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___________________________________INDICE_____________________________________

INTRODUÇÃO_________________________________________________________________3
INSERÇÃO URBANA E PAISAGÍSTICA DA EDIFICAÇÃO___________________________________4
ENQUADRAMENTO DA PRETENSÃO NOS PLANOS MUNICIPAIS, BEM COMO ESPECIAIS DE
ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO VIGENTES._______________________________________4
CARACTERISTICAS DO TERRENO.________________________________________________4
INDICADORES URBANÍSTICOS___________________________________________________4
INFRAESTRUTURAS EXISTENTES._________________________________________________4
CRITÉRIOS GERAIS DE CONCEPÇÃO DO EDIFÍCIO______________________________________5
ADEQUAÇÃO DA EDIFICAÇÃO A UTILIZAÇÃO PRETENDIDA.______________________________6
ACESSOS___________________________________________________________________6
ÁREA DE SERVIÇOS COMPLEMENTARES.__________________________________________6
ADEQUAÇÃO AS INFRAESTRUTURAS E REDES TÉCNICAS EXISTENTES._____________________7
PLANO DE ACESSIBILIDADE.____________________________________________________7
TIPOLOGIA.___________________________________________________________________8
DADOS QUANTITATIVOS RELATIVOS ÀS INFRAESTRUTURAS PROPOSTAS NO PROJECTO.______8
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS._____________________________________________________11
SISTEMA DE CLIMATIZAÇÃO.___________________________________________________11
SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIOS EM EDIFÍCIOS.___________________________________11
SOLUÇÕES CONSTRUTUVAS.___________________________________________________11
CABOUCOS.________________________________________________________________11
FUNDAÇÕES._______________________________________________________________12
BETÃO SIMPLES OU ARMADO__________________________________________________12
IMPERMEABILIZAÇÕES._______________________________________________________13
PAVIMENTOS.______________________________________________________________14
ALVENARIAS._______________________________________________________________15
REVESTIMENTOS.___________________________________________________________15
Aplicação de argamassas em rebocos__________________________________________15
Revestimento de paredes___________________________________________________15
ESTUQUES._______________________________________________________________16
PINTURA COM TINTA PLÁSTICA______________________________________________16
Pintura: materiais e execução__________________________________________________17
AZULEJOS__________________________________________________________________18
MOSAICO CERÂMICO EM PAVIMENTOS__________________________________________19

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GUARNECIMENTO DE VÃOS.___________________________________________________20
PROTECÇÃO DE VÃOS.________________________________________________________20
CANTARIAS.________________________________________________________________20
ESQUADRIAS_______________________________________________________________20
SERRALHARIAS._____________________________________________________________21
LOUÇAS SANITÂRIAS.________________________________________________________21
CIRCULAÇÃO VERTICAL.______________________________________________________22
CIRCULAÇÃO HORIZONTAL.___________________________________________________22
TECTO FALSO.______________________________________________________________23
COBERTURA._______________________________________________________________23
INSTALAÇÕES E APARELHOS_____________________________________________________23
Instalações hidro sanitárias____________________________________________________23
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS______________________________________________________24
OMISSÕES.___________________________________________________________________25

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INTRODUÇÃO
Este projeto de arquitetura tem como objetivo a construção de um edifício residencial
com múltiplos apartamentos. Que pretende levar a cabo na província de Luanda,
município de Luanda, Alvalade, conforme reza o Croquis de Localização em anexo.

O edifício será composto por área comercial e habitacional. Na área comercial que
ocupara o primeiro piso do edifício terá lojas, lavandarias e barbearia. Na área
habitacional que ocupa os pisos a seguir, com 7 pisos onde cada estará composto por 2
apartamentos totalizando 14 apartamentos.

A construção será de um estilo contemporâneo com um design arquitetônico


estilizado, mas sem perder o foco na funcionalidade e conforto dos residentes.

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INSERÇÃO URBANA E PAISAGÍSTICA DA EDIFICAÇÃO
Área de intervenção localiza-se na província de Luanda, Município de Luanda,
Distrito Urbano, encontra-se no perímetro do casco urbano, cuja confrontações são
favoráveis

A implantação do edifício pretende com a sua traça arquitetônica e materiais


aplicar, respeitar as características dominantes no seu local de implantação. Área
total do terreno 4000,00 m².

ENQUADRAMENTO DA PRETENSÃO NOS PLANOS MUNICIPAIS, BEM


COMO ESPECIAIS DE ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO VIGENTES.
A área de intervenção encontra-se afeto num bairro de origem planificado, e infra
estruturado, onde se a firma os parâmetros técnicos favoráveis.

CARACTERISTICAS DO TERRENO.
Área do terreno – 4000,00 m2

Classificação do terreno – lote.

Tipo de relevo – plano

Estado do terreno – vedados com materiais para a execução do projecto.

INDICADORES URBANÍSTICOS
Uso proposto (objecto social) – Habitação.

Área de implantação – 2928,655 m2

Índice de implantação – 73,22%.

Número máximo de piso acima da cota de soleira – 08

Número máximo de piso abaixo da cota de soleira – 00

Área bruta de construção – 4000,00 m2

INFRAESTRUTURAS EXISTENTES.
Iluminação pública ........................... Existente.

Rede de telecomunicação ................Existente.

Rede eléctrica .............................. Existente.

Rede hidraúlica .............................. Existente.

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CRITÉRIOS GERAIS DE CONCEPÇÃO DO EDIFÍCIO
Na concepção e dimensionamento do edifício, foram observados os termos de
referência fornecido de modo geral, adopta-se soluções construtivas que permitem
uma execução simples e compatível com a disponibilidade de materiais existentes no
mercado nacional.

A solução apresentada, procurou a melhor integração no espaço envolvente, através


da integração morfológica do terreno. Quer na construção, quer nos arranjos
exteriores, serão típicos da região.

O projeto tem como resultante uma arquitetura sóbria, de traça e materiais comuns
aos edifícios existentes e aos edifícios aglomerados a sua volta. Não se vê qualquer
tipo de casualidade de prejuízo público e urbano para a obra que se propõe,
permitindo uma plena integração paisagística.

Integração paisagística, com a valorização de elementos naturais e da herança


cultural e arquitetônica;

Tratamento da envolvente térmica do edifício, para reduzir as necessidades de


energia eléctrica e melhorar o conforto;

Instalação de equipamentos eficientes na utilização de energia e água;

Integração do sistema de climatização e águas quentes para maximizar o


aproveitamento de energia e desenvolvimento de sistema inteligentes de gestão de
energia e da água;

Tratamento e reutilização de água pluviais para rega das zonas verdes (em
análise);

Questão de resíduos, com prioridade para a redução da produção e perigosidade dos


resíduos e para a recolha seletiva visando a valorização e destino final adequado;

Mobilidade sustentável, com ênfase na promoção da circulação pedestre e


dos veículos menos poluentes;

O conceito da conservação da natureza tem vindo a evoluir precisamente no


sentido de manutenção da biodiversidade, assegurando a preservação de um
ambiente de qualidade que garanta tanto as necessidades estéticas e de recreio como
uma produção contínua de plantas e animais, mediante o estabelecimento de um ciclo
equilibrado de colheita e renovação.

O tipo de coberto vegetal tem uma grande importância na economia do


sector primário, na medida em que existe um grande número de espécies e habitats
dependentes, de certa forma, da sua gestão.

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É neste conceito que irá decorrer o plano de manutenção da biodiversidade
adequando o projeto de arranjos exteriores a estas necessidades.

No âmbito do funcionamento das atividades recreativas, a edificação dispõe


de equipamento e serviços complementares, de modo a oferecer aos utentes uma
animação ambiental, a visitação.

Na execução do projeto teve-se em consideração as seguintes condicionantes:

 Local da Obra.

 Envolvente

 Ventos dominantes

 Topografia do terreno

 Clima, etc.

ADEQUAÇÃO DA EDIFICAÇÃO A UTILIZAÇÃO


PRETENDIDA.
O presente projecto faz menção a um edifico multe apartamento/ comercial, em que
no Rês do chão ira servir como zona comercial e os pisos a seguir será zona
habitacional, em que o elo de ligação será escadas e elevadores que estará no rc, do
ponto de vista funcional o edifício estrutura-se em oito pisos, das quais; oito pisos
acima da cota da soleira, dando resposta a um programa funcional detalhado que
engloba as seguintes áreas;

 Área comercial

 Habitacional

ACESSOS
Do terreno para o edifício contamos com dois acessos tendo uma delas é usado apenas
para emergência, que por sua vez interliga com hall de destruição que faz ligacao com
os comunicantes vertical que liga os apartemntos. A parte comercial tem o seu acesso
independente.

ÁREA DE SERVIÇOS COMPLEMENTARES.


Esta área surge como complemento, contribuindo assim para a valorização da
residência.

Na rês do chão, temos espaços amplos e abertos, de modo a garantir a continuidade


de conforto ambiental ligada a saúde e ao bem estar dos utentes, compreendendo um
espaço abertos e fechados para a diversão.

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ADEQUAÇÃO AS INFRAESTRUTURAS E REDES
TÉCNICAS EXISTENTES.
O acesso será feito através das ruas projectada localizada na zona.

O abastecimento da rede de água ... (será com base a rede pública, na qual
teremos como fonte alternativa um reservatório de águas e por sua vez contará com o
auxílio de uma electro-bomba que alimentará o edifício.

A rede de águas residuais... de acordo com a representação gráfica, sabendo


que a zona de intervenção foi contemplado de coletor púbico.

A rede de água pluviais será drenada e evacuada para o exterior.

A rede eléctrica será ligada a rede pública existente no local.

O abastecimento da rede de gás será feito através da colocação de um


depósito de gás propano ou butano vedado na cozinha.

O AVAC foi executado com base a esquematização espelhada no projeto da


referida especialidade.

PLANO DE ACESSIBILIDADE.
O plano de acessibilidade teve como base os indicadores urbanísticos imposto pela
rede viária da zona.

ÁREA DE CONSTRUÇÃO, ÁREA DE IMPLANTAÇÃO, VOLUMETRIA, CÉRCIA E NÚMERO


DE PISOS ACIMA E ABAIXO DA COTA DA SOLEIRA, NÚMERO DE FOGOS E RESPECTIVA
TIPOLOGIA.

Dados quantitativos.
TABELA DE ÁREA

N.º designação ÁREA (m2)

01.0 Área bruta da parcela do terreno 4000,00

02.0 Área de coberta do rês do chão 874,504

03.0 Área coberta do primeiro andar 370,764

04.0 Área bruta de construção 4000,00

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N.º designação ÁREA (m2)

01,0 Área da const. acima da cota da soleira 2928,655 m2

02.0 Área da const. abaixo da cota da soleira 0,00

N.º designação Unidade

01,0 N.º de piso acima da cota de soleira 07

02.0 N.º de piso abaixo da cota de soleira 00

TIPOLOGIA.
Habitacional

 Apartamento T3

 Apartamento T4

Comercial

 Minimercado

 Lavandaria

 Barbearia

DADOS QUANTITATIVOS RELATIVOS ÀS


INFRAESTRUTURAS PROPOSTAS NO PROJECTO.
N.º de lugares no estacionamento para viaturas ligeiros: 18,00

TABELA DE ÁREA DO R/C

A Mini Loja ÁREA (m2)

A1 Área de comercio 25,85

A2 Hall 4,62

A3 Cofre 4,45

8
A4 I.S 2,77

A5 Deposito 9,01

B Barbearia 13,28

C Sala recreativa 37,70

C1 I.S Masculino 5,53

C2 I.S. Feminino 5,20

D Lavandaria

D1 Recepção 16,56

D2 Balcão 6,14

D3 Serviço 21,37

D4 I.S 2,68

E Mini Loja

E1 Área de comércio 24,17

E2 Depósito 9,93

E3 Lavabo 3,16

E4 Hall 3,84

E5 Cofre 2,79

TABELA DE ÁREA DO PISO TIPO

N.º AMBIENTES ÁREA (m2)

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F Apartamento T4

F1 Hall 2,64

F2 Cozinha 8,36

F3 Serviço 4,11

F4 Sala Comum 52,15

F5 Varanda 10,54

F6 Quarto 1 9,61

F7 Quarto 2 14,91

F8 I.S 5,10

F9 Quarto 3 9,29

F10 Suite 18,91

F11 I.S 5,56

F12 Varanda/ Suite 3,82

G Apartamento T3

G1 Hall 2,86

G2 Cozinha 8,26

G3 Serviço 4,53

G4 Sala Comum 49,92

G5 Varanda 9,52

G6 Quarto 1 9,68

G7 Quarto 2 13,89

G8 I.S 5,23

G9 Suite 18,55

G10 I.S 4,73

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ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS.
SISTEMA DE CLIMATIZAÇÃO.
O sistema de climatização, ventilação e exaustão para arrefecimento da moradia será
objecto de um projecto de AVAC com recurso a automação de forma a otimizar o
sistema e que leve em conta as necessidades operacionais do edifício.

Os beneficiários da automação incluem a redução do consumo de enérgia com o


condicionamento do ar, que chega a representar em média de 10% à 15% da demanda
energética total.

A produção de água quente sanitária (AQS), prevê-se a colocação de termo


acumulador em conformidade com a representação gráfica de (RAP).

SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIOS EM EDIFÍCIOS.


O edifício será enquadrado nas Utilizações – Tipo VII e será da 2ª categoria de risco,
portanto objecto de projecto específico.

SOLUÇÕES CONSTRUTUVAS.
Todos os trabalhos seguidamente referidos serão executados mediante as regras da
boa construção, sendo os materiais a utilizar compatíveis em qualidade e fiabilidade
com a função a desempenhar, não pondo em causa a qualidade da construção.

CABOUCOS.
A escavação a efectuar refere-se a todas as variedades de solos na zona a escavar,
qualquer que seja a sua natureza. O modo de escavação é de livre escolha do
Empreiteiro.

O equipamento e os meios humanos utilizados deverão permitir sempre o bom


andamento dos trabalhos.

Os materiais removidos deverão ser substituídos por solos devidamente compactados,


nas condições indicadas para os aterros. Os fundos das escavações serão
regularizados, nivelados e compactados.

Os materiais para aterro devem estar isentos de detritos orgânicos ou lixos e devem
provir de solos selecionados da escavação.

O teor de humidade dos solos aplicados em aterro, poderá ser inferior ou igual ao teor
óptimo determinado no ensaio «Proctor Modificado».

O grau de compactação exigido em toda a espessura das camadas não deverá ser
inferior a 95% da paridade seca máxima, correspondente à obtida nos ensaios

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normalizados de compactação de solos «Proctor Modificado» (AASHO) compactação
pesada, ou 80% de densidade relativa, no caso de areias.

FUNDAÇÕES.
Condições técnicas especiais

 Aços em armaduras

As classes e características dos aços, deverão obedecer á condições estipuladas no


«Regulamento de Estruturas de Betão Armado».

As classes e diâmetros dos aços a utilizar, serão os que constam dos desenhos de
execução dos projetos.
As dobragens dos varões devem ser executadas com os diâmetros de curvatura
mínimos, expressos em função do diâmetro.

Os varões que constituem as armaduras, serão convenientemente ligados por ataduras


de arame recozido.

Os varões colocados em obra devem estar convenientemente limpos de ferrugem


solta ou de qualquer material que possa afetar a aderência ou a durabilidade dos
varões.

Será obrigatória a utilização de arames recozidos a fim de atar os varões das


armaduras de forma que durante a betonagem e a vibração do Betão, os varões não se
afastem das posições estabelecidas no projeto.

Serão em Betão armado, a base da cave será conforme determina o projeto de


estrutura, sendo conveniente hidro fugadas para efeito de impermeabilização. Ainda
de acordo com o projeto de estrutura serão em Betão armado as fundações
correspondentes aos pilares estruturais.

BETÃO SIMPLES OU ARMADO


Além do que tenha sido projetado, os materiais de construção a utilizar e as regras de
execução, devem obedecer às normas e regulamentos oficiais em vigor,
nomeadamente:

a) Regulamento de Estruturas de Betão Armado;

b) Regulamento de Betões de Ligantes Hidráulicos.

Só será admitida a utilização de cimento que se encontre em condições de


aplicação.

A água a empregar deverá ser doce, limpa, isenta de substâncias orgânicas, óleos ou
outras impurezas.

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A areia a empregar no fabrico de Betão deverá de preferência ser natural e de grãos
siliciosos. Não será permitida a utilização de areia que contenha argila em grânulos ou
envolvendo os grãos.

A pedra para o fabrico dos betões poderá ser obtida por britagem ou por simples
extração de depósitos naturais. No caso de pedra britada, de preferência, ser calcária.

O fabrico de Betão, qualquer que seja o seu tipo ou a sua aplicação, serão fabricados
mecanicamente.

As quantidades de água a empregar nas argamassas duras, serão as estritamente


necessárias para assegurar a trabalhabilidade mais conveniente à boa e perfeita
colocação dos betões em obra, bem como à consistência fixada.

O doseamento dos agregados, deve ser feito em peso, podendo em casos a aprovar
pela Fiscalização, ser feito em volume. O cimento, porém, será sempre doseado em
peso.

Preparação dos moldes tanto para o caso de moldes de madeira, como para os de
ferro, as superfícies devem apresentar-se limpas, isentas de quaisquer detritos,
incluindo ferrugem ou calda de cimento.

As superfícies destinadas a receber Betão, deverão ser previamente humedecidas, sem


reterem água empossada, e se a Fiscalização assim o determinar, revestidas por uma
camada de argamassa de 0,1 a 1,5 cm de espessura e de traço não inferior a 500 kg de
cimento por m3 de argamassa.

A compactação, salvo determinação em contrário, do Betão será feita com vibração


mecânica à massa, ou no caso de peças pouco espessas, com vibração superficial por
meio de réguas ou chapas vibratórias, ou ainda por qualquer sistema de vibração à
cofragem, nos casos justificáveis e devidamente autorizados.

A cura do Betão da obra deverá manter as superfícies humedecidas, a partir do seu


endurecimento e durante 15 dias, especialmente nos períodos de mais elevadas
temperaturas, a não ser que seja utilizada proteção apropriada para evitar a perda de
humidade, que deverá ser previamente homologada pela Fiscalização.

Deve ser evitado o trânsito sobre uma camada betonada, até 12 horas após a sua
conclusão.

IMPERMEABILIZAÇÕES.
A presente especificação fixa as condições a exigir nos trabalhos de impermeabilização
dos elementos horizontais das coberturas acessíveis, das caleiras de algeroz e das
paredes do reservatório de água.

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A camada de forma poderá ser obtida por enchimento sobre o suporte ou, quando da
execução deste, introduzindo-se nele as pendentes necessárias ao escoamento das
águas.

Quando a camada de forma for obtida por enchimento sobre o suporte, será
constituída por betão de granulado leve de argila expandida com a dosagem mínima
de 250 kg de cimento por m3.

A granulumetria do granulado de argila expandida será 35% de 0-3, 35% de 3-8 e 30%
de 8-15.

A camada de forma terá 0,03m na sua menor espessura e a inclinação da camada será
estabelecida de acordo com as cotas indicadas nos desenhos do projecto.

Antes da execução da camada de forma será necessário preparar a superfície de


suporte de maneira que fique limpa e rugosa devendo ser convenientemente molhada
para evitar a absorção da água ao betão da camada de forma.

A membrana gotícula a utilizar deverá obedecer as seguintes especificações:

- Manter a flexibilidade e elasticidade a temperaturas variando os -40°C e, +


120°C nunca ficando mole ou quebradiça;

- Resistência à tensão -85 kg/ em2

- Elongação na rotura - 300% (mínimo);

- Resistência às cargas compressivas com SO% de deflexão - 77 kglcm2

- Ser resistente as sais, ácidos e bases inorgânicas, solos, húmus, fungos,


bactérias, etc.

Após a secagem da superfície de betão que deverá estar isenta de detritos ou poeiras,
serão aplicadas duas demãos de Icosit A 2030.

Outras obras acessórias entendem-se todos os trabalhos complementares da


impermeabilização geral, nomeadamente os referentes às guardas dos terraços,
ligações com partes salientes das coberturas, ligações a tubos de queda e similares.

PAVIMENTOS.
Os pavimentos em contato com o terreno serão em betonilha assente sobre camada
de brita com espessura de 0.15m bem calcada e Massami de betão impermeabilizado
com cimento hidrofugado e camada de Fintcote.

Os restantes pavimentos serão em laje de Betão armado conforme especificado no


projeto de estrutura apresentado.

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ALVENARIAS.
Todas as alvenaria exteriores do piso 0 serão em bloco de cimento e as do pisos
subsequentes em tijolos cerâmico vazado.

Paredes exteriores e interiores – Preenchido a estrutura, todas as paredes exteriores


terão uma espessura de 0.20m no limpo.

REVESTIMENTOS.
Aplicação de argamassas em rebocos
As dosagens das argamassas deverão estar de acordo com o revestimento final que
irão receber de modo a assegurarem a sua permanência e estabilidade.

Usualmente aplica-se:

- Rebocos interiores - cimentam e areia ao traço 1:4

- Rebocos exteriores - cimentam e areia ao traço 1:5.

A argamassa deverá ser utilizada imediatamente após o seu fabrico, devendo ser
totalmente aplicada antes de iniciar a presa.

Durante o período em que aguarda aplicação, deverá estar protegida do sol, chuva ou
vento. Será interdito o aproveitamento de argamassa já endurecida, mesmo com
adição de água. A argamassa endurecida deverá ser retirada do local de trabalho.

Considera-se que a argamassa está endurecida quando apresentar quebra de


trabalhabilidade ou estiver sido amassada há mais de 1 hora, no verão, e 2 horas nas
restantes estações.

A espessura do reboco, salvo determinação em contrário da Fiscalização, sempre que a


espessura total do reboco exceda 1,5 cm, deverá ser aplicada em duas camadas
intervaladas no mínimo de 24 horas.

A primeira camada deverá ter 1,0 a 1,5 cm de espessura, e a segunda a diferença para
a espessura total. A espessura total não deverá exceder 2,5 cm.

A cura dos rebocos, quando se verifiquem temperaturas elevadas, sol forte ou vento,
deverá os rebocos recém colocados manter-se permanentemente.

Húmidos, durante o mínimo de 3 dias, o que poderá ser feito por meio de rega, de
aspersão ou qualquer outro sistema adequado.

Revestimento de paredes
Todas paredes serão rebocadas para permitir o desempenho, utilizando para isso
argamassa de cimento e areia ao traço de 1:4, sendo posteriormente esboçadas com
uma argamassa de cimento e areia fina ao traço 1:3; sendo utilizado um aditivo
hidrófugo do tipo Melitol, estucadas e acabadas em pintura.

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Com exceção das faces de paredes viradas para os ambientes húmidos (quartos de
banho, cozinha e lavandaria), como estas estão em contacto directo com a água e são
compartimentos quentes e húmidos, torna-se necessário a aplicação de um
revestimento que, conjuntamente com o material de assentamento, assegure a
estanqueidade e evite a ocorrência de fissuração.

Para além destas exigências, o material a aplicar deverá ser resistente quer ao uso diário,
quer às operações de limpeza.

Também devido à permanência da água e das variações de temperatura, exige-se que o


material tenha um baixo coeficiente de dilatação térmica, tendo em particular atenção às
juntas.

Por todas estas razões, o material escolhido para as paredes é o azulejo e para os
pavimentos é o mosaico cerâmico.

ESTUQUES.
A adição em partes aproximadamente iguais de massa e cal e gesso hidratado
formando pasta, constituem o estuque.

A cal deve ser constituída por uma massa homogénea de cor branca, livre de
impurezas.

O estuque é um aglomerado não resistente à água. As bases de assentamento do


estuque são em geral, rebocos ou barramentos apropriados, objecto de especificação
própria. A aplicação dos estuques será sempre executada em duas camadas.

A primeira camada ou de esboço, será executada com massa de cal e areia fina (areia
de estuque), ao traço 1:3.

A segunda camada será executada com o estuque tal como definimos. Poder-se-á, em
circunstâncias adequadas, usar-se retardador de presa.

A pasta é normalmente espalhada à talocha e alisada à colher. As superfícies esticadas,


apresentar-se-ão desempenadas, regulares, isentas de barrotes, manchas ou
quaisquer imperfeições.

PINTURA COM TINTA PLÁSTICA


As operações a efetuar, são as seguintes:

Libertar as superfícies a pintar, de areias mal ligadas, utilizando uma escova ou taco de
madeira. No caso de se utilizar o processo de escovarem, é necessário proceder de
modo a não alterar a textura da superfície a pintar.

Antes de começar a pintura, verificar se as paredes se encontram completamente


secas, pois a existência de humidade é fator impeditivo da aplicação da tinta;

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Aplicar uma demão de selante anti-alcalino, diluído correctamente com «Whitespirit»
a fim de se obter uma boa penetração na parede;

Aplicar uma demão de tinta plástica;

Aplicar segunda demão de tinta plástica;

Após a última demão, a superfície deverá apresentar um fluído completamente


coberto e um acabamento uniforme, pois, não se verificando estas condições, terão
que se aplicar as demãos necessárias, até se conseguir esse aspecto.

Onde for considerado necessário, podem fazer-se reparações em fundilhados,


pequenas mossas, etc., com massa fita com a própria tinta, gesso e cré.

As pinturas não devem ser efetuadas em dias excessivamente húmidos.

Pintura: materiais e execução


A presente especificação estabelece as condições técnicas e que devem satisfazer os
materiais e a execução dos trabalhos de pintura nas aplicações correntes em
Engenharia Civil.

Esta especificação deverá ser utilizada em conjunto com a especificação permanente


respeitante ao tipo de pintura a executar.

a). Quando se proceder a diluições de tintas ou vernizes, elas deverão ser


feitas nas '' percentagens indicadas pelo Fabricante. Para cada tipo de tintas ou
vernizes, só podem ser utilizados os diluentes indicados pelo Fabricante.

São interditas as misturas de tintas ou vernizes de marcas diferentes, bem


como de materiais de características diferentes, embora da mesma marca. Todas as
tintas e vernizes deverão satisfazer às prescrições gerais estabelecidas nas normas
aplicáveis.

b). As diferentes qualidades de materiais serão arrumadas em lotes separados


e perfeitamente identificáveis. Se, devido à armazenagem prolongada, as tintas
apresentarem uma «pele» contínua e espessa à superfície, deve-se cortá-la junto à
parede do recipiente e retirá-la.

Se a «pele» for pouco espessa ou descontínua, bastará passar a tinta por uma
rede fina. Depois de retirada a «pele», deve-se mexer a tinta para desfazer
completamente o «depósito» de pigmentos que possa existir.

c) Todas as latas que contenham tintas, serão, após utilização parcial, tapadas,
voltadas e retomadas à sua posição normal, para se conseguir uma vedação ao ar a
mais perfeita possível.

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Na execução dos trabalhos serão cumpridas todas as instruções do Fabricante dos
materiais aplicados, com especial atenção no que se refere a diluições e tempos de
secagem.

Sejam quais forem os materiais a utilizar ou o seu modo de emprego, não deverão
aplicar-se camadas excessivamente espessas, pois originam escorrimentos nas
superfícies inclinadas e formam rugosidade nas superfícies horizontais, causando, em
qualquer dos casos, um aspecto deficiente que será motivo de rejeição das pinturas
que se apresentam com esses defeitos.

A superfície a pintar deverá estar bem limpa e sem humidade. Além disso, tratando-se
de uma segunda demão, só deverá ser executada depois da primeira estar
convenientemente seca.

Se a película de tinta se apresentar muito dura e lisa, terá que ser lixada para se obter
melhor aderência.

No caso particular dos trabalhos a executar com tintas ou vernizes de reação (dois ou
mais componentes) deverão respeitar-se as instruções dos Fabricantes, em especial no
que se refere às proporções da mistura dos diversos componentes e ao «POT-LIFE»
(tempo de aplicabilidade do produto depois de efetuada a mistura da base com o
catalisador).

AZULEJOS
Todas as peças serão bem cozidas e apresentar textura homogénea e uniforme. As
arestas bem definidas e o vidrado deverá ser regularmente distribuído e apresentar
constância de tom.

As características a ensaiar, são:

a) Dimensão das arestas;

b) Deformação;

c) Estabilidade do vidrado.

O assentamento dos azulejos não deve ser iniciado sem estarem instaladas todas as
tubagens e terminados quaisquer trabalhos que possam interferir com esse
assentamento.

As dosagens de cimento a utilizar, serão:

- Camadas de regularização - 400 kg/m3

- Camadas de assentamento - 300 kg/m3

A água de amassadora deverá ser mínima para obtenção de uma argamassa


trasladável.

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É muito corrente a utilização de cimento branco no refechamento das juntas mesmo
com azulejos de cor, aproveitando-se o contraste para embelezamento da superfície.

Como alternativa incorporam-se anilina de coloração na massa de refechamento de


juntas, da mesma tonalidade do azulejo a assentar.

Os azulejos de formato côncavo ou convexo serão assentes dentro dos mesmos


princípios.

O refechamento das juntas deverá ser executado tão tarde quanto possível.

Quando o assentamento de azulejos se executar com utilização de colas, será


indispensável que a camada de regularização tenha um desempenho mais rigoroso.

As superfícies devem encontrar-se limpas e secas. Com o tempo muito quente é


conveniente humedecer ligeiramente a superfície a revestir; Em betão obtido de
cofragens metálicas devem eliminar-se completamente todos os resíduos do líquido de
desmolde.

Na preparação da argamassa de colagem fornecida em pó, deve ser-lhe adicionado


cerca de25% de água e amassar convenientemente até obter uma pasta homogénea
que repousará cerca de 10m antes da aplicação.

Seguidamente estender-se-á uma capa de cerca de 5mm de espessura daquela


argamassa que será «penteada» com uma espátula dentada. O azulejo será aplicado
depois, mediante compressão forte.

MOSAICO CERÂMICO EM PAVIMENTOS


Os mosaicos a utilizar, deverão satisfazer as seguintes características:

Resistência ao choque;

Resistência ao desgaste;

Capacidade de absorção; Deformação;

Textura homogénea e uniforme;

Arestas bem definidas e rectilíneas;

Constância de tom.

As superfícies em que assentam os mosaicos cerâmicos devem estar bem


desempenadas talochadas e niveladas de modo a evitar camadas adicionais de
argamassa de enchimento e regularização, limpas de gorduras, materiais
desagregáveis ou partículas soltas.

Antes do assentamento, os mosaicos devem ser passados por água limpa, mas não
devem ser assentes demasiadamente humedecidos.

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O assentamento deverá ser efectuado por intermédio de uma pasta de cimento de
reduzida espessura.

Os mosaicos serão colocados de modo a garantir o desempeno da superfície final, a


sua uniformidade, o alinhamento, paralelismo e perpendicularidade das juntas.

Os pavimentos devem ser regados nos três dias subsequentes ao seu assentamento,
particularmente os expostos à acção solar.

Após a pasta de cimento ter feito presa completamente, os mosaicos devem ser bem
limpos, sendo as manchas e eventuais restos de cimento, removidos com uma solução
de ácido clorídrico cuja concentração mínima será de 20%.

Depois desta operação, a solução ácida deve ser completamente retirada com uma
lavagem abundante de água limpa e sabão.

O pavimento deverá ser protegido das operações que se seguirão na zona onde está
assente, de forma a evitar a sua deterioração.

Os rodapés serão do mesmo tipo de material e do mesmo fabricante dos mosaicos.

GUARNECIMENTO DE VÃOS.
Caixilharia exterior – Em PVC de cor com vidros duplos incolores de 6mm.

Portão de entrada – em painel almofada, ati-pinçamento de aço zincado, estampado e


lacado tipo sandwich com núcleo poliestireno expandido, com acabamento de cor
preto.

PROTECÇÃO DE VÃOS.
Todos os vãos envidraçados de iluminação da unidade residencial têm protecção
interior blackout opaco cor clara.

Em alguns vãos serão apénas introduzidos estores de lâminas ou telas com comando
pelo interior.

CANTARIAS.
Todas as portas e janelas exteriores assentarão soleiras em marmóres pretos da região
serrado e bujardado a pico fino.

ESQUADRIAS
As esquadrias serão industrializadas da marca ZEMMA, ULLIAN, GRAVIA, AÇO NOBRE,
HAIALA ou ULIBRÁS nas mesmas medidas do projeto de arquitetura, ou com medidas
diferentes para adequação das medidas comerciais existentes, desde que seja mantida
a área de iluminação e ventilação exigida pelo ambiente. Nos quartos, sala, e cozinha
serão utilizadas esquadrias de ferro tipo venezianas com duas folhas fixas e duas folhas
móveis, com vidros com suas medidas devidamente especificadas no projeto
arquitetônico. As portas serão metálicas e tipos de venezianas e os portais em chapas
de ferro chumbadas nas paredes.

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SERRALHARIAS.
Guarda corpos em ao inox com enchimento das aberturas do caixilho composto de
banda de vidro laminar incolor de 3+3 mm com bordos polidos.

As fechaduras a utilizar deverão corresponder à características gerais requeridas pelos


Ensaios de Qualificação de Componentes de Edifícios do L.N.E.C, na parte que lhe
refere.

Todas as demais ferragens, serão de características correspondentes à qualidade


exigida para as fechaduras, designadamente fichas, dobradiças, parafusos, etc.

Os assentamentos devem ser efectuados com o esmero indispensável ao bom


funcionamento das partes móveis, de forma que os movimentos de abrir e fechar se
processem levemente e sem prisões.

O assentamento das ferragens, será efectuado de forma que as folgas entre os


elementos fixos e móveis não excedam 1,5 mm.

LOUÇAS SANITÂRIAS.
Serão considerados os seguintes tipos de aparelhos sanitários: bacias de retrete,
lavatórios.

Nas características de forma será respeitado para qualquer dos tipos de aparelhos
sanitários os seguintes princípios:

- Uniformidade;

- Limpeza fácil;

- Ausência de formação de bolsas de água;

- Formato robusto.

Todos os aparelhos sanitários deverão ser fabricados de materiais não absorventes tais
como grs. Cerâmico vidrado interna e externamente.

De uma maneira geral, os aparelhos sanitários deverão ter superfícies lisas, ser isentos
de fendas, falhas ou outros defeitos de fabrico e ser inatacáveis pelos ácidos e outros
produtos corrosivos.

Relativamente ao assentamento designa-se por empeno à diferença de medidas


segundo a maior dimensão da peça relativamente a um plano horizontal de
assentamento, o qual não deverá exceder 3 mm.

Os aparelhos sanitários serão sempre instalados de nível servindo de referência as


arestas das abas laterais das superfícies curvas.

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Os aparelhos sanitários serão fixados quer às paredes quer aos pavimentos onde se
localizarem.

A fixação às paredes será obtida por intermédio de consolas metálicas que permitam a
imobilização do aparelho e o seu apoio.

A fixação também poderá ser obtida por meio de tacos embebidos na parede e
paralisas inoxidáveis, os quais deverão dispor de anilhas de chumbo ou de borracha
para permitir o aperto sem danificar o material cerâmico.

Nas fixações aos pavimentos serão utilizados parafusos inoxidáveis e anilhas, como
descrito anteriormente. Quando se trata de uma sanita, Ex: os aparelhos sanitários
atuais deste tipo dispõem eles próprios de sifão incorporado - é indispensável que o
tubo de esgoto, que deve emergir do pavimento.

O aparelho sanitário deverá ficar perfeitamente à face da superfície onde encosta, com
interposição de uma massa vedante ou junta.

CIRCULAÇÃO VERTICAL.
Escadaria principal

A escada será executada em laje de betão armado e revestida a mosaico cerâmico


antiderrapante. O corrimão será em aço inox a cor natural. Cobertores, espelhos e
patins em mosaico de grés porcelânico de perfil adequado para os degraus.

O piso de cada degrau será revestido com material antiderrapante e não terá espelhos
vazados; O vão de escada não foi e nem deve ser utilizado para a instalação de
elevadores ou monta-cargas.

Realçando que a escada estará no interior não permitindo assim a interferencia de


locomução para a familia que irá residir.

Também contará com dois elevadores para facilitar a locomoção dos indivíduos com
mobilidade reduzida.

Para melhor esclarecimento consultar a parte grafica do projecto.

CIRCULAÇÃO HORIZONTAL.
No que diz respeito a este tipo de circulação, fez-se associação entre a presença e
“Open Space” evitando assim também zonas com pouca iluminação natural.

As portas deveram ter no mínimo 1.00 metros lineares de largura, devido ao acesso
dos portadores de deficiência, excepto aqueles casos das cabines dos sanitários que
não destinados aos mesmos portadores de deficiência.

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TECTO FALSO.
No que diz respeito ao tecto falso, estes serão em placa de gesso cantonado, tipo
“pladur” . Estucados para pintura em conformidade com a representação gráfica.
Rebocadas em instalações sanitária.

COBERTURA.
Como revestimento será aplicada Lage.

INSTALAÇÕES E APARELHOS
Instalações hidro sanitárias
Os tubos e conexões para água fria e esgoto, serão em PVC soldável, marca
Fortilit, Akros, Tigre, Isdralit ou Duro, aprovados pelo responsável técnico nas
dimensões especificadas no projeto hidro sanitário.

As caixas sifonadas e tampas dos banheiros e área de serviço serão em PVC,


marca Fortilit, Akros, Tigre, Isdralit ou Duro, conforme especificações em projeto.

Os acessórios de ligação, sifão, válvulas para lavatório, engates e rabichos para


tanque serão também em PVC de primeira qualidade, nas boas marcas do mercado.

No banheiro serão instalados uma saboneteira, uma papeleira e uma cabideira


em plástico.

A torneira bóia da caixa d’água será de plástico, marca Esteves, Rio, Astra ou
Akros.

O reservatório de água potável será em PVC com capacidade para 12.000 litros,
instalada no pavimento térreo, sendo a mesma subterrânea.

A fossa séptica e o sumidouro serão executados nas dimensões e especificações


definidas no projeto hidro sanitário. A fossa terá o formato quadrangular, com
dimensões internas livres de 2,50m de comprimento, 2,50m de largura e 4m de
profundidade, com um volume de 25m³.

O sumidouro terá forma retangular, calçado com tijolo de meia vez assentado
em crivo com cintas de concreto e com dimensões de 1,25 m de comprimento, por
1,05 m de largura e 1,20 m de profundidade, que equivale a uma área de infiltração de
6,83 m² e forrado com 0,20m de brita nº 2. A tampa da fossa terá as dimensões de
1,80m x 1,00m x 0,04m e a tampa do sumidouro 1,50m x 1,30 a 0,04m de espessura.
Ambas as tampas serão pré-moldadas em concreto de 20,0 Mpa e malha de 10,0cm x
10,0cm com ferro 5,0mm de CA-60.

A locação do conjunto fossa-sumidouro obedecerá ao projeto hidro sanitário e


normas técnicas definidas de 0,60m distante de toda construção de alvenaria e locadas
no lado oposto da entrada da rede de alimentação de água tratada e hidrômetro.

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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
A alimentação de energia elétrica será aérea desde o padrão de medição até a
casa, fixadas na empena da fachada através de baquete parafusado e chumbado,
continuando aérea na estrutura de madeira da cobertura da casa fixadas em roldanas
plásticas pregadas na madeira até a prumada do quadro de distribuição, sendo
embutidas somente nas descidas das paredes em mangueira de polietileno de meia
polegada. O padrão terá uma altura mínima de 5,0m de altura.

O quadro de distribuição será em caixa metálica pintadas, com tampa de marca


Eletro mar, Lorenzetti, Cemar ou Olipe, com circuitos definidos conforme projeto.

As mangueiras para tubulações embutidas serão de polietileno com espessura


de 2,0mm e bitolas indicadas no projeto elétrico.

As caixas para tomadas e interruptores serão em PVC de ”4x2”.

Os disjuntores serão das marcas Lorenzetti, GE, Eletromar, com capacidades


indicadas no projeto elétrico.

Todos os fios e cabos serão tipo pirastic 750V, Alcoa, Condugel, Conduspar,
Cordeiro, Sicap ou Lousano.

As tomadas e interruptores serão de embutir, com espelho da marca Iriel,


Mectronic ou Alumbra.

Internamente serão instalados soquetes em baquelita com prolongamento em


fios de 30 cm de comprimento de 2 a 1,5mm em todos os pontos de luz constantes do
projeto elétrico.

Nos banheiros serão feitas instalações necessárias para ligação do chuveiro


com uma tomada tripolar, de acordo com o projeto elétrico, sendo que os aparelhos e
as instalações dos mesmos serão de responsabilidade dos proprietários.

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OMISSÕES.
No omisso dever-se-ão respeitar as normas legais que vigoram na data e atender
sempre ao conceito harmonioso da forma, patente nas peças desenhadas.

Qualquer alteração a este projecto não poderá ser efectuada sem o acordo do técnico
autor do projecto, nos termos da ligislação em vigor.

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