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PARAMETRIA DO HABITAR
UMA PROPOSTA DE
PARAMETRIZAÇÃO
DE HABITAÇÕES DE
INTERESSE SOCIAL
PARAMETRIA DO HABITAR
BANCA EXAMINADORA
PROF. DRº. DANIELRIBEIRO CARDOSO
ORIENTADOR
Deus esteve ao meu lado e me deu força, ânimo e crença para não desistir
e continuar lutando por este meu sonho e objetivo de vida.
À Ele eu devo minha gratidão.
07
RESUMO
08
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO
CONTEXTO
10
JUSTIFICATIVA
11
OBJETIVO
12
ESTRUTURA DO TRABALHO
12
REFERENCIAL TEÓRICO
HABITAR 13
HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL
14
CUSTEIO META
14
CONCEITO DE VALOR
15
CUB
16
BIM
18
BIM E A PARAMETRIZAÇÃO DA INFORMAÇÃO
19
SOFTWARES
20
ESTUDO DE CASO
REFERENCIAS PROJETUAIS
22
IMPLANTAÇÃO
24
ESTUDO PRELIMINAR
26
FORMULAÇÃO DA SOLUÇÃO
CONSTRUTIVA
DEFINIÇÕES TÉCNICAS 33
MEMORIAL JUSTIFICATIVO 34
PROJETO PILOTO 36
APLICAÇÃO BIM
47
QUANTITATIVOS
57
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 58
09
APRESENTAÇÃO
CONTEXTO
10
11
OBJETIVO ESTRUTURA
DO TRBALHO
O propósito deste trabalho é associar a
metodologia do custeio meta, visando
A estrutura do trabalho é composta por 5
agregar valor no produto final de um
capítulos, sendo:
projeto de habitação popular, intermediado
Apresentação,
pelos recursos tecnológicos da
Fundamentação Teórica,
Modelagem da Informação da Construção.
Estudo de caso,
Objetivos específicos:
Formulação da Solução construtiva,
Produtos da solução
Desenvolver um método com a
Considerações finais.
finalidade de automatizar as
informações resultantes dos
parâmetros de custo e valor guiados
pelo método proposto e mediados por
BIM.
12
"Habita. Vem do verbo habitar. O mesmo que: reside, povoa, estância, mora, permanece."
HA
diferentes hábitos de morar que são reflexos de como elas
vivem. A arquitetura então torna-se palco das manifestações da
vida com toda a sua diversidade social, cultural e econômica e
BI
passa a produzir sensações e significados, assumindo também
uma dimensão simbólica, como resultado de um sentimento de
pertencimento do indivíduo com seu lugar de moradia. Neste
TAR
sentido o espaço arquitetônico se faz presente como abrigo de
experiências, e dos hábitos inerentes às diversas formas de
morar.
13
REFERENCIAL TEÓRICO
14
O conceito de valor existe há mais de 2000 anos, entretanto, deve-se principalmente à situação
tendo sido definido por Aristóteles em sete precária em que o indivíduo se encontrava
classes distintas: valor econômico, político, social, anteriormente ou ao alto custo dos aluguéis.
de valor: de uso e o valor de troca: o primeiro é importante que, além dos índices de
determinado produto e o segundo relativo à troca estudos de APO, fosse levada em conta a
15
Localização Diversidade
Custos diretos Segurança Esc. humana
Uso e operação Aparência Estética
Manutenção Coletividade Natureza
Transporte PERSPECTIVA PERCEPÇÕES Privacidade Domesticalidade
Retenção FINANCEIRA SOCIAIS Status
16
17
B
“O método para se trabalhar com esse modelo significa uma mudança
qualitativa na prática projetual que deixa de ser centrada na
elaboração de pranchas (sejam elas manuais ou digitais) pra alcançar
um novo tipo de tratamento da informação. Todos os elementos do
projeto passam a estar coordenados e associados a pequenos pacotes
I
de dados sobre seus atributos. Com isso, o projeto torna-se um
grande banco de informações multidimensional e relacional, ao
mesmo tempo gráfico, matemático e textual. Ele pode ser acessado
pelos diversos agentes envolvidos em rede no processo de projeto e
M
construção. O desenvolvimento do sistema de informações é
igualmente, um meio de reduzir os riscos envolvidos na construção
civil, cujas dificuldades de planejamento, coordenação e
previsibilidade são notórias.”
Arantes, P. F. (2012).
18
REFERENCIAL TEÓRICO
BIM E A PARAMETRIZAÇÃO
DA INFORMAÇÃO
19
SOFTWARES
ARCHICAD
É uma suíte de design de projeto completa,
com elaboração 2D e 3D, visualização e
outras funções para arquitetos, designers e
planejadores. Permite ao usuário trabalhar
com objetos paramétricos com dados
editáveis (ou seja, permite ao usuário inserir
ou modificar as informações já existentes
do objeto), muitas vezes chamado de
"objetos inteligentes" pelos usuários.
Isso difere do estilo operacional de outros
programas de CAD criados na década de
1980. O produto permite que o usuário crie
um "edifício virtual" com elementos
estruturais virtuais como paredes, lajes,
telhados, portas, janelas e móveis. Uma
grande variedade de objetos customizáveis
pré-concebidos vêm com o programa.
20
ESTUDO DE CASO
FORMULAÇÃO DA
SOLUÇÃO
APLICAÇÃO BIM
21
ESTUDO DE CASO
REFERENCIAL PROJETUAL
RELEMENTAL ARCHITECTURE
O referencial arquitetonico escolhido foi a
Elemental S.A., uma organização civil que
desenvolve trabalhos de infraestrutura,
transporte, áreas públicas e habitação social
para melhorar a qualidade de vida das
populações carentes, em sociedade com a
Universidade Católica do Chile e a Empresa
Petrolífera COPEC.
O método de trabalho utilizado pela
organização chama a atenção pelo fato de se
pensar o projeto de arquitetura em relação ao
usuário final e como esse usuário conduzirá a Fig. 06: Quinta Monroy
construção ao longo do tempo. fonte: Blog Arkitectos
22
REFERENCIAL PROJETUAL
23
IMPLANTAÇÃO
LOCALIZAÇÃO
ÍNDICES URBANÍSTICOS
A escolha do terreno deu-se a partir do
São parâmetros da ZRU 1:
levantamento de possíveis locais de intervenção,
seguindo algumas diretivas: I índice de aproveitamento básico: 2,0;
Terrenos vazios ou com edificações passíveis II índice de aproveitamento máximo: 2,0;
de demolição; III índice de aproveitamento mínimo: 0,20;
Áreas cujo há necessidade de reestruturação IV taxa de permeabilidade: 30%;
urbana;
V taxa de ocupação: 60%;
O terreno encontra-se no bairro Floresta,
VI taxa de ocupação de subsolo: 60%;
região Oeste de Fortaleza. Encontra-se na
ZONA DE REQUALIFICAÇÃO URBANA 1 VII altura máxima da edificação: 48m;
(ZRU1), caracterizada pela presença de VIII área mínima de lote: 125m² ;
imóveis não utilizados e subutilizados e
incidência de núcleos habitacionais de
interesse social precários.
24
IMPLANTAÇÃO
ENTORNO
O terreno está situado entre as ruas Adolfo
Bezerra de Menezes, rua Coelho Neto e rua
Morumbi. O padrão residencial nas quadras
adjacentes são de casas de até 2 pavimentos,
caraterizando um padrão horizontal, favorecendo
a implantação do residencial.
25
26
ACESSO
HABITAÇÕES
ÁREAS COMUNS
27
28
CORTES
04._ CORTE C1
ESC 1/750
05._ CORTE C2
ESC 1/750
29
VISTAS
06._ ELEVAÇÃO 01
ESC 1/750
07._ ELEVAÇÃO 02
ESC 1/750
08._ ELEVAÇÃO 03
ESC 1/750
30
PERSPECTIVAS
31
ESTUDO DE CASO
FORMULAÇÃO DA
SOLUÇÃO
APLICAÇÃO BIM
32
FORMULAÇÃO DA SOLUÇÃO
DEFINIÇÕES TÉCNICAS
TEMPLATE
Segundo a AsBEA (2013, p.16), o template é
um tipo de arquivo padrão utilizado para se
iniciar um projeto, com a finalidade de
estabelecer padrões que irão facilitar a
organização das informações mínimas ou
obrigatórias que determinado arquivo deverá
ter.
Devem ser estruturados para melhor
organização do trabalho, reduzir distorções
entre as equipes, otimizando a produtividade
no desenvolvimento de Modelos BIM. Fig. 26: Quadro de propriedades
O template configurado para o calculo da fonte: Autora
33
PROJETO PILOTO
MEMORIAL JUSTIFICATIVO
A proposta de projeto para habitação piloto é Podemos até afirmar que se trata de uma
a construção de um espaço adequado de tentativa de "refazer" aquela cena das
moradia dispondo de qualidade espacial e de cidades do interior onde as pessoas
conforto ambiental, agregando valores colocavam as cadeiras na calçada durante a
estéticos, sociais.e econômicos. tarde, olhando os filhos brincando na rua,
A área de ocupação da residência com os quando essa era ainda palco de diversão das
seus respectivos recuos resultaram num lote crianças.
de 9,00 X 10,00 m.
Os ambientes foram projetados a partir da
normas brasileiras de ergonomia, garantindo
parâmetros de mínimos do espeço
construído.
A unidade habitacional tem um área
construída de 53,73 m² e uma área total de
74,19 m², suficientes para proporcionar mais
qualidade espacial aos usuários, visto que o
Governo Federal tem entregue casas com
Fig. 28: Vizinhança
aproximados 40 m² no programa Minha Casa
fonte: Google
Minha Vida.
A casa é pensada para implantação de forma
geminada, visando o resgate do convívio
externo e do estímulo a interação entre a
vizinhança. Um requadro na fachada principal
cria um banco de alvenaria no recuo da
calçada, caracterizando uma situação
favorável à permanência.
Fig. 29: Vizinhança
fonte: Google
34
PROJETO PILOTO
FLUXOGRAMA PROGRAMA DE NECESSIDADES
A casa se resolve de forma de maneira que, Os parâmetros de definição do programa de
ao mesmo tempo, consegue garantir uma necessidades foram estabelecidos a partir de
eficiente iluminação e ventilação natural nas pesquisas e estudos de referências
áreas social e de serviço. Um pátio localizado projetuais, de legislações e normas técnicas.
de ao redor da cozinha, hall e sala, traz luz e O programa é composto por:
renovação do ar aos ambientes de maior ESTAR QUARTO 03
permanência da casa. HALL WC
JARDIM COZINHA
O pátio é a garantia de que mesmo com a
QUARTO 01 SERVIÇO
casa geminada ao lado, o projeto não seri
QUARTO 02
desprovido dos recursos naturais necessários
à salubridade dos moradores.
COZINHA
HALL WC QUARTO 02
SALA
QUARTO 03 QUARTO 01
35
36
37
38
04._ CORTE C1
ESC 1/75
05_ CORTE C2
ESC 1/75
39
06._ ELEVAÇÃO 01
ESC 1/75
07._ ELEVAÇÃO 02
ESC 1/75
40
GSEducationalVersio n
08._ ELEVAÇÃO 03
ESC 1/75
09._ ELEVAÇÃO 04
ESC 1/75
GSEducationalVersio n
41
42
Coberta em telha de
Banco de alvenaria feito a
fibrocimento e forro de pvc.
partir do requadro da fachada.
43
Banco e m
concret o
0,1 0
0,3 5
0,4 0
44
14._ PERSPECTIVA
Fig. 44: Perspectiva
Fonte: Autora.
45
ESTUDO DE CASO
FORMULAÇÃO DA
SOLUÇÃO
APLICAÇÃO BIM
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APLICAÇÃO BIM
QUANTITATIVOS
Dentre as diversos recursos que a tecnologia BIM
trouxe ao processo de projeto, a questão do
controle de quantitativos foi priorizada neste
trabalho, devido a problemática das
habitações de Interesse Social, mencionadas
anteriormente.
Dentro do ambiente virtual, ainda nas
primeiras fases de tomada decisão é
possível manipular informações que, outrora,
eram extraídas somente nas fases
conseguintes do projeto. O acesso antecipado
à tais informações garante um previsão de
custos mais próxima à realidade, dando a
possibilidade de teste/formulação de outras
soluções.
No ambiente do software BIM e através do
template, foram configurados uma série de
padrões, propriedades e critérios com o
propósito da extração de informações como
estimativa de custo por área, quantitativo de
tijolos e telhas, além dos quadros de áreas e
esquadrias relativos ao projeto piloto da
unidade habitacional.
47
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49
PROJETO PILOTO
ESPECIFICAÇÕES
As especificações de acabamento do projeto O projeto piloto, objeto de estudo neste
piloto foram fundamentadas na cartilha trabalho, se encaixa no padrão R1 - B,
CUSTO UNITÁRIO BÁSICO (CUB/m²): Residência unifamiliar padrão baixo:
PRINCIPAIS ASPECTOS, um manual técnico 1 pavimento, com 2 dormitórios, sala,
formulado pelo SINDUSCON - MG. banheiro, cozinha e área para tanque.
O documento visa padronizar aspectos
construtivos e de acabamentos a fim de Vale ressaltar que o projeto não segue
nortear a construção civil de um modo geral. rigorosamente o padrão estabelecido pela
ABNT NBR 12721:2006, tendo em vista que a
A ABNT NBR 12721:2006, em seu item 3.3, premissa do mesmo é demonstração dessa
define projetos-padrão como: “Projetos quebra de padrão sem maiores prejuízos.
selecionados para representar os diferentes
tipos de edificações, que são usualmente
objeto de incorporação para construção em Para acesso a cartilha de especificações,
condomínio e conjunto de edificações, scanear o QR Code abixo:
definidos por suas características principais:
a) número de pavimentos;
b) número de dependências por unidade;
c) áreas equivalentes à área de custo padrão
privativas das unidades autônomas;
d) padrão de acabamento da construção e
e) número total de unidades.”
Para acesso á cartilha de especificações,
scanear o QR Code abixo:
50
ESPECIFICAÇÕES
Através do zoneamento da unidade habitacional,
foi gerado um quadro de especificações
otimizável já disponível nos primeiros estudos
para as tomadas de decisão iniciais.
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QUANTITATIVO DE TIJOLOS
53
54
QUANTITATIVO DE COBERTA
55
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REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
BONDUKI, N. G. Origens da habitação social no Brasil.
Arquitetura Moderna, Lei do inquilinato e difusão da casa
própria. São Paulo: Estação Liberdade, 1998. 342p
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REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
MANENTI, L. Princípios de ordem projetual na obra de
Vitrúvio. arquitetura revista. São Paulo, v. 6, n.1, p. 111,
Jan/junho. 2010.
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