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1.

IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDIMENTO
Razão Social: L&A SISTEMAS DE POLIMENTOS DE AUTOS LTDA - ME
Nome Fantasia: *****
CNPJ: 07.259.141/0001-72
Inscrição Estadual:
Endereço: AVENIDA T-4, NÚMERO 232, QUADRA 121, LOTE 03
Setor: SETOR BUENO
CEP: 74.230-030
Cidade: GOIÂNIA
Estado: GOIÁS
Tele-Fax: (62)3541-6268

2. OBJETIVO E JUSTIFIFCATIVA

Buscar melhores condições de funcionamento, e atender a demanda de consumo verificada no


município de Goiânia/Goiás.

3. LOCALIZAÇÃO

O empreendimento está localizado à Avenida T-4, Número 232, Quadra 121, Lote 03, Setor
Bueno, na Zona Urbana do Município de Goiânia/Goiás.

4. RESPONSÁVEL TÉCNICO PELO PCA

Paulo Afonso Arrais de Morais - Engenheiro Ambiental – CREA 17.623/D-GO

5. CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO
5.1. Processo produtivo

O empreendimento funciona para prestar serviço na área de serviços de lavagem, lubrificação e


polimento de veículos automotores; serviços de instalação, manutenção e reparação de acessórios para
veículos automotores; comércio a varejo de peças e acessórios novos para veículos automotores.
Quanto à infra-estrutura, a empresa conta com uma área abrangente que abriga uma pista de
lavagem coberta com piso impermeável, uma área coberta para secagem dos veículos e uma área de
edificação onde se encontra instalados escritório, depósito de produtos, banheiros e etc.
Todo o processo de manutenção é controlado por profissionais habilitados, que conduzem todo
processo na empresa.

5.2. Equipamentos

 2 bombas de lavagem;
 1 compressor de ar;
 3 aspiradores de pó;
 1 politrix;
 2 enceradeiras.

5.3. Águas Pluviais

O empreendimento está instalado em terreno de 203m² de área construída sendo que há área
permeável.
Toda a contribuição pluvial precipitada nas áreas do empreendimento é recolhida através de
calhas e direcionada para coletores de 100 mm internos às colunas e enviadas à rede de drenagem
interna, sendo encaminhados posteriormente à rede de esgoto.

5.4. Esgoto Sanitário


Toda contribuição sanitária das instalações são captadas e direcionadas à rede de esgoto.

5.5. Esgoto Industrial

Não possui.

6. ÁREA DE INFLUÊNCIA
6.1. Definição da área de influência

O empreendimento está instalado em área própria e de acordo com a lei de uso de solo
municipal.
Contudo, medidas de controle devem ser observadas, sendo elas:

Horário de funcionamento – 7:30horas às 19horas.


Controle de ruídos e vibrações.

7. DIAGNÓSTICO SÓCIO-AMBIENTAL DA ÁREA DE INFLUÊNCIA


7.1. Meio Físico
7.1.1. Hidrografia

O rio Meia Ponte e seus afluentes, entre os quais se destaca o ribeirão João Leite, e constituem
a rede hidrográfica de Goiânia.

7.1.2. Aspectos Fisiográficos

Os solos dominantes no Estado de Goiás são os latossolos, os quais apresentam fertilidade


natural baixa e média. Os podzólicos vermelho-amarelo, terra roxa estruturada, brunizém avermelhado
e latossolo roxo, são os solos de alta fertilidade do estado e estão concentrados no mato grosso de goiás
e nas regiões sul e sudoeste. 

7.2. Meio Biótico


7.2.1. Vegetação

A cobertura vegetal natural do Município de Goiânia encontra-se em sua quase totalidade


descaracterizada.

7.2.2. Arborização Urbana

A área onde está inserido o empreendimento e sua área de influência é pouco arborizada.

7.2.3. Fauna

A fauna esta diretamente relacionada com a vegetação. Sendo uma região com alto grau de
antropização e sem áreas de relevância florística, nos deparamos com uma fauna pobre.
Constatou-se somente as aves, hoje com hábitos urbanos, que hoje migraram da zona rural
devido ao alto grau de degradação do seu habitat natural.

7.4. Meio Antrópico


7.4.1. Zoneamento

Conforme consta na legislação de Zoneamento Municipal o Empreendimento em questão está


instalado em zona Mista de Média Densidade.

8. ANÁLISE DE IMPACTOS NO MEIO FÍSICO


8.1. Emissão de ruídos
Não há.

8.2. Impactos ao Solo

Esta área não esta sujeita a processos erosivos.

8.3. Análise de impactos no meio biótico


8.3.1. Alteração da fauna e flora existente

Conforme já fora explicitado no meio biótico do diagnóstico sócio-ambiental da área de


influência, a região possui pouca relevância no que tange a fauna e flora. O mesmo poderá ser
observado, com a fauna local.

8.4. Análise dos impactos no meio antrópico


8.4.1. Adensamento populacional

De acordo com o plano diretor do município o qual define a região como ZONA MISTA DE
MÉDIA DESNSIDADE, e já com significativa parcela da área de influência consolidada, não há o que se
falar em elevação do adensamento populacional.

8.4.2. Valorização imobiliária

Pela natureza da AID, especificamente de uso comercial, haverá valorização ou depreciação da


planta imobiliária local.

8.4.3. Alterações Viárias

O empreendimento em questão é pólo atrativo de fluxo de veículos, mas não se faz necessária
alterações no sistema viário.

8.4.4. Geração de empregos

O empreendimento em questão emprega 34 funcionários. São eles:


- 4 lavadores;
- 9 serviços de limpeza;
- 5 aplicadores;
- 1 motociclista;
- 1 supervisora;
- 2 polidores;
- 1 serviços gerais;
- 3 promotoras de serviços;
- 1 supervisor;
- 1 copeira;
- 1 gerente;
- 4 coordenadores;
- 1 recepcionista.

8.4.5. Paisagem urbana

A paisagem original da área de influência encontra-se intensamente modificada pela ação


antrópica, por ser tratar de uma região urbanizada.

9. PLANO DE CONTROLE E MONITORAMENTO DOS IMPACTOS


9.1. Operação
9.2.1. Fontes de Emissões
a) Material Particulado

Não há geração de material particulado.

b) Gases

Não há geração de gases.

c) Ruídos

A principal fonte de emissão de ruído é: um compressor que contudo não atinge níveis que
ultrapassem o limite estabelecido pelas autoridades competentes

d) Controle de sucatas

Não há geração de sucatas.

9.3. Medidas de controle

 Emissões visíveis deverão ficar circunscritas aos limites da unidade industrial;


 Implantar canaletas nos locais ainda não existentes;
 Instalar calhas nos telhados, a fim de recolher as águas pluviais;
 Efetuar a manutenção adequada dos sistemas de controle de poluição;
 As operações ruidosas somente poderão ser desenvolvidas em horários diurnos.

9.3.1. Controle do esgoto sanitário

O empreendimento tem implantado um sistema baseado na rede de esgotamento sanitário.

9.4. Medidas de monitoramento


9.4.1. Acompanhamento Visual da Emissão de efluentes oleosos.

9.4.2. Monitoramento da Qualidade do Ar

9.4.3. Manutenção periódica de equipamentos

A empresa possui um plano de manutenção dos equipamentos, de acordo com o plano


específico de cada equipamento.

10. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Após a formulação do diagnóstico sócio-ambiental da AID, onde foram avaliados os meios:


físico, biótico e antrópico e previstos seus respectivos impactos.
Foram propostos a partir destes, medidas mitigadoras e planos para monitoramento dos
impactos ambientais julgados relevantes.
Ainda assim é possível que surjam novas demandas devido ao processo de operação, desta
forma recomendamos que seja feita uma atualização deste PCA decorridos 02 anos, a fim de reavaliar o
surgimento destas e reavaliação das medidas mitigadoras.
Este relatório conclui então, pela perfeita viabilidade do empreendimento no local escolhido
para sua instalação, vez que não foram identificados impactos sob qualquer prisma que não sejam
passíveis de solução ou mitigação.
11. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 Lei do Plano Diretor de Goiânia;


 Lei de diretrizes e estratégicas e o plano diretor;
 Lei complementar;
 Resolução 237/1997 do Conselho Nacional do Meio Ambiente – CONAMA;
 Artigo 182 do capítulo ii da Constituição Federal;
 Artigo 183 do capítulo ii da Constituição Federal;
 Manual técnico de controle sonoro - Wilson Turt – USP;
 Manual de Cidades 2001 – IBGE.
12. RESPONSABILIDADE TÉCNICA

Assina este relatório:

_______________________________________
PAULO AFONSO ARRAIS DE MORAIS MOREIRA
ENGENHEIRO AMBIENTAL
CREA 17623/D-GO

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