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Engenharia Agropecuária
Docente:
Enga. Nazira Samajo
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ÍNDICE
CAPÍTULO I – INTRODUÇÃO...............................................................................................1
1.1 Contextualização..................................................................................................................1
1.2 Objectivos............................................................................................................................1
1.3 Metodologia.........................................................................................................................1
2.1.1 Planejamento.....................................................................................................................1
2.4.1 Infra-estruturas..................................................................................................................1
Referências bibliográficas..........................................................................................................1
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CAPÍTULO I – INTRODUÇÃO
1.1 Contextualização
O presente trabalho versa sobre as mais variadas instalações para fins rurais. Para o sucesso
da sua feitura, socorreu-se da área de construção rural, que é uma parte da Engenharia Rural
de grande importância em qualquer tipo de planejamento para fomento de atividades
agropecuárias. Seja na criação de animais, seja na agricultura em geral, eles estão sempre
presentes. O seu campo de atuação é bastante amplo, visando ao aumento da produtividade,
através de métodos de racionalização da produção, podendo-se citar as instalações para
animais, armazenamento e beneficiamento da produção, aproveitamento de subprodutos,
industrialização e mercado, como os principais.
Não obstante, atentaremos ainda nesta pesquisa as estruturas em ambiente protegido, que é
um recurso muito utilizado em regiões que sofrem com adversidades climáticas, como
excesso de chuvas, seca e ventanias. A prática possibilita a criação de microclimas ideais para
o desenvolvimento sadio das plantas, com menos interferências dos fatores externos.
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1.2 Objectivos
1.3 Metodologia
Para a realização do presente trabalho, recorreu-se a obras físicas e virtuais que abordam os
assuntos aqui tratados, além de pesquisas na internet, de forma a complementar a informação
necessária para a sua conclusão.
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CAPÍTULO II – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1.1 Planejamento
b) Para o produtor, as instalações devem ser práticas e funcionais, de tal modo que
permitam a execução das tarefas rotineiras com o máximo de eficiência.
Tendo como visão da engenharia: Máximo rendimento pelo mínimo custo de produção.
O planejamento deve ser realizado, pois após o término da obra, as modificações são difíceis.
Além disso, os custos de produção são muito afetados pela funcionalidade das instalações.
Estudo de mercado
Todas as obras rurais começam pela escolha do terreno. Ele deve ser pouco inclinado, firme e
seco. Também é muito importante a posição do terreno dentro da propriedade. Para isso
vários fatores devem ser observados, como: proximidade de estradas, facilitando o acesso de
veículos; facilidade de captação de água; facilidade de acesso à rede elétrica.
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Em função da Topografia da área, devem-se aproveitar as quedas d’água por gravidade para
as diferentes necessidades da propriedade, incluindo aí as criações e irrigações de hortas e
viveiros.
a) Manejo dos dejetos: cuidados para se evitar problemas ambientais. O local escolhido
deve satisfazer exigências legais referentes ao meio ambiente;
f) Posição no terreno: instalações nas partes relativamente mais altas para melhor
escoamento das águas, mantendo as fundações secas;
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Nessa posição nas horas mais quentes do dia a sombra vai incidir embaixo da cobertura e a
carga calorífica recebida pelo aviário será a menor possível. Por mais que se oriente
adequadamente o aviário em relação ao sol, haverá incidência direta de radiação solar em seu
interior em algumas horas do dia na face norte, assim, pode-se utilizar alternativas como
forma de evitar a incidência do sol (árvores, beiral, etc).
Para a construção de estufas, a recomendação é que deve-se observar a orientação dos ventos
predominantes, ou seja, a construção nunca deve ser perpendicular à direção do vento, e sim,
construída no sentido da sua direção. Mas, para se obter a máxima vantagem da radiação
solar, principalmente no inverno, a estufa deve ter seu eixo maior na direção leste-oeste. Esta
posição reduz a um mínimo o sombreamento das vigas da estrutura e as mesmas se tornam
mais eficientes na transmissão da radiação solar.
Na fase da elaboração do projeto, deve-se levar em conta o fim a que se destina a área rural,
quais as necessidades e perspectivas de aproveitamento da propriedade, se apenas para lazer
ou proporcionar lucro. Neste último caso, é preciso identificar com clareza, que
procedimentos são mais recomendáveis para atingirem objetivos e metas capazes de tornar
viável a execução do projeto, garantindo assim sua rentabilidade.
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Ao executar o projeto de uma benfeitoria, é preciso pensar sempre em como ela ficará depois
de construída, mesmo que seja executada em etapas ou ampliada aos poucos. Isso evita
desperdícios em demolições, geralmente necessárias quando se dá continuidade à obra.
Sempre que houver necessidade de fazer modificações na benfeitoria, é recomendável
consultar primeiro o autor do projeto, sobretudo nas obras de maior responsabilidade. Ele
ajudará a encontrar a melhor solução.
Outro fator importante em relação às construções são os materiais que serão utilizados. Os
materiais de construção podem ser simples ou compostos, obtidos diretamente da natureza ou
podem ser de origem industrial. O seu conhecimento é que permite a escolha dos mais
adequados à cada situação. Do seu correto uso depende em grande parte a solidez, a
durabilidade, o custo e a estética das obras.
d) Higiene e Saúde: material não deve causar danos à saúde do trabalhador e nem do
usuário da obra;
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Cabe ao técnico (engenheiro) entre as opções possíveis às que melhor atendam as condições
acima. Para isto devem ser consideradas as propriedades físicas, químicas e mecânicas dos
materiais.
Um dos principais pontos críticos da produção animal em regiões de clima quente se encontra
na dificuldade de adaptação dos animais, muitas vezes de raças originadas de regiões de
clima temperado, aos elevados valores e grandes oscilações das variáveis ambientais,
principalmente da temperatura e umidade relativa do ar.
Uma maneira de contornar esse problema é fornecer certo grau de conforto e bem-estar aos
animais para que os mesmos possam expressar, de maneira satisfatória, todo o seu potencial
genético e produtivo. Para isso, é necessário que as instalações ou locais onde os animais
serão alojados tenham condições de proporcionar, de maneira satisfatoria, um ambiente com
conforto térmico, conforto sonoro, sem poluição do ar por gases e/ou poeira, além de possuir
condições adequadas quanto aos aspectos sanitários e de tratamento de dejetos.
Sendo assim, torna-se imprescindível, sob o ponto de vista da concepção de instalações para
criação de animais de alto desempenho produtivo, a elaboração de projetos cuidadosamente
pensados, que levem em consideração as características ambientais da região, os quesitos de
bem-estar dos animais e acima de tudo as exigências térmicas dos usuários em questão. Estas
exigências dizem respeito às faixas de conforto térmico dos animais, ou seja, a região
termoneutra e os limites, inferior e superior, de estresse térmico por frio e calor,
respectivamente.
A utilização de materiais isolantes, tipos de coberturas com telhas especiais, que absorvam
menos calor, instalações mais abertas, com orientação correta e com pé direito mais alto,
privilegiando a ventilação natural, são medidas acessíveis e relativamente fáceis de serem
empregadas e que terão um impacto direto no ambiente interno das instalações. A utilização
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de sobreamento natural ou artificial também é de fundamental importancia quando se analisa
sistemas de criação ao ar livre ou em regime de semi-confinamento.
Para a maioria dos animais de produção não é tão comum encontrar referências de modelos
de instalações prontos ou de recomendações relacionadas a ambiência e bem-estar, uma vez
que mais recentemente é que pesquisas tem sido direcionadas para esse propósito. Sendo
assim, as recomendações e pesquisas de instalações que sejam mais adequadas aos animais,
bem como o estabelecimento de limites de conforto térmico ainda permanecem em
andamento.
Assim, por hora, talvez a melhor recomendação a ser feita, no que se refere às instalações
zootecnicas, seja a de unir características construtivas modernas, materiais de construção e
tipos de coberturas isolantes, a projetos de instalações mais abertas, como orientação correta
e pé direito suficientemente alto para proporcionar e garantir uma boa circulação de ar no
interior das mesmas. Para a situação de criação a pasto, o ideal e recomendável é que se
disponibilize áreas de sombreamento natural ou artificial para que o animal possa se proteger
do efeito direto do sol e das temperaturas mais elevadas durante as horas mais quentes do dia.
Quanto a essa medida é importante destacar ainda que, no caso do sombreamento artificial,
parâmetros como o tipo de cobertura, a altura da mesma e a área minima de sombra por
animal, deverão ser levados em consideração para que os efeitos deste tipo de recurso sejam
realmente significativos.
O cultivo protegido é uma técnica muito utilizada por produtores de diversas regiões, pois é
uma alternativa para driblar as intempéries climáticas e obter uma produção de alta
qualidade.
Seu objetivo é controlar parcial ou totalmente a área ao redor dos cultivares, protegendo a
colheita, especialmente, de temperaturas muito altas ou baixas, tempestades e granizos. Além
disso, também serve como proteção contra animais e insetos que, por ventura, poderiam
danificar as plantas.
Outra principal vantagem que o cultivo protegido oferece é em relação a demanda e oferta,
diferenciais necessários para destacar-se no mercado. Como é possível controlar algumas
variáveis como temperatura, umidade do ar e radiação solar, é possível obter produtos com
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melhor qualidade na sazonalidade e, consequentemente, comercializá-los por um preço
maior.
Além disso, esses controles permitem que o produtor tenha uma eficiência produtiva maior,
obtendo uma produtividade muito superior ao modo tradicional de produção sem cultivo
protegido. Assim, a oferta é mais equilibrada, possibilitando que os produtores ofereçam
produtos mesmo na entressafra.
O cultivo protegido também acarreta em diminuição dos gastos com controle fitossanitário,
afinal, plantas produzidas em estufas apresentam menor incidência de pragas e doenças.
As casas de vegetação (estufas) são as estruturas mais utilizadas e são elas quem fazem a
proteção da plantação. Por isso, são fundamentais para obter sucesso neste tipo de cultivo.
Este método de cultivo é muito parecido com o “tradicional” a céu aberto, porém aqui,
mesmo as plantas estando diretamente no solo, estão protegidas de ventanias, geadas e
chuvas, recebendo água e nutrientes por irrigação localizada.
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acrescenta os nutrientes à água que irriga as plantas, poupando custos e melhorando a
eficiência.
Assim como o anterior, este método consiste em utilizar a fertirrigação para nutrir as plantas,
porém, a diferença é que os cultivos não ficam diretamente no solo. Aqui, eles ficam em
materiais inertes (que não fornecem nenhum nutriente à planta) de origem natural ou mineral.
Estes materiais, além de estarem livres de agentes patogênicos, protegem as raízes contra a
luz, permitem uma boa retenção de água, boa disponibilidade de nutrientes, maior controle
nutricional e uma oxigenação adequada.
Este tipo de cultivo é conhecido por hidroponia. Essa é uma técnica de cultivo feita dentro de
um ambiente protegido sem o uso de solo e substratos onde uma solução nutritiva percola
oferecendo todos os nutrientes necessários para seu desenvolvimento. Essa técnica consiste
em cultivar as plantas com seu sistema radicular dentro de um canal ou canaleta onde suas
raízes ficam em contato constante com a solução nutritiva.
Todavia, embora o fluxo desta solução deva ser contínuo, ele deve ser fino a fim de permitir
que uma parte da raiz fique em contato com a água, enquanto outra parte fica livre em contato
com o oxigênio.
2.4.1 Infra-estruturas
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comercialização dos seus excedentes. Como resultado, poderá aumentar a frequência de
manifestações de populares nos principais centros urbanos, por parte, devido ao elevado custo
de vida associado ao preço dos produtos alimentares básicos, como infelizmente foi
observado em Fevereiro de 2008 e Setembro de 2010.
Na SADC, Moçambique possui uma localização geográfica que lhe confere uma posição
privilegiada em termos de transporte marítimo, fluvial, rodoviário e ferroviário. A Zâmbia, o
Malawi e o Zimbabué dependem em certa medida das infra-estruturas de transporte que o
país detém. O transporte ferroviário liga o este ao oeste, o que constitui uma rota de
importação e exportação de diversos produtos de e para os países vizinhos acima
mencionados. Mas não liga o norte ao sul do país, o que favoreceria o escoamento de
excedentes agrícolas a um custo relativamente mais baixo, pois o transporte rodoviário tende
a ser menos caro do que o rodoviário.
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À semelhança da rede ferroviária, a rede rodoviária possui relativamente menos ligação entre
sul e o norte do país. Existe uma melhor rede rodoviária na zona sul, mas não existe nenhuma
estrada totalmente alcatroada partindo do Rovuma (fronteira com a Tanzania) até ao Maputo
(fronteira com a África do Sul). A redução do tempo de viagem através do melhoramento da
rede rodoviária resulta no melhoramento da eficiência do mercado e no maior crescimento
económico, que se traduzem no melhor bem-estar das famílias. O tempo de viagem de uma
cidade para a outra reduziu consideravelmente, conforme discutido anteriormente.
Mas na última década não houve construção de novas estradas, apenas a reabilitação das
existentes. Nenhuma estrada nova pelo menos desde o início dos anos 1990s até a data,
apesar do facto do país possui uma baixa densidade de estradas, e as estradas existentes serem
precárias, e sem uma ligação forte entre o norte e o sul.
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CAPÍTULO III – CONCLUSÃO
O princípio que deve nortear qualquer construção, grande ou pequena é o de fazer uma obra
praticamente perfeita no menor tempo possível e ao menor custo, aproveitando o máximo
rendimento das ferramentas e da mão-de-obra. Logicamente é muito difícil, senão impossível,
fazer-se a obra perfeita, mas deve-se procurar, por todos os meios, aproximar-se dessa
situação.
Para que isso seja possível, torna-se necessário muita atenção em todas as fases da
construção. Estas fases são: (i) preliminares: são os trabalhos iniciais que antecedem a
construção propriamente dita e são os seguintes: elaboração do programa (finalidade da
obra); escolha do local; organização do local de trabalho; estudo do solo e subsolo;
terraplenagem ou acerto do terreno; projeto; (ii) execução: consta da abertura das valas de
fundação; consolidação do terreno; alicerces; baldrames; obras de concreto armado ou
simples; levantamento das paredes; cobertura ou telhado; pisos; e (iii) acabamento:
instalações elétricas; canalização e equipamentos.
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Referências bibliográficas
NOVAIS, Dirlane (2014) Instalações rurais. 3ª Ed, Universidade Federal do Paraná, Curitiba
– PR.
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