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Coordenadores do Projeto
Profª. Dra. Doris van de Meene Ruschmann
Prof. Dr. Carlos Alberto Tomelim
Profª. MSc. Sílvia Regina Cabral
Profª. MSc Marlene Buratto
Responsável Financeiro
MSc. Janaina Tomio
Coordenador Técnico
Profº MSc. Rafael Fachini Moratelli
SUMÁRIO
1 SUMÁRIO EXECUTIVO................................................................................................. 04
2 CONCEPÇÃO DO CARDÁPIO...................................................................................... 27
3 PLANEJAMENTO DAS ÁREAS FÍSICAS................................................................... 34
4 EQUIPAMENTOS, MÓVEIS, ENXOVAL E UTENSÍLIOS....................................... 45
5 PLANEJAMENTO DE RECURSOS HUMANOS........................................................ 54
6 PLANO DE MARKETING.............................................................................................. 84
7 ASPECTOS LEGAIS PARA INSTALAÇÃO................................................................ 97
8 REGISTROS E CONTROLES........................................................................................ 117
9 PLANEJAMENTO, PROCESSO E ANÁLISE ECONÔMICA E FINANCEIRA..... 129
10 RELATÓRIO DE VIABILIDADE ............................................................................... 146
Apêndices .............................................................................................................................. 149
Anexos ................................................................................................................................... 163
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LISTA DE FIGURAS
LISTA DE QUADROS
Quadro 01- festas da região
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LISTA DE GRÁFICOS
LISTA DE TABELAS
1 SUMÁRIO EXECUTIVO
O comer pode ser interpretado como o encontro do homem com o mundo, momento em que o
homem degusta o mundo, sente o gosto do mundo, o introduz no seu corpo, faz dele uma
parte de si. Assim percebido, o ato de comer é uma forma de relacionar-se com a realidade, de
transformar a ação em conexão entre as coisas e as idéias.
Importa salientar que a alimentação proporciona prazer às pessoas não apenas pela saciedade
da fome, mas pelo prazer do compartilhamento de alimentos à mesa, que configura um espaço
de comunicação e convivência. Em síntese, receber um convidado torna o anfitrião
responsável por sua felicidade, enquanto a visita estiver debaixo do seu teto.
Pesquisa divulgada pelo Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur) mostra que 10% dos
visitantes estrangeiros declararam que a gastronomia brasileira é o que o país tem de mais
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positivo, o que demonstra o potencial que a comida das mais diversas regiões do Brasil agrega
ao turismo.
Constata-se que, como patrimônio local, a gastronomia está sendo incorporada aos novos
produtos turísticos orientados a determinados nichos de mercado, permitindo a interação com
os atores da própria comunidade na elaboração desses produtos. Ela faz parte da nova
demanda por parte dos turistas de elementos culturais.
Como patrimônio cultural, a gastronomia é muito mais do que simples arte culinária. Trata-se
também de um importante veículo da cultura popular, ao mesmo tempo em que possibilita
uma percepção acerca da forma como vivem os habitantes de cada região, numa dada época.
Por esse ponto de vista, a comida e o comer constituem fenômenos sociais e culturais. Importa
destacar que o gosto não está relacionado apenas aos sentidos biológicos, mas também
envolve uma cultura que estabelece uma hierarquia alimentar: o gosto traz informação e
emoção.
Para que a gastronomia possa ser agregada ao desenvolvimento do turismo, é preciso que o
conhecimento das pautas culturais a ela associadas sejam valorizadas na confecção de
produtos de turismo cultural e também necessário que sejam conhecidas pelos que atuam na
indústria da hospitalidade em seu conjunto.
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Há que se levar em conta que, além do movimento de pessoas e divisas, o turismo abrange os
impactos que elas geram nas áreas de destino, com particular destaque para os verificados no
âmbito da cultura, do patrimônio e da sociedade. Por esse prisma, o turismo é uma atividade
multidimensional, multifacetada, que influencia muitas vidas e muitas atividades econômicas
diferentes. Ele vai além da questão econômica, pois envolve vários setores e fenômenos,
articulando aspectos de natureza econômica, cultural, social e ambiental, tendo em vista que
se trata de uma atividade de múltiplas faces.
Com base nas informações e premissas aqui reunidas, entendemos que a relação entre
gastronomia e turismo pode se tornar mais estreita na medida em que a comunidade se
beneficie do fluxo turístico que se cria em torno de roteiros e destinos, fortalecendo a
capacidade de a culinária incrementar os serviços nas áreas turísticas e se tornar elemento
importante no processo de desenvolvimento sustentável. Para que isso aconteça é fundamental
a criação de estruturas e equipamentos adequados às propostas de turismo local e regional e
que possam constituir atrativos turísticos que compatibilizem hospitalidade, alimentação,
prazer e cultura.
O atual projeto Empório Bistrô, tem como ponto base a região de São Joaquim, localizada na
Serra Catarinense. A Serra Catarinense é uma região de campos de altitude, florestas e
grandes cânions. Destaca-se nacionalmente por suas paisagens naturais únicas, pelas baixas
temperaturas e o turismo rural criado em torno das fazendas e da cultura campeira. As cidades
de destaque que compõem a serra são: São Joaquim, Bom Jardim da Serra, Bom Retiro, Rio
Rufino, Urubici e Urupema.
São Joaquim, com uma população local de aproximadamente 23.175 mil habitantes, apresenta
uma economia bastante concentrada no agronegócio, especialmente no cultivo de frutas como
pera, uva e maçã, sendo esta a principal fruta da cidade que movimenta mais de 50 %da
economia local e é reconhecida internacionalmente por sua qualidade.
Também se destaca atualmente pela vitivinicultura, com seus vinhos de altitude produzidos a
partir de alta tecnologia. A cidade ganhou espaço e reconhecimento no mundo dos vinhos,
gerando também mais um atrativo para o turismo.
A cidade de Bom Jardim da Serra, conhecida como Capital das Águas, recebeu esse título
devido ao grande número de rios que nascem no município. Com quedas d’água e mirantes, o
centro da cidade fica a apenas 11 km da Serra do Rio do Rastro, constituindo uma das mais
belas paisagens de Santa Catarina.
Rio Rufino, a Capital Nacional do Vime, tem nesse produto a sua base econômica, aliada à
lavoura e à criação de gado de corte. Com belas paisagens naturais, incluindo cascatas,
cavernas e morros, apresenta forte tendência ao turismo ecológico. Conta com 2.697
habitantes em uma região de clima tropical.
Urubici, a segunda cidade da serra de maior destaque turístico, com quedas d’água e muito
ecoturismo, atrai os viajantes interessados em aventura. Também é beneficiada pelo clima
frio; nela foi registrada a menor temperatura até hoje verificada no Brasil (-17,8° em 1996).
Conhecida como A Terra das Hortaliças, o município é o maior produtor catarinense,
destacando-se ainda na produção de mel e erva-mate. Com 10.565 habitantes, é o ponto mais
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alto habitado no sul do país. Conta com interessantes atrativos, como a Pedra Furada, a Serra
do Corvo Branco e a Cascata Véu de Noiva.
Urupema, com paisagens de inverno europeu, cascatas congeladas, pinheiros e taipas (muros
feitos com pedra-basalto), tornou-se parte integrante da rota turística da Serra Catarinense.
Com 2.560 habitantes, a cidade tem a base da sua economia na truticultura, produtos
orgânicos e gado de corte e de leite.
O turismo na região de São Joaquim tem se voltado para o ecoturismo, hotéis fazenda, vida
campeira e gastronomia local. A atividade se apresenta como uma das que mais cresce na
região e o visível aumento de hotéis, pousadas e restaurantes confirma a crescente demanda
por infraestrutura turística de alto padrão.
A população local é composta por uma multiplicidade de etnias que inclui portugueses,
alemães, italianos, japoneses e gaúchos. É um povo muito hospitaleiro que demonstra cada
vez mais interesse em profissionalizar o turismo da região.
A região tem vários atrativos. Além das belas paisagens naturais, promove festivais, feiras e
festas típicas como Exponeve, Festival de Inverno, Florada das Cerejeiras, Festa Nacional da
Maçã e Natal Iluminado.
Também se destaca pela vitivinicultura, com seus vinhos de altitude produzidos com alta
tecnologia. A qualidade dos vinhos garantiu espaço para a região no concorrido mercado de
bebidas finas e sua produção pode representar um atrativo a mais para os turistas.
A obtenção das matérias-primas necessárias ao bistrô será feita junto aos produtores locais,
utilizando também itens nacionais e importados.
O conceito de empório é uma casa de comércio de secos e molhados que se destaca pela
variedade de produtos, com venda de frios, vinhos e produtos gastronômicos da região e
importados, visando à qualidade e diversificação dos produtos e a excelência na prestação dos
serviços.
Contará com poucas mesas na parte interna e externa, que servirão para a utilização nos
eventos que a casa proporcionará à noite e também acolhendo os degustadores dos produtos
oferecidos no balcão. Especialidades como o vinho local e alguns queijos e geléias produzidas
na região serão um grande elo de identificação da população em geral com o empório bistrô,
sem abrir mão de produtos importados de alta qualidade.
O conceito de bistrô remete às antigas casas francesas que abriam suas portas para servir um
cardápio caseiro, porém sofisticado, em meio a um ambiente familiar e acolhedor. Este
conceito se desenvolveu no mundo todo, criando uma forma de atendimento próxima ao
cliente e marcada por uma gastronomia de alta qualidade, que reflete a cultura gastronômica
da localidade.
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O bistrô será o foco principal do empreendimento; servirá uma refeição nos parâmetros
franceses, misturando ingredientes regionais, e buscará atender ao conceito moderno de um
ambiente elegante e com comida sofisticada. Localizado na parte posterior do restaurante,
separado do empório, contará com diferentes tamanhos de mesas.
Quanto a um âmbito mais generalizado, a sociedade serrana não oferece nenhuma barreira em
relação ao cardápio do restaurante, pois esta não tem nenhum comportamento religioso ou
cultural que a empeça de consumir certos alimentos. Quanto ao ambiente e ao serviço, o
público-alvo almejado já está ambientado a esta proposta, pois está bem difundida no
conhecimento deste segmento turístico.
O restaurante oferecerá uma variedade de opções em seu cardápio, para que atenda todos os
anseios familiares e individuais do público visado, mas com ingredientes em comum,
procurando otimizar a produção, controlar a estocagem e diminuir desperdícios.
O objetivo da empresa é levar até certos grupos da sociedade de São Joaquim uma visão
clássica da gastronomia de bistrô e ser uma ótima opção de alta gastronomia para os turistas.
Já a visão é ser referência gastronômica no Estado de Santa Catarina, alcançar cinco estrelas
no Guia Quatro Rodas e tornar-se um local de referência enogastronômica regional.
O crescimento turístico da região, a vasta oferta de produtos locais com qualidade e o apoio
do governo para o desenvolvimento da infraestrutura turística são oportunidades que podem
ser aproveitados, porém, o risco que o empreendimento enfrentará será a aceitação da
população local. Como a cidade não tem uma cultura gastronômica aflorada será preciso uma
fase de adaptação do público local.
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O empório abrirá às 10 horas para a comercialização de seus produtos, assim como o serviço
de café, e se estenderá para o happy hour. O bistrô começará suas atividades às 19 horas,
quando será servido o jantar com um cardápio explorando os ingredientes da terra e os
produtos manufaturados da região. O serviço será empratado e a modalidade de venda a la
carte. Para caracterizar um jantar típico de bistrô e com raízes fincadas nos ingredientes da
serra catarinense, utilizará técnicas da cozinha clássica, diversificando com alguns produtos
importados. O bistrô encerrará suas atividades à meia-noite.
O couvert médio do empório bistrô estará em uma faixa intermediária de seus concorrentes,
oferecendo um serviço diferenciado com uma variedade suficiente para atender a todos os
gostos.
1.3.1 Atrativos
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Cultura regionalista, atrativos naturais, clima frio, tradições rurais, famosos pomares de maçã
e eventos são os elementos mais destacados no conjunto de recursos turísticos que podem ser
explorados na região de São Joaquim, composta por seis municípios, como mostra o mapa
apresentado a seguir.
A região de São Joaquim possui elevado potencial turístico na Serra Catarinense, destacando-
se pelos espaços naturais e rurais, o clima frio e a eventual neve, os eventos e as tradições da
cultura local. Apresenta vocação para o turismo gastronômico, o enoturismo e o turismo de
eventos.
No que diz respeito à demanda real, estudos mostram que ela se constitui em grande parte de
pessoas que visitam a região a lazer, dando ênfase ao turismo de natureza e ao ecoturismo.
Dado interessante com relação à demanda potencial é que os turistas que buscam gastronomia
e cultura possuem uma renda familiar mais elevada em relação àqueles que procuram esportes
radicais e ecoturismo.
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Um dos mais conhecidos atrativos dessa região é o inverno, ou melhor, o frio que traz a
possibilidade de neve: um fenômeno natural que se transforma em espetáculo e deslumbra os
visitantes.
Nos municípios que compõem a região, a natureza revela deslumbrantes paisagens. Rios,
cachoeiras e cascatas formam um complexo hídrico exuberante, em grande parte responsável
pela atratividade desse território serrano.
Cabe frisar que a capacidade de atração se vincula a essas características naturais e culturais
peculiares, mas não se pode esquecer que ela é fortemente influenciada por fatores como
preços diferenciais, produtividade e qualidade de vários componentes da indústria turística.
Com referência à área que mais interessa a este projeto, a de alimentos e bebidas, a região
possui poucos restaurantes de qualidade, capazes de oferecer boas e diversificadas opções aos
visitantes. A gastronomia local ainda é pouco valorizada e os estabelecimentos do setor de
restauração funcionam em horários que muitas vezes não atendem às necessidades dos
visitantes.
Pesquisas realizadas com participação de empresas do trade receptivo da região revelam que é
fraca a articulação entre o poder público e privado para o desenvolvimento da atividade
turística. A falta de conscientização dos gestores privados sobre os benefícios do turismo
também foi apontada como fator limitante.
1.3.3 Oportunidades:
O patrimônio cultural reúne hábitos, tradições, crenças e estilos de vida — elementos com
forte componente simbólico que são representativos da coletividade e da região. Incluídos
nessa categoria estão o artesanato, danças, músicas, festas e cerimônias, gastronomia,
vocabulário, lendas e histórias.
Na região de São Joaquim, a colonização realizada pelos tropeiros que cruzavam esse
território levando gado entre São Paulo e o Rio Grande do Sul, conserva e mantém suas
tradições regionalistas por meio de manifestações culturais como rodeios e gineteadas.
Aliadas à oferta de cavalgadas como parte do turismo rural e de natureza, tais expressões
podem atrair ainda mais turistas e estimular o aumentando do tempo de permanência deles
nos municípios.
Nessa perspectiva, pode-se afirmar que a paisagem é história congelada, mas participa da
história viva e que, indesvinculável da idéia de espaço, é constantemente refeita de acordo
com os padrões locais de produção da sociedade, da cultura, e tem importante papel no
direcionamento turístico. Sendo expressão da maneira de viver, ela deve ser olhada como
reflexo de valores sociais e padrões culturais, como paisagem social e política.
Eventos e gastronomia
Nesse contexto está inserido o evento, considerado um produto turístico com grande potencial
de atração, capaz de otimizar o uso das estruturas turísticas e dinamizar economicamente a
região onde se realiza, a partir de ações interligadas à economia de sua sede, já que aciona
toda a cadeia de atividades relacionadas ao turismo, dentre elas a gastronomia e os serviços de
restauração.
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Cabe ressaltar que o setor de eventos é responsável por melhor posicionar as cidades
promotoras no mercado, criando uma identidade turística e gerando empregos e divisas. Esses
lugares se tornam catalisadores dos fluxos turísticos de diversas destinações.
Em Santa Catarina, o setor de eventos é potencializado por festas que vêm aumentando seu
poder de atrair e encantar turistas, ao ponto de se tornarem megaeventos de fama nacional e
internacional. Isso ocorre na medida em que particularidades regionais alavancam a produção
e o desenvolvimento de centros receptores e quando eventos como festivais e celebração ʊ
atrelados à tradição e aos costumes locais —, por serem diferenciados, transformam-se em
valores referenciais, constituindo-se em catalisadores para movimentação de visitantes.
Agregada aos eventos está a gastronomia, entendida como elemento indissociável das práticas
e manifestações culturais e sociais de um povo. Dentro e além da cultura, como mote de
produto turístico, a gastronomia típica das comunidades reforça produtos de determinada
localidade cultural, porque o prazer gastronômico, não raro, vem acompanhado de um legado
culinário. E a culinária, tratada como patrimônio cultural, é capaz de vincular-se a imagens de
um país, região ou grupo.
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Na região de São Joaquim, já conhecida pela Festa da Maçã, as tradições e hábitos culinários
podem ser valorizados no cosmo do turismo, revelando sua capacidade de saciar a fome e ao
mesmo tempo encantar os turistas, tornando-se importante atrativo turístico.
A décima oitava edição da Festa Nacional da Maçã já está sendo organizada. Acontecerá de
16 a 25 de abril de 2010, reverenciando o fruto responsável por boa parte da economia
municipal. Em 2009, ela registrou um público recorde em relação às edições anteriores: 100
mil pessoas ingressaram no parque Nacional da Maçã nos 10 dias do evento. Conscientes da
força desse atrativo, os organizadores investem na infra-estrutura, na decoração e em
inovações da programação cultural. É um exemplo do que pode e deve ser feito para
incrementar as atividades turísticas da região.
A visão econômica
O turismo é um dos setores mais dinâmicos e que mais crescem no mundo, representando
10,7% do produto interno bruto (PIB) global. Com mais de 260 milhões de empregados e
investimentos anuais de mais US$ 800 bilhões, aparece em posição competitiva ao lado de
alguns dos maiores e mais tradicionais setores da economia mundial, como a construção civil,
a indústria petroquímica e a produção automobilística.
Sobre a distribuição setorial do PIB do turismo dentro da sua cadeia, estatísticas oficiais
revelam que ele está concentrado, sobretudo, nos setores de restaurantes (37,56%), serviços
recreativos (18,09%), transportes rodoviário e aéreo regulares (28,05%) e estabelecimentos
hoteleiros (11,97%). Os demais setores somados representam apenas 4,33% do PIB do
turismo.
Esses são dados importantes para medir o êxito da economia do turismo do país e sustentam
um prognóstico positivo em relação ao crescimento do setor. Pode-se afirmar que o turismo se
tornou o principal motor da economia, incentivando o crescimento de outras atividades
econômicas, notadamente as indústrias de construção civil, hotelaria e transportes. Como
impacto positivo da atividade, a implantação de infra-estrutura e de empreendimentos
turísticos faz com que o dinheiro trazido pelos turistas circule por toda sociedade.
A melhoria na qualidade de vida da região é outro efeito econômico positivo, pois a partir do
momento em que a atividade turística surge na localidade, ela contribui para o equilíbrio do
crescimento regional, ajudando assim a trazer melhorias na economia da população. O efeito
multiplicador de renda do turismo envolve uma interdependência entre os vários fatores
econômicos, gera empregos em diversas áreas nos setores formais e informais e cria novas
oportunidades para a população local.
A respeito dos efeitos diretos da atividade, ressalta-se que a despesa turística tem efeito
cascata em toda a economia receptora e se divide em gastos diretos, indiretos e induzidos. Ela
começa com os gastos diretos dos turistas em estabelecimentos turísticos de linha de frente,
como hotéis e restaurantes, e depois se espalha pelo resto da economia.
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Possibilidades e tendências
O desafio das localidades com potencial e vocação turística é articular o produto turístico à
demanda do público consumidor. Um dos caminhos é investir em marketing turístico, que
compreende todas as ações desse mercado direcionadas ao atendimento das expectativas dos
consumidores de produtos turísticos, detectando desejos e procurando uma eficiente relação
de trocas.
Fazer marketing turístico não se resume a informar ou sugerir alternativas de consumo, mas se
amplia para as tarefas de conhecer, atrair, encantar e conquistar clientes, com base na
identificação de seus desejos, necessidades e motivações.
Essa questão foi abordada pelo francês Jean-Claude Baumgarten, presidente do World Travel
e Tourism Council (WTTC), que comandou em maio deste ano a 9ª conferência global da
entidade em Florianópolis, pela primeira vez num país latino-americano. Bastante otimista
quanto à evolução das atividades do setor, ele fala não em problemas, mas sim em
oportunidades. Aconselha a fomentar o turismo doméstico, explicando que as viagens das
pessoas em seus próprios países são essenciais para sustentar os negócios de turismo no longo
prazo.
Baumgarten recomenda também aumentar o esforço dos governos para atrair investidores.
Enfatizou que a construção de um hotel se paga em 30 anos; então é necessário que o poder
público sinalize que haverá coerência na cobrança de imposto, investimento na promoção do
destino e pouca burocracia. Outra tarefa é intensificar e fortalecer a comunicação entre os
diversos agentes e organizações do turismo e destes com diferentes públicos.
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A região de São Joaquim tem atrativos naturais e culturais suficientes para motivar uma
campanha de comunicação e marketing que divulgue suas belezas, sua gente e sua
hospitalidade, acompanhadas, é claro, das delícias gastronômicas que essa terra serrana
oferece.
2 CONCEPÇÃO DO CARDÁPIO
CARDÁPIOS
Primário
• Público-alvo
• Competência dos Tendências do mercado
envolvidos
• Segmento a ser selecionado
Secundário
Demandas do público
• Concorrência
• Sazonalidade consumidor
Restaurante
O turismo na região de São Joaquim tem se voltado para o ecoturismo, hotéis fazenda,
vida campeira e gastronomia local. É uma das atividades que mais cresce na região, e o
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No caso da escolha de uma tipologia de bistrô, é preciso compreender seu conceito, que
são geralmente pequenos estabelecimentos de cardápios reduzidos, onde o quesito vinho
é muito importante. O bom vinho de bistrô é despretensioso, aquele que estimula o bate-
papo descontraído e não focaliza a atenção só no sacramento da degustação.
Aqui no Brasil, o bistrô tem uma conotação de igualdade entre os alimentos e as bebidas
ou, em alguns casos, mais ênfase na parte de refeições, sendo um estabelecimento mais
requintado e voltado a um público mais exigente. A nova geração dos bistrôs oferece
decoração e cardápios originais e produtos de qualidade elevada com preços abordáveis.
Essa mesma ideia pode ser aplicada aos cardápios de São Joaquim e região, pois a Serra
Catarinense conta com diversos produtos agrícolas que são festejados nas diversas
localidades, sendo assim possível criar cardápios comemorativos ou anexar ao cardápio
menus promocionais como “sugestões de chef” para cada uma dessas épocas,
destacando o produto que estiver em alta. O quadro abaixo apresenta a relação das
festas de maior destaque.
inclusão de pratos quentes e fortes para o inverno, leves e frescos para o verão. É
importante mudar o cardápio constantemente para que os clientes conheçam novos
sabores e para não cair na monotonia de cardápios padronizados e constantes por longos
períodos de tempo.
Quanto aos produtos, a região da Serra é conhecida por seus produtos coloniais e
agrícolas como queijos, salames, truta, frescal (carne salgada preparada à sombra), mel
e geléia real (premiados internacionalmente), frutas como maçã (a melhor do país),
cereja, morango, pinhão. Também é importante lembrar que a região é vitivinícola, com
grande destaque nacional por seus vinhos de altitudes.
Vale ressaltar ainda a importância de estar trabalhando com produtores e produtos que
favorecem o desenvolvimento econômico e social da região, como os orgânicos,
encontrados facilmente na região de São Joaquim, Urubici e Urupema. Também é
preciso apoiar as causas como a do movimento slow food, que trabalha em prol do
resgate e preservação de produtos alimentícios e regiões produtoras ameaçadas
(fortalezas) como o pinhão, garantindo que as áreas nativas de araucária sejam
preservadas e que os coletores tenham uma remuneração justa. Incluir no cardápio de
restaurantes o pinhão, assim como o queijo serrano, e legalizar a produção com leite cru
dentro dos parâmetros de higiene, é uma forma de valorizar os ingredientes locais e de
ajudar o desenvolvimento sustentável da região. Também é preciso incluir detalhes da
cultura local, como está sendo feito na campanha do chá de maçã, que visa reforçar a
prática já existente de servir chá de maçã aos visitantes, criando assim uma referência
gastronômica, uma marca da cidade e região.
Cabe salientar que diversas organizações de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul
estão executando um projeto de qualificação e certificação do queijo serrano como um
produto com origem protegida. A idéia é que os produtores tenham condições de
legalizar a produção artesanal e que consigam agregar valor ao produto através da
qualificação e da certificação. O objetivo do “Projeto Queijo Artesanal” é caracterizar,
qualificar e certificar o produto com indicação geográfica, para os Campos de Altitude
de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, notabilizando-o como produto de excelência,
com alto valor agregado, capaz de contribuir para a permanência no meio rural de
centenas de pequenos produtores rurais. O queijo é produzido há mais de dois séculos
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na Região Serrana e faz parte da cultura do povo local, além de ser altamente
demandado pelos consumidores.
Também foi elaborada uma carta de bebidas, (Apêndice C), levando-se em consideração
drinques que, em sua composição, valorizem o vinho e os sucos de frutas da região.
Sugere-se que durante o café e happy hour seja oferecido um serviço de chás
diferenciados, aromatizados e de diversas regiões, especialmente o chá de maçã da
região, além de sugestões de drinques quentes (hot drinks) utilizando o café, que é uma
tendência em alta.
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Conforme o pesquisado na região foi elaborada uma lista dos principais fornecedores de
alimentos da localidade, que encontra-se em anexo A
O empório bistrô pretende ser uma referência em alta gastronomia da região de São
Joaquim. Pensando em criar um ambiente contemporâneo, porém vinculado aos
símbolos regionais e uma infraestrutura que comporte os serviços de venda de produtos,
café, happy hour e jantar a la carte empratado, planejaram-se as áreas físicas e
sugeriram-se alguns materiais para acabamento e que também atendem às exigências da
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Para compor o ambiente, tanto interno quanto externo, sugerem-se cores que remetam
aos aspectos locais, como os tons de mate, fazendo uma alusão à erva mate do
chimarrão, aos campos e à araucária — árvore nativa da região —, bem como os tons de
terra e mel queimado, que representam importantes símbolos desse território, como o
pinhão, a geleia real, o solo vermelho e o fantástico pôr do sol que enfeita os fins de
tarde na serra. Por fim, tons de gelo que remetem ao inverno, rios e cascatas congeladas,
neves e geadas que cobrem os campos. Nas áreas de produção e apoio, preferem-se as
cores brancas e pinturas lisas para melhor higienização.
Pode-se expressar essa ligação com os símbolos da região por meio de pinturas,
fotografias, vitrais, objetos decorativos, louças, cores, texturas e até mesmo explorando
localizações que incluam essas vistas, atentando para o fato de o ambiente se destacar
pela inovação, mas sem destoar da paisagem natural onde será inserido.
3.1 Pré-dimensionamento
Estas áreas são aquelas destinadas aos depósitos, vestiários/sanitários dos funcionários,
refeitório, escritórios, entre outras funções. O coeficiente de cálculo varia entre 25 e
30% da área destinada ao atendimento. Neste caso, sugerimos 25%, ficando em 41,50
m².
- Salão
- Bar
- Caixa
- Recepção
- Empório
- Jardim
- W.C. masculino
- W.C. feminino
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- Carga e descarga
- Pré-higienização
- Lavanderia
- Vestiário masculino
- Vestiário feminino
- Administração/sala do chef
- Depósito seco
- Depósito de produtos de limpeza
• Bar, caixa
- Piso cerâmico fosco antiderrapante autotráfego com rebaixo de 30 cm em relação ao
salão, rejunte antimofo.
- Pé direito 3,50 m.
- Piso com inclinação em direção aos ralos.
- Ralos sifonados com grelhas.
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• Jardim
- Piso cerâmico antiderrapante autotráfego, rejunte antimofo.
- Ralos para escoamento da água da chuva.
- Canteiros impermeabilizados com escoamento.
• WC masculino
- Piso cerâmico fosco antiderrapante autotráfego, rejunte antimofo.
- Parede revestida em cerâmica.
- Iluminação e circulação de ar por claraboia no teto (caso não tenha circulação de ar
direta) ou ventokit.
- Porta lisa com fechamento automático.
- Janela com telas de proteção contra insetos.
- Barras de apoio para portadores de necessidades especiais de locomoção em um dos
sanitários.
- Teto liso.
• WC feminino
- Piso cerâmico fosco antiderrapante autotráfego, rejunte antimofo.
- Paredes revestidas em cerâmica.
- Iluminação e circulação de ar por claraboia no teto (caso não tenha circulação de ar
direta) ou ventokit.
- Porta lisa com fechamento automático.
- Janela com telas de proteção contra insetos.
- Barras de apoio para portadores de necessidades especiais de locomoção em um dos
sanitários.
- Teto liso.
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• Praça de garçons
• Lavanderia
- Piso cerâmico antiderrapante autotráfego, rejunte antimofo.
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• Administração
- Piso cerâmico autotráfego antiderrapante.
- Paredes lisas brancas, látex acrílico.
- Portas lisas.
- Teto liso.
- Janela em madeira e vidro max ar.
• Depósito seco
- Piso cerâmico antiderrapante autotráfego, rejunte antimofo.
- Parede lisa, tinta látex acrílico branco.
- Portas lisas com fechamento automático e protetor inferior contra insetos e roedores.
- Circulação de ar por claraboia no teto em alumínio.
- Prateleiras em MDF revestido em fórmica com mão francesa em ferro pintada de
branco, instaladas no mínimo a 25 cm do chão.
• Áreas externas
- Lajotas de concreto.
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- Valor estimado de investimento para obra, com referência no CUB (custo unitário
básico) de R$ 982,57 (fonte Diário Catarinense /outubro 2009) no total de R$
275.119,60 para uma área construída de 280 m².
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O projeto para esta área foi subdividido em equipamentos (tabela 4.1.1), móveis (tabela
4.1.2) e utensílios (tabela 4.1.3). Os utensílios e equipamentos foram listados com base
no número de colaboradores, no tipo de serviço e nos cardápios oferecidos.
4.1.1 Equipamentos
4.1.2 Móveis
4.1.3 Utensílios
Os utensílios foram quantificados com base nos itens do cardápio e no número de
funcionários da área de produção, conforme a tabela abaixo.
Valor
QTD Item Especificação unitário Total
1 Espátula Brinox - Suprema R$ 9,90 R$ 9,90
1 Faca desossar Brinox R$ 12,50 R$ 12,50
Facas de legumes linha
3 chef Tramontina - Master R$ 6,90 R$ 20,70
1 Faca média linha chef Tramontina - Century R$ 49,30 R$ 49,30
1 Faca de serra linha chef Tramontina - Century R$ 61,90 R$ 61,90
3 Facas de chef Tramontina - Century R$ 65,90 R$197,70
4 Formas retangulares Germer 43 cm R$ 59,90 R$239,60
4 Formas de fundo falso Nigro alumínio 20cm R$ 19,60 R$ 78,40
4 Formas redondas Schmidt 30 cm R$ 39,90 R$159,60
2 Fouets grandes Brinox 50 cm R$ 27,90 R$ 55,80
2 Fouets pequenos Brinox 34 cm R$ 12,90 R$ 25,80
3 Frideiras grandes Multiflon 36 cm teflon R$ 89,90 R$269,70
3 Frigifeiras médias Multiflon 32 cm teflon R$ 76,90 R$230,70
3 Frigideiras pequenas Multiflon 28 cm teflon R$ 64,90 R$194,70
1 Jogo de bicos 8 unidades /alumínio R$ 5,50 R$ 5,50
1 Jogo de medidor de xícaras Brinox/ inox R$ 45,50 R$ 45,50
1 Jogo de ramequin porcelana branca D 20cm R$ 45,00 R$ 45,00
2 Luvas jacaré Brinox- Silicone R$ 29,90 R$ 59,80
1 Maçarico Mini vermelho DYnasTY R$ 145,00 R$145,00
1 Medidor de colher Brinox- inox R$ 12,30 R$ 12,30
Medidor líquido (jarra
2 dosadora) Plasvale- plástico 1LT R$ 2,49 R$ 4,98
Monobloco (caixa com
2 tampa) Supercron plástico branco R$ 19,50 R$ 39,00
5 Panelas médias Fortaleza 8,3 LT alumínio R$ 31,90 R$159,50
3 Panelas pequenas Fortaleza 5,6 Lt alumínio R$ 24,90 R$ 74,70
1 Panela de vapor Brinox Inox 10 Lt R$ 143,00 R$143,00
4 Pão duro Brinox 27 cm silicone R$ 11,90 R$ 47,60
1 Pedra de amolar R$ 26,95 R$ 26,95
Brinox -cabo plástico-(tam.
1 Jogo peneiras 10/14/18 cm) R$ 34,20 R$ 34,20
1 Pinça de peixe Inox Millenium R$ 19,50 R$ 19,50
30 Potes plásticos com tampa Plasvale plástico branco R$ 2,49 R$ 74,70
1 Ralador 4 faces Brinox Inox R$ 19,90 R$ 19,90
2 Saco de confeitar Em lona. Tam:M e G R$ 2,90 R$ 5,80
2 Silpat silicone R$ 65,00 R$130,00
5 Tábuas polietileno Pronyl 30* 40 branca R$ 29,90 R$149,50
1 Tesoura Brinox R$ 9,60 R$ 9,60
3 Bacias médias Plasvale 50 LT plástica R$ 11,80 R$ 35,40
R$
TOTAL 3.651,93
Fonte: PROTEL 2009
4.2 Empório
51
4.2.1 Equipamentos
Tabela 6 - Orçamento de equipamentos do empório
QTD Item Especificação Valor unitário TOTAL
1 Balança eletrônica Filizola Pluris 6Kg R$ 544,00 R$ 544,00
1 Balcão refrigerado Inox, vidro R$ 8.179,00 R$ 8.179,00
empório
1 Forno de 42 L Brastemp R$ 399,00 R$ 399,00
microondas
Total R$ 9.122,00
Fonte: Altimas 2009
4.2.2 Móveis
4.2.3 Utensílios
Valor
QTD Item Especificação unitário Total
40 Prato de sobremesa porcelana SCHMIDT R$ 4,30 R$ 172,00
4 Pinça Brinox - 1670/000 R$ 4,50 R$ 18,00
30 Xícaras de café e pires porcelana SCHMIDT R$ 4,70 R$ 141,00
30 Xícaras de chá e pires porcelana SCHMIDT R$ 7,90 R$ 237,00
TOTAL R$ 949,80
Fonte: PROTEL 2009
4.3.1 Equipamentos
Tabela 9 - Orçamento de equipamentos do salão de atendimento e bar
QTD Item Especificação Valor unitário TOTAL
1 Adega climatizada 51x84x58 cm 29 R$ 1.699,00 R$ 1.699,00
garrafas
1 Aparelho de som Amplificador para R$ 341,00 R$ 341,00
ambientes para 12
caixas
1 Balcão refrigerado Inox 300x70x90 cm R$ 8.278,00 R$ 8.278,00
bar
7 Caixa de som 75W R$ 60,00 R$ 420,00
1 Condicionador de ar 24.000 BTU R$ 2.526,69 R$ 2.526,69
quente/frio Split
2 Lixeira Inox e polietileno R$ 145,00 R$ 290,00
1 Máquina de café 2 grupos 60x 50x48 * consignado
expresso cm, com moinho
1 Refrigerador vertical 2 portas R$ 2.933,00 R$ 2.933,00
Total R$ 16.487,69
Fonte: Altimax e Bluminox 2009
53
4.3.2 Móveis
Tabela 10 - Orçamento do mobiliário do salão de atendimento e bar
QTD Item Especificação Valor unitário TOTAL
86 Cadeiras Madeira Estofadas R$ 200,00 R$ 17.200,00
de 50 x 50 cm
4 Mesa Redonda Granito 80cm R$ 530,00 R$ 2.120,00
diâmetro
10 Mesas Quadradas Madeira de 100 x R$ 620,00 R$ 6.200,00
100 cm
5 Mesas Redondas Madeira de 120 cm R$ 860,00 R$ 4.300,00
de diâmetro
1 Móveis para o bar Madeira, granito e R$ 11.000,00 R$ 11.000,00
vidro
6 Poltrona bar Madeira Estofados R$ 550,00 R$ 3.300,00
de 40 cm de
diâmetro
1 Quadro de negro 3 x 2 m R$ 200,00 R$ 200,00
4 Ombrelone Madeira e lona R$ 159,90 R$ 639,60
Total R$ 44.959,60
Fonte JM móveis planejados 2009
4.3.3 Enxovais
Tabela 11 - Orçamento de enxoval do salão de atendimento e bar
QTD Item Especificação Valor unitário TOTAL
14 Sobre toalha Linho R$ 21,00 R$ 294,00
21 Toalhas Linho R$ 25,00 R$ 525,00
200 Guardanapos Algodão R$ 2,35 R$ 470,00
1 Tapete Capacho Fibra R$ 300,00 R$ 300,00
R$
Total R$ 1.589,00
Fonte: NR Uniformes 2009
4.3.4 Utensílios
54
TOTAL R$10.212,35
Fonte: PROTEL2009
55
4.4.1 Equipamentos
4.4.2 Móveis
Orientar esses profissionais para garantir a qualidade da casa e também de vida dos
colaboradores é função do RH que, por meio de seleção, orientação, treinamento e
acompanhamento, garante a satisfação geral da equipe e dos administradores.
Administrador
Chef Executivo
Garçom 1
Stewart
Garçom 2
Fazer contato com os fornecedores; fazer as compras; zelar pela higiene de todas as
áreas do restaurante e pela boa apresentação do salão, dos móveis, equipamentos e
utensílios; zelar pela segurança no trabalho; zelar pelas boas condições dos uniformes,
asseio pessoal e apresentação dos funcionários; supervisionar o processo de elaboração
de alimentos e bebidas, analisando a qualidade; rever as fichas técnicas, propondo
alterações, quando for o caso; supervisionar o recebimento das mercadorias, verificando
a sua qualidade e quantidade; analisar periodicamente os preços de venda, tendo em
vista as variações de custo; emitir ordens de serviços aos setores; atender eventualmente
a fornecedores que desejam apresentar novos produtos; supervisionar e participar do
inventário de materiais estocados; supervisionar as escalas semanais de trabalho;
coordenar a programação anual de férias da equipe; assessorar no recrutamento, na
seleção e no treinamento de pessoal; promover reuniões de avaliação; requisitar serviço
de manutenção preventiva e corretiva para móveis e equipamentos; controlar a
pontualidade, assiduidade e o desempenho dos funcionários; avaliar e propor melhorias
de instalação e equipamentos; seguir e fazer seguir as normas do restaurante; colaborar
e acompanhar a elaboração do orçamento do restaurante; elaborar relatórios,
encaminhando-os aos proprietários; requisitar material necessário para a execução dos
serviços.
PERFIL
Proprietário
REQUISITO FÍSICO
GRAU DE NECESSIDADE
TIPO
Alto Normal Baixo
Esforço físico X
Concentração mental X
Destreza e habilidade X
RESPONSABILIDADES ENVOLVIDAS
Informações confidenciais X
CONDIÇÕES DE TRABALHO
Escritório com luminosidade adequada e
Ambiente de trabalho
arejado, sem presença de agentes nocivos.
GRAU DE PERICULOSIDADE
Riscos envolvidos Alto Normal Baixo
Relacionados ao
trabalho desenvolvido e X
ao ambiente de trabalho
Destreza e habilidade X
RESPONSABILIDADES ENVOLVIDAS
CONDIÇÕES DE TRABALHO
Área de produção: agentes nocivos: calor e
Ambiente de trabalho
ruído.
GRAU DE PERICULOSIDADE
Riscos Envolvidos Alto Normal Baixo
Relacionados ao
trabalho desenvolvido e X
ao ambiente de trabalho
RESPONSABILIDADES ENVOLVIDAS
CONDIÇÕES DE TRABALHO
GRAU DE PERICULOSIDADE
Riscos envolvidos Alto Normal Baixo
Relacionados ao
trabalho desenvolvido e X
ao ambiente de trabalho
RESPONSABILIDADES ENVOLVIDAS
CONDIÇÕES DE TRABALHO
Relacionados ao
trabalho desenvolvido e X
ao ambiente de trabalho
RESPONSABILIDADES ENVOLVIDAS
CONDIÇÕES DE TRABALHO
Salão: não apresenta agentes nocivos.
Ambiente de trabalho
GRAU DE PERICULOSIDADE
Riscos envolvidos Alto Normal Baixo
Relacionados ao
trabalho desenvolvido e X
ao ambiente de trabalho
RESPONSABILIDADES ENVOLVIDAS
Comunicação interna/externa X
Informações confidenciais X
CONDIÇÕES DE TRABALHO
Salão : não apresenta agentes nocivos.
Ambiente de trabalho
GRAU DE PERICULOSIDADE
Riscos envolvidos ALTO NORMAL BAIXO
Relacionados ao
trabalho desenvolvido e X
ao ambiente de trabalho
RESPONSABILIDADES ENVOLVIDAS
Materiais e equipamentos X
Dinheiro X
Comunicação interna/externa X
Informações confidenciais X
CONDIÇÕES DE TRABALHO
Bar do salão: não apresenta agentes
Ambiente de trabalho
nocivos.
GRAU DE PERICULOSIDADE
Riscos envolvidos Alto Normal Baixo
Relacionados ao
trabalho desenvolvido e X
ao ambiente de trabalho
ATRIBUIÇÕES
ZĞĐĞďĞƌ ŽƐ ƉĂŐĂŵĞŶƚŽƐ ĚŽƐ ĐůŝĞŶƚĞƐ͖ Ğŵŝƚŝƌ E& ĂŽƐ ĐůŝĞŶƚĞƐ͕ ƋƵĂŶĚŽ ŽƐ ŵĞƐŵŽƐ ƐŽůŝĐŝƚĂƌĞŵ͖
ƐŽŵĂƌĂƐĐŽŶƚĂƐĞĐŽŶĨĞƌŝƌĐŽŵĂƐĐŽŵĂŶĚĂƐĚĞĐĂĚĂĐůŝĞŶƚĞ͖ůĂŶĕĂƌĂƐĐŽŵĂŶĚĂƐĞƉƌŽĚƵƚŽƐ
ĚŽĐĂŝdžĂ͖ĞůĂďŽƌĂƌƌĞůĂƚſƌŝŽƐ͖ĂƉƌĞƐĞŶƚĂƌŵŽǀŝŵĞŶƚŽĚĞĐĂŝdžĂĚŝĄƌŝŽ͖ůŝŵƉĂƌŽůŽĐĂůĚĞƚƌĂďĂůŚŽ͘
WZ&/>
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REQUISITO FÍSICO
GRAU DE NECESSIDADE
TIPO
Alto Normal Baixo
Esforço físico X
Concentração mental X
Destreza e habilidade X
RESPONSABILIDADES ENVOLVIDAS
CONDIÇÕES DE TRABALHO
GRAU DE PERICULOSIDADE
Riscos envolvidos Alto Normal Baixo
Relacionados ao
trabalho desenvolvido e X
ao ambiente de trabalho
Reporta-se Cozinheiro
ATRIBUIÇÕES
WƌĞƉĂƌĂƌĂŵŝƐĞĞŶƉůĂĐĞĚŽƐĂůŝŵĞŶƚŽƐ͕ĚĞƐĞŶǀŽůǀĞƌĂƐƉƌŽĚƵĕƁĞƐĚŽĐĂƌĚĄƉŝŽĚŽďŝƐƚƌƀĞĚŽ
ĞŵƉſƌŝŽ͕ŽƌŐĂŶŝnjĂƌŽƐĞƚŽƌ͕ůŝŵƉĂƌŽƐĞƚŽƌ͕ƐĞŐƵŝƌĂĞƐĐĂůĂĚĞůŝŵƉĞnjĂ͕ůŝŵƉĂƌŽƐĞƋƵŝƉĂŵĞŶƚŽƐ
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ƌĞƐƉŽŶƐĄǀĞů͕ŚŽŶĞƐƚŽ͕ĨĂĐŝůŝĚĂĚĞĚĞĂƉƌĞŶĚŝnjĂŐĞŵ͘
REQUISITO FÍSICO
GRAU DE NECESSIDADE
TIPO
Alto Normal Baixo
Esforço físico X
Concentração mental X
Destreza e habilidade X
RESPONSABILIDADES ENVOLVIDAS
CONDIÇÕES DE TRABALHO
PERFIL
Educação: experiência profissional comprovada de um ano.
Habilidades: ágil, determinado, higiene pessoal, dinâmico, bom relacionamento
interpessoal, responsável, honesto, facilidade de aprendizagem.
REQUISITO FÍSICO
GRAU DE NECESSIDADE
TIPO
Alto Normal Baixo
Esforço físico X
Concentração mental X
Destreza e habilidade X
RESPONSABILIDADES ENVOLVIDAS
CONDIÇÕES DE TRABALHO
Área de produção: agentes nocivos: calor e
Ambiente de trabalho
ruído.
GRAU DE PERICULOSIDADE
Riscos envolvidos Alto Normal Baixo
77
Relacionados ao
trabalho desenvolvido e X
ao ambiente de trabalho
Sugere-se que o funcionamento do Empório Bistrô Aroeira seja das 10 às 19 horas para
o empório (vendas e happy hour) e das 19 às 24 horas para o bistrô. Assim, os
funcionários trabalharão seis dias na semana com uma folga semanal, sendo esta um
domingo por mês no mínimo, como manda a convenção coletiva de trabalho, com carga
horária de 220 horas mensais, 44 horas semanais e sete horas e vinte minutos diárias,
com direito de uma hora no mínimo de descanso intrajornada. A escala de horário,
conforme o quadro funcional sugerido, é a seguinte:
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2
HORÁRIO 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 1 2 3 4
ADMINISTRA
TIVO
Administrador
Chef Executivo
PRODUÇÃO
Cozinheiro
Auxiliar Coz 1
Auxiliar Coz 2
Empório
Stewart
ATENDIMENT
O
Maître
Caixa
Balconista
Barman
Garçom 1
Garçom 2
Figura 23 : Quadro de escala de horários
Fonte Equipe Técnica, 2009
O treinamento deve ser orientado para atingir resultados estratégicos: aumentar o lucro,
aumentar a satisfação dos clientes, aumentar a produção, aumentar as vendas, reduzir
custos, reduzir acidentes, reduzir a rotatividade de pessoal, melhorar a qualidade e
implementar outras melhorias para assegurar a sobrevivência e o desenvolvimento da
organização.
informatização do
estabelecimento. A
orientação será dada pelos
instrutores da empresa
fornecedora de sowftare.
O manual serve como ferramenta de apoio para o plano de treinamento. Ele mostra
detalhadamente aos colaboradores todos os direitos, deveres, obrigações e benefícios
adotados pela empresa, orientando-os para o exercício de suas funções e atividades.
Sugere-se que na primeira página seja apresentada uma folha destacável, contendo o
termo de ciência e recebimento do manual.
5.7 Uniformes
Para a área da produção, o uniforme do chef deve ser calça preta de algodão, dólmã com
mangas 7/8 (para evitar queda de pêlos) de material resistente e deve ter duas fileiras de
botões e tecido duplo junto ao peito para proteger de vapores, líquidos e gorduras
quentes, avental de algodão para reforçar essa proteção na área de virilha e pernas, além
de manter limpo o restante do uniforme, o tok (chapéu de cozinha) branco, sendo que
nenhuma parte do uniforme deve ser de tecido sintético, por este ser altamente
inflamável. Os sapatos devem ser antiderrapantes, completamente fechados e duros na
parte superior.
Área de produção
Chef de Cozinha Qtde. Valor UnitárioValor Total
Dolmã branca 2 R$ 48,80 R$ 97,60
Calça preta 2 R$ 35,90 R$ 71,80
Avental branco 2 faces 2 R$ 21,90 R$ 43,80
Tok 2 R$ 2,20 R$ 4,40
Sapato preto antiderrapante 1 R$ 49,90 R$ 49,90
Subtotal R$ 267,50
Cozinheiro e auxiliar de coz. Qtde. Valor UnitárioValor Total
Dolmã branca 6 R$ 48,80 R$ 292,80
Calça Pied -de-poule 6 R$ 32,00 R$ 192,00
Avental branco 2 faces 6 R$ 21,90 R$ 131,40
Touca branca 6 R$ 6,00 R$ 36,00
Sapato preto antiderrapante 3 R$ 49,90 R$ 149,70
Subtotal R$ 801,90
Stewart Qtde. Valor UnitárioValor Total
Camisa cinza manga curta 2 R$ 26,90 R$ 53,80
Calça cinza com elástico 2 R$ 28,80 R$ 57,60
Avental de vinil 2 R$ 5,50 R$ 31,80
Touca branca 2 R$ 6,00 R$ 12,00
Bota de PVC branca 1 R$ 19,90 R$ 28,90
Subtotal R$ 184,10
Total área de produção R$ 1.253,50
Fonte: NR Uniformes 2009
Área de atendimento
Maître Qtde. Valor UnitárioValor Total
Calça preta social 2 R$ 35,80 R$ 71,60
Camisa branca social 2 R$ 35,90 R$ 71,80
Colete preto social 2 R$ 32,00 R$ 64,00
Sapato preto social 1 R$ 45,00 R$ 45,00
Gravata verde 2 R$ 15,00 R$ 30,00
Avental de cintura 2 faces preto 2 R$ 15,00 R$ 30,00
Subtotal R$ 178,70 R$ 312,40
Balconista, barman e garçon Qtde. Valor UnitárioValor Total
Calça preta social 8 R$ 35,80 R$ 286,40
Camisa branca social 8 R$ 35,90 R$ 287,20
Avental de peito preto 8 R$ 18,90 R$ 151,20
Sapato preto social 4 R$ 45,00 R$ 180,00
Gravata verde 8 R$ 15,00 R$ 120,00
Subtotal R$ 150,60 R$ 1.024,80
Caixa Qtde. Valor UnitárioValor Total
Calça preta social 2 R$ 35,80 R$ 71,60
Camisa branca social 2 R$ 35,90 R$ 71,80
Sapato preto social 1 R$ 45,00 R$ 45,00
Gravata verde 2 R$ 15,00 R$ 30,00
Subtotal R$ 131,70 R$ 218,40
Total área de atendimento R$ 1.555,60
Fonte: NR uniformes 2009
• Horas-Extras pagas com acréscimo de 50% do valor da hora normal aos sábados
e 100% domingos e feriados;
• Garantia de 12 meses em casos de acidente;
• Aviso prévio de 30 dias, em caso de demissão;
• E seguro Desemprego.
Obs: Os demais direitos encontram-se na convenção coletiva de trabalho no anexo 2
88
6. PLANO DE MARKETING
Apesar da crise que se iniciou no final de 2008 e se arrastou pelo ano de 2009, as
vendas do setor de alimentação fora do lar não foram tão ruins, o setor começou o ano
com otimismo cauteloso, embora a rentabilidade tenha sido reduzida para as empresas.
Para 2010, a expectativa é bastante otimista com um crescimento em até 89% no
faturamento.
para o setor, é um dado muito relevante, visto que o setor da gastronomia é responsável
por 65% do emprego do turismo (ABRASEL,2009).
A cultura da região apresenta uma forte relação com a gastronomia disseminada pelas
etnias de seus colonizadores, de forma mais abrangente a cultura gaucha é a mais
marcante na região serrana. Apesar desta presença forte da cultura gaucha a região
serrana conta com um cenário muito interessante e diversificado de etnias que
colonizaram cada município.
Conforme citado anteriormente quase todas as cidades têm como seus principais
colonizadores gaúchos vindos do Rio Grande do Sul de descendência portuguesa e
espanhola e pode-se perceber a sua marcante influência nos costumes culturais dessa
região, como o churrasco e o chimarrão.
Mais tarde essas influências sofreram algumas alterações pela vinda de descendentes de
outras etnias que se estabeleceram nos municípios da região devido ao crescimento
agrícola na área de fruticultura e a instalação de novas empresas como as próprias
vinícolas e cooperativas.
Bom Retiro e Rio Rufino se diferem das demais cidades por ter os alemães e italianos
como seus principais colonizadores. Urubici apresenta a colonização mais diversificada
da região: portuguesa, alemã, italiana, letã e africana. Atualmente abriga a única
comunidade de letões do estado.
Diante deste contexto esta diversidade pode se tornar um importante atrativo turístico,
as pessoas buscam novos conhecimentos, querem experimentar novos sabores,
vivenciar outras culturas e a gastronomia pode ser o motivo principal, ou o inicial, para
se conhecer determinado local.
Meio urbano
ϱϬ͕ϬϮй ϳϭй
Meio rural
ϰϵ͕ϵϴй Ϯϵй
Mulheres
Homens
Bom Jardim da Serra apresenta uma população de 4.055 pessoas, segundo o IBGE
(2007), apresenta 52% da população no centro urbano e 48% de população rural, destes
50,0% formada por pessoas do sexo masculino e 49,99% do sexo feminino,. A
concentração da população por faixa etária se situa, principalmente, entre 20 a 39 anos,
com mais de 40% do total da população bom-jardinense, e valor de R$ 5.996 per capita
segundo dados do IBGE do ano 2000.
91
Meio urbano
50,65% 67%
Meio rural
49,35% 33%
Mulheres
Homens
A população de Rio Rufino foi estimada em 2.510 habitantes (IBGE,2007) e o PIB per
capita R$ 6.221 reais.
A pesquisa realizada pelo Projeto Acorde citada anteriormente verificou também que a
maioria das pessoas que se desloca para São Joaquim é adulta, já que 95% dos
entrevistados possuem entre 26 a 55 anos.Este dado pode ser considerado positivo, visto
que as pessoas com esta idade possuem uma renda própria, Em relação a escolaridade
71% possuem ensino superior ou estão cursando, sendo uma informação importante,
visto que estas pessoas possuem níveis de instrução e conhecimento significativos
Com base nestas informações, pode-se perceber que existe uma demanda potencial de
clientes para o setor de restauração, visto que a região possui poucos restaurantes com
opções de alimentos e serviços de qualidade diferenciada. A gastronomia regional ainda
não é valorizada e os estabelecimentos do setor de restauração funcionam em horários
limitados que muitas vezes não atendem às necessidades dos visitantes.
O município de São Joaquim conta com vinte estabelecimentos que oferecem serviços
de alimentos e bebidas distribuídos no gráfico 06 conforme suas tipologias. Podemos
observar que os restaurantes estão em maior número (cinco), seguido dos bares e
lanchonetes (quatro), as churrascarias, cafés e panificadoras são três, em um menor
número (dois) encontram-se as pizzarias, foram considerados 3 estabelecimentos
denominados de “outros” que não apresentaram no levantamento uma identificação de
sua tipologia. Em uma avaliação geral do gráfico abaixo podemos considerar que o
município de São Joaquim apresenta boa diversificação no que se refere a tipologias dos
estabelecimentos.
5
Bar e Lanchonete (4)
4 Restaurantes (5)
Pizzarias (2)
3
Churrascarias (3)
Cafés e Panificadoras (3)
2
Outros (3)
O município de Bom Jardim da Serra conta com nove estabelecimentos que oferecem
serviços de alimentos e bebidas distribuídos no gráfico 07 conforme suas tipologias.
Podemos observar que os restaurantes estão em maior número (quatro), sendo um destes
o “Restaurante Cascata” classificado no guia Quatro Rodas, seguido por duas
churrascarias e apenas um estabelecimento como café e/ou panificadora. Foram
identificados também uma sorveteria e um estabelecimento denominado de pizzaria e
confeitaria que provavelmente conta com as duas tipologias integradas em um mesmo
estabelecimento.
95
4
Sorveteria (1)
3 Pizzaria e confeitaria (1)
Café e Confeitaria (1)
2 Restaurantes (4)
Churrascarias (2)
O município de Bom Retiro conta com cinco estabelecimentos que oferecem serviços de
alimentos e bebidas distribuídos no gráfico 08 conforme suas tipologias. Podemos
observar que em maior número (três) estão os estabelecimento denominados de
churrascaria e lanchonete que provavelmente conta com as duas tipologias integradas
em um mesmo estabelecimento seguidos por uma pizzaria e um empório.
4
Churrascaria e lanchonete (3)
3
Pizzaria (1)
2
Empório (1)
4
Choperia (1)
Bistrô (1)
3 Restaurantes (5)
Pizzaria (2)
2 Churrascarias (5)
Cafés (1)
Chocolateria (1)
1
4
Hotel Fazenda (1)
3 Hotel e Restaurante (2)
Restaurante (1)
2 Pizzaria e lanchonte (1)
Lanches delivery (1)
1
3
Restaurante (1)
2
Podemos considerar como pontos fortes do projeto o cardápio que oferece uma
proposta com base na gastronomia francesa, valorizando os ingredientes regionais, com
atendimento e serviços diferenciados em um ambiente elegante.
Nas datas festivas e comemorativas como,natal, reveillon páscoa , dia das mês,
namorados entre outros elaborar cardápios especiais, incluindo decoração e serviços
diferenciados.
7.1 Introdução
Para isso será sugerida a abertura de uma pessoa jurídica, na modalidade de sociedade
por cotas de responsabilidade limitada, sendo sua razão social estabelecida pelo
proprietário e seguida de Restaurante e Comércio de Produtos Alimentícios Ltda, ou
empresa individual: quando o proprietário da empresa é apenas uma pessoa; geralmente,
neste tipo de organização o capital particular do proprietário se confunde com o da
empresa e sua razão social será o nome do proprietário seguido de ME (microempresa).
Podemos dizer que a quota pode ser dividida em capital subscrito e integralizado: é
chamado de capital subscrito o montante de recursos que os sócios se comprometem a
entregar para a formação da sociedade limitada, e integralizado a parte do capital social
que o sócio entregou à sociedade. É importante salientar essa diferença pois, o sócio,
mesmo que não tenha integralizado todo o capital, responde pelo montante, ou seja,
pelo subscrito, pelo comprometido à sociedade.
A Sociedade Limitada se constitui mediante contrato entre os sócios, pois esse tipo de
sociedade tem sua constituição e dissolução pelo direito dos contratos.
Os contratos feitos por via oral são irregulares, pois não podem ser provados pelos
sócios, e somente terceiros (geralmente credores), para provar a responsabilidade
solidária entre duas ou mais pessoas, têm o direito de provar a existência de fato da
sociedade. Porém, essa forma de contrato não é inteiramente proibida pelo direito, pois
como dito acima, terceiros não sócios podem provar a existência dessa sociedade de
fato, ou seja, em comum.
Para ter validade, o contrato da Sociedade Limitada tem que ter validade jurídica,
obedecendo à lei brasileira em suas regras. Isso nada mais é que o óbvio, pois, sendo
espécie de ato jurídico, não se consideram válidos quando desobedecem aos
pressupostos da legislação civil.
A forma adequada do contrato social é a forma escrita, seja por instrumento público,
seja por particular; em qualquer das duas formas (pública ou particular) nas cláusulas do
contrato devem constar todas as cláusulas essenciais para formação do contrato e para a
formação da sociedade, sendo obrigatória a consulta de um advogado, para que corrija o
contrato se necessário, e dê seu visto no contrato, como requer a lei (Lei n. 8.906/94).
Contribuição e divisão dos resultados é um dos pontos mais óbvios e muitas vezes alvo
de discórdia entre os sócios.
A contribuição para a formação da sociedade pode ser em dinheiro, crédito e/ou bens.
Pode-se, contudo, estimar o valor do conhecimento (know-how) do sócio, baseado no
valor de mercado, ou seja, calcula-se a quantia que se gastaria para contratar um
profissional com os mesmos atributos profissionais.
Cada uma das partes assume uma responsabilidade, uma obrigação de disponibilizar o
combinado em prol da sociedade, integralizando a cota do capital social que subscreveu
ao fechar o contrato; a sociedade torna-se credora do sócio.
Quando o sócio não cumpre com sua responsabilidade no prazo determinado, ele se
torna remisso, podendo a sociedade cobrar-lhe o que falta do capital subscrito em juízo,
ou até expulsa-lo da sociedade; porém, diante desta última hipótese, deverá a sociedade
devolver ao remisso as entradas já efetuadas, descontando-se o correspondente aos juros
de mora.
Ao solucionar via judicial a mora do remisso, com o pagamento devido para satisfação
do crédito da sociedade, continuará o sócio fazendo parte da sociedade.
Assim, se todo o capital da sociedade estiver integralizado, os sócios não têm nenhuma
responsabilidade pelo capital social de natureza negocial. Quem contrata com uma
Sociedade Limitada deve ter prudência e verificar quanto há de capital social, pois se
realizar negócio com ela e havendo insucesso empresarial, podendo o credor poder
cobrar mais do que o capital social, deverá suportar a perda, pois a limitação da
responsabilidade dos sócios é o total do capital social e suas quotas.
A sociedade por quotas de responsabilidade limitada é aquela formada por duas ou mais
pessoas, assumindo todas, de forma subsidiária, responsabilidade solidária pelo total do
capital social.
106
Essa sociedade, criada pelo legislador para atender a um tipo médio de negócios, era
regulamentada, de forma exclusiva, pelo Decreto n.º 3.708, de 10 de janeiro de 1919.
Segue tal artigo a praxe comercial que determinou, inclusive, o desuso do 5º dispositivo
do Decreto n.º 3.708/1919, que estabelece a distinção entre a quota primitiva (oriunda
do capital originário) e a adquirida durante a existência da sociedade comercial.
Definição mais clara da quota da sociedade limitada que afirma ser quota a “entrada, ou
contingente de bens, coisas ou valores com o qual cada um dos sócios contribui ou se
obriga a contribuir para a formação do capital social”.
O aspecto patrimonial é que confere ao sócio o direito de participar dos lucros sociais e
da partilha quando da dissolução da sociedade.
O aspecto pessoal é que atribui ao sócio sua condição, conferindo-lhe direitos inerentes
ao seu status.
Integralização das quotas significa a transmissão por partes dos sócios da propriedade
dos bens assinalados no contrato à pessoa jurídica em surgimento.
Poderá ser uma fraude à lei, pura e simplesmente, uma fraude a um contrato ou uma
fraude contra credores". Venosa, Silvio de Salvo, Direito Civil, Teoria Geral, São Paulo,
Atlas, 1º v., 1987, p. 218.
A abertura de empresa será efetuada por um profissional da área contábil, que irá
formalizar e acompanhar o processo da constituição da pessoa jurídica.
O empresário individual nada mais é do que aquele que exerce em nome próprio
atividade empresarial.
Tal definição serve tanto para tanto para o empresário individual quanto para o
empresário coletivo (por força do art. 982 CC).
1º) no parágrafo único do art. 966 do Código Civil (quem mesmo com a ajuda de
colaboradores exerça atividade intelectual, artística, científica, literária);
2º) o próprio art. 966 (aquele que não possui organização empresarial);
3º) no art. 971 (o produtor rural que opta em não se equiparar a empresário registrado
nos Registros de Empresas).
Desta maneira, precisa-se garantir a ordem jurídica admitindo o registro das “firmas
individuais simples” nos Registros Civis de Pessoas Jurídicas e registrando nos
Registros de Empresa apenas quem é legalmente considerado como empresário.
7.3 Alvarás
O alvará de localização tem por objetivo atestar que o local escolhido para a instalação
da empresa é apropriado e está em conformidade com a legislação de posturas do
município, deve ser retirado na Prefeitura Municipal.
O alvará de Corpo de Bombeiro exigido por boa parte das prefeituras municipais.
Consiste na inspeção e vistoria técnica realizada pelo Corpo de Bombeiros dentro da
empresa. O documento normalmente é exigido quando se pede o alvará de licença e
funcionamento. Para ter o alvará do Corpo de Bombeiros, basta contatar os profissionais
de seu município e pagar uma taxa no banco.
1
A parte que rescindir o contrato de trabalho, na forma de experiência, antes do seu término, deverá
indenizar em 50% (cinqüenta por cento) do saldo de salário que o empregado receberia se cumprisse o
contrato até o seu fim.
2
Convenção Coletiva de Trabalho é uma norma que traz um acordo pactuado entre Sindicatos patronais e
de trabalhadores, onde estarão estabelecido os direitos e obrigações decorrentes da relação de trabalho
daquela categoria.
3
Acordo Coletivo de Trabalho, da mesma forma que a Convenção Coletiva, é um "contrato", onde são
acordadas cláusulas diversas da legislação que concedem direitos além dos que a lei já garante. A
diferença, é que o Acordo é feito entre o Sindicato dos Empregados da categoria e uma Empresa
específica. Portanto, o acordo tem validade apenas para quem participou do acordo, ou seja, os
trabalhadores apenas daquela empresa.
113
a) Vontade o empregado:
- Pedido de demissão quando o próprio empregado deseja rescindir o contrato sem justo
motivo.
O colaborador tem direito a: saldo de salário, horas extra (se houver), 13° salário,
salário família, férias proporcionais (segundo convenção coletiva do sechobar 06/07,
caso contrário não teria direito).
Porém não tem direito a: aviso prévio, férias vencidas (somente com mais de um ano),
férias proporcionais (somente com mais de um ano), adicional de férias (somente com
mais de um ano), FGTS da rescisão, férias vencidas (somente com mais de um ano),
adicional de férias (somente com mais de um ano), FGTS da rescisão, multa do FGTS,
indenização adicional Lei 7238/84, art. 9º 4, indenização artigo 479, CLT 5.
O trabalhador tem direito a: saldo de salário, horas extra (se houver), 13° salário, salário
família, aviso prévio, férias proporcionais, adicional de férias, FGTS da rescisão, multa
do FGTS, salário família, indenização adicional lei 7238/84, art. 9, indenização artigo
479, CLT.
Sendo que não tem direito a: férias vencidas (somente com mais de um ano)
4
Este artigo rege sobre o empregado que dispensado, sem justa causa, no período de 30 dias que antecede
a data de sua correção salarial, terá direito à indenização adicional equivalente a um salário mensal, seja
ele optante ou não pelo FGTS.
5
Artigo este que trata sobre o pagamento pelo empregador da metade da remuneração que o empregado
teria direito até o término do contrato por tempo determinado.
114
Sendo de direito: saldo de salário, horas extra (se houver) e salário família.
Não terá direito: aviso prévio, 13° salário, férias vencidas (somente com mais de um
ano), férias proporcionais, adicional de férias (somente com mais de um ano), FGTS da
rescisão, multa do FGTS, indenização adicional lei 7238/84, art. 9º e indenização artigo
479, CLT.
7.4.3 Marketing
Para a divulgação da atividade serão utilizados os meios descritos no capítulo 6,
respeitando-se a Legislação Consumerista, na apresentação de propostas.
115
As Pessoas Jurídicas, por opção ou por determinação legal, são tributadas por uma das
seguintes formas:
a) Simples.
b) Lucro Presumido.
c) Lucro Real.
d) Lucro Arbitrado.
porte no âmbito da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, mediante
regime único de arrecadação, inclusive obrigações acessórias.
Tal regime substituiu, a partir de 01.07.2007, o Simples Federal (Lei 9.317/1996), que
foi revogado a partir daquela data.
Vedações
Ficaram fora da vedação ao regime, as empresas de serviços contábeis, que poderão ser
optantes pelo Simples Nacional.
I – as pessoas jurídicas;
118
II – as empresas individuais.
Impostos Municipais:
O IPTU tem como fato gerador a propriedade, o domínio útil ou a posse de propriedade
imóvel localizado em zona urbana ou extensão urbana. Em caso de áreas rurais, o
imposto sobre a propriedade do imóvel é o ITR. Os contribuintes do imposto são as
pessoas físicas ou pessoas jurídicas que mantém a posse do imóvel, por justo título. A
função do IPTU é tipicamente fiscal. Sua finalidade é a obtenção de recursos financeiros
para os municípios.
O ISSQN tem como fato gerador a prestação (por empresa ou profissional autônomo) de
serviços descritos na lista de serviços da Lei Complementar nº 116 (de 31 de julho de
2003).
A União, através da lei complementar citada, fixou alíquota máxima de 5% (cinco por
cento) para todos os serviços. A alíquota mínima é de 2% (dois por cento), conforme o
artigo 88, do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, da Constituição Federal.
Taxas:
Taxa é a exigência financeira a pessoa privada ou jurídica para usar certos serviços
fundamentais, ou pelo exercício do poder de polícia, imposta pelo governo ou alguma
organização política ou governamental. É uma das formas de tributo
Ou seja, é uma quantia obrigatória em dinheiro paga em troca de algum serviço público
fundamental (ou para o exercício do poder de polícia), oferecido diretamente pelo
estado.
Diferente de Imposto (outra forma de tributo), a taxa não possui uma base de cálculo.
Os valores dependem apenas do serviço prestado. Taxas também são vinculados a um
destino: à manutenção e desenvolvimento do próprio serviço prestado.
8 REGISTROS E CONTROLES
8.1 Colibri
-Módulo entrega: para delivery; possui sistema com bina que permite uma busca na
base de dados.
122
- Módulo ficha: para bares, buffet, churrascarias, café colonial; cada cliente,
independentemente de onde senta, recebe um número individual, consome e depois
paga; geralmente recebe uma ficha, cartão ou pulseira de consumação na entrada do
estabelecimento.
- Módulo garçom x mesa: para casas onde os garçons atendem por praças (lugares com
vários ambientes como deck ou piso superior); o sistema entende que cada garçom é
responsável somente por uma praça específica.
- Microterminal: pode ser utilizado no máximo por dois garçons; por não ter interface
interativa deve ser usado em estabelecimentos onde o número de produtos é reduzido, já
que o pedido é computado em dígitos.
-Touchscreen: comporta no máximo cinco garçons e é ideal para casas com grande
volume de vendas; tem interface interativa e agiliza o serviço dos garçons.
Frente de loja
Controle de mesas, self-service, cartões individuais de consumo, comandas eletrônicas,
valetes, etc.
Pronto para necessidades fiscais vigentes como ECF, TEF (discado e dedicado) e
Sintegra.
Área de produção
Impressão ou exibição em monitores nos pontos de produção (bar, copa, cozinha, etc.).
124
Administrativo e financeiro
Controle de estoque, compras, contas a pagar, movimentação financeira, relatórios e
gráficos gerenciais e integração e consolidação de dados entre lojas.
Marketing
Mala direta via e-mail sem custo e promoções
8.3 Infocook
Em 1997, já com 700 casas informatizadas em todo o Brasil, a empresa decidiu criar a
versão para Windows e unificar os dois softwares para facilitar a comercialização,
considerando que as diferenças entre eles eram pequenas.
Segundo a empresa, o atual Infocook está adequado à nova legislação fiscal (ECF) com
o uso da versão fiscal e impressoras fiscais e pode ser conectado a microterminais,
ligados ao identificador de chamadas da Identech, mostrando na tela de vendas o
número do telefone do cliente, mesmo antes de atender o chamado, e vários outros
periféricos, como balanças digitais, PDA e leitor de código de barras.
Entrega da
nota fiscal GARÇOM
Bordeaux de
caixa
3HGLGR 4
1 2 3
CLIENTE GARÇOM CAIXA
Escanino
CARDÁPIO
BAR COZINHA
Representação gráfica
6 5
do fluxo de atendimento
Impressora Impressora
Urna de controle
7
Entrega
sobremesa e o café. Quando a conta for solicitada (9), o garçom deve pedir para o caixa
o fechamento da determinada mesa. Durante todo o processo de atendimento, o garçom
deverá estar atento a qualquer menção de desejo do cliente e estar sempre pronto para
atendê-lo. Cada garçom terá um número determinado de mesas para o atendimento,
sendo responsável integralmente por elas. O tempo máximo entre o pedido e o
recebimento do prato pelo cliente dever ser de vinte minutos.
Empório
Uma vez aberto o empório, os clientes que chegarem deverão ser encaminhados às
mesas (tanto do deck como do restaurante) quando quiserem degustar algum dos
produtos ou tomar alguma bebida. Neste caso o garçom fará o pedido no terminal
touchsreen que lançará no computador. Estando este produto à venda no empório, será o
próprio garçom responsável pela confecção deste pedido e entrega ao cliente. No caso
de o produto ser confeccionado dentro da cozinha, após o pedido ser lançado no
computador e impresso automaticamente na cozinha, será confeccionado e, assim que
estiver pronto, entregue ao cliente o mais rápido possível. Caso o cliente queira somente
comprar algum produto na área de autoatendimento, deverá pegar o produto e pagá-lo
diretamente no caixa.
Bar
No bar o atendimento será apresentado de duas formas: direto no balcão, com o cliente
solicitando sua bebida e sendo servido pelo bartender no próprio balcão, e atendimento
às mesas, no qual o garçom, após ter feito e lançado o pedido no computador, irá buscá-
lo pronto no bar. O bartender será o responsável pela elaboração de todos os coquetéis e
organização de todos os pedidos que forem solicitados por clientes, respondendo
também pelo consumo interno.
8.6 Controles
Para melhor entendimento e aplicação desse item, foi elaborado um resumo dos
principais controles e suas finalidades de acordo com cada área.
128
8.6.1 Produção
FINALIDADE
CONTROLE
8.6.2 Atendimento
CONTROLE FINALIDADE
Comanda Especificar o produto solicitado pelo
cliente, efetivar a compra e auxiliar no
fechamento da conta.
Movimento de caixa Agilizar o fechamento do caixa,
registrando as entradas e saídas.
Levantar o faturamento bruto diário.
Relatório de cancelamento de comandas Estornar as comandas do relatório de
informatizado vendas para não pagar impostos sobre
essas vendas.
8.6.3 Apoio
CONTROLE FINALIDADE
Livro-ponto Controlar os horários, faltas e horas
extras dos funcionários e orientar a folha
de pagamento.
Controle de estoque Controlar todos os itens em estoque,
auxiliar na realização do inventário por
período determinado. Levantar o estoque
final de materiais e o estoque inicial do
próximo mês, para obter o custo da
mercadoria do mês vigente e auxiliar na
quantificação de compra.
Cadastro de produtos Movimentar os produtos no estoque e
auxiliar na elaboração do mapa de
preços.
Cadastro de fornecedores Elaborar o mapa de preço e possibilitar o
movimento do estoque.
Relatório do estoque mínimo e máximo Auxiliar na quantificação das compras.
Relatório de nota fiscal Registrar o total de compras do mês e
obter o custo de mercadorias do mês
vigente.
Mapa de preços Otimizar os custos de matéria-prima no
ato da compra.
Através deste processo, de acordo com Crepaldi (2007), é possível avaliar a saúde
econômico-financeira do projeto, sua filosofia operacional, os efeitos de decisões
tomadas anteriormente, contribuindo para a tomada de decisões corretivas quanto aos
investimentos; permitindo avaliar a estrutura de capitais e, conseqüentemente, otimizá-
la.
9.1 Investimentos
Somente após a liberação pelos órgãos acima é que o registro nos demais órgãos (Junta
Comercial, Receita Federal e Secretaria de Estado da Fazenda) podem ser efetuados, o
registro é através do sistema REGIN.
Tabela 25 – Imobilizações.
IMOBILIZAÇÕES
Enxoval (Uniformes + Rouparia do Restaurante) R$ 3.032,90
Móveis e Utensílios R$ 86.365,86
Máquinas e Equipamentos R$ 57.031,11
Equipamentos Hardware R$ 12.410,00
de Informática Software R$ 3.560,00
Imóvel ( Apenas a obra civil) R$ 275.119,60
TOTAL R$ 437.519,47
Fonte: Equipe técnica, 2009
Compreende aos gastos com o quadro de pessoal, deve ser observado as direitos
trabalhistas de acordo com o Sindicato da Categoria e CLT, para assegurar o devido
pagamento e os prazos corretos.
DESEMBOLSO ANUAL
Salários Normais R$ 96.921,00
Férias Normais R$ 8.811,00
1/3 de Férias R$ 2.937,00
Décimo Terceiro Salário R$ 8.811,00
Feriados anuais (em média 8 dias) R$ 1.896,00
SUBTOTAL R$ 119.376,00
Encargos Sociais – 8% (simples) R$ 9.550,08
TOTAL R$ 128.926,08
TOTAL MENSAL R$ 10.743,84
Ponderação de cardápio
Tabela 31 - Ponderação do Entradas
BISTRO/
Receita
% C PV CP PVP
Entradas 20,0
Creme de abóbora 12,0% R$ 4,98 R$ 28,00 R$ 0,60 R$ 3,36
Brochete de queijo serrano 18,00% R$ 2,87 R$ 23,00 R$ 0,52 R$ 4,14
Salada de folhas verdes, 16,00% R$ 3,29 R$ 20,00 R$ 0,53 R$ 3,20
Seleção de Mini pães: 27,00% R$ 0,66 R$ 15,00 R$ 0,18 R$ 4,05
crostata de queijo + chá 27,00% R$ 1,93 R$ 13,00 R$ 0,52 R$ 3,51
Vinhos 34,00%
vinho 1 40,00% R$ 5,25 R$ 35,00 R$ 6,10 R$ 14,00
vinho 2 27,00% R$35,25 R$ 76,00 R$ 9,52 R$ 20,52
vinho 3 33,00% R$ 5,25 R$ 170,00 R$ 24,83 R$ 56,10
todos os valore foram divididos por 2 100% R$ 20,23 R$ 45,31
Diversos 40,00%
cerveja long neck 16,00% R$ 1,46 R$ 3,50 R$ 0,23 R$ 0,56
Água 22,00% R$ 0,70 R$ 2,00 R$ 0,15 R$ 0,44
139
Ponderação do Empório
% C PV CP PVP
Mercearia (importados e produtos locais) 100%
Doces 40% R$ 4,50 R$ 10,00 R$ 1,80 R$ 4,00
Arroz importados 10% R$ 15,12 R$ 24,00 R$ 1,51 R$ 2,40
Aceto e azeites 500ml 10% R$ 26,03 R$ 35,00 R$ 2,60 R$ 3,50
Café importado 250g 20% R$ 7,83 R$ 27,00 R$ 1,57 R$ 5,40
chocolate 150g 10% R$ 11,63 R$ 24,00 R$ 1,16 R$ 2,40
Condimentos 100 g 10% R$ 6,51 R$ 14,00 R$ 0,65 R$ 1,40
100% R$ 9,29 R$ 19,10
Tabela 38 – Resumo Mercearia
Resumo Mercearia (UNIDADE) TCP TPVP
Somatório R$ 9,29 R$ 19,10
% C PV CP PVP
Produtos no balcão (KG) 100%
Cuca farofa 8% R$ 3,60 R$ 15,00 R$ 0,29 R$ 1,20
140
% C PV CP PVP
Happy hour comida
Tábuas de frios 100%
Tábua simples (5pessoas) 50% R$ 13,90 R$ 25,00 R$ 6,95 R$ 12,50
Tábua completa (5 pessoas) 50% R$ 16,24 R$ 35,00 R$ 8,12 R$ 17,50
Valores foram divididos por 5 100% R$ 3,01 R$ 6,00
Os custos foram baseados nas fichas técnicas e o preço de venda foi baseado no
mercado.
TOTAL R$
R$ 77.234,16
MENSAL 28.847,44
Fonte: Equipe técnica, 2009.
R$ 240.000,00 % % % %
De R$ 240.000,01 a 0,31 0,31 0,95 2,71
6,84% 0,23% 2,33%
R$ 360.000,00 % % % %
De R$ 360.000,01 a 0,35 0,35 1,04 2,99
7,54% 0,25% 2,56%
R$ 480.000,00 % % % %
De R$ 480.000,01 a 0,35 0,35 1,05 3,02
7,60% 0,25% 2,58%
R$ 600.000,00 % % % %
De R$ 600.000,01 a 0,38 0,38 1,15 3,28
8,28% 0,27% 2,82%
R$ 720.000,00 % % % %
De R$ 720.000,01 a 0,39 0,39 1,16 3,30
8,36% 0,28% 2,84%
R$ 840.000,00 % % % %
De R$ 840.000,01 a 0,39 0,39 1,17 3,35
8,45% 0,28% 2,87%
R$ 960.000,00 % % % %
De R$ 960.000,01 a 0,42 0,42 1,25 3,57
9,03% 0,30% 3,07%
R$ 1.080.000,00 % % % %
De R$ 1.080.000,01 a 0,43 0,43 1,26 3,60
9,12% 0,30% 3,10%
R$ 1.200.000,00 % % % %
De R$ 1.200.000,01 a 0,46 0,46 1,38 3,94
9,95% 0,33% 3,38%
R$ 1.320.000,00 % % % %
De R$ 1.320.000,01 a 0,46 0,46 1,39 3,99
10,04% 0,33% 3,41%
R$ 1.440.000,00 % % % %
De R$ 1.440.000,01 a 0,47 0,47 1,40 4,01
10,13% 0,33% 3,45%
R$ 1.560.000,00 % % % %
De R$ 1.560.000,01 a 0,47 0,47 1,42 4,05
10,23% 0,34% 3,48%
R$ 1.680.000,00 % % % %
De R$ 1.680.000,01 a 0,48 0,48 1,43 4,08
10,32% 0,34% 3,51%
R$ 1.800.000,00 % % % %
De R$ 1.800.000,01 a 0,52 0,52 1,56 4,44
11,23% 0,37% 3,82%
R$ 1.920.000,00 % % % %
De R$ 1.920.000,01 a 0,52 0,52 1,57 4,49
11,32% 0,37% 3,85%
R$ 2.040.000,00 % % % %
De R$ 2.040.000,01 a 0,53 0,53 1,58 4,52
11,42% 0,38% 3,88%
R$ 2.160.000,00 % % % %
De R$ 2.160.000,01 a 0,53 0,53 1,60 4,56
11,51% 0,38% 3,91%
R$ 2.280.000,00 % % % %
De R$ 2.280.000,01 a 0,54 0,54 1,60 4,60
11,61% 0,38% 3,95%
R$ 2.400,000,00 % % % %
Fonte: Receita Federal, 2009.
77.234,
16
926.809, 2.541, 3.259, 9.870, 1.822, 26.576, 22.567,
TOTAL 66.637,63
92 00 27 53 75 26 82
Fonte: Equipe técnica, 2009.
* A depreciação não existe o desembolso de caixa, logo como esta contabilizada no montante de
despesas, logo adiciona este valor ao caixa.
Fonte: Equipe técnica, 2009.
empresa necessitaria vender para ter os seus gastos cobertos, sendo que as vendas das
outras atividades resultariam como lucro.
E por fim apurou-se o Ponto de equilíbrio como um todo das três atividades que juntas
necessitariam vender R$ 31.075,14 (trinta e um mil e setenta e cinco reais e quatorze
centavos), representando 40,23% das vendas projetadas.
Pe$ = = R$ 32.070,43
Pe = = 3.004 kg
Empôrio
Pe$ = = R$ 31.075,14
Total Pe%=
È a porcentagem que a empresa apresenta acima do ponto de equilíbrio. Com base nas
projeções realizadas a empresa com um faturamento mensal de R$ 77.234,16 sendo o
seu ponto de equilíbrio de R$ 31.075,14, tem uma margem de 59% para cobrir os custos
variáveis, pagar os impostos e gerar o lucro desejado.
Margem de ML = =
= = 28% a.a
Lucro
10 RELATÓRIO DE VIABILIDADE
PIB brasileiro. Além disto, o hábito da alimentação fora de casa é cada vez mais
crescente e já corresponde a 26% dos gastos dos brasileiros com alimentos.
No contexto atual, onde a concorrência é cada vez mais forte entre as empresas, a
definição de um planejamento econômico e financeiro reflete uma necessidade
constante para a sobrevivência e estabilidade no mercado
Para empréstimos de valor até R$ 400 mil, as pequenas empresas têm à disposição a
linha Proger – Turismo Investimento, que oferece apoio para investimento e capital de
giro associado, em projetos de implantação, ampliação ou reforma de empreendimentos
turísticos. Os financiamentos da linha Proger podem ser realizados tanto na Caixa
Econômica Federal, quanto no Banco do Brasil.
150
Na visão do SEBRAE, o negócio é viável se o retorno obtido pelo capital investido for
maior do que as outras opções de investimentos que os sócios tiverem, como poupança
151
APÊNDICE A
Cardápio do Bistrô
Menu de Outono/Inverno
Entradas
Creme de abóbora servida na mini moranga com crocante de frescal.*
(*Carne seca a sombra típica da Serra catarinense )
Brochete de queijo serrano grelhado, servido com calda de geléia real, finas fatias de
salame colonial com mini saladinha de ervas e amor perfeito.
Salada de folhas verdes, radiccio e vinagrete de cerejas e capuchinha.
Principal
Truta defumada com molho cítrico, purê de maçã e hortaliças sauté
Suprême de galinha caipira com mousseline de aipim e crispi de alho poro
Carret de ovelha ao molho de cabernet sauvignon e paçoca de pinhão.
Filé mignon grelhado ao rôti com abóbora caramelada e ragú de quirera de milho
Polenta recheada com ragú de cordeiro ao vinho tinto e emulsão de azeite trufado.
Risoto de pinhão e cogumelos selvagens
154
Sobremesa
Duo de morangos: Sopa quente de morangos com vinho fortificado e Blinís de
cardamomo com morangos salteados na pimenta verde.
Maçãs estufadas no calvados com creme brulé de chá de frutas do bosque e sorbet de
espumante.
Seqüência de queijos coloniais da região acompanhados de geléia real, geléia de maçã e
geléia de amoras.
Sugestão do Chef
Menu harmonizado (vinho em taça)
Entrada
Espumante rosé demi sec com corte de merlot e chardnonnay
de acidez equilibrada e notas de frutas vermelhas
Com
Salada de folhas verdes, radiccio e vinagrete de cerejas e capuchinha.
Principal
Tinto seco encorpado e envelhecido podendo ser um corte de nebbiolo (aroma intenso,
taninos estruturados) e merlot (aroma trufado)
Com
Polenta recheada com ragú de cordeiro ao vinho tinto e emulsão de azeite trufado.
Sobremesa
Tinto leve jovem pouco tânico
como a versão brasileira do Bejoulais nouveau feita coma uva Gamay
Com
Queijos da região acompanhados de geléia real, geléia de maçã e geléia de amoras.
155
Cardápio Empório
Cueca virada
(Bolinho crocante de massa frita com canela açúcar)
Cuca de Farofa
(Diferente das cucas do litoral cuja cobertura são frutas e nata esta leva apenas uma
saborosa farofa doce com toque de canela)
Toucinho do céu
(Bolo a base de nata e côco)
Queijadinha de morango
(Semelhante a um cheesecake com massa de ricota e cobertura de doce de morangos)
Pudim de aipim
156
Pães caseiros
Pão de abóbora
Pão de fubá
Pão de batata doce com cará
Manteigas aromatizadas
Azeites de ervas
Doces e compotas
Ambrosia
Geléia de uva
Geléia de amoras
Geléia de Morango
Geléia de Maçã
Frios
Salame italiano
Queijo Serrano
Queijo tipo colonial de Olenas-SC
Pinhão Cozido
Frescal: Picanha – Suíno– Ovino
(Carne seca a sombra típica da Serra catarinense)
Porção de entrevero
(Prato típico a base de carne bovina, pinhão,cebola e pimentões)
Patê de truta
Rillete de porco defumado
Patê de frango com gorgonzola
Patê de azeitonas
150g de frios por pessoa, mini pães, 200 de patês, 100 g de geléia e frutas
(serve 5 pessoas)
APÊNDICE B
Carta de Vinhos
159
ESPUMANTES
França
Champagne/Georges Vesselle Brut Grand Cru R$ 155,00
Brasil
Espumante Brut/2002/ Casa Valduga Vale dos Vinhedos R$ 37,00
Conde de Foucauld Demi-sec /Vinícula Aurora Serra Gaúcha R$ 12,00
Itália
Asti espumante Duca d´Alba R$ 17,35
Espanha
Penedés/ Reserve Vintaje/ Juvé y Camps/ 2002 R$ 85,00
Penédes/Codorniu Cuvée Raventós R$ 62,88
BRANCOS
França
Riesling, Alsace/Hugel Jubilée riesling/ 2001 R$ 180,00
Chenin Blanc de´Loire,1996 R$ 31,00
Lussac St-Emilion R$ 30,25
160
Brasil
Chardonnay, Serra do Marari, Tangara/ Vinicula Panceri/ 2005 RS 16,00
Chardonnay, São joaquim/ Villa Francioni/2008 R$ 85,00
Gewutrztraminer Premium, Serra Gaúcha/ Casa Valduga/ 2004 R$ 23,00
Sauvignon Blanc, São joaquim/ Villa Francioni/2008 R$ 78,00
BRANCOS
Italia
Abruzo/ Pecorino Terre di Chieti/IGT/ Casale Vecchio /2004 R$ 44,00
Sicília/ Carlo Pellegrino Costagaia 2004 R$ 32,00
Chardonnay Settesoli ,Sicília /MadraRossa Unoaked /2003 R$ 30,00
Portugal
Vinho Verde
Alvarinho Deu La Deu/ 2004 R$ 39,50
Espanha
Sauvignon Blanc, Rueda/Herederos del Marques de Riscal/2004 R$ 22,00
Chile
Sauvignon Blanc, Valle de Casablanca / Terrunyo/ 2004 R$ 98,00
Sauvignon Blanc, Vale de Casa Branca/Casablanca Coleción Privada /2005 R$ 30,00
Chardonnay, Valle Central Chile/ Vistamar/ 2005 R$ 17,00
ROSADOS
Brasil
Vinibrasil, Nordeste, Rio Sol 2005 R$ 24,80
Sangionvese/Barbera, Vale do Vinhedos/ Casa Valduga Duetto/ 2004 R$ 25,00
161
Portugal
Alentejo/ Esporão Vinha da Defesa/ 2004 R$ 47,50
TINTOS
França
Brasil
Espanha
Portugal
Ribeira Del Duero / Protos Roble/ 2004 R$ 64,00
Argentina
162
Chile
FORTIFICADOS E DE SOBREMESA
França
Gewürztraminer,Alsace/ Vendages Tardives/ Hugel & Fils /1999 R$ 137,00
Château Coutet Barsac/ 1999 R$ 126,50
Italia
Marsala, Pellegrino Sicília/ Vintage/ 1980 R$ 232,50
Marsala, Pellegrino Sicília/ Fine Ruby/ DOC R$ 71,00
Portugal
Porto Vintage Vistalegre 2000 (Vallegre) Porto Portugal R$ 204,00
Porto Tawnies Mesias 10 anos Porto Portugal R$ 89,00
Moscatel de Setúbal Alambre 20 anos R$ 90,00
Moscatel de Setúbal/J.P. (Bacalhôa) R$ 40,00
Espanha
Jerez Palo Cortado Obispo Gascon R$ 157,00
Jerez Barbalilo Manzanilla R$ 38,00
APÊNDICE C
Carta de Bebidas
164
Sucos
Café
Irish coffee
Chá de maçã
Drinks
Gin fizz
Tequila sunrise
Acapulco
Piña colada
Cuba libre
Champagne coktail
Dry martini
Bloody mary
Margarita
Alexander
Manhattan
Caipirinha
165
APÊNDICE D
Modelo de Ficha Técnica e Espelho de Custos
166
APÊNDICE E
Projeto Arquitetônico
167
ANEXO A
Lista dos Principais Fornecedores de Alimentos da Localidade
168
SÃO JOAQUIM
- Sanfuji
CNPJ: NI
Contato: Yuko Kato
Fone: (49) 3233 3161
- Apiários Real
CNPJ: 82.846.999/0001-59
Contato: Jaqueline Cechinel
Fone: (49) 3233 1433
- Exponeve
CNPJ: 00.267.312/0001-66
Contato: Edson Coral Hugen
Fone: (49) 3233 2923
- Cruzeiro Café
169
CNPJ: NI
Contato: Terezinha e Donizete
Fone: (49) 91233710
URUBICI
- Frutícola Catarinense
CNPJ: NI
Contato: Oliverio
Fone: (49) 3278 4003
BOM RETIRO
- Empório Serrano
CNPJ: 05.943.447/0001-18
Contato: Tania Roberta Capistrano Nunes
Fone: (49) 9973 0045
- Casa do Frescal
CNPJ: 05.783.868/0001-29
Contato: Jaqueline Elizabete Massushetti
Fone: (49) 99273174
ANEXO B
Convenção Coletiva de Trabalho 2008/2009 – SINTRATUHL
171
172
173
174
175
176
177
178