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FERNANDA ALTHOFF
EDIFÍCIO MULTIFUNCIONAL
PROPOSTA DE QUALIFICAÇÃO DO BAIRRO ESTREITO
FLORIANÓPOLIS
2017
FERNANDA ALTHOFF
EDIFÍCIO MULTIFUNCIONAL
PROPOSTA DE QUALIFICAÇÃO DO BAIRRO ESTREITO
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado
ao curso de Arquitetura e Urbanismo da
Universidade do Sul de Santa Catarina.
FLORIANÓPOLIS
2017
AGRADECIMENTOS
Muito obrigada!
RESUMO ABSTRACT
SUMÁRIO
Objetivos 16
Metodologia 17
DIAGNÓSTICO 20
Histórico do bairro e importância na cidade hoje 20
Localização e acessos 23
Ánalise urbana 24
Características do terreno 29
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 35
REFERENCIAIS PROJETUAIS 47
09
PARTIDO GERAL 59
diretrizes 62
Programa de necessidades 64
Memorial descritivo 65
Aspectos sustentáveis 66
Implantação esquemática 67
Setorização 68
Plantas baixas esquemáticas 69
Proposta volumétrica 70
Croqui das fachadas 78
CONSIDERAÇÕES FINAIS 82
REFERENCIAIS BIBLIOGRÁFICOS 60
01
1
1. INTRODUÇÃO 12
1.2 OBJETIVOS
1.2.1 Objetivo geral 16
1.2.2 Objetivo específico 16
1.3 METODOLOGIA 17
02
1. INTRODUÇÃO
Este trabalho fundamenta-se O contato com a cidade rapidamente Gehl (Id., 2010, p. 91) menciona as cidades estão cada vez mais caóti-
em levantar diretrizes para o bairro Es- se dissipa a partir do quinto andar com “Nos mais de cinquenta anos em que os cas e inseguras, uma vez que a movi-
treito, juntamente com o projeto de um a interface de contato passando para carros invadiram as cidades, registrou-se mentação de pessoas caminhando e
edifício multifuncional, que contemple vistas, nuvens e aviões”, com esse em- um enorme aumento tanto do tráfego circulando a pé são a garantia de uma
residência, comércio, serviço e lazer basamento, o projeto de gabarito re- de veículos quando dos índices de aci- cidade mais tranquila.
inseridos em uma quadra aberta e per- lativamente baixo, contará com torre dentes. ”, ao longo dos anos, os veículos Pretende-se com o desenvol-
meável. residencial e corporativa e uma base motorizados dominaram as cidades sem vimento deste trabalho, recuperar a
Com o intuito de manter o bairro comercial ampla, aberta, composta calcular os possíveis e futuros prejuízos, conexão das pessoas com o bairro, tor-
movimentado e com vida em todos os por áreas verdes e passeios, convidan- paralelamente limitou-se o espaço dos nando-a segura e adaptando-a para
períodos do dia, o planejamento do edi- do subconscientemente os pedestres pedestres, as ruas tornaram-se obstácu- pedestres e usuários de veículos não
fício multifuncional irá abranger pub’s, a acessarem e permearem na quadra. los e apesar das pessoas serem a prio- motorizados, trazendo-os novamente
12 bares, restaurantes e espaços de lazer Para que a edificação permaneça a ridade da cidade, foram impedidas de para primeiro plano, para que possam 13
como boliche e cinema, que permane- nível do pedestre, e a deixe mais intimis- circular livremente e precisaram desen- desfrutar de espaços verdes, comércio,
çam abertos além do horário comercial. ta, haverá apenas 5 pavimentos. É ne- volver uma atenção redobrada. lazer e alimentação. A prioridade é tor-
Como aponta Gehl (2010, p. 41) cessário que se retome a qualidade de Essa prioridade foi invertida de nar o bairro acessível a todos os públicos
“O contato entre os edifícios e a rua é vida que está se perdendo com o cres- forma agressiva, anulando os pedestres e que, principalmente, não haja barrei-
possível nos primeiros cinco andares. cimento agressivo da cidade. e priorizando os carros. Como resultado ras ou limitações.
03
O bairro Estreito se desenvolveu Cidades convidativas devem ter um espaço pú- Através das figuras abaixo é possível
muito nos últimos anos e vem sofrendo blico cuidadosamente projetado para sustentar identificar o terreno escolhido para a propos-
inúmeras transformações. É evidente a os processos que reforçam a vida urbana. Uma ta de edifício multifuncional. A representação
substituição de residências unifamilia- condição básica é que a vida na cidade seja po- está em escala Brasil e Santa Catarina, com
res por edificações multifamiliares, com tencialmente um processo de autoreforço. (GEHL, ampliação para o bairro Estreito na cidade
isso a quantidade de moradores vem 2010, p.65). de Florianópolis.
aumentando diariamente, porém o
comércio, serviço, alimentação e lazer
não está crescendo na mesma propor-
ção e os empreendimentos existentes já
não estão mais conseguindo responder
a essa demanda.
A praça Nossa Senhora de Fáti-
14 15
ma localizada bem em frente ao terre-
no proposto, é referência para o bairro,
onde também está situada a igreja na
qual carrega o mesmo nome da pra-
05c
ça. Infelizmente a praça encontra-se
degradada e sem manutenção, con-
sequentemente reduziu-se o fluxo signi-
ficativamente e passou a ser um espa-
05b
ço considerado de transição, não mais
de permanência como a alguns anos
atrás.
Legenda:
A proposta, além de trazer para
05a - Mapa do Brasil com destaque para Santa Ca-
o bairro uma edificação multifuncional
tarina
ampla e acessível, irá reintegrar a pra-
05b - Área continental da cidade de Florianópolis
ça, revitalizando-a e restaurando a vida
circulada no mapa de Santa Catarina
no local.
05a 05c - Localização do terreno dentro do bairro Estreito
04
1.2. OBJETIVOS • Analisar referenciais já existentes e referen- 1.3. METODOLOGIA Branca”;
1.2.1. OBJETIVO GERAL ciais de projeto; • Através de pesquisas em • Visita técnica para avaliar
O objetivo deste trabalho consiste em • Estudar a potencialidade e a necessidade livros, revistas, artigos e bi- e analisar o Bairro Pedra
realizar um projeto arquitetônico uma quadra do bairro; bliografias virtuais, encon- Branca, trazendo para o
multifuncional com centro comercial, torre • Propor diretrizes em escala urbana, como trar novos conceitos de projeto pontos positivos e
corporativa e residencial, no bairro Estreito - revitalização da praça Nossa Senhora de quadra aberta, cidade levantando possíveis pon-
Florianópolis/SC. Fátima, ampliação de ruas e ciclofaixas; compacta e densa, de tos negativos para que se-
• Sugerir continuidade entre os espaços pú- urbanismo sustentável, da jam evitados;
1.2.2. OBJETIVO ESPECÍFICO blicos e a beira-mar continental; escala da cidade para • Diagnosticar a área de es-
O presente trabalho procurou atingir • Apresentar projeto em escala da quadra, pessoas e da conexão e tudos através de registros
os seguintes objetivos específicos: com centro comercial, corporativo, resi- dos usos dos espaços públi- fotográfico, verificando em
• Diagnosticar a área de estudos analisan- dencial, espaços de lazer e conexão com cos, para adquirir um bom loco os pontos de conflito;
do a viabilidade da mobilidade do local a praça já existente. embasamento teórico e • Propor projeto em esca-
16 17
para tal empreendimento; • Análisar o plano diretor, levantar os dados realizar a fundamentação la da quadra, com térreo
• Estudar temas como: necessários para o pragrama de necessi- teórica; permeável composto por
1. Novos conceitos de quadra aberta dade; • Estudar obras já existentes centro comercial e uma
2. Cidade compacta e densa • Desenvolver diagramas e croquis; na grande Florianópolis torre mista, corporativa e
3. Urbanismo sustentável • Propor projeto em escala da quadra, com que possam agregar con- residencial;
4. Escala da cidade para pessoas térreo permeável composto por centro ceitualmente no projeto, • Conectar a praça já exis-
5. Espaços públicos; comercial, torres corporativa e residencial. como a “cidade Pedra tente ao projeto proposto.
06
18
2. DIAGNÓSTICO 20
2.1 LOCALIZAÇÃO E ACESSOS 20
2.2 HISTÓRICO DO BAIRRO E IMPORTÂNCIA NA CIDADE HOJE 21
2.3 ANÁLISE URBANA 24
2
2.3.1 Morfologia 24
2.3.2 Sistema viário 25
2.3.3 Cheio X vazio 26
2.3.4 Uso do solo 27
2.3.5 Áreas verdes 28
2.4 CARACTERÍSTICAS DO TERRENO 29
2.4.1 Análise climática 29
2.4.2 Entorno imediato 30
2.4.3 Condicionantes e viabilidade 32
07
2. DIAGNÓSTICO Pena tornando uma conexão direta de veícu- 2.2 DESENVOLVIMENTO HISTÓRICO abate na ilha, por botes ou muitas vezes
Trata-se de uma etapa importante los e ciclistas entre a beira-mar continental e DO BAIRRO E A IMPORTÂNCIA NA CIDA- a nado acarretava, em grande parte,
para o desenvolvimento do projeto, as análi- as duas principais vias do bairro. Dessa forma DE HOJE na morte dos mesmos.
ses levantadas nesse capítulo interferem signi- o terreno passa a ter mais um acesso de fluxo O bairro Estreito possui esse Em 1907 o bairro começou a de-
ficativamente nas diretrizes urbanas e projetu- contínuo, porém controlado, visto que a ideia nome por ser a parte mais estreita que senvolver outras funções, inclusive turís-
ais. é de que a rua seja compartilhada. liga o continente a ilha de Santa Catari- ticas, tudo isso devido a instalação da
2.1 LOCALIZAÇÃO E ACESSOS A rua Souza Dutra, em frente ao ter- na, foi fundado com o objetivo inicial de escola de aprendizes – marinheiros, a
O terreno está localizado na principal reno, atualmente possui sentido duplo, com abrigar comerciantes, através de pou- partir daí a região iniciou uma nova ex-
via de acesso do bairro, sentido ilha continen- a nova proposta, passará a ter sentido único, sadas e hotéis, quando não havia a pansão, onde moradores começaram
te, nesse caso sua posição em relação a aces- assim a rua dos Navegantes passará a ser uma possibilidade de atravessar o canal por a enxergar o local, como área de praia
sos torna-se automaticamente privilegiada. rua de conexão entre a Afonso Pena e Souza conta e diversão, já que naquela época não
A proposta inclui ampliar a rua es Dutra. das condições climáticas. Posteriormen- havia poluentes na baia.
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.H te, em janeiro de 1842 o bairro inaugu- O bairro inicia uma transforma-
20 al 21
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M rou um matadouro, visto que a travessia ção, com o início das obras da ponte
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dos animais pela água para realizar o Hercílio Luz
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Então o bairro começa uma nova
em 1922, o local passa a ser rota de veículos, funções próprias para o bairro, traz além da
fase, em 1970 a COHAB constrói conjuntos
consequentemente mais valorizado. escola de marinheiros, o exército, biblioteca
habitacionais, desencadeando a implan-
A partir de 1923, com o surgimento pública, estádio de futebol e escola de ensino
tação de minimercados, feiras e novos
inicial dos loteamentos, novos residentes co- fundamental. Em 1940 instalam-se as madeirei-
comércios na região, o Estreito passa a ser
meçaram a se instalar no local, as instalações ras oferecendo mão de obra, o bairro passa a
considerado autossuficiente.
intercalavam-se entre casas de veraneio e ter produção e com isso empregos, foi então
Atualmente, o bairro é considerado
moradias fixas. Em 1926 com a inauguração que passou de residencial para misto.
uma centralidade da parte continental de
das ponte e abertura total para tráfego de A igreja Nossa Senhora de Fátima, atu-
Florianópolis, traz a possibilidade de residir
veículos, o bairro torna-se uma área de per- al referência para o bairro, foi inaugurada em
e trabalhar sem maiores deslocamentos,
manência, os moradores da capital visuali- 1944, desencadeando o início das obras do
visto que, de modo geral, o bairro é bem
zam o bairro como um espaço para constituir jardim Nossa Senhora de Fátima, em 1953 o
completo, abraçando serviço, comércio,
e abrigar suas famílias, o bairro que antes era Jardim foi inaugurado, porém com a metade 11
lazer, edifícios residenciais e corporativos.
o encontro e hospedagem de comerciantes, do tamanho atual, somente em 1976 quando
22 11 O crescimento rápido e acelerado 23
agora torna-se residencial, turístico e com o começou a ser implantado o plano diretor de
dos últimos anos e a rota de passagem di-
surgimento de algumas áreas comerciais. Florianópolis é que a praça foi ampliada, e
reta para a ponte que conecta ilha con-
O desenvolvimento acelerado gerou passou a ter o tamanho atual.
tinente, juntamente com a instalação de
diversas revendas de automóveis e lojas de
móveis e decoração que desempenha-
ram uma identidade comercial muito forte
no local, aumentaram o fluxo de veículos
nas ruas do bairro, sobretudo nas duas prin-
cipais vias do bairro.
A setorização das edificações tam-
bém contribuiu para esse aumento, pois
com as distâncias cada vez maiores e a
falta de ciclovias fez com que os pedestres
aderissem pouco a pouco aos meios de
12 transporte motorizados.
10 12
LEGENDA
2.3 ANÁLISE URBANA
vias rápidas 2.3.2 SISTEMA VIÁRIO
Com o intuito de coletar dados Através dos mapas a seguir, a
Vias arteriais Com a grande maioria das linhas
mais precisos a respeito do terreno e das análise urbana irá levantar informações
Vias coletoras de ônibus da rede emflotur e bigua-
necessidades que o bairro dispõe. para a conclusão do diagnóstico.
Vias locais çu passando pelas duas principais vias
do bairro, e algumas linhas específicas
2.3.1 MORFOLOGIA
costurando as ruas coletoras e locais, o
O bairro Estreito possui ruas condiciona-
bairro não carece de transporte público.
das pelo valor topográfico, visto que no
Em contrapartida, com excesão da Ave-
cruzamento das ruas General Liberato
nida Beiramar continental, não há mais
Bitencourt e Souza Dutra inicia uma to-
nenhuma ciclovia ou ciclofaixa por toda
pografia mais elevada.
extensão do bairro.
No geral as ruas são ortogonais, mas
Os pontos de ônibus são bem
não rígidas, dispõe de uma variação de
24 distribuidos, com aproximadamente um 25
ruas e as quadras caracterizam-se por
ponto a cada duas quadras.
serem amplas e largas.
O principal agravante para o
Há um trecho bem no início
bairro hoje, é a quantidade de veículos
da Rua Fúlvio Aduci com uma grande
automotores que circulam pelas ruas,
quantidade de edificações históricas,
mais especificamente nas ruas Fúlvio
por esse motivo são construídas lado a
Aduci e General Liberato Bitencourt. A
lado sem muros nem afastamento late-
demanda vem crescendo ano a ano e
rais ou frontais.
não há mais horários de pico, qualquer
hora entre 8 e 18 horas há bastante mo-
vimento e fluxo intenso. Uma forma de
resolver essa problemática seria investin-
do em ciclofaixas, para gerar novas pos-
sibilidades de locomoção
0 31 62 93 124m 0 31 62 93 124m
13 14
2.3.3 CHEIOS E VAZIOS 2.3.4 USO DO SOLO não planejado do bairro, degradan-
A notável aglomeração O bairro possui um perfil bem do-se com o tempo e ficando em de-
de cheios que o bairro apresenta diversificado, com predominância re- suso. As áreas consideradas subutiliza-
é inversamente proporcional aos sidencial e comercial. As edificações das, tratam-se de terrenos baldios e/ou
vazios urbanos. O crescimento mistas caracterizam-se por, na grande edificações abandonadas. Com bom
populacional juntamente com maioria, torres residenciais com térreo planejamento e uma proposta de reur-
a importância do bairro para a comercial. As instituições existentes são banização, esses locais que hoje en-
cidade de Florianópolis, transfor- referentes a igrejas e não estão presen- contram-se sem uso, poderiam oferecer
mou o mesmo em um local con- tes em quantidade significativa. para o bairro espaços verdes, aumen-
densado. As áreas de lazer perderam-se tando a qualidade de vida dos mora-
Atualmente as áreas que com o desenvolvimento acelerado e dores e valorizando o bairro.
se encontram inutilizadas, são, na
grande maioria, locais impossibili-
26 27
tados de construir, como o caso
da praça Nossa Senhora de Fá-
tima. Visto que os vazios estão
quase escassos, a maneira de
contornar essa situação é subs-
tituir as residências unifamiliares LEGENDA
24
23
30 31
26
21
27
20 25
22
28
2.4.3 CONDICIONANTES LEGAIS E VIABILIDADE de cobertura da edificação e os pavimen-
O terreno está localizado em uma tos subsolo destinados a estacionamento,
Área Mista Central (AMC) 4.5, de acordo com não incluem na contagem do I.A, a exclusão
o plano diretor vigente de 2014. Por tratar-se dos cálculos vale apenas para as áreas des-
de uma AMC fora do polígono central, o térreo tinadas aos veículos automotores, ou seja, as
pode ocupar até 80% do terreno e será acres- áreas destinadas a hobbie box, elevadores e
cido de sobreloja sem contar no índice de escadas devem fazer parte dos valores refe-
aproveitamento (I.A), nesse caso ocupando rentes a índice de aproveitamento e taxa de
até 50% da área construída do térreo. ocupação.
edifícios multifuncionais, o plano dire- Os cálculos abaixo é uma compa-
tor concede mais um pavimento, multiplican- ração em relação a volumetria que o plano
29a 29b
do a quantidade de pavimentos permitidos diretor determina e a volumetria proposta no
por 1,2. O ático pode ocupar até 30% da área projeto. Projeção de volumetria de acor- Projeção de volumetria da propos-
32 33
do com o plano diretor atual. ta contrapondo o plano diretor.
3
3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 36
3.1 CIDADE PARA PESSOAS 36
3.2 CIDADES COMPACTAS E SUSTENTÁVEIS 40
3.3 EDIFÍCIOS MULTIFUNCIONAIS 42
30
ANTES DEPOIS
36 37
31 32
A permanência é ainda mais im- devemos ampliar a zona do pedestre, re-
portante que a circulação, um ambiente vitalizando áreas verdes e recuperando
precisa ser atrativo, não só visualmente, a conexão dos mesmos com os espaços
mas também acolhedor. Atividades ao ar urbanos. É necessário ressaltar a importân-
livre agrada crianças, jovens adultos e ido- cia de quadras abertas e permeáveis, as
sos, a caracterização da atividade é que pessoas precisam recuperar o hábito de
define o público. circular pela cidade sem automóveis.
As crianças são auto expressivas A cidade Pedra branca (imagem
e usam a criatividade na água, terra e 25) já possui as características de um lo-
no próprio chão como uma amarelinha cal onde a prioridade são as pessoas,
desenhada, os jovens despertam interes- com espaços de lazer e entretenimento
se por jogos, os adultos aproveitam para para todas as idades, ruas compartilha-
contemplar o espaço como área de des- das, passeios amplos, ciclovias e térreo em
38 39
canso e para os idosos equipamentos que contato direto com o pedestre. Os envol-
possibilitem manter-se fisicamente ativos. vidos no projeto basearam-se no livro de
Gehl “cidade para pessoas” para o pla-
O esforço de oferecer melhores ci- nejamento do empreendimento, foi colo-
dades para pedestres e ciclistas tam- cado em prática e conseguiram encaixar
bém significará, é claro, melhores
a cidade ao pedestre, composto por co-
condições para crianças, melhores
mércios, residências, serviços e lazer.
oportunidade para idosos e um con-
vite mais forte para que o exercício Em nenhum momento o carro foi
seja realizado em conexão com as eliminado, porém a cidade é em primeiro
atividades diárias na cidade. (GEHL, lugar para as pessoas, para manter essa
2010, p.161). linguagem, além das ruas tracionais, fo-
ram implantadas ruas compartilhadas em
Barreiras são criadas a cada dia, locais estratégicos e em outros momentos
separando casas, praças, edifícios resi- só o pedestre tem acesso. Hoje a cidade
denciais e comerciais, a questão é que Pedra Branca é uma referência nacional.
33
34
caminhando ou usando outros meios de rua de duas mãos e duas faixas su-
porta entre 1.000 e 2.000 carros por
transporte não motorizados, como bici-
hora (horário de pico). (GEHL, 2010,
cletas e skates, geram mais movimento
p.105).
às ruas, acarretando automaticamente
O contraste entre duas das dez cidades mais susten-
Singapura
táveis do mundo, segundo o site http://thecityfixbrasil.
com/2015/04/14/sustainable-cities-index-as-cidades-
-mais-sustentaveis-do-mundo/
35
3.3 EDIFÍCIOS MULTIFUNCIONAIS urbanos, valorização de planos urbanísticos
A compactação das cida- O fato de um número de pessoas seme- para as grandes cidades, apoiados pelo es-
des além de saudável, é também lhantes ao de uma pequena cidade ame- tado, além do interesse e busca dos agentes
ricana poder de repente trabalhar e fazer
sustentável. Um dos requisitos para do mercado imobiliário, de produtos que re-
compras num único edifício representava
uma cidade compacta é gerar uma metiam progresso aos compradores e traziam
uma inovação inaudita. No entanto, es-
conexão direta aos usos tanto públi- pantosamente, não se desenvolveu no sensação de estar adquirindo algo novo e
co quanto privados, integrando-os, início, uma gramática arquitetônica indivi- atual.
encurtando distância e automatica- dual para esta nova tipologia. (TIETZ, 2000, Edifícios multifuncionais, também cha-
mente reduzindo o fluxo de automó- p.42 apud RECH, 2012, p.16). mados como híbridos atuam positivamente
veis. em muitos aspectos, como na redução de
Entre as décadas de 20 e 40, No Brasil, o uso dos edifícios multifun- gases poluentes provenientes de veículos au-
os Estados Unidos estava desenvol- cionais começou mais tarde, entre os fatores tomotivos, visto que a compactação dos usos
vendo o uso de grandes edifícios. A estão os tecnológicos, os agentes imobiliários, incentiva a utilização de outros mecanismos
42 43
inclusão dos edificios multifuncionais a industrialização e interesses políticos. Afirma de locomoção, como bicicletas, skates e o
juntamente com os já conhecidos ar- Rosales (1999 apud DZIURA, 2009) os processos próprio aumento da circulação de pedestres,
ranha céus, foi uma inovação para de verticalização tiveram influência através atuando paralelamente na segurança da ci-
construção civil. Um dos precursores das Indústrias e criação dos grandes centros dade.
da época que impulsionou este tipo
de edificação no mercado imobiliário
foi o edifício Rockfeller em Nova York,
conhecido até os dias de hoje, ele
oferece serviços e cultura ao público
que frequenta. Os pensamentos e ne-
cessidades foram transformando-se e
adaptando-se à nova realidade de
grandes centros urbanos, e então no
final do século XIX as atividades dos
edifícios passaram-se a se conectar e
oferecer mais de uma função. 36 37
Os edifícios híbridos são como cidades pilares de secção circular animado por Conjunto Nacional, edifício multifuncio-
verticais, onde o objetivo é criar intensida- lojas de discos, livrarias, restaurantes, buti- nal, inaugurado em 1958, na cidade de
São Paulo, foi um marco para o país.
de e vitalidade para as cidades, atrair as ques, cinemas. Vem gente de todo lado,
pessoas, e favorecer a mistura e a indeter- seja de dia ou de noite, (...)em cada uma
minação. (FERREIRA, 2014. Acessado em das quatro ruas que o circundam há pelo
setembro de 2017. Disponível em: webarti- menos uma entrada para as passagens
gos.com/artigos/edificios-multifuncionais- internas de pedestres, todas se dirigindo
-hibridos/121911/#ixzz4yN6ZZnNB). a uma praça central. (VIEGAS, 2003, p.13)
4
4. REFERENCIAIS PROJETUAIS 48
4.1 REFERENCIAL 1: DUO CENTRAL PARK - SYDNEY, AUSTRÁLIA 48
4.2 REFERENCIAL 2: LANGSUAN VILLAGE WALKING STREET – BANGKOK 50
4.3 REFERENCIAL 3: THE FIVE – CURITIBA, BRASIL 52
4.4 REFERENCIAL 4: EDIFÍCIO CORUJAS – SÃO PAULO, BRASIL 54
4.5 REFERENCIAL 5: SANTA MÔNICA PLACE – SANTA MÔNICA, CALIFÓRNIA 56
39
4. REFERENCIAIS PROJETUAIS Projeto do escritório de Norman Fos- Entre as torres há um passeio para
Os referenciais de projeto são de extre- ter, localizado em Sydnei, na Austrália, pedestres com lojas e cafés dispostas ao
ma importância para o desenvolvimento estrategicamente posicionado próximo decorrer do passseis, reduzindo om domí-
projetual, atuando tanto na estética aos pontos de ônibus e estação cen- nio de veículos, priorizando o pedestre,
quanto na funcinalidade da edificação. tral de metrô, incentivando o fluxo de trazendo acolhimento e aconchego. No
pedestres. Trata-se de uma obra já em térreo das edificações há um eixo princi-
4.1 REFERENCIAL 1: DUO CENTRAL PARK - andamento com conclusão prevista pal com grande praça de varejo, além
SYDNEY, AUSTRÁLIA para 2018. de muitos espaços verdes e uma área
”DUO” É um desenvolvimento de natural e melhor ventilação, a torre ao infantil capacitada para abrigar até 90
uso misto, compreende em duas gran- lado é composta por 313 apartamentos crianças.
des torres dispostas lado a lado, uma das de luxo, 5 mil metros quadrados de área O fato de ser o primeiro empre-
torres possui 17 pavimentos residenciais, destinadas a escritórios e um hotel com endimento australiano com ”5 estrelas
com layouts flexíveis favorecendo a luz 5 pavimentos de apartamento. verdes” é o que faz o projeto se destacar.
48 49
Nessas características está o uso telhados
verdes por toda a extensão do projeto,
edificações voltadas ao favorecimento
da luz natural e posicionadas de maneira
a maximizar a ventilação.
40 41
Baixo gabarito mantendo a
42 34 43 linguagem visual do pedestre.
Ciclovias
Iluminação zenital
44
Pilotis
50 51
Vão central amplo, sem
barreiras e 100% permeável
4.2 REFERENCIAL 2: LANGSUAN VILLAGE
WALKING STREET – BANGKOK, TAILÂNDIA
Áreas verdes integrada a arquitetura
O nome Langsuan refere-se a uma tando com o apoio de colunas rígidas de ma-
espécie de aldeia, onde comporta um hotel deira para sua sustentação. A cobertura é Acessibilidade
internacional, edifícios residenciais, museu de composta por furos dispostos aleatoriamente,
arte e um centro de saúde. Denomina-se en- com o intuito de trazer mais iluminação natu- Fachadas em vidro para maior
tão, Village street, a porção onde localiza-se ral. 45 aproveitamento da luz do dia.
as lojas comerciais, serviços, cafés, restauran- O diferencial do projeto está em trazer
tes e espaços públicos destinados a comuni- uma linearidade horizontal em um local pre- Circulação em contato direto
dade. dominantemente verticalizado. O impacto vi- com os espaços abertos
Com uma extensão de 300 m, 3 pa- sual traz melhores sensações para quem está
vimentos e 6 mil 958m² de área construída, o a pé, as varias espécies de vegetação dispos- Espaços de contemplação
Village Street é uma proposta de shopping tas em grande quantidade quebram um pou- com wi-fi e tomadas
aberto e possui um telhado 100% verde, con- co a paisagem de concreto que há ao redor.
Uso do elemento água
Possui 4 subsolos, por
4.3 REFERENCIAL 3: THE FIVE - CURITIBA, estar localizado no centro e
BRASIL conter 33 pavimentos, passou
Trata-se do primeiro empreendi- von, possui 59 mil m² de área construída
por um estudo de verticaliza-
mento 5 em 1 de Curitiba, foi entregue e está localizado numa das regiões mais
ção, para que a passagem de
no primeiro semestre de 2017 e contem- nobres e completas de Curitiba. Possui
veículos não interferisse no flu-
pla Hotel, lojas, restaurante, unidades 202 apartamentos residenciais, 180 suí-
xo de pedestres.
residenciais, comerciais e corporativas. tes de hotel, 88 salas comerciais, 10 pa-
Apesar do elevado nú-
Classificadas respectivamente como vimentos corporativos e 9 lojas comer-
mero de gabarito das torres,
The Five hotel, mall, home , business e ciais de até 313m².
o entorno é contemplado por
The Five corporate. O projeto conta com abundância de
muitos espaços verdes.
Projetado pelo conceituado es- vidro por todo a sua extensão e uso do
critório de arquitetura Baggio & Schia- metal na fachada.
52 53
30
47
46
4.4 REFERENCIAL 4: EDIFÍCIO CORUJAS - SÃO 49
PAULO, BRASIL adequados para tal.
O plano diretor de São Paulo permite apenas
Entregue em 2014, o edifício de escritórios, 3 pavimentos para a localização do edifício,
localizado na Vila Madalena em São Paulo, portanto o projeto tirou proveito da inclinação
buscou com o projeto, fugir dos padrões con- do terreno para inserir um quarto andar, sendo
vencionais, trazendo para dentro do terreno assimo acesso se dá pelo mezanino, quando
muitos espaços verdes, inclusive com opção o térreo da edificação na verdade é o sub-
Os escritórios possuem jardim par-
de realizar reuniões na área externa da edifi- solo. São aproximadamente 6 mil 880 m² de
ticular, divididos em 2 opções, sendo elas
cação, visto que o projeto previu l ocais área total construída.
pé direito simples ou duplo. Com o intuito
de gerar uma espécie de microcomuni-
dade e que haja interação, o edifício
54 dispõe de bicicletário, vestuário, café e 55
muitas áreas comuns.
O grande diferencial está no as-
pecto construtivo. Todo em estrutura de
pré-moldados de concreto, na maioria
aparentes, intercalado com em estrutura
metálica. Os brises na fachada e o interior
do edifício possibilitam uma maior inte-
gração dos escritórios com o bairro.
48 50
51 4.5 REFERENCIAL 5: SANTA MÔNICA PLACE - A nova versão do Santa Mônica place 53
SANTA MÔNICA, CALIFORNIA foi inaugurada em 2010, o objetivo de integrar
o mesmo à rua de compras foi atingido e hoje
Inaugurado em 1980, orginalmente está na lista dos pontos turísticos mais visitados
como um shopping tradicional, enclausurado, de Santa Mônica.
com fachada envidraçada e acesso limitado. A reforma iniciou em 2008 e um dos
Começou a perder sua importância com a po- objetivos era torná-lo um shopping a céu aber-
pularidade da ”Third Street Promenade”- uma to para reinseri-lo à cidade. Foram utilizados
das ruas que conecta e dá acesso ao empre- métodos construtivos mais modernos, o vão
endimento. central ampliado, uso abundante de vidro, in-
A empresa que comprou o shopping clusive na cobertura das escadas rolantes e a
“Macerich” propôs, inicialmente, substituir o praça de alimentação foi inserida no terraço
shopping por um grande empreendimento com vista para o pier que está a uma quadra
56 57
multifuncional, com torre residencial e corpo- de distância.
rativa em cima de uma base comercial. Porém A nova versão do Santa Mônica place
não foi bem aceito pelos moradores e a em- foi inaugurada em 2010, com um novo con-
DEPOIS presa teve vários obstáculos para dar início as ceito de shopping e conectado diretamen-
obras, então optou-se por fazer um releitura da te a rua Promenade, aumentando o fluxo de
edificação já existente, desconstruindo-a. pessoas e tornando-o um dos pontos turísticos
A reforma que deu início em 2008 in- mais visitados de Santa Mônica.
cluiu nas diretrizes torná-lo um shopping a céu
ANTES aberto para reinseri-lo à cidade, usar novos
métodos construtivos, materiais mais moder-
nos, vão central, uso abundante de vidro, in-
clusive na cobertura das escadas rolantes e
praça de alimentação no terraço com vista
para o pier que está a uma quadra de distân-
cia.
52 54
58
5. PARTIDO GERAL 60
5.1 DIRETRIZES 62
5.1.1 DIRETRIZES URBANAS 62
5
5.1.2 DIRETRIZES DE PROJETO 63
5.2 PROGRAMA DE NECESSIDADES 64
5.3 MEMORIAL DESCRITIVO 65
5.4 ASPECTOS SUSTENTÁVEIS 66
5.5 IMPLANTAÇÃO ESQUEMÁTICA 67
5.6 SETORIZAÇÃO 68
5.7 PLANTAS BAIXAS ESQUEMÁTICAS 69
5.8 PROPOSTA VOLUMÉTRICA 70
5.9 CROQUI DAS FACHADAS 76
55
5. PARTIDO GERAL A torre residencial é a parte do projeto norte, na ilha de Florianópolis, os restaurantes
Visando qualificar o bairro, gerar uma destinada a uso controlado, com acesso e cir- terão acesso por um elevador panoramico es-
nova centralidade para o mesmo e aprovei- culação privativas. Nesse caso o acesso ao áti- trategicamente posicionado para o visual da
tar toda a extensão do terreno para investir co é realizado pela torre corporativa. Beiramar, justamente para poder admirar essa
em áreas verdes e gerar uma continuidade à Com o intuito de agregar vida noturna vista privilegiada.
praça já existente localziada em frente ao ter- ao local a proposta prevê restaurantes no Para conectar o terreno à Beiramar Continen-
reno, o projeto conta com uma torre corpora- estilo “Roof top” instalados no ático dos edifí- tal, a rua Afonso Pena será ampliada, atuan-
tiva, com o primeiro e segundo pavimentos no cios, beneficiados pela vista da beiramar con- do como uma via compartilhada fazendo li-
sistema coworking e uma torre residencial de tinental e a noite com toda a vista da beiramar gação direta com a avenida e o projeto.
apartamentos tipo flat intercalados entre sim-
ples e duplex.
Ambos os térreos são permeáveis e
compostos por sobreloja, o espaço é contem-
60 61
plado por comércio, espaços de lazer e res-
taurantes.
O projeto busca expandir o bairro po-
sitivamente contribuindo para o aumento do
fluxo de pedestres, portanto a quadra é aber-
ta, permeável é acessivel a todos os públicos.
O edifício corporativo pretendo integrar e reu-
nir, portanto os espaços coworking são de uso
público.
56
LEGENDA
5.1 DIRETRIZES 5.1.2 DIRETRIZES DE PROJETO tamanhos variados, espaços de reuniões
Novas ciclofaixas
As diretrizes atuam diretamente na definição do • Térreo 100% permeável com fachadas de externos distribuídos em todos os pavimen-
Ampliação da rua Afonso Pena
projeto. Diretrizes urbanas trazem um visão mais ampla lojas voltadas tanto para a parte interna tos e sistema “coworking” nos dois primei-
Limites da rua compartilhada
das necessidades do bairro, prevendo soluções para si- do terreno quanto para a parte externa; ros pavimentos;
Alteração do local da parada de ônibus
tuações já existentes. • Salas de cinema e cinema ao ar livre. • Torre residencial com lofts distribuidos en-
Vias alteradas para mão única
Revitalização da praça
As diretrizes de projeto são mais pontuais, orien- • Estacionamento subsolo dividido em ro- tre simples e duplex. Localizada ao leste,
tam e definem o traçado do projeto de forma a atender tativo e privado, eliminando as vagas do favorecendo o sol da manhã.
os requisitos pré estabelecidos. terreo para ampliar os passeios e torná-los • Restaurantes “Rooftop” em ambas as tor-
grandes calçadões, priorizando os pedes- res com acesso através de elevador pano-
5.1.1 DIRETRIZES URBANAS tres e resultando em maior acessibilidade; râmico para contemplar a vista do mar e
• Propor ciclovias e ciclofaixas incentivando o uso de • O pavimento de sobreloja será contem- da ilha de florianpópolis.
outros meios de locomoção; plado com restaurantes e pub’s gerando • Terraços nas coberturas dos edifícios, com
• Revitalizar a praça Nossa Senhora de Fátima, subs- vida noturna ao local; espaços de contemplação e descanso
62 63
tituindo os estacionamentos de 90º por vagas de • Torre corporativa com salas comerciais de com “wifi zone”.
baliza para ampliação dos passeios melhorando as
condiçoes de acessibilidade;
• Estabelecer um eixo de conexão entre a praça e o
terreno com via elevada;
• Ampliar a Rua Afonso Pena, fazendo uma ligação di-
reta com a Av. Claudio Alvim Barbosa (Beiramar con-
tinental) e o terreno, mantendo o mesmo sentido já
existete (sentido único). A ampliação será de caráter
compartilhado, priorizando o pedestre;
• As ruas Souza Dutra e dos Navegantes (indicadas em
rosa) com de sentido único, Gerando fluxo e rotativi-
dade, possibilitanto o motorista a retornar para a rua
57 principal através da ampliação da Afonso Pena;
• Realocar a parada de ônibus já existente, antecipan-
0 57,3 114,6 171,9 229,2m do em 65m para aumentar a visibilidade do local. 58
- Jardim vertical
nas fachadas
5.2 PROGRAMA DE NECESSIDADES 5.3 MEMORIAL DESCRITIVO
facilitando no posicionamento e loca-
O pré dimensionamento dos ção dos espaços no projeto.
- Cobertura das
ambientes são realizado através de um Segue em anexo as áreas esti- - Fachadas em fita
edificações: Telhado verde
estudo preliminar de layout, baseado madas da proposta. Os valores da tabe- com vidro tipo duplo Insulado
Plantas gramíneas e ervas 61
nas dimensões mínimas exigidas e auxi- la abaixo foram encontrados por meio
Cobertura contra a ação
erosiva do sol e vento
lia na estruturação das plantas baixas, de um estudo preliminar. Solo - 50 a 150mm - Sacadas: pergolado e
Camada de
drenagem vegetação trepadeira
ÁREA ESTIMADA Membrana a
AMBIENTE QUANTIDADE prova d’água
(aproximadamente) 59 Estrutura
Vegetação natu-
ral tipo trepadeira
60 do teto
Lojas diversas de 20 a 150 m² 50 unidades Madeira pínus
tratada de origem
sustentável
Restaurantes/pub’s de 25 a 45 m² 13 unidades
62
64 1 unin. de 331,25 m² 65
Rooftop 2 unidades
1 unid. de 383,64 m²
Rua
Será reestabelecida o contato com dência solar, as edificações possuem janelas Parque infantil
do
Elevador panorâmico
sN
espaços verdes, a vegetação estará presente em fita, e a fachada residêncial está voltada na
66 Pe Acesso rua dos 67
ave
Hall de acesso o
tanto na estrutura em forma de jardins verticais, para o leste favorecendo o sol da manhã para ns navegantes
ed. corporativo o
Af
ga
na cobertura das edificações aproveitando o moradores. a
nte
u
o )R
para trazer espaços de convívio conectados As edificações serão equipadas com
s
Acesso Rua çã Cinema ao
ia
Afonso Pena pl ar livre
com os restaurantes “rooftops” e também por esquadrias de PVC, autamente rentáveis, visto m
(A Acesso pvto
todo o térreo com inúmeros canteiros arbori- que possuem mais durabilidade se compara- sobreloja
Acesso pvto
zados e uma praça central linear percorrendo das com esquadrias convencionais de alumí- sobreloja
Praça central
toda a extensão do terreno. nio, são capazes de reduzir ruídos e trocas de
Espelho d’agua
Com o intuito de reduzir custos, tempo, calor, diminuindo custos com climatização. Eixo principal
Hall de acesso
Vidro simples ou duplo Acesso pvto ed. residencial
sobreloja ra
Ru
Perfil em dióxido de titânio: auto extinguível, resistente ao sol, corrosão, ut
a
D
za
Ce
Acesso principal
cupim e impactos. 100% reciclável. u
So
l. P
a
ed
Ru Passeio amplo e
ro
arborizado
De
Cantos soldados: vedação total contra vento, pó e humidade
m
or
Sistema de dupla vedação
o
Câmara isolante de ar: isolamento acústico e térmico 0 11,5 23 34,5 46m
68
Canal de drenagem
5.6 SETORIZAÇÃO
70
69
LEGENDA
Lofts de pvto duplex Comércio
Lofts de pvto único Espaço coworking
71
Circulação vetical Salas corporativas
0 6,8 13,6 20,4 27,2m
Circulação horizontal Restaurante “Rooftop”
70 71
72
A fachada do edifício corporativo trutiva, mantendo as janelas em fitas e os jar- VISTA ED. CORPORATIVO -
possui uma volumetria mais limpa, integrando dins verticais. Com o diferencial do elevador RUA AFONSO PENA
as torres por meio da mesma linguagem cons- panorâmico.
Elevador arborização como “RoofTop” com pub Jardim Janelas em fita Rua compartilhada e Sacadas compatilhadas
panorâmico limitador natural da e restaurante vertical permeabilidade para reuniões
incidência solar
72 73
73
Restaurante “Ro- Epaço para ci- Passarela de conexão Eixo principal de conexão Parque Elevador Hall de acesso a
VISTA ACESSO RUA DOS
ffTop” vista 360º nema ao ar livre panorâmica à praça N. S. de Fátima infantil panorâmico torre corporativa
NAVEGANTES
74 75
74
Acesso principal Mesas externas para Restaurantes e pub’s Comécio
O acesso principal é amplo e com um O eixo serve de conexão direta com a uso dos restaurantes diversificado
eixo demarcado por espelho d’água, arbori- praça existente, com faixa elevada na via, a e pub’s
zação e equipado com mesas e bancos para principal ideia é conectar e integrar priorizan-
incentivar a permanência ao local. do os pedestres.
76 77
75
VISTA ACESSO PRINCIPAL -
RUA CORONEL PEDRO DEMORO
5.7 CROQUI DAS FACHADAS
Volumetria assimétrica
Circulação em vidro
Loja e sobreloja em
pele de vidro
78 79
76
Jardim vertical
Janelas em fita
Elevador panorâmico
77
80
6
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS 83
7. RFERENCIAIS BIBLIOGRÁFICOS 84
8. CRÉDITO DAS IMAGENS 89
78
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS