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Wanessa Vieira
2019/2
WANESSA VIEIRA
FLORIANÓPOLIS
2019
AGRADECIMENTOS
5
6
RESUMO
8
INTRODUÇÃO 10 TERRENO 54
LOCALIZAÇÃO 12 PARTIDO ARQUITETÔNICO 56
JUSTIFICATIVA 13 APRESENTAÇÃO DA PROPOSTA 57
OBJETIVO GERAL 14 DIAGRAMA CONCEITUAL DA PROPOSTA 58
OBJETIVOS ESPECIFICOS 14 EVOLUÇÃO DO PARTIDO 59
METODOLOGIA 15 ESQUEMAS PROJETUAIS 60
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 16 CORTE ESQUEMÁTICO 61
HOTELARIA NO BRASIL 17 PROGRAMA DE NECESSIDADES 62
HOTELARIA EM FLORIANÓPOLIS 19 FLUXOGRAMA 63
CATEGORIAS 23 IMPLANTAÇÃO 64
CLASSIFICAÇÕES 24 MEZANINO 65
HOTEL EXECUTIVO 25 PERSPECTIVAS 66
REFERENCIAIS PROJETUAIS 26 PAVIMENTO TIPO 67
HOTEL - RENAISSANCE BARCELONA 27 GARAGEM/ÁREAS COMUNS 68
HOTEL - LINDLEY LINDENBERG 30 CORTES 70
HOTEL- IBIS 34 SISTEMA ESTRUTURAL, CONSTRUTIVO E 71
DIAGNÓSTICO 40 DE FECHAMENTO
INTRODUÇÃO
LOCALIZAÇÃO
JUSTIFICATIVA
OBJETIVO ESPECIFICO
METODOLOGIA
10
O turismo tem se mostrado um segmento econômico de lazer, situados nas praias de Ingleses e Ponta das
de extrema relevância, sendo uma das principais bases Canas, proporciona um melhor entendimento do te-
da economia de muitos países importantes, como a ma proposto.
França, país mais visitado do mundo, onde a atividade Contudo, os hotéis de praia em Florianópolis ainda
representa entre 6% e 7% do PIB. Em Portugal totaliza sofrem forte influência da sazonalidade, tendo meses
cerca de 11% e na Espanha representa 7,8% de alta demanda no verão e meses muito fracos no
(Fernandes, 2011). O Brasil é reconhecido como o país inverno. Desta forma a incorporação de um hotel exe-
no mundo com maiores recursos e belezas naturais, cutivo ao portfólio atual, possibilitaria a penetração
porém não tem explorado este potencial para a capta- em um nicho diferente de mercado com taxas anuais
ção deste importante mercado internacional. de ocupação mais equilibradas e maior captação de
A cidade de Florianópolis vem se destacando dentre os hóspedes do mercado corporativo e de eventos.
principais destinos turísticos brasileiros mais procura- A escolha pelo bairro do Santa Mônica se deu pelos
dos, assim como Rio de Janeiro e Foz do Iguaçu, estan- fortes atrativos e geradores de demanda, além de
do essas três cidades no topo do ranking das mais visita- possuir uma baixa oferta de produtos hoteleiros, na
dos dentro do Brasil. (Valente, 2018) região.
A inauguração do novo terminal do Floripa Airport em
outubro de 2019, a reabertura da Ponte Hercílio Luz e a
revitalização do centro histórico, dentre outras ações,
devem proporcionar um destaque ainda maior para
Florianópolis nos próximos anos.
Aliado a estas considerações, o fato de contar com a
experiência familiar, no segmento hoteleiro, com hotéis
11
A área em estudo, está localizada no bairro do
Santa Mônica, município de Florianópolis/SC.
Situa-se a 12 minutos de carro até o centro da
LOCALIZAÇÃO cidade e a 19 minutos do Aeroporto Internacio-
nal Hercílio Luz.
Possui uma área total de 2337 m², com acesso
pelas Ruas Sérgio Rogério Beims e Byron Barcel-
los.
Santa Mônica
Florianópolis
Figura 02 e 03 - Mapa de Localização da área de intervenção.
Fonte: Google Earth, 2019 - Editada pelo autor.
1- 282 6- A. Me Benvenuta
2- Av. Gov. Irineu Bornhausen 7- Av. Prof. Henrique da Silva Fontes
3- Rod. Gov. Gustavo Richard 8– R. Dep. Antônio Edu Vieira
4- Av. da Saudade 9- Av. Pref. Waldemar Vieira
5- Rod. Ademar Gonzaga
Itacorubi
Agronômica 4
5
Balneário Parque
Mang. do
2 Itacorubi
Ponte
Ponte
7 6
H. Luz
H. Santa
Estreito Trindade Mônica
Centro
Capoeiras
Córrego Grande
1 Ponte Saco dos
3
Pedro Ivo Limões 8
Coqueiros Ponte
Colombo José
9 N
Sales Mendes
12
JUSTIFICATIVA
13
OBJETIVO GERAL OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Desenvolver o ante projeto arquitetônico de um Hotel -Pesquisar sobre o tema, sua evolução no Brasil e em
Executivo, no bairro Santa Mônica em Florianópolis. Florianópolis;
-Analisar a área de intervenção e diagnosticar suas
potencialidades;
-Pesquisar referenciais textuais e projetuais;
-Elaborar diretrizes projetuais;
-Elaborar partido arquitetônico;
-Propor o anteprojeto do Hotel Executivo.
14
METODOLOGIA
15
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
HOTELARIA NO BRASIL
HOTELARIA EM FLORIANÓPOLIS
CATEGORIAS
CLASSIFICAÇÕES
HOTEL EXECUTIVO
16
HOTELARIA NO BRASIL
Chon;Sparowe (2003), afirmam que a hospedagem grandes, engenhos, albergues, ranchos a beira das
para muitas pessoas é apenas um lugar para dormir e estradas ou em mosteiros, somente após a abertura
para outras os serviços oferecidos de hospedagem vão dos portos no Rio de Janeiro, foi que houve um au-
muito além de fornecer cama. Por esses motivos a in- mento por demanda em hospedagem. Em 1817, pela
dústria da hospedagem desenvolveu-se para acomo- primeira vez a Hospedaria do Reino do Brasil passou a
dar hóspedes com as mais variadas preferências, ofe- utilizar o termo “hotel” e em 1838, o Hotel Pharoux,
recendo vários tipos de categorias de hotéis. inicialmente criado como restaurante, era o estabele-
Segundo Andrade;Brito;Jorge (2000), o comércio foi o cimento de maior prestígio no Rio Imperial oferecen-
responsável pelas mais antigas formas de hospeda- do hospedagem.
gens, desde as rotas comerciais na Ásia, Europa e Áfri- • 1904 - É aprovada a primeira lei de incentivos
ca. Após a monarquia, a hospedagem era exercida pe- fiscais para a construção de hotéis no Rio de
lo Estado, aqueles que não tinham esse benefício fica- Janeiro.
vam em albergues e estalagens. Depois da Revolução • 1936 - Foi fundado a Associação Brasileira da
Industrial a hospedagem passou a ser uma atividade Indústria de Hotéis - ABIH.
econômica explorada comercialmente. Somente a par- • 1955 - Criado o Conselho de Turismo da Confe-
tir da Segunda Guerra Mundial, com o desenvolvimen- deração Nacional do Comércio e a Federação
to econômico de muitos países e com a entrada do Nacional dos Hotéis, Restaurantes, Bares e Simi-
avião, o turismo passa a ser uma atividade econômica lares.
significativa, promovendo as redes hoteleiras. • 1958 - Aprovado o Decreto Federal n. 44.863,
A Confederação Nacional do Comércio (2005), relata que cria a Comissão Brasileira de Turismo
que a partir da evolução dos meios de transportes as (Combratur), responsável pela coordenação das
viagens tornam-se mais acessíveis para todos. No Bra- atividades destinadas ao desenvolvimento do
sil, os viajantes inicialmente se hospedavam, nas casas turismo interno e ao afluxo do estrangeiro.
17
• 1966- Fundada a Embratur – Empresa Brasileira Hoje com a diversificação dos serviços oferecidos e
de Turismo, autarquia federal voltada à ativida- com o aumento da profissionalização no setor, a pro-
de turística nacional (Decreto no 55/1966) e moção da hotelaria nacional, foram fatores decisivos,
criado o Conselho Nacional do Turismo, órgão para o incremento da imagem do Brasil como destino
com função normativa. importante do turismo internacional.
• 1970 – Instalação das redes hoteleiras interna- “No total, o impacto do turismo gerou uma partici-
pação de US$ 8,8 trilhões ao PIB mundial (10,4%),
cionais (Hilton – 1971/ Sheraton - 1974/ Meridi-
uma alta de 3,9%, superior à expansão da econo-
an - 1975/ Novotel - 1977).
mia global (3,2%). O setor foi responsável por 319
• 2004 – É criada a Câmara Empresarial do Turis- milhões de empregos, tornando-se protagonista
mo. da abertura de 1 em cada 10 postos de trabalho. O
crescimento do mercado de viagens ficou à frente
de ramos como o de cuidados com a saúde (3,1%)
e tecnologias da informação (1,7%), perdendo
apenas para o de manufaturas (4%)”. (MINISTÉRIO
DO TURISMO, 2019)
18
HOTELARIA EM FLORIANÓPOLIS
A evolução da Hotelaria em Santa Catarina, assim co- Os primeiros hotéis surgiram, aproximadamente, na
mo em outras localidades deu-se em consequência da metade do século XIX, na região comercial da cidade
imigração, colonização e abertura de portos. O fluxo no largo do palácio, com a necessidade de oferecer
de pessoas advindo desses processos trouxe a necessi- um serviço de melhor qualidade aos visitantes.
dade de locais que oferecessem hospedagem e ali- • Hotel do Commercio (1850); Hotel Brasil (1856);
mentação aos viajantes. (Santos 2012, apud Silva Hotel Café (1856); Hotel da Praça (1857); Hotel
1992, p. 170). do Vapor (1857); Hotel Universo (1859); Hotel
Para compreender a evolução urbana de Florianópolis, dos Paquetes (1864); Hotel Papini (1871); Hotel
Santos (2012) relata: Trajano (1876); Grande Hotel (1884).
É preciso lembrar que, desde as suas origens a sua
localização estratégica no litoral Sul do Brasil e o
fato de ter sido capital da antiga capitania de San-
ta Catarina, foram decisivos para o seu desenvol-
vimento e para sua configuração sócio espacial.
(Santos 2005, p. 122) ainda descreve o surgimentos
dos primeiros meios de hospedagens:
Como consequência do incremento das viagens e
do comércio, surgem os primeiros meios de hos-
pedagem que se caracterizavam como estabeleci-
mentos de passagem, para um único pernoite, já
que as longas distâncias tornavam necessária a
existência de locais para descanso. Inicialmente,
os viajantes contavam somente com a hospitalida-
de dos habitantes da região, devido à inexistência
de locais destinados ao acolhimento das pessoas
que chegavam à cidade.
19
Com a inauguração da Ponte Hercílio Luz em 1926, o eventos Centro Sul em 1998, Florianópolis abre uma
acesso à Ilha facilitou ainda mais o comércio e viu-se a nova frente no setor hoteleiro para minimizar a sazo-
necessidade de se ter estabelecimentos hoteleiros ain- nalidade.
da melhores, para atender a demanda que crescia a O turismo em Florianópolis continuou sua consolida-
cada dia. ção em duas frentes, no turismo de lazer com maior
A construção da BR 101, a fundação da Universidade abertura ao mercado nacional e redução da depen-
Federal de Santa Catarina (UFSC) e a instalação da Cen- dência do mercado argentino, e no turismo de even-
trais Elétricas do Sul do Brasil (ELETROSUL) em Floria- tos com abertura e novos espaços como o centro de
nópolis, também contribuíram significativamente para Eventos do Resort Costão do Santinho, centro de
o processo de urbanização da capital. Após a constru- eventos da UFSC e o centro de eventos Luiz Henrique
ção da SC -401, intensificou-se o fluxo turístico, no sen- da Silveira dentre outros.
tido Norte da Ilha, promovendo o crescimento urbano
da região.
Em 1980 ocorre o “boom” da atividade turística na ilha
de Santa Catarina, fomentadas pela vinda em massa de
argentinos estimulados pelo câmbio favorável, e pelas
campanhas publicitárias que vendiam Florianópolis
como “Capital turística do Mercosul”, e como “Ilha da
Magia”, foi nesse período, que teve início a construção
de vários empreendimentos hoteleiros nos balneários
do Norte da Ilha.
A partir da década de 1990, estimulada pelo turismo
de negócios e eventos e pela inauguração do centro de
20
De acordo com pesquisa realizada em 2019, pela SAN-
TUR - (Agência de Desenvolvimento do Turismo de
Santa Catarina), a região da grande Florianópolis conta
com 460 meios de hospedagens , 14.192 unidades ha-
bitacionais e 117 centros de convenções.
Podemos perceber que a região da Grande Florianópo-
lis, possui uma condição turística bastante desenvolvi-
da, contando além de estrutura hoteleira expressiva,
com complementos essenciais como centros de even-
tos, restaurantes e agências de viagem.
Municípios Restaurantes Meios de Hospedagens Unidades Habitacionais Agência de Viagem Centro de Convenções
21
Conforme entrevista com o Diretor dos Hotéis Costa Local/ Jan. % Fev. % Mar. % Carnaval % Páscoa
Ano %
Norte, Luciano Moura Pereira e Oliveira, situados nas Centro 81 90 75 66 59
praias de Ingleses e Ponta das Canas, historicamente, 2019
Praia 78 63 85 68 62
nos meses de verão, o turismo de lazer trouxe uma 2019
maior ocupação e maior diária média para os hotéis de Tabela 01 – Taxa de ocupação dos Hotéis em Florianópolis.
Fonte: ABIH/ Acesso: 18/08/2019.
praia em relação aos hotéis do centro de Florianópolis.
No ano de 2019, porém, com a crise no mercado ar-
Local/ Jan. % Fev. % Mar. % Abr. % Maio % Jun. %
gentino, ocorreu a vinda de um número menor de tu- Ano
Centro 82 98 57 74 51,61 60,10
ristas, mais sensíveis a preço. Este acontecimento 2018
acarretou em uma redução da taxa de ocupação dos Praia 90 100 87,20 65 29,46 20,90
2018
hotéis de praia, e um aumento na busca pelos hotéis
de centro com diárias mais econômicas. Local/ Jul. % Ago. % Set. % Out. % Nov. % Dez.
Ano %
Na tabela de taxa de ocupação de 2018, divulgado pe-
Centro 66,78 57,30 69,37 65,60 75,04 61,20
la Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH), 2018
recebida pelos Hotéis associados da grande Florianó- Praia 29,65 32,87 41,09 40 42,33 34,39
2018
polis, percebe-se claramente a diferente na flutuação
Tabela 02 – Taxa de ocupação dos Hotéis em Florianópolis.
da taxa de ocupação entre os Hotéis de praia e do cen- Fonte: ABIH/ Acesso: 18/08/2019
tro.
Já em 2019, a taxa de ocupação dos hotéis do centro
nos meses de alta temporada, ficaram a cima, dos ho-
téis de praia, conforme o tabela 01.
22
CATEGORIAS
O Sistema Brasileiro de Classificação (SBClass), em sua • HOTEL HISTÓRICO: Instalado em edificação pre-
cartilha de orientação básica, estabelece uma estraté- servada em sua forma original ou restaurada, ou
gia para promover e assegurar a competitividade de ainda que tenha sido palco de fatos histórico-
um mercado global altamente disputado. Para isso, culturais de importância reconhecida. Entende-se
diferencia as categorias em sete tipos de Meios de como fatos histórico-culturais aqueles tidos como
Hospedagem, para atender a diversidade da oferta relevantes pela memória popular, independente-
hoteleira nacional. mente de quando ocorreram, podendo o reco-
• HOTEL: Estabelecimento com serviço de recep- nhecimento ser formal por parte do Estado brasi-
ção, alojamento temporário, com ou sem alimen- leiro, ou informal, com base no conhecimento
tação, ofertados em unidades individuais e de uso popular ou em estudos acadêmicos.
exclusivo dos hóspedes, mediante cobrança de • POUSADA: Empreendimento de característica ho-
diária. rizontal, composto de no máximo 30 unidades
• RESORT: Hotel com infraestrutura de lazer e en- habitacionais e 90 leitos, com serviços de recep-
tretenimento que disponha de serviços de estéti- ção, alimentação e alojamento temporário , po-
ca, atividades físicas, recreação e convívio com a dendo ser em um prédio único com até três pavi-
natureza no próprio empreendimento. mentos, ou contar com chalés ou bangalôs.
• HOTEL FAZENDA: Localizado em ambiente rural, • O FLAT / APART-HOTEL: Constituído por unidades
dotado de exploração agropecuária, que ofereça habitacionais que disponham de dormitório, ba-
entretenimento e vivência do campo. nheiro, sala e cozinha equipada, em edifício com
• CAMA & CAFÉ: Hospedagem em residência com administração e comercialização integradas, pos-
no máximo três unidades habitacionais para uso sui serviço de recepção, limpeza e arrumação.
turístico, com serviços de café da manhã e limpe-
za, residência do proprietário.
23
CLASSIFICAÇÕES
O Sistema Brasileiro de Classificação (SBClass), lançado Além da classificação descrita pelo Ministério do Turis-
em 2012, foi criado para regulamentar o uso de estre- mo, Andrade, Brito & Jorge (2000), adotaram os se-
las como forma de dar ao turista uma visão das quali- guintes tipos principais de hotéis, sendo eles: Os ho-
dades e serviços oferecidos pelo hotéis, porém não téis centrais; não centrais; hotéis econômicos; hotéis
teve o número de adesões esperado. Após 6 meses de de aeroportos; resorts, hotéis fazenda e pousada; ho-
lançamento o sistema tinha apenas 33 Hotéis cadastra- téis de selva; hotéis cassino; hotéis de convenções/
dos, conforme STRUCCHI (2015). eventos e hotéis residenciais e navios.
Muniz (2018), relata que em 2016 o próprio governo
decidiu suspender a emissão dos certificados, pois ava-
liou que o mesmo não atende as demandas do merca-
do. Com o crescimento da internet e dos sites com
avaliações de clientes, o sistema de classificação tradi-
cional perdeu força. Hoje a maioria dos clientes prefe-
re pesquisar em sites como Trip Advisor, Booking e
Decolar, tirando suas conclusões a partir da experiên-
cia e avaliações de outros clientes.
Apesar de estarem suspensos, os critérios anterior-
mente utilizados, para a classificação de estrela ainda
estão disponíveis na cartilha da SBClass no site do Mi-
nistério do Turismo.
Hoje, exige-se apenas que os meio de hospedagens,
estejam inscritos no CADASTUR (Cadastro de Prestado-
res de Serviços Turísticos do MTur).
24
HOTEL EXECUTIVO
Ribeiro (2011 p.30), classifica Hotéis Executivos e Ho- profissionais de vendas em viagens comerciais
téis Econômicos conforme descrito por Oliveira para visitar seus clientes. Esses profissionais neces-
sitam primordialmente de um bom lugar para dor-
(2001); Vallen e Vallen (2003); e Andrade; Brito e Jorge
mir. Piscinas, restaurantes, serviço 24 horas são
(2002): dispensáveis. Em função dessa redução de instala-
• “Hotéis para executivos: são hotéis voltados ao ções e também de serviços, as tarifas praticadas
turismo de negócios, especializados no atendimen- por estes hotéis são menores, se comparadas aos
to de executivos. Dispõem de serviços especiais hotéis tradicionais.”
para atender esse tipo de cliente, extremamente
exigente. Sua estrutura é voltada para as atividades
de um executivo e possui algumas características As viagens de negócios tornaram-se parte importante
particulares, como várias salas de auditório, salas
da indústria do turismo e da hospitalidade, sendo re-
de reunião, business center – salas com computa-
dores, serviço de secretaria (bilíngue), aparelhos de
ferência na geração de empregos, pois não é tão in-
comunicação (telefones, fax, fotocópia, informáti- constante quanto as viagens de lazer. Geralmente o
ca), sala para reuniões (fora da suíte) e pessoal de destino para este segmento, não é uma opção ou es-
serviço de alto nível. Os executivos escolhem seus
colha do viajante e sim uma necessidade. Seguindo
hotéis levando em conta critérios como localização,
esta comparação entre o turismo de negócio e o de
conforto nas instalações, excelência de serviços,
praticidade, recursos tecnológicos, facilidades e lazer, as viagens de lazer, acontecem durante os me-
preços justos. ses mais quentes e a viagens de negócios acontecem
• Hotéis econômicos: oferecem instalações e servi- durante todo o ano, permitindo aos Hotéis receitas
ços limitados ao que é essencial à sua demanda,
para compensar as flutuações das viagens de lazer.
porém, sem prejuízo da qualidade e da eficiência
(CHON; SPARROWE, 2003. p .31).
de suas operações. Esse tipo de empreendimento
baseia-se no conceito de que determinados servi-
ços e instalações existentes em hotéis tradicionais
são desnecessárias, como por exemplo, para os
25
REFERENCIAIS PROJETUAIS
26
HOTEL - Renaissance Barcelona
Está localizado em uma das mais movimentadas áreas arbustos, podendo verificar através das imagens 10 e
de feiras comerciais da Catalunha, sua fachada 11 . São 357 quartos, sendo, 110 quartos de luxe, 88
combina um jardim vertical com palmeiras e suítes superiores, 66 suítes premium, 87 suítes júnior
vegetações. e 6 suítes no 26º andar, com vistas espetaculares e
O Referencial chamou a atenção pela forma jardins privativos.
arquitetônia e também por estar inserido em uma Aço, concreto armado e vidro foram os materiais utili-
área de feira e eventos. Para auxiliar no conforto zados na construção do hotel.
térmico da edificação, foi utilizada a cor branca
brilhante nas fachadas sul, oeste e leste, a fim de Restaurante e piscina
reduzir o ganho solar devido à exposição ao sol e na Suítes com jardins priva-
fachada norte, utilizou a cor preta mate para ajudar a tivos
27
Figura 06
Fachada Hotel Renaissance.
Fonte: Aasarchitecture - Foto de
Ronald Halbe
28
Acesso Principal
3 3
Saídas de Emerg.
4 2
Acesso Serviço 6 6
5 Figura 09
Fachadas Sul, Leste e Oeste
Figura 07 Fonte: Aasarchitecture
Planta Térreo
Editada pelo autor.
Fonte: Archello
Estacionamento
8 8
7 7
7 7
7 9 7
7 7
Figura 10
Escada ziguezague
7 7 Fonte: Aasarchitecture
5
7 7
8 8
Figura 08
Circulação vertical
Planta Tipo
Editada pelo autor. Circulação horizontal
Fonte: Archello
Vão
Legenda
29
HOTEL - Lindley Lindenberg
Localizado: Frankfurt-Ostend/Alemanha
Arquitetos: Franken Architekten Steen Rothenberger
Ano: 2019
Andares: 07
Área: 4.340m²
Figura 12
Terraço Hotel
Fonte: German Architects - Foto de Steve Herud
O hotel Lindley Lindenberg inaugurado em julho de uma nova tipologia de arquitetura de hotel que
2019, é o terceiro hotel da sua rede, onde todos tem combina perfeitamente com o conceito inovador da
uma coisa em comum: são uma mistura de edifícios comunidade de hóspedes, com ênfase em espaços
residenciais, estúdios, galerias de arte e espaços de co- compartilhados. A escolha de materiais - ferro
working, podendo ser alugado por uma noite, uma fundido, gesso e tijolo de clínquer, dão ao projeto
semana ou um ano. arquitetônico um ar industrial.
O referencial destacou-se por sua variedade de usos, Na imagem 14 com o apartamento já decorado,
forma e compartilhamento de ambientes. podemos entender a proposta do Lindenberg, em ser
Com sete andares, conta com 100 quartos, onde a um Hotel com multi funções, tentando deixar o
proposta é de janelas do piso ao teto para parecer hóspede com a sensação de estar em casa. Onde ele
mais espaçosos e garantir uma estadia confortável, pode cozinhar, ler um livro no terraço ou na sala de
conforme imagem 14. árvore, receber e fazer novos amigos, enquanto
Abriga um jardim de ervas, um espaço de co-working, estiver hospedado.
áreas de cozinha, uma sala de conferências e eventos
que ocupa o segundo andar e se abre para um salão
com pé direito duplo, sala de árvore, terraços, uma
padaria, bem como um restaurante e um bar. O térreo
é utilizado para acesso público, sua fachada
envidraçada exibe as salas comuns coloridas e
empilhadas verticalmente em sete andares, como
demostrado na imagem 16. Esta parte comercial é
separada da ala dos quarto de hóspedes por uma
parede de cortina de ferro fundido. O comércio cria
30
Figura 13
Fachada Hotel Lindenberg.
Fonte: German Architects - Foto de
Steve Herud
31
Figura 14 Figura 15
Suite Hotel Lindley Plantas humanizada suites
Fonte: Achilovers - Foto de Steve Herud Fonte: Studio Aberja
Terraço Bar
Cozinhas compartilhadas
Restaurante Vegetariano
Sala de Eventos
Padaria
Recepção
Figura 16
Ala Quartos - Hóspedes Ala Vertical– Comércio Fachada Hotel Lindenberg. Editada pelo autor
Fonte: German Architects - Foto de Steve Herud
32
Figura 17
Restaurante Vegetaria Hotel Lindley
Fonte: Ai-architect - Foto de Steve Herud
Figura 18 Figura 19
Padaria do Hotel Lindley Recepção do Hotel Lindley
Fonte: Archilovers - - Foto de Steve Herud Fonte: Archilovers - Foto de Steve Herud
33
HOTEL - Ibis
Figura 20
Lobby - Projeto FGMF Arquitetos
Fonte: Archidaily
O Projeto foi o vencedor do concurso de arquitetura os armários fechados, por estantes metálicas, deixan-
da etapa das Américas, organizado pela área de Design do o ambiente mais flexível para o hóspede usar co-
do Grupo Accor Hotels, para a reformulação dos hotéis mo quiser. Outro detalhe foi a proposta de unidades
Ibis. Além da proposta da FGMF Arquitetos (Brasil), para até 6 pessoas, para acomodar famílias ou grupos,
outros dois layouts, feitos pelos escritórios Innocad conceito esse muito utilizado pelos hostels.
(Europa) e Soda (Ásia) também poderão ser utilizados Esse novo conceito está disponível desde 2018, e o
por Hotéis Ibis no mundo inteiro em vez de se adotar novo protótipo já foi instalado em dois quartos do Ibis
um único padrão. Morumbi em São Paulo (imagem 21), no lobby do Ibis
O concurso buscou soluções que atendessem as novas São Paulo Expo (imagem 23), e em Porto, Portugal.
expectativas dos clientes, oferecendo ambientes aco- O primeiro Hotel com esse novo conceito já está em
lhedores e multifuncionais, com praticidade e conecti- obras, é o Ibis Zurich Messe Airport, na Suíça. Na ima-
vidade. gem 24, podemos ver o bar dedicado a cerveja, onde
Um dos focos do projeto, foi a revitalização das áreas o menu vai mudar de acordo com a hora do dia. O
comuns, conforme imagem 20. O escritório propôs a novo formato idealizado pelo Grupo Accor, é de au-
transformação de todo o espaço térreo dos hotéis em mentar o número de atrativos para quem não estiver
um ambiente único com grande comunicação e per- hospedado, integrando espaços se abrindo para a co-
meabilidade com o entorno. munidade, trazendo atrações diversas, abordando
Tanto as áreas comuns como os quartos terão um de- três conceitos, hospedagem, gastronomia e música ao
sign mais contemporâneo e um toque industrial, com vivo. Neste projeto a funcionalidade e a experiência
chapas metálicas, pintura cimentícia e instalações apa- de um hotel executivo com um novo conceito, foi o
rentes, deixando os espaços mais friendly aos usuários, que mais chamou a atenção, além da integração dos
com um visual mais atual e descontraído. espaços e o entendimento do indivíduo como parte
O mobiliário também foi redesenhado, foram trocados do processo.
34
Figura 21
Suíte Hotel Ibis Morumbi
acomoda de 4 a 6 pessoas
Fonte: Archidaily
Figura 22
Lobby - Ibis São Paulo Expo
Fonte: Panrotas
35
Figura 23
Bar Charlie's Corner - Ibis
Zurich Messe Airport, na Suíça
Fonte: Panrotas
Figura 24
Lobby - Projeto FGMF Arquitetos
Fonte: Archdaily
36
Figura 25
Lobby - Projeto FGMF Arquitetos
Fonte: Archdaily
Figura 26
Lobby - Projeto FGMF Arquitetos
Fonte: Archdaily
37
Área de
descanso
4 a 6 pessoas
Bancada de trabalho
Bancada e Chuveiros
vaso sanitário separados
Área de
manutenção
Entrada
Novo design,
roupeiro - por Figura 27 Figura 28
estantes Layout do apt. - Novo conceito Ibis Layout do apt. - Novo conceito
acomoda de 4 a 6 pessoas Ibis acomoda de 4 a 6 pessoas
metálicas.
Fonte: Archidaily - Editada pelo autor. Fonte: Archidaily
Entrada
Área de
manutenção
Chuveiro e vaso
sanitário
Bancada separada do
banheiro
Área de
TV descanso
1 e 2pessoas
38
5
Entrada
4
6
7 2
1
Entrada
Legenda
8 3
1- Entrada térreo em um ambiente
único com grande comunicação e
permeabilidade com o entorno.
2- Recepção
3- Lounge
4- Café e Bar
5- Área de serviços Adm.
6- Elevador de serviço
Figura 31
Planta Baixa - Térreo
7- Elevadores hospedes
Fonte: Archidaily - Editada pelo autor. 8- Sanitários
1
3
4 5
Legenda
39
DIAGNÓSTICO
`
40
HISTÓRIA E EVOLUÇÃO DA ÁREA
O bairro do Santa Mônica localiza-se no município de mou-se em Zona Mista. Em 1999, a lei complementar
Florianópolis, estado de Santa Catarina, entre os bair- nº 050/99, foi responsável por transformar a dinâmica
ros, Córrego Grande, Itacorubi e Trindade, regulamen- o bairro, regularizando e promovendo o crescimento
tado como bairro através da lei nº 5.504/99, sendo um de comércios e serviços ao logo da avenida Madre
dos diversos loteamentos que surgiram como conse- Benvenuta. Em 2004, foi aprovado a lei complementar
quência do crescimento de empresas estatais. nº 069/04, que modificou o zoneamento que antes
Silva (2014) relata que a partir de 1960, com a instala- era de Área Residencial Predominante para Área Mista
ção de alguns órgãos públicos como a Universidade Central.
Federal de Santa Catarina (UFSC), da Universidade do
Estado de Santa Catariana (UDESC), da Centrais Elétri-
cas de Santa Catariana (CELESC), da Centrais Elétricas
do Sul do Brasil (ELETROSUL), dentre outras, abriu-se
caminho para a ocupação da área, que até então era
rural, passando por um processo de urbanização até
os dias atuais.
Em 1970 o Jardim Santa Mônica era propriedade da
Igreja Católica, através da Sociedade Divina Providên-
Figura 33
cia. Com o crescimento do Campus Universitário da Mapa localização bairros
UFSC, muitas professores e funcionários das estatais Fonte: Google maps, 2019. Editada pelo autor.
41
LINHA DO TEMPO
Figura 34 Figura 35
Vista aérea Florianópolis Vista aérea Florianópolis
Fonte: Geoprocessamento Fonte: Geoprocessamento
1957
1938
Pode-se identificar, apenas algumas ruas principais Percebe-se a marcação dos grandes lotes que dariam
sendo formadas como a Rua Lauro Linhares na Trinda- origem ao Santa Mônica e o inicio da ocupação bairros
de e a Rua Ademar Gonzaga no Itacorubi. Trindade e Itacorubi.
Figura 38 Figura 39
Vista aérea Florianópolis Vista aérea Florianópolis
Fonte: Gogle Earth Fonte: Geoprocessamento
2009
2002
42
Figura 36 Figura 37
Vista aérea Florianópolis Vista aérea Florianópolis
Fonte: Geoprocessamento Fonte: Geoprocessamento
1977
1994
Visualiza-se o traçado ortogonal e a ocupação bem A ocupação já formada e espalhada pelos bairros da
definida do Loteamento, sendo ele cortado pela Av. Trindade, Córrego Grandes e Itacorubi.
Madre Benvenuta.
Figura 40 Figura 41
2016
Além do adensamento, houve um crescimento da área Plano diretor de 2014, prevê a verticalização em to-
comercial na Av. Madre Benvenuta. da a extensão da Av. Madre Benvenuta, em até 4
pavimentos.
43
A. Madre Benvenuta Figura 42
Bairro Santa Mônica Imagem de Florianópolis 2019
Fonte: Google Earth- Editada pelo Autor.
44
45
LEGENDA
Via Arterial
MOBILIDADE URBANA Via Coletora
Transito rápido
Ciclovia
SISTEMA VIÁRIO Santa Mônica
Terreno
TITRI (Terminal Integrado)
Paradas BRT
Figura 44 - Mobilidade.
Fonte: Google Earth, 2019 - Editada pelo autor.
Em termos de mobilidade urbana, Florianópolis apre- dos os terminais do Centro e Trindade à Universidade
senta muitos problemas, sua configuração inicial de Federal de Santa Catarina, afim de melhorar a mobili-
traçado viário, é o chamado espinha de peixe, onde dade. Já na área em estudo, imagem 42, nota-se clara-
longas vias se conectam a via principal, gerando um mente um traçado ortogonal, com quadras longas,
fluxo intenso em alguns pontos. sendo cortada pela Av. Madre Benvenuta. Apesar de
Podemos verificar no mapa 44, alguns dos pontos da ser bastante larga, o trânsito é intenso, por se tratar
rota do projeto da PLAMUS do Sistema BRT que a Pre- de uma via que faz conexão entre os bairros Itacorubi,
feitura de Florianópolis quer implementar, integran- Trindade e Córrego Grande. Além disso, a área conta
46
LEGENDA
Via Arterial
Via Coletora
Via Subcoletora
Rios
Projeção de futuras vias
Terreno
Transito Bairro
Pontos de Ônibus
Passarela
com muitos equipamentos geradores de tráfego, co- de pedestre e uma passarela. Já no bairro o ciclista
mo o Shopping Iguatemi, supermercado Angeloni, não possui uma ciclovia que liga a entrada e saida da
Udesc, Celesc, dentre outros, conforme podemos ve- Av. Madre Benvenuta, ficando uma boa parte sem
rificar na imagem 45. Outro fator é a própria Av. Ma- ciclo faixa. Quanto ao sistema de transporte público, a
dre Benvenuta, por se tratar de uma avenida comerci- área pode ser considerada privilegiada, pois os pontos
al, (AMC-Área Mista Central). de ônibus são bem distribuídos, além do terminal in-
A partir da Av. Beira Mar Norte, o pedestre e o ciclista tegrado da Trindade—TITRI estar próximo, possibili-
possuem uma conexão com o bairro, através de faixas tando a conexão entre outros pontos da cidade.
47
LEGENDA
1- Hotel Slaviero 10- OI
2- Hotel Mercure 11- CREA
3- Shopping Iguatemi 12– CELESC
4- Angeloni 13- Hospital Universitário
PONTOS DE INTERESSE 5- UFSC 14- UFSC
6- EPAGRI 15- CELTA
7- CIDASC Área Intervenção
8- ASTEL Hostels
9- UDESC
15
2 6
5
7 9
10 11
8
3 12
Santa Mônica
4
1
13
14
48
LEGENDA
Comercial
Residencial
Institucional
Educacional
MAPA DE USO DO SOLO
A análise do mapa de uso do solo permite identificar pavimentos, por todo o perímetro da via.
alguns aspectos da área, como a presença marcante Os usos institucionais e educacionais, concentram –se
de usos residenciais, visto que o bairro Santa Mônica mais no bairro Trindade. Algumas pequenas escolas de
foi constituído originalmente por edificações residen- ensino infantil, também fazem parte da vida no bairro.
ciais unifamiliares. Outra característica marcante é a
centralidade na Av. Madre Benvenuta pelo uso comer-
cial, reforçada e regulamentada pelo Plano Direto de
2014, que prevê que a área cresça verticalmente até 4
49
ASPECTOS CLIMÁTICOS
LEGENDA
Ventos Predominantes
Terreno
Ruído Sonoro
50
O gráfico da rosa dos ventos mostra as estatísticas deve-se utilizar alguns artifícios para bloquear a inci-
dos ventos e suas velocidades predominantes na dência de ventos acompanhados de chuva, como veri-
região de Florianópolis. De acordo com ele, os ven- fica-se no gráfico 03, cujos meses de maiores precipi-
tos predominantes para a região, são os ventos: tações de chuvas são Janeiro e Dezembro.
Norte e Nordeste, porém o Sul tem mais repercus-
são , pois é ele o responsável pela mudança súbita
de temperatura. Com base nessas informações e Figura 49 - Mapa
3
do terreno. 4
com a análise da figura 49, algumas estratégias de- Fonte: Google
1
Earth, 2019 -
veram ser utilizadas para amenizar a incidência de Editada pelo 2
sol na fachada Oeste, assim como na fachada Sul autor.
51
LEGENDA
APP - Área de Preservação Permanente
AVL - Áreas Verdes de Lazer
ACI - Área Comunitária/Institucional
A análise do zoneamento do Plano Diretor de Floria- Nota-se também algumas Áreas Verdes de Lazer (AVL)
nópolis, Lei Municipal Complementar nº482/14, esta- no Bairro Santa Mônica e Córrego Grande. A Área de
belece em todo a extensão da Av. Madre Benvenuta, Preservação Permanente (APP) do Mangue do Itaco-
uma Área Mista Central (AMC - 6,5 e 4,5), já as qua- rubi, iniciando a partir do Shopping, onde podemos
dras posteriores são de Área Residencial Mista (ARM - verificar a projeção de uma nova via. O zoneamento
3,5) e a uma porção pequena que se liga ao bairro do ainda mostra uma troca de zona, no que hoje ainda é
Córrego Grande de área Residencial Predominante o mangue do Itacorubi, para uma Área Comunitária
(ARP - 2,5). Institucional (ACI), e outra parte para uma AVL.
52
Com a intenção de estimular o crescimento, o cenário com o novo zoneamento, o bairro que era inicialmen-
do novo zoneamento do bairro Santa Mônica que era te Unifamiliar Residencial, torna-se na sua grande
inicialmente Residencial Unifamilar se modificaria por maioria uma AMC (Área Mista Central) ou ARM ( Área
completo com a possibilidade de verticalização, princi- Residencial Mista), faz com que esta porção do bairro
palmente na Av. Madre Benvenuta, onde o gabarito é se transforme aos pouco em uma área de pequenos
mais alto. comércios, tornando-se uma centralidade de bairro.
Nas imagens abaixo, podemos comparar a projeção do
bairro Santa Mônica após sua verticalização. `
N
53
1
CONDICIONANTES LEGAIS
LEGENDA 3
Térreo
Área do terreno inicial: 2.348,96m²
1 1.676,84 m²
Área atingimento viário: 222,04m²
Figura 58- Projeção do que é permitido pelo Plano Diretor.
Fonte: Realizada pelo autor. Área remanescente: 2.126,92 m²
Taxa de Ocupação da Base (T.O) 80% = 1.701,53 m²
Taxa de Ocupação torre (T.O) 50% = 1.063,46
Índice de Aproveitamentos (I.A): 3,36%
Número máximo de pavimentos:6
Área útil (após afastamentos frontais): 1.567.14 m²
Área total do índice/máx. de construção: 7.892,50 m²
Não é permitido subsolo, pois trata-se de uma área
inundável.
54
2.348,96 LEGENDA
Área total do terreno
2.126,92 Área líquida terreno
Área útil
1.546,05
de construção:
1 Opção com 6 pav.:
Térreo + 1 pav. com 80% 1.567,14 3.134,28 Pav. 34%
Mezanino 50% 783,57 783,57
Plano de cobertura 35% 253,10 253,10 1 pav. 80%
3 + 4 +5 + 6 pav. com 34% Mezanino 50%
723,15 2.892,60
Térreo 80%
Total m² 7.063,55
2 Opção com 5 pav.:
Térreo + 1 pav. com 80% 1.567,14 3.134,28
Mezanino 50% 783,57 783,57 Pav. 50%
55
PARTIDO ARQUITETÔNICO
`
APRESENTAÇÃO DA PROPOSTA
DIAGRAMA CONCEITUAL DA PROPOSTA
EVOLUÇÃO DO PARTIDO
ESQUEMAS PROJETUAIS
CORTE ESQUEMÁTICO
PROGRAMA DE NECESSIDADES
FLUXOGRAMA
IMPLANTAÇÃO
MEZANINO
PERSPECTIVAS
PAVIMENTO TIPO
GARAGEM
ÁREAS COMUNS/LAZER
CORTES
SISTEMA ESTRUTUAL , CONSTRUTIVO E DE FECHAMENTO
FACHADAS
VOLUMETRIA
56
APRESENTAÇÃO DA PROPOSTA
O partido arquitetônico consiste no lançamento da Além dessas intenções projetuais, é indispensável que
proposta para a elaboração do projeto de um Hotel o projeto resulte em uma estrutura Hoteleira rentável
Executivo, que objetiva trazer para o Bairro Santa Mô- economicamente, e para isto buscou-se trazer um
nica, uma opção de hospedagem, visto que além da número maior de unidades habitacionais, estrutura
área não possuir nenhum equipamento deste serviço, para eventos e um espaço de co-living capaz de atrair,
a localização é um grande diferencial, pois está próxi- moradores da comunidade para a área comum do
mo a vários geradoras de demanda como UFSC, Hotel.
UDESC, dentre outros, conforme mapa 43, apresenta- Por esse motivo, a proposta foi realizada em cima dos
do anteriormente. maiores índices de aproveitamento da terreno.
A ideia seria de trazer para o bairro além de uma op-
ção em hospedagem, uma opção a mais de lazer, com Como diretrizes projetuais destacam-se:
um térreo aberto para a rua, com espaço gastronômi- Condicionantes legais, permearam todo o projeto,
co, além de um área de co-living e um restaurante pa- condicionando a tipologia de base sobre torre;
ra café da manhã, almoço e jantar, abertos ao público, Térreo permeável;
mais salas de eventos com capacidade para até 250 Propor praça de acesso conectando o entorno;
pessoas. O hotel está sendo desenvolvido para aten- Agregar atividades de eventos e co-living a hotela-
der prioritariamente o público executivo, para isso foi ria;
pensado em um layout interno focado no conforto e Integrar espaços de uso comum;
na praticidade de quem vem a trabalho. O Hotel tam- Abrir área de uso comum para a comunidade e
bém conta com área de lazer e quartos maiores até 6 entorno.
pessoas, para famílias ou grupos. O projeto está sendo
desenvolvido dentro dos conceitos atuais de integra-
ção de espaços entre os hospedes e comunidade.
57
LEGENDA
Rua Byron Barcellos
Rua Sérgio Rogério Beims
DIAGRAMA CONCEITUAL DA PROPOSTA Rua Nilberto Haase
Entrada principal
Visual Potencial do Mangue
Carga e Descarga de serviço
1 Sérgio Rogério Beims
2 Byron Barcelos
3 Nilberto Haase
58
Após o estudo de viabilidade, a proposta foi realizada
em cima da opção com maior metragem quadrada,
visto que para ser viável economicamente um Hotel
deve ter um número mínimo de apartamentos.
EVOLUÇÃO DO PARTIDO
Primeiramente foi levantado apenas uma massa úni-
co, depois tentou-se uma quebra deste volume.
Porém, os requisitos solicitados pelo Plano Diretor de
Florianópolis, Código de Obras e IN 009 do Corpo de
Bombeiros e a própria configuração do terreno, foram
determinantes na configuração da volumetria.
Terraço lazer
Potencial Visual com vasta
vegetação do mangue
LEGENDA
Torre de hospedagem 773 m² Terraço Lazer (piscina, academia, sala de jogos)
Bloco Hospedagem
Bloco Garagem (otimização de vagas)
Terraço jardim contemplação
Circulação vertical
Base estacionamento, respei-
tando a legislação local Terraço Jardim
Base Térreo (recepção, serviços, gastronomia e
Circulação vertical
sala de eventos)
Base agregadora, com centro Terreno
gastronômico dando vida e
gerando movimento ao Hotel
59
Figura 64 - Terrenos proposta.
Fonte: Realizada pelo autor.
ESQUEMAS PROJETUAIS
Foi utilizado 4 (quatro) terrenos
para a proposta do Hotel e houve
ainda a perda de uma parte da
área, pela proposta de alargamento
viário.
Entrada de serviço
LEGENDA Carga/Descarga
Acesso principal
Térreo permeável
Praça na esquina, valorizando a entra-
Potencial visual
da principal.
Acesso veículos
Serviço/Hotel
Acesso serviço
Espaço gastronômico, convidando a
Área comum
comunidade a interagir com o espaço.
Mangue
A modulação da grelha, foi desenvolvida a partir do áreas
desejadas nos apartamentos e nas circulações solicitadas
Figura 65- Esquema partido
pela pelo Código de Obras de Florianópolis. Fonte: Realizada pelo aut5or.
A B C D
Entrada/Saída de veículos
Apt 6 pax
8,70
2,00
Apt 2 Apt 2
pax pax
60
CORTE ESQUEMÁTICO
Shopping Iguatemi Edifício Comercial Volumetria Hotel Executivo Bairro Santa Mônica
61
`Área de Serviço
Sala de manutenção 11,80 m²
Vestiário Mas. 16,30 m²
Vestiário Fem. 16,40 m²
PROGRAMA DE NECESSIDADES
Sala de descanso e refeitório 32 m²
Sala de CPD 8,70 m²
Rouparia 28,50 m²
Lavanderia e Governança 36,50 m²
Área de recebimento. de mercadoria 5,40 m²
Almoxarifado 49 m²
O programa de necessidades foi elaborado para aten-
Setor de Compras 6,50 m²
der todas as exigências e objetivos da proposta, visan-
Depósito 10 m²
do um melhor desenvolvimento do projeto.
Para isso, foi separado o programa em setores: Área Depósito Bagagem 10,30 m²
62
FLUXOGRAMA
Entrada Princ.
Recepção
Dep.Bagagem
Co living Financ. RH
Sanitários CPD
Gastronomia
Circulação Vertical
Elevador/Carro
Garagem/ LEGENDA
Manobrista Acesso Cliente
Acesso Exclusivo Hóspede
Acesso Exclusivo Serviço
Circulação
63
LEGENDA
Acesso de serviço
Acesso principal
Praça conectando o entorno
Figura 70 - Implantação
ESC 1/500 Estacionamento
64
Total de áreas:
Térreo: 1400 m²
Mezanino: 700 m²
MEZANINO
Garagem: 1400 m²
Pavimento tipo: 782.52 x 5 : 3.912,60 m²
Plano de cobertura: 317 m²
Total: 7.729,30 m²
Índice de aproveitamento de: 3,29%
LEGENDA
- Área comum Figura 71 -Mezanino
- Serviço
- Área exclusiva hóspede ESC 1/500
- Circulação vertical
- Circulação horizontal
05– Sanitários
26 - Rouparia no andar
27 - Circulação vertical
28 - Restaurante
29 - Cozinha
65
PERSPECTIVAS
A permeabilidade visual, obtida através do fechamen-
to em vidro, integra o público e o privado chamando a
comunidade a fazer parte do hotel
66
PAVIMENTO
Ventilação e Iluminação
TIPO
Prateleira de luz
Ventilação e Iluminação
LEGENDA
- Área comum
- Serviço
- Área exclusiva hóspede
- Circulação vertical
- Circulação horizontal
26 - Rouparia no andar
27 - Circulação vertical
31 - Apt para até 6 pax (20unds)
32 - Apt para até 2 pax (89 unds)
33 - Circulação horizontal
34 - Área de contemplação
Obs: 5% dos aptos são destinados para
acessibilidade. Figura 76 - Pavimento Tipo
Total de 109 apartamentos com acomoda- ESC 1/500
ção para 298 hóspedes.
67
GARAGEM
ÁREAS COMUNS/LAZER
De acordo com o Plano Diretor de Florianópolis, os A mobilidade urbana tem trazido uma preocupação
Hotéis devem disponibilizar 1 vaga de automóveis pa- crescente ao redor do mundo, e tendências como mai-
ra cada 2 unidades de leito até 50m² e ainda 1 vaga a or uso de bicicletas, carsharing, leis para desestimular
cada 10m² de área de eventos e restaurantes. o uso de carros, melhorias no transporte público, e
Sendo a proposta de um Hotel Executivo com duas transporte sob demanda a partir de plataformas digi-
salas de eventos sendo a maior para até 150 pessoas tais tem crescido em relevância. A região onde o Hotel
e a segunda até 100 pessoas, atingindo um máximo está localizado, no bairro Santa Mônica é especial-
de 250 participantes simultâneos. Eventos com esse mente propícia para muitas dessas tendências. A Pre-
número de participantes, são classificados como even- feitura Municipal de Florianópolis está trabalhando na
tos de pequeno porte, possuindo o Hotel capacidade criação da linha de BRT que passará pela Av. Beira
para hospedar todos os participantes dos eventos. Mar, conectando a Rua Madre Benvenuta. A região
A relação entre os leitos disponíveis e capacidade de possui também uma rede de ciclovias com acesso a
salas de eventos é uma característica muito importan- pontos importantes da cidade como a UFSC, UDESC,
te a ser considerada ao se projetar um Hotel, e possi- centro, pontes, e Shoppings Iguatemi e Beira Mar,
bilita reduzir em muito o fluxo de veículos e desloca- sendo também atendida por patinetes e bicicletas
mento diário dos participantes de eventos, além de compartilhadas por aplicativo. O UBER é um exemplo
maximizar o aproveitamento das estruturas de hospe- de como as plataformas digitais tendem a revolucio-
dagem e eventos. nar o transporte público. Muitos moradores de Floria-
Hotéis com espaços para eventos com capacidade nópolis tem optado por utilizar os serviços do aplicati-
muito superior ao número de leitos terão obrigatoria- vo em detrimento do próprio veículo, pois o mesmo
mente um deslocamento de veículos diário muito proporciona rapidez e economia, dispensando a busca
maior, pois os participantes terão que buscar outros por local para estacionar e muitas saindo mais barato
meios de hospedagem fora do local do evento. do que o custo do estacionamento.
68
A previsão legal seriam de 55 vagas para apartamen-
tos e 72 vagas para eventos, bares e restaurantes.
Porém, conforme justificado anteriormente e aliado
ao fato de termos nas proximidades um grande nú- Figura 77 -Área de lazer
mero de vagas rotativas, o Hotel disponibilizará 55 ESC 1/500
LEGENDA
- Área comum
- Serviço
- Área exclusiva hóspede
- Circulação vertical
- Circulação horizontal Estacionamento com 55 vagas
23 - Elevador carro
26 - Rouparia no andar
27 - Circulação vertical
33 - Circulação horizontal
35 - Área piscina
36 - Banheiro Feminino Figura 78 - Garagem
37 - Banheiro Masculino ESC 1/500
38 - Academia
39 - Sala de jogos
40 - Solarium
69
CORTES
33,28 - 11 Cobertura
6,30 - 2 Garagem
3,24 - 1 Sobreloja
0,00 - 0 Térreo
Figura 79 - Corte A1
ESC 1/500
33,28 - 11 Cobertura
6,30 - 2 Garagem
3,24 - 1 Sobreloja
0,00 - 0 Térreo
Figura 80 - Corte A2
ESC 1/500
70
SISTEMA ESTRUTURAL, CONSTRUTIVO E
DE FECHAMENTO
71
FACHADAS
72
Figura 84 - Fachada Sudeste
ESC: 1/500
73
A volumetria base sobre torre originou-se principal-
mente em função dos condicionantes legais associa-
dos à forma e dimensões do terreno, pois procurou-se
VOLUMETRIA
um maior aproveitamento do potencial construtivo do
terreno, com intuito de que o hotel proposto fosse
rentável, sob o ponto de vista do número e tipo de
unidades.
74
Figura 87 - Volumetria da Edificação sem escala, fachada sudeste.
Fonte: Realizada pelo autor.
75
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Um projeto na área da Hotelaria apresenta certa com- em um novo patamar de atratividade nos próximos
plexidade, pois se deve levar em consideração, além anos. Dentre as principais mudanças, estão o novo
das condicionantes legais de onde será inserido, o tipo aeroporto internacional e o acesso ao sul da Ilha, a
de Hotel, o segmento que se pretende atingir, o perfil reabertura da Ponte Hercílio Luz como novo acesso ao
do usuário, a viabilidade econômica, a melhor localiza- continente e atrativo turístico, o engordamento da
ção, o programa de necessidades e a definição do Praia de Canasvieiras, a balneabilidade da Baia Norte e
apartamento tipo, que são premissas importantes na projeto da nova Marina na Avenida Beira Mar Nor-
hora de projetar. te. Mudanças como essas aliadas ao posicionamento
Para a proposta do W89, estas decisões só foram pos- da cidade como pólo tecnológico e de inovação no
síveis de serem tomadas, após todos os estudos reali- Brasil, tendem a impulsionar ainda mais a vinda de
zados, desde os referenciais teóricos, os referenciais turistas de negócios, eventos e lazer.
projetuais e as visitas técnicas em hotéis em Florianó- O W89, conforme demonstrado nos estudos apresen-
polis, como os Hotéis Costa Norte, Zip Hotel e Hotel tados está inserido em uma região com potencial para
Faial. a hotelaria do tipo executivo, porém com carência
A Hotelaria vem se desenvolvendo cada dia mais, bus- deste tipo de equipamento.
cando agregar e se reinventar para satisfazer e encan- A proposta oportuniza que, além de serviços e instala-
tar seus clientes. Nesta busca pelo cliente e sua fideli- ções voltados para o hóspede, áreas de gastronomia e
zação, procurando atrair cada vez mais o hóspede pa- de trabalho possam ser acessadas pela comunidade
ra dentro do Hotel, tem levando o entretenimento (usuários externos), trazendo uma dinâmica e movi-
para dentro do lobby, sendo este hoje um dos concei- mento para o empreendimento o que lhe confere
tos mais utilizados, pelas Redes Hoteleiras Mundiais. mais vitalidade. A permeabilidade visual, obtida atra-
Florianópolis se encontra em um momento especial vés do fechamento em vidro, integra o público e o
de mudanças positivas que devem colocar a cidade privado chamando a comunidade a fazer parte do ho-
76
tel.
A volumetria base sobre torre originou-se principal-
mente em função dos condicionantes legais associa-
dos à forma e dimensões do terreno, pois procurou-se
um maior aproveitamento do potencial construtivo do
terreno, com intuito de que o hotel proposto fosse
rentável, sob o ponto de vista do número e tipo de
unidades.
Na segunda etapa deste Trabalho de Conclusão de
Curso, será dada sequência ao anteprojeto do W89,
com ênfase à materialidade da concepção e proposi-
ções do partido.
77
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`
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monica-em-florianopolis-sc-e-as-transformacoes-na-sua-
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STRUCCHI, Natalia - Mercado e Eventos- Classificação à
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www.mercadoeeventos.com.br/opiniao/%E2%80%
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VALENTE, Jonas. Número de turistas estrangeiros fica estag-
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WIKIARQUITECTURA - Renaissance Barvelona Fire Hotel—
Disponível em: <https://es.wikiarquitectura.com/edificio/
hotel-renaissance-barcelona-fira/# > Acesso em
19.Set.2019.
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81
LISTA DE FIGURAS
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Figura 34 - Vista aérea Florianópolis 1938 Figura 50 - Vista 01.
Fonte: Geoprocessamento Fonte: Tirada pelo autor.
Figura 35 – Vista aérea Florianópolis 1957 Figura 51 - Vista 02.
Fonte: Geoprocessamento Fonte: Tirada pelo autor.
Figura 36 - Vista aérea Florianópolis 1977 Figura 52 - Vista 03.
Fonte: Geoprocessamento Fonte: Tirada pelo autor.
Figura 37 - Vista aérea Florianópolis 1994 Figura 53 - Vista 04
Fonte: Geoprocessamento Fonte: Tirada pelo autor.
Figura 38 - Vista aérea Florianópolis 2002 Figura 54 - Zoneamento Plano Diretor 2014.
Fonte: Gogle Earth Fonte: Prefeitura Municipal de Florianópolis
Figura 39 - Vista aérea Florianópolis 2009 Figura 55 - Projeção do bairro Santa Mônica/2019.
Fonte: Geoprocessamento . Fonte: Archicad - Modelada pelo autor.
Figura 40 - Vista aérea Florianópolis 2012 Figura 56 - Projeção da verticalização do bairro Santa Mônica.
Fonte: Geoprocessamento . Fonte: Archicad - Modelada pelo autor.
Figura 41 - Vista aérea Florianópolis 2016 Figura 57 - Mapa de Localização da área.
Fonte: Google Earth . Fonte: Google Earth, 2019 - Editado pelo autor.
Figura 42 - Imagem de Florianópolis 2019 Figura 58 - Projeção do que é permitido pelo Plano Diretor.
Fonte: Google Earth- Editada pelo Autor. Fonte: Realizada pelo autor
Figura 43 - Imagem de Florianópolis 2019 Figura 59- Perfil de via
Fonte: Google Earth - Editada pelo autor Fonte: Plano Diretor de Florianópolis.2014
Figura 44 - Mobilidade. Figura 60 - Mapa de Localização da área.
Fonte: Google Earth, 2019 - Editada pelo autor. Fonte: Realizado pelo autor
Figura 45 - Mapa de Sistema Viário e Fluxos Figura 61 - Esquema das opções de viabilidade.
Fonte: Google Earth, 2019 - Editado pelo autor. Fonte: Realizada pelo autor
Figura 46 - Mapa de Pontos de Interesse. Figura 62 - Esquema das opções de viabilidade.
Fonte: Google Earth, 2019 - Editado pelo autor. Fonte: Realizada pelo autor..
Figura 47 - Mapa de Uso do Solo. Figura 63 - Estudo da volumetria.
Fonte: Archicad - Modelado pelo autor. Fonte: Realizada pelo autor.
Figura 48 - Mapa Aspectos Climáticos. Figura 64 - Terrenos proposta.
Fonte: Google Earth, 2019 - Editada pelo autor. Fonte: Realizada pelo autor.
Figura 49 - Mapa do terreno. Figura 65- Esquema partido
Fonte: Google Earth, 2019 - Editada pelo autor. Fonte: Realizada pelo autor
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Figura 66 - Esquema modulação
Fonte: Realizada pelo autor.
Figura 67 - Esquema estrutura.
Fonte: Realizada pelo autor.
Figura 68 - Corte Esquemático.
Fonte: Realizada pelo autor.
Figura 69 - Skyline Hotel inserido no Bairro .
Fonte: Realizada pelo autor.
Figura 70 - Implantação
Figura 71 -Mezanino
Figura 72 - Perspectiva Externa
Figura 73 - Perspectiva Interna, vista do Mezanino para o Lobby.
Figura 74 - Layout Apartamentos
Figura 75 - Pavimento 3 andar
Figura 76 - Pavimento Tipo
Figura 77 -Área de lazer
Figura 78 - Garagem
Figura 79 - Corte A1
Figura 80 - Corte A2
Figura 81 - Esquema estrutural
Figura 82 - Fachada Noroeste
Figura 83 - Fachada Nordeste
Figura 84 - Fachada Sudeste
Figura 85 - Fachada Sudoeste
Figura 86 - Volumetria da Edificação sem escala, fachada sudeste.
Figura 87 - Volumetria da Edificação sem escala, fachada sudeste
Figura 88 - Volumetria da Edificação sem escala, fachada noroeste
Figura 89 - Volumetria da Edificação sem escala, fachada nordeste.
Fonte: Figuras do Partido, realizadas pelo autor.
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LISTA DE GRÁFICOS E TABELAS
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LISTA DE GRÁFICOS
LISTA DE TABELAS
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