, 4 Vols.
HOLANDA, Sérgio Buarque de, História Geral da Civilização Brasileira, volumes, 6 e 7.
São Paulo, Bertrand, 1997.

COMPLEMENTAR:
ABREU, Alzira Alves de et alii. Dicionário histórico, biográfico brasileiro pós 1930. Rio
de Janeiro: Editora FGV/CPDOC, 2001, 5v.
ALVES, Maria Helena Moreira. Estado e oposição no Brasil (1964-1984) 3 ed.
Petrópolis: Vozes, 1985. ANTUNES, Priscila Carlos. SNI & ABIN: uma leitura da
atuação dos serviços secretos brasileiros ao longo do século XX. Rio de Janeiro: Editora
FGV, 2002.
AQUINO, Maria Aparecida de. Censura, imprensa, Estado autoritário (1968-1978).
Bauru: Educ, 1999.
ARAUJO, Maria Paula N. A utopia fragmentada: as novas esquerdas no Brasil e no
mundo na década de 1970. Rio de Janeiro: Editora da FGV, 2000.
ARMANDO FILHO. O Integralismo. São Paulo: Editora do Brasil, 1999.
AUGRAS, Monique. O Brasil do Samba-Enredo. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio
Vargas. 1998.
BOITO JR., Armando (org). O sindicalismo brasileiro nos anos 80. São Paulo: Paz e
Terra, 1991.
CALLADO, Carlos. Tropicália, a história de uma revolução musical. São Paulo: 34,
1997.
CARDOSO, Fernando Henrique e FALETO, Enzo. Dependência e Desenvolvimento na
América Latina: Ensaio de Interpretação Sociológica. Rio de Janeiro: Editora
Guanabara, 1970.
CARDOSO, Mirian Limoeiro. Ideologia do Desenvolvimentismo: Brasil JK. Rio de
Janeiro: Paz e Terra, 1978.
CAREIRO, Maria Luiza Tucci. Minorias silenciadas: história da censura no Brasil. São
Paulo: Edusp, 2001.
CARVALHO, José Murilo de. A Construção da Ordem: A Elite Política Imperial; Teatro
de Sombras: A Política Imperial. Rio de Janeiro: Relume-Dumará, 1997.
_____.Cidadania no Brasil: o longo caminho. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,
2001.
CASTRO, Celso. Os militares e a República. Rio de Janeiro: Zahar, 1995.
COSTA, Emília Viotti da, Da Monarquia à República. São Paulo, Brasiliense, 1994.
D’ARAÚJO, Maria Celina et alii. Visões do golpe: a memória militar sobre 1964. Rio de
Janeiro: Relume-Dumará, 1994.
DEL PRIORI, Mary (Org.) História da Criança no Brasil. São Paulo: Contexto, 1998.
DOIMO, Ana Maria. A vez e a voz do popular. Rio de Janeiro: Relume-Dumará, 1995.
FAORO, Raimundo. Os Donos do Poder. Porto Alegre: Globo, 1979.
FAUSTO, Boris. A Revolução de 1930. São Paulo: Brasiliense, 1987.
FERREIRA, Elizabeth F. Xavier. Mulheres, Militância e Memória. Rio de Janeiro:
Fundação Getúlio Vargas, 1996.
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MARTINS, José de Souza. O poder do atraso. São Paulo: HUCITEC, 1994, pp. 95-144.
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OLIVEIRA, Lúcia Lippi, A questão nacional na Primeira República. São Paulo,
Brasiliense, 1990.
ORTIZ, Renato. Cultura brasileira e identidade nacional. 3 ed. São Paulo: Brasiliense,
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PRADO, Luiz Carlos Delorme; EARP, Fábio Sá. O “milagre” brasileiro: crescimento
acelerado, integração internacional e concentração de renda (1967-1973). In:
FERREIRA, Jorge; DELGADO, Lucília de Almeida Neves. O Brasil Republicano. O tempo
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Companhia das Letras, 1998, n. 4, pp.245-318.
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO
DECANATO DE ENSINO DE GRADUAÇÃO
DEPARTAMENTO DE ASSUNTOS ACADÊMICOS E REGISTRO GERAL
DIVISÃO DE REGISTROS ACADÊMICOS
PROGRAMA ANALÍTICO

DISCIPLINA

CÓDIGO: TH 546 NOME: FORMAÇÃO HISTÓRICA DO MUNDO CONTEMPORÂNEO

CRÉDITOS: 04
(T-04 P-0 ) Cada Crédito corresponde a 15h/ aula

DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA

INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS

OBJETIVO DA DISCIPLINA :
 Compreender o processo de ascensão e estabelecimento das formas capitalistas
e burguesas durante o período de 1750 e 1945 e as diversas formas de
resistência oferecidas pelas classes ligadas ao Antigo Regime.
 Localizar historicamente as noções de ‘nação’ e ‘raça’ e suas implicações para o
processo de expansão imperialista.
 Analisar as lutas sociais e operárias nas sociedades capitalistas.
 Buscar maior precisão conceitual sobre os temas chaves do período como
‘burguesia’ e ‘liberalismo’ e ‘conservadorismo’.
 Analisar o fenômeno do totalitarismo no mundo contemporâneo.
 Analisar os movimentos sociais no mundo contemporâneo.
 Discutir o problema da Modernidade e da Pós-Mondernidade.

EMENTA
Análise do período compreendido entre 1750 e o pós -1945, enfatizando aspectos
políticos, econômicos, sociais e culturais.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1 - O período revolucionário e a teoria política do século XIX:


A Revolução Francesa.
O período napoleônico.
O Congresso de Viena e o equilíbrio europeu.
Liberalismo, Conservadorismo.

2 - Questão nacional e expansão imperialista no século XIX:


O tema da ‘Nação”.
As revoluções liberais e nacionais: 1820, 1830 e 1848.
A unificação da Alemanha e da Itália.
As representações do mundo não-europeu e as idéias imperialistas: eurocentrismo e
racialismo.
A partilha afro-asiática.

3 - Relações sociais e experiência urbana no século XIX:


As classes sociais e sua conceituação: burguesia, aristocracia, proletariado,
campesinato.
A expansão burguesa e a resistência do Antigo Regime.
A industrialização e as lutas operárias
A Revolução Industrial: Cultura operária e movimentos trabalhistas na Europa.

4 - O pensamento político-social dos movimentos de trabalhadores:


Anarquismo; Socialismo utópico; Socialismo revolucionário; Democracia cristã

5 - O universo das artes:


Romantismo; A experiência do moderno nas artes; O campo das artes e o gosto
burguês; O nascimento das vanguardas.

6 - Análise das sociedades contemporâneas no século XX:


O período entre-guerras (1919-1939), a revolução soviética, a crise de 1929,
a ascensão do nazi-fascismo, as conseqüências do militarismo japonês,
a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), o Mundo pós-45.

BIBLIOGRAFIA:

BÁSICA:
ARRIGHI, Giovanni. O Longo Século XX. São Paulo: Editora UNESP, 1996
HOBSBAWN, E. J. A Era dos Extremos. São Paulo: Cia das Letras, 1996
_____. A Era dos Impérios . Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1988
_____. A Era do Capital. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1990.
_____. A Era das Revoluções. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1989
RÉMOND, René. Introdução à História do Nosso Tempo. Lisboa: Gradiva, 1994.

COMPLEMENTAR:
ANDERSON, Perry. As Origens da Pós-Modernidade. Rio de Janeiro: Jorge Zahar
Editor, 1999.
ARENT, Hannah. Origens do Totalitarismo. São Paulo: Cia. das Letras, 1990.
BARRACLOUGH, Geoffrey - Introdução à História Contemporânea. Rio de Janeiro:
Zahar, 1966.
BERMAN, Marshall. Tudo que é Solido Desmancha no Ar: a Aventura da Modernidade.
São Paulo: Cia das Letras, 1986.
BLACKBURN, Robin (Org.). Depois da Queda: O Fracasso do Comunismo e o Futuro do
Socialismo. São Paulo: Paz e Terra, 1992.
BLINKHORN, Martin. A Guerra Civil Espanhola. São Paulo: Ática, 1994.
BURON, Thierry e GAUCHON; Pascal. Os Fascismos. Rio de Janeiro, Zahar Editores, 1980.
CALVOCORESSI, Peter e WINT, Guy. Guerra Total 2: La Segunda Guerra Mundial en
Oriente. Madrid: Aliança Editorial, 1988.
CHOMSKY, Noam. A Minoria Próspera e a Multidão Inquieta. 2. ed. Brasília: Editora
Universidade de Brasília, 1997.
COGGIOLA, Osvaldo (Org.) Segunda Guerra Mundial: Um Balanço Histórico. São Paulo:
Xamã e USP-FFLCH- Departamento de História, 1995.
DUROSELLE, Jean Baptiste. Europa de 1815 hasta nuestro dias. Barcelona: Labor,
1971.
FELICE, Renzo. Explicar o fascismo. Lisboa: Edições 70, 1976.
FENELON, Déa Ribeiro. A guerra fria. São Paulo, Brasiliense, 1983. (Coleção Tudo é
História 64).
FERRO, Marc. A Revolução Russa de 1917. 2 ed., São Paulo: Perspectiva, 1988.
_____. História da Segunda Guerra Mundial. São Paulo: Ática, 1995.
GAY, Peter. A Cultura de Weimar. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1978.
GONÇALVES, Williams da Silva. “A Segunda Guerra Mundial”. In REIS FILHO, Daniel A.
et. al. O Século XX. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2000. Vol. 3. Pp. 35-64
HARVEY, D. A Condição Pós-moderna. São Paulo: Loyola, 1993.
HOBSBAWM, Eric J. - Da Revolução Industrial Inglesa ao Imperialismo. Rio de Janeiro:
Editora Forense-Universitária, 1986.
_____. Nações e Nacionalismo desde 1780: programa, mito e realidade. Rio de
Janeiro: Paz e Terra, 1990.
_____. (Org). História do Marxismo. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1983.
HOLLANDA, Heloísa Buarque de (org.). Pós-Modernismo e Política. Rio de Janeiro:
Rocco, 1991.
JAMESON, Frederic. Pós-Modernismo - A Lógica Cultural do Capitalismo Tardio. São
Paulo: Ática, 1997.
KAPLAN, E. Ann (org.). O Mal-Estar no Pós-Modernismo - Teorias e Práticas. RJ:
Jorge Zahar Editor, 1993
KITSCHEN, Martin. Um Mundo em chamas: Uma breve história da Segunda Guerra
Mundial na Europa e na Ásia (1939-1945). Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1993.
KÜHNL, Reinhard. Liberalismo y Fascismo: Dos formas de dominio burgues. Barcelona:
Editorial Fontenella, 1978.
LINHARES, Maria Yedda L. - "Descolonização e Lutas de Libertação Nacional". In REIS
FILHO, Daniel A. et. al. O Século XX. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2000. Vol.
3. Pp. 35-64.
MACCIOCCHI, Maria Antonieta. Elementos para uma análise do Fascismo. Amadora:
Bertrand, 1977.
MAYER, Arno. A força da tradição. São Paulo: Cia das Letras, 1991.
PERROT, Michelle. Os Excluídos da História - Operários, Mulheres e Prisioneiro. RJ: Paz
e Terra, 1988.
POLANY, Karl. A Grande Transformação: As Origens de Nossa Época. Rio de Janeiro:
Campus, 1980.
REIS FILHO, Daniel A. As Revoluções Russas e o Socialismo Soviético. São Paulo: Ed.
Unesp, 2003.
SANTIAGO, Theo (org.) Descolonização. Rio de Janeiro: Francisco Alves,1977.
SCHNERB, R. O Século XIX. In: História Geral das Civilizações, vols. XIII e XIV. SP:
Bertrand Brasil/Difel, 1996.
SWEEZY, Paul. Socialismo. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1967.
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO
DECANATO DE ENSINO DE GRADUAÇÃO
DEPARTAMENTO DE ASSUNTOS ACADÊMICOS E REGISTRO GERAL
DIVISÃO DE REGISTROS ACADÊMICOS
PROGRAMA ANALÍTICO

DISCIPLINA

CÓDIGO: TH 553 NOME: Formação Histórica do Mundo Moderno

CRÉDITOS: 04
(T-04 P-0 ) Cada Crédito corresponde a 15h/ aula

INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS

DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA

OBJETIVO DA DISCIPLINA:
Analisar as transformações culturais e sociais produzidas entre os séculos XV e XVIII
que abrem a possibilidade para a construção de formas de pensamento e de
organização social próprias da assim chamada “Europa Clássica“.
Analisar as mudanças na organização das atividades econômicas das unidades políticas
européias no período.
Analisar o impacto de ambas estas dimensões na sociedade do Antigo Regime e avaliar
sua crise.

EMENTA:
As transformações nas estruturas sociais, políticas, econômicas e culturais da Europa
Ocidental. A formação das Monarquias Modernas. A Sociedade de Corte. O Iluminismo.
A crise da Sociedade do Antigo Regime.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

UNIDADE I – O fim e as permanências da Idade Média num mundo em transformação.

UNIDADE II – Da Crise do Feudalismo ao Capitalismo: O Debate Marxista sobre a


Transição na Europa.

UNIDADE III – Humanismo e Renascimento e as novas formas de ver o mundo.


UNIDADE III – A Reforma Protestante e Contra-Reforma: Política e Religião num
mundo em transformação.
UNIDADE IV – Crise e reestruturação política e social na Europa nos Séculos XVI a
XVIII.

UNIDADE V – O problema do Estado Moderno e do absolutismo.

UNIDADE VI – A Revolução Industrial Inglesa, o pensamento econômico liberal e a


crítica aos princípios do mercantilismo.

UNIDADE VII – A Crise do Antigo Regime e as Revoluções Burguesas.

BIBLIOGRAFIA:

BÁSICA
BRAUDEL, Fernand. Civilização Material e Capitalismo. São Paulo: Martins Fontes, 3
Vols., 1995.
ELIAS, Norbert. O Processo Civilizador. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editora, 2 Vols.,
1993.
HOBSBAWM, Eric J. A Era das Revoluções 1789-1848. Rio de Janeiro: Paz e Terra,
1977.
KOSELLECK, Reinhart. Crítica e Crise. Rio de Janeiro: Ed. UFRJ, 2000.
SKINNER, Quentin. As Fundações do Pensamento Político Moderno. São Paulo: Cia das
Letras, 1996.

COMPLEMENTAR

ANDERSON, Perry. Linhagens do Estado Absolutista. São Paulo: Brasiliense, 1985.


BURKE, Peter. A Fabricação do Rei: A Construção da imagem pública de Luís XIV. Rio
de Janeiro: Zahar, 1994.
BURKE, Peter. O Renascimento Italiano. São Paulo: Nova Alexandria, 1999.
CASSIRER, Ernst. A filosofia do Iluminismo. Campinas: UNICAMP, 1994.
CHARTIER, R. (org.). História da Vida Privada, 3 - Da Renascença ao Século das Luzes.
SP: Cia das Letras, 1991.
CHAUNU, Pierre. A Civilização da Europa Clássica. Lisboa: Estampa, 1985. 2 Volumes.
DARNTON, Robert. O grande massacre de gatos. Rio de Janeiro: Graal, 1986.
DEYON, Pierre. O Mercantilismo. São Paulo: Perspectiva, 1974.
ELIAS, Norbert. A Sociedade de Corte. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2000.
FLORENZANO, Modesto. As Revoluções Burguesas. São Paulo: Brasiliense, 1981.
GARIN, Eugenio (Org.) O Homem Renascentista. Lisboa: Presença, 1991.
GODECHOT, Jacques. As Revoluções 1770-1799. São Paulo: Pioneira, 1976.
HAMPSON, Norman. Historia Social de la Revolución Francesa. Madrid: Alianza
Editorial, 1984.
HEERS, Jacques. O Ocidente nos Séculos XIV e XV: Aspectos Econômicos e Sociais.
São Paulo: EDUSP; Pioneira, 1981.
HELLER, Agnes. O Homem do Renascimento. Lisboa: Presença, 1982.
HILL, Christopher. O Mundo de Ponta-Cabeça: Idéias Radicais durante a Revolução
Inglesa de 1640. São Paulo: Companhia das Letras, 1987.
HOBSBAWM, Eric J. Da Revolução Industrial Inglesa ao Imperialismo. Rio de Janeiro:
Forense Universitária, 1986.
HUIZINGA, Johan. O Declínio da Idade Média. São Paulo: Verbo; EDUSP, 1978.
KOSELLECK, Reinhart. Crítica e Crise. Rio de Janeiro: Ed. UFRJ, 2000.
KOYRÉ, Alexandre. Estudos de História do Pensamento Científico. Rio de Janeiro: Ed.
Forense universitária; Brasília: Ed. Universidade de Brasília, 1982.
KOYRÉ, Alexandre. Do mundo Fechado ao Universo Infinito. Rio de Janeiro: Ed.
Forense universitária; São Paulo: EDUSP, 1986.
LAPREYRE, Henri . Las Monarquias europeas del Siglo XVI: Las Relaciones
Internacionales. Barcelona: Editorial Labor, 1975.
LEE, Stephen J. A Guerra dos Trinta Anos. São Paulo: Ática, 1994.
LEFEBVRE, Georges. A Revolução Francesa. São Paulo: IBRASA, 1989
MANTOUX, Paul. A Revolução Industrial no Século XVIII. Estudo sobre os primórdios
da grande indústria moderna na Inglaterra. São Paulo: Hucitec, s.d.
MAURO, Frédéric. Expansão Européia (1600-1870). São Paulo: EDUSP; Pioneira,
1980.
MOUSNIER, Roland e LABROUSSE, Ernst. História Geral das Civilizações. Tomos IV e V O
Século XVIII. São Paulo: Diofel, 1968. 3a. Edição.
MOZARÉ, Charles. Os Burgueses. A Conquista do Mundo: 1780-1895. Lisboa e Rio de
Janeiro: Ed. Cosmos, 1965.
ORZA, Raul (Org.). Método Científico y Poder Político. El Pensamiento del Siglo XVII.
Buenos Aires: Centro Editor de América Latina, 1973.
POLANYI, Karl. A Grande Transformação. Rio de Janeiro: Campus, 2000.
RANDELL, Keith. Lutero e a Reforma Alemã. São Paulo: Ática, 1995.
REDONDI, Pietro. Galileu Herético. São Paulo: Cia. das Letras, 1991.
RIOUX, Jean-Pierre. A Revolução Industrial. Lisboa: Publicações Dom Quixote, 1977.
SANTIAGO, Theo . Do Feudalismo ao Capitalismo: Uma discussão Histórica.Textos e
Documentos. Rio de Janeiro: Contexto, 1988. Pp. 50-77.
SOARES, Luiz Carlos. Do novo Mundo ao universo Heliocêntrico: Os Descobrimentos e
a Revolução Copernicana. São Paulo: Hucitec, 1999.
SOBOUL, Albert. História da Revolução Francesa. Rio de Janeiro: Zahar editores, 1981.
STONE, Lawrence. Causas da Revolução Inglesa: 1529-1642. Bauru, SP: EDUSC,
2000.
TENENTI, Alberto. Florença na época dos Medici. São Paulo, Perspectiva, 1973.
THOMPSON, E. P. Costumes em comum. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.
TILLY, Charles. Coerção, Capital e Estados Europeus. São Paulo: Edusp, 1996.
TORRES, João Carlos Brum – Figuras do Estado Moderno: Representação Política no
Ocidente. São Paulo: Brasiliense, 1989.
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO
DECANATO DE ENSINO DE GRADUAÇÃO
DEPARTAMENTO DE ASSUNTOS ACADÊMICOS E REGISTRO GERAL
DIVISÃO DE REGISTROS ACADÊMICOS
PROGRAMA ANALÍTICO

DISCIPLINA

CÓDIGO: TH 555 NOME: HISTÓRIA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS

CRÉDITOS: 04
(T-04 P-0) Cada Crédito corresponde a 15h/ aula

DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA

INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS

OBJETIVO DA DISCIPLINA:

Examinar a História das Relações Internacionais a partir do


desenvolvimento das relações políticas e econômicas entre os diferentes
povos e continentes nos últimos cinco séculos. Analisar a consolidação dos
Estados europeus entre o Renascimento Cultural (sec. XV e XVI) e o
Congresso de Viena (início do sec. XIX), com ênfase nas relações
diplomáticas e no equilíbrio de poder entre as nações.

EMENTA

Renascimento Cultural e formação dos Estados Modernos europeus; Reforma


Protestante e reação da Igreja Católica; expansão comercial e marítima da
Europa; relações diplomáticas entre os Estados europeus; entre esses e os
povos não europeus; Crise do Antigo Regime; Revolução Francesa e ascensão
da burguesia européia.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. A dominação ocidental na Ásia. Índia, China e Japão.

2. O Renascimento Cultural e o Estado Moderno: relações de poder e


soberania. O desenvolvimento da diplomacia.

2. A Reforma Protestante e a Contra-Reforma Católica e as guerras religiosas.


A Paz de Augsburgo (1555).

3. A expansão marítima e comercial: Portugal, Espanha, França, Inglaterra e


Holanda. O desenvolvimento da política econômica mercantilista.

4. A Guerra dos Trinta Anos (1618-1648), a Paz de Westfália de 1648 e o


equilíbrio Europeu.

5. A penetração do Império Otomano na Europa. A cultura do Islã.

6. A afirmação do absolutismo monárquico, o fim das insurreições


autonomistas e a supremacia da França (1648-1688).

7. A República das Sete Províncias Unidas dos Países Baixos (1579 - 1795).

8. Crise do Absolutismo Monárquico: Revolução Puritana e Revolução Gloriosa.


Ascensão (1688-1713) e hegemonia (1776-1890) britânica.

9. O Antigo Regime no século XVIII: guerras, diplomacia, neutralidade e direito


internacional.

10. O Iluminismo, o Despotismo Esclarecido e a emergência das potências do


Leste: Prússia e Rússia.

11, A Revolução Francesa de 1789 e seus desdobramentos. A Era napoleônica


(1799-1814).

12. O Congresso de Viena e o novo equilíbrio europeu.

BIBLIOGRAFIA:

BÁSICA:

ANDERSON, Perry. Linhagens do Estado Absolutista. São Paulo: Brasiliense,


1985.
HOBSBAWM, Eric. A Era das Revoluções 1789-1884. São Paulo: Ed. Paz e
Terra, 2009.
KENNEDY, Paul. Ascensão e Queda das Grandes Potências: transformações
econômicas e conflito militar de 1500 a 2000. Rio de Janeiro: Campus, 1989.
LEWIS, Bernard. O Oriente Médio: Do advento do cristianismo aos dias de
hoje. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 1996,
PANIKKAR, K. M. A Dominação ocidental na Ásia: do século XV aos nossos
dias. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1977.

COMPLEMENTAR:

ANDERSON, Perry. Passagens da antiguidade ao feudalismo. São Paulo:


Brasiliense, 1987.
ARON, Raymond. Paz e Guerra entra as Nações. Brasília: Editora Universidade
de Brasília, Instituto de Pesquisa de Relações Internacionais; São Paulo:
Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2002
BRAILLARD, Philipe. Teoria das relações internacionais. Lisboa: Fundação
Caluste Gulbekian, 1990.
BURCKHARDT, J. A cultura do Renascimento na Itália. Cia das Letras, São
Paulo 1991.
DUROSELLE, Jean-Baptiste. Todo o Império perecerá. Brasília/São Paulo:
Editora da UnB/Imprensa Oficial do Estado SP, 2000.
ELLIOTT, J. A Europa dividida 1559-1598. Presença, Lisboa 1985.
ELTON, G.R. A Europa durante a Reforma 1517-1559. Presença, Lisboa 1982.
FURET, François. Pensando a Revolução Francesa. Ed. Paz e Terra, 1989.
GREEN, Vivian Hubert Howard: Renascimento e Reforma: a Europa entre 1450
e 1660. Lisboa, 1991.
HALE, J.R. A Europa durante o Renascimento 1480-1520. Ed. Presença, Lisboa
1983.
KRIPPENDORF, Ekkehart. História das Relações Internacionais. Lisboa:
Antídoto, 1979.
LE ROY-LADURIE, Emmanuel. O Estado Monárquico. Companhia das Letras,
1994
LESSA, Antonio Carlos Moraes. Historia das Relações Internacionais: a Pax
britânica e o mundo no século XIX. Petrópolis: Vozes, 2005.
LESSA, Mônica Leite e GONÇALVES, William da Silva (orgs.). História das
Relações Internacionais: teoria e processos. Rio de Janeiro: EdUERJ, 2007.
LEWIS, Bernard. O Oriente médio do advento do cristianismo aos dias de hoje.
Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1996.
NOVAIS, Fernando. Estrutura e dinâmica do antigo sistema colonial. 6ª ed. São
Paulo: Brasiliense, 1993.
PECEQUILO, Cristina Soreano. A política Externa dos Estados Unidos. Porto
Alegre: Ed. UFRGS, 2003.
________ Introdução às Relações Internacionais: temas, atores e visões.
Petrópolis: Vozes, 2004.
RUDÉ, George. A Europa no século XVIII: A aristocracia e o desafio burguês.
Lisboa: Ed. Gradiva, 1988.
SKINNER, Quentin. As Fundações do Pensamento Político Moderno. São Paulo:
Companhia das Letras, 1996.
SOBOUL, Albert. A Revolução Francesa. Ed. DIFEL, 2003.
STONE, L. Causas da Revolução Inglesa (1529-1642). Bauru: Edusc, 2001.
STRAYER, Joseph. As origens medievais do Estado Moderno. Lisboa. Ed.
Gradiva, 1997
TILLY, Charles. Coerção, capital e estados europeus. São Paulo: Edusp, 1996.
TOCQUEVILLE, A. de. O Antigo Regime e a Revolução. UNB, Brasilia 1979.
TREVOR-ROPER, H.R. Religião, Reforma e transformação social. Presença
1981.
WATSON, Adam A evolução da sociedade internacional: Uma análise histórica
comparativa. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 2004.
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO
DECANATO DE ENSINO DE GRADUAÇÃO
DEPARTAMENTO DE ASSUNTOS ACADÊMICOS E REGISTRO GERAL
DIVISÃO DE REGISTROS ACADÊMICOS
PROGRAMA ANALÍTICO

DISCIPLINA

CÓDIGO: TH 556 NOME: HISTÓRIA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS II

CRÉDITOS: 04
(T-04 P-0 ) Cada Crédito corresponde a 15h/ aula

DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA

INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS

OBJETIVO DA DISCIPLINA:

Analisar o processo de transformações das sociedades e Estados desde o


Congresso de Viena, no início do século XIX, até o século XXI, no contexto das
relações internacionais.

EMENTA
A formação do sistema internacional contemporâneo a partir das transformações
econômicas, políticas, sociais e culturais das sociedades e dos Estados nos
séculos XIX, XX e XXI. As estruturas comerciais e urbanas européias. Liberalismo,
nacionalismo, socialismo. Crises e transformações nas sociedades e nos estados.
O Imperialismo, a Belle Époque e a Primeira Guerra Mundial. A Revolução Russa.
O entre guerras. A ascensão do comunismo, fascismo e nazismo. A Segunda
Guerra Mundial. A criação da ONU. A bipolarização do mundo. A Guerra Fria e a
ordem internacional. O processo de descolonização e o surgimento do Terceiro
Mundo. A queda do comunismo e as mudanças no sistema internacional. A
chamada unipolaridade. Democracia e terrorismo.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1- O Congresso de Viena e a tentativa de restauração conservadora 1815-1830.

2- Ascensão do capitalismo industrial (1840-1870). A expansão da sociedade


internacional no século XIX.

3 - Crises e acomodações do capitalismo (1848-1871)

4 - Imperialismo (1870-1914)

5 - A Primeira Guerra Mundial.

6- A Revolução Russa de 1917 e o surgimento da URSS.

7 - O Tratado de Versalhes e a Liga das Nações.

8- A Crise do Capitalismo Liberal.

9 - A ascensão dos fascismos.

10 - A Crise de 1929. Transformações nos Estados liberais.

11- A ascensão do Nazismo.

12 - A Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

13 - A Guerra Fria. A bipolarização do mundo. O “Estado de bem estar social”.

14 - Descolonização e Terceiro Mundo.

15 - O colapso do Bloco Socialista. O fim da Guerra Fria.

16 - Globalização Democracia e Terrorismo.

BIBLIOGRAFIA:
BÁSICA:

ARRIGUI, Giovanni. O Longo século XX. Rio de Janeiro: Contraponto; São Paulo:
Ed. Unesp, 1996.
HOBSBAWM, E. Era dos Extremos (O Breve Século XX). Rio de Janeiro: Cia das
Letras, 1995.
_____. A Era do Capital. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1990.
_____, A Era dos Impérios. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1988
SARAIVA, José Flávio Sombra (Org.). História das Relações Internacionais
Contemporâneas: da sociedade internacional do século XIX à era da globalização.
São Paulo: Saraiva, 2007.

COMPLEMENTAR:

ARENT, Hannah. Origens do Totalitarismo. São Paulo: Cia. das Letras, 1990.
ARRIGUI, Giovanni e SILVER, Beverly (orgs). Caos e governabilidade no moderno
sistema mundial. Rio de Janeiro: Contraponto/Editora da UFRJ, 2001.
ARRIGUI, Giovanni. A ilusão do desenvolvimento. Petrópolis: Vozes, 1997.
ARON, Raymond. República Imperial. Rio de Janeiro: Zahar, 1975.
______. Paz e Guerra entra as Nações. Brasília: Editora Universidade de Brasília,
Instituto de Pesquisa de Relações Internacionais; São Paulo: Imprensa Oficial do
Estado de São Paulo, 2002
ARRUDA, José Jobson de Andrade. “A crise do capitalismo liberal”. In: REIS,
BEAUD, M. História do Capitalismo de 1500 aos Nossos Dias. São Paulo:
Brasiliense, 1987.
BLACKBURN, Robin (Org.). Depois da Queda: O Fracasso do Comunismo e o
Futuro do Socialismo. São Paulo: Paz e Terra, 1992.
BLINKHORN, Martin. A Guerra Civil Espanhola. São Paulo: Ática, 1994.
BURON, Thierry e GAUCHON; Pascal. Os Fascismos. Rio de Janeiro, Zahar
Editores, 1980.
BOOBIO, Norberto [et al.] Dicionário de Política. Brasília: Editora Universidade de
Brasília, 1995.
CARR, E.H. Vinte anos de crise 1919-1939, UNB, Brasília 1981.
DUROSELLE, Jean-Baptiste. Todo Império Perecerá. [Trad.] Brasília: UnB, 2001.
_____. A Europa De 1815 Aos Nossos Dias. São Paulo : Livraria Pioneira Editora,
1989.
FENELON, Déa Ribeiro. A guerra fria. São Paulo, Brasiliense, 1983. (Coleção
Tudo é História 64).
FERREIRA, Jorge. “O socialismo soviético”. In: REIS, Daniel Aarão [at al.]. O
século XX: o tempo das crises. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003. pp. 79
– 109.
FERRO, Marc. A Revolução Russa de 1917. 2 ed., São Paulo: Perspectiva, 1988.
_____. História da Segunda Guerra Mundial. São Paulo: Ática, 1995.
GAY, Peter. A Cultura de Weimar. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1978.
GONÇALVES, Williams da Silva. “A Segunda Guerra Mundial”. In: REIS, Daniel
Aarão [et al.] O século XX: o tempo das crises. Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira, 2003. Vol 3. pp. 165 – 194.
HALLIDAY, Fred. Repensando as Relações Internacionais. Porto Alegre: Editora
da Universidade/UFRGS, 1999.
HIRST, Paul Q; THOMPSON, Grahame. Globalização em questão: a economia
internacional e a possibilidade de governabilidade. 4. ed. Petrópolis: Vozes, 2002.
HOBSBAWM, E. Globalização, democracia e terrorismo. São Paulo:
Companhiadas Letras, 2007.
_____. Da Revolução Industrial Inglesa ao Imperialismo. Rio de Janeiro: Editora
Forense-Universitária, 1986.
_____. Nações e Nacionalismo desde 1780: programa, mito e realidade. Rio de
Janeiro: Paz e Terra, 1990.
_____. (Org). História do Marxismo. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1983.
IANNI, Octávio. Teorias da globalização. 12ª. ed. Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira, 2004.
LANDES, David S. Prometeu desacorrentado: transformação tecnológica e
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de Janeiro: Editora Campus, 2005.
LESSA, Antonio Carlos Moraes. Historia das Relações Internacionais: a Pax
britânica e o mundo no século XIX. Petrópolis: Vozes, 2005.
LESSA, Mônica Leite e GONÇALVES, Williams da Silva (orgs.). História das
Relações Internacionais. Teoria e Processo. Rio de Janeiro, Eduerj, 2007.
LINHARES, Maria Yedda L. - "Descolonização e Lutas de Libertação Nacional". In
REIS FILHO, Daniel A. et. al. O Século XX. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,
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Lohbauer, Christian. História das Relações Internacionais II: O Século XX: do
declínio europeu à Era Global. Editora Vozes, 2005
JOLL, James. A Europa desde 1870. Lisboa: Dom Quixote, 1995.
KENNAN, George Frost. O Declínio da Ordem Européia de Bismarck. Brasília:
UnB, 1985.
KENNEDY P. Ascensão e Queda das Grandes Potências (Transformação
Econômica e Conflito Militar de 1500 a 2000). Rio de Janeiro: Campus, 1989.
KISSINGER, Henry. Diplomacia. Rio de Janeiro: Francisco Alves Editora, 2001.
KRIPPENDORFF, E. História das Relações internacionais. Antídoto, Lisboa 1979.
MACCIOCCHI, Maria Antonieta. Elementos para uma análise do Fascismo.
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MAYER, Arno. A força da tradição - a persistência do Antigo Regime. São Paulo:
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MANDEL, Ernest. O Capitalismo Tardio. São Paulo: Abril Cultural, 1982.
MILZA, Pierre. As relações Internacionais de 1871 a 1914. Lisboa, Edições 70,
1999.
___________. As relações Internacionais de 1918 a 1939. Lisboa, Edições 70,
1999.
KITSCHEN, Martin. Um Mundo em chamas: Uma breve história da Segunda
Guerra Mundial na Europa e na Ásia (1939-1945). Rio de Janeiro: Jorge Zahar
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LEWIS, Bernard. O Oriente Médio: Do advento do cristianismo aos dias de hoje.
Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 1996.
MOTTA, Márcia Maria de Menendes. “A Primeira Grande Guerra”. In: REIS, Daniel
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primeira grande guerra. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003. V. 1, pp. 231 –
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PANIKKAR, K. M. A Dominação ocidental na Ásia: do século XV aos nossos dias.
Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1977.
PECEQUILO, Cristina. A política externa dos Estados Unidos. Porto Alegre: Ed.
Da UFRGS, 2003.
POLANY, Karl. A Grande Transformação: As Origens de Nossa Época. Rio de
Janeiro: Campus, 1980.
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Paulo: Ed. Unesp, 2003.
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século XX: o tempo das crises. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003. Vol.2
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REIS, Daniel Aarão (Org.)[et al.]. O Século XX: o tempo das certezas. Da
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RÉMOND, René. Introdução à História do Nosso Tempo. Lisboa: Gradiva, 1994.
RENOUVIN, Pierre; DUROSELLE, Jean Baptiste. Introdução à história das
relações internacionais. São Paulo: Difel, 1967.
RODRIGUES, José H. & SEITENFUS, Ricardo A. S. Uma História Diplomática do
Brasil (1531-1945). Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1995.
ROSENAU, James e CZEMPIEL, Ernst-Otto. Governança sem governo: ordem e
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SEGRILLO, Angelo. O fim da URSS e a Nova Rússia: Gorbachev ao pós-Yeltsin.
Petrópolis: Vozes, 2000.
SANTIAGO, Theo (org.) Descolonização. Rio de Janeiro: Francisco Alves,1977.
SCHNERB, R. O Século XIX. In: História Geral das Civilizações, vols. XIII e XIV.
São Paulo: Bertrand Brasil/Difel, 1996.
SWEEZY, Paul. Socialismo. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1967.
THOMPSON, Edward [et al.]. Exterminismo e Guerra Fria. São Paulo, Brasiliense,
1985.
VIZENTINI, Paulo. A Guerra Fria: o desafio socialista à ordem americana. Porto
Alegre: Leitura XXI, 2004.
VIZENTINI, Paulo. (org). A Grande Crise. A Nova (des)ordem internacional dos
anos 80 aos 90. Petrópolis: Vozes, 1992.
VIZENTINI, Paulo. Primeira Guerra Mundial. Porto Alegre: Ed. Da UFRGS, 1996.
DISCIPLINAS DE DIREITO
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO
DECANATO DE ENSINO DE GRADUAÇÃO
DEPARTAMENTO DE ASSUNTOS ACADÊMICOS E REGISTRO GERAL
DIVISÃO DE REGISTROS ACADÊMICOS
PROGRAMA ANALÍTICO

DISCIPLINA
CÓDIGO: IH634
DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO
CRÉDITOS: 04 Cada Crédito corresponde à 15h/ aula

INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS


DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS

OBJETIVOS DA DISCIPLINA:
Gerais: Despertar no aluno um conhecimento sobre as regras internacionais de direito público
e suas conseqüências para as sociedades membros.

Específicos: Capacitar o aluno para a compreensão das características e pressupostos do DIP.


De suas fontes de sua Relação com o Direito Interno. O Estado. O Indivíduo no Direito
Internacional Público.

EMENTA: Sociedade internacional; Evolução histórica do direito internacional público; As


fontes do direito internacional público; Os sujeitos internacionais (Estados soberanos e
Organizações internacionais); Meios de representação; Poder jurisdicional do Estado; Território
estatal; Meios de solução de conflitos internacionais; Sanções internacionais; Segurança
coletiva; Direito de guerra e neutralidade.

CONTEÚDO PROGRÁMATICO:
Unidade I - Noções Preliminares
1.1. Características e pressupostos do DIP
1.2. Fontes de DIP
1.3. Relação entre o Direito Internacional Público e o Direito Interno

Unidade II- Estado


2.1. A soberania do Estado e o DIP contemporâneo. Imunidades e jurisdição
2.2. Direitos e deveres do Estado . Restrições.
2.3. O reconhecimento de Estado e Governos.
2.4. Sucessão de Estados.
2.5. As competências do Estado.
a) as competências estatais sobre os espaços terrestres e marítimos;
b) as competências estatais sobre os espaços aéreo e ultraterrestre;
c) os espaços polares.
2.6. Orgãos do Estado encarregados das relações internacionais
a) chefes de Estado, governo e ministro de relações internacionais;
b) as missões diplomáticas;
c) repartições consulares.
2.7. O ilícito internacional do Estado, sanções e a solução pacifica das controvérsias
internacionais.
a) responsabilidade internacional;
b) meios diplomáticos de solução de controvérsias: negociação, mediação, conciliação;
c) meios jurisdicionais de solução de controvérsias: arbitragem, acordo judicial.
2.8. A Guerra

Unidade III - O Indivíduo No Direito Internacional Público


3.1. O problema da subjetividade internacional do indivíduo.
3.2. A proteção internacional; dos direitos humanos.
3.3. A obra das Nações Unidas sobre direitos humanos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BREGALDA, Gustavo. Direito Internacional Público & Direito Internacional Privado. 2ª edição.
São Paulo. Atlas, 2008.
GOUVEIA, Jorge Bacelar. Manual de Direito Internacional Público. Rio de Janeiro. Renovar,
2006.
MATTOS, Adherbal Meira. Direito Internacional Público. 3ª edição. Rio de Janeiro. Renovar,
2008.
MELLO, Celso D. de Albuquerque. Curso de Direito Internacional Público. 15ª edição. Rio de
Janeiro. Renovar, 2004.
PEREIRA, Bruno Yepes. Curso de Direito Internacional Público. 2ª edição. São Paulo. Saraiva,
2007.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BORGES, José Souto Maior. Curso de Direito Comunitário. São Paulo. Saraiva, 2005.
DALLARI, Pedro B. A. Constituição e Tratados Internacionais. São Paulo. Saraiva, 2003.
GONÇALVES, Joanisval Brito. Tribunal de Nuremberg – 1945-1946. A Gênese de uma Nova
Ordem no Direito Internacional. 2ª edição. Rio de Janeiro. Renovar, 2004.
SOARES, Denise de Souza, DOLINGER, Jacob. Direito Internacional Penal – Tratados e
Convenções. Rio de Janeiro. Renovar, 2006.
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO
DECANATO DE ENSINO DE GRADUAÇÃO
DEPARTAMENTO DE ASSUNTOS ACADÊMICOS E REGISTRO GERAL
DIVISÃO DE REGISTROS ACADÊMICOS
PROGRAMA ANALÍTICO

CÓDIGO: DIREITO INTERNACIONAL DO COMÉRCIO


CRÉDITOS: 04
(4T-0P) Cada Crédito corresponde à 15h/ aula

INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS


DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ADMINISTRATIVAS E CONTÁBEIS

OBJETIVOS DA DISCIPLINA:
Gerais: Ministrar conhecimentos básicos sobre as normas e instituições jurídicas da sociedade
internacional, assim como sobre os princípios e leis que solucionam os conflitos de Direito
Internacional do Comércio.

Específicos:
a) Estudar as fontes da Lex Mercatoria, sua origem e função, assim como aprofundar o estudo
dos instrumentos do comércio internacional;
b) Fornecer os elementos de análise e compreensão que possibilitem ao aluno resolver
problemas de repercussão internacional, de acordo com o direito positivo pátrio e tratados
internacionais pertinentes;
c) Dar diretrizes sobre a utilização das fontes de direito estrangeiro.

EMENTA:
Aspectos Introdutórios à Disciplina. O Marco Jurídico das Relações Financeiras Internacionais.
O Marco Jurídico das Relações Comerciais Internacionais. Os Contratos internacionais do
comércio. Cláusulas dos Contratos Internacionais do Comércio. Execução dos Contratos
Internacionais do Comércio.

CONTEÚDO PROGRÁMATICO:

Unidade 1 – Aspectos Introdutórios à Disciplina.


1. Conceitos e fontes do Direito Internacional do Comércio.
2. O Sistema Econômico Internacional.
3. A Lex Mercatoria.

Unidade 2 – O marco jurídico das Relações Financeiras Internacionais.


1. O Sistema Financeiro Internacional Público.
2. Os Mecanismos Financeiros Internacionais de Assistência Monetária.
3. O Sistema Financeiro Internacional Privado.
4. Os Novos Instrumentos Financeiros Internacionais.

Unidade 3 – O marco jurídico das Relações Comerciais Internacionais.


1. O Sistema Comercial Internacional.
2. Do GATT à OMC.
3. OMC: princípios, estrutura dos Acordos (GATT, GATS, TRIPS), sistema de solução de
controvérsias, Rodada de Doha.
4. A Conferência das Nações Unidas Sobre Comércio e do Desenvolvimento (UNCTAD).
5. Princípios Básicos e Cláusulas Padrão dos Acordos Comerciais Internacionais.
6. Os Acordos de Integração às Zonas de Livre Comércio: a União Européia, o NAFTA, o
Mercosul, ALCA.

Unidade 4 – Os Contratos Internacionais do Comércio.


1. Definição: aspectos econômicos e jurídicos.
2. O Estado nos Contratos Internacionais.
3. Classificação dos Contratos Internacionais do Comércio.
4. A Uniformização das Práticas Negociais e Contratuais.
5. A Possibilidade de uma Teoria Geral e o Problema dos Ordenamentos Internos
(Nacionais).
6. A Formação e a Negociação dos Contratos Internacionais do Comércio.

Unidade 5 – Cláusulas dos Contratos Internacionais do Comércio.


1. Obrigação e Responsabilidade das Partes.
2. Aspectos Fiscais e Implicações Financeiras.
3. Força Maior e Hardship.
4. Jurisdição e Lei Aplicável.
5. Rescisão e outras formas de Extinção.
6. Cláusula Arbitral.

Unidade 6 – Execução dos Contratos Internacionais do Comércio.


1. A Força das Relações Negociais.
2. Os Prazos e suas conseqüências.
3. Garantias.
4. O Pagamento: modalidades e moedas.
5. Conseqüências da Inexecução

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BASSO, Maristela. Contratos internacionais do comércio. 3.ed. Porto Alegre: Livraria do
Advogado, 2003.
PEREIRA, Ana Cristina Paulo. Direito Internacional do Comércio. Rio de Janeiro: Lumen
Juris, 2004.
STRENGER, Irineu. Contratos Internacionais do Comércio. 4.ed. São Paulo: LTr, 2004.
THORSTENSEN, Vera. Comunidade Européia: Líder do comércio internacional. São Paulo:
Aduaneiras, 2002.
TIMM, Luciano Benetti. Direito do Comércio Internacional. Rio de Janeiro: FGV, 2008.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
AMORIM, Edgar Carlos de. Direito Internacional Privado. 10.ed. Rio de Janeiro. Forense,
2009.
BAPTISTA, Luiz Olavo. Contratos internacionais: uma visão teórica e prática. São Paulo:
Saraiva, 1994.
BAPTISTA, Luiz Olavo (org). Normas de Direito Internacional. 3.t. São Paulo: LTr. 2007
BRITO, Maria Helena. Direito do Comércio Internacional. Coimbra: Almedina, 2001.
CASTRO, Amílcar. Direito Internacional Privado. 6 ed. Rio de Janeiro: Forense, 2005.
DINIZ, Maria Helena. Lei de Introdução ao Código Civil Interpretada. 13.ed. São Paulo.
Saraiva, 2007.
DOLINGER, Jacob. Direito Civil Internacional. Rio de Janeiro: Renovar, 1997.
DOLINGER, Jacob. Direito Internacional Privado. Rio de Janeiro. Renovar, 2008.
DOLINGER, Jacob e TIBURCIO. Carmem. Direito Internacional Privado: Arbitragem
Comercial Internacional. Rio de Janeiro: Renovar, 2003
DOLINGER, Jacob; TIBÚRCIO, Carmen. Vade-Mecum de Direito Internacional Privado. Rio
de Janeiro: Renovar, 2002.
MIRANDA, Francisco Cavalcanti. Pontes de. Tratado de direito internacional privado. 30v.
São Paulo: Bookseller, 2002.
RECHSTEINER, Beat Walter. Direito Internacional Privado – Teoria e Prática. 12.ed. São
Paulo. Saraiva, 2009.
RODAS, João Grandino (coord.). Contratos Internacionais. 3.ed. São Paulo: Revista dos
Tribunais, 2004
SABA, Sérgio. Comércio Internacional e Política Externa Brasileira. Porto Alegre, Livraria
do Advogado Editora, 2002.
STRENGER, Irineu. Direito do Comércio Internacional e Lex Mercatoria. São Paulo: LTr,
1996.
THORSTENSEN, Vera. OMC, Organização Mundial do Comércio: As regras do comércio
internacional e a rodada do milênio. São Paulo: Aduaneiras, 1999.
THORSTENSESN, Vera; JUNK, Marcos S. (orgs). Brasil e os grandes temas do Comércio
Internacional. São Paulo: Aduaneiras: 2005.
VALLADÃO, Haroldo. Direito internacional privado. 3v. 5. ed. Rio de Janeiro: Freitas Bastos,
1980.
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO
DECANATO DE ENSINO DE GRADUAÇÃO
DEPARTAMENTO DE ASSUNTOS ACADÊMICOS E REGISTRO GERAL
DIVISÃO DE REGISTROS ACADÊMICOS
PROGRAMA ANALÍTICO

DISCIPLINA
CÓDIGO: IH 654 DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO
CRÉDITOS: 04
(4T-0P) Cada Crédito corresponde à 15h/ aula

INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS


DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS

OBJETIVOS DA DISCIPLINA:
Gerais: Introduzir o aluno nas mais variadas questões teóricas e práticas com elemento
estrangeiro, as quais pode gerar, em tese, conflito de leis no espaço em matéria de direito
privado.
Específicos:
a) Ministrar conhecimentos básicos sobre as normas e instituições jurídicas da sociedade
internacional, assim como sobre os princípios e leis que solucionam os conflitos de Direito
Internacional Privado;
b) Fornecer diretrizes sobre utilização das fontes de direito internacional e de direito interno
em relação a problemas que transcendem o interesse exclusivo de uma única ordem jurídica
estatal;
c) Dar informações sobre as funções e competência de nosso país na ordem jurídica
internacional;

EMENTA:
Aspectos Introdutórios. Conflitos de nacionalidade e suas implicações. Pessoa Jurídica no
Direito Internacional Privado. Pessoa Física no Direito Internacional Privado. Doutrina das
Qualidades. Aplicação do Direito Estrangeiro.

CONTEÚDO PROGRÁMATICO:

UNIDADE I – ASPECTOS INTRODUTÓRIOS.


1. Histórico. Fontes do Direito Internacional Privado
2. Formas do Direito Internacional Privado
3. Elementos de conexão: conceito, identificação e principais elementos

UNIDADE II – CONFLITOS DE NACIONALIDADE E SUAS IMPLICAÇÕES


1. Nacionalidade e Direito Internacional Privado
2. Qualificação internacional
3. Aquisição, provas e efeitos
4. Apatridia e polipatridia
5. Adoção Internacional
6. Teoria do Retorno ou Devolução – Renúncia
UNIDADE III – PESSOA JURÍDICA NO DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO.
1. Critérios de determinação da nacionalidade da pessoa jurídica
2. Direito positivo brasileiro e suas disposições atuais às pessoas
3. Restrições às pessoas jurídicas de Direito Público

UNIDADE IV – PESSOA FÍSICA NO DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO.


1. Casamento
2. Divórcio
3. Expulsão
4. Extradição
5. Estatuto da Igualdade
6. Sucessões

UNIDADE V – DOUTRINA DAS QUALIDADES


1. Classificação dos casos
2. A questão prévia
3. Soluções propostas

UNIDADE VI – APLICAÇÃO DO DIREITO ESTRANGEIRO.


1. Prova do teor, vigência e sentido do direito, dos usos e costumes
estrangeiros.
2. Homologação de sentença estrangeira: O processo de deliberação.
3. Limites à aplicação da lei estrangeira: a ordem pública; fraude à lei; a
instituição desconhecida.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
AMORIM, Edgar Carlos de. Direito Internacional Privado. 10.ed. Rio de Janeiro. Forense,
2009.
BASSO, Maristela. Curso de Direito Internacional Privado. São Paulo: Atlas, 2008
DINIZ, Maria Helena. Lei de Introdução ao Código Civil Interpretada. 13.ed. São Paulo.
Saraiva, 2007.
DOLINGER, Jacob. Direito Internacional Privado. Rio de Janeiro. Renovar, 2008.
RECHSTEINER, Beat Walter. Direito Internacional Privado – Teoria e Prática. 12.ed. São
Paulo. Saraiva, 2009.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ANDRADE, Agenor Pereira de. Manual de direito internacional privado. 5.ed. São Paulo:
Sugestões Literárias, 1985.
BATALHA, Wilson de Souza Campos. Tratado de direito internacional privado. 2v. 2.ed.
São Paulo, Revista dos Tribunais, 1977.
BUSTAMANTE Y SYRVÉN, Antonio Sanchez de. Derecho internacional privado. 3.v 3. ed.
Havana, Ed. Carasa, 1943.
CASTRO, Amílcar. Direito Internacional Privado. 6 ed. Rio de Janeiro: Forense, 2005.
DOLINGER, Jacob. Direito Civil Internacional. Rio de Janeiro: Renovar, 1997.
DOLINGER, Jacob; TIBÚRCIO, Carmen. Vade-Mecum de Direito Internacional Privado. Rio
de Janeiro: Renovar, 2002.
FRAGA, Milor. Comentários ao Estatuto do Estrangeiro. Rio de Janeiro: Forense, 1982.
MIRANDA, Francisco Cavalcanti. Pontes de. Tratado de direito internacional privado. 30v.
São Paulo: Bookseller, 2002.
STRENGER, Irineu. Direito Internacional Privado. 5.ed. São Paulo, LTr, 2005.
VALLADÃO, Haroldo. Direito internacional privado. 3v. 5. ed. Rio de Janeiro: Freitas Bastos,
1980.
DISCIPLINAS DE FILOSOFIA,

CIÊNCIA POLÍTICA,

ANTROPOLOGIA E SOCIOLOGIA
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO
DECANATO DE ENSINO DE GRADUAÇÃO
DEPARTAMENTO DE ASSUNTOS ACADÊMICOS E REGISTRO GERAL
DIVISÃO DE REGISTROS ACADÊMICOS
PROGRAMA ANALÍTICO

DISCIPLINA

CÓDIGO: IH 452 NOME: ANTROPOLOGIA SOCIAL


CRÉDITOS: 04

(T-04 P-0)
Cada crédito corresponde a 15h/aula

INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS

OBJETIVO DA DISCIPLINA:

Espera-se que ao final do curso os estudantes sejam capazes de apropriar-se de


conceitos e procedimentos metodológicos constitutivos da “matriz disciplinar” da
antropologia; explicar e compreender o processo de produção do conhecimento
antropológico, além de refletir de modo sistematizado sobre as tensões e dilemas da
construção do diálogo entre a antropologia e a história, considerando-se diferentes
temáticas e formas de abordagem sincrônica e diacrônica.

EMENTA:

A antropologia social como diálogo entre culturas, sociedades, seus analistas e


intérpretes. Os estudos antropológicos sobre o Brasil em diálogo com outras
sociedades e culturas. O trabalho de campo e a construção antropológica.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

UNIDADE I :

1.Da unidade biológica à diversidade cultural: “raça” e história;


2.A humanidade no tempo: o Homo sapiens, natureza e cultura: qual é o nosso lugar?
Hominização e humanização.
3.Antropologia: “ciência das sociedades primitivas?” A construção da antropologia no
quadro das ciências sociais.
4.A acumulação primitiva do capital antropológico (autores clássicos e seus modelos
explicativos: evolucionismo, difusionismo, estruturalismo);
5.Fronteiras e dilemas do diálogo entre Antropologia e História: evento e estrutura;6.A
antropologia como mediadora potencial entre “nossa” cultura e “outras” culturas e com
os seus vários intérpretes.

UNIDADE II:

1.O conceito de cultura: tótem da Antropologia Social?


2.O lugar e os impasses do trabalho de campo (observação participante) e das
narrativas do antropólogo: a etnografia;
3.Etnografias do familiar e do exótico. Sociedades “complexas” e sociedades
“simples”, “quentes” e “frias”;4.Alteridades, identidades culturais e “globalização”;
5. Homogeneização cultural, culturas “híbridas”, interculturalidades?
6.Etnografia exemplar e temas relevantes: parentesco, religião, sexualidade e corpo,
relações econômicas e de troca, relações de gênero, classe, casta, relações raciais e
étnicas..Sistemas de classificação do mundo social: do igualitarismo à hierarquia, às
relações de poder.8.Os usos (e abusos) da diversidade: o etnocentrismo posto em
causa.

BIBLIOGRAFIA:

BÁSICA:
GEERTZ, Clifford - A Interpretação das Culturas. Rio de Janeiro, Zahar, 1978.
GINZBURG, Carlo - O inquisidor como antropólogo: Uma analogia e suas implicações.
In: Carlo Ginzburg, A Micro-História e outros Ensaios. Lisboa/Rio de Janeiro,
DIFEL/Bertrand Brasil, 1989.
PAPAVERO, Claude G. - “O conceito antropológico de estrutura e sua abertura para o
evento histórico.” In: SCHWARCZ, Lilian K. Moritz e GOMES, Nilma Lino (Orgs.),
Antropologia e História. Debate em Região de Fronteira. Belo Horizonte, Autêntica,
2000, pp: 93-126.
SOUZA LIMA, Antonio Carlos e VIANNA, Adriana de R. Barreto – “História, Antropologia
e relações de poder – Algumas considerações em torno de saberes e fazeres sobre o
social.” In: MALERBA, Jurandir (Org.) A Velha História. Teoria, Método e Historiografia.
Campinas, Papirus, 1996.

COMPLEMENTAR:
BERREMAN, Gerald D. – “Etnografia e controle de impressões em uma aldeia do
Himalaia” In: ZALUAR, Alba (Org.) Desvendando Máscaras Sociais. Rio de Janeiro,
Francisco Alves, 1975 pp. 123-174.
BROWN, A. R. Radcliffe - “Os parentescos por brincadeira.” In: Brown Radcliffe,
Estrutura e Função na Sociedade Primitiva, Petrópolis, Vozes, 1973[1940], pp.115-32.
CANCLINI, Nestor Garcia - Culturas Híbridas. Estratégias para Entrar e Sair da
Modernidade. São Paulo, EDUSP, 1998.
_____ - La Globalización y la interculturalidade narradas por los antropólogos. 2000,
Mimeo COPANS, Jean et ali – Antropologia: Ciência das Sociedade Primitivas? Lisboa,
Edições 70, 1974.
ECO, Umberto – “Indústria e repressão sexual numa sociedade padana.” Diário
Mínimo. São Paulo, DIFEL, 1983[1963], pp. 69-87.
ELIAS, Norbert – Os Estabelecidos e os Ousiders. Rio de Janeiro, Zahar, 2000.
_____ - Nova Luz sobre a Antropologia. Rio de Janeiro, Zahar, 2001, (Cap.4, “Os usos
da diversidade.”; Cap. 6 “O estranho estranhamento: Charles Taylor e as ciências
naturais.”; Cap.8. “O beliscão do destino: A religião como experiência, sentido,
identidade e poder.”)
GODELIER, Maurice – Horizontes da Antropologia. Lisboa, Edições 70, 1977. (Parte II,
Cap. 2: pp.197-201)
GOFFMAN, Erving - Estigma. Notas sobre a Manipulação da Identidade Deteriorada. Rio
de Janeiro, Ed. Guanabara, 1988.
_____ – A Representação do Eu na Vida Cotidiana. Petrópolis, Vozes, 2001._____ –
Manicômios, Prisões e Conventos. São Paulo, Perspectiva, 1987.
GOLD, Stephen Jay – “Três aspectos da evolução.” In: BORCKMAN, John e MATSON,
Katinka (Orgs.), As Coisas São Assim. Pequeno Repertório Científico do Mundo que nos
Cerca. S. Paulo, Cia. das Letras, 1997, pp. 95-100.
GLUCKMAN, Max - Analysis of a Social Situation in Modern Zululand. Institute for
Social Research University of Zambia/Manchester University Press (1ª ed. 1958,
Rhodes Livingstone Institute, Northern Rhodesia) 1968.
KUPER, Adam – Antropólogos e Antropologia. Rio de Janeiro, Francisco Alves, 1978.
LABURTHE-TOLRA, Philippe e WARNIER, Jean-Pierre - Etnologia- Antropologia.
Petrópolis, Vozes. 1997. (Cap. 3, “A humanidade no tempo” pp. 45-69).
LÉVI-STRAUSS, Claude – Antropologia Estrutural. Rio de Janeiro, Tempo Brasileiro,
1970.
_____ - Totemismo Hoje. Petrópolis,Vozes, 1975.
_____ - Raça e História. Lisboa, Editorial Presença/Martins Fontes, 1975.
SOUZA LIMA, Antonio Carlos e VIANNA, Adriana de R. Barreto – “História, Antropologia
e relações de poder – Algumas considerações em torno de saberes e fazeres sobre o
social.” In: MALERBA, Jurandir (Org.) A Velha História. Teoria, Método e Historiografia.
Campinas, Papirus, 1996.
MALINOWSKI, Bronislav – Os Argonautas do Pacífico Ocidental. Um Relato do
Empreendimento e da Aventura dos Nativos nos Arquipélagos da Nova Guiné
Melanésia. São Paulo, Abril Cultural, 1978 [1922].
MARIE, Alain – “Relações de parentesco e relações de produção.” In: POUILLON,
François (Direção), A Antropologia Econômica. Correntes e Problemas. Lisboa, Edições
70, 1978, pp.151-202.
MINER, Horace – “O ritual do corpo entre os Sonacirema.” American Anthropologist
(58):503-507 (Tradução de Eduardo V. de Castro, Mimeo)
PEIRANO, Mariza - Os antropólogos e suas linhagens.”Revista Brasileira de Ciências
Sociais/RBCS, (16/6):43-50.
SAHLINS, Marshall - Cultura e Razão Prática. Rio de Janeiro, Zahar, 1979.
_____ - “Cosmologias do Capitalismo: o setor transpacífico do ‘Sistema Mundial’.”
Religião e Sociedade. (16/1-2):8-25.
SANTARRITA, Marcos - A hipótese da caça.”Revista de Domingo, (23): 26-19, 12-09-
1976.
WEBER, Max - A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo. São Paulo, Pioneira,
1983.
WOLPOFF, Milford H. - “Nossa gangue” In: BORCKMAN, John e MATSON, Katinka
(Orgs.), As Coisas São Assim. Pequeno Repertório Científico do Mundo que nos Cerca.
São Paulo, Cia. das Letras, 1997, pp. 101-114.

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO


DECANATO DE ENSINO DE GRADUAÇÃO
DEPARTAMENTO DE ASSUNTOS ACADÊMICOS E REGISTRO GERAL
DIVISÃO DE REGISTROS ACADÊMICOS
PROGRAMA ANALÍTICO

DISCIPLINA
CÓDIGO: TH 468
Estado e Instituições Políticas
CRÉDITOS: 04
Cada crédito corresponde a 15h/aula
(4T-0P)

INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS


DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS

OBJETIVO DA DISCIPLINA:
O curso tem por objeto o estudo do Estado, destacando, por um lado, sua origem, evolução
histórica e elementos constitutivos e, por outro lado, sua estrutura e funcionamento atuais,
com ênfase nas instituições representativas e nas relações do Estado com a sociedade civil.

EMENTA:
O Estado: elementos essenciais – soberania, território e povo. Formas de Estado: unitário e
federal. Governo: conceito, formas e sistemas de governo. Democracia: formas, características
e instituições. Representação política. Organizações políticas e sociais contemporâneas.

CONTEÚDO PROGRÁMATICO:

Introdução:
• O Estado: conceito, elementos e trajetória histórica
• Estado e soberania
• Estado e nação
• Teorias acerca do Estado e sua justificação

Formas de Estado:
• Estado unitário e Estado federal
• Confederação

Governo:
• O exercício do poder estatal: legitimidade e legalidade
• A teoria da separação dos poderes
• A teoria dos freios e contrapesos

Formas de Governo:
• Monarquia
• República

Sistemas de Governo:
• Parlamentarismo
• Presidencialismo

Regimes Políticos:
• Democracia e autoritarismo
• Formas de democracia: direta e representativa
• Instituições de democracia direta: plebiscito, referendo e iniciativa popular
Representação política:
• Partidos políticos: conceito e classificação
• Sistemas partidários e sistemas eleitorais

Organizações políticas e sociais contemporâneas:


• Organizações políticas supra-estatais
• Expressões políticas da sociedade civil: movimentos sociais e organizações não-
governamentais

BIBLIOGRAFIA:

BASICA:

BASTOS, Celso. Curso de Teoria do Estado e Ciência Política. São Paulo: Editora Saraiva,
1994.

BOBBIO, Norberto. Estado, Governo, Sociedade: Para uma Teoria Geral da Política. São
Paulo: Editora Paz e Terra, 1987.

CARNOY, Martin. Estado e Teoria Política. Campinas: Editora Papirus, 1986.

DALLARI, Dalmo de Abreu. Elementos de Teoria Geral do Estado. São Paulo: Editora
Saraiva, 2007.

FERREIRA, Lier Pires, GUANABARA, Ricardo, JORGE, Vladimyr Lombardo (orgs.). Curso de
Teoria Geral do Estado. Rio de Janeiro: Editora Campus-Elsevier, 2009.

COMPLEMENTAR:

BASTOS, Celso (org.). Por uma Nova Federação. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais,
1995.

BOBBIO, Norberto. A Teoria das Formas de Governo. Brasília: Editora da Universidade de


Brasília, 1997.

_______________ , MATTEUCCI, Nicola, PASQUINO, Gianfranco (orgs.). Dicionário de


Política. Brasília: Editora da Universidade de Brasília, 1993.

DUVERGER, Maurice. Os Partidos Políticos. Rio de Janeiro: Editora Zahar, 1970.

NICOLAU, Jairo. Sistemas Eleitorais. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2004.

ROCHA, Sílvio Luís Ferreira da. Terceiro Setor. São Paulo: Editora Malheiros, 2003.

SOARES, Mário Lúcio. Teoria do Estado. Belo Horizonte: Editora Del Rey, 2001.

TAVARES, José Antônio Giusti. Sistemas Eleitorais nas Democracias Contemporâneas:


Teoria, Instituições, Estratégia. Rio de Janeiro: Editora Relume-Dumará, 1994.
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO
DECANATO DE ENSINO DE GRADUAÇÃO
DEPARTAMENTO DE ASSUNTOS ACADÊMICOS E REGISTRO GERAL
DIVISÃO DE REGISTROS ACADÊMICOS
PROGRAMA ANALÍTICO
DISCIPLINA
CÓDIGO: IH 412 INTRODUÇÃO À CIÊNCIA POLÍTICA
CRÉDITOS: 04
(4T-0P) Cada Crédito corresponde a 15h/ aula

INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS


DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS

OBJETIVO DA DISCIPLINA:
Gerais: Oferecer ao aluno o conhecimento de conceitos e processos em Ciência Política.
Capacitar o aluno para o entendimento da estrutura política e da sua dinâmica. Fornecer o
conhecimento básico da política e seu mecanismo para formar no aluno a consciência da
importância de seu papel como cidadão.

EMENTA:
Delimitação e objetivos da Ciência Política. Processos políticos e seus conceitos
básicos.Formação do pensamento político e do Estado. Evolução do pensamento político.
Análise da conjuntura política nacional.

CONTEÚDO PROGRÁMATICO:

I - Formação do pensamento político e do Estado.


1.1 - Conceitos básicos.
1.2 – Origens da política como organização da sociedade.
1.3 – Precursores da idéia de política e Estado.

II – O Estado em Questão.
2. 1- A questão da democracia
2.2 - A questão do autoritarismo/totalitarismo.

III- O Estado como princípio soberano.


3.1- Política e estratégia : Maquiavel.
3.2- Lutero e Calvino : O significado político da Reforma.

IV- O Direito natural e a teoria de contrato.


4.1- Precursores
4.2- Poder soberano e Absolutismo : Thomas Hobbes.
4.3- Sociedade Política e governo civil: John Locke
4.4- Soberania e vontade geral : Jean Jacques. Rosseau.
4.5 - Liberdade política e divisão dos poderes : Montesquieu
V - O Estado Nação.
5.1 -- Significado da Revolução Americana.
5.2 – A democracia liberal: Alexis de Tocqueville

VI - O Estado Moderno
6. 1- O significado da Revolução Francesa
6.2 - Comte e o Positivismo.
6.3 - O Utilitarismo: Bentham e Mill.
6.4 - Formação do pensamento marxista.
6.5 – A herança de Hegel
6.6 – Teoria política de Marx e Engels

VII - Estado, Poder e Ideologia


7.1 - O Estado e o uso da força: fascismo, nazismo, ditaduras na América Latina

VIII – Utilização dos conceitos aprendidos na análise da conjuntura política atual.

BIBLIOGRAFIA:

BASICA:
BOBBIO, N. & MATTEUCCI, N. & PASQUINO,G. Dicionário de Política. Brasília: Ed. UNB, 1986.
_____. Estado, Governo e Sociedade. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1986.
BOBBIO, Noberto. A Teoria das Formas de Governo. Brasília: UNB, 1980 (Col. Pensamento
Político, 17).
SKINNER, Quentin. As Fundações do Pensamento Político Moderno. São Paulo: Cia das Letras,
1998.
WEFFORT, Francisco C. (Org.). Os Clássicos da Política. São Paulo: Ática, 1996 (2v).

COMPLEMENTAR:
BOBBIO, Norberto. Estado, Governo e Sociedade - para uma teoria geral da política. Trad.
Marco Aurélio Nogueira. 7. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.
CALVEZ, Jean-Yves. Política: uma introdução. São Paulo: Ática, 1997.
CARNOY, Martin. Estado e Teoria Política. Campinas: Papirus Ed.,1986
CHATELET, François & DUHAMEL, Olivier & PISIER-KOUCHNER, Eveline. História das Idéias
Políticas. Rio de Janeiro, Jorge Zahar Ed., 1985.
CHAUI, Marilena. O que é Ideologia. Rio de Janeiro: Ed Brasiliense, 1984.
CHEVALIER,J.Jacques. História do Pensamento Político. Rio de Janeiro: Zahar Ed. 1983.
HOBBES, Thomas. O Leviatã. São Paulo: Martins Fontes, 2004.
KONDER, Leandro. O que é Dialética. São Paulo Ed. Brasiliense, 1983.
LOCKE, JOHN. Dois Tratado sobre governo civil. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
MAQUIAVEL, Niccolo. O Príncipe. São Paulo: Martins Fontes, 2004.
MARX, KARL. O dezoito brumário de Luis Napoleão. São Paulo : Ed. Paz e Terra, 1986.
ROSSEAU, JEAN JACQUES. O Contrato Social. São Paulo: Hemus Ed.,1981.
SCHMITT, Carl. O Conceito do Político. Petrópolis: Vozes, 1992.
WEFFORT, Francisco C. (org). Os Clássicos da Política. São Paulo: Ed. Atica, 1993.
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO
DECANATO DE ENSINO DE GRADUAÇÃO
DEPARTAMENTO DE ASSUNTOS ACADÊMICOS E REGISTRO GERAL
DIVISÃO DE REGISTROS ACADÊMICOS
PROGRAMA ANALÍTICO

DISCIPLINA

CÓDIGO: IH 458 INTRODUÇÃO Á FILOSOFIA


CRÉDITOS:04
Cada crédito corresponde a 15h/aula
(T-04 P-0)

DEPARTAMENTO DE FILOSOFIA

INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS

OBJETIVO DA DISCIPLINA:

Introduzir o aluno nos estudos de Filosofia

EMENTA:
Natureza da Filosofia. Noções históricas: os filósofos pré-socráticos, a sofística.
Sócrates, Platão e Aristóteles. Filósofos das épocas moderna e contemporânea. Ética e
política..

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

UNIDADE I – As origens da Filosofia . O mundo grego, a passagem do mito a razão; o


paradigma do Ser em Platão e Aristóteles; : transmissão do Ser na Filosofia medieval.

UNIDADE II – As origens da Filosofia Moderna; Empirismo X Racionalismo; o


paradigma do Sujeito em Descartes e Kant.

UNIDADE III – As origens da Filosofia Contemporânea; Fenomenologia X Filosofia


Analítica; o paradigma da linguagem em Heidegger e Wittgenstein.

BIBLIOGRAFIA:
ARISTÓTELES. Metafísica. Porto Alegre: ed. Globo, 1969.
CHÂTELET, F. História da Filosofia . Em 9 vols.. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1981.
DE LIBERA, A. A Filosofia Medieval. São Paulo: Ed. Edições Loyola, 1998.
DESCARTES, R. Meditações. Em Col. Os Pensadores. São Paulo: Ed.
HEIDEGGER, M. Ser e Tempo. Petrópolis: Ed. Vozes, 1988.
KANT, E. A Crítica da Razão Pura. Em Col. Os Pensadores. São Paulo: Ed. Abril
Cultural, 1982.
PLATÃO. A República. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1982.
VERNANT, J-P. As Origens do Pensamento Grego. São Paulo: Ed. DIFEL, 1981.
WITTGENSTEIN. L. Tractatus Logico-Philosophicus. São Paulo: Ed. Edusp, 1993.
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO
DECANATO DE ENSINO DE GRADUAÇÃO
DEPARTAMENTO DE ASSUNTOS ACADÊMICOS E REGISTRO GERAL
DIVISÃO DE REGISTROS ACADÊMICOS
PROGRAMA ANALÍTICO
DISCIPLINA
CÓDIGO: IH 413 INTRODUÇÃO À SOCIOLOGIA
CRÉDITOS: 04
(4T-0P) Cada Crédito corresponde a 15h/ aula

INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS


DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS

OBJETIVO DA DISCIPLINA:
Introduzir o aluno no campo disciplinar da Sociologia através de um duplo
procedimento: primeiro, apresentando a Sociologia como um conhecimento
historicamente construído; e, segundo, familiarizando os alunos com as
especificidades desse conhecimento.

EMENTA:
As Grandes Revoluções, o surgimento das instituições modernas: a sociologia como
uma ciência da modernidade. O objeto da Sociologia. A Sociologia de Marx, Weber e
Durkhein. A Reprodução das Relações Sociais : Cultura, ideologia e instituições,
Socialização e controle Social. Autores contemporâneos: um olhar sobre temas
atuais. A pesquisa sociológica.

CONTEÚDO PROGRÁMATICO:
1. Objeto da Sociologia e a Realidade Social.
1. - As Grandes Revoluções, o surgimento das instituições modernas
2. - a sociologia como uma ciência da modernidade.

2. O Olhar Sociológico: três grandes autores – divergências e aproximações na


construção do campo de conhecimento da sociologia.
2.1- MARX.
2.2- DURKHEIN.
2.3- WEBER.
2.4- Fato Social, consciência coletiva, grupos sociais; Divisão do trabalho;
Solidariedade e anomia.
2.5- Divisão Social do trabalho, classes sociais, contradição, consciência social,
modo e Formação Social.
2.6- Ação e Relação social, situação de classe, Status, partido, Marcado e Ordens.
2.7 - A Reprodução das Relações Sociais : Cultura, ideologia e instituições,
Socialização e controle Social.

3. Autores contemporâneos: um olhar sobre temas atuais.


3.1- Goffman e o Estigma
3.2- A pesquisa sociológica - Norbert Elias e os Outsiders.

BIBLIOGRAFIA:

BERGER, P.L. Perspectiva Sociologias. Petrópolis: Vozes, 1973.


COHN, Gabriel. “Introdução”, in Weber: Sociologia. São Paulo: Ática, 1989.
(Grandes -Cientistas Sociais;13), pp.7-34.
DURKHEIM, Emile, A Divisão do Trabalho Social. Lisboa: Presença, 1989, vol I.
___________. A Divisão do Trabalho Social. Lisboa: Presença, 1991, vol II.
___________. “O que é fato social?”, in As Regras do Método Sociológico. São
Paulo, Ed. Companhia Editora Nacional, 1972.
ELIAS, Norbert, O Processo Civilizador: formação do Estado e Civilização. Rio de
Janeiro: Zahar, 1993, vol II.
___________. Introdução à Sociologia. Lisboa: Ed. 70, 1986.
___________. Os Estabelecidos e os “Outsiders”. Rio de Janeiro: Jorge Zahar
Editor, 1998.
GOFFMAN, Ervin, Estigma: notas sobre a Manipulação da Identidade Deteriorada. Rio de
Janeiro, Ed. Guanabara, 1988.
HOBSBAWN, Eric J., “Introdução”, in A Era das Revoluções. Rio de Janeiro, Ed. Paz
e Terra, 1988.
IANNI, Octavio. “Introdução” in Marx : sociologia. São Paulo: Ática, 1979. (Grandes
Cientistas Sociais; 10).
MARTINS. C.B. O Que é Sociologia? São Paulo: Brasiliense, 1982.
MARX, Karl. “Introdução” in Para a Crítica da Economia Política. São Paulo: Abril
Cultural, 1978. (Os Pensadores).
__________. “Maquinaria e Grande Indústria”, in O Capital. Rio de Janeiro: Abril,
1984, vol. I - tomo 2, cap.XIII.
___________. O Manifesto Comunista. São Paulo : Cortez, 1998.
RODRIGUES, José Albertino. “Introdução” in Durkheim: sociologia. São
Paulo:Ática,1984.
WEBER, Max, “Introdução” e “O Espírito do Capitalismo” in A Ética Protestante e o
Espírito do Capitalismo. São Paulo: Livraria Pioneira,1989.
____________,”Conceitos Sociológicos Fundamentais”, in Economia e Sociedade.
Brasília, Ed. UNB, 1991.
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO
DECANATO DE ENSINO DE GRADUAÇÃO
DEPARTAMENTO DE ASSUNTOS ACADÊMICOS E REGISTRO GERAL
DIVISÃO DE REGISTROS ACADÊMICOS
PROGRAMA ANALÍTICO
DISCIPLINA
CÓDIGO: TH 499
Política e Soberania
CRÉDITOS: 04
Cada crédito corresponde a 15h/aula
(4T-0P)

INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS


DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS

OBJETIVO DA DISCIPLINA:
Abordando o Estado em sua dimensão soberana e no contexto internacional, a disciplina possui
dois objetivos principais: 1º) analisar a evolução do conceito de soberania estatal
(reconstituindo o seu significado em autores tais como Bodin, Hobbes, Rousseau e Kant, bem
como o seu atual sentido jurídico) e 2°) destacar o impacto das mudanças no sistema
internacional contemporâneo sobre esse elemento tradicionalmente considerado inerente ao
próprio Estado.

EMENTA:
Estado moderno e soberania. Estatuto político e jurídico da soberania estatal. Soberania e
sistema internacional. Soberania, território e segurança. Globalização e crise da soberania.
Soberania e Direitos Humanos.

CONTEÚDO PROGRÁMATICO:

UNIDADE I: INTRODUÇÃO HISTÓRICA AO ESTUDO DA SOBERANIA.


I.1. Nascimento e consolidação do Estado moderno.
I.2. O Absolutismo Monárquico e as guerras civil-religiosas.
I.3. O Tratado de Westfália e o nascimento do sistema de Estados.

UNIDADE II: A TEORIA POLÍTICA DA SOBERANIA.


II.1. Precursores do conceito político de soberania: Marsílio de Pádua e Nicolau Maquiavel.
II.2. A soberania como o poder absoluto do Estado: Jean Bodin e Thomas Hobbes.
II.3. A ideia de soberania popular: Jean-Jacques Rousseau.
II.4. Soberania e relações entre Estados no plano internacional: Immanuel Kant.

UNIDADE III: A TEORIA JURÍDICA DA SOBERANIA.


III.1. O Estado como pessoa jurídica: Georg Jellineck.
III.2. As relações do Estado com o Direito e a Política: Hans Kelsen.
III.3. A soberania segundo o Direito Internacional.
UNIDADE IV: ESTADO E SOBERANIA NO CENÁRIO INTERNACIONAL COMTEMPORÂNEO.
IV.1. A nova ordem internacional e a crise do Estado-Nação.
IV.2. A globalização e o aprofundamento da interdependência dos Estados.
IV.3. Os interesses transnacionais e a ascensão de atores não-estatais na cena internacional.
IV.4. Estado, soberania e Direitos Humanos.

BIBLIOGRAFIA:

BASICA:

FERREIRA, Lier Pires, GUANABARA, Ricardo, JORGE, Vladimyr Lombardo (orgs.). Curso de
Teoria Geral do Estado. Rio de Janeiro: Editora Campus-Elsevier, 2009.

______________________ . Curso de Ciência Política. Rio de Janeiro: Editora Campus-


Elsevier, 2008.

BOBBIO, Norberto, MATTEUCCI, Nicola, PASQUINO, Gianfranco (orgs.). Dicionário de


Política. Brasília: Editora da Universidade de Brasília, 1993.

CASTRO, Marcus Faro de. Política e Relações Internacionais: Fundamentos Clássicos.


Brasília: Editora da Universidade de Brasília, 2005.

ACCIOLY, Hildebrando. Manual do Direito Internacional Público. São Paulo: Editora


Saraiva, 2002.

COMPLEMENTAR:

MAQUIAVEL, Nicolau. O Príncipe. São Paulo: Editora Nova Cultural, 1991.

HOBBES, Thomas. Leviatã ou Matéria, Forma e Poder de um Estado Eclesiástico e Civil.


São Paulo: Editora Abril Cultural, 1983.

ROUSSEAU, Jean-Jacques. Do Contrato Social. São Paulo: Editora Abril Cultural, 1973.

KANT, Immanuel. A Paz Perpétua e Outros Opúsculos. Lisboa: Edições 70, 1995.

KELSEN, Hans. Teoria Geral do Direito e do Estado. São Paulo: Editora Martins Fontes,
2000.

DALLARI, Dalmo de Abreu. Elementos de Teoria Geral do Estado. São Paulo: Editora
Saraiva, 2007.

IANNI, Octavio. Teorias da Globalização. Rio de Janeiro: Editora Civilização Brasileira, 1998.

PIOVESAN, Flávia. Direitos Humanos e o Direito Constitucional Internacional. São Paulo:


Editora Max Limonad, 1997.

ROCHA, Sílvio Luís Ferreira da. Terceiro Setor. São Paulo: Editora Malheiros, 2003.
IORIS, Rafael Rossoto. Culturas em Choque: a Globalização e os Desafios para a
Convivência Multicultural. Editora Annablume, 2007.

KRITSCH, Raquel. Soberania. A Construção de um Conceito. São Paulo: Humanitas FFLCH-


USP/Imprensa Oficial do Estado, 2002.

ALBUQUERQUE, Newton de Menezes. Teoria Política da Soberania. Belo Horizonte: Editora


Mandamentos, 2001.
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO
DECANATO DE ENSINO DE GRADUAÇÃO
DEPARTAMENTO DE ASSUNTOS ACADÊMICOS E REGISTRO GERAL
DIVISÃO DE REGISTROS ACADÊMICOS
PROGRAMA ANALÍTICO
DISCIPLINA
CÓDIGO: TH 499
Política e Soberania
CRÉDITOS: 04
Cada crédito corresponde a 15h/aula
(4T-0P)

INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS


DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS

OBJETIVO DA DISCIPLINA:
Abordando o Estado em sua dimensão soberana e no contexto internacional, a disciplina possui
dois objetivos principais: 1º) analisar a evolução do conceito de soberania estatal
(reconstituindo o seu significado em autores tais como Bodin, Hobbes, Rousseau e Kant, bem
como o seu atual sentido jurídico) e 2°) destacar o impacto das mudanças no sistema
internacional contemporâneo sobre esse elemento tradicionalmente considerado inerente ao
próprio Estado.

EMENTA:
Estado moderno e soberania. Estatuto político e jurídico da soberania estatal. Soberania e
sistema internacional. Soberania, território e segurança. Globalização e crise da soberania.
Soberania e Direitos Humanos.

CONTEÚDO PROGRÁMATICO:

UNIDADE I: INTRODUÇÃO HISTÓRICA AO ESTUDO DA SOBERANIA.


I.1. Nascimento e consolidação do Estado moderno.
I.2. O Absolutismo Monárquico e as guerras civil-religiosas.
I.3. O Tratado de Westfália e o nascimento do sistema de Estados.

UNIDADE II: A TEORIA POLÍTICA DA SOBERANIA.


II.1. Precursores do conceito político de soberania: Marsílio de Pádua e Nicolau Maquiavel.
II.2. A soberania como o poder absoluto do Estado: Jean Bodin e Thomas Hobbes.
II.3. A ideia de soberania popular: Jean-Jacques Rousseau.
II.4. Soberania e relações entre Estados no plano internacional: Immanuel Kant.

UNIDADE III: A TEORIA JURÍDICA DA SOBERANIA.


III.1. O Estado como pessoa jurídica: Georg Jellineck.
III.2. As relações do Estado com o Direito e a Política: Hans Kelsen.
III.3. A soberania segundo o Direito Internacional.
UNIDADE IV: ESTADO E SOBERANIA NO CENÁRIO INTERNACIONAL COMTEMPORÂNEO.
IV.1. A nova ordem internacional e a crise do Estado-Nação.
IV.2. A globalização e o aprofundamento da interdependência dos Estados.
IV.3. Os interesses transnacionais e a ascensão de atores não-estatais na cena internacional.
IV.4. Estado, soberania e Direitos Humanos.

BIBLIOGRAFIA:

BASICA:

FERREIRA, Lier Pires, GUANABARA, Ricardo, JORGE, Vladimyr Lombardo (orgs.). Curso de
Teoria Geral do Estado. Rio de Janeiro: Editora Campus-Elsevier, 2009.

______________________ . Curso de Ciência Política. Rio de Janeiro: Editora Campus-


Elsevier, 2008.

BOBBIO, Norberto, MATTEUCCI, Nicola, PASQUINO, Gianfranco (orgs.). Dicionário de


Política. Brasília: Editora da Universidade de Brasília, 1993.

CASTRO, Marcus Faro de. Política e Relações Internacionais: Fundamentos Clássicos.


Brasília: Editora da Universidade de Brasília, 2005.

ACCIOLY, Hildebrando. Manual do Direito Internacional Público. São Paulo: Editora


Saraiva, 2002.

COMPLEMENTAR:

MAQUIAVEL, Nicolau. O Príncipe. São Paulo: Editora Nova Cultural, 1991.

HOBBES, Thomas. Leviatã ou Matéria, Forma e Poder de um Estado Eclesiástico e Civil.


São Paulo: Editora Abril Cultural, 1983.

ROUSSEAU, Jean-Jacques. Do Contrato Social. São Paulo: Editora Abril Cultural, 1973.

KANT, Immanuel. A Paz Perpétua e Outros Opúsculos. Lisboa: Edições 70, 1995.

KELSEN, Hans. Teoria Geral do Direito e do Estado. São Paulo: Editora Martins Fontes,
2000.

DALLARI, Dalmo de Abreu. Elementos de Teoria Geral do Estado. São Paulo: Editora
Saraiva, 2007.

IANNI, Octavio. Teorias da Globalização. Rio de Janeiro: Editora Civilização Brasileira, 1998.

PIOVESAN, Flávia. Direitos Humanos e o Direito Constitucional Internacional. São Paulo:


Editora Max Limonad, 1997.

ROCHA, Sílvio Luís Ferreira da. Terceiro Setor. São Paulo: Editora Malheiros, 2003.
IORIS, Rafael Rossoto. Culturas em Choque: a Globalização e os Desafios para a
Convivência Multicultural. Editora Annablume, 2007.

KRITSCH, Raquel. Soberania. A Construção de um Conceito. São Paulo: Humanitas FFLCH-


USP/Imprensa Oficial do Estado, 2002.

ALBUQUERQUE, Newton de Menezes. Teoria Política da Soberania. Belo Horizonte: Editora


Mandamentos, 2001.
DISCIPLINAS DE ECONOMIA
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO
DECANATO DE ENSINO DE GRADUAÇÃO
DEPARTAMENTO DE ASSUNTOS ACADÊMICOS E REGISTRO GERAL
DIVISÃO DE REGISTROS ACADÊMICOS
PROGRAMA ANALÍTICO

DISCIPLINA

CÓDIGO: IH COMÉRCIO INTERNACIONAL


CRÉDITOS: 04
(4T-0P) Cada Crédito corresponde a 15h/ aula

INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS


DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS

EMENTA
O objetivo deste curso é apresentar o comércio internacional como parte do sistema de
relações internacionais. O comércio internacional representa muito mais do que
simplesmente uma forma de obtenção de bens e de lucros. É uma atividade que se
relaciona diretamente com variáveis políticas como poder, riqueza e autonomia dos
Estados levando os governos a incluir a política de comércio exterior e a construção de
regimes internacionais entre as suas preocupações permanentes. A partir dessa
abordagem será mostrada e discutida a formação das instituições e práticas que
regulam o comércio regional e multilateral na atualidade.

1) INTRODUÇÃO
a) Comércio exterior e comércio internacional;
b) O comércio internacional e as relações internacionais;
c) Feiras e mercadores: as trocas comerciais na Idade Média;
d) O comércio e o surgimento da economia moderna: o mercantilismo e a formação
dos estados nacionais; e) A lógica das trocas comerciais: o comércio como jogo de
soma zero.
2) A OPERAÇÃO DO SISTEMA DE COMÉRCIO E PAGAMENTOS
INTERNACIONAIS
a) A moeda, o câmbio e o sistema monetário internacional;
b) Exportação, importação e pagamentos internacionais;
c) O balanço de pagamentos e a questão do equilíbrio internacional
3) A CONSTRUÇÃO DE UMA BASE TEÓRICA PARA O COMÉRCIO
INTERNACIONAL.
a) Os fisiocratas e a importância da terra como fator de produção;
b) Vantagens absolutas e vantagens comparativas: comércio deixa de ser visto como
jogo de soma zero.
c) O conceito de ordem econômica e sua aplicação.
4) O COMÉRCIO NA ORDEM ECONÔMICA INTERNACIONAL NO SÉCULO XIX.
a) O papel da Inglaterra e o sistema de pagamentos internacionais;
b) O padrão ouro e o equilíbrio nas transações internacionais;
c) O comércio e a estratégia de crescimento na ordem do padrão ouro;
d) A Primeira Guerra Mundial e a volta ao padrão ouro do séc. XIX depois de 1919;
e) As condições de comércio no período 1919-1939;
f) O fracasso da ordem liberal: a crise nos mercados de produtos primários na década
de 20 e o colapso da ordem econômica.
5) MOEDA E COMÉRCIO NA ORDEM ECONÔMICA DEPOIS DE BRETTON WOODS
a) Comércio administrado, mobilidade de fatores, estabilidade e crescimento
econômico;
b) O fracasso dos esforços de criação da Organização Internacional do Comércio:
multilateralismo versus bilateralismo e as questões políticas e de segurança
internacional;
c) Conflito e cooperação na economia internacional: o arranjo institucional de Bretton
Woods;
d) O delineamento de novos padrões no comércio internacional e a retomada do
crescimento.
6) A CRISE DOS ANOS 70: O COMÉRCIO E O "DIÁLOGO NORTE-SUL".
a) O surgimento do conceito de "Terceiro Mundo";
b) Termos de troca: conceitos e implicações para o comércio e o desenvolvimento;
c) A crise do petróleo e seus efeitos sobre a ordem econômica internacional;
d) Ascensão e queda da abordagem do comércio na demanda por uma "Nova Ordem
Econômica Internacional"
7) PADRÕES EMERGENTES NO COMÉRCIO INTERNACIONAL DEPOIS DOS ANOS
80.
a) Um esforço teórico para explicar os fluxos de comércio na atualidade;
b) Política comercial, protecionismo e livre comércio;
c) Globalização, integração econômica e formação de blocos regionais;
d) Algumas questões comerciais contemporâneas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

KRUGMAN, P.R. & OBSTFELD, M. Economia Internacional. Teoría y Política. McGraw-


Hill/Interamericana de España. Madrid, 1994.

MAGNOLI, D. e SERAPIÃO, JR. Comercio Exterior e Negociações Internacionais. São


Paulo: Saraiva, 2006.

PIO, C. Economia Política e Globalização. Instituto Brasileiro de Relações Internacionais


e Fundação Alexandre de Gusmão. Brasília, 2002.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

KUZNETS, S. Teoria do Crescimento Econômico Moderno. Zahar Editores, R. Janeiro,


1974

RATTI, B. Comércio Internacional e Câmbio. Edições Aduaneiras, São Paulo, 1985

ROSTOW, W. W. Etapas do Desenvolvimento Econômico. Um Manifesto Não-


Comunista. Zahar Editores, R. de Janeiro, (1961) 1978.
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO
DECANATO DE ENSINO DE GRADUAÇÃO
DEPARTAMENTO DE ASSUNTOS ACADÊMICOS E REGISTRO GERAL
DIVISÃO DE REGISTROS ACADÊMICOS
PROGRAMA ANALÍTICO

DISCIPLINA

CÓDIGO: IH 231 NOME: ECONOMIA BRASILEIRA CONTEMPORÂNEA

CRÉDITOS: 04
(T-04 P-0 ) Cada Crédito corresponde a 15h/ aula

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS

INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS

OBJETIVO DA DISCIPLINA : O curso cobre a evolução da economia brasileira dos


anos 60 até o período atual. O curso deve fornecer aos alunos os instrumentos
necessários para a compreensão dos principais temas e debates contemporâneos,
por meio de leitura de obras clássicas, bem como temas atuais da conjuntura
econômica.

EMENTA
Crise política, reformas institucionais e mudanças estruturais na economia brasileira
nos anos 60: as reformas de Castello Branco e o período expansivo 1968/73. A crise
internacional e a resposta brasileira nos anos 70. O Brasil na década de 80: crise
externa, políticas econômicas de ajuste e planos de estabilização. A definição de
estratégias na economia brasileira nos anos 90: abertura, redefinição dos papéis do
Estado e políticas de estabilização. Dilemas atuais.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1 - A crise política e o golpe político-militar.


2 - O Programa de Ação Econômica do Governo (PAEG): diagnóstico e resultados.
3 - O "Milagre Econômico" 1967-73.
4 - O debate sobre crescimento, distribuição da renda e controle da inflação.
5 - O primeiro choque do petróleo e sua repercussão interna e externa.
6 - O Programa de Investimentos do II Plano Nacional de Desenvolvimento.
7 - Inflação e instabilidade financeira na segunda metade dos anos 70.
8 - O segundo choque do petróleo e suas principais conseqüências.
9 - Recessão, aceleração inflacionária e a crise externa na primeira metade dos anos
oitenta.
10 - Os planos heterodoxos de estabilização: Cruzado, Bresser, Verão .
11 - O debate sobre congelamento e a inflação inercial.
12 - O governo Collor: medidas econômicas, a abertura comercial e fragilidade política.
13 - O Plano Real: diagnóstico sobre a inflação, análise do programa e impactos.
14 - Redefinição do papel do Estado: o programa de privatização e saneamento
financeiro.
15 - As crises externas financeiras dos anos 90 e seus impactos sobre a economia
brasileira.
16 - A discussão sobre vulnerabilidade externa, Consenso de Washington e dilemas
atuais.

BIBLIOGRAFIA:

BÁSICA:
ABREU, Marcelo de Paiva (Org.). A Ordem do Progresso. Ed. Campus, Rio de Janeiro,
1992.
RESENDE, Ciro. Economia Brasileira Contemporânea. Editora Contexto, São Paulo,
1999.
VASCONCELOS, Marco Antônio Sandoval de; GREMAOUD, Amaury Patrick e TONETO
Jr., Rudinei. Economia Brasileira Contemporânea. Editora Atlas, Rio de Janeiro, 1996.

COMPLEMENTAR:
COUTINHO, Luciano, Política Econômica:1974-1980. Revista de Economia Política,
Vol.1, nº 1, janeiro-março/1981, Editora Brasiliense, São Paulo, 1981.
CASTRO, Antônio Barros de e SOUZA, Francisco Eduardo Pires de. A Economia
Brasileira em Marcha Forçada. Editora Paz e Terra, São Paulo, 1985.
FURTADO, Celso. Formação Econômica do Brasil. Ed. Fundo de Cultura, Rio de Janeiro,
1961
FURTADO, Celso. A Crise do Milagre. Editora Brasiliense, São Paulo,
HOBSBAWN, Eric. A Era dos Extremos: o breve século XX, 1914-1991. Companhia das
Letras, São Paulo, 1996.
MANTEGA, Guido e MORAES, Maria. Acumulação Monopolista e Crise no Brasil. Editora
Paz e Terra, Rio de Janeiro, 1979.
OLIVEIRA, Francisco de. A Economia Brasileira: Crítica à Razão Dualista. Editora Vozes
Ltda, Rio de Janeiro, 1981.
PACHECO, Carlos Américo e AYERBE, Luís Fernando. O Choque Econômico e a
Transição Democrática. Editora Vértice Sul, São Paulo, 1986.
SINGER, Paul. O Dia da Lagarta: Democratização e Conflito Distributivo no Brasil do
Cruzado. Rio de Janeiro: Editora Brasiliense, 1987.
REGO, J.M. Inflação Inercial, Teorias sobre Inflação e o Plano Cruzado. Rio de Janeiro:
Paz e Terra, 1986.
Renata Coutinho e L. G. Belluzzo. Desenvolvimento Capitalista Brasileiro. n.1 e n.2,
Brasiliense, São Paulo.
TAVARES, Maria da Conceição. Da Substituição de Importações ao Capitalismo
Financeiro. Rio de Janeiro: Editora Zahar, 1980
VERSIANI, F.R. e Mendonça de Barros (orgs). Formação Econômica do Brasil: a
Experiência da Industrialização. Série de Leituras ANPEC. São Paulo: Saraiva.
VILLELA, A. e SUZIGAN, W. Política do Governo e Crescimento da Economia Brasileira,
1889-1945. Rio de Janeiro: IPEA/INPES.
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO
DECANATO DE ENSINO DE GRADUAÇÃO
DEPARTAMENTO DE ASSUNTOS ACADÊMICOS E REGISTRO GERAL
DIVISÃO DE REGISTROS ACADÊMICOS
PROGRAMA ANALÍTICO
DISCIPLINA
CÓDIGO: IH 234 ECONOMIA INTERNACIONAL I
CRÉDITOS: 04
(4T-0P) Cada Crédito corresponde a 15h/ aula

INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS


DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS

OBJETIVO DA DISCIPLINA:
Fornecer as bases para o entendimento da economia no âmbito internacional em seus
conceitos básicos e na perspectiva de uma economia política internacional.

EMENTA:
Relações econômicas internacionais e a Economia Política Internacional. Comercio Internacional
de Bens. Teoria das vantagens comparativas. Derivações do modelo ricardiano. A contribuição
da CEPAL: centro e periferia. Internacionalização da produção. O comercio internacional de
bens e serviços. O Investimento direto estrangeiro. As relações contratuais. Fragmentação das
cadeias produtivas. Estatísticas e informações sobre comercio e investimento.

CONTEÚDO PROGRÁMATICO:

1. Introdução
1.1. As relações econômicas Internacionais e a Economia Política Internacional.
1.2. A origem do debate sobre vantagens comparativas e seus desdobramentos.
1.3.Derivações do modelo ricardiano.
1.4. A contribuição da CEPAL.

2. Internacionalização da produção.
2.1. O comercio internacional de bens e serviços.
2.2. O Investimento direto estrangeiro.
2.3. As relações contratuais.
2.4. Fragmentação das cadeias produtivas e transformações na divisão internacional do
trabalho.

3. As estatísticas e informações básicas.


3.1. O Censo de Capitais estrangeiros do Banco Central do Brasil.
3.2. A Secretaria de Comercio Exterior (SECEX) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e
Comercio.
3.3 Conferencia das Nações Unidas sobre Comercio e Desenvolvimento (UNCTAD).
BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BAUMANN, R. et al. Economia Internacional – Teoria e experiência brasileira. Rio de Janeiro:


Elveiser, 2006.

BATISTA Jr, P. N. O Brasil e a economia internacional. Recuperação e defesa da autonomia


nacional. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.

GONÇALVES, R. Economia política Internacional. Fundamentos teóricos e as relações


internacionais do Brasil. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

CHESNAIS, F. A mundialização do capital. São Paulo: Editora Xamã, 1996.

UNCTAD. Informe sobre las inversiones en el mundo. NACIONES UNIDAS, Nueva York y
Ginebra, 2009. (versão online também francês e inglês).
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO
DECANATO DE ENSINO DE GRADUAÇÃO
DEPARTAMENTO DE ASSUNTOS ACADÊMICOS E REGISTRO GERAL
DIVISÃO DE REGISTROS ACADÊMICOS
PROGRAMA ANALÍTICO
DISCIPLINA
CÓDIGO: IH 234 ECONOMIA INTERNACIONAL II
CRÉDITOS: 04
(4T-0P) Cada Crédito corresponde a 15h/ aula

INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS


DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS

OBJETIVO DA DISCIPLINA:
Apresentar e discutir as bases da teoria e política da integração regional, com ênfase no
MERCOSUL.

EMENTA:
Integração Regional: antecedentes históricos e teóricos. Teoria e Política da Integração
Regional. Zona de Livre Comercio, União Aduaneira e Mercado Comum. Nafta, MERCOSUL e
União Européia. Japão, China e o espaço asiático. África e Oriente Médio. A experiência latino-
americana. O MERCOSUL e problemas da convergência.

CONTEÚDO PROGRÁMATICO:

1. Integração Regional
1.1 Antecedentes históricos e teóricos.
1.2 Europa no século XIX e a contribuição de Lizt.
1.3 O contexto ao final do século XX.

2 . Teoria da Integração Regional.


2.1. Aspectos econômicos e políticos: Zona de Livre Comercio, União Aduaneira e
Mercado Comum.
2.2. Diferentes modelos e experiências de integração.
1.3 Assimetrias, Tarifa Externa Comum (TEC) e Moeda única.
1.4 Problemas da convergência no MERCOSUL.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

MENEZES, A. da M. M. e PENA FILHO, P. Integração Regional – Os blocos econômicos e as


relações internacionais. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006.

BANDEIRA, L. A. M. Brasil, Argentina e Estados Unidos – da Tríplice Aliança ao MERCOSUL. Rio


de Janeiro: Revan, 2003.

BAUMANN, R. et al. Economia Internacional – Teoria e experiência brasileira. Rio de Janeiro:


Elveiser, 2006.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

GONÇALVES, R. Economia Política Internacional. Fundamentos teóricos e as relações


internacionais do Brasil. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.

DUPAS, G. (Coordenador). América Latina no início do século XXI – Perspectivas econômicas,


sociais e políticas. Rio de Janeiro: Fundação Konrad Adenauer; São Paulo: Fundação da Unesp,
2005.

Fontes na internet:
WWW.eclac.org (CEPAL)
WWW.ibge/mercosul.org.br
WWW.redmercosur.org.uy.
WWW.europa.eu
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO
DECANATO DE ENSINO DE GRADUAÇÃO
DEPARTAMENTO DE ASSUNTOS ACADÊMICOS E REGISTRO GERAL
DIVISÃO DE REGISTROS ACADÊMICOS
PROGRAMA ANALÍTICO

DISCIPLINA

CÓDIGO:IH 701 FUNDAMENTOS DE ECONOMIA


CRÉDITOS: 04
(4T-0P) Cada Crédito corresponde a 15h/ aula

EMENTA:
A proposta dessa disciplina é apresentar os marcos teóricos da Ciência Econômica e os
principais eixos do debate atual, com especial atenção para o debate atual da economia
sintetizado nas disputas entre o keynesianismo e a ortodoxia econômica. A partir dessas
referencias teóricas, o passo seguinte é estudar os principais instrumentos de gestão
macroeconômica (a políticas fiscal e monetária) e sua relação com a política cambial.

CONTEÚDO PROGRÁMATICO:

1. Marcos teóricos da Ciência Econômica


1.1 Smith.
1.2 Ricardo
1.3 Marx

2. O debate atual da economia: keynesianismo x monetarismo/ortodoxia


2.1. Keynes e Pós-keynesianos
2.2. Friedman e o monetarismo
2.3. Lucas, Sargent e a teoria das expectativas

3. Instrumentos de política econômica


3.1 A política fiscal
 O orçamento do Estado
 Paradigmas de política fiscal
 Política fiscal, inflação e crescimento econômico.
3.2 A política monetária
 Taxas de juros
 Banco Central e instrumentos de controle da liquidez
 Política monetária, inflação e crescimento econômico.
3.3 A política cambial
 Balanço de pagamentos e reservas internacionais
 Taxa de câmbio e fluxos de moedas estrangeiras
 Taxa de câmbio e exportações
 Taxa de câmbio e as políticas fiscal e monetária
BIBLIOGRAFIA BÁSICA

HUNT E. K. História do Pensamento Econômico. Rio de Janeiro: Campus, 1985.


BLAUG, Mark. História do Pensamento Econômico. Lisboa: Publicações Dom Quixote, v. II,
1990.
CARNEIRO, R. (org.). Os clássicos da economia. Vol. 1 e 2, Ed. Ática, 1997

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ALESINA, A., ARDAGNA, S. Tales of fiscal adjustment. Economic Policy, n. 27, Oct.1998.
ALMEIDA, A. O. Déficit e endividamento estadual (1990-1995). Campinas: Unicamp.IE,
1997. (Dissertação, Mestrado).
BACHA, E. O fisco e a inflação: uma interpretação do caso brasileiro. Revista de Economia
Política, São Paulo, v.14, n.1, 1994.
BARBOSA, F., GIAMBIAGI, F. Ajuste fiscal de 1990-93: uma análise retrospectiva. Revista
Brasileira de Economia, v. 3, p. 521-543, jun./set. 1995.
BATINI, N. & HALDANE, A., Forward-looking rules for monetary policy. In Taylor, John (ed.)
BATISTA JR., P. N. Déficit e financiamento do setor público brasileiro: 1983-1988. Revista de
Economia Política, v. 10, n. 4 (40), out./dez. 1990.
BELLUZZO, L. G., ALMEIDA, J. S. G. Crise e reforma monetária no Brasil. São Paulo em
Perspectiva, v. 4, n. 1, jan./mar. 1990
BRASIL, IBGE. (2005). Dados sobre as Contas Nacionais, IBGE, Rio de
Janeiro. www.ibge.gov.br.
BRASIL. Banco Central do Brasil. (2005). Relatório do Comitê de Política Monetária,
COPOM/BCB, Brasília. www.bcb.gov.br.
CARDIM, F.J.C. Uma contribuição ao debate em torno da eficácia da política monetária e
algumas implicações para o caso do Brasil. Revista de Economia Política, v.25, n.4 (100),
out-dez/2005
CARNEIRO, R. Reformas liberais, estabilidade e estagnação (A economia brasileira na
década de 90). Campinas: Unicamp. Instituto de Economia, 2000. (Tese, Livre- Docência
CARVALHO, F. Economia monetária e financeira. Rio de Janeiro, Campus, 2007
CLARIDA, R., GALI, J. & GERTLER, M. “The science of monetary policy: a new keynesian
perspective.”Journal of Economic Literature,37: 1161-1707, 1999
FEIJÓ, Ricardo L. C. Repensando a revolução marginalista: uma síntese da recente crítica
historiográfica às interpretações do período. Análise Econômica, v. 16, n. 30, set.., 1998, p.
23-46
KREMER. R.L. e CORAZZA, G. Friedman e o monetarismo: a velha teoria quantitativa da
moeda e moderna escola monetarista. Disponível em
http://www.ufrgs.br/fce/rae/edicoes_anteriores/pdf_edicao40/artigo03.pdf
MIGLIOLI, Jorge. Acumulação de capital e demanda efetiva. São Paulo: T. A. Queiroz,
1982.
Monetary Policy Rules, University of Chicago Press, 1990
SICSÚ, João. Keynes e os novos-keynesianos. Revista de Economia Política, v. 19, n. 2
(74), abr.-jun., 1999
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO
DECANATO DE ENSINO DE GRADUAÇÃO
DEPARTAMENTO DE ASSUNTOS ACADÊMICOS E REGISTRO GERAL
DIVISÃO DE REGISTROS ACADÊMICOS
PROGRAMA ANALÍTICO

DISCIPLINA

CÓDIGO: IH ECONOMIA POLITICA INTERNACIONAL


CRÉDITOS:
04 Cada crédito corresponde a 15h/aula

INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS


DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS

OBJETIVO

A disciplina tem como objetivo a apresentação dos principais temas de Economia Política
Internacional, onde variáveis políticas e econômicas são utilizadas para explicar os
fenômenos Internacionais.

EMENTA
Abordagens teóricas sobre a Interação entre Estado e Mercado nas Relações Internacionais.
A Construção da Área de Economia Política Internacional na disciplina de Relações
Internacionais. Perspectivas teóricas clássicas sobre a economia política das Relações
Internacionais: o liberalismo, o nacionalismo e o marxismo. Perspectivas teóricas
neoclássicas sobre a economia política das relações internacionais: o novo
intervencionismo e o imperialismo. Perspectivas teóricas contemporâneas sobre a economia
política das relações internacionais: o novo liberalismo, a estabilidade hegemônica, os
regimes internacionais e o sistema-mundo. A economia política das finanças internacionais
e as transformações na economia política global.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

UNIDADE I- INTRODUÇÃO À ECONOMIA POLÍTICA INTERNACIONAL


1.1 Temas da Economia Política
1.2 Estado e Mercado
1.3 Estado e classes sociais
1.4 Os efeitos do Mercado e as reações políticas
UNIDADE II - PERSPECTIVAS TEÓRICAS
2.1. A perspectiva liberal
2.2. A perspectiva nacionalista
2.3. A perspectiva marxista
2.4. O capitalismo do bem-estar social

UNIDADE III – A DINÂMICA DA ECONOMIA POLITICA INTERNACIONAL


3.1. Teorias contemporâneas da economia política internacional
3.2. A economia política da transformação estrutural
3.3. Os mecanismos da transformação estrutural

UNIDADE IV – EMPRESAS MULTINACIONAIS


4.1. A natureza das multinacionais
4.2. As multinacionais norteamericanas
4.3. O país de origem e o país hospedeiro
4.4. O novo multinacionalismo

UNIDADE V – O DESENVOLVIMENTO ECONOMICO E A QUESTÃO DA


DEPENDÊNCIA
5.1. A perspectiva liberal
5.2. A perspectiva marxista clássica
5.3. Descolonização
5.3. A posição dos países subdesenvolvidos
5.4. O processo de crescimento desigual

UNIDADE VI – A TRANSFORMAÇÃO DA ECONOMIA POLITICA GLOBAL


6.1. As mudanças estruturais
6.2. O problema da transição
6.3. Crises financeiras na era da globalização

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

BELLUZZO, Luiz Gonzaga. Ensaios sobre o Capitalismo no Século XX. São Paulo:
Editora Unesp, 2004.
CHESNAIS, François. A Mundialização do Capital. São Paulo: Xamã, 1996.
GILPIN, Robert. A economia Política das Relações Internacionais. Brasília: Editora UNB,
2002.
GONÇALVES, R. Economia política Internacional. Fundamentos teóricos e as relações
internacionais do Brasil. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.
TAVARES, Maria da Conceição; FIORI, José Luís. Poder e Dinheiro: Uma Economia
Política da Globalização. Petrópolis: Vozes, 1997.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

POLANYI, Karl. A grande transformação. As origens de nossa época. Rio de Janeiro:


Campus, 1980.
BAER, Mônica et al. “Os desafios à reorganização de um padrão monetário internacional”.
Economia e Sociedade. Campinas, (4): jun, 1995.
BAUMANN, R. et al. Economia Internacional – Teoria e experiência brasileira. Rio de
Janeiro: Elveiser, 2006.
BRUNHOFF, Suzanne. “A instabilidade monetária internacional”. In: CHESNAIS,
François (org). A Finança Mundializada. São Paulo: Bomtempo, 2005.
EICHENGREEN, Barry. A globalização do capital. São Paulo: editora 34, 2000.
FERGUNSON, Niall. A Ascensão do Dinheiro: A história Financeira do Mundo. São
Paulo: Editora Planeta do Brasil, 2009.
FIORI, José Luis (org). O Poder Americano. Petrópolis: Vozes.
FRENKEL, Roberto. “Globalizacíon y crisis financieras en América Latina”. Revista de
Economia Política. São Paulo, vol.23, nº 3 (88), jul-set, 2003.
GILPIN, Robert. Global political economy: understanding the international economic order.
Princeton: Princeton University Press: 2001.
GOWAN, Peter. A roleta global: uma aposta faustiana de Washington para a dominação
do mundo. São Paulo: Record, 2003.
HELLEINER, Eric. States and the reemergence of global finance: from Bretton Woods to
the 1990s. Ithaca: Cornell University Press, 1994.
HELLEINER, Eric. “Pós-globalização: é provável inverter a tendência para a liberalização
financeira”. In: BOYER, Robert; DRACHE, Daniel (orgs). Estados Contra Mercados.
Lisboa: Instituto Piaget, 1996.
KRUGMAN, Paul R.; OBSTFELD, Maurice. Economia Internacional. Teoria e Política.
São Paulo: Pearson Addison Wesley, 2005.
LENIN, Vladimir. O imperialismo: fase superior do capitalismo.
MOFFITT, Michael. O dinheiro no mundo. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1984.
SINGER, Paul. Curso de introdução à economia política. Rio de Janeiro: Forense-
Universitária, 1978.
WILLIAMSON, John. Reformas políticas na América Latina na década de 80. Revista de
Economia Política. São Paulo, vol.12, nº 1 (45), jan-mar, 1992.
WOLF, Martin. A Reconstrução do Sistema Financeiro Internacional. Rio de Janeiro:
Campus, 2009.
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO
DECANATO DE ENSINO DE GRADUAÇÃO
DEPARTAMENTO DE ASSUNTOS ACADÊMICOS E REGISTRO GERAL
DIVISÃO DE REGISTROS ACADÊMICOS
PROGRAMA ANALÍTICO

DISCIPLINA

CÓDIGO: IH NOME: SISTEMA FINANCEIRO INTERNACIONAL

CRÉDITOS: 04
(T-04 P-0 ) Cada Crédito corresponde a 15h/ aula

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS

INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS

Objetivos

Analisar o sistema financeiro internacional a partir do contexto histórico de


esgotamento do padrão ouro e da institucionalidade criada na Conferência de Bretton
Woods. O papel do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial (BM) até o
fim do padrão dólar – ouro e o cenário de instabilidade que se seguiu.

Ementa

Antecedentes históricos e teóricos da moeda e crédito internacionais. O padrão ouro, a


segunda guerra mundial e a Conferência de Bretton Woods. O SFI e o papel dos
Bancos Centrais. Aspectos de política monetária e cambial. Criação e trajetória do FMI
e BM até o fim do padrão dólar ouro em 1971. Os questionamentos às instituições
criadas em Bretton Woods. Novos atores e a financeirização na arquitetura financeira
internacional.
Programa

1. Antecedentes históricos e teóricos: A moeda e o crédito internacionais.


2. O esgotamento do padrão ouro, a segunda guerra mundial e a Conferência de
Bretton Woods.

3. O Sistema Financeiro Internacional e o papel dos Bancos Centrais: Aspectos de


política monetária e cambial.

4. Trajetória do FMI e BM: Ciclo expansivo do pós-guerra, fim do padrão dólar ouro e
os questionamentos às instituições criadas em Bretton Woods.

5. Novos atores e a financeirização na arquitetura financeira internacional.

Bibliografia Básica:
CARVALHO, Fernando J. Cardim et alii. Economia Monetária e Financeira: Teoria e
Política. Rio de Janeiro; Editora Campus, 2001.
EICHENGREEN, B. A globalização do capital: uma história do sistema monetário
internacional. São Paulo, Editora 34, 2000.
KRUGMAN, Paul e OBSTFELD, Maurice. Economia Internacional. 8 ed. São Paulo:
Editora Pearson, 2010.

Bibliografia Complementar:
BLOCK, F. The origins of international economic disorder. Berkeley, University of
California Press, 1977.
COX, R. e JACOBSON, H. The anatomy of influence: decision making in international
organization. New Haven, Yale University Press, 1973.
GARDNER, R. In pursuit of world order: U.S. foreign policy and international
organizations. New York, Praeger, 1964.
___ La diplomacia del dólar y la esterlina: orígenes y futuro del sistema de Bretton
Woods-GATT. Barcelona, Galaxia Gutenberg/Círculo de Lectores, 1994.
GILPIN, R. Global political economy: understanding the international economic order.
Princeton University Press, 2001.
HELLEINER, E. States and the reemergence of global finance: from Bretton Woods to
the 1990s. Ithaca and London, Cornell University Press, 1994.
VAUBEL, R. e WILLETT, T. The political economy of international organizations.
Boulder, Westview Press, 1991.
DISCIPLINAS DE GEOGRAFIA
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO
DECANATO DE ENSINO DE GRADUAÇÃO
DEPARTAMENTO DE ASSUNTOS ACADÊMICOS E REGISTRO GERAL
DIVISÃO DE REGISTROS ACADÊMICOS
PROGRAMA ANALÍTICO

DISCIPLINA

CÓDIGO: IA 516 NOME: GEOGRAFIA DO MUNDO CONTEMPORÂNEO


CRÉDITOS: 04
(T-04 P-0 ) Cada Crédito corresponde a 15h/ aula

DEPARTAMENTO DE GEOCIÊNCIAS

INSTITUTO DE AGRONOMIA

OBJETIVOS
APRESENTAR E PROMOVER A DISCUSSÃO DOS DIFERENTES CONCEITOS.
Analisar o caráter histórico do espaço geográfico e o papel da divisão social e
territorial do trabalho enquanto fator de organização regional.
Analisar a formação sócio-espacial das economias centrais.
Analisar a formação sócio- espacial dos países periféricos.

EMENTA
A Geografia dos Continentes, a divisão do mundo a partir da base físico-territorial; A
Geografia do Desenvolvimento-Subdesenvolvimento, a divisão do mundo a partir dos
diferentes estágios de desenvolvimento; A Geografia dos Blocos Comerciais, a divisão
do mundo a partir dos blocos de comércio; A Geografia dos Blocos de Poder, a divisão
do mundo a partir dos centros de poder mundial.

BIBLIOGRAFIA

Básica :
HARVEY, D. Condição Pós- Moderna .SP: Loyola, 1996.
HAESBAERT, R. (org). Globalização e Fragmentação do mundo contemporâneo. RJ:
EDUFF, 1998.
LENCIONE, S. Região e geografia. SP: Edusp, 1999.
ROSS, J. (org.) Geografia do Brasil. SP: Hucitec, 2000.
VISENTINI, J,W. Novas geopolíticas. SP: Contexto, 2000.

Complementar:
BECKER, B. et al. Geografia e meio ambiente no Brasil. SP: Hucitec, 1995.
BENKO, G. Economia, Espaço e Globalização. SP: Hucitec, 1996
CASTRO, I et al. Brasil questões atuais de organização do território. RJ: Bertrand,
1997.
CORREA, R. L. Região e organização espacial. SP: Ática,1987.
COSTA, M. O Brasil e seu futuro: um estudo das fragilidades nacionais. SP: Alfa
Omega,1997.
OPTATIVAS DE RELAÇÕES
INTERNACIONAIS
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO
DECANATO DE ENSINO DE GRADUAÇÃO
DEPARTAMENTO DE ASSUNTOS ACADÊMICOS E REGISTRO GERAL
DIVISÃO DE REGISTROS ACADÊMICOS
PROGRAMA ANALÍTICO

DISCIPLINA

CÓDIGO: IH NOME: ANÁLISE DA ORDEM INTERNACIONAL


CRÉDITOS: 04
(T-04 P-0 ) Cada Crédito corresponde a 15h/ aula

DEPARTAMENTO DE LETRAS E CIÊNCIAS SOCIAIS

INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS

OBJETIVO DA DISCIPLINA:
O curso tem por objetivo desenvolver junto ao corpo discente os meios necessários
para a compreensão e análise da política externa das hoje identificadas grandes
potências e sua importância para a configuração de uma ordem internacional.
Portanto, dever-se-á considerar que a forma de definir grande potência mudará
conforme as novas configurações dos fatores históricos que determinem a projeção
mundial do poder de um grupo de países.

EMENTA
Os aspectos conceituais da noção de grande potência. As abordagens explicativas das
nações e as condições para construir seus fatores de poder e projeção mundial. As
formas de ação peculiares das principais grandes potências e a construção da ordem
internacional. Os fatores, atores e eventos que geram segurança que ameaçam ou
interferem no interesse pela manutenção da ordem internacional.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1- CONCEITOS, ABORDAGENS E FERRAMENTAS:


1.1. O que é uma grande potência?
1.2. Abordagens que explicam a ascensão, manutenção e queda das grandes
potências.
1.3. As expressões geopolíticas do poder nacional.
1.4. Fatores e atores de soberania e transnacionalidade.
1.5. Da utilidade da concepção eliasiana de “configuração social” para o entendimento
dos vínculos de reciprocidade hierárquica entre os atores e fatores de soberania e
transnacionalidade.

2- ORDEM INTERNACIONAL DA GUERRA FRIA:


2.1. Principais conjunturas, instituições, idéias, concepções de segurança, fatores de
poder e atores a interferir nas relações internacionais.
2.2. A ordem bipolar frente à descolonização afro-asiática.
2.3. Os testes da ordem nas fímbrias geopolíticas: Guerra da Coréia, Crise de Suez,
Guerras no Oriente Médio, Crise dos Mísseis em Cuba, Guerra do Vietnã, Crise do
Petróleo, Questão Nicaraguense, Questão Guatemalteca e Guerra do Afeganistão,
relações bilaterais EUA-Japão.

3- NOVA ORDEM DO PÓS-GUERRA FRIA.


3.1. Principais conjunturas, instituições, idéias, concepções de segurança, fatores de
poder e atores a interferir nas relações internacionais.
3.2. Paradoxos do “Excepcionalismo Civilizatório” da Europa e dos EUA no pós-Guerra
Fria, e os novos agentes e fatores de reação.
3.3. Novos testes a uma nova ordem: imigração ilegal, narcotráfico, mudança
climática, epidemias, direitos humanos, terrorismo integrista e tráfico de armas e de
tecnologia convencional e não-convencional; relações bilaterais Alemanha-Rússia;
relações bilaterais EUA-China; diplomacia energética chinesa na Ásia Central, Oriente
Médio e África.
3.4. Os testes da nova ordem nas fímbrias geopolíticas: Guerra do Kwait, Conflitos em
Nagorno-Karabakh, Questão Curda, Guerras na Iugoslávia, Guerras na Chechênia,
Questão Somali, Guerras do Congo, Massacres em Darfur, Tensões e Conflitos nos
Oriente Médio, Tensões Índia-Paquistão, Invasão do Afeganistão e do Iraque pelos
EUA, Guerra entre Rússia e Geórgia, Tensões entre Colômbia e Venezuela.

BIBLIOGRAFIA:
BÁSICA:
ARRIGHI, Giovanni. O longo século XX. São Paulo: Contraponto/Unesp, 2006.
FIORI, José Luís. O poder global. São Paulo: Boitempo, 2007.
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COMPLEMENTAR:
BAUMAN, Zygmunt. Modernidade e Ambivalência. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1999.
BAUMAN, Zygmunt. O Mal-Estar da Pós-Modernidade. Rio de Janeiro: Jorge Zahar,
1998.
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SEGRILLO, Angelo. O Fim da URSS e a Nova Rússia: de Gorbachev ao pós-Yeltsin.
Petrópolis, Vozes, 2000.
SILVA, F. C. T.(org.). Enciclopédia de Guerras e Revoluções do Século XX – As Grandes
Transformações do Mundo Contemporâneo: Conflitos, Cultura e Comportamento. Rio
de Janeiro: Campus, 2004.
SMITH, Dan. O atlas do Oriente Médio. São Paulo: Publifolha, 2008.
THUROW, Lester. Cabeça a cabeça: A batalha econômica entre Japão, Europa e
Estados Unidos. Rio de Janeiro: Rocco, 1993.
THUROW, Lester. O futuro do capitalismo. Rio de Janeiro: Rocco, 1997.
TOSTA, Octávio. Teorias Geopolíticas. Rio de Janeiro: Bibliex, 1984.
TSYGANKOV, Andrei. Russia's Foreign Policy: Change and Continuity in National
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(Paperback), 2006.
VANG, Pobzeb. Five Principles of Chinese Foreign Policies. Bloomington: AuthorHouse,
2008.
VISENTINI, José William. Novas Geopolíticas. São Paulo: Editora Contexto, 2000.
VISENTINI, Paulo Fagundes (org.). Breve História da África. Porto Alegre: Leitura XXI,
2007.
VISENTINI, Paulo Fagundes. A Revolução Vietnamita. São Paulo: UNESP, 2008.
VISENTINI, Paulo Fagundes; WIESEBRON, Marianne. Neo-hegemonia americana ou
multipolaridade: pólos de poder e sistema internacional. Porto Alegre: UFRGS, 2006.
ZHIBIN GU, George. China's Global Reach: Markets, Multinationals, and Globalization
(Revised and Updated Edition). Fultus Corporation, 2006.
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO
DECANATO DE ENSINO DE GRADUAÇÃO
DEPARTAMENTO DE ASSUNTOS ACADÊMICOS E REGISTRO GERAL
DIVISÃO DE REGISTROS ACADÊMICOS
PROGRAMA ANALÍTICO

DISCIPLINA

CÓDIGO: IH NOME: ANÁLISE DE POLÍTICA EXTERNA

CRÉDITOS: 04
(T-04 P-0 ) Cada Crédito corresponde a 15h/ aula

DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA

INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS

OBJETIVO DA DISCIPLINA:
O curso apresentará aos alunos a subárea de Análise de Política Externa.
Tratará primeiramente do seu surgimento e da sua consolidação como
campo de estudo. Posteriormente, discutirá suas perspectivas analíticas
mais relevantes e apontará as principais contribuições de seus autores à
área de Relações Internacionais. A abordagem será enriquecida com a
aplicação desses instrumentos ao exame de ações e de decisões de política
externa em diversos Estados nos séculos XX e XXI.

EMENTA:
Revolução behaviorista e surgimento da subárea de Análise de Política Externa.
Teorias e pré-teorias de política externa. Processo decisório. Modelo racional.
Modelo organizacional. Modelo de política burocrática. Jogos de dois níveis.
Análise cognitiva. Regimes políticos e conteúdo de política externa. Situações
de crise. Atores transnacionais e política externa.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

Objeto e campo de estudo da APE. A revolução behaviorista e a APE. Primeiras


perspectivas: Snyder, Bruck e Sapin. O Comparativismo como uma possível
teoria geral de APE. Os modelos de Graham & Allison. O ator racional. Processo
organizacional. Política burocrática. Abordagens cognitivas. Percepções e
mapas cognitivos. Jogos de dois níveis. A interação entre os níveis doméstico e
internacional. Preferências, instituições e informação. Idéias e política externa.
Identidade, cultura e normas.

BIBLIOGRAFIA:

BÁSICA:

HILLCLARKE, M.; WHITE, B. (Eds.). Understanding foreign policy: the foreign


policy systems approach. Aldershot: Edward Elgar Publications Limited, 1989.
ALLISON, G.T. Essence of decision: explaining the Cuban Missile Crisis. Boston:
Little, Brown, 1971.
GOLDSTEIN, J.; KEOHANE, R. (Eds.). Ideas and foreign policy: beliefs,
institutions, and political change. Ithaca: Cornell University Press, 1993. p. 3-
30.
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2001.
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international relations. Princeton: Princeton University Press, 1997.
PUTNAM, R. “Diplomacy and domestic politics: the logic of two-level games”.
International Organization, v.42, n.3, p.427-460, 1988.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

HERZ, M. “Análise cognitiva e política externa”. Contexto Internacional, v.16,


n.1, p.75-89, jan./jun. 1994.
ROSATI, J.A. “The power of human cognition in the study of world politics”.
International Studies Review, v.2, n.3, p.45-75, 2000.
AXELROD, R. “Structure of decision: the cognitive maps of political elites”.
Princeton: Princeton University Press, 1976.
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BENDOR, J.; HAMMOND, T.H. “Rethinking Allison’s models”. American Political
Science Review, v.86, n.2, p.301-322, 1992.
IKENBERRY, G.J. (Ed.) American foreign policy: theoretical essays. Nova York:
Longman, 2002. p. 488-500.
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n.1, p.54-57, 1996.
HUDSON, V.M. “Foreign policy analysis: actor-specific theory and the ground of
International Relations”. Foreign Policy Analysis, v.1, n.1, p.1-21, 2005.
BRECHER, M.; STEINBERG, B.; STEIN, J. “A framework for research on foreign
policy behavior”. Journal of conflict resolution, v. XIII, n.1, p.75-101, mar.1969.
BUENO DE MESQUITA, B. “Domestic politics and international relations”.
International Studies Quarterly, v.46, p.1-9, 2002.
FOYLE, D. “Foreign policy analysis and globalization: public opinion, world
opinion, and the individual”. In: GARRISON, J. (Ed.). Foreign policy analysis in
20/20: a symposium. International Studies Review, v.5, n.2, p.163-170, 2003.
ALLISON, G.T.; HALPERIN, M.H. “Bureaucratic politics: a paradigm and some
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theoretical essays. Nova York: Harper Collins, 1989. p. 378-409.
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1995.
HALPERIN, M.H.; CLAPP, P.; KANTER; A. (Eds.). Bureaucratic politics and foreign
policy. Washington: Brookings, 1974.
HILL, C. The changing politics of foreign policy. London: Palgrave, 2003.
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO
DECANATO DE ENSINO DE GRADUAÇÃO
DEPARTAMENTO DE ASSUNTOS ACADÊMICOS E REGISTRO GERAL
DIVISÃO DE REGISTROS ACADÊMICOS
PROGRAMA ANALÍTICO

DISCIPLINA
CÓDIGO: IH ARBITRAGEM E MEDIAÇÃO
CRÉDITOS: 04
(4T-0P) Cada Crédito corresponde à 15h/ aula

INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS


DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA

OBJETIVOS DA DISCIPLINA:
Propiciar a compreensão dos institutos jurídicos da mediação e da arbitragem, expondo aos alunos
suas origens, transformação e consolidação como importante prática nas relações internacionais
contemporâneas. Pretende-se investigar as especificidades dessas duas modalidades de solução de
controvérsias internacionais, identificando-se sua respectiva inserção em diversos sistemas jurídicos
internacionais, dando-se destaque àqueles pertencentes ao Mercosul e à Organização Mundial do
Comércio. Subsidiariamente, pretende-se valorizar o espírito crítico no estudo e manipulação dos
temas e teorias ligadas à mediação e à arbitragem, de sorte a fomentar nos alunos a cultura da
conciliação e da solução extrajudicial de conflitos internacionais.

EMENTA:
O ilícito internacional e a controvérsia. Responsabilidade civil internacional. Solução pacífica de
controvérsias. Meios diplomáticos e meios jurisdicionais para solucionar controvérsias
internacionais. Negociação, mediação, conciliação. Arbitragem, sentença arbitral e acordo
judicial internacional.

CONTEÚDO PROGRÁMATICO:

Unidade I: As controvérsias internacionais


1.1 Definição de ilícito internacional e de controvérsia internacional.
1.2 Responsabilidade civil internacional.
1.3 A busca de solução pacífica como princípio das relações internacionais
1.4 Meios diplomáticos e meios jurisdicionais: características e especificidades.

Unidade II: Mediação


2.1. Características e especificidades da mediação.
2.2. Mediadores nas relações internacionais.
2.3. Objeto, formas e processos de mediação.
2.4. Estudos de casos de mediação internacional.
2.5. A facilitação e a mediação na rodada de Doha. Cancun 2003.
Unidade III: Arbitragem
3.1. Natureza jurídica, características e especificidades.
3.2. A Lei 9.307/96.
3.3 Princípios Informadores da Arbitragem.
3.4. Convenção de Arbitragem: cláusula compromissória e compromisso arbitral.
3.5. O recurso às normas, à equidade, aos princípios gerais do Direito, e aos usos e costumes na
construção da arbitragem.
3.6. Árbitros e Tribunais Arbitrais: definição, nomeação e competências.
3.7. O processo e o procedimento arbitral.
3.8. Os efeitos da sentença arbitral e sua execução
3.9. O reconhecimento e execução de sentenças arbitrais estrangeiras no Brasil
3.10. Arbitragem no Mercosul e na OMC.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

BATISTA MARTINS, Pedro A. et all. Aspectos Fundamentais da Lei de Arbitragem. Rio de


Janeiro: Ed. Forense, 1999.
CACHAPUZ, Rozane da Rosa. Arbitragem. São Paulo: LED, 2000.
COLAIACOVO, Juan Luis. Negociação, Mediação e Arbitragem. Teoria e Prática. Rio de Janeiro:
Forense, 1999.
DOLINGER, Jacob; TIBURCIO, Carmen. Arbitragem Comercial Internacional. Rio de Janeiro:
Renovar, 2003.
MORAIS, Luiz Bolzan de. Mediação e Arbitragem. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 1999.
OLIVEIRA, Ângela. Mediação: Métodos de resolução de controvérsias. São Paulo: LTR, 1999.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
FISHER, Roger; URY, William; PATTON, Bruce. Como chegar ao sim. A negociação de acordos
sem concessões. 2. ed. Rio de Janeiro: Imago, 1994.
FIX, J-F. La dynamique de la médiation. Presses Universitaires de France, 1997.
GOLDBERG, Stephen B.; SANDER, Frank E.A.; ROGERS, Nancy H. Dispute resolution.
Negotiation, mediation, and other processes. New York: Aspen Publishers, 2003.
IRINEU, Strenger. Arbitragem Comercial Internacional. São Paulo: LTR, 1996.
MOORE, Christopher W. O processo de mediação. Estratégias práticas para a resolução de
conflitos. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 1998.
PUCCI, Adriana Noemi. Arbitragem Comercial nos Países do Mercosul. São Paulo: LTR, 1997.
PUCCI, Adriana Noemi. Aspectos Atuais da Arbitragem, São Paulo, Forense, 2001.
RAIFFA, Howard. The art and science of negotiation. How to resolve conflicts and get the best out
of bargaining. USA: Harvard University Press, 1982.
SUSSKIND, Lawrence; CRIUKSHANK, Jeffrey. Breaking the impasse: consensual approaches to
resolving public disputes. The MIT Harvard Public Disputes Program. New York: The Free Press,
1996.
VALE, Luiz Fernando do. Arbitragem. São Paulo: Quântica Latim, 2003.
WALD, Arnoldo. “Da Constitucionalidade da Lei n. 9307/96”. Revista de Direito Bancário, do
Mercado de Capitais e da Arbitragem. São Paulo: RT, ano 3, n.7, jan./mar. 2000.
WATKINS, Michael. Negociação. Harvard Business Essentials. Rio de Janeiro: Record, 2004.
WATKINS, Michael; ROSEGRANT, Susan. Breakthrough international negotiation. How great
negotiators transformed the world’s toughest post-cold war conflicts. USA: Jossey-Bass, 2001.
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO
DECANATO DE ENSINO DE GRADUAÇÃO
DEPARTAMENTO DE ASSUNTOS ACADÊMICOS E REGISTRO GERAL
DIVISÃO DE REGISTROS ACADÊMICOS
PROGRAMA ANALÍTICO

DISCIPLINA

CÓDIGO: IH NOME: POLÍTICA EXTERNA COMPARADA

CRÉDITOS: 04
(T-04 P-0 ) Cada Crédito corresponde a 15h/ aula

DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA

INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS

OBJETIVO DA DISCIPLINA:
Apresentar e debater, em perspectiva comparada, os processos de inserção internacional de
grandes e médias potências no novo contexto internacional. Busca-se compreender e
refletir criticamente sobre como elas procuram posicionar-se na política internacional
contemporânea, sobretudo no pós-Guerra Fria, identificando as principais características,
preocupações, interesses e agendas que regem tais processos de inserção internacional.
Finalmente, propõe-se um balanço para a política externa brasileira.

EMENTA:

Estados Unidos. Relações Atlânticas. Reino Unido. França. Alemanha. A política


externa comum européia. Rússia. China. Japão. Índia. África do Sul. IBSA, BRIC’s e
Cooperação Sul-Sul. México. Argentina. Balanço final para a política externa
brasileira.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

Unidade I: EUA e Europa de 9/11 a 11/9


Unidade II: A ascensão da China como a nova grande potência global
Unidade III: Potências intermediárias

BIBLIOGRAFIA:

BÁSICA:
CARDOSO Jr., J.C. et alli. (Org.). Trajetórias recentes de desenvolvimento: estudos de
experiências internacionais selecionadas. Brasília: IPEA, 2009.
GONÇALVES, W. da S. A presença da China na África. Manuscrito. Junho de 2010.
HURRELL, A. et. alii. Os Brics e a Ordem Global. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2009.
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LIMA, M. R.; COUTINHO, M. V. (Orgs.). A Agenda sul-americana: mudanças e desafios
no início do século XXI. Brasília: FUNAG, 2007.
OLIVEIRA, A. J.; ONUKI, J. Coalizões Sul-Sul e as Negociações Multilaterais. São Paulo:
Mídia Alternativa, 2007.
VILLARES, F. (Org.). Índia, Brasil e África do Sul: Perspectivas e Alianças. São Paulo:
Editora Unesp, 2006.

COMPLEMENTAR:

BINDI, F. (Ed.). The Foreign Policy of the European Union: Assessing Europe’s Role in the
World. Washington: Brookings Institute Press, 2010.
GONÇALVES et alli (Org.). Argentina e Brasil: vencendo os preconceitos - As várias
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KRAUTHAMMER, C. “Past the apogee: America under pressure”. Foreign Policy
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LAYNE, C. “The unipolar illusion revisited: the coming end of the United States’ unipolar
moment”. International Security, v. 31, n. 2, p. 7-41, 2006.
MENA, A.O. “El Tratado de Libre Comercio de América del Norte y la Política Exterior de
México: lo esperado y lo acontecido”. Documentos de Trabajo Del CIDE, n. 157. México:
CIDE, 2007.
NYE, J.S. “The decline of America's soft power”. Foreign Affairs, v. 83, n. 3, 2004.
POSEN, B.R.; ROSS, A.L. “Competing visions for U.S. Grand Strategy”. International
Security, v. 21, n. 3, p. 5-53, Winter, 1996/1997.
SCHMIDT, J.R. “Last alliance standing? NATO after 9/11”. The Washington Quarterly, v.
30, n. 1, p. 93-106, 2006/2007.
WOHLFORTH, W. C. “The Stability of a Unipolar World”. International Security, v. 24, n.
1, p. 5-41, 1999.
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO
DECANATO DE ENSINO DE GRADUAÇÃO
DEPARTAMENTO DE ASSUNTOS ACADÊMICOS E REGISTRO GERAL
DIVISÃO DE REGISTROS ACADÊMICOS
PROGRAMA ANALÍTICO

DISCIPLINA

CÓDIGO: IH NOME:
POLITICA EXTERNA DO BRASIL CONTEMPORÂNEO

CRÉDITOS: 04
(T-04 P-0 ) Cada Crédito corresponde a 15h/ aula

DEPARTAMENTO DE LETRAS E CIÊNCIAS SOCIAIS

INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS

OBJETIVO DA DISCIPLINA:
Desenvolver junto ao corpo discente capacidade e meios necessários para uma
reflexão histórica das políticas externas do Brasil no período que se estende do final do
Império à atualidade. Abordar os principais aspectos políticos, econômicos e
ideológicos de sua configuração. Compreender os fatores condicionantes (internos e
externos) da política externa brasileira e de seus processos decisórios. Construir visão
histórica geral dos principais temas e condicionantes da inserção internacional do Brasil
contemporâneo.

EMENTA:
Idéias, práticas, eventos, instituições e paradigmas que nortearam a política externa
do Brasil desde o final do Império até a atualidade, considerando as diferentes
conjunturas e seus principais atores, fatores, condicionantes e processos internos e
externos.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

1. Idéias, Modelos e Paradigmas da Política Externa no Brasil, 1950-2000:


1.1. Vertentes do pensamento político brasileiro aplicado às relações internacionais
(décadas de 1950-1970): o pensamento cepalino, a teoria do desenvolvimento, as
teorias da dependência.
1.2. Mudanças de paradigmas na política externa do Brasil a partir da década de 1980:
neoliberalismo, regionalismo aberto e globalização.

2. Conjunturas decisórias anteriores à Guerra Fria:


2.1. Estruturas, desafios e idéias herdados do final do Império e da Primeira República
na configuração de uma política externa.
2.2. A política externa do primeiro governo Vargas (1930-1945) e as rupturas e
oscilações do governo Dutra.

3. Conjunturas decisórias durante a Guerra Fria:


3.1. Do Nacional-Desenvolvimentismo à Política Externa Independente.
3.2. As políticas externas do Brasil sob o regime militar.
3.3. A crise do projeto/paradigma nacional (1979-1990).

4. Conjunturas decisórias após a Guerra Fria:


4.1. A política externa de Collor a FHC: Globalização neoliberal e o abandono do
projeto nacional.
4.2. A política externa do governo Lula: Pragmatismo centro-esquerdista de
multiparcerias.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ALMEIDA, Paulo Roberto de. Os primeiros anos do século XXI: o Brasil e as relações
internacionais contemporâneas. São Paulo: Paz e Terra, 2002.
BUENO, Clodoaldo. Política Externa da Primeira República: Os anos do apogeu. São
Paulo: Paz e Terra, 2002.
LAFER, Celso. O Brasil e a Crise Mundial: Paz, poder e política externa. São Paulo:
Perspectiva, 1984.
MONIZ BANDEIRA, Luiz Alberto. Brasil, Argentina e Estados Unidos: Conflito e
Integração na América do Sul – Da Tríplice Aliança ao Mercosul. Rio de Janeiro: Editora
Revan, 2003.
VISENTINI, Paulo Fagundes. As relações internacionais do Brasil: De Vargas a Lula.
São Paulo: Abramo, 2003.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ALMEIDA, Paulo Roberto de. O Estudo das Relações Internacionais do Brasil. São
Paulo: Unimarco Editora, 1999.
ALMEIDA, Paulo Roberto de. Relações Internacionais e política externa do Brasil. Porto
Alegre: UFRGS, 1998.
AMORIM, Celso. Política Externa, Democracia e Desenvolvimento. Brasília: FUNAG,
1995.
ARAÚJO JORGE, A.G.. Rio-Branco e as Fronteiras do Brasil. Uma Introdução às Obras
do Barão do Rio Branco. Brasília: Senado Federal, 1999.
ARCELA, Nina Maria. O acordo nuclear teuto-brasileiro: um estudo de caso em política
exterior sob a perspectiva do processo decisório. Tese de Mestrado. Brasília: UnB,
1992.
ARINOS FILHO, Afonso. Diplomacia independente: Um legado de Afonso Arinos. São
Paulo: Paz e Terra, 2001.
BACKHEUSER, Everardo. Curso de Geopolítica Geral e do Brasil. Rio de Janeiro: Bibliex,
1952.
BERNAL-MEZA, Raúl. Sistema Mundial y Mercosul: Globalización, regionalismo e
políticas exteriores comparadas. Buenos Aires: Latinoamericano, 2000.
BLAINEY, Geoffrey. Uma breve história do século XX. São Paulo: Fundamento, 2008.
BUENO, Clodoaldo. A República e sua política exterior (1889-1902). Marília/Brasília:
UNESP/IPRI, 1995.
BURNS, E. Bradford. O Barão do Rio Branco e as Relações Brasil-Estados Unidos. Rio
de Janeiro: EMC, 2003.
CASTRO, Therezinha. Geopolítica: Princípios, Meios e Fins. Rio de Janeiro: Bibliex,
1999.
CERVO, Amado Luiz. Relações Internacionais da América Latina. São Paulo: Saraiva,
2007.
CERVO, Amado Luiz; BUENO, Clodoaldo. História da política exterior do Brasil. Brasília:
Unb, 2002.
FIORI, José Luís. O poder global. São Paulo: Boitempo, 2007.
GADDIS, John Lewis. História da Guerra Fria. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2006.
GARCIA, Eugênio Vargas (org.). Diplomacia brasileira e política externa: Documentos
históricos, 1493-2008. Rio de Janeiro: Contraponto, 2009.
GARCIA. Eugênio Vargas. O Brasil e a Liga das Nações (1919-1926). Porto Alegre:
UFRGS, 2000.
HARVEY, David. Condição Pós-Moderna. São Paulo: Loyola, 1993.
HOBSBAWM, Eric. Era dos Extremos: O breve século XX, 1914-1991. São Paulo:
Companhia das Letras, 2003.
HUNT, Michael. Ideology and U.S. Foreign Policy. Yale: Yale University Press
(Paperback), 2009.
JACKSON, Robert; SORENSEN, Georg. Introdução às Relações Internacionais. Rio de
Janeiro: Jorge Zahar, 2007.
KERSHAW, Ian. Dez decisões que mudaram o mundo, 1940-1941. São Paulo:
Companhia das Letras, 2008.
KISSINGER, Henry. Diplomacia. São Paulo: Francisco Alves, 1997.
KNUTSEN, T. L. The Rise and Fall of World Orders. Manchester: Manchester University
Press, 1999.
KUMAR, Krishan. Da sociedade pós-industrial à pós-moderna: Novas teorias sobre o
mundo contemporâneo. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1997.
LELLOUCHE, Pierre. Le Nouveau Monde: De l’ordre de Yalta au désordre des nations.
Paris: Bernard Grasset, 1992.
LIMA, Marcos Costa (org.). Dinâmica do Capitalismo Pós-Guerra Fria: Cultura
Tecnológica, Espaço e Desenvolvimento. São Paulo: Unesp, 2008.
MATTOS, Carlos de Meira. A Geopolítica e as projeções do poder. Rio de Janeiro:
Bibliex, 1977.
MATTOS, Carlos de Meira. Geopolítica e Modernidade. Rio de Janeiro: Bibliex, 2002.
MATTOS, Carlos de Meira. Geopolítica e Teoria de Fronteiras. Rio de Janeiro: Bibliex,
1990.
MONIZ BANDEIRA, Luiz Alberto. A formação do império americano. Rio de Janeiro:
Civilização Brasileira, 2005.
MONIZ BANDEIRA, Luiz Alberto. A Presença dos EUA no Brasil. Rio de Janeiro: Record,
2007.
MORGENTHAU, H.. A Política entre as Nações. Brasília: UnB, 2003.
MOURA, Gerson. Sucessos e Ilusões: relações internacionais do Brasil durante e após a
Segunda Guerra Mundial. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas 1991.
MOURA, Gerson. Sucessos e Ilusões: relações internacionais do Brasil durante e após a
Segunda Guerra Mundial. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas 1991.
NERÉ, Jacques. História Contemporânea. São Paulo: Difusão Editorial, 1981.
OLIVEIRA, Miguel Darcy de. Globalização e Cidadania: A política externa brasileira e as
ONGs. Brasília: FUNAG, 1999.
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ONGs. Brasília: FUNAG, 1999.
PEREIRA, Analúcia Danilevicz. A política externa do Governo Sarney: a Nova República
diante do reordenamento internacional (1985-1990). Porto Alegre: Editora UFRGS,
2004.
RAPOPORT, Mario; CERVO, Amado Luiz (orgs.). El Cono Sur: Una Historia Común.
Mexico: FCE, 2002.
RICÚPERO, Rubens. Visões do Brasil: ensaios sobre a história e a inserção
internacional do Brasil. Rio de Janeiro: Record, 1995.
RUFIN, Jean-Christopher. O Império e os Novos Bárbaros. Rio de Janeiro: Record,
1991.[Há nova edição da editora Bibliex]
SARAIVA, José Flávio (org.). História das Relações Internacionais Contemporâneas: Da
sociedade internacional do século XIX à era da globalização. São Paulo: Saraiva, 2007.
SENNES, Ricardo. As mudanças da política externa brasileira nos anos 80: uma
potência média recém industrializada. Porto Alegre: Editora UFRGS, 2004.
SILVA, André L. Reis. A diplomacia brasileira entre a segurança e o desenvolvimento:
A política externa do Governo Castelo Branco (1964-1967). Porto Alegre: Editora
UFRGS, 2004.
SILVA, F. C. T.(org.). Enciclopédia de Guerras e Revoluções do Século XX – As Grandes
Transformações do Mundo Contemporâneo: Conflitos, Cultura e Comportamento. Rio
de Janeiro: Campus, 2004.
SILVA, F.C.T.(org.). Dicionário Crítico do Pensamento da Direita. Rio de Janeiro:
Mauad, 2000.
SILVA, Golbery do Couto e. Geopolítica do Brasil. Rio de Janeiro: Livraria José Olympio,
1967.
SILVA, Raul Mendes; BRIGAGÂO, Clóvis (orgs.). História das Relações Internacionais
do Brasil. Rio de Janeiro: CEBRI, 2001.
SOUTO, Cíntia Vieira. A diplomacia do interesse nacional: A política externa do
Governo Médici. Porto Alegre: Editora UFRGS, 2004.
THUROW, Lester. Cabeça a cabeça: A batalha econômica entre Japão, Europa e
Estados Unidos. Rio de Janeiro: Rocco, 1993.
THUROW, Lester. O futuro do capitalismo. Rio de Janeiro: Rocco, 1997.
TOSTA, Octávio. Teorias Geopolíticas. Rio de Janeiro: Bibliex, 1984.
VIEIRA, Liszt. Cidadania e Globalização. Rio de Janeiro: Record, 1997.
VISENTINI, José William. Novas Geopolíticas. São Paulo: Editora Contexto, 2000.
VISENTINI, Paulo Fagundes (org.). Breve História da África. Porto Alegre: Leitura XXI,
2007.
VISENTINI, Paulo Fagundes. A política externa do regime militar brasileiro. Porto
Alegre: UFRGS, 2004.
VISENTINI, Paulo Fagundes. Relações Internacionais e Desenvolvimento: O
Nacionalismo e a Política Externa Independente, 1951-1964. Petrópolis: Ed. Vozes,
1995.
VISENTINI, Paulo Fagundes; WIESEBRON, Marianne. Neo-hegemonia americana ou
multipolaridade: pólos de poder e sistema internacional. Porto Alegre: UFRGS, 2006.
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO
DECANATO DE ENSINO DE GRADUAÇÃO
DEPARTAMENTO DE ASSUNTOS ACADÊMICOS E REGISTRO GERAL
DIVISÃO DE REGISTROS ACADÊMICOS
PROGRAMA ANALÍTICO

DISCIPLINA

CÓDIGO: IH NOME: POLÍTICA INTERNACIONAL CONTEMPORÂNEA

CRÉDITOS: 04
(T-04 P-0 ) Cada Crédito corresponde a 15h/ aula

DEPARTAMENTO DE LETRAS E CIÊNCIAS SOCIAIS

INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS

OBJETIVO
Apresentar os principais conceitos, características e práticas que definem o sistema
internacional, desde a sua formação até o presente, bem como fomentar o debate
sobre temas relevantes da agenda política internacional contemporânea, como o papel
dos atores não-estatais, meio ambiente, migração, direitos humanos, operações de
paz, soberania e reconstrução de Estados, entre outros.

EMENTA
Formação e desenvolvimento do sistema internacional: a Paz de Westphalia e o
Concerto Europeu. A guerra fria: origens e dinâmica. O processo de descolonização e a
articulação política de países do Terceiro Mundo. O fim da guerra fria: instabilidade e
unipolaridade. O papel dos Estados Unidos em debate. Tópicos da política internacional
contemporânea: o papel dos atores não-estatais, migração, meio ambiente, direitos
humanos, operações de paz, soberania e reconstrução de Estados.

PROGRAMA
Unidade I – Formação e desenvolvimento do sistema internacional
1. O Estado moderno e o sistema de Estados de Westphalia
2. O sistema de Estados e o Concerto Europeu
3. A guerra fria
4. Descolonização, libertação nacional e articulação política do Terceiro Mundo
5. A política internacional no mundo pós-guerra fria: instabilidade, unipolaridade e
o papel dos Estados Unidos

Unidade II – Tópicos de política internacional contemporânea


6. O crescimento dos atores não-estatais e o debate sobre sociedade civil global
7. Migrações: segurança, racismo, ajuda externa
8. Meio ambiente: políticas internacionais, normas jurídicas e justiça ambiental
9. Direitos humanos: normatividade e política
10. Operações de paz: origens e gestão
11. Estados “falidos” e “reconstrução” de Estados: poder e negócios

Bibliografia básica:

ARRIGHI, G. O longo século XX. Rio de Janeiro/São Paulo, Contraponto/UNESP.


FIORI, J.L. (org.) O poder americano. Petrópolis, Vozes, 2004.
FIORI, J.L., MEDEIROS, C. e SERRANO, F. O mito do colapso do poder americano. Rio
de Janeiro, Record, 2008.
NYE JR., J. O paradoxo do poder americano. São Paulo, Editora UNESP, 2002.
ROSENAU, J. e CZEMPIEL, E. (orgs.) Governança sem governo: ordem e
transformação na política mundial. Brasília, Editora UnB, 2000.

Bibliografia complementar:

ARRIGHI, G. Adam Smith em Pequim: origens e fundamentos do século XXI. São


Paulo, Boitempo, 2008.
BAYLIS, J. et el. (eds.) The globalization of world politics: an introduction to
international relations. Oxford, Oxford University Press, Fourth Edition, 2008.
BRAILLARD, P. e DJALILI, M. The Third World and international relations. London,
Pinter, 1986.
BRZEZINSKI, Z. (1998) El gran tablero mundial. La supremacia estadunidense y sus
imperativos geoestratégicos. Barcelona, Paidós.
BRZEZINSKI, Z. El dilema de EE.UU.: ¿Dominación global o liderazgo global?
Barcelona, Paidós, 2005.
COOPER, R. The breaking of nations: order and chaos in the twenty-first century. New
York, Grove Press, 2003.
COX, R. Production, power and world order: social forces in the making of history. New
York, Columbia University Press, 1987.
CRANDALL, R. The United States and Latin America after the cold war. New York,
Cambridge University Press, 2008.
CULL, N. The cold war and the United States information agency: American
propaganda and public diplomacy, 1945-89. New York, Cambridge University Press,
2008.
DEZALAY, Y. e GARTH, B. Dealing in virtue: international commercial arbitration and
the construction of a transnational legal order. Chicago, Chicago University Press,
1996.
DEZALAY, Y. e GARTH, B. The internationalization of palace wars: lawyers, economists,
and the contest to transform Latin American states. Chicago, Chicago University Press,
2002.
DONELLY, J. International human rights. Boulder, Westview Press, third ed., 2006.
DONELLY, J. Universal human rights in theory and practice. Ithaca and New York,
Cornell University Press, 2003.
DOUZINAS, C. Human rights and empire: the political philosophy of cosmopolitanism.
New York, Routledge/Cavendish, 2007.
FUKUYAMA, F. Construção de Estados: governo e organização no século XXI. Rio de
Janeiro, Rocco, 2005.
GADDIS, J.L. História da guerra fria. Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 2006.
GADDIS, J.L. The United States and the end of the cold war. Oxford, Oxford University
Press, 1992.
GELLNER, E. Nações e Nacionalismo. Lisboa, Gradiva, 1983.
GILL, S. American hegemony and the Trilateral Commission. Cambridge, Cambridge
University Press, 1992.
GUILHOT, N. The democracy makers: human rights and the politics of global order.
New York, Columbia University Press, 2005.
HALLIDAY, F. The making of the second cold war. London, Verso, 1983.
HALLIDAY, F. The making of the second cold war. London, Verso, 1983.
HOBSBAWM, E.J. Era dos extremos. O breve século XX – 1914-1991. São Paulo, Cia.
das Letras, 1995.
HOBSBAWM, E.J. Nações e nacionalismo desde 1780. São Paulo, Paz e Terra, 1990.
HOBSBAWM, E.J. Globalização, democracia e terrorismo. São Paulo, Cia. das Letras,
2007.
HUNTINGTON, S. Choque de civilizações. Rio de Janeiro, Editora Objetiva, 1997.
HURRELL, A. e KINGSBURY, B. (eds.) The international politics of the environment:
actors, interests and institutions. Oxford, Clarendon Press, 1992.
JOHNSON, C. As aflições do império: militarismo, operações secretas e o fim da
república. Rio de Janeiro, Record, 2007.
JOHNSON, C. Blowback: os custos e as conseqüências do império americano. Rio de
Janeiro, Record, 2007.
KOLKO, G. ¿Otro siglo de guerras? Barcelona, Paidós, 2003.
KOLKO, G. World in crisis: the end of the American century. New York, Pluto Press,
2009.
KRASNER, S. Sovereignty: organized hypocrisy. Princeton, Princeton University Press,
1999.
LUNDESTAD, G. East, West, North, South: major developments in international
politics, 1945-90. Oslo, Norwegian University Press, 1992.
LYONS, G. e MASTANDUNO, M. (eds.) Beyond Westphalia? National sovereignty and
international intervention. Baltimore, John Hopkins University Press, 1995.
POLANYI, K. A grande transformação: as origens da nossa época. Rio de Janeiro,
Campus, 2ª edição, 2000.
SCOTT, J.M. (ed.) After the end: making U.S. foreign policy in the post-cold ward
world. Durhan, Duke University Press, 1998.
STRANGE, S. The retreat of the state. Cambridge, Cambridge University Press, 1996.
VIOTTI, P. e KAUPPI, M. International relations and world politics: security, economy,
identity. New Jersey, Prentice Hall, fourth edition, 2008.
WATSON, A. A evolução da sociedade internacional. Brasília, UNB. 2004.
WOOD, E.M. Empire of capital. London/New York, Verso, 2003.
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO
DECANATO DE ENSINO DE GRADUAÇÃO
DEPARTAMENTO DE ASSUNTOS ACADÊMICOS E REGISTRO GERAL
DIVISÃO DE REGISTROS ACADÊMICOS
PROGRAMA ANALÍTICO

DISCIPLINA

CÓDIGO: IH NOME: SEGURANÇA INTERNACIONAL

CRÉDITOS: 04
(T-04 P-0 ) Cada Crédito corresponde a 15h/ aula

DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA

INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS

OBJETIVO DA DISCIPLINA:
O presente curso tem como objetivo apresentar os principais conceitos, teorias e debates
sobre os fenômenos relativos à guerra, paz e segurança nas relações internacionais.
Propomo-nos a fugir do simples estudo de conflitos específicos, optando por
compreender e refletir criticamente acerca de um conjunto de temas e questões que
despontam no cenário pós-Guerra Fria. Dar-se-á destaque aos recentes debates sobre os
novos tipos de guerra, às intervenções humanitárias, ao papel das organizações
internacionais, às novas fontes de insegurança, à tendências de privatização da
segurança, às práticas de securitização e às peculiaridades do tema da segurança no
Terceiro Mundo.

EMENTA:

Conceitos e definições de guerra, segurança e ameaça. Causas da guerra. Condições


para a paz. Dilema de segurança. Paz democrática. Direito e guerra. Segurança coletiva.
Regimes de segurança. Segurança no pós-Guerra Fria. Novas guerras. Guerras
assimétricas. Segurança humana. Segurança ambiental. Conflitos étnicos e intraestatais.
Intervenções humanitárias. Operações de paz. Proliferação nuclear. Armamentos.
Terrorismo. A indústria da guerra. A privatização da segurança. Securitização.
Comunidades de segurança. Segurança regional. Segurança no Terceiro Mundo.
Segurança na América do Sul. Discursos de medo.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

Unidade I: Conceitos, definições e histórias em disputa


1.1 Estudos de Segurança, Estudos Estratégicos, Estudos de Conflitos
1.2 O fenômeno da guerra
1.3 Histórias de guerra e a guerra na História
1.4 Em busca de um conceito de segurança
1.5 A centralidade (ou não) do Estado nas questões de segurança
Unidade II: Abordagens teóricas sobre guerra, paz e segurança
2.1 O dilema de segurança
2.2 A guerra nas perspectivas realistas
2.3 A guerra nas perspectivas liberais
2.4 A segurança coletiva e os regimes de segurança
Unidade III: A (in)segurança no pós-Guerra Fria
3.1 Novas guerras, novas (in)seguranças
3.2 Guerras assimétricas e conflitos em Estados fracos
3.3 Conflitos étnicos e intraestatais
3.4 Proliferação nuclear e controle de armas
3.5 Terrorismo
3.6 Segurança humana e segurança ambiental
Unidade IV: A securitização de ameaças e a privatização da (in)segurança
4.1 A ampliação do conceito de segurança
4.2 Processos de securitização: AIDS, imigração e narcotráfico
4.3 A indústria da guerra e da (in)segurança
4.4 A privatização da segurança
Unidade V: Ameaças e (in)seguranças regionais
5.1 Segurança regional e comunidades de segurança
5.2 Segurança no Terceiro Mundo
5.3 Segurança na América do Sul
Unidade VI: Práticas de (re)produção de ameaça, medo e (in)segurança
6.1 Discursos de medo
6.2 Representações de guerra e de (in)segurança

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

BOOTH, K. (Ed.). Critical Security Studies in World Politics. Boulder: Lynne Rienner,
2004.
BRIGAGÃO, C.; PROENÇA Jr, D. (Orgs.). O Brasil e os novos conflitos internacionais.
Rio de Janeiro: Gramma, 2006.
BROWN, M.E. et al. (Eds.). Theories of War and Peace. Cambridge: MIT Press, 1998.
KEEGAN, J. Uma História da Guerra. São Paulo: Cia. das Letras, 1995.
CLAUSEWITZ, C. Da Guerra. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
RODRIGUES, S.M. Segurança Internacional e Direitos Humanos: a Prática da
Intervenção Humanitária no Pós-Guerra Fria. Rio de Janeiro: Renovar, 2000.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BOOTH, K. Theory of World Security. Cambridge: Cambridge University Press, 2007.
KALDOR, M. New & Old Wars: organized violence in a global era. Cambridge: Polity
Press, 1999.
WALTZ, K. O Homem, o Estado e a Guerra: uma análise teórica. São Paulo: Martins
Fontes, 2004.
WALZER, M. Guerras Justas e Injustas: uma argumentação moral com exemplos
históricos. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
BUZAN, B. People, States and Fear. An agenda for International Security Studies in the
Post-Cold War Era. Second Edition. Boulder: Lynne Rienner, 1991.
BUZAN, B.; WAEVER, O.; DE WILDE, J. Security: a New Framework for Analysis,
Boulder: Lynne Rienner, 1998.
CAMPBELL, D. Writing Security. United States Foreign Policy and the Politics of Identity.
Second Edition. Minneapolis: University of Minnesota Press, 1998.
COPELAND, D.C. The Origins of Major Wars. London: Cornell University Press, 2000.
CROFT, S.; TERRIFF, T. (Eds.). Critical Reflections on Security and Change. London:
Frank Cass, 2000.
DER DERIAN, J. Virtuous War: Mapping the Military-Industrial-Media-Entertainment
Network. Boulder: Westview Press, 2001.
GILPIN, R. War and Change in World Politics. New York: Cambridge University Press,
1981.
HOLSTI, K.J. The State, War, and the State of War. Cambridge: Cambridge University
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PROENÇA JR, D.; DUARTE, E. E. “Os estudos estratégicos como base reflexiva da defesa
nacional”. Revista Brasileira de Política Internacional, v. 50, nº 1, p. 29-46, 2007.
TERRIFF, T. et al. Security Studies Today. Cambridge: Polity Press, 1999.
MEARSHEIMER, J.J. The Tragedy of Great Power Politics. New York: W.W. Norton &
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BOOTH, K.; DUNNE, T. (Eds.). Worlds in Collision: Terror and the Future of Global
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BRIGAGÃO, C.; PROENÇA Jr., D. (Orgs.). Paz e Terrorismo. São Paulo: Hucitec, 2004.
BUZAN, B.; WÆVER, O. Regions and Powers: the structure of international security.
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BYERS, M. A Lei da Guerra: Direito Internacional e Conflito Armado. Rio de Janeiro:
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COLLINS, A. (Ed.). Contemporary Security Studies. Oxford: Oxford University Press,
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CROCKER, C. et al (Eds.). Leashing the Dogs of War: conflict management in a divided
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DUGAN, M. “Peace Studies at the Graduate Level”. The Annals of the American Academy
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FETHERSTON, A.B. Towards a theory of United Nations peacekeeping. New York: St.
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FONTOURA, P. R. C. T. O Brasil e as Operações de Manutenção da Paz das Nações
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