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JOCEELYN CARLA DOS SANTOS

RELATÓRIO DE ESTÁGIO II

ENGENHARIA CIVIL
2020/02
Professores Orientadores:
Débora Felten
Karina Sanderson
Ligia Eleodora Francovig Rachid
Maria Vânia Peres
Ricardo Paganin

Cascavel – PR
2020
LISTA DE FIGURAS
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Figura 1: Organograma 4

Figura 2: Planta de implantação ou localização. 6

Figura 3: Planta baixa 8

Figura 4: Planta de cobertura 10

Figura 5: Corte A-A. 12

Figura 6: Corte B-B. 12

Figura 7: Fachada 13

SUMÁRIO
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1. INTRODUÇÃO.............................................................................................................4

2. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS ...........................................................................5

2.1 EXECUÇÃO DA PLANTA DE IMPLANTAÇÃO...................................................... 5

2.2 EXECUÇÃO DA PLANTA BAIXA..............................................................................7

2.3 EXECUÇÃO DA PLANTA DE COBERTURA ...........................................................9

2.4 EXECUÇÃO DOS CORTES ......................................................................................11

2.5 EXECUÇÃO FACHADA.............................................................................................13

3. CONSIDERAÇÕES FINAIS....................................................................................

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REFERÊNCIAS ............................................................................................................. 15
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1.INTRODUÇÃO

O Estágio Supervisionado visa fortalecer a relação teoria e pratica, sendo um momento


impar para que o estudante possa, a partir do contado com a realidade, aplicar o conhecimento
adquirido em sala. A realização do estágio ocorreu na cidade de Catanduvas- PR,
essencialmente agropecuária e rica em belezas naturais, palco também da revolução de 1924,
Catanduvas é um município com 10.202 habitantes, que fica no Oeste do Paraná.
O estágio está sendo acompanhado pela profissional Sthefannie Monique Antonietti,
formada em Arquitetura e Urbanismo pela instituição Centro Universitário da Fundação Assis
Gurgacz no ano de 2016, desde então a profissional decidiu abrir um escritório próprio de
projetos, na cidade de Catanduvas.
A atividade de estágio desenvolvida, compreendeu na elaboração de um projeto
arquitetônico de uma residência unifamiliar utilizando o software Autocad durante o período
16-03 a 27-06. Sendo assim, o organograma da empresa pode ser observado na Figura 1.
Figura 1: Organograma
ARQUITETA, SUPERVISORA E
PROPRIETÁRIO DA EMPRESA:
STHEFANNIE MONIQUE ANTONIETTI


ESTÁGIARIO (A)
JOCEELYN
Fonte: AUTOR (2020)
A atividade de estágio englobou o acompanhamento das seguintes atividades: execução
da planta de implantação, planta baixa, planta de cobertura, cortes e fachadas.
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2. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

Na empresa citada inicialmente neste relatório, sinteticamente, foi possível desenvolver


as seguintes atividades de uma residência unifamiliar de um pavimento com
aproximadamente 94,24m²:
 Execução da planta de implantação ou localização;
 Execução da planta baixa;
 Execução da planta de cobertura;
 Execução dos cortes e fachada.
Segundo Sperling (2001), um projeto arquitetônico é normalmente dividido em etapas
conforme o grau de aprofundamento do problema, o que implica um percurso que se inicia em
associações criativas e livres e se direciona para definições com maior precisão material-
dimensional. Um projeto pode ser entendido como um conjunto de simulações que mapeiam
respostas para problemas colocados, noção que pede a maior aproximação possível do
problema através do uso de ferramentas ambientes que vislumbrem o ambiente de ação do
objeto a criar. Tradicionalmente, o projeto arquitetônico começa pelo croqui. Do desenho
manual, transfere-se os dados para o computador.
Antes de iniciar cada projeto o profissional responsável deve conhecer bem o local da
construção, também é necessário desenvolver um programa de necessidades da sua edificação
através de uma conversa com o cliente para definir os ambientes e as necessidades de uso de
cada um.

2.1 EXECUÇÃO DA PLANTA DE IMPLANTAÇÃO OU LOCALIZAÇÃO

De acordo com a NBR 6492 (ABNT, 1994), a planta de implantação compreende o


projeto como um todo, contendo, além do projeto de arquitetura, as informações necessárias
dos projetos complementares, tais como movimento de terra, arruamento, redes hidráulica,
elétrica e de drenagem, entre outros. Nota: A locação das edificações, assim como a das
eventuais construções complementares são indicadas nesta planta.
A NBR 6492 (ABNT,1994), recomenda que a planta de locação deve conter:
 Simbologias de representação gráfica conforme as prescritas nesta Norma;
 Sistema de coordenadas referenciais do terreno, curvas de nível existentes e
Projetadas;
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 Indicação do norte;
 Indicação das vias de acesso, vias internas, estacionamentos, áreas cobertas,
platôs e taludes;
 Perímetro do terreno, marcos topográficos, cotas gerais e níveis principais;
 Indicação dos limites externos das edificações: recuos e afastamentos;
 Eixos do projeto;
 Amarração dos eixos do projeto a um ponto de referência;
 Denominação das edificações;
 Escalas;
 Notas gerais, desenhos de referência e carimbo.
A planta de implantação é realizada com o auxílio de um mapa da cidade de
Catanduvas-PR no programa AutoCad, retirando do mapa apenas a quadra em que o lote está
localizado, as ruas e os lotes que cercam o mesmo. Neste caso o terreno localiza-se na Rua
Dom Pedro II, bairro Centro, lote 632, conforme ilustra a Figura 2.

Figura 2: Planta de implantação ou localização.

Fonte: AUTOR (2020).


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Utilizando o mapa base da cidade de Catanduvas, o estagiário teve a função de retirar


informações como quadra em que o lote se encontra e os lotes que o cercam, para assim dar
início a elaboração da planta de situação.

2.2 EXECUÇÃO DA PLANTA BAIXA

A planta baixa da edificação segundo a NBR 6492 (ABNT, 1994), compreende: vista
superior do plano secante horizontal, localizado a, aproximadamente, 1,50 m do piso em
referência. A altura desse plano pode ser variável para cada projeto de maneira a representar
todos os elementos considerados necessários.
Após realizar uma conversa com o cliente retiraram-se as informações necessárias para
dar início ao projeto da planta baixa. O projeto em questão conta com os seguintes ambientes:
 03 quartos;
 01 cozinha;
 01 sala de estar;
 02 banheiros;
 Área e garagem.
A Figura 3 pode-se observar a planta baixa já concluída com todas as dimensões dos
ambientes, indicação das esquadrias, detalhes dos componentes, entre outras características da
obra, conforme necessidades do contratante.

Figura 3: Planta baixa

Fonte: AUTOR (2020)


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Nesta etapa do projeto o estagiário tem a função de realizar a planta baixa conforme
necessidade do cliente e em seguida verificar com o cliente se tudo está como desejado e se
precisa realizar alterações.

2.3 EXECUÇÃO DA PLANTA DE CONERTURA

Conforme a norma NBR 6492 (ABNT, 1994), a planta de cobertura ou de edificação é a


vista superior do plano secante horizontal, localizado a, aproximadamente, 1,50 m do piso em
referência. A altura desse plano pode ser variável para cada projeto de maneira a representar
todos os elementos considerados necessários.
Moliterno (2011) cita que as estruturas que irão compor um telhado podem ser de
diferentes materiais, como madeira, aço, alumínio ou concreto armado. Flach (2012) destaca
as principais formas de telhados denominados como:
 Uma água: Conhecido como telhado de meia-água é composto somente
por uma superfície plana, utilizado para cobrir pequena áreas ou
entradas.
 Duas águas: Constituída por duas superfícies planas unidas pela cumeeira
ou uma elevação, as superfícies podem ser com declividades diferentes e as
laterais são fechadas com oitões.
 Três águas: Constituída por três tacaniças unidas por espigões, ideal para
coberturas com área triangulares.
 Quatro águas: Utilizada em edificações quadriláteras, pode ser utilizados
beirais ou platibandas no acabamento lateral.
 Múltiplas águas: Utilizado quando a cobertura deve atender o desenho da
área a cobrir
Nesta obra utilizou-se telha de fibrocimento que segundo NBR 7581 (ABNT, 1993), são
feitas a “partir de uma mistura intima e homogênea, em presença de água, composta
essencialmente de cimento Portland e fibras de amianto, à qual, em complemento, outros
componentes podem ser adicionados.” As telhas são fabricadas com espessuras 5 mm, 6 mm,
e 8 mm.
De acordo com Yazigi (2009), recomenda-se inclinação de 15% tanto para a telha de
fibrocimento quanto para telha de zinco, adotando-se o fator de inclinação igual a 1,0154.
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Para esta obra realizou-se a planta de cobertura com telha fibrocimento de 5mm com
inclinação de 15% e estrutura metálica para fixação além de calhas e rufos para o escoamento
de água, conforme ilustra a Figura 4.

Figura 4: Planta de cobertura

Fonte: Autor (2020)

Neste processo o estagiário elaborou a planta de cobertura conforme o tipo de telhado e


a inclinação solicitada pelo ciente, verificando assim os caimentos e as calhas.
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2.4 EXECUÇÃO DOS CORTES


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Conforme a NBR 6492 (ABNT, 1994), corte é o plano secante vertical que divide a
edificação em duas partes, seja no sentido longitudinal, seja no transversal. O corte, ou cortes,
deve ser disposto de forma que o desenho mostre o máximo possível de detalhes construtivos.
Pode haver deslocamentos do plano secante onde necessário, devendo ser assinalados, de
maneira precisa, o seu início e final.
A norma citada acima ainda recomenda que os cortes devem conter:
 Simbologias de representação gráfica conforme as prescritas nesta Norma;
 Eixos do projeto;
 Sistema estrutural;
 Indicação das cotas verticais;
 Indicação de cotas de nível em osso e acabado dos diversos pisos;
 Caracterização dos elementos do projeto:
- Fechamentos externos e internos;
- Circulações verticais e horizontais;
- Áreas de instalações técnicas e de serviços;
- Cobertura/telhado e captação de águas pluviais;
- Forros e demais elementos significativos;
- Denominação dos diversos compartimentos seccionados;
 Escalas;
 Notas gerais, desenhos de referência e carimbo;
 Marcação dos cortes transversais nos cortes longitudinais e vice-versa,
podendo ainda ser indicadas as alturas das seções horizontais (planta da
edificação).
Para executar os cortes no projeto procurou-se pontos estratégicos do desenho para
mostrar o máximo de informação possível de detalhes construtivos. No corte A-A buscou-se
representar o corte longitudinal conforme ilustra a Figura 5, onde o corte representa os
banheiros e os quartos.
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Figura 5: Corte A-A.

Fonte: AUTOR (2019)

Na apresentação do corte B-B, representamos os detalhes da cobertura, bem como


níveis conforme ilustra a Figura 6, ilustrando no corte um banheiro, a circulação e a cozinha.

Figura 6: Corte B-B.

Fonte: AUTOR (2020)


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Assim a função do estagiário nesta etapa consiste em definir o local correto para os
devidos cortes, de forma que o desenho mostre o máximo possível de detalhes construtivos.
2.5 FACHADA

De acordo com a NBR 6492 (ABNT, 1994), fachada é a representação gráfica de planos
externos da edificação. Os cortes transversais e longitudinais podem ser marcados nas
fachadas. As fachadas devem conter:
 Simbologias de representação gráfica conforme as prescritas nesta Norma;
 Eixos do projeto;
 Indicação de cotas de nível acabado;
 Escalas;
 Notas gerais, desenhos de referência e carimbo;
 Marcação dos cortes longitudinais ou transversais.
O projeto de fachada demonstra a parte externa da edificação, A fachada representa o
tipo de janelas e portas da edificação, demonstrando quase uma imagem real de como ficará a
obra finalizada. A planta da fachada e a perspectiva foi realizada com base na planta baixa e
executada no SketchUp conforme indica a Figura 7.

Figura 7: Fachada.
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Fonte: AUTOR (2020)

Enfim nesta parte o estagio elaborou a fachada, com a função de mostrar ao cliente uma
previa do produto final do ambiente externa.
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3. CONSIDERAÇÕES FINAIS

As atividades do estágio foram desenvolvidas na área de projeto arquitetônico, neste


sentido observou-se o desenvolvimento de todas as etapas presentes para a elaboração de
projeto, também pode se observar que as atividades ocorreram da mesma maneira aprendida
em sala de aula.
O estágio permitiu a verificação da teoria com a prática, permitindo aplicar o
conhecimento teórico no dia - dia profissional, facilitando assim a entrada do estagiário no
mercado de trabalho. Sem dúvida, a experiência vivida nestes dias, contribuíram
significativamente para a formação de um profissional mais qualificado.

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REFERÊNCIAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6492: Representação de


Projetos de Arquitetura. Rio de Janeiro, 1994.

______, NBR 7581: Telha ondulada de fibrocimento. Rio de Janeiro, 1993.

FLACH, R. S. Estrutura para telhados: Análise técnica de soluções. Departamento de


Engenharia Civil – Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, 2012.

SPERLING, David Moreno. O projeto arquitetônico, novas tecnologias de informação e o


museu Guggenhein de Bilbao. São Paulo, 2001.

MOLITERNO, A. Caderno de Projetos es Estrutura de Madeira. 4ª ed. São Paulo:


Blucher, 2011.

YAZIGI, W. A técnica de edificar. 10ª ed. São Paulo: Pini: SindusCon, 2009.

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