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APOIO TÉCNICO-CIENTÍFICO PARA O

DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL AMBIENTAL DO


MUNICÍPIO DE MARICÁ

PRODUTO I
PLANO DE TRABALHO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO – UFRJ, com a Interveniência da Fundação


Universitária José Bonifácio - FUJB e o apoio do Instituto Virtual Internacional de Mudanças
Globais – IVIG e da Faculdade de Administração e Ciências Contábeis, ambos da
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO - UFRJ

Rio de Janeiro, janeiro de 2022

Av. Pedro Calmon, S/Nº Cidade Universitária - Ilha do Fundão


CEP: 21945-970 - Rio de Janeiro – RJ

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FICHA TÉCNICA

Objeto Geral do Contrato Apoio técnico-científico para o desenvolvimento


sustentável ambiental do Município de Maricá

Objetivos Específicos Imageamento e mapeamento em 3D do município


de Maricá
Elaboração do Projeto Executivo de Guia Corrente
na foz do Canal da Costa da Praia do Recanto em
Itaipuaçu – Maricá/RJ
Licenciamento Ambiental, execução dos Planos
Ambientais e Planos de Manejo, bem como,
monitoramento e Controle Ambiental da execução
de obra do Guia Corrente de enrocamento de
pedras

Contratante Prefeitura Municipal de Maricá, Secretaria de


Cidades Sustentável - SECIS

Contratada Universidade Federal do Rio de Janeiro com


interveniência da Fundação Universitária José
Bonifácio – FUJB e apoio do Instituto Virtual
Internacional de Mudanças Globais – IVIG

Data da Publicação 29.12.2021

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SUMÁRIO
FICHA TÉCNICA...................................................................................................................2
1. CONTEXTO DO TRABALHO..........................................................................................4
2. OBJETIVOS...................................................................................................................8
2.1. Objetivo Geral.............................................................................................................8
2.2. Objetivos Específicos...................................................................................................8
3. ESCOPO E METODOLOGIA DE TRABALHO E EQUIPE DO PROJETO.............................9
3.1. MÓDULO I – ALINHAMENTO ESTRATÉGICO E MOBILIZAÇÃO DA EQUIPE DE
TRABALHO E PLANEJAMENTO DO PROJETO.............................................................12
3.1.1. Diretrizes Estratégicas para Orientação dos Trabalhos........................................13
3.1.2. Estrutura Analítica e Funcional do Projeto...........................................................14
3.1.3. Estrutura Analítica do Projeto..............................................................................15
3.1.3.1. Estrutura Funcional do Projeto..........................................................................17
3.2. MÓDULO II - IMAGEAMENTO E MAPEAMENTO EM 3D DO MUNICÍPIO DE MARICÁ.
.................................................................................................................................25
3.3. MÓDULO III - ELABORAÇÃO DO PROJETO EXECUTIVO DE GUIA CORRENTE NA FOZ
DO CANAL DA COSTA DA PRAIA DO RECANTO EM ITAIPUAÇU – MARICÁ/RJ. 31
3.4. MÓDULO IV- LICENCIAMENTO AMBIENTAL, EXECUÇÃO DOS PLANOS AMBIENTAIS E
PLANOS DE MANEJO, BEM COMO, MONITORAMENTO E CONTROLE AMBIENTAL DA
EXECUÇÃO DE OBRA DO GUIA CORRENTE DE ENROCAMENTO DE PEDRAS.............41
4. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO..................................................................................99
4.1. Produtos..................................................................................................................100

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1. CONTEXTO DO TRABALHO
O município de Maricá possui aproximadamente 361,5 km2, com 46 quilômetros de praias,
seis lagoas, canais, ilhas e rios, cachoeiras, trilhas, serras, restinga. Ocupa este território
uma população estimada em 164.504 pessoas (IBGE/2020) com densidade demográfica
(IBGE/2010) de 351,55 hab/km2.

Maricá é rodeada por maciços costeiros. As serras principais são: Calaboca, Mato Grosso
(onde se localiza o ponto mais alto do Município – o Pico da Lagoinha, com 890 metros),
Lagarto, Silvado, Espraiado e Tiririca.

O município apresenta um grande complexo lagunar que contempla as lagoas de Maricá,


Barra de Maricá, do Padre, Guarapina, Jacaroá, Araçatiba, Boqueirão e Jaconé, além dos
canais de Ponta Negra e de Itaipuaçu que ligam as lagoas ao mar. Também é conhecida por
suas praias oceânicas, dentre as quais se destacam as praias de Jaconé, Ponta Negra, Barra
de Maricá, do Francês e Itaipuaçu.

A Serra da Tiririca, entre Maricá e Niterói, é um parque estadual com um valioso trecho de
mata atlântica. A Área de Proteção Ambiental Estadual de Maricá é uma área tipicamente
de restinga, localizada na costa do município. É formada pela antiga fazenda São Bento da
Lagoa, a Ponta do Fundão e a Ilha Cardosa. Abriga a Comunidade Pesqueira tradicional de
Zacarias, presente na área desde o século XVIII, sítios arqueológicos e o complexo
ecossistema de restinga.

Figura 1 – Mapa de uso e cobertura do município de Maricá -RJ


Fonte: Base Cartográfica do INEA. Elaboração IVIG 2022

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A tabela a seguir mostra a área e os percentual total de coberturas da terra do município de
Maricá – RJ.

Áreas
Classes %
(Km2)
Afloramento Rochoso 2,21 0,53
Agropasto 129,54 30,76
Áreas Úmidas 12,54 2,98
Cordões Arenosos 2,64 0,63
Corpos Hídricos 37,08 8,81
Florestas 174,47 41,43
Restinga 8,76 2,08
Total 367,24 87,22

A Prefeitura de Maricá objetiva implementar um projeto de mapeamentos digitais do


espaço territorial selecionado por entender que o imageamento municipal tem se
configurado em importantes ferramentas de gestão do território em diversas frentes de
trabalho e em diferentes escalas. Em diversos países e cidades ao redor do mundo, as
mudanças de gestão e planejamento vem atingindo resultados marcantes a partir da
implementação de Sistemas de Informação Geográfica (SIG) e/ou com a atualização de
bases de dados cartográficos digitais.

Os dados e informações advindos de levantamento por sensoriamento remoto e da


construção de bases digitais contribuem significativamente na definição de diretrizes legais
e de planejamento em diversas frentes de ações estatais ou privadas. Podemos citar como
exemplo cidades que implementaram ações de reestruturação urbana e, até mesmo,
aeroportos que gerenciam sua infraestrutura baseada em dados geográficos. Esses e outros
benchmarks revelam a capacidade teórica e prática dos SIGs.

Por outro lado, o sistema lagunar de Maricá possui, atualmente, conexão com o mar, seja
ela temporária e/ou permanente, apenas em duas extremidades, Ponta Negra e Recanto de
Itaipuaçu. No entanto, apenas, em Ponta Negra existe a ligação permanente do sistema
lagunar com o mar, uma vez que, o Canal da Costa no Recanto em Itaipuaçu, possui um alto
índice de troca sedimentológica.

Considerando, que a ligação permanente do mar com o sistema lagunar da cidade de


Maricá, permite a renovação de suas águas, bem como, facilita a entrada de peixes e outros
seres vivos que dependem da lagoa para servir como área de acolhimento após o período
reprodutivo a fim de que estas espécies cresçam e retornem ao seu habitat de origem,
neste caso o mar. Além disso, tal fator, não favorece, apenas, as espécies que procuram o
sistema

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lagunar no ciclo reprodutivo, mas também, a todas as espécies que vivem no sistema
lagunar, devido ao favorecimento da cadeia alimentar em condições adequadas facilitada
pela oxigenação das águas, bem como, pelo aumento de oferta de espécies no sistema;
melhorando, inclusive as condições do pescado e das comunidades que dependem deste
tipo de manufatura.

Vale ressaltar, que o transporte de sedimentos no ambiente costeiro acontece através da


combinação de processos dinâmicos como ventos, ondas e correntes. Dos agentes
transformadores da morfologia e perfil praial, destaca-se a ação das ondas incidentes,
capaz de retrabalhar e redistribuir o sedimento inconsolidado, transportando-o
perpendicular ou longitudinalmente ao longo da linha de costa, acarretando processos
deposicionais e erosivos (VAN RIJN, 1998). Como resultado deste transporte, o balanço
sedimentar é o que define a forma final da praia.

Nesse sentido, como já mencionado, a foz do Canal da Costa fica a maior parte do ano
obstruída pelos sedimentos trazidos por ações naturais, o que prejudica a renovação das
águas do sistema lagunar. Logo, a Autarquia de Serviços de Obras de Maricá – SOMAR,
apresentou ao Instituto Estadual do Ambiente – INEA, do Estado do Rio de Janeiro, uma
proposta de readequação da estrutura do guia-corrente pré-existente na região, que se
deteriorou através da ação erosiva, tendo por finalidade estabilizar o processo
sedimentológico na embocadura do Canal da Costa, tendo sido concedida a Licença
Ambiental nº IN051175, ANEXO I.

A SOMAR tem por objetivo assegurar a qualidade dos sistemas de serviços de obras,
contribuído para melhorar a qualidade de vida da sociedade e garantir o desenvolvimento
local aliado à sustentabilidade e ao respeito ao meio ambiente dos cidadãos do Município
de Maricá, conforme descrito no Art. 40 da Lei Complementar Municipal nº 306, de
13/12/2018. Vale ressaltar também, que a Autarquia de Serviços de Obras de Maricá –
SOMAR é responsável pela execução de projetos de programas de obras no município, nos
termos do previsto pelo art. 3º, I, da mesma Lei Complementar, e consequentemente
responsável pelo acompanhamento ambiental de quaisquer obras estejam em seu
portifólio, dentre outras atribuições ora relacionadas ao projeto a ser desenvolvido.
“Art 30 A Autarquia de Serviços de Obras de Maricá – SOMAR possui como
atribuições:
I – executar, com exclusividade, projetos e programas de obras no Município;
II – buscar a segurança, qualidade e regularidade dos serviços de obras;
III – controlar a disponibilidade de máquina e equipamentos;
IV – coordenar o monitoramento da qualidade da infraestrutura viária e de
drenagem, das contenções do solo;
...
VI – aprovar as medições de obras executadas, propondo a aplicação de multas e

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sanções aos executores inadimplentes;
VII – estudar a vida dos revestimentos, determinando a causa do desgaste, bem
como o custo e época de reposição;
VII – planejar e supervisionar as obras e serviços de manutenção da infraestrutura
constituída para o sistema viário, obras de águas correntes e especiais, sistema de
drenagem dispositivos de contenção de encostas e taludes;
IX – propor, para cada via, os tipos de pavimentação a ser adotada ou sua
modificação com base em estudos técnicos e econômicos;
X – promover e realizar pesquisa de solos, agregados, betumes e outros materiais e
suas misturas, com vistas à sua utilização em obras das prefeitura;
...
XII – promover e elaborar a revisão de normas técnicas, especificações e instruções
quanto ao uso do solo, agregados, betumes e outros materiais e suas misturas em
obras de pavimentação e vias;
...
XIV – exercer controle sobre os custos dos serviços, visando a atualização mensal do
cronograma de desembolso e previsão orçamentária;
...
XVI – realizar o recebimento provisório e definitivo de obras e serviços contratos
com terceiros;
XVII – monitorar a qualidade da infraestrutura viária e de drenagem, das
contenções do solo;
...
XXI – oferecer a transparência das ações, baseada em sistemas de informações e
processos decisórios institucionalizados;
XXII – buscar a segurança, qualidade e regularidade do serviço;
...
XXIV – realizar o cadastro, controle, verificação e autorização de áreas públicas para
obras, serviços e demais empreendimento municipais;
...
XXVII – propor a adoção de métodos, técnicas e processos que considerem as
peculiaridades locais e regionais, não causem risco à saúde pública e promovam o
urso racional da energia, conservação e racionalização do uso de recurso naturais;

É importante, enfatizar que a readequação do Guia Corrente, conforme explicitado terá um


impacto ambiental e social muito importante, pois melhorará a qualidade de vida não só
das espécies marítimas, mais também, das comunidades pesqueiras.

No entanto, a obra de readequação do Guia Corrente consiste no lançamento de


enrocamento de pedra do tipo “berma”, o que implica em uma série de riscos, sendo
necessário profissionais extremamente experientes do ponto de vista técnico, a fim de
diminuir os riscos de má execução de serviço.

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Figura 2 – Mapa de localização do Projeto
Fonte: Base cartográfica do INEA. Elaboração: IVIG 2022

2. OBJETIVOS
O objetivo deste Plano de Trabalho é detalhar o escopo e a metodologia da Proposta
IVIG/COPPE/UFRJ encaminhada à SECIS.

2.1. Objetivo Geral

Apoio técnico-científico para o desenvolvimento sustentável ambiental do Município


de Maricá.

2.2. Objetivos Específicos

a. Elaboração do Imageamento e mapeamento em 3D do município de Maricá


b. Elaboração do Projeto Executivo de Guia Corrente na foz do Canal da Costa da Praia
do Recanto em Itaipuaçu - Maricá/RJ;
c. Licenciamento Ambiental, execução dos Planos Ambientais e Planos de Manejo,
bem como, monitoramento e Controle Ambiental da execução de obra do Guia
Corrente de enrocamento de pedras

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3. ESCOPO E METODOLOGIA DE TRABALHO E EQUIPE DO PROJETO
O escopo do projeto apresentado no quadro a seguir será desenvolvido com base nas
diretrizes da CESIS, descritas no item 3.1.1, seguindo os procedimentos metodológicos
descritos em cada módulo de trabalho.

Apoio Técnico-científico para o Desenvolvimento Sustentável Ambiental


do Município de Maricá
MÓDULOS ETAPAS PRODUTO
MÓDULO I ETAPA 1.1 - Alinhamento
Alinhamento Estratégico, Estratégico e Mobilização da PRODUTO 1 - Plano de Trabalho
Mobilização da Equipe de Equipe de Trabalho PRODUTO 38 – Relatório de Encerramento do
Trabalho e Planejamento ETAPA 1.2 – Planejamento do Projeto
dos Projetos Projeto
PRODUTO 8 – Abordagem Socioespacial do
ETAPA 2.1 – Abordagem Município de Maricá
MÓDULO II Socioespacial do Município de PRODUTO 22 - Relatório I de Progresso de
Imageamento e Maricá Imageamento e Mapeamento em 3D do
Mapeamento em 3D do Etapa 2.2 - Aplicação da Município de Maricá
Metodologia de Imageamento e PRODUTO 35 - Relatório II de Progresso de
Município de Maricá
Imageamento e Mapeamento em 3D do
Mapeamento em 3D do
Município de Maricá
Município de Maricá
PRODUTO 36 - Relatório III de Imageamento e
Mapeamento em 3D do Município de Maricá
PRODUTO 2- Relatório de Batimetria, Etapa
3.1
ETAPA 3.1 – Levantamento de PRODUTO 3 – Relatório de Perfis das Praia,
Campo Etapa 3.1
ETAPA 3.2 – Elaboração de PRODUTO 4 – Relatório de Coleta de
Projeto de Seção Tipo Conceitual Sedimentos, Etapa 3.1
ETAPA 3.3 – Modelagem PRODUTO 5 – Relatório Final de
MÓDULO III Matemática do Projeto de Levantamento de Campo – Etapa 3.1
ELABORAÇÃO DO Readequação do Guia Corrente PRODUTO 6 - Projeto de Seção Tipo
PROJETO EXECUTIVO DE ETAPA 3.4 - Estudo de Conceitual, Etapa 3.2
GUIA CORRENTE NA FOZ Estabilidade Bidimensional em PRODUTO 7 – Relatório dos Resultados de
DO CANAL DA COSTA DA Modelo Físico Reduzido Modelagem Matemática, Etapa 3.3
PRAIA DO RECANTO EM ETAPA 3.5 - Estudo de PRODUTO 9 – Relatório do Estudo de
ITAIPUAÇU – MARICÁ/RJ Estabilidade Tridimensional em Estabilidade Bidimensional de Modelo
Modelo Físico Reduzido Reduzido, Etapa 3.4
ETAPA 3.6 – Elaboração do PRODUTO 10 – Relatório do Estudo de
Projeto Executivo de Guia Estabilidade Tridimensional em Modelo Físico
Corrente de Enrocamento de Reduzido, Etapa 3.5
PRODUTO 11 – Projeto Executivo de Guia
Pedras
Corrente nas Foz do Canal da Costa da Praia
do Recanto em Itaipuaçu em Maricá no
Estado do Rio de Janeiro, Etapa 3.6
MÓDULO IV ETAPA 4.1 - Licença Prévia de PRODUTO 12 – Plano Executivo para
LICENCIAMENTO Instalação para Execução de Obra Afugentamento e Eventual Resgate de Fauna,
AMBIENTAL, ELABORAÇÃO de Readequação de Guia Subetapa 4.2.1
DOS PLANOS EXECUTIVOS Corrente de Enrocamento de PRODUTO 13 – Plano Executivo de
AMBIENTAIS E DOS Pedras Monitoramento dos Indivíduos Bentônicos e

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Apoio Técnico-científico para o Desenvolvimento Sustentável Ambiental
do Município de Maricá
MÓDULOS ETAPAS PRODUTO
PLANOS DE MANEJO E SUBETAPA 4.2.1 – Elaboração do dos Quelônios, Subetapa 4.2.1
MONITORAMENTO E Plano Executivo de Gestão de PRODUTO 14 – Plano Executivo para
CONTROLE AMBIENTAL DA Fauna e aprovação no INEA Programa de Controle de Supressão de
EXECUÇÃO DE OBRA DO contemplando o monitoramento Vegetação e Aprovação no INEA, Subetapa
GUIA CORRENTE DE da gestão de Fauna até 2 (dois 4.2.3
ENROCAMENTO DE anos) após início das obras PRODUTO 15 – Plano Executivo de
PEDRAS SUBETAPA 4.2.2 – Execução do Monitoramento da Linha de Praia de
Monitoramento e Controle do Itaipuaçu, Subetapa 4.3.1
Plano Executivo de Gestão de PRODUTO 16 – Plano Executivo de
Fauna Monitoramento da Qualidade da Água na
SUBETAPA 4.2.3 – Elaboração do Região Recanto e Aprovação no INEA,
Subetapa 4.3.3
Plano Executivo para Programa
PRODUTO 17 – Plano Executivo de
de Controle de Supressão de
Gerenciamento de Resíduos Sólidos –
Vegetação e Aprovação no INEA
Subetapa 4.3.5
SUBETAPA 4.2.4 – Execução do
PRODUTO 18 – Plano Executivo de Gestão de
Monitoramento e Controle do
Controle de Material Particulado e Ruído e
Plano Executivo para o Programa Aprovação no INEA, Subetapa 4.3.7
de Controle de Supressão de PRODUTO 19 – Plano Executivo de Apoio ao
Vegetação Sistema Viário e Gestão de Frota e Aprovação
SUBETAPA 4.3.1 - Elaboração no INEA, Subetapa 4.3.9
Plano Executivo de PRODUTO 20 – Plano Executivo para o
Monitoramento da linha de Praia Programa de Treinamento e Segurança do
de Itaipuaçu Trabalhador e Aprovação no INEA, Subetapa
SUBETAPA 4.3.2 – Execução do 4.3.11
Monitoramento e Controle do PRODUTO 21 – Plano Executivo de
Plano Executivo de Comunicação Social e Aprovação no INEA,
Monitoramento da Linha de Praia Subetapa 4.3.13
de Itaipuaçu PRODUTO 22 - Plano Executivo de Educação
SUBETAPA 4.3.3 – Elaboração do Ambiental para Aprovação do INEA, Subetapa
Plano Executivo de 4.3.15
Monitoramento da Qualidade da PRODUTO 24 – Licença Prévia de Instalação
Água na Região Recanto e no IN051175, atualizada com Projeto
Aprovação no INEA Executivo, Etapa 4.1
SUBETAPA 4.3.4 – Execução do PRODUTO 25- Módulo IV - Relatórios Mensais
Monitoramento e Controle do da Execução do Monitoramento do Plano
Plano Executivo da Qualidade da Executivo para Afugentamento e Eventual
Água na Região Recanto Resgate de Fauna (25 relatórios), Subetapa
SUBETAPA 4.3.5 – Elaboração do 4.2.2
PRODUTO 26 – Módulo IV - Relatórios de
Plano Executivo de
Execução do Monitoramento dos Indivíduos
Gerenciamento de Resíduos
Bentônicos e dos Quelônios (25 relatórios),
Sólidos
Subetapa 4.2.2
SUBETAPA 4.3.6 – Execução do
PRODUTO 27 – Relatórios de Execução do
monitoramento e Controle do
Monitoramento e Controle do Plano
Plano Executivo de Executivo da Qualidade da Água na Região
Gerenciamento de Resíduos Recanto (14 relatórios), Subetapa 4.3.4
Sólidos PRODUTO 28 – Relatórios de Execução do
monitoramento e Controle do Plano
Executivo de Gerenciamento de Resíduos

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Apoio Técnico-científico para o Desenvolvimento Sustentável Ambiental
do Município de Maricá
MÓDULOS ETAPAS PRODUTO
SUBETAPA 4.3.7 – Elaboração do Sólidos (12 relatórios), Subetapa 4.3.6
Plano Executivo de Gestão de PRODUTO 29 – Relatórios de Execução do
Controle de Material Particulado Monitoramento e Controle do Plano
e Ruído e Aprovação no INEA Executivo de Gestão de Material Particulado e
SUBETAPA 4.3.8 – Execução do Ruído (12 relatórios), Subetapa 4.3.8
Monitoramento e Controle do PRODUTO 30 – Relatórios de Execução do
monitoramento e Controle do Plano
Plano Executivo de Gestão de
Executivo de Apoio ao Sistema Viário e
Material Particulado e Ruído
Gestão de Frota (14 relatórios), Subetapa
SUBETAPA 4.3.9 - Elaboração do 4.3.10
Plano Executivo de Apoio ao PRODUTO 31 – Relatórios de Execução do
Sistema Viário e Gestão de Frota Monitoramento e Controle do Plano
e Aprovação no INEA Executivo para Programa de Treinamento e
SUBETAPA 4.3.10 – Execução do Segurança do Trabalhador (14 relatórios),
Monitoramento e Controle do Subetapa 4.3.12
Plano Executivo de Apoio ao PRODUTO 32 – Relatórios de Execução do
sistema Viário e Gestão de Frota Monitoramento e Controle do Plano
SUBETAPA 4.3.11 – Elaboração do Executivo de Comunicação Social (12
Plano Executivo para o Programa relatórios), Subetapa 4.3.14
de Treinamento e Segurança do PRODUTO 33 – Relatório de Execução do
Monitoramento e Controle do Plano
Trabalhador e Aprovação no INEA
Executivo para o Programa de Controle de
SUBETAPA 4.3.12 – Execução do
Supressão de Vegetação (2 relatórios),
Monitoramento e Controle do Subetapa 4.2.4
Plano Executivo para Programa PRODUTO 34 – Relatórios de Campanha de
de Treinamento e Segurança do Monitoramento e Controle do Plano
Trabalhador Executivo de Monitoramento da Linha de
SUBETAPA 4.3.13 – Elaboração do Praia de Itaipuaçu (4 relatórios), Subetapa
Plano Executivo de Comunicação 4.3.2
Social e Aprovação no INEA PRODUTO 37 – Relatório Execução do
SUBETAPA 4.3.14 – Execução do Monitoramento e Controle do Plano
Monitoramento e Controle do Executivo de Educação Ambiental, Subetapa
Plano Executivo de Comunicação 4.3.16
Social
SUBETAPA 4.3.15 – Elaboração do
Plano Executivo de Educação
Ambiental e Aprovação no INEA
SUBETAPA 4.3.16 – Execução do
Monitoramento e Controle do
Plano Executivo de Educação
Ambiental

No detalhamento do escopo e da metodologia de trabalho, apresentado por módulos, estão


presentes:
(i) A descrição de cada etapa e subetapa;
(ii) A respectiva metodologia aplicada; e
(iii) O produto resultado do desenvolvimento das atividades de cada etapa e subetapa.

1
3.1. MÓDULO I – ALINHAMENTO ESTRATÉGICO E MOBILIZAÇÃO DA
EQUIPE DE TRABALHO E PLANEJAMENTO DO PROJETO.

O diagrama a seguir apresenta as etapas deste Módulo 1, com as principais atividades a


serem desenvolvidas, o procedimento metodológico aplicado e os respectivos produtos.

Módulo I – Alinhamento Estratégico, Mobilização da Equipe de Trabalho e Planejamento do Projeto

Alinhamento Estratégico
Oficinas com os Grupos Focais
Apresentação do Projeto
Apresentação da equipe Alinhamento
Fatores críticos de sucesso
Diretrizes estratégicas

Mobilização das Equipes de Trabalho

Responsabilidades das equipes Dinâmica de grupo


Preparação e integração das Equipes Mobilização
Infraestrutura de trabalho

Planejamento das Atividades do Projeto Produto 1 Plano de Trabalho do


Reuniões técnicas Projeto
Reuniões de equipe
Orientação e integração Gerenciamento do Projeto Monitoramento e controle Controle
Produtointegrado das mudanças
38 Encerramento Encerrament
do Projeto
Validações

O alinhamento estratégico foi a primeira atividade desenvolvida, com o propósito de


sincronizar os entendimentos das equipes que executarão as atividades deste Plano de
Trabalho, alinhando os objetivos e os resultados do trabalho às diretrizes estratégicas da
SECIS. Tratou-se de uma atividade essencial de orientação dos trabalhos, de forma a
integrar todos os processos de trabalho.

Foi realizada a primeira reunião técnica com os principais líderes da SECIS, na qual foram
desenvolvidas as seguintes atividades:

 Apresentação pelo IVIG/COPPE/UFRJ do escopo e da metodologia para o


desenvolvimento dos projetos;

1
 Apresentação da equipe do IVIG/COPPE/UFRJ que atuará em atendimento à
SECIS;
 Discussão inicial entre as equipes do IVIG/COPPE/UFRJ e da SECIS sobre o
escopo e a metodologia da Proposta apresentada, buscando alinhamento sobre: as
diretrizes estratégias e os objetivos do projeto; o público alvo e os principais

Como parte da metodologia, foram constituídos três Grupos Focais (GF) objetivando o
alinhamento do desenvolvimento das atividades e a validação dos produtos durante a
execução do projeto, compreendendo:
 GF do Imageamento e mapeamento em 3D do município de Maricá;
 GF do Projeto Executivo de Guia Corrente na foz do Canal da Costa da Praia do
Recanto;
 GF do Licenciamento Ambiental.

Como resultado desta etapa, foram definidas as diretrizes estratégicas e a mobilização das
equipes dos projetos. Estes resultados estão apresentados a seguir como Diretrizes
Estratégicas para Orientação dos Trabalhos, Estrutura Analítica e Funcional do Projeto geral
e a Equipe de Trabalho do projeto.

3.1.1. Diretrizes Estratégicas para Orientação dos Trabalhos

a) Compromisso com o desenvolvimento Sustentável


A diretriz primordial do trabalho é a observância aos determinantes e aos
processos de sustentabilidade na dimensão espacial, econômica, social,
cultural e ecológica, abrangendo o território, a Administração Pública, as
empresas e as pessoas. Esta diretriz deverá permear o desenvolvimento de
todos os módulos do escopo do projeto.

b) Representação 3D como Mapa 3D


Os elementos deverão ser projetados em coordenadas planas em
conformidade com as projeções cartográficas, com posições geográficas
definidas em coordenadas conhecidas de fácil acesso, quantidades de
informações em concordância aos princípios de generalização cartográfica e
utilização de linguagem cartográfica privilegiando a comunicação com os
usuários.

c) Segurança da Guia Corrente de Enrocamento de Pedras.


As condições adequadas de segurança previstas no projeto de planejamento da
construção da Guia Corrente em enrocamento de pedras, na foz do Canal da
1
Costa da Praia do Recanto, deverão seguir as orientações previstas no Termo
de Referência e na proposta da FACC/IVIG/UFRJ, nos manuais de segurança
para este tipo de barramento, na legislação e normas pertinentes e no
conhecimento dos responsáveis técnicos escolhidos pelos empreendedores
municipais para desenvolverem os planos focando atenção especial na
segurança da barragem de enrocamento de pedras para os cidadãos e o
Município de Maricá.

d) Primazia do Planejamento
As atividades a serem desenvolvidas nos projetos devem ser conduzidas de
forma planejada e interdependentes, baseada em fundamentos técnico e
científicos aplicados ao caso concreto, utilizando sempre que necessário as
melhores práticas nacionais e internacionais, além de seguir as diretrizes dos
planos estratégicos do Município Maricá.

e) Metodologia Participativa
O trabalho a ser desenvolvido envolve interesses diversos de vários atores
sociais, que devem ser considerados e, sempre que possível, integrados em
soluções comuns. Para isto, deve-se primar pela aplicação de metodologias
participativas, de forma que as soluções aplicadas e contextualizadas sejam
aceitas por todos sem reservas. Os processos quando participativos guardam
maiores chances de serem reconhecidos pelos atores sociais quando bem
conduzidos por meio de métodos científicos. Este esforço quebra barreiras de
resistências às novas proposições e mudanças que o enfoque sistêmico do
trabalho exigirá dos atores sociais.

f) Acompanhamento e Monitoramento do Projeto


Acompanhamento e monitoramento do desenvolvimento do projeto pela
SECIS e pela Coordenação Geral do IVIG/COPPE/UFRJ, de forma a garantir a
medição dos resultados parciais por meio dos registros dos dados e das
informações obtidas ao longo da evolução dos trabalhos e da comparação do
planejado com o executado, identificando as dificuldades e os riscos na
execução do projeto e intervindo corrigindo os desvios para alcançar os
objetivos do projeto.

3.1.2. Estrutura Analítica e Funcional do Projeto


Para todas as etapas, as equipes designadas utilizarão todas as tecnologias de comunicação
disponíveis, tais como e-mails, mídia social, videoconferências, dentre outras que se
fizerem necessárias.

1
3.1.3. Estrutura Analítica do Projeto
O diagrama apresentado a seguir sequencia as classes hierárquicas do conjunto de trabalho
que fazem parte do Projeto, facilitando a visualização das macroetapas do Projeto.

Dentre os benefícios obtidos a partir do diagrama da estrutura analítica, neste caso


concreto, encontram-se o seu uso para:
 Identificar os riscos potenciais do Projeto nos casos em que as subdivisões de
atividades não estejam bem definidas;
 Identificar os pontos de atenção na comunicação entre o IVIG/COPPE/UFRJ e a
SECIS;
 Identificar as atividades do Projeto;
 Auxiliar na definição das competências profissionais que executarão as atividades
do Projeto;
 Identificar as entregas do Projeto.

1
Apoio técnico-científico para o desenvolvimento
sustentável ambiental do Município de Maricá

Elaboração do Projeto
Alinhamento Estratégico, Imageamento e Licenciamento Ambiental, Elaboração dos Planos Ambientais e dos Planos de
Executivo de Guia
Mobilização da Equipe e Mapeamento em 3D Manejo e Monitoramento e Controle Ambiental da Execução de Obra do
Corrente na Foz do Canal
Planejamento do Município de Guia Corrente de Enrocamento de Pedras
da Costa da Praia do
Maricá
Recanto

Estudo de Batimetria Plano Executivo de


Apresentação do Levantamento da Obtenção da Plano Executivo de
e perfis de praia e Gerenciamento de Resíduos
Projeto localização Licença Prévia de Sólidos (PEGRS) Comunicação Social
coleta de material
Instalação
Levantamento dos Elaboração de Projeto Monitoramento e Monitoramento e C. do
Fatores críticos de
aspectos físico- de Seção Tipo Plano Executivo de Controle do PEGRS
Plano Executivo de
sucesso Conceitual Comunicação Social
naturais Gestão de Fauna
(PEGF)
Definição das Plano Executivo de Gestão de
Planejamento de Estudo de Plano Executivo de
diretrizes Controle de Material P e
imageamento remoto propagação de ondas Monitoramento e Ruído (PEGCMPR) Educação Ambiental
estratégicas
controle do PEGF
Mobilização da Levantamento Estudo do Clima Plano Executivo de Gestão de Monitoramento e C.
litorâneo das ondas e Plano para Programa Controle de Material P e do Plano Executivo de
equipe de trabalho aerofotogramétrico das alturas das ondas de Controle Supressão Ruído (PEGCMPR)
Educação Ambiental
de Vegetação (PECSV)
Avaliação interferência
Geração de Monitoramento e C.
Plano de Trabalho do Guia Corrente de Monitoramento do
ortofotomosaico encoramento do PEGCMPR
Plano Executivo do
PECSV
Gerenciamento do Desenvolvimento do Estudo de estabilidade Plano Executivo de Apoio ao
bidimensional Plano Executivo de Sistema Viário e Gestão de
Projeto MDT e MDS Monitoramento da Frota (PEASVGF)
Linha de Praia (PEMLP)
Vulnerabilidade à
Estudo de estabilidade Monitoramento e C.
riscos climáticos e
tridimensional Monitoramento e do PEASVGF
ambientais
Controle do PEMLP
Projeto Executivo de Plano E. para o Programa de
Plano Executivo de
Guia Corrente do Monitoramento da Treinamento e S. do
Enrocamento Qualidade da Água Trabalhador (PEPTST)
(PEMQA)

Monitoramento e
Controle do PEMQA Monitoramento e C.
do PEPTST

P36

P2, P3, P4,


P8, P22, P35,
P1, P38 P5, P6, P7, P9, P10, P11,

1
P ,
1
2 P
, 3
0
P ,
1
3 P
, 3
1
P ,
1
4 P
, 3
2
P ,
1
5 P
, 3
3
P ,
1
6 P
, 3
4
P ,
1
7 P
, 3
7
P
1
8
,

P
1
9
,

P
2
0
,

P
2
1
,

P
2
2
,

P
2
4
,

P
2
5
,

P
2
6
,

P
2
7
,

P
2
8
,

P
2
9

1
3.1.3.1. Estrutura Funcional do Projeto

Coordenação Geral do Projeto

Marcos Aurelio Vasconcelos de Freitas


Geógrafo pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro, mestrado em Engenharia Nuclear
e Planejamento Energético pela COPPE/Universidade Federal do Rio de Janeiro e doutorado
em Economie de l´Environnement - Ecole des Hautes Etudes en Sciences Sociales - EHESS -
Paris. Foi Superintendente de Estudos e Informações Hidrológicas da Agência Nacional de
Energia Elétrica (ANEEL - 98 a 2000), Diretor da Agência Nacional de Águas (ANA - 2000 a
2004). Atualmente é professor do Programa de Planejamento Energético da COPPE/UFRJ
(2001) e Coordenador Executivo do Instituto Virtual Internacional de Mudanças Globais
(IVIG/COPPE/UFRJ) (2005).

Eliane Ribeiro Pereira


Doutorado em Engenharia de Produção pela Universidade Federal Fluminense (2010),
Mestrado em Engenharia de Produção pelo Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação
(COPPE) (1993), Especialização em Engenharia Econômica e Administração Industrial pela
Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) (1988), Especialização em Educação à Distância
pelo SENAC (2013) e graduação em Engenharia Mecânica pela Universidade Gama Filho (1986).
Atualmente é Professora Titular da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), atua como
Investigadora Associada do Centro de Investigações e Estudos em Sociologia (CIES) do Instituto
Universitário de Lisboa (ISCTE-IUL) e como consultora da Oficina da Pesquisa Ltda. Coordena o
Programa de Gestão e Inovação da FACC/UFRJ, desenvolvendo projetos na área de gestão e
inovação em parceria com a Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares ITCP/COPPE,
onde atua como Coordenadora Executivo e Pesquisador, abordando especialmente os
seguintes temas: inovação, geração de trabalho e renda, empreendedorismo e
desenvolvimento inclusivo. Atua, ainda, em projetos que abordam a complexidade da
instituição universitária na contemporaneidade. Tem

1
experiência na área de Engenharia de Produção, atuando principalmente nos seguintes temas:
análise envoltória de dados, multicritério, empreendedorismo, gestão e inovação.

Equipe de Trabalho
A seguir são apresentados os currículos sintéticos dos líderes e dos principais profissionais
que atuarão no desenvolvimento do Projeto.

 Betina Versiani
Graduada em Engenharia Química pela UERJ e pós-graduada em Engenharia de Segurança
do Trabalho pela UFRJ. Mestre e Doutora em Engenharia Civil pela COPPE/UFRJ. Profissional
com 18 anos de atuação em consultoria, pesquisa e desenvolvimento em projetos e ações
da iniciativa pública e privada, no setor de energia e infraestrutura, nas áreas ambiental,
social e tecnológica. Experiência em gestão de equipes com times multifuncionais e em
áreas de negócios distintas. Coordenou projetos de sustentabilidade - águas residuárias/
atmosféricas/ resíduos sólidos/ carbon footprint; classificação e gestão de riscos
socioambientais, responsabilidade ambiental e riscos ocupacionais; controle de impactos
sociais; licenciamento ambiental; segurança ocupacional. Habilidade em pesquisa e análise,
auditorias internas e externas e atuação junto aos órgãos reguladores. Ministra diversos
cursos na área ambiental e de segurança ocupacional para formação profissional. Participou
de diferentes bancas de conclusão de cursos de pós-graduação lato sensu e strictu senso na
UERJ e UFRJ, nos cursos de engenharia de segurança do trabalho, de engenharia química e
de planejamento energético e ambiental.

 Camilo Pinto de Souza


Atua diretamente na coordenação e gerenciamento de projetos e programas em diferentes
áreas do Meio Ambiente, Sustentabilidade, ESG/ASG e Eficiência Energética. Ampla
experiência no licenciamento e gestão ambiental com foco no atendimento aos requisitos
legais e definição de estratégias de sustentabilidade para diferentes setores da economia. É
Auditor Líder NBR ISO14001, Auditor Líder CONAMA 306 e Perito Judicial Ambiental -
IEL/IBAPE. Coordena e executa a implantação, avaliação e auditoria de Sistemas de Gestão
Ambiental, Gerenciamento de Projetos, Avaliação de Impactos Ambientais, coordenação de
Estudos Ambientais (EIA/RIMA, RAS, RAP, RAA, EIV, EVTEA, RCA, PBA, PCA e PRAD) com
foco em infraestrutura de transportes (Rodovias, Portos e etc.) e Agronegócio, assim como
desenvolve estudos nas demais atividades produtivas de pequeno, médio e grande porte.
Além das responsabilidades como coordenador, exerce atividades como: supervisão e
execução dos Programas Ambientais; defesa técnica junto às instâncias governamentais
locais, organizações sociais e demais partes interessadas; elaboração de proposta técnicas e
comerciais e interface com clientes e fornecedores. Biólogo, Doutor pela (PGCTIA/UFFRJ),
Mestre em Tecnologia de Processos Químicos e Bioquímicos (EQ/UFRJ), Especialista em

1
Ciências Ambientais. Atualmente é consultor-pesquisador do IVIG/COPPE/UFRJ, UFF/FEC e
UERJ/CEMAI desenvolvendo atividades de suporte técnico e cientifico voltadas à temática
ambiental e já ministrou aulas como colaborador na UERJ - departamento de Biologia, na
Universidade Veiga de Almeida e ex-Diretor Geral das Faculdades Integradas de
Jacarepaguá FIJ. (Texto informado pelo autor)

 Carlos Eduardo de Viveiros Grelle


Professor Associado do Departamento de Ecologia da Universidade Federal do Rio de
Janeiro, orienta alunos de Mestrado e Doutorado nos Programas de Pós-Graduação em
Ecologia da UFRJ (PPGE-UFRJ) e no Programa de Pós Graduação Profissional em
Biodiversidade em Unidades de Conservação do Instituto de Pesquisa do Jardim Botânico
do Rio de Janeiro. Tem interesse em Biogeografia, Biologia da Conservação, Ecologia de
Comunidades e Ecologia de Paisagens. É um dos autores do capítulo Extinction of Species in
the Tropics, publicado na enciclopédia EOLSS da UNESCO. Foi chefe do Departamento de
Ecologia da UFRJ entre os anos de 2007 e 2009. Recebeu apoio como Jovem Cientista do
Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ) entre 2010 e 2013. Fez parte como membro titular da
comissão de pós graduação em Ecologia da UFRJ (PPGE-UFRJ) entre 2009 e 2019. Foi
coordenador do Programa de Pós Graduação em Ecologia/UFRJ entre agosto de 2014 e
setembro de 2017. Coordenador do PPBio BioMA (MCTic) desde abril de 2017, e membro
da Plataforma Brasileira de Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos desde dezembro de
2015. Desde setembro de 2019 é presidente-executivo da ABECO, eleito para o período
entre 2019 e 2022.

 Cesar Jorge Magalhães de Freitas


Engenheiro Civil, Pesquisador IVIG, especialista em obras de engenharia de dragagem
marítima. Gerente do Termo de Cooperação: Apoiar Técnico e Assessoramento Cientifico a
Secretaria de Portos da Presidência da República - SEP/PR, no desenvolvimento de projetos
de engenharia e serviços de dragagem incluída no II Programa Nacional de Dragagem - PND
e no Programa de Aceleração do Crescimento - PAC. COMPANHIA DOCAS DO RIO DE
JANEIRO
– CDRJ (Set/1990 – Set/1997). EMPRESA DE PORTOS DO BRASIL – PORTOBRAS (Fev/1982–
Ago/1990). COMPANHIA BRASILEIRA DE DRAGAGEM (Jan/1978 – Jan/1982).

 Clarice Neffa Gobbi


Pós-doutoranda pelo Programa de Planejamento Energético (PPE/COPPE) da Universidade
Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Possui graduação em Ciências Biológicas - Modalidade
Microbiologia e Imunologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, Mestrado em
Ciências -Tecnologia dos Processos Químicos e Bioquímicos pela Escola de Química da UFRJ
- EQ/UFRJ, Especialista (MBA) em Gestão Ambiental pela Escola Politécnica da Universidade
Federal do Rio de Janeiro. Doutora em Ciências - Tecnologia dos Processos Químicos e
Bioquímicos pela Escola de Química da UFRJ - EQ/UFRJ. Possui experiência em consultoria

1
na área de meio ambiente para o setor privado e elaboração/ execução de projetos
ambientais

2
com equipe multidisciplinar na área acadêmica. Possui interesse e experiência nas áreas de:
auditoria e sistemas de gestão ambiental, licenciamento ambiental, banco de dados e
sistema de informações geográficas, sequestro de carbono e mitigação de gases de efeito
estufa, gestão e gerenciamento de resíduos sólidos, mudanças climáticas e
sustentabilidade.

 Cynara Alets S. S. Melo França


Formação em Ciências Biológicas (1994) pela Famath/RJ, atualmente doutoranda (início
2019) em Geografia pelo Programa de Pós-Graduação em Geografia da UERJ/RJ, mestre
(2008) em Ecologia e Manejo do Recursos Naturais pelo Programa de Pós-Graduação em
Ecologia e Manejo de Recursos Naturais da UFAC/AC e Especialista (2005) em Gestão e
Manejo Ambiental em Sistemas Florestais pela UFLA/Lavras/MG. Atua como consultora e
pesquisadora nas diversas áreas das ciências ambientais como: ecologia, monitoramento
ambiental, biologia da conservação, monitoramento do desmatamento na Amazônia,
análises espaciais com sistemas de informações geográficas (SIG) e sensoriamento remoto
(SR), entre outras. Atuou também em projetos ambientais e alguns na área de Mudanças
Climáticas realizados em parceria com entidades públicas e privadas, incluindo: Realização
de pesquisa, técnico-científicas no âmbito do sistema de proteção da Amazônia – SIPAM.
Contratante: CENSIPAM (2014-2016); Desenvolvimento de Tecnologias, Processos e
Metodologias de Integração da Gestão de Recursos Hídricos, Potencial Hidráulico e Clima
(Hidro-Clim): O Caso das Bacias dos Rios Tocantins e Madeira. Contratante: FURNAS
Centrais Elétricas S.A (2011-2014); Rede clima – Realização de pesquisa em Mudanças
Climáticas Globais e Efeito Estufa com a criação, atualização e ampliação do GIS Ambiental
de Fluxos de Gases do Efeito Estufa em Reservatórios e Ambientes Naturais – Portal
WebResnat. Rede Brasileira de Pesquisas sobre Mudanças Climáticas Globais (Rede Clima –
SubRede de Mudanças Climáticas e Energias Renováveis) (2016). FUNTAC/AC –
Implementação de Projetos de Manejo Florestal Madeireiro em parceria com o Sindicato
dos Madeireiros; SEMA/AC – Atuação na área de fiscalização e monitoramento ambiental;
Coordenação do Laboratório de Geoprocessamento. Curso em Análise Espacial com a
ferramenta ArcGis®/ESRI. Imagem Sensoriamento Remoto, IMAGEM, São Paulo, Brasil
(2010); Curso em Processamento Digital de Imagens SAR/SIPAM. Centro Gestor e
Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia, CENSIPAM, Brasília, Brasil (2008); Curso
em Processamento Digital de Imagens. Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, INPE, São
Jose Dos Campos, Brasil (2008); Curso em Ferramenta GIS. Fundação EZUTE, EZUTE, São
Paulo, Brasil (2002). Produção técnica: Governo do Estado do Acre. Programa Estadual de
Zoneamento Ecológico e Econômico do Estado do Acre, fase II. Zoneamento Ecológico
Econômico: recursos naturais e meio ambiente e indicativos para a gestão territorial.
SEMA/Acre, 2002/2010.

 Daniel de Berrêdo Viana


Doutor e Mestre em Planejamento Ambiental pelo Programa de Planejamento Energético -
COPPE/UFRJ, Especialista em Análise Ambiental e Gestão de Território pela Escola Nacional
2
de Ciências Estatísticas – ENCE/IBGE e bacharel em Ciências Biológicas pela UFRJ. Atua
como

2
consultor e pesquisador nas mais diversas áreas das ciências ambientais, incluindo ecologia,
biologia da conservação, gerenciamento ambiental, recuperação de áreas degradadas,
monitoramento de indicadores ambientais, conflitos socioambientais, análises espaciais,
Sistemas de Informações Geográficas, entre outras. Tem projetos realizados em parceria
com entidades públicas e privadas, como FINEP, Ministério dos Esportes, Petrobrás,
Ministério da Defesa, Vale. Atualmente atua como pesquisador de pós-doc e gerente de
projetos no Instituto Virtual Internacional de Mudanças Globais – IVIG/COPPE/UFRJ, assim
como é colaborador do IPCC no AR6.

 Domenico Accetta
Engenheiro Hidráulico Portuário e Costeiro, Especialista em Hidrografia pela Diretoria de
Hidrografia e Navegação do Comando da Marinha, Especialista em Administração de
Transporte Marítimo - Diretoria de Portos e Costas do Comando da Marinha. Experiência
em Portos e Transportes Aquaviários / Ministério da Infraestrutura; Obras de Dragagem do
Plano Nacional de Dragagem PND2 do Governo Federal; Dragagem do Acesso Aquaviário ao
Porto de Sepetiba – RJ; Cargos executados como Coordenador Geral do Instituto Nacional
de Pesquisas Hidroviárias – INPH/Secretaria Nacional de Portos e Transportes Aquaviários /
Ministério da Infraestrutura; Presidente do CAP de Niterói – RJ; Responsável Técnico de
todas as Obras de Dragagem do Plano Nacional de Dragagem PND2 do Governo Federal;
Presidente do CAP de Angra dos Reis – RJ Presidente do CAP de Suape – PE; Presidente da
Comissão Especial de Dragagem do Acesso Aquaviário ao Porto de Sepetiba – RJ; Presidente
do Conselho de Autoridade Portuário de Pelotas – RS; e, Presidente do Conselho de
Administração.

 Gabriel Kvassay
Doutorando pelo Programa de Engenharia Ambiental - PEA/UFRJ, mestrado em
Administração pela Universidade Federal Fluminense, especialização em Gestão Ambiental
Empresarial pela Fundação Getúlio Vargas – FGV, graduado em Ciências Biológicas pela
Universidade Santa Úrsula. Possui larga experiência no gerenciamento de projetos
socioambientais e portuários e temas voltados para a sustentabilidade empresarial. É
especialista em ruído subaquático.

 Janice Caetano
Formada em Comunicação Social, habilitação em jornalismo, pós-graduada em gestão
ambiental pela Coppe/UFRJ, com cursos de extensão em comunicação empresarial,
gerenciamento de crise e mediação de conflitos socioambientais. É diretora da Print
Comunicação, onde lidera o time dos núcleos de comunicação socioambiental e de
treinamento e Presidente do Instituto Caminho da Roça (ICR), associação sem fins
lucrativos, com sede em Petrópolis. Trabalhou como repórter de economia durante 20 anos
nos grandes jornais brasileiros: Gazeta Mercantil, Jornal do Brasil e Estado de São Paulo.
Foi Gerente de

2
Comunicação da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) e presidente e
diretora do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro. Há mais
de 15 anos coordena treinamentos de comunicação, formação de porta-vozes, media
training e preparação para audiências públicas para executivos da alta direção de grandes
empresas e entidades. Nos últimos 5 anos, foram cerca de 3000 executivos treinados no
Brasil e na América Latina. com destaque para os clientes: Associação de Promoção e
Exportação (APEX), Gás Natural Fenosa, Fundação Renova, IVIG/Coppe, Mosaic
Fertilizantes, Petrobras, Pré Sal PPSA, Vale S.A, Vale Fertilizantes, VLI Logística, Samarco,
TBG Logística, entre outros. Desde março de 2020, desenvolveu metodologia para
realização de treinamentos online. Neste período pandêmico, foram treinados 120
executivos nesta modalidade virtual. No núcleo socioambiental, coordena projetos de
programas de comunicação social (PCS), de Educação Ambiental (PEA) em processos de
licenciamento ambiental e diagnósticos socioeconômicos. Além de projetos de
relacionamento com diversos públicos de interesse, inclusive comunidades tradicionais.
Nesta área, coordena há três anos, o Programa Básico Ambiental (PABI) Indígena da Usina
Teles Pires, que abrange 13 aldeias indígenas de 3 etnias, Munduruku, Kayabi e Apiacá. Em
2018, este trabalho recebeu o Prêmio Jatobá, que mede a excelência e inovação na área de
relações públicas.

 Jorge Henrique Alves Prodanoff


Possui graduação em Engenharia Civil com ênfase em Obras Hidráulicas pela Universidade
Federal do Rio de Janeiro (1987), mestrado em Engenharia Civil pela Universidade Federal
do Rio de Janeiro (1991), especialização em Recursos Hídricos (2003) e doutorado em
Engenharia Civil pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2005). Prêmio CAPES de Tese
em 2006 - Engenharias I. Voto de Louvor da COPPE em 2007. Prêmio CREA-RJ 2014.
Atualmente é professor associado I da Universidade Federal do Rio de Janeiro e
pesquisador do IVIG/COPPE. Possui experiência documentada na área de Engenharia de
Recursos Hídricos, com destaque em hidrologia e hidráulica aplicadas, atuando
principalmente nos seguintes temas: licenciamento ambiental (LI e LO), poluição difusa,
qualidade de água, drenagem, aproveitamento de águas pluviais e transientes hidráulicos
em usinas hidrelétricas. Desenvolveu inúmeros modelos computacionais programados em
Delphi/Pascal e Fortran utilizando técnicas numéricas dos volumes finitos e das diferenças
finitas para a solução de equações diferenciais parciais e elementos de contorno para a
equações integrais. Desenvolve rotinas computacionais para integração numérica de
funções quase singulares.

 Luiz Henrique Alves da Silva


Bacharelado e licenciatura em Geografia pela Universidade Estácio de Sá (2012), e
mestrado em Geografia pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (2019), onde
atualmente desenvolve pesquisa de Doutorado. Atua como Diretor Técnico na Secretaria de
Proteção e Defesa Civil de Petrópolis - RJ, é pesquisador do Instituto Virtual Internacional de
Mudanças Globais e mediador à distância da Fundação Centro de Ciências e Educação
2
Superior à

2
Distância do Estado do RJ. É pesquisador do Grupo de Estudos sobre Natureza e Sociedade
(GENESE/UERJ) e do Núcleo de Estudos Geográficos (NEGEO/UERJ). Desenvolve pesquisas
relacionadas a Geotecnologias, Redução de Risco de Desastres e Planejamento Territorial.
Participou como professor convidado em Projeto NEGEO no Norte do Mato Grosso (2019).
Atuou na coordenação de Projetos de Redução de Risco de Desastres junto à Prefeitura
Municipal de Duque de Caxias (RJ) (2013-2017). Além de atuar em consultorias técnicas na
área de geotecnologias e meio ambiente. Tem experiência na área de Geociências, com
ênfase em Geotecnologias e Meio Ambiente, atuando principalmente nos seguintes temas:
Risco, Processos de Urbanização, Impactos Ambientais e Conflitos Territoriais.

 Natália Barbosa de Carvalho


Doutora (2020) e mestre (2014) pelo Programa de Planejamento Energético da
COPPE/UFRJ, com ênfase na área de Planejamento Ambiental. Especialista em Perícia
Ambiental pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (2010) e Gestão de
Recursos Hídricos pelo MMA/ANA (2013). Bióloga com Bacharelado em Ecologia pela
Universidade Federal do Rio de Janeiro (2009), com especialização em Ecologia de Peixes.
Atua na elaboração, execução e gerenciamento de projetos ambientais, desde 2011,
especialmente nas áreas temáticas de recursos hídricos e mudanças do clima. Desenvolveu
em sua pesquisa de tese o estudo de sobre a conservação e restauração dos ecossistemas
de carbono azul como medidas de mitigação e adaptação às mudanças climáticas e eventos
extremos, com um estudo caso nos manguezais da Baía de Sepetiba – RJ, incluindo a
valoração dos serviços ecossistêmicos providos por esse ecossistema. Responsável técnica
pela sociedade de direito privado ACQUA Consultoria Ambiental Ltda. Pesquisadora
colaboradora do Instituto Manguezais, entidade não governamental, sem fins lucrativos,
com objetivo de atuar principalmente na defesa, preservação, conservação e restauração
de ambientes costeiros e alagadiços, bem como no desenvolvimento do cálculo do
sequestro de carbono realizada por esses ecossistemas, contribuindo para a mitigação dos
efeitos do aquecimento global. Pesquisadora do Instituto Virtual Internacional de Mudanças
Globais (IVIG/COPPE/UFRJ), desde 2011, atuando em diferentes projetos sobre impactos
ambientais, recursos hídricos, mudanças do clima, zonas costeiras e áreas portuárias.
Autora colaboradora do Grupo II (WGII) sobre Impactos, Adaptação e Vulnerabilidade
Climática para o Sexto Relatório (AR6) do Painel Intergovernamental de Mudanças
Climáticas (IPCC) da Organização das Nações Unidas (ONU), desde 2019. Colaborou para a
elaboração da Lei nº 9.072, de 27 de outubro de 2020, sobre alteração na Política Estadual
sobre Mudança Global do Clima e Desenvolvimento Sustentável do estado do Rio de
Janeiro, que determina a elaboração de um plano estadual sobre mudanças climáticas e a
atualização das metas de mitigação e adaptação.

 Paulo Cesar Colonna Rosman


Graduado em Engenharia Civil, ênfase Obras Hidráulicas e Saneamento, pela Universidade
Federal do Rio de Janeiro (1977), M.Sc. em Engenharia Oceânica pela COPPE/UFRJ (1979) e
Ph.D. em Engenharia Costeira - Civil Eng. Dept. Massachusetts Institute of Technology, USA
2
(1987). Professor Titular do Dept. Recursos Hídricos e Meio Ambiente da Escola
Politécnica/UFRJ e da Área de Engenharia Costeira & Oceanográfica da COPPE/UFRJ.
Experiência em Engenharia Civil e Ambiental com ênfase em Recursos Hídricos e Engenharia
Fluvial, Costeira e Oceanográfica, e Engenharia Portuária, atuando principalmente em:
hidrodinâmica ambiental, modelagem computacional de circulação hidrodinâmica em
corpos de água com superfície livre, controle de poluição e qualidade de água, processos
sedimentológicos, obras costeiras e fluviais, dragagens, emissários submarinos e impactos
ambientais. Já orientou 81 dissertações de mestrado e atualmente orienta 4, já orientou 33
teses de doutorado e atualmente orienta 6. Já supervisionou 6 Pós-Doc. e atualmente
supervisiona 2. Já coordenou mais de 100 projetos pela Fundação COPPETEC.

 Vânia Maria Lourenço Sanches


Formada em História (UNESP,1984) e Gestão Ambiental (Estácio, 2016), especialista em
Saneamento Básico e Engenharia Ambiental (Estácio, 2018), mestrado em Artes Visuais
(UNESP,1999) e doutora em Ciências do Meio Ambiente (UERJ, 2021). Atuou no Instituto
Virtual Internacional de Mudanças Globais (IVIG/COPPE/UFRJ) como coordenadora no
projeto de elaboração do diagnóstico situacional da juventudes rurais brasileira, onde
gerenciava as atividades, recursos, equipamentos e informações de gerenciamento do
projeto; dividia as ações executáveis e definia prazos; atribuía tarefas à equipe e auxiliava
no gerenciamento de cronogramas, verificava se as necessidades da Secretaria Nacional da
Juventude estavam sendo atendidas à medida que o projeto evoluía; ajudava na preparação
de orçamentos, analisava riscos e oportunidades. Já no Programa de Conformidade para
Resíduos Sólidos e Efluentes Líquidos, atuou como gerente da área de resíduos sólidos
realizando a gestão da comunicação da área de resíduos, a gestão da equipe, dos
stakeholders, dos riscos, do escopo, do portifólio, bem como as formas de colocar em
prática os conhecimentos adquiridos. Na Incubadora Tecnológica de Cooperativas
Populares (ITCP/COPPE/UFRJ) desempenhou o papel de coordenadora no projeto de
Inclusão Socioeconômica de Cooperativas Populares no Turismo Sustentável nas áreas do
Parque Nacional Serra da Capivara e Delta do Parnaíba (PI) e gerenciou a formação das
cooperativas populares de catadores de material reciclável em gestão cooperativa no Rio de
Janeiro. Em São Raimundo Nonato (PI) atuou como coordenadora interdisciplinar nos
projetos educacionais da Fundação Museu do Homem Americano, como técnica na
elaboração dos planos de desenvolvimento municipais dos municípios da área de entorno
do PARNA Serra da Capivara e como professora e coordenadora no curso de Licenciatura
em História na Universidade Estadual do Piauí (UESPI). Iniciou sua carreira profissional
como professora de história no ensino público estadual de São Paulo e no ensino público
municipal da cidade de São Paulo.

2
3.2. MÓDULO II - IMAGEAMENTO E MAPEAMENTO EM 3D DO
MUNICÍPIO DE MARICÁ.

O processo evolutivo geológico contribuiu para que a paisagem natural do município de


Maricá contenha um diversificado complexo de sistemas ambientais que se estende do mar
à serra e compreende: florestas (Mata Atlântica), manguezais, brejos, pântanos, pontões
rochosos, restingas, lagunas, sistemas fluviais, dunas, praias, dentre outros.

Contudo, a ação antrópica relativa ao processo de organização socioespacial, ou seja, dos


processos e das interações que se desenrolaram nos marcos da produção do espaço que
conforma o município de Maricá, contribuiu para que as feições naturais sofressem
alterações significativas ao longo do tempo. Os grupos humanos, ao ocuparem o espaço
com os seus valores, gêneros de vida, produções econômicas, sociais e culturais mediante
os recursos disponíveis, organizações, tecnologias e trocas, realizam um conjunto de
práticas espaciais de tendem a modificá-lo permanentemente.

Daí pode-se interpretar a paisagem como um produto social, como o resultado de uma
transformação coletiva da natureza e como a projeção cultural de uma sociedade em um
espaço determinado. O que, portanto, constitui um desafio ao planejamento urbano numa
perspectiva de tornaras nossas cidades mais sustentáveis.

Maricá possui uma imensa planície costeira limitada por serras com altitudes que chegam a
ultrapassar 800 metros e pelo cordão arenoso responsável pela formação da restinga de
Maricá. Boa parte do seu solo tem servido para a ocupação humana, inicialmente, sob a
forma de sítios para fins de semana e, posteriormente, cedendo lugar a vilas, condomínios,
loteamentos e empreendimentos imobiliários.

A ocupação desordenada nas áreas urbanas, litorâneas e de restinga demandou algumas


intervenções urbanísticas que terminaram por aterrar manguezais, a drenagem de áreas
úmidas, abertura e/ou fechamento de canais.

Sua paisagem natural atual conta com remanescentes das formações florestais dispostos
nas partes mais elevadas do relevo montanhosos. Boa parte dessa vegetação foi substituída
por lavouras, formações gramíneas e pastagens. Existem formações de gramíneas
campestres – matas residuais onde as árvores apresentam rebaixamento de altura com
maior espaçamento entre os indivíduos em consequência da retirada de madeiras nobres -
no relevo forte ondulado e ondulado nas cabeceiras do rio Caceribu.

O cordão litorâneo com aproximadamente 20 quilômetros de extensão que conforma uma


APA (Área de Preservação Ambiental) caracteriza-se do ponto de vista geológico e de

2
vegetação como uma restinga1. Por ser um ecossistema litorâneo, a restinga foi um dos
primeiros ambientes a sofrer intervenção antrópica desde o século XVI e no século XX, “o
processo de degradação desta faixa litorânea tornou-se mais intenso.

Neste Módulo serão desenvolvidos os trabalhos de abordagem sócio espacial do município e


de aplicação da metodologia de imageamento e mapeamento em 3 D do município de
Maricá.

A figura a seguir apresenta a estrutura deste Módulo 2, com as etapas, atividades,


metodologia e produtos.

Módulo I – Alinhamento Estratégico, Mobilização da Equipe de Trabalho e Planejamento do Projeto

Abordagem Socioespacial do Município de


Maricá Produto 8

Área territorial, limites político- Reuniões técnica Abordagem


administrativo do município, a topologia, e Validação Socioespacial do
problemas ambientais, atividades Município de Maricá
econômica, estrutura fundiária, ocupação
populacional

Aplicação da Metodologia de Imageamento e Mapeamento em 3D do Município de Maricá

Produto 22, 35, 36

Relatórios de
Planejamento de imageamento remoto Levantamento Aerofotogramétrico para construção da base digital Desenvolvimento
Reuniões técnica Progresso de
e Validação Imageamento e
Mapeamento em 3D
do Município de
Maricá

1 Restinga - Faixa ou língua de areia, depositada paralelamente ao litoral, graças ao dinamismo destrutivo e construtivo das
águas oceânicas (GUERRA, 1997).

2
ETAPA 2.1 - Abordagem Sócio Espacial do Município de Maricá.
As características ambientais e físicas do Município de Maricá em seus aspectos geológicos,
geomorfológicos, relevo, pedológicos, hidrogeológicos, vegetacionais e lagunar
apresentadas a seguir de forma sintética ajuda na construção da noção espacial de Maricá:
 Aspectos geológicos - A área de estudo está inserida em dois importantes
domínios tectono-magmáticos do estado do Rio de Janeiro: O Domínio Serra do
Mar (que ocupa a região oriental, correspondendo geograficamente à microplaca
Serra do Mar) e o Domínio Região dos Lagos (que se situa na porção mais oriental);
 Aspectos geomorfológicos - De acordo com Mapeamento Geomorfológico do Rio
de Janeiro, realizado pela CPRM (2001), as feições geomorfológicas presentes na
área são: Colinas Isoladas, Maciços Costeiros e Interiores, Planícies Flúvio-
Lagunares, Planícies Colúvio-Alúvio-Marinhas e predominantemente Planícies
Costeiras.

A planície costeira2 é caracterizada pela presença da laguna 3 de Maricá e de duas


barreiras arenosas separadas entre si por uma série de pequenas lagunas isoladas
e colmatadas4, e seu litoral, por estar exposto diretamente à incidência de ondas
de alta energia, está sujeito a uma intensa dinâmica transformadora;

 Relevo - É basicamente composto por relevo plano na área costeira e no seu


entorno, onde são encontrados os cordões arenosos, as planícies fluviais, as áreas
de inundação temporária, as margens das lagunas, áreas elevadas, cordões
arenosos, além de morros isolados e, nos seus limites, algumas serras; e, por
relevo elevado na região da costa, a leste do centro de Maricá e, a oeste, a Pedra
de Inoã. Nestas áreas, o solo tem origem rochosa - “mais heterogêneo, mais
argiloso (fino), mais úmido e mais rico em matéria orgânica” -, portanto, diferente
do solo de origem marinha e lagunar encontrado nas áreas mais baixas (restingas,
campos, alagadiços);

 Aspectos pedológicos - Destacam-se os espodossolos (formados por processo de


2 As planícies costeiras são superfícies horizontais com microrelevo ondulado de amplitudes topográficas inferiores a 20 m,
geradas por processos de sedimentação marinha e/ou eólica. São terrenos bem drenados com padrão de drenagem paralelo,
acompanhando as depressões intercordões. A planície costeira de Maricá apresenta três compartimentos morfológicos
distintos: uma barreira arenosa de idade holocênica; uma planície estreita, formada também no Holoceno por pequenas lagoas
colmatadas; e uma barreira arenosa pleistocênica localizada mais internamente na planície costeira.
3 Laguna: Depressão contendo água salobra ou salgada, localizada na borda litorânea. A separação das águas da laguna das do
mar pode-se fazer por um obstáculo mais ou menos efetivo, mas não rara a existência de canais, pondo em comunicação as
duas águas (GUERRA, 1997).
4 Colmatadas: Trabalho de atulhamento ou de enchimento realizado pelos agentes naturais ou pelo homem, em zonas
deprimidas (GUERRA, 1997).

3
iluviação de matéria orgânica e alumínio, com presença ou não de ferro que são,
em geral, solos profundos, ácidos e pobres em nutrientes; e os gleissolos (húmicos
distróficos e húmicos salinos solódicos: permanentemente saturados por água e
eventualmente formados em área de relevo plano sob influência das águas
subterrâneas), aparecendo com menor relevância os neossolos flúvicos eutróficos
e afloramentos de rocha;

 Aspectos hidrogeológicos - Maricá situa-se em duas regiões hidrográficas: a


Região Hidrográfica Baía de Guanabara (que compreende os municípios de Niterói,
São Gonçalo, Itaboraí, Tanguá, Guapimirim, Magé, Duque de Caxias, Belford Roxo,
Mesquita, São João de Meriti e Nilópolis e parcialmente os municípios de Maricá,
Rio Bonito, Cachoeiras de Macacu, Petrópolis, Nova Iguaçu e Rio de Janeiro) e a
Região Hidrográfica Lagos São João VI (que compreende os municípios de Armação
dos Búzios, Araruama, Arraial do Cabo, Cabo Frio, Iguaba Grande, São Pedro da
Aldeia, Saquarema e Silva Jardim em suas totalidades e parcialmente os
municípios de Cachoeiras de Macacu, Casimiro de Abreu, Maricá, Rio Bonito e Rio
das Ostras). Dentro da Região Hidrográfica Lagos São João, Maricá situa-se na
região hidrográfica das lagoas de Saquarema, Jaconé e Jacarepiá que tem uma
área de 310 km².

Verifica-se um sistema de aquífero sedimentares cuja cobertura vegetal dos


cordões arenosos e restingas são especialmente adequadas para o abastecimento
dos mesmos. A qualidade da água relaciona-se com o ambiente em que se
localizam os aquíferos e a captação da água deste sistema é utilizada normalmente
para o abastecimento residencial;

 Aspectos vegetacionais - Os ecossistemas do município de Maricá integram o


Bioma da Mata Atlântica. Este corresponde a um mosaico de ecossistemas
florestais e outros ecossistemas, tais como restingas e mangues. Apresenta
remanescentes de espécies florestais predominantemente secundários em face do
longo processo de exploração das espécies e substituição da vegetação original
por diferentes tipos de uso do solo.

Segundo a classificação do IBGE, em Maricá predomina a Floresta Ombrófila Densa


relacionada ao clima tropical quente e úmido, sem período biologicamente seco,
com chuvas relativamente bem distribuídas durante o ano e temperaturas médias
variando entre 22 e 25º C. Esta caracteriza-se pela presença de árvores de grande
e médio porte, além de lianas e epífitas em abundância. Comporta uma série de
formações com fisionomia e composição florística diferenciadas, adaptadas às
condições ambientais locais, o que resulta em elevada biodiversidade. Há também
a presença de formação vegetal do ecossistema Restinga, no entanto em locais de
alto grau de antropização.

3
Nessa região, como em grande parte do interior fluminense, salvo as regiões
montanhosas, os remanescentes florestais são predominantemente secundários.
Esta situação, em geral, reflete o longo histórico de exploração e de substituição
da vegetação original por outros tipos de usos.

O município conta com algumas unidades de conservação, dentre as quais: a Área


de Proteção Ambiental (APA) da restinga de Maricá, Parque Estadual da Serra da
Tiririca, Refúgio de vida silvestre das Serras de Maricá, Monumento Natural da
Pedra de Itaocaia, Monumento Natural da Pedra de Inoã, Área de Relevante
Interesse Ecológico (Arie) do Espraiado e a APA de Maricá5 (Unidade de
Conservação Estadual criada em 1984, visando à proteção de remanescentes de
restinga e do sistema lagunar de Maricá). Parte das áreas montanhosas do
município integra a Reserva da Biosfera da Mata Atlântica;

 Sistema Lagunar - O município de Maricá integra ainda que parcialmente o


Subcomitê Maricá Guarapina. “Esse Sistema Lagunar, de vertente oceânica é um
ambiente costeiro, que se limita a norte e a oeste pela linha divisória entre os
Municípios de Niterói e Maricá. A leste é limitada pela Serra do Mato Grosso
seguindo pelas Serra de Jaconé, ao Norte nos municípios de São Gonçalo e
Itaboraí; ao Oeste de Niterói, que faz a divisa entre os municípios de Maricá e
Saquarema seguindo pela Serra de Jaconé até a Ponta Negra, no município de
Maricá.6

O sistema lagunar de Maricá possui grande diversidade do ponto de vista botânico


e abriga várias espécies da fauna ameaçada de extinção. Segundo medições
realizadas no âmbito do projeto PLANÁGUA, em 2001, as medidas do sistema
lagunar Maricá- Guarapina (exclusive a Laguna de Bocopari, inexistente
atualmente) totalizavam 37,7 km2, assim distribuídos: Maricá, 19,05 km2; Barra,
9,0 km2; Padre, 2,7 km2 e Guarapina, 6,5 km2.

Com a abertura do Canal de Ponta Negra, em 1951, houve uma expansão


territorial de moradias nas áreas ressecadas da Laguna. "Essa abertura rebaixou
ainda mais o nível d'água deste sistema lagunar", assim como, "a obra trouxe
drásticas modificações ambientais para o sistema, como a redução da atividade
pesqueira na região de Maricá com a diminuição do espelho d'agua"(SOUSA,
2013).

Considerando a atratividade e o potencial turístico da área, os empreendedores


imobiliários intensificaram as pressões para obtenção de licença para construção
na restinga, assegurado, em 2007, pela Deliberação n° 4.854.

5 De acordo com a legislação ambiental, a faixa de 30 metros de largura no entorno da Lagoa de Maricá é uma Área de
Preservação Permanente - APP.

3
6 http://www.comitebaiadeguanabara.org.br/subcomites-de-bacia/

3
Acrescenta-se que o intenso processo de urbanização no entorno do sistema
lagunar tem contribuído para a deterioração hídrica, em especial, no que concerne
à qualidade da água e, consequentemente, o agravamento da das questões
ambientais.

O sistema lagunar é “constituído por cinco lagoas de água salobra,


compreendendo, aproximadamente, 34,87 km2 distribuídos por: Maricá (18,21
km2), Barra (8,12 km2), Guarapina (6,44 km2), Padre (2,10 km2) e Brava. Esta sub-
região hidrográfica abrange três bacias principais: a do rio Vigário, a do rio Ubatiba
e a do rio Caranguejo. Está compreendida entre as latitudes 22 o 53’ e 22o 58’ S e
longitudes 42o 40’ e 43o O.

Nesta etapa serão analisados os aspectos socioeconômicos e os aspectos físicos e naturais


do município de Maricá. Para tanto, as seguintes atividades serão desenvolvidas:
Atividade Descrição
Com área territorial, limites político-administrativos do município, a topologia,
Levantamento da os problemas ambientais, o local e tipos de atividades de exploração
Localização econômica, a estrutura fundiária com suas características, ocupação
populacional territorial
etc.
Levantamento dos Compreendendo o clima, índice pluviométrico, a caracterização da geologia e
Aspectos Físico- geomorfologia do Município de Maricá, a malha hídrica e sua integração
naturais hidrográfica, a vegetação

PRODUTO: Abordagem Socioespacial do Município de Maricá.

ETAPA 2.2 - Aplicação da Metodologia de Imageamento e Mapeamento


em 3D do Município de Maricá.

O detalhamento do município de Maricá através de Imageamento Remoto e Mapeamento


3D tem como principal objetivo a criação/atualização da base de dados cartográficos
digitais, de modo a apoiar o gerenciamento e execução das questões de planejamento do
município. O desenvolvimento deste mapeamento gera uma série de dados e informações,
com padrão de exatidão centimétrica, que pode contribuir na orientação de projetos como:
construção civil, infraestrutura urbana, monitoramento ambiental, identificação de áreas de
risco, entre outras áreas de interesse estratégico, como pode ser observado no ANEXO II.

No perímetro urbano, essas informações tornam-se fundamentais no desenvolvimento


e/ou atualização do cadastro imobiliário, ações de infraestrutura, melhoria de atividades
turísticas e de serviços, e até mesmo no monitoramento da saúde pública municipal,
como por exemplo em questões de vigilância sanitária e epidemiológicas, subsidiando
diretamente à tomada de decisão pelo gestor público.
3
Nas áreas rurais e de interesse ambiental, as modelagens de superfície e terreno podem
contribuir na atualização do uso e ocupação do solo, propiciando ao município uma
ferramenta poderosa no monitoramento de Áreas de Proteção Ambiental, desmatamento,
loteamentos irregulares, entre outras atividades que possam afetar a gestão do território, e
até mesmo a arrecadação por meio do ICMS-Verde.

Nesta etapa, a FACC/IVIG/UFRJ desenvolverá as seguintes atividades:

Atividade Descrição
Planejamento de
Veículo Aéreo Não Tripulado ou drone para o fazimento das fotos e
Imageamento
encaminhamento para o servidor;
remoto
Para a construção da base digital, desenvolvido com GSD de 50cm, que
Levantamento resultará em orto imagem na escala de 1:5.000. Este levantamento será
Aerofotogramétrico realizado numa área de aproximadamente 321 km², correspondente ao
município de Maricá e
áreas de entorno necessárias para o mapeamento
Geração em
Com recobrimento de toda a área do município, onde poderão ser identificados
primeiro momento
objetos em grande escala de detalhe
de ortofotomosaico
Desenvolvimento Modelo Digital do Terreno - MDT e Modelo Digital de Superfície – MDS, com erro
do MDT e MDS planimétrico relativo de 1m, baseado em técnicas de estereoscopia
Da topografia digital e da base digital e da rede de drenagem das Unidades de
Ajustes
Conservação Municipais na escala de 1:5000
Meio digital do Caderno Temático de Vulnerabilidade à Riscos Climáticos e
Elaboração de
Ambientais em escala local, após a integração de informações levantada à base
Caderno Temático
digital do Município de Maricá já existente.
Treinamento No uso da base cartográfica

PRODUTOS: Relatórios I, II e III do Imageamento e Mapeamento em 3D do Município de


Maricá, com o Sistema de Informações Geográfica.

3.3. MÓDULO III - ELABORAÇÃO DO PROJETO EXECUTIVO DE GUIA


CORRENTE NA FOZ DO CANAL DA COSTA DA PRAIA DO RECANTO
EM ITAIPUAÇU – MARICÁ/RJ.

O Objetivo do presente Módulo é estabelecer as melhores condições de execução para a


obra de readequação do Guia Corrente em enrocamento de pedras, considerando que se
faz necessário identificar as características dos ambientes onde este será inserido, tal como:
batimetria, perfis de praia (topografia), granulometria de solo, clima de ondas (distribuições
anuais de altura de onda, período de pico, direção média das ondas, alturas significativas,
interferência da estrutura que se pretende construir na linha de costa. Em que todas estas
informações levarão as seções ótimas do cabeço e do corpo do Guia Corrente de
enrocamento de pedras, minimizando os impactos sobre a linha da praia, bem como, as
3
melhores condições de estabilização de troca sedimentológica na foz do Canal da Costa na
Praia do Recanto de Itaipuaçu.

O objetivo do projeto executivo é possibilitar a estabilidade hidráulico-sedimentológica da


embocadura do Canal da Costa e a manutenção de sua abertura para o mar de forma
definitiva.

Salienta-se que fora executado um anteprojeto anteriormente a fim de estudar a


localização exata, bem como, a caracterização da área de impacto direto e indireto do
projeto se encontra no Diagnóstico Ambiental para Restauração Ambiental da Foz do
Canal da Costa na Praia do Recanto – ANEXO III, no entanto, este será utilizado com forma,
apenas de estudo dos impactos que o Guia Corrente de enrocamento poderá ocasionar,
não levando- se em consideração a geometria conceitual referenciada, uma vez que, esta
será estudada a fundo, uma vez que, os dados utilizados nos estudos foram empíricos e/ou
retirados de bases oficiais, não constando, dados atualizados locais.

Não obstante, com o intuito de nortear as informações necessárias a perfeita interpretação


das condições atuais em que o projeto se encontra, é imprescindível que sejam entregues
pela SOMAR os documentos técnicos pré-existentes, listados abaixo, nos quais foram
gerados durante a fase de anteprojeto, bem como, entregue a licença ambiental:

DOCUMENTOS A SEREM ENTREGUES PELA SOMAR


Descrição
R1 – Relatório Final de Pré-dimensionamento do Guia-Correntes de Enrocamento para Estabilização da
Embocadura do Canal da Costa no Recanto de Itaipuaçu – Maricá, RJ – Anexo C
R2 – Prognóstico de Impactos Morfológicos na Praia de Itaipuaçu provenientes da Implantação de
Guia-
Correntes na Embocadura do Canal da Costa - Anexo D
R3 – Análise de Circulação Hidrodinâmica e de Tempos Hidráulicos e de Tempos Hidráulicos
Características no Canal da Costa e no Sistema Lagunar de Maricá-Guarapina, RJ – Anexo E
Diagnóstico Ambiental para Restauração Ambiental da Foz do Canal da Costa na Praia do Recanto – AF
Plano Ambiental Básico para Restauração da Foz do Canal da Costa na Praia do Recanto – Maricá – RJ –
Anexo G
Prancha: Pré-dimensionamento do Guia Correntes de Enrocamento para estabilização da embocadura
do Canal da Costa no Recanto de Itaipuaçu – Maricá – RJ – Seções Transversais
Prancha: Pré-dimensionamento do Guia Correntes de Enrocamento para estabilização da embocadura
do Canal da Costa no Recanto de Itaipuaçu – Maricá – RJ – Perfil Longitudinal
Anotação de Responsabilidade Técnica do Pré-dimensionamento do Guia Correntes de Enrocamento
para estabilização da embocadura do Canal da Costa no Recanto de Itaipuaçu – Maricá/RJ
Licença Prévia e de Instalação nº IN051175 – Anexo H
Parecer Técnico nº 61/2019 – INEA – Anexo J
Relatório de Vistoria de 29 de janeiro de 2020 – INEA – Anexo K
Parecer Técnico nº 62/2020/Fauna de 04 de fevereiro de 2020 – INEA – Anexo L
Parecer Técnico de Licença Prévia e de Instalação nº 03/2020 de 10/02/2020 – INEA – Anexo M
Anuência do PESET – Ofício nº 696/2019

3
A figura a seguir apresenta a estrutura deste Módulo 3, com as etapas, atividades,
metodologia e produtos.

Módulo II - Elaboração do Projeto Executivo de Guia Corrente na Foz do Canal da Costa da Praia do Recanto
em Itaipuaçu – Maricá/RJ

Produto 2 - Relatório de
Levantamento de Campo
Batimetria Produto 3 - Relatório
Reunião de Perfis da Praia
Estudo de de Produto 4 - Relatório de Coleta
batimetria Projeto trabalh de Sedimentos
Coleta de material s Produto 5 - Relatório Final de
de fundo Levantamento de Campo

Elaboração de Projeto de Seção Tipo Conceitual


Reunião Produto 6
de
Concepção e Planta sobre Projeto de Seção
trabalh
conjunto de topo-
informações técnicas batimetria Tipo

Modelagem Matemática do Projeto


de Readequação do Guia Produto 7
Reunião
Propagação de ondas de Relatório dos
Clima litorâneo das ondas no local da trabalh
obra Alturas de ondas extremas Resultados
Interferência do Guia Corrente de enrocamento de

Estudo de Estabilidade Bidimensional em


Modelo Físico Reduzido
Produto 9
Avaliação do comportamento estrutural do
Reunião Relatório do Estudo
trecho
de
reto da obra do abrigo
trabalh
Recriação de uma seção transversal tipo de
em escala reduzida e o fundo marinho Estabilidade
Calibração preliminar do tanque e Bidimensional do
instrumentos Realização dos trens de ondas Modelo Reduzido

Estudo de Estabilidade Tridimensional em


Modelo Físico Reduzido
Produto 10
Avaliação do comportamento estrutural dos
Objetivos Reunião
trechos singulares da estrutura deda
abrigo de Relatório do Estudo
Recriação do cabeço, do trecho depesqui
transição e trabalh de Estabilidade
do trecho reto do molhe e do fundosa marinho Tridimensional de
Calibração preliminar do tanque Modelo Reduzido
Realização dos trens de ondas
Realização de ensaios

Elaboração do Projeto Executivo de Guia Produto 11


Corrente do Enrocamento de
Reunião
de Projeto Executivo
Desenhos, seções transversais, topo- de Guia Corrente
trabalh
batimetria, locação, dimensionamento,
na Foz do Canal
granulometria dos materiais
da Costa da Praia

3
ETAPA 3.1 – Levantamento de Campo.
O levantamento de campo visa coletar dados cruciais à elaboração do projeto executivo,
permitindo o conhecimento das condições locais onde o projeto será implantado, bem
como, conhecer suas principais características topo-batimétricas, granulometria dos
materiais, perfil praial, a fim de dispor de informações suficientes à perfeita execução do
projeto e consequentemente, posteriormente, à execução de obra.

Para tanto, as seguintes atividades serão desenvolvidas:


Atividade Descrição
Estudo de Numa área de aproximadamente 0,3 km², numa escala de 1.5.000, dividas em
batimetria plantas de no máximo tamanho A1
Numa extensão aproximada de 1,2 km, onde nos primeiros 500 metros
adjacentes à barra do Canal da Costa, os perfis deverão ser levantamento de 50
em 50 metros, totalizando 10 perfis. No restante dos 1,2 km os perfis serão
Estudo dos perfis levantados de 100 em 100 metros totalizando mais 7 perfis. Em que os perfis
de praia deverão ser levantados da cota +3 a -1m, referenciados conforme nível de
redução da Diretoria de Hidrografia e Navegação da Marinha do Brasil. Os Perfis
de praia deverão ser entregues em escala 1.5.000, dividas em plantas de no
máximo tamanho A1
Em amostras nas cotas +3, +2 e -1, aonde serão levantadas as curvas
Coleta de material
granulométricas em que o relatório demonstrará a metodologia utilizada na
de fundo
coleta das amostras, bem como, relatório fotográfico das amostras e a
superficial
descrição
das características destes matérias
Tratamento de
Consolidação dos dados encontrados, bem como, tipologia característica local
dados

Os relatórios das atividades acima de estudos, coleta e consolidação serão devidamente


assinados por profissional qualificado e com emissão de Anotação de Responsabilidade
Técnica (CREA) e/ou Termo de Responsabilidade Técnica (CFT). Além disso será entregue
arquivo digital nas extensões “PDF” e “DWG”.

PRODUTOS:
 Relatório de Batimetria;
 Relatório de Perfis da Praia,
 Relatório de Coleta de Sedimentos;
 Relatório Final de Levantamento de Campo.

ETAPA 3.2 – Elaboração de Projeto de Seção Tipo Conceitual.


O projeto de Seção Tipo Conceitual faz-se necessário para representar à concepção, bem
como, o conjunto de informações técnicas levantadas inicialmente, além de dados

3
aproximados, a fim de permitir a compreensão da configuração da obra.

O projeto de Seção Tipo Conceitual, neste caso, consiste na apresentação em planta sobre
topo-batimetria georreferenciada da seção tipo conceitualmente mais adequada as
tipologias encontradas no local, em que esta será demonstrada em plantas de formato no
máximo A1.

PRODUTO: Projeto de Seção Tipo Conceitual.

ETAPA 3.3 – Modelagem Matemática do Projeto de Readequação do


Guia Corrente.

O objetivo da modelagem matemática do projeto de readequação do Guia Corrente de


enrocamento de pedras é demonstrar as principais características comportamentais das
ondas nas região de interferência do projeto, visando formular uma estrutura que suporte
as energias provenientes da hidrodinâmica que irão se dissipar na mesma, sem que haja
desconformidades em curto período de tempo, garantindo a eficiência da estrutura, bem
como, da estabilização do balanço sedimentológico na foz do Canal da Costa na Praia de
Itaipuaçu, sem que altere significativamente a linha de costa que ocorre rotineiramente
durantes as diferentes estações do ano.

Nesse sentido, será utilizado modelos numéricos do conjunto MIKE 21/ LITPACK
desenvolvido pelo DHI Water & Environment, onde serão realizados a seguintes
atividades:

Atividade Descrição
Necessário a obtenção de condições de ondas na costa, bem como, fornecer as
condições de contorno para outras aplicações em modelos, como a obtenção
das fronteiras do modelo de onda MIKE 21 BW, que será usado para estudar a
Estudo de
agitação das ondas próximo a estrutura que será realizada. Além do MIKE 21
propagação de
SW, que será utilizado para o estudo de propagação de ondas da região
ondas
oceânica até a região costeira em estudo, visando calcular todos os principais
fenômenos físicos envolvidos na transformação das ondas em águas rasas,
permitindo
inclusive a geração de ondas simultaneamente pela ação do vento
Visa transformar os as séries temporais de parâmetros de ondas encontradas
anteriormente em águas profundas, para uma dada posição no litoral, ao longo
de uma determinada região batimétrica no local de interesse da execução de
Estudo do clima
obra. Tendo por base os seguintes dados: clima anual de onda - visa calcular
litorâneo das ondas
para o período de um ano, as distribuições médias de energia de onda em
no local da obra
função da altura, do período de pico e de direção média da onda; e a variação
sazonal das ondas – demonstra a variação das condições de ondas em
determinados
períodos do ano
Levantamento das Necessário para estimar as alturas de ondas extremas (as maiores referências
3
alturas de ondas entre o conjunto das ondas mais altas medidas e calculadas), numa
extremas (HS de determinada profundidade no local onde será realizada a obra, para diversos
períodos de

4
Atividade Descrição
Projeto) retorno, devendo ser considerado para efeito de cálculo o período de retorno de
100 anos
Necessário para analisar as correntes na área de estudo e gerar as bases
hidrodinâmicas para condições meteo-oceanográficas de verão e inverno que
serão utilizadas na simulação do transporte de sedimentos. Onde será realizado
modelo hidrodinâmico com a finalidade de representar o padrão de correntes
Avaliação da
na área costeira adjacente ao local de projeto. O modelo fornecerá os campos
interferência do
de correntes e os níveis de água necessários à posterior simulação do
Guia Corrente de
transporte de sedimentos, em que o domínio de modelagem será baseado nos
enrocamento de
levantamentos topo-batimétricos e nos perfis de praia que serão realizados nas
pedras na linha de
fases de estudo. Nesse sentido, deverão ser realizadas duas simulações em
costa,
condições meteo- oceanográficas típicas: verão e inverno, para um período
determinando-se
mínimo de aproximadamente 30 dias, de modo a cobrir os principais processos
as prováveis
atuantes em cada condição sazonal, considerando que o modelo será calibrado
alterações nos
para níveis de água e correntes através da comparação dos resultados numéricos e
perfis de praia
as medições realizadas durante o levantamento em campo, ou seja, forçado
pela maré, vento e ondas, onde os resultados deverão ser demonstrados na
forma de campo de intensidade e direção de correntes e servirão de base
para a modelagem de
transporte de sedimentos

As atividades acima terão por resultados:


 A modelagem de transformação de ondas;
 A determinação do clima no local da obra e alturas extremas das ondas (onda de
projeto), a modelagem matemática das ondas residuais;
 A descrição das metodologias, os modelos computacionais;
 O grid numérico, dados de entrada, as condições de contorno;
 A descrição do procedimento de calibração do modelo hidrodinâmico;
 Os resultados da modelagem hidrodinâmica na forma de campos de corrente para
condições meteo-oceanográficas típicas de verão e inverno;
 A estatística de correntes na área;
 A análise dos níveis de água na área do projeto;
 A modelagem de transporte e renovação das águas.

Ressalta-se que o relatório contendo os itens acima estará devidamente assinado por
profissional qualificado e com emissão de Anotação de Responsabilidade Técnica (CREA)
e/ou Termo de Responsabilidade Técnica (CFT). Além disso, será entregue arquivo digital
nas extensões “PDF” e “DOCX” e “XLS”.

PRODUTO: Relatório de Modelagem Matemática

4
ETAPA 3.4 - Estudo de Estabilidade Bidimensional em Modelo Físico
Reduzido.

O estudo de estabilidade bidimensional consiste na avaliação do comportamento estrutural


do trecho reto da obra do abrigo, quando as ondas incidem perpendicularmente ao eixo da
estrutura.

Dessa forma, será recriada uma seção transversal tipo em escala reduzida, a fim de
submeter a estes esforços provocados por ondas e, em função dos resultados obtidos,
realizar-se alterações no projeto da seção, até obter-se a seção ótima, ou seja, a que
considerar-se-á eficiente e eficaz, possuindo não só estabilidade estrutural, mais também,
viabilidade econômica para a execução de obra.

Nesse sentido, para realização deste estudo, será recriado seção transversal tipo em escala
1:40, bem como, o fundo marinho onde este se assenta em um canal de ondas irregulares,
levando-se em consideração os dados obtidos tanto na modelagem matemática quanto no
levantamento em campo.

Ressalta-se que o tanque e os instrumentos devem ser calibrados preliminarmente, antes


da realização dos estudos, considerando, apenas, a batimetria local representada no fundo
do tanque. Em que, deverão ser instalados três sondas para medição dos dados
necessários: uma colocada junto ao gerador de ondas, uma no canal lateral (para controle
de reflexão da onda) e outra próxima ao pé do modelo em escala reduzida.

Os trens de ondas irregulares deverão ser realizados por espectros de onda que
representem adequadamente as ondas locais.

Salienta-se que o estudo precede conhecimentos específicos sobre: fundo marinho atual da
região de implantação da seção transversal tipo, níveis d’água de preamar e baixa-mar (que
deverão ser definidos com base na análise de registros históricos e deverão ter como
referência o zero da Diretoria de Hidrografia e Navegação da Marinha do Brasil),
características das ondas significativas na região de projeto (altura e período de pico) e
tempestades de projeto: cada tempestade é um evento que reúne uma de onda
significativa (HS), um período de pico (TP), uma direção de onda e um nível d’água (sendo
considerado os mais desfavoráveis à implantação da obra, ou seja, o de preamar – para
estudos das partes superiores da estrutura; e o de baixa-mar - para as partes inferiores, tais
como bermas e taludes), devendo considerar à incidência contínua de solicitações extremas
por um período de três horas na natureza.

Logo, no decorrer do estudo, a seção será submetida a uma sequência de tempestades de


projeto (programação de ensaios) para se determinar o deslocamento de pedras/

4
acomodação da estrutura.

Para que seja possível a determinação da seção ótima de projeto para a seção transversal
tipo, dever-se-á ser registrado, ao final de cada ensaio, o número de pedras deslocadas em
relação a sua localização inicial, bem como, ao término do conjunto de ensaios
programados, calcular-se-á o quantitativo total de pedras deslocadas, em especial aqueles
que os deslocamentos são maiores que a dimensão da pedra. A fim de que, a partir deste
quantitativo, seja possível calcular o percentual de danos na estrutura, o que permitirá
avaliar se ele está dentro dos limites aceitáveis, e introduzir correções na granulometria do
enrocamento e/ou na geometria da seção, até obter a seção ótima de projeto.

Devido a atividades de banho que serão realizadas no lado abrigado do guia corrente de
enrocamento de pedra, faz-se necessário avaliar se as ondas poderão ultrapassar a crista da
estrutura e causar algum impacto na retroárea. Desta forma, durante os estudos será
instalado um coletor de água ao longo da seção, no lado abrigado do guia, que recolherá o
volume d’água que ultrapassar a crista ao fim de cada ensaio, permitindo calcular a taxa de
ultrapassagem d’água (l/m/s) a partir do volume parcial e total retido, bem como, verificar
se esta está dentro dos limites aceitáveis para o tipo de atividade que será realizada no lado
abrigado do guia corrente, devendo este procedimento, também, ser levado em
consideração no dimensionamento da seção ótima da estrutura.

O relatório a ser produzido conterá os registros das atividades executadas, através de


relatórios fotográficos e de dados, contendo as características batimétricas levadas em
consideração no estudo, condições de onda, níveis d’água considerados, seções estudadas,
metodologia empregada no estudo, método de calibração de equipamentos e registro
destes resultados obtidos nos ensaios e seção ótima de projeto. Ressalta-se que este
relatório estará devidamente assinado por profissional qualificado e com emissão de
Anotação de Responsabilidade Técnica (CREA) e/ou Termo de Responsabilidade Técnica
(CFT). Além disso, será entregue arquivo digital nas extensões “PDF” e “DOCX” e “XLS”.

PRODUTO: Relatório do Estudo de Estabilidade Bidimensional de Modelo Reduzido.

ETAPA 3.5 - Estudo de Estabilidade Tridimensional em Modelo Físico


Reduzido.

O estudo de estabilidade tridimensional consiste na avaliação do comportamento estrutural


dos trechos singulares da estrutura de abrigo, tais como cabeço, trechos curvos e aqueles
em que a incidência da onda em relação ao eixo da obra se dá com um ângulo diferente de
90º. Nesse sentido, para a realização deste estudo, será recriado o conjunto formado pelo
cabeço, pelo trecho de transição e por parte do trecho reto do molhe em escala 1:60, bem
como, o

4
fundo marinho onde este se assenta e o trecho frontal ao conjunto em uma bacia de ondas
irregulares, levando-se em consideração os dados obtidos tanto na modelagem matemática
quanto no levantamento em campo.

Dessa forma submete-se o conjunto informado acima aos esforços provocados pelas ondas,
quando elas incidem sobre a estrutura em direções mais desfavoráveis tanto para a
estrutura, quanto para a área abrigada. Logo, em função dos resultados obtidos,
introduzem- se alterações no projeto das seções transversais, até obterem-se as seções
ótimas do cabeço, ou seja, a que considerar-se-á eficiente e eficaz, possuindo não só
estabilidade estrutural, mais também, viabilidade econômica para a execução de obra.

Ressalta-se que o tanque e os instrumentos devem ser calibrados preliminarmente, antes


da realização dos estudos, considerando, apenas, a batimetria local representada no fundo
do tanque. Em que, deverão ser instalados sondas para medição dos dados necessários,
conforme necessidade do estudo, sendo instaladas, preferencialmente, no mínimo três
sondas frontais ao corpo e pelo menos duas sondas junto ao cabeço.

Os trens de ondas irregulares deverão ser realizados por espectros de onda que
representem adequadamente as ondas locais.

Salienta-se que o estudo precede conhecimentos específicos sobre: fundo marinho atual da
região de implantação da seção transversal tipo, níveis d’água de preamar e baixa-mar (que
serão definidos com base na análise de registros históricos e deverão ter como referência o
zero da Diretoria de Hidrografia e Navegação da Marinha do Brasil), características das
ondas significativas na região de projeto (altura e período de pico) e tempestades de
projeto: cada tempestade é um evento que reúne uma de onda significativa (HS), um
período de pico (TP) e um nível d’água (sendo considerado os mais desfavoráveis à
implantação da obra, ou seja, o de preamar – para estudos das partes superiores da
estrutura; e o de baixa-mar - para as partes inferiores, tais como bermas e taludes),
devendo considerar à incidência contínua de solicitações extremas por um período de três
horas na natureza.

Logo, no decorrer do estudo, a seção será submetida a uma sequência de tempestades de


projeto (programação de ensaios) para se determinar o deslocamento de pedras/
acomodação da estrutura.

Para que seja possível a determinação da seção ótima de projeto das estruturas de cabeço
e transições tipo, dever-se-á ser registrado, ao final de cada ensaio, o número de pedras
deslocadas em relação a sua localização inicial, bem como, ao término do conjunto de
ensaios programados, calcular-se-á o quantitativo total de pedras deslocadas, em especial
aqueles que os deslocamentos são maiores que a dimensão da pedra. A fim de que, a partir
deste quantitativo, seja possível calcular o percentual de danos na estrutura, o que

4
permitirá avaliar

4
se ele está dentro dos limites aceitáveis, e introduzir correções na granulometria do
enrocamento e/ou na geometria da seção, até obter a seção ótima de projeto.

Devido a atividades de banho que serão realizadas no lado abrigado do guia corrente de
enrocamento de pedra, faz-se necessário avaliar se as ondas poderão ultrapassar a crista da
estrutura e causar algum impacto na retroárea. Desta forma, durante os estudos será
instalado um coletor de água ao longo da seção, no lado abrigado do guia, que recolherá o
volume d’água que ultrapassar a crista ao fim de cada ensaio, permitindo calcular a taxa de
ultrapassagem d’água (l/m/s) a partir do volume parcial e total retido, bem como, verificar
se esta está dentro dos limites aceitáveis para o tipo de atividade que será realizada no lado
abrigado do guia corrente, devendo este procedimento, também, ser levado em
consideração no dimensionamento da seção ótima da estrutura.

O relatório a ser produzido conterá os registros das atividades executadas, através de


relatórios fotográficos e de dados, contendo as características batimétricas levadas em
consideração no estudo, condições de onda, níveis d’água considerados, seções estudadas,
metodologia empregada no estudo, método de calibração de equipamentos e registro
destes resultados obtidos nos ensaios e seção ótima de projeto. Ressalta-se que este
relatório estará devidamente assinado por profissional qualificado e com emissão de
Anotação de Responsabilidade Técnica (CREA) e/ou Termo de Responsabilidade Técnica
(CFT). Além disso, será entregue arquivo digital nas extensões “PDF” e “DOCX” e “XLS”.

PRODUTO: Relatório do Estudo de Estabilidade Tridimensional de Modelo Reduzido.

ETAPA 3.6 – Elaboração do Projeto Executivo de Guia Corrente do


Enrocamento de Pedras.

Nesta Etapa será elaborado o Projeto Executivo de Guia Corrente nas Foz do Canal da Costa
da Praia do Recanto em Itaipuaçu.

O Projeto executivo conterá todos os desenhos, as seções transversais, o topo-batimetria, a


locação, o dimensionamento, a granulometria dos materiais, entre outras especificações
que se fizerem necessárias.

PRODUTO: Projeto Executivo de Guia Corrente nas Foz do Canal da Costa da Praia do
Recanto em Itaipuaçu em Maricá no Estado do Rio de Janeiro.

4
3.4. MÓDULO IV - LICENCIAMENTO AMBIENTAL, EXECUÇÃO DOS
PLANOS AMBIENTAIS E PLANOS DE MANEJO, BEM COMO,
MONITORAMENTO E CONTROLE AMBIENTAL DA EXECUÇÃO DE
OBRA DO GUIA CORRENTE DE ENROCAMENTO DE PEDRAS.

A fim de garantir que a obra de execução de readequação do Guia Corrente de


enrocamento de pedras respeite todas as leis ambientais vigentes para sua implantação,
bem como, esteja em total consonância com os órgãos ambientais, tanto municipal
(Secretaria de Cidade Sustentável), quanto estadual (Instituto Estadual do Meio Ambiente),
faz-se necessário a inclusão deste módulo, que será responsável por: execução,
acompanhamento, monitoramento e controle de Planos Ambientais que permitam o
adequado gerenciamento dos impactos ambientais que a obra possa vir a ocasionar,
diminuindo, mitigando e/ou potencializando estes.

Ressalta-se que esta etapa, também, terá o papel de apresentar ao órgão licenciador da
referente obra, o INEA, o projeto executivo realizado por este convênio, permitindo a
visualização real dos impactos que esta obra virá a ocasionar, bem como, solicitando a
validação deste, a fim de atender a Licença Prévia de Instalação nº IN051175 existente.

Os Planos Básicos Ambientais e os Planos Executivos de Gestão, Monitoramento e Controle,


bem como, a execução dos mesmos, visam mitigar, compensar, recuperar ou potencializar
os impactos, devendo atenderem a objetivos específicos, metas, prazos, recursos previstos
e responsabilidades institucionais, necessários ao planejamento, execução e operação
ambientalmente adequados ao empreendimento.

Nesse sentido, o planejamento, monitoramento e controle proposto pelos planos visam:


 Assegurar o atendimento pleno à legislação, regulamentos e às exigências e
recomendações dos órgãos ambientais;
 Implementar a adoção de práticas operacionais ambientalmente adequadas,
incluindo a manutenção periódica de máquinas e equipamentos;
 Implementar ações de monitoramento necessárias à avaliação da eficácia das
ações, medidas e sistemas de controle ambiental adotados;
 Prevenir e minimizar a emissão de poluentes, especialmente material
particulado, e de ruídos em função da presença de moradores nas proximidades
da obra;
 Executar ações voltadas à saúde e à segurança do trabalhador envolvendo não
apenas os trabalhadores, mas também dos moradores no entorno das obras;
 Propor e garantir a adoção de medidas de controle da supressão da vegetação,
para restringi-la ao mínimo necessário;
 Propor medidas para garantir a manutenção do fluxo viário nas vias interferidas
durante as obras.

4
Ressalta-se que todas as aprovações dos planos básicos ambientais, planos executivos de
monitoramento e controle, bem como, relatórios de monitoramento e controle e
procedimentos deverão seguir os trâmites constantes no fluxograma do Plano de
Comunicação e Interação Interna, que será realizado a partir da assinatura do convênio,
antes do início da execução dos serviços, visando nortear as comunicações entre SECIS e
partícipes, bem como, outros órgãos externos atuantes na execução das obras, bem como,
órgãos licenciadores, a fim de garantir a ampla comunicação e conhecimento das atividades
realizadas por ambas as partes em relação ao convênio. Uma vez que, o convênio será
responsável pela elaboração do projeto executivo, execução dos Planos Ambientais e
Planos de Manejo, bem como, monitoramento e Controle Ambiental da execução de obra
do Guia Corrente de enrocamento de pedras, porém a obra será executada por órgão
externo, sendo este a Autarquia de Serviços de Obras de Maricá – SOMAR e suas
terceirizadas.

ETAPA 4.1 - Licença Prévia de Instalação para Execução de Obra de


Readequação de Guia Corrente de Enrocamento de Pedras.

Nesta etapa, será apresentado ao INEA o projeto executivo de readequação do Guia


Corrente de Enrocamento de Pedras, provenientes dos documentos advindos do Módulo
anterior.

O objetivo é atender a condicionante da Licença Prévia de Instalação nº IN051175, na qual


solicita a reapresentação do projeto caso seja identificada a necessidade de quais
alterações, bem como, conseguir a validação do projeto apresentado e a autorização do
INEA para dar início nos serviços.

Para tanto, será garantida a aprovação do INEA através de ATA registrada e assinada pela
instituição e/ou licença nova ou atual alterada publicada no Diário Oficial do Estado.

O resultado desta etapa é o registro legal da autorização do INEA para instalação e


operação da obra de readequação do Guia Corrente de enrocamento de pedras através de
Ata registrada pelo órgão e/ou licença nova ou atual alterada publicadas no Diário Oficial do
Estado.

Produto: Licença Prévia de Instalação no IN051175, atualizada com Projeto Executivo do


Guia Corrente de Enrocamento de Pedras.

ETAPA 4.2 – Elaboração dos Planos de Manejo de Fauna e Flora.


Esta Etapa é composta de 4 (quatro) Subetapas que descrevem os escopos e as
metodologias a seguir:
4
 SUBETAPA 4.2.1 – Elaboração do Plano Executivo de Gestão de Fauna e
aprovação no INEA contemplando o monitoramento da gestão de Fauna até 2
(dois anos) após início das obras;
 SUBETAPA 4.2.2 – Execução do Monitoramento e Controle do Plano Executivo de
Gestão de Fauna;
 SUBETAPA 4.2.3 – Elaboração do Plano Executivo para Programa de Controle de
Supressão de Vegetação e Aprovação no INEA; e
 SUBETAPA 4.2.4 – Execução do Monitoramento e Controle do Plano Executivo
para o Programa de Controle de Supressão de Vegetação.

SUBETAPA 4.2.1 – Elaboração do Plano Executivo de Gestão de Fauna e


aprovação no INEA Contemplando o Monitoramento da Gestão de
Fauna até 2 (dois anos) após Início das Obras.

A elaboração do Plano Executivo de Gestão de Fauna será subdividida em duas etapas:


Elaboração do Plano Executivo para Afugentamento e Eventual Resgate de Fauna; e
Elaboração do Plano Executivo de Monitoramento dos indivíduos Bentônicos e dos
Quelônios.

Ambos são necessários para viabilizar a implementação da obra de readequação do Guia-


correntes, visando acompanhar as espécies de fauna que habitam, ou que a região faz parte
em algum momento do ciclo de vida, e que potencialmente podem sofrer impactos durante
a execução dos serviços, visando reduzir e/ou mitigar os possíveis riscos de ocorrência dos
mesmos.

Assim, para a entrega deste produto deverão ser atendidas, além das normas e
procedimentos aqui indicados, terão validade, para todos os fins de direito, as normas
editadas pela ABNT, e Secretaria de Cidade Sustentável, bem como, as legislações vigentes,
sejam elas da esfera federal, estadual e/ou municipal; e demais normas pertinentes, direta
e indiretamente relacionadas com o escopo deste serviço. Desta forma, a Resolução INEA
nº 72 de 26 de junho de 2013 embasará tais documentos, e será seguida para a construção
do plano.

Os planos possuirão identificação de toda a equipe envolvida com suas respectivas


atribuições, formação profissional, registros em conselho de classe, bem como,
comprovação no táxon pelo qual o profissional é responsável, conforme art. 7 da Resolução
INEA nº 72 de 26 de junho de 2013.

Salienta-se, que conforme a Resolução INEA nº 72/2013, Plano Executivo para

4
Afugentamento e Eventual Resgate de Fauna seguirá os artigos 11, 12 e 15, enquanto o
Plano Executivo de Monitoramento dos Indivíduos Bentônicos e dos Quelônios seguirá os
primeiros dois mencionados estando estes representados aqui pelas alíneas subsequentes
“a”, “b” e “c”.
Esse Plano conterá:

 Justificativa para o levantamento dos táxons que serão levantados, de acordo


com os ecossistemas que serão afetados e os impactos ambientais;
 Descrição breve do tipo de empreendimento a ser implantado na região que
será estudada;
 Caracterização ambiental da área na área de influência do empreendimento;
 Localização da área de estudo – apresentar imagens (ou fotos aéreas) e mapas
que identifiquem claramente a localização do empreendimento e da(s) área(s)
de estudo. Deverão constar em todos os produtos: o sistema de coordenadas,
projeção, zona (UTM) e datum (WGS84) utilizados, a indicação do norte
geográfico;
 Projeto Técnico de Levantamento de Fauna.

A presente etapa respeitará o elencado no art. 9 da Resolução INEA nº 72 de 26 de


junho de 2013, conforme transcrito a seguir:
IV - Dados secundários sobre a fauna local visando identificar: áreas de
reprodução/alimentação, barreiras naturais, espécies endêmicas,
ameaçadas, raras, bioindicadoras, exóticas, de importância econômica;
V – Lista de espécies da fauna descrita para a localidade ou região,
baseada em dados secundários, com indicação do status de ameaça de
extinção (Portaria SEMA nº 01/1998), as endêmicas, as que são
consideradas raras, as espécies não descritas previamente para a área
estudada, as espécies não descritas pela ciência e as espécies passíveis de
serem utilizadas como indicadoras ambientais;
VI - Metodologia de captura/coleta de dados por grupo taxonômico,
incluindo material utilizado e esforço amostral;
VII - Metodologia de marcação dos animais, informando o tipo de
identificação individual até o menor nível taxonômico possível;
VIII - Metodologia para levantamento das atividades de pesca na região
(tipos de pesca/petrechos utilizados; espécies mais capturadas, locais de
comercialização, etc.);
IX - Destino do material biológico coletado;
X - Cronograma de execução;

5
XI - Procedimentos para animais encontrados debilitados ou feridos;
XII - Resultados esperados;
XIV - Referências bibliográficas.
 Projeto Técnico de Monitoramento de Fauna.
Considerando, os impactos já mencionados no “Diagnóstico Ambiental para
Restauração Ambiental da Foz do Canal da Costa na Praia do Recanto”, faz
necessário a execução do monitoramento de fauna. Nesse sentido, esta etapa do
plano conterá, conforme art. 11 da Resolução INEA nº 72/2013, as seguintes
informações:
II - Metodologia de captura/coleta de dados por grupo taxonômico,
incluindo material utilizado e esforço amostral;
III - Localização da área de estudo – apresentar imagens (ou fotos aéreas)
e mapas que identifiquem claramente a localização do empreendimento e
da(s) área(s) de estudo. Deverão constar em todos os produtos: o sistema
de coordenadas, projeção, zona (UTM) e datum (WGS84) utilizados, a
indicação do norte geográfico;
IV – Metodologia de marcação dos animais, informando o tipo de
identificação individual até o menor nível taxonômico possível;
V – Métodos de triagem e demais procedimentos a serem adotados para
exemplares capturados vivos ou mortos;
VI - Indicação e especificações dos petrechos empregados;
VII - Método de eutanásia;
VIII - Limite de coleta de animais para identificação;
IX - Seleção e justificativa de áreas controle para monitoramento intensivo
da fauna silvestre;
X - Cronograma das campanhas de monitoramento a serem realizadas,
tanto nas áreas de soltura, quanto nas áreas controle. O monitoramento
consistirá de, no mínimo, campanhas trimestrais de amostragem efetiva
em cada área, e será iniciado antes da data programada para a instalação
do empreendimento (monitoramento prévio), com, no mínimo,
amostragens nos períodos de chuva e seca, salvo particularidades de cada
empreendimento avaliadas pelo INEA;
XI - Monitoramento posterior será realizado por no mínimo 2 (dois) anos
após o início da operação do empreendimento, podendo este período ser
estendido de acordo com o as particularidades de cada empreendimento;
XII – Referência Bibliográfica.

5
 Projeto Técnico para Resgate e Translocação de Fauna
Nesta etapa do plano, a FACC/IVIG/UFRJ atenderá o art. 12 da Resolução INEA nº
72/2013, apresentando:
VII - Destino do material biológico;
VIII - Cronograma de execução;
IX - Procedimentos para animais encontrados debilitados ou feridos;
X - Resultados esperados;
XII – Referências bibliográficas.

Para a entrega deste produto deverão ser considerados todos os custos com equipamentos
e materiais próprios para as atividades como: ganchos, puçás, caixas de contenção, insumos
veterinários; e uma Base de Atendimento à Fauna onde serão disponibilizados todos os
materiais necessários para tratamento da fauna acidentada.

Ressalta-se, também, que nesta etapa do plano, a FACC/IVIG/UFRJ fará a previsão o local
para onde o material biológico passível de aproveitamento será destinado, bem como, os
procedimentos que serão adotados, caso isto não seja possível, a fim de atender o art. 22
da Resolução INEA nº 72/2013.

Considerando que durante a execução da entrega destes produtos os executores do plano


de trabalho serão responsáveis pela execução do monitoramento, eventual captura e
resgate, bem como, translocação e transporte de fauna, faz-se necessário deixar ciente, que
estes serão responsáveis pela solicitação de licença de translocação, transporte e soltura
junto ao INEA, bem como, as necessárias ao levantamento e monitoramento dos táxons.

Salienta-se que as autorizações e/ou licenças mencionadas, anteriormente, serão requisitos


de pagamento para esta etapa do plano, considerando, que se aprovação e licença pela
mesma não há a possibilidade de avançar para a próxima etapa.

Será disponibilizado um local para atendimento provisório (transição/triagem) e um


definitivo para destino das espécies que por ventura vierem serem encontradas debilitadas,
feridas e/ou mortas, sendo obrigatório apresentar a estrutura provisória que será montada,
inclusive com profissional qualificado (veterinário) para o atendimento provisório, bem
como, convênio e/ou contrato com universidades e/ou clínicas veterinárias para o
atendimento definitivo a fim de garantir a integridade da espécie da fauna silvestre
encontrada debilitada ou ferida.

Ressalta-se que os planos deverão provisionar campanhas a serem realizadas


trimestralmente, conforme cronograma. Contudo, além dos relatórios de monitoramento
relativos à realização das campanhas, também, deverão ser entregues relatórios de

5
monitoramento mensais entre os intervalos destas. Ambos deverão possuir o mesmo
conteúdo, todavia, os relatórios de campanha deverão ser entregues, também, ao órgão
licenciador (INEA).

Salienta-se que os cronogramas das campanhas de monitoramento deverão seguir o


estipulado no Plano Executivo de Monitoramento de Afugentamento e Eventual Resgate de
Fauna. Não obstante, considerando o cronograma dos serviços de execução, no qual consta
o período de 12 (doze) meses para a execução da obra, salienta-se a necessidade de
execução de 5 (cinco) campanhas de monitoramento. Em que se estipula, 1 (uma)
campanha antes do início dos serviços, 4 (quatro) campanhas no decorrer da execução dos
serviços.

Todavia, considerando a LPI nº IN051175, no qual solicita o monitoramento das espécies


“por até, no mínimo 2 (dois) anos após o início das obras”, faz-se necessário a adição de 4
(quatro) campanhas para atender aos requisitos. Totalizando, em 9 (nove) campanhas de
monitoramento. Salienta-se que as campanhas deverão ser executadas trimestralmente.

Produtos:
 Plano Executivo para Afugentamento e Eventual Resgate de Fauna;
 Plano Executivo de Monitoramento dos Indivíduos Bentônicos e dos Quelônios.

SUBETAPA 4.2.2 – Execução do Monitoramento e Controle do Plano


Executivo de Gestão de Fauna.

A execução do Monitoramento do Plano Executivo de Gestão de Fauna será subdividida em


duas etapas: Execução e Monitoramento do Plano Executivo para Afugentamento e
Eventual Resgate de Fauna e Monitoramento dos Indivíduos Bentônicos e dos Quelônios.

Assim, para a entrega deste produto serão atendidas, além das normas e procedimentos
aqui indicados, terão validade, para todos os fins de direito, as normas editadas pela ABNT,
e Secretaria de Cidade Sustentável, bem como, as legislações vigentes, sejam elas da esfera
federal, estadual e/ou municipal; e demais normas pertinentes, direta e indiretamente
relacionadas com o escopo deste serviço. A Resolução INEA nº 72 de 26 de junho de 2013
embasa tais documentos e será seguida para a construção do plano.

Os relatórios deverão possuir identificação de toda a equipe envolvida com suas respectivas
atribuições, formação profissional, registros em conselho de classe, bem como,
comprovação no táxon pelo qual o profissional é responsável, conforme art. 7 da
Resolução INEA nº 72 de 26 de junho de 2013.

Dessa forma, os relatórios de monitoramento seguirão o Plano Executivo de Afugentamento

5
e Eventual Resgate de Fauna, devendo conter, conforme art. 11, 12 e 15 da Resolução INEA
nº 72/2013, bem como, LPI n° IN051175:
 Justificativa para o monitoramento dos táxons que serão levantados, de acordo
com os ecossistemas que serão afetados e os impactos ambientais;
 Metodologia de captura/coleta de dados por grupo taxonômico, incluindo
material utilizado e esforço amostral;
 Localização da área de estudo – apresentar imagens (ou fotos aéreas) e mapas
que identifiquem claramente a localização do empreendimento e da(s) área(s) de
estudo. Deverão constar em todos os produtos: o sistema de coordenadas,
projeção, zona (UTM) e datum (WGS84) utilizados, a indicação do norte
geográfico;
 Metodologia de marcação dos animais, informando o tipo de identificação
individual até o menor nível taxonômico possível;
 Métodos de triagem e demais procedimentos a serem adotados para exemplares
capturados vivos ou mortos;
 Indicação e especificações dos petrechos empregados;
 Método de eutanásia empregado;
 Limite de coleta de animais para identificação;
 Seleção e justificativa de áreas controle para monitoramento intensivo da fauna
silvestre;
 Destino do material biológico;
 Procedimentos para animais encontrados debilitados ou feridos;
 Lista de espécies encontradas, destacando as espécies ameaçadas de extinção,
endêmicas, raras, as não descritas previamente para a área estudada ou pela
ciência, as passíveis de serem utilizadas como indicadoras de qualidade
ambiental e as migratórias, bem como a lista dos animais encontrados mortos.
Cada espécie encontrada será registrada através de relatório fotográfico,
localização através do sistema de coordenadas, projeção, zona (UTM) e datum
(WGS84) utilizados e a indicação do norte geográfico;
 Cálculo de riqueza das comunidades, estimativa de abundância e frequência das
espécies, índice de diversidade e demais análises estatísticas pertinentes ao
acompanhamento da comunidade e população da fauna local, apresentando a
metodologia utilizada para cada um dos cálculos estatísticos;
 Registro de incidentes com animais, com data, local e causa, estado do animal e

5
outras informações pertinentes, local de destino (translocação e/ou
transporte7), entre outras informações pertinentes;
 Indicação da campanha ao qual o relatório está se referenciando.
 Referências bibliográficas.

Para a entrega deste produto deverão ser considerados todos os custos com equipamentos
e materiais próprios para as atividades como: ganchos, puçás, caixas de contenção, insumos
veterinários; e uma Base de Atendimento à Fauna onde serão disponibilizados todos os
materiais necessários para tratamento da fauna acidentada.

Considerando que durante a execução da entrega destes produtos os executores do plano


de trabalho serão responsáveis pela execução do monitoramento, eventual captura e
resgate, bem como, translocação e transporte de fauna, faz-se necessário deixar ciente, que
estes só deverão iniciar esta etapa após estarem de posse de autorizações e licenças de
translocação, transporte e soltura junto ao INEA, bem como, de monitoramento e
levantamento cobradas pela Resolução CONAMA nº 72/2013.

Nos relatórios constarão relatório fotográfico do local disponibilizado para atendimento


provisório (transição/triagem), bem como, do definitivo para destino das espécies que por
ventura vierem serem encontradas debilitadas, feridas e/ou mortas, sendo obrigatório
apresentar a estrutura provisória que será montada, inclusive com profissional qualificado
(veterinário) para o atendimento provisório, bem como, convênio e/ou contrato com
universidades e/ou clínicas veterinárias para o atendimento definitivo a fim de garantir a
integridade da espécie da fauna silvestre encontrada debilitada ou ferida, conforme
mencionados nos Planos Executivos entregues na etapa anterior.

Ressalta-se que as campanhas serão realizadas trimestralmente, conforme cronograma.


Contudo, além dos relatórios de monitoramento relativos à realização das campanhas,
também, serão entregues relatórios de monitoramento mensais entre os intervalos destas.
Ambos possuirão o mesmo conteúdo, todavia, os relatórios de campanha deverão ser
entregues, também, ao órgão licenciador (INEA).

Salienta-se que os cronogramas das campanhas de monitoramento seguirão o estipulado


no Plano Executivo de Monitoramento de Afugentamento e Eventual Resgate de Fauna.
Não obstante, considerando o cronograma dos serviços de execução, no qual consta o
período de 12 (doze) meses para a execução da obra, salienta-se a necessidade de
execução de 5 (cinco) campanhas de monitoramento. Em que se estipula, 1 (uma)
campanha antes do início dos

7 Resolução INEA nº 72/2013 – art. 2º: XV- Translocação: captura e transferência de animal silvestre de uma parte de sua distribuição natural
para outra (vida livre), com um período curto de tempo de contenção; XVI - Transporte: deslocamento de material biológico ou animal vivo no
território nacional.

5
serviços, 4 (quatro) campanhas no decorrer da execução dos serviços.

Todavia, considerando a LPI nº IN051175, no qual solicita o monitoramento das espécies


“por até, no mínimo 2 (dois) anos após o início das obras”, faz-se necessário a adição de 4
(quatro) campanhas para atender aos requisitos. Totalizando, em 9 (nove) campanhas de
monitoramento. Salienta-se que as campanhas deverão ser executadas trimestralmente.

A FACC/IVIG/UFRJ entregará à SECI os seguintes Produtos:


 Relatórios da Execução do Monitoramento do Plano Executivo para o
Afugentamento e Eventual Resgate de Fauna:
 Relatório de Campanha do Marco 0 – Antes do Início da Obra;
 Relatório Mensal 1 – Durante a Obra;
 Relatório Mensal 2 – Durante a Obra;
 Relatório de Campanha do Marco 1 – Durante a Obra
 Relatório Mensal 4 – Durante a Obra;
 Relatório Mensal 5 – Durante a Obra;
 Relatório de Campanha do Marco 2 – Durante a Obra
 Relatório Mensal 7 – Durante a Obra;
 Relatório Mensal 8 – Durante a Obra;
 Relatório de Campanha do Marco 3 – Durante a Obra
 Relatório Mensal 10 – Durante a Obra;
 Relatório Mensal 11 – Durante a Obra;
 Relatório de Campanha do Marco 4 – Durante a Obra
 Relatório Mensal 13 – Após a Obra;
 Relatório Mensal 14 – Após a Obra;
 Relatório de Campanha do Marco 5 – Durante a Obra
 Relatório Mensal 16 – Durante a Obra;
 Relatório Mensal 17 – Durante a Obra;
 Relatório de Campanha do Marco 6 – Durante a Obra
 Relatório Mensal 19 – Durante a Obra;
 Relatório Mensal 20 – Durante a Obra;
 Relatório de Campanha do Marco 7 – Durante a Obra
 Relatório Mensal 22 – Durante a Obra;
 Relatório Mensal 23 – Durante a Obra;
 Relatório de Campanha do Marco Final – Após a Obra.
 Relatórios de Execução do Monitoramento dos Indivíduos Bentônicos e dos
Quelônios:
 Relatório de Campanha do Marco 0 – Antes do Início da Obra;
 Relatório Mensal 1 – Durante a Obra;
 Relatório Mensal 2 – Durante a Obra;
 Relatório de Campanha do Marco 1 – Durante a Obra

5
 Relatório Mensal 4 – Durante a Obra;
 Relatório Mensal 5 – Durante a Obra;
 Relatório de Campanha do Marco 2 – Durante a Obra
 Relatório Mensal 7 – Durante a Obra;
 Relatório Mensal 8 – Durante a Obra;
 Relatório de Campanha do Marco 3 – Durante a Obra
 Relatório Mensal 10 – Durante a Obra;
 Relatório Mensal 11 – Durante a Obra;
 Relatório de Campanha do Marco 4 – Durante a Obra
 Relatório Mensal 13 – Após a Obra;
 Relatório Mensal 14 – Após a Obra;
 Relatório de Campanha do Marco 5 – Durante a Obra
 Relatório Mensal 16 – Durante a Obra;
 Relatório Mensal 17 – Durante a Obra;
 Relatório de Campanha do Marco 6 – Durante a Obra
 Relatório Mensal 19 – Durante a Obra;
 Relatório Mensal 20 – Durante a Obra;
 Relatório de Campanha do Marco 7 – Durante a Obra
 Relatório Mensal 22 – Durante a Obra;
 Relatório Mensal 23 – Durante a Obra;
 Relatório de Campanha do Marco Final – Após a Obra.

SUBETAPA 4.2.3 – Elaboração do Plano Executivo para Programa de


Controle de Supressão de Vegetação e Aprovação no INEA.

Ressalta-se que alguns terrenos necessitarão serem limpos (retirada de vegetação) para
possibilitar a instalação de infraestruturas que atenderão a execução de obras,
considerando que serão necessários a realização de “pulmões” para estoque de material,
guarda de equipamentos, bem como, a montagem de canteiro de serviços para atender as
prerrogativas das leis trabalhistas e de segurança e saúde do trabalhador, além de
comportar a parte administrativa da execução dos serviços e servir como base para os
funcionários que acompanharão a execução dos serviços.

Considerando, o item nº 25 da Licença Prévia e de Instalação nº IN051175:


25-Atender as medidas mitigadoras propostas no estudo ambiental e
no Plano Básico Ambiental aprovados pelo INEA.

Considerando, que no Diagnóstico Ambiental para Restauração Ambiental da Foz do Canal


da Costa na Praia do Recanto – Maricá – RJ, existe a previsão, também, da necessidade de
supressão de vegetação em uma pequena parte da extensão da faixa de areia próximo ao

5
comércio local para a implantação do Guia- Corrente, bem como, a previsão da necessidade
de substituição de algumas espécies que por ventura virão a sofrer devido aos efeitos de
maré, principalmente, relacionadas ao nível de tolerância a salinidade.

Dessa forma, faz-se necessário a execução de Plano Executivo de Controle de Supressão de


Vegetação.

Assim, para a entrega deste produto deverão ser observadas além das normas e
procedimentos aqui indicados, terão validade, para todos os fins de direito, as normas
editadas pela ABNT, e Secretaria de Cidade Sustentável, bem como, as legislações vigentes,
sejam elas da esfera federal, estadual e/ou municipal; e demais normas pertinentes, direta
e indiretamente relacionadas com o escopo deste serviço. Desta forma, segue as resoluções
que embasaram tais documentos, bem como, devem ser seguidas para a construção do
plano:
 Lei Federal nº 11.428 de 22 de dezembro de 2006;
 Lei Municipal de Maricá nº 2367 de 16 de maio de 2011;
 Portaria do Ministério do Meio Ambiente nº 443 de 17 de dezembro de 2014;

Todavia, o Plano Executivo de Controle de Supressão de Vegetação atenderá ao disposto no


Plano Básico Ambiental apresentado ao INEA, bem como possuirá em sua estrutura:

 Breve caracterização do empreendimento e caracterização local;


 Localização das áreas que sofrerão supressão de vegetação devidamente
georreferenciada - apresentar imagens (ou fotos aéreas) e mapas que
identifiquem claramente a localização do empreendimento e dos locais de
supressão. Deverão constar em todos os produtos: o sistema de coordenadas,
projeção, zona (UTM) e datum (WGS84) utilizados, a indicação do norte
geográfico;
 Classificação da vegetação de acordo com o estado de conservação e
regeneração, conforme Lei Federal nº 11.428/2006, em que deverão ser
observados e descritos:
 Classificação da vegetação a ser efetivamente suprimida de acordo com o
estado de conservação e regeneração, conforme Lei Federal nº 11.428/2006,
I fisionomia;
II estratos predominantes;
III distribuição diamétrica e altura;
IV existência, diversidade e quantidade de epífitas;
V existência, diversidade e quantidade de trepadeiras;
VI presença, ausência e características da serapilheira;
VII Sub-bosque;

5
VIII diversidade e dominância de espécies; espécies vegetais indicadoras.
IX
 Inventário florístico com identificação das espécies de flora que deverão ser
retirados, constando código de identificação, nome científico, nome popular,
localização georreferenciada, família botânica, origem (nativa ou invasora), altura
total da árvore, altura total do fuste, diâmetro da copa, DAP e CAP, estado
fitossanitário, identificação de espécie em extinção, caso necessário, de acordo
com a Portaria MMA 443 de 17 de dezembro de 2014, sugestão de mudas e local
para compensação, substituição e/ou recomposição da vegetação, relatório
fotográfico, metodologia a ser utilizada na execução dos serviços, entre outros
dados necessários;
 Localização das áreas de destino e estocagem dos materiais vegetais, lenhosos e
camadas de solo vegetal removidas, também, devidamente georreferenciados,
considerando que constará a orientação para os materiais lenhosos provenientes
de corte de vegetação ser estocado em pilhas de baixa altura, bem como, as
camadas de solo vegetal serem estocadas em locais que não estejam sujeitos a
erosão para posterior aproveitamento, devendo ambos serem localizados em
locais que não ofereçam riscos de acidentes aos usuários, trabalhadores,
máquinas e veículos;
 Metodologia de execução dos serviços;
 Previsão de procedimentos e orientações aos trabalhadores da proibição de
atividades relacionadas à coleta de espécies botânicas e de fauna, em especial as
protegidas pela legislação;
 Referências Bibliográficas;
 Autorização da Secretaria de Cidade Sustentável de Maricá para a supressão em
questão.

Salienta-se que todos os documentos deverão ser assinados através de profissional


devidamente identificado através de nome, qualificação e registro profissional, bem como,
anotação de responsabilidade técnica quitada e/ou outro documento que registre a
atividade executada conforme conselho regulador respectivo.

Ressalta-se que o presente plano será apresentado e aprovado pelo INEA. Todo e quaisquer
alterações necessárias solicitadas pela SECIS, bem como, pelo órgão fiscalizador ambiental
estadual (INEA) será executada pelos partícipes sem ônus para o SECIS.

Produto: Plano Executivo para Programa de Controle de Supressão de Vegetação e


Aprovação no INEA.

5
SUBETAPA 4.2.4 – Execução do Monitoramento e Controle do Plano
Executivo para o Programa de Controle de Supressão de Vegetação.

O objetivo deste produto é realizar a execução do monitoramento e controle do Plano


Executivo para o Controle de Supressão de Vegetação a fim de garantir o correto
procedimento na execução do plano atendendo a LPI nº IN051175.

Dessa forma, produto será entregue contendo, além das normas e procedimentos aqui
indicados, terão validade, para todos os fins de direito, as normas editadas pela ABNT, e
Secretaria de Cidade Sustentável, bem como, as legislações vigentes, sejam elas da esfera
federal, estadual e/ou municipal; e demais normas pertinentes, direta e indiretamente
relacionadas com o escopo deste serviço. Desta forma, segue as normas que embasaram
tais documentos, e seguidas para a construção do plano:
 Lei Federal nº 11.428 de 22 de dezembro de 2006;
 Lei Municipal de Maricá nº 2367 de 16 de maio de 2011;
 Portaria do Ministério do Meio Ambiente nº 443 de 17 de dezembro de 2014.

Serão entregues 02 (dois) relatórios:


 1º Relatório: Será executado durante o início das obras, durante a etapa de
montagem de canteiros, sendo precisamente no primeiro mês de obra;
 2º Relatório: Será executado após a etapa de descomissionamento dos
serviços, a fim de verificar a execução das medidas compensatórias, caso
necessário.
Do primeiro relatório constará:
I - fisionomia;
 Breve caracterização do local, versionamento do relatório, mês de execução
dos serviços,predominantes;
II - estratos identificação dos profissionais responsáveis pelo monitoramento,
com a descrição da qualificação técnica profissional e registro em conselho
regulamentador da profissão, quando for o caso, data de entrega;
 Localização das áreas que sofreram efetivamente a supressão de vegetação
devidamente georreferenciada - apresentar imagens (ou fotos aéreas) e mapas
que identifiquem claramente a localização do empreendimento e dos locais de
supressão. Deverão constar em todos os produtos: o sistema de coordenadas,
projeção, zona (UTM) e datum (WGS84) utilizados, a indicação do norte
geográfico;
 Classificação da vegetação a ser efetivamente suprimida de acordo com o
estado de conservação e regeneração, conforme Lei Federal nº 11.428/2006,
em que deverão ser observados e descritos no §2º, artigo 4º, Lei Federal nº

6
III - distribuição diamétrica e altura;
IV - existência, diversidade e quantidade de epífitas;
V - existência, diversidade e quantidade de trepadeiras;
VI - presença, ausência e características da serapilheira;
VII - subbosque;
VIII - diversidade e dominância de espécies;
IX - espécies vegetais indicadoras.

 Inventário florístico da região efetivamente que sofrerá a supressão de


vegetação, contendo: identificação das espécies de flora que deverão ser
retirados, constando código de identificação, nome científico, nome popular,
localização georreferenciada, família botânica, origem (nativa ou invasora),
altura total da árvore, altura total do fuste, diâmetro da copa, DAP e CAP,
estado fitossanitário, identificação de espécie em extinção, caso necessário, de
acordo com a Portaria MMA 443 de 17 de dezembro de 2014, relatório
fotográfico;
 Relatório fotográfico demonstrando a retirada das espécies vegetais,
acompanhada de descritivo da metodologia utilizada, bem como, registro do
acondicionamento do material proveniente de supressão (fotos) e do veículo
responsável pelo transporte (placa, quilometragem, motorista) até as áreas de
destino com assinatura do recebedor devidamente identificado;

Salienta-se que quando o órgão licenciador, solicitar a substituição e/ou a medidas


compensatórias, após a apresentação do Plano Executivo de Controle de Supressão de
Vegetação, esta apresentará os dados no segundo relatório, contendo registro fotográfico
e identificação, das espécies que estão sendo plantadas de forma compensatórias,
incluindo: código de identificação, nome científico, nome popular, localização
georreferenciada, família botânica, origem (nativa ou invasora), altura total da árvore,
altura total do fuste, diâmetro da copa, DAP e CAP, estado fitossanitário, identificação de
espécie em extinção, caso necessário, de acordo com a Portaria MMA 443 de 17 de
dezembro de 2014.
Todos os documentos deverão ser assinados através de profissional devidamente
identificado através de nome, qualificação e registro profissional, bem como, anotação de
responsabilidade técnica quitada e/ou outro documento que registre a atividade executada
conforme conselho regulador respectivo.

Produtos: de Execução do Monitoramento e Controle do Plano Executivo para o Programa


de Controle de Supressão de Vegetação:
 1º Relatório, durante o início das obras, durante a etapa de montagem de
canteiros, sendo precisamente no primeiro mês de obra; e
 2º Relatório após a etapa de descomissionamento dos serviços, a fim de
verificar a execução das medidas compensatórias, caso necessário.
6
ETAPA 4.3 - Elaboração dos Planos Ambientais e aprovação destes junto
ao INEA para atender as condicionantes da Licença de Instalação e
Operação nº IN051175 para Execução de Obra de Readequação do Guia
Corrente de Enrocamento de Pedras.

Esta Etapa é composta de 16 (dezesseis) Subetapas que descrevem os escopos e as


metodologias das seguintes atividades:
 SUBETAPA 4.3.1 – Elaboração do Plano Executivo de Monitoramento da linha de
Praia de Itaipuaçu;
 SUBETAPA 4.3.2 – Execução do Monitoramento e Controle do Plano Executivo de
Monitoramento da Linha de Praia de Itaipuaçu;
 SUBETAPA 4.3.3 – Elaboração do Plano Executivo de Monitoramento da
Qualidade da Água na Região Recanto e Aprovação no INEA;
 SUBETAPA 4.3.4 – Execução do Monitoramento e Controle do Plano Executivo da
Qualidade da Água na Região Recanto;
 SUBETAPA 4.3.5 – Elaboração do Plano Executivo de Gerenciamento de Resíduos
Sólidos;
 SUBETAPA 4.3.6 – Execução do monitoramento e Controle do Plano Executivo de
Gerenciamento de Resíduos Sólidos;
 SUBETAPA 4.3.7 – Plano Executivo de Gestão de Controle de Material Particulado
e Ruído e Aprovação no INEA;
 SUBETAPA 4.3.8 – Execução do Monitoramento e Controle do Plano Executivo de
Gestão de Material Particulado e Ruído;
 SUBETAPA 4.3.9 - Elaboração do Plano Executivo de Apoio ao Sistema Viário e
Gestão de Frota e Aprovação no INEA;
 SUBETAPA 4.3.10 – Execução do Monitoramento e Controle do Plano Executivo
de Apoio ao sistema Viário e Gestão de Frota;
 SUBETAPA 4.3.11 – Elaboração do Plano Executivo para o Programa de
Treinamento e Segurança do Trabalhador e Aprovação no INEA;
 SUBETAPA 4.3.12 – Execução do Monitoramento e Controle do Plano Executivo
para Programa de Treinamento e Segurança do Trabalhador e Aprovação no
INEA;
 SUBETAPA 4.3.13 – Elaboração do Plano Executivo de Comunicação Social e
Aprovação no INEA;
 SUBETAPA 4.3.14 – Execução do Monitoramento e Controle do Plano Executivo
de Comunicação Social;
 SUBETAPA 4.3.15 – Elaboração do Plano Executivo de Educação Ambiental e
Aprovação no INEA;
 SUBETAPA 4.3.16 – Execução do Monitoramento e Controle do Plano Executivo
de Educação Ambiental.

6
SUBETAPA 4.3.1 – Elaboração do Plano Executivo de Monitoramento da
linha de Praia de Itaipuaçu.

Considerando o Parecer Técnico de Licença Prévia e Instalação nº 03/2020 do INEA,


referente ao projeto de Readequação do Guia Corrente em enrocamento de pedras, o qual
este descreve a preocupação com o equilíbrio sedimentológico dos arcos praiais da região,
em detrimento da grande vulnerabilidade à erosão costeira que a região se encontra
exposta. Uma vez que, estas estruturas buscam direcionar as correntes favorecendo os
fluxos de maré enchente-vazante, estabilizando a embocadura de canais de maré.

Nesse sentido, o Plano de Monitoramento da Linha de Praia de Itaipuaçu visa apresentar a


metodologia de acompanhamento da linha de costa, a fim de garantir a execução do
monitoramento, diminuído assim, possíveis impactos negativos.

Considerando, ainda, a necessidade de cumprir o requisito nº 9 da Licença Prévia e


Instalação nº IN051175, faz-se necessário a execução de Plano Executivo de
Monitoramento da linha de Praia de Itaipuaçu.

9-Manter por um ano, após a conclusão da implantação do Guia


Correntes, o Programa de Controle de Alteração do Perfil de Praia,
com elaboração e entrega de relatórios trimestrais

Será elaborado Plano Executivo de monitoramento da linha de praia de Itaipuaçu para a


região diretamente afetada, visando o acompanhamento das mudanças de perfil praial em
conformidade com a Etapa 3.3 e respectivo produto.

Do plano constará a realização de emissão de 5 (cinco) campanhas de monitoramento do


perfil praial, sendo 1 (uma) antes de iniciar os serviços no decorrer da execução do plano
executivo de monitoramento, e as seguintes semestralmente, a fim de verificar as
alterações nas quatro estações do ano no decorrer da execução de obra.

O Plano será formado por:

 Breve caracterização do local e do empreendimento;


 Localização da área de estudo – apresentar imagens (ou fotos aéreas) e mapas
que identifiquem claramente a localização do empreendimento e da área de
estudo. Constarão em todos os produtos: o sistema de coordenadas, projeção,
zona (UTM) e datum (WGS84) utilizados, a indicação do norte geográfico;
 Metodologia de monitoramento (equipamentos, normas técnicas, profissionais
envolvidos, descritivo das atividades);
 Acompanhamento do perfil praial a partir de isóbata de 1,00 no mar até

6
encerramento de faixa de praia, compreendendo a caracterização morfológica e
texturalmente (granulometria) da área estudada, bem como, caracterizar a
circulação costeira associada ao transporte longitudinal na praia (antes, durante
e após a execução dos serviços de restauração do guia corrente), além de
descrever a dinâmica do balanço sedimentológico que ocorre na região
diretamente afetado pela obra;
 Indicadores que serão acompanhados para informar as condições de erosão
costeira que ocorrem no local, bem como, a classificação de risco da praia;
 Cronograma de realização das campanhas de monitoramentos de linha de praia;
 Registro do estado atual da morfologia praial (1ª campanha) em comparativo
com os dados apresentados no prognóstico morfológico, informando as
condições de maré, clima, variações de onda, condições de vento, correntes,
estação do ano, entre outras variáveis que possam vir alterar as condições dos
dados no momento dos registros, bem como, informação da predominância das
condições de onda, correntes, clima, estação do ano que aconteceram nos
últimos 6 (seis) meses que antecede cada monitoramento, descrevendo o local
da onde serão retirados os dados, bem como, o formato de tratamento;
 Metodologia de tratamento de dados estatísticos para elaboração dos
comparativos de perfil praial;
 Gráficos e fotos georreferenciadas que demonstrem visualmente as alterações
de perfil praial;
 Referências Bibliográficas.

É importante salientar que para a execução dos serviços serão necessários equipamentos
que possibilitem o levantamento planialtimétrico da praia.

Salienta-se que todos os documentos deverão ser assinados através de profissional


devidamente identificado através de nome, qualificação e registro profissional, bem como,
anotação de responsabilidade técnica quitada e/ou outro documento que registre a
atividade executada conforme conselho regulador respectivo.

Ressalta-se que o presente plano será apresentado ao INEA para aprovação. Todo e
quaisquer alterações necessárias solicitadas pela SECIS, bem como, pelo órgão fiscalizador
ambiental estadual (INEA) será executada pelos partícipes sem ônus para o SECIS.

Produto: Plano Executivo de Monitoramento da Linha de Praia de Itaipuaçu.

6
SUBETAPA 4.3.2 – Execução do Monitoramento e Controle do Plano
Executivo de Monitoramento da Linha de Praia de Itaipuaçu.

A Execução do Monitoramento e Controle do Plano Executivo de Monitoramento da Linha


de Praia de Itaipuaçu atenderá o item nº 9 da Licença Prévia e Instalação nº IN051175, faz-
se necessário a execução de Plano Executivo de Monitoramento da linha de Praia de
Itaipuaçu.

9-Manter por um ano, após a conclusão da implantação do Guia


Correntes, o Programa de Controle de Alteração do Perfil de Praia,
com elaboração e entrega de relatórios trimestrais;

Serão realizadas 4 (quatro) campanhas de monitoramento do perfil praial, a serem


executadas trimestralmente, sendo subdividas em subprodutos:

A fim de verificar as alterações nas quatro estações do ano no decorrer da execução de obra,
em que em cada uma será executado relatório de acompanhamento contendo:
 Breve caracterização do local e do empreendimento;
 Localização da área de estudo – apresentar imagens (ou fotos aéreas) e mapas
que identifiquem claramente a localização do empreendimento e da área de
estudo. Deverão constar em todos os produtos: o sistema de coordenadas,
projeção, zona (UTM) e datum (WGS84) utilizados, a indicação do norte
geográfico;
 Descrição da metodologia do perfil praial considerando a execução de
levantamento planialtimétrico georreferenciado, apresentando equipamentos,
normas técnicas, identificação dos profissionais envolvidos através de nome,
qualificação e registro profissional;
 Georreferenciamentos dos pontos marcos utilizados como delimitação para
isóbata de 1,00 (um) metro no mar, bem como, o georreferenciamento dos
pontos marcos como limitação da linha de praia;
 Caracterização morfológica e textural (granulometria) da área estudada, bem
como, caracterização da circulação costeira associada ao transporte longitudinal
na praia (antes, durante e após a execução dos serviços de restauração do guia
corrente), além de descrever a dinâmica do balanço sedimentológico que ocorre
na região diretamente afetada pela obra;
 Constar os parâmetros, conforme plano executivo de monitoramento respectivo,
e as metodologias utilizadas para informar os status dos indicadores
acompanhados para informar as condições de erosão costeira que ocorrem no
local, bem como, a classificação de risco da praia;
 Registro do estado atual da morfologia praial (campanha relacionada) em

6
comparativo com os dados apresentados no prognóstico morfológico, bem
como,

6
na 1ª campanha (status no momento da construção do plano de
monitoramento), informando as condições de maré, clima, variações de onda,
condições de vento, correntes, estação do ano, entre outras variáveis que
possam vir alterar as condições dos dados no momento dos registros, bem
como, informação da predominância das condições de onda, correntes, clima,
estação do ano que aconteceram nos últimos 6 (seis) meses que antecede cada
monitoramento, descrevendo o local da onde serão retirados os dados, bem
como, o formato de tratamento;
 Metodologia de tratamento de dados estatísticos para elaboração
dos comparativos de perfil praial;
 Gráficos e fotos georreferenciadas que demonstrem visualmente todas as
alterações de perfil praial;
 Referências Bibliográficas.

Salienta-se que todos os documentos deverão ser assinados através de profissional


devidamente identificado através de nome, qualificação e registro profissional, bem como,
anotação de responsabilidade técnica quitada e/ou outro documento que registre a
atividade executada conforme conselho regulador respectivo.

Produtos, pós obra:


 Relatórios de Execução do Monitoramento e Controle do Plano Executivo de
Monitoramento da Linha de Praia de Itaipuaçu:
 Relatório da 1ª Campanha de Monitoramento;
 Relatório da 2ª Campanha de Monitoramento;
 Relatório da 3ª Campanha de Monitoramento;
 Relatório da 4ª Campanha de Monitoramento.

SUBETAPA 4.3.3 – Elaboração do Plano Executivo de Monitoramento da


Qualidade da Água na Região Recanto e Aprovação no INEA.

Considerando a necessidade de cumprir a condicionante da Licença Ambiental Prévia e de


Instalação nº IN051175:

22-Controlar a balneabilidade nas áreas com potenciais impactos


ambientais negativos e comunicar aos banhistas, em casos de
condição negativa para banho;

E considerando, ainda, o disposto na Resolução CONAMA nº 274, 29 de novembro de 2000:

6
Considerando que a saúde e o bem-estar humano podem ser afetados
pelas condições de balneabilidade da água;
Considerando a necessidade de serem criados instrumentos para
avaliar a evolução da qualidade das águas, em relação aos níveis
estabelecidos para a balneabilidade, de forma a assegurar as
condições necessárias à recreação de contato primário.

Faz-se necessário a Execução do Plano Executivo de Monitoramento da qualidade da água


na região do Recanto e aprovação junto ao INEA.

Dessa forma, para a entrega deste produto deverão ser considerados, além das normas e
procedimentos aqui indicados, terão validade, para todos os fins de direito, as normas
editadas pela ABNT, e Secretaria de Cidade Sustentável, bem como, as legislações vigentes,
sejam elas da esfera federal, estadual e/ou municipal; e demais normas pertinentes, direta
e indiretamente relacionadas com o escopo deste serviço. Desta forma, segue as resoluções
que embasaram tais documentos, bem como, devem ser seguidas para a construção do
plano:
 Resolução CONAMA nº 274 de 29 de novembro de 2000, publicada no Diário
Oficial da União nº 18 no dia 08 de janeiro de 2001, páginas 70-71.
 Resolução CONAMA nº 357 de 17 de março de 2005, publicada no DOU nº 053
de 18 de março de 2005, páginas 58-63;
 Resolução INEA nº 76 de 06 de setembro de 2013, publicada no Diário Oficial
do Estado nº 168 no dia 10 de setembro de 2013, página 21.

O Plano Executivo de monitoramento da qualidade da água na região do Recanto,


contemplará as coletas tanto na Foz do Canal da Costa na área do mar, bem como, no Canal
da Costa, sentido sistema lagunar a fim de acompanhar a balneabilidade dos dois
ecossistemas. Salienta-se que a programação das coletas, predominantemente, será
prevista em horários de maré alternados visando acompanhar as diferentes ocorrências de
interatividade entre os dois ecossistemas, em que deverão ser previstos 3 (três) pontos de
coleta, sendo suas localizações devidamente justificadas e georreferenciadas.

A FACC/IVIG/UFRJ definirá e classificar as águas dos ecossistemas de acordo com a


Resolução CONAMA nº 357/2005, devendo o enquadramento dos corpos de água dar-se
pelos usos preponderantes mais restritivos das águas atuais8.

Os parâmetros para a escolha dos pontos de coleta devem ser explicitados no Plano
Executivo de Monitoramento de qualidade da água, levando em consideração ao pré-
determinado pelas legislações pertinentes.
8 Resolução CONAMA nº 357/2005, capítulo V, art. 38, §1º.

6
O Plano contemplará a metodologia de coleta, as orientações do art. 5 da Resolução
CONAMA nº 274/2000, bem como, a previsão em seu cronograma de campanhas de
execução de coleta durante 5 semanas consecutivas.
Art. 5. A amostragem será feita, preferencialmente, nos dias de maior
afluência do público às praias ou balneários, a critério do órgão de
controle ambiental competente.
Parágrafo único. A amostragem deverá ser efetuada em local que
apresentar a isóbat9 de um metro e onde houver maior concentração
de banhistas.

O Plano terá uma previsão da execução de uma campanha especial, denominada marco
zero, a fim de possibilitar método comparativo para acompanhamento posterior à execução
da obra, devendo esta ocorrer antes da execução dos serviços.

Constará do plano os parâmetros físico-químicos e biológicos que serão considerados nas


análises para a execução do monitoramento, conforme legislações e normas técnicas
mencionadas, bem como, a metodologia de análise e de cálculo estatístico para o
tratamento dos resultados.

O Plano terá a previsão de procedimento de comunicação com órgãos competentes, SECIS e


INEA, bem como, população através do comunicado na execução do plano de comunicação
social, para avisos em caso de impossibilidade do uso da água quando ocorrerem resultados
negativos, impedindo assim, atividades que possuam contato direto e prolongado com a
água. Bem Como, aviso no local através de placas durante à execução da obra.

O Plano terá a previsão da composição da equipe de trabalho através da quantificação dos


profissionais com suas respectivas formações e qualificações profissionais, contendo a
exemplificação das atividades a serem desenvolvidas por estes, bem como, os
equipamentos necessários ao desenvolvimento dos serviços e a sua empregabilidade nas
atividades.

Salienta-se que todos os documentos serão assinados através de profissional devidamente


identificado através de nome, qualificação e registro profissional, bem como, anotação de
responsabilidade técnica quitada e/ou outro documento que registre a atividade executada
conforme conselho regulador respectivo.

Ressalta-se que o presente plano será apresentado e aprovado pelo INEA. Todo e quaisquer
alterações necessárias solicitadas pela SECIS, bem como, pelo órgão fiscalizador ambiental
estadual (INEA) será executada pelos partícipes sem ônus para o SECIS.

9 Isóbata: linha que une pontos de igual profundidade

6
Produto: Plano Executivo de Monitoramento da Qualidade da Água na Região Recanto e
Aprovação no INEA.

SUBETAPA 4.3.4 – Execução do Monitoramento e Controle do Plano


Executivo da Qualidade da Água na Região Recanto.

Nesta Etapa será executado o monitoramento e controle do Plano Executivo de


Monitoramento da Qualidade da Água na região do Recanto através da coleta de 03 (três)
pontos, suas localizações devidamente justificadas e georreferenciadas, bem como, em
horários pré-estipulados e em consonância com o cronograma e metodologias
apresentados no plano, ocorrendo semanalmente, seguindo, preferencialmente, a escolha
do dia e horários o art. 5 da Resolução CONAMA nº 274/2000.

Art. 5. A amostragem será feita, preferencialmente, nos dias de


maior afluência do público às praias ou balneários, a critério
do órgão de controle ambiental competente.
Parágrafo único. A amostragem deverá ser efetuada em local que
apresentar a isóbata de um metro e onde houver maior
concentração de banhistas.

Para a entrega do produto, serão seguidas, além das normas e procedimentos aqui
indicados, terão validade, para todos os fins de direito, as normas editadas pela ABNT, e
Secretaria de Cidade Sustentável, bem como, as legislações vigentes, sejam elas da esfera
federal, estadual e/ou municipal; e demais normas pertinentes, direta e indiretamente
relacionadas com o escopo deste serviço. Desta forma, segue as resoluções que embasaram
tais documentos, bem como, devem ser seguidas para a construção do plano:
 Resolução CONAMA nº 274 de 29 de novembro de 2000, publicada no Diário
Oficial da União nº 18 no dia 08 de janeiro de 2001, páginas 70-71.
 Resolução CONAMA nº 357 de 17 de março de 2005, publicada no DOU nº 053
de 18 de março de 2005, páginas 58-63;
 Resolução INEA nº 76 de 06 de setembro de 2013, publicada no Diário Oficial
do Estado nº 168 no dia 10 de setembro de 2013, página 21.

Para tanto, serão desenvolvidas as seguintes atividades, que constarão nos produtos desta
Etapa:
 Breve caracterização do empreendimento e caracterização local;
 Localização devidamente georreferenciada - apresentar imagens (ou fotos
aéreas) e mapas que identifiquem claramente a localização do
empreendimento e dos locais de coleta. Deverão constar em todos os

7
coordenadas, projeção, zona (UTM) e datum (WGS84) utilizados, a indicação do
norte geográfico;
 Descrição das condições da coleta: identificação dos profissionais com
qualificação e registros profissionais, identificação do frasco de coleta, tipo de
amostra (simples, composta ou integrada), identificação do ponto de coleta
devidamente georreferenciado, data e horário, condições de vazão, temperatura
do ar e da água, pH, condutividade, oxigênio dissolvido, transparência, coloração
visual, leitura de régua, condições meteorológicas atuais e nas últimas 24h que
possam interferir com a qualidade da água (chuvas), bem como, metodologia de
coleta (equipamentos utilizados) e parâmetros a serem analisados em
laboratório;
 Descritivo dos métodos utilizados para a preservação, transporte e
acondicionamento das amostras, bem como, dos profissionais responsáveis com
suas qualificações e registros profissionais;
 Descritivo das águas coletadas, constando: definição e classificação, bem como,
parâmetros para balneabilidade considerando o uso mais restritivo das águas
analisadas e parâmetros;
 Descrição das condições de análise: identificação dos profissionais responsáveis
pelas análises e suas respectivas qualificações e registros profissionais,
assinatura, parâmetros de análise, metodologia de análise (deve ser a proposta
no Plano de Monitoramento), credenciamento do laboratório responsável,
normas e legislações na qual as análises se embasam, resultados;
 Quadro estatístico comparativo com as últimas análises realizadas;
 Procedimentos adotados para comunicação aos órgãos competentes (SOMAR,
Secretaria de Cidade Sustentável e INEA), conforme plano executivo de
monitoramento respectivo;
 Anexar ao relatório a autorização do laboratório para realização das análises de
balneabilidades emitida pelo INMETRO.
O monitoramento realizará uma coleta especial, denominada marco zero, a fim de
possibilitar método comparativo para acompanhamento posterior à execução da obra,
devendo esta ocorrer antes da execução dos serviços.

A execução dos serviços dar-se-á durante toda a execução da obra, tendo como início uma
coleta especial, denominada marco zero, sendo realizada antes do início dos serviços, a fim
de possibilitar método comparativo para acompanhamento durante à execução da obra.

Logo, considerando o cronograma dos serviços de execução, no qual consta o período de 12


(doze) meses para a execução da obra, faz-se necessário a execução de 14 (quatorze)
campanhas de monitoramento, em que serão realizadas 54 (cinquenta e quatro) coletas;
uma
7
vez que, executar-se-á 1 (uma) coleta como marco zero, 52 (cinquenta e duas) coletas
durante 12 (doze) meses de execução de obra e 1 (uma) coleta posterior à execução dos
serviços. Gerando, assim, 14 (quatorze) relatórios de análises.

Para a execução dos serviços poderá será necessário a disponibilização de uma embarcação
monitoramento, contendo motor de poupa, tanque e mangueira de combustível,
combustível, coletes salva-vidas e remos em quantidades adequadas a tripulação, âncora,
cordas, luzes de balizamento noturno, sinalizadores, gps, batímetro e sistema de rádio
comunicação, e materiais básicos para manutenção (óleo 2 tempos, velas, caixa de
ferramentas etc.). Bem como, carreta para transporte da embarcação e veículo com
combustível, este último mencionado, considerar-se-á os custos inseridos no módulo II dos
serviços.

Salienta-se que todos os documentos deverão ser assinados através de profissional


devidamente identificado através de nome, qualificação e registro profissional, bem como,
anotação de responsabilidade técnica quitada e/ou outro documento que registre a
atividade executada conforme conselho regulador respectivo.

Produtos da Execução do Monitoramento e Controle do Plano Executivo da Qualidade da


Água na Região Recanto:
 Relatório da 1ª Campanha (Marco 0) – antes do início das obras;
 Relatório da 2ª Campanha – 1o mês de execução de obra;
 Relatório da 3ª Campanha - 2o mês de execução de obra;
 Relatório da 4ª Campanha - 3o mês de execução de obra;
 Relatório da 5ª Campanha - 4o mês de execução de obra;
 Relatório da 6ª Campanha - 5o mês de execução de obra;
 Relatório da 7ª Campanha - 6o mês de execução de obra;
 Relatório da 8ª Campanha - 7o mês de execução de obra;
 Relatório da 9ª Campanha - 8o mês de execução de obra;
 Relatório da 10ª Campanha - 9o mês de execução de obra;
 Relatório da 11ª Campanha - 10o mês de execução de obra;
 Relatório da 12ª Campanha - 11o mês de execução de obra;
 Relatório da 13ª Campanha - 12o mês de execução de obra;
 Relatório da 14ª Campanha – descomissionamento da obra (encerrada).

SUBETAPA 4.3.5 – Elaboração do Plano Executivo de Gerenciamento de


Resíduos Sólidos.

Considerando a necessidade de montagem de canteiro de obras para atender a demanda


de execução dos serviços de restauração ambiental da foz do Canal da Costa, bem
como, a

7
necessidade de controlar os resíduos provenientes da instalação desta infraestrutura
(efluentes sanitários) e durante a execução da obra (resíduos da construção civil), além de
resíduos orgânicos e inorgânicos (resíduo domiciliar/urbano) proveniente da alimentação e
outras necessidades dos trabalhadores.10

Considerando, que o Diagnóstico Ambiental para Restauração Ambiental da Foz do Canal da


Costa na Praia do Recanto – Maricá - RJ prevê a necessidade de um local reservado no
canteiro de obras para armazenagem temporária de resíduos, onde este sofrerá segregação
em uma área de triagem, bem como, armazenado até que seja transportado para seu
destino final, conforme medidas de controle proposta no presente diagnóstico ambiental.

Considerando, que tais resíduos sólidos podem vir a propiciar abrigo para vetores
(mosquitos, ratos, baratas, entre outros);

Considerando, que o Plano Básico Ambiental proposto ao INEA, bem como, a LPI nº
IN051175 em seu item 25:

25-Atender as medidas mitigadoras propostas no estudo ambiental


e no Plano Básico Ambiental aprovados pelo INEA”, bem como, em
seu item 34: “Eliminar métodos de trabalho e ambientes propícios
à proliferação de vetores (insetos e roedores noviços),
principalmente dos mosquitos Aedes aegypti, transmissor da
dengue, Zika, febre amarela e Chikungunya.

Logo, se faz necessário a execução de um Plano Executivo de Gerenciamento de Resíduos


sólidos a fim de possibilitar o atendimento às medidas mitigadoras propostas, atendendo a
Lei Federal nº 12.305/2010 na qual institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos.

Assim, para que o produto seja entregue de forma adequada deverão ser considerados,
além das normas e procedimentos aqui indicados, terão validade, para todos os fins de
direito, as normas editadas pela ABNT, e Secretaria de Cidade Sustentável, bem como, as
legislações vigentes, sejam elas da esfera federal, estadual e/ou municipal; e demais normas
pertinentes, direta e indiretamente relacionadas com o escopo deste serviço. Desta forma,
segue as resoluções que embasaram tais documentos, bem como, serão seguidas para a
construção do plano:
 Lei Federal nº 12.305 de 02 de agosto de 2010;
 Resolução CONAMA nº 307 de 05 de julho de 2002 – Publicada no Diário Oficial
10
Diagnóstico Ambiental para Restauração Ambiental da Foz do Canal da Costa na Praia do Recanto –
Maricá - RJ - páginas 110-112.

7
da União nº 136, de 17 de julho de 2002, págs. 95-96;
 Resolução CONAMA nº 348 de 16 de agosto de 2004 – Publicada no Diário
Oficial da União nº 158 de 17 de agosto de 2004, pág. 70;
 Resolução CONAMA nº 431 de 25 de maio de 2011 – Publicada no Diário Oficial
da União nº 99 de 25 de maio de 2011, pág. 123;
 Resolução CONAMA nº 448 de 18 de janeiro de 2012 – Publicada no Diário
Oficial da União em 19 de janeiro de 2012, pág. 76;
 Resolução CONAMA nº 468 de 29 de julho de 2015 – Publicada em 30 de julho
de 2015, págs. 109-110;
 Lei Municipal 2.946, de 13 de agosto de 2020;
 NBR ABNT nº 10.004/2004 – Dispõe sobre a classificação de resíduos sólidos;
 Manifesto de Resíduos (DZ INEA 1310);
 Novo sistema de Manifesto de Transporte de Resíduos – INEA.

A FACC/IVIG/UFRJ executará Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos a fim de garantir


o manejo adequado dos diferentes resíduos durante a execução das obras, sejam eles
provenientes de efluentes sanitários, da construção civil e/ou resíduo urbano, levando em
consideração o descrito no Diagnóstico Ambiental e o Plano Básico Ambiental, ambos para
Restauração Ambiental da Foz do Canal da Costa na Praia do Recanto – Maricá – RJ.

Salienta-se que no plano terá as seguintes informações:

 Breve caracterização do local e do empreendimento;


 Diagnóstico dos resíduos sólidos que serão gerados ou administrados,
contendo a origem, o volume e a classificação dos resíduos (NBR 10.004/2004),
incluindo os passivos ambientais a eles relacionados;
 Caracterização das infraestruturas que serão instaladas nos canteiros de obras,
dispondo da proibição de sistemas de fossa, filtro e sumidouro para
atendimento a banheiros;
 Explicitação dos responsáveis por cada etapa do gerenciamento de resíduos
sólidos;
 Definição dos procedimentos operacionais relativos às etapas do
gerenciamento de resíduos sólidos relativos ao fato gerador dentro da obra;
 Identificação das soluções a serem adotadas, compartilhadas e/ou que incluem
medidas já existentes na administração pública municipal;
 Definição das metodologias de acondicionamento dos resíduos, identificando a
infraestrutura necessária e sua localização, bem como, responsáveis;

7
 Ações preventivas e corretivas a serem executadas em situações de
gerenciamento incorreto ou acidentes;
 Procedimentos para segregação dos resíduos sólidos quando necessário, bem
como, procedimentos para acondicionamento e transporte dos resíduos.
 Localização dos pontos de destinação dos resíduos de acordo com a sua
classificação, conforme NBR 10004/2004, contendo georreferenciamento da
área, licença ambiental e/ou autorização para destinação do material,
licenciamento para o transporte, percurso do transporte do local gerador de
resíduos até o destino de despejo adequado;
 Procedimentos para a elaboração dos manifestos necessários ao transporte de
resíduos, bem como, para verificação do certificado de destinação de resíduos da
construção civil (RCC), quando aplicável;
 Medidas saneadoras dos passivos ambientais relacionados aos resíduos sólidos
produzidos durante a execução dos serviços;
 Descrição dos profissionais necessários ao acompanhamento dos serviços,
levando em consideração o descrito no monitoramento;
 Cronograma da periodicidade da realização das ações de monitoramento de
rotinas e entregas de relatórios de monitoramento deste plano;
 Procedimentos do treinamento dos trabalhadores quanto a conscientização da
implantação do Plano Gerenciamento de Resíduos Sólidos;
 Procedimentos de armazenamento de resíduos a fim de mitigar a proliferação de
vetores nocivos à saúde, tais como: mosquito, ratos, baratas, entre outros;
 Referências Bibliográficas.

O plano contemplará a composição da equipe de trabalho através da quantificação dos


profissionais com suas respectivas formações e qualificações profissionais, contendo a
exemplificação das atividades a serem desenvolvidas por estes, bem como, os
equipamentos necessários ao desenvolvimento dos serviços e a sua empregabilidade nas
atividades.

Salienta-se que todos os documentos deverão ser assinados através de profissional


devidamente identificado através de nome, qualificação e registro profissional, bem como,
anotação de responsabilidade técnica quitada e/ou outro documento que registre a
atividade executada conforme conselho regulador respectivo.

Ressalta-se que o presente plano será apresentado e aprovado pelo INEA. Todo e quaisquer
alterações necessárias solicitadas pela SECIS, bem como, pelo órgão fiscalizador ambiental
estadual (INEA) será executada pelos partícipes sem ônus para o SECIS.

Produto: Plano Executivo de Gerenciamento de Resíduos Sólidos.

7
SUBETAPA 4.3.6 – Execução do monitoramento e Controle do Plano
Executivo de Gerenciamento de Resíduos Sólidos.

Considerando a necessidade de elaborar um plano executivo para Gerenciamento de


Resíduos Sólidos provenientes da execução dos serviços de restauração ambiental da foz do
Canal da Costa, no qual constará todos os dados necessário ao manejo adequado dos
resíduos conforme legislação pertinente, faz-se necessário o monitoramento da execução
prática adequada dos procedimentos propostos no plano a fim de mitigar quaisquer danos
ambientais relacionados a geração de resíduos, atendendo assim ao disposto na Lei Federal
nº 12.305/2010 na qual institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos.

Nesse sentido, para que os produtos sejam adequadamente entregues deverão ser
considerados além das normas e procedimentos aqui indicados, terão validade, para todos
os fins de direito, as normas editadas pela ABNT, e Secretaria de Cidade Sustentável, bem
como, as legislações vigentes, sejam elas da esfera federal, estadual e/ou municipal; e
demais normas pertinentes, direta e indiretamente relacionadas com o escopo deste
serviço. Desta forma, segue as resoluções que embasaram tais documentos, bem como,
serão seguidas para a construção do plano:
 Lei Federal nº 12.305 de 02 de agosto de 2010;
 Resolução CONAMA nº 307 de 05 de julho de 2002 – Publicada no Diário Oficial
da União nº 136, de 17 de julho de 2002, págs. 95-96;
 Resolução CONAMA nº 348 de 16 de agosto de 2004 – Publicada no Diário
Oficial da União nº 158 de 17 de agosto de 2004, pág. 70;
 Resolução CONAMA nº 431 de 25 de maio de 2011 – Publicada no Diário Oficial
da União nº 99 de 25 de maio de 2011, pág. 123;
 Resolução CONAMA nº 448 de 18 de janeiro de 2012 – Publicada no Diário
Oficial da União em 19 de janeiro de 2012, pág. 76;
 Resolução CONAMA nº 468 de 29 de julho de 2015 – Publicada em 30 de julho
de 2015, págs. 109-110;
 Lei Municipal 2.946, de 13 de agosto de 2020;
 NBR ABNT nº 10.004/2004 – Dispõe sobre a classificação de resíduos sólidos;
 Manifesto de Resíduos (DZ INEA 1310);
 Novo sistema de Manifesto de Transporte de Resíduos – INEA.

A FACC/IVIG/UFRJ executará o monitoramento constante do manejo dos resíduos sólidos


durante a execução das obras sejam eles provenientes de efluentes sanitários, da
construção civil e/ou resíduo urbano, levando em consideração o descrito no Diagnóstico
Ambiental e o Plano Básico Ambiental, ambos para Restauração Ambiental da Foz do Canal
da Costa na Praia do Recanto – Maricá – RJ.

7
A FACC/IVIG/UFRJ entregará relatórios mensais das atividades executadas, constando:

 Breve caracterização do local, versionamento do relatório, mês de execução


dos serviços, identificação dos profissionais responsáveis pelo monitoramento,
com a descrição da qualificação técnica profissional e registro em conselho
regulamentador da profissão, quando for o caso, data de entrega;
 Diagnóstico dos resíduos sólidos gerados ou administrados, naquele mês
de
monitoramento, contendo a origem, o volume e a classificação dos resíduos
(NBR 10.004/2004), incluindo os passivos ambientais a eles relacionados;
 Procedimentos operacionais e/ou metodologias adotados no manejo durante
as fases de segregação, acondicionamento, transporte e despejo em local
adequado, conforme plano executivo de gerenciamento de resíduos sólidos;
 Ocorrências de fatos de gerenciamento incorreto ou acidentes, bem como, as
ações preventivas e corretivas adotadas nestas situações, conforme plano;
 Localização dos pontos de destinação dos resíduos de acordo com a sua
classificação, conforme NBR 10004/2004, contendo georreferenciamento da
área, licença ambiental e/ou autorização para destinação do material,
licenciamento para o transporte, percurso do transporte do local gerador de
resíduos até o destino de despejo adequado;
 Relação dos manifestos, elaborados para o transporte de resíduos;
 Ações realizadas para tratamento dos passivos ambientais relacionados aos

Salienta-se que todos os documentos deverão ser assinados através de profissional


devidamente identificado através de nome, qualificação e registro profissional, bem como,
anotação de responsabilidade técnica quitada e/ou outro documento que registre a
atividade executada conforme conselho regulador respectivo.

Produtos da Execução do monitoramento e Controle do Plano Executivo de


Gerenciamento de Resíduos Sólidos, durante a obra:
 Relatório do 1o mês de Execução de Obra;
 Relatório do 2o mês de Execução de Obra;
 Relatório do 3o mês de Execução de Obra;
 Relatório do 4o mês de Execução de Obra;
 Relatório do 5o mês de Execução de Obra;
 Relatório do 6o mês de Execução de Obra;
 Relatório do 7o mês de Execução de Obra;
 Relatório do 8o mês de Execução de Obra;
 Relatório do 9o mês de Execução de Obra;
 Relatório do 10o mês de Execução de Obra;
 Relatório do 11o mês de Execução de Obra;
 Relatório do 12o mês de Execução de Obra.

7
SUBETAPA 4.3.7 – Elaboração do Plano Executivo de Gestão de
Controle de Material Particulado e Ruído e Aprovação no INEA.

O Plano Executivo de Gestão de Controle de Material Particulado e Ruído faz-se necessário


devido à utilização de equipamentos de grande porte (caminhões, guindastes, escavadeiras
hidráulicas, entre outros equipamentos), além de veículos administrativos, que serão
utilizados durante as obras de readequação do Guia Corrente em enrocamento de pedras ,
em que em grande número, aumentam consideravelmente a suspensão de partículas de
poeira ao se deslocarem nas vias, bem como, aumentam a quantidade de ruídos gerados
durante o manuseio dos mesmos.

Além disso, ainda existe uma gama de situações nas quais pode haver o aumento das
partículas de poeiras e/ou na geração de ruídos que foram mapeados, conforme
Diagnóstico Ambiental para Restauração Ambiental da Foz do Canal da Costa na Praia do
Recanto e Plano Básico Ambiental, ambos apresentados ao INEA.

Nesse sentido, considerando, a Licença Prévia e de Instalação nº IN051175, na qual descreve:

15-Cobrir a carga com lona e lavar os pneus dos veículos na entrada


e na saída da obra, de modo a evitar o transbordamento e o
carreamento de material particulado para as vias públicas;
25-Atender as medidas mitigadoras propostas no estudo ambiental e
no Plano Básico Ambiental;
28-Atender à norma NOP INEA-14 - Programa de Autocontrole de
Emissão de Fumaça Preta por Veículos Automotores do Ciclo Diesel,
exigindo que todos os prestadores de serviços de transportes de
cargas e/ou passageiros para o empreendimento sejam vinculados
ao PROCON FUMAÇA PRETA, aprovada de acordo com à Resolução
CONEMA n0 58, de 13.12.13;
29-Adotar medidas de controle no sentido de minimizar a emissão de
ruídos provenientes da movimentação de máquinas.

Logo, se faz necessário a realização de um Plano Executivo de Controle de material


particulado e ruído a fim de atender as solicitações da Licença Prévia e Instalação.

Além das normas e procedimentos aqui indicados, terão validade, para todos os fins de
direito, as normas editadas pela ABNT, e Secretaria de Cidade Sustentável, bem como, as
legislações vigentes, sejam elas da esfera federal, estadual e/ou municipal; e demais
normas pertinentes, direta e indiretamente relacionadas com o escopo deste serviço.

7
A FACC/IVIG/UFRJ elaborará o plano executivo de controle de material particulado e ruído
visando minimizar os impactos gerados pela intensificação de trânsito de veículos pesados,
entre pulmões, canteiro de obras, e locais de disposição de materiais (bota-foras, aterros
sanitários, entre outros), bem como, pela utilização dos mesmos na área de influência
direta da execução dos serviços.

O plano visa o controle de material particulado provenientes da suspensão de partículas de


materiais agregados carregados, transportados, despejados, bem como, transportados nos
pneus de veículos e equipamentos durante o percurso destes; além de controlar os ruídos
gerados em horários impróprios no decorrer da execução dos serviços, tendo por finalidade
garantir a qualidade de vida da população, bem como, diminuir os impactos gerados na
fauna.

O Plano Executivo de controle de material particulado e ruído conterá:


 Breve caracterização do local e do empreendimento;
 Localização das áreas georreferenciadas onde existe a maior probabilidade de
geração de impactos provenientes de material particulado e ruídos (pulmões,
canteiro de obras, e local de execução dos serviços);
 Metodologias a serem utilizadas para controle de emissão de material
particulado e ruído, contendo localização das intervenções e instalação de
aparelhos necessários, material e equipamentos, sinalização, cronograma de
ações, profissionais envolvidos, entre outros necessários à especificação das
metodologias;
 Localização georreferenciada, bem como, autorização e/ou licença dos locais
onde serão retirados os recursos hídricos necessários a metodologias como:
aspersão de água em vias, lavagem dos pneus de caminhões, umidificação de
pilhas de materiais inconsolidados;
 Mapa de vias que sofrerão ações de controle de material particulado, bem como,
procedimentos e cronograma de execução da umidificação destas vias através da
aspersão de água;
 Procedimentos e cronograma de execução de umidificação das pilhas de
materiais inconsolidados;
 Prever procedimentos para acompanhamento de ações como o item 15 da LPI nº
IN051175:
15-Cobrir a carga com lona e lavar os pneus dos veículos na entrada e na saída
da obra, de modo a evitar o transbordamento e o carreamento de material
particulado para as vias públicas”,
bem como o item 28: “

7
28-Atender à norma NOP INEA-14 - Programa de Autocontrole de Emissão de
Fumaça Preta por Veículos Automotores do Ciclo Diesel, exigindo que todos
os prestadores de serviços de transportes de cargas e/ou passageiros para o
empreendimento sejam vinculados ao PROCON FUMAÇA PRETA, aprovada
de acordo com à Resolução CONEMA n0 58, de 13.12.13
 Cronograma das campanhas de medição de ruído próximos ao “pulmão” de
pedras
e local de execução de serviços;
 Cronograma das campanhas de medições de qualidade do ar, entregues
mensalmente, visando aferir o índice de partículas totais em suspensão no ar;
 Previsão de entrega de relatórios ao INEA trimestralmente;
 Normas Técnicas e/ou Legislações;

As metodologias de controle a serem adotadas, bem como, os impactos que geraram tal
necessidade estão disponíveis no anexo “Diagnóstico Ambiental para restauração ambiental
da foz do Canal da Costa – Maricá – RJ”, em que a identificação dos planos necessários está
disponível no anexo “Plano Básico Ambiental para restauração ambiental da foz do Canal da
Costa – Maricá – RJ”.

Serão provisionados 6 (seis) pontos de medição de ruídos, sendo estes espalhados próximos
aos estoques de pedras, bem como, próximo à execução dos serviços e das jazidas que
estarão fornecendo o material, para a realização de 2 (duas) medições, sendo uma em 6
(seis) meses a partir do início da execução da obra e outra 18 (dezoito) meses depois,
também, do início da execução dos serviços.

O plano terá a previsão dos procedimentos para medição de fumaça preta para
atendimento ao item 28 da LPI nº IN051175 deverão ser realizados trimestralmente em
local específico, devendo este ser identificado através de georreferenciamento (ex.: pátio
de equipamentos, canteiro, entre outros), no qual serão gerados relatórios e entregues a
contratante, bem como, ao INEA. As medições deverão seguir a NOP – INEA – 14.

O plano contemplará a instalação de um ponto, que seja próximo tanto do canteiro de


obras, como da execução dos serviços em si, a fim de aferir a qualidade do ar, sendo
realizada semanalmente, de forma que haja variação no dia da semana que será realizada
(ex.: 7-1, ou seja, uma semana na terça-feira, outra na segunda-feira), provisionando
entregas de relatórios mensalmente, devendo seguir os parâmetros dispostos na Portaria
INEA nº 999 de 30 de dezembro de 2020.

Salienta-se que todos os documentos serão assinados através de profissional devidamente


identificado através de nome, qualificação e registro profissional, bem como, anotação de

8
responsabilidade técnica quitada e/ou outro documento que registre a atividade executada
conforme conselho regulador respectivo.

Ressalta-se que o presente plano será apresentado ao INEA para aprovação. Todo e
quaisquer alterações necessárias solicitadas pela SECIS, bem como, pelo órgão fiscalizador
ambiental estadual (INEA) será executada pelos partícipes sem ônus para o SECIS.

Produto: Plano Executivo de Gestão de Controle de Material Particulado e Ruído e


Aprovação no INEA.

SUBETAPA 4.3.8 – Execução do Monitoramento e Controle do Plano


Executivo de Gestão de Material Particulado e Ruído.

Considerando que na execução dos serviços de restauração da foz do Canal da Costa, com a
readequação do Guia corrente de enrocamento serão utilizados equipamentos de porte
pesado (caminhões, guindastes, escavadeiras hidráulicas, entre outros equipamentos), além
de veículos administrativos, e que estes em grande número aumentam consideravelmente
a suspensão de partículas de poeira ao se deslocarem nas vias, bem como, aumentam a
quantidade de ruídos gerados durante o manuseio dos mesmos.

Considerando, os impactos mapeados no Diagnóstico Ambiental e no Plano Básico


Ambiental, ambos para a restauração ambiental da foz do Canal da Costa;

Considerando a LPI nº IN051175, na qual em seus itens 15, 25, 28 e 29, descreve:
15-Cobrir a carga com lona e lavar os pneus dos veículos na entrada
e na saída da obra, de modo a evitar o transbordamento e o
carreamento de material particulado para as vias públicas;
25-Atender as medidas mitigadoras propostas no estudo ambiental e
no Plano Básico Ambiental;
28-Atender à norma NOP INEA-14 - Programa de Autocontrole de
Emissão de Fumaça Preta por Veículos Automotores do Ciclo Diesel,
exigindo que todos os prestadores de serviços de transportes de
cargas e/ou passageiros para o empreendimento sejam vinculados
ao PROCON FUMAÇA PRETA, aprovada de acordo com à Resolução
CONEMA n. 58, de 13.12.13;
29-Adotar medidas de controle no sentido de minimizar a emissão de
ruídos provenientes da movimentação de máquinas.

Logo, se faz necessário a realização de um Plano Executivo de Controle de material

8
particulado e ruído a fim de atender as solicitações da Licença Prévia e Instalação.

Além das normas e procedimentos aqui indicados, terão validade, para todos os fins de
direito, as normas editadas pela ABNT e pela Autarquia Municipal de Serviços de Obras de
Maricá, bem como, as legislações vigentes, sejam elas da esfera federal, estadual e/ou
municipal; e demais normas pertinentes, direta e indiretamente relacionadas com o escopo
deste serviço. Desta forma, segue as resoluções que embasaram tais documentos, bem
como, deverão ser seguidas para a construção do plano:
 Portaria INEA nº 999 de 30 de dezembro de 2020;
 Resolução CONAMA nº 274 de 29 de novembro de 2000, publicada no Diário
Oficial da União nº 18 no dia 08 de janeiro de 2001, páginas 70-71.
 Resolução CONAMA nº 357 de 17 de março de 2005, publicada no DOU nº 053
de 18 de março de 2005, páginas 58-63;
 Resolução INEA nº 76 de 06 de setembro de 2013, publicada no Diário Oficial do
Estado nº 168 no dia 10 de setembro de 2013, página 21.

A FACC/IVIG/UFRJ elaborará o plano executivo de controle de material particulado e ruído


visando minimizar os impactos gerados pela intensificação de trânsito de veículos pesados,
entre pulmões, canteiro de obras, e locais de disposição de materiais (bota-foras, aterros
sanitários, entre outros), bem como, pela utilização dos mesmos na área de influência
direta da execução dos serviços.

O Plano visa o controle de material particulado provenientes da suspensão de partículas de


materiais agregados carregados, transportados, despejados, bem como, transportados nos
pneus de veículos e equipamentos durante o percurso destes; além de controlar os ruídos
gerados em horários impróprios no decorrer da execução dos serviços, tendo por finalidade
garantir a qualidade de vida da população, bem como, diminuir os impactos gerados na
fauna.

O plano executivo de controle de material particulado e ruído conterá:

 Breve caracterização do local e do empreendimento;


 Localização das áreas georreferenciadas onde existe a maior probabilidade de
geração de impactos provenientes de material particulado e ruídos (pulmões,
canteiro de obras, e local de execução dos serviços);
 Metodologias a serem utilizadas para controle de emissão de material
particulado e ruído, contendo localização das intervenções e instalação de
aparelhos necessários, material e equipamentos, sinalização, cronograma de
ações, profissionais envolvidos, entre outros necessários à especificação das
metodologias;

8
 Localização georreferenciada, bem como, autorização e/ou licença dos locais
onde serão retirados os recursos hídricos necessários a metodologias como:
aspersão de água em vias, lavagem dos pneus de caminhões, umidificação de
pilhas de materiais inconsolidados;
 Mapa de vias que sofrerão ações de controle de material particulado, bem como,
procedimentos e cronograma de execução da umidificação destas vias através da
aspersão de água;
 Procedimentos e cronograma de execução de umidificação das pilhas de
materiais inconsolidados;
 Prever procedimentos para acompanhamento de ações como o item 15 da LPI nº
IN051175:
15-Cobrir a carga com lona e lavar os pneus dos veículos na entrada e na saída
da obra, de modo a evitar o transbordamento e o carreamento de material
particulado para as vias públicas”,
bem como o item 28: “
28-Atender à norma NOP INEA-14 - Programa de Autocontrole de Emissão de
Fumaça Preta por Veículos Automotores do Ciclo Diesel, exigindo que todos os
prestadores de serviços de transportes de cargas e/ou passageiros para o
empreendimento sejam vinculados ao PROCON FUMAÇA PRETA, aprovada de
acordo com à Resolução CONEMA n0 58, de 13.12.13
 Cronograma das campanhas de medição de ruído próximos ao “pulmão” de
pedras
e local de execução de serviços;
 Cronograma das campanhas de medições de qualidade do ar, entregues
mensalmente, visando aferir o índice de partículas totais em suspensão no ar;
 Previsão de entrega de relatórios ao INEA trimestralmente;
 Normas Técnicas e/ou Legislações;
 Referências Bibliográficas.

As metodologias de controle a serem adotadas, bem como, os impactos que geraram tal
necessidade estão disponíveis no anexo “Diagnóstico Ambiental para restauração ambiental
da foz do Canal da Costa – Maricá – RJ”, em que a identificação dos planos necessários está
disponível no anexo “Plano Básico Ambiental para restauração ambiental da foz do Canal da
Costa – Maricá – RJ”.

Serão provisionados 6 (seis) pontos de medição de ruídos, sendo estes espalhados próximos
aos estoques de pedras, bem como, próximo a execução dos serviços e das jazidas que
estarão fornecendo o material, para a realização de 2 (duas) medições, sendo uma em 6
(seis)
8
meses a partir do início da execução da obra e outra 18 (dezoito) meses depois, também,
do início da execução dos serviços.

O plano terá a previsão dos procedimentos para medição de fumaça preta para
atendimento ao item 28 da LPI nº IN051175 deverão ser realizados trimestralmente em
local específico, devendo este ser identificado através de georreferenciamento (ex.: pátio
de equipamentos, canteiro, entre outros), no qual serão gerados relatórios e entregues a
contratante, bem como, ao INEA. As medições deverão seguir a NOP – INEA – 14.

O plano terá a previsão da instalação de um ponto, que seja próximo tanto do canteiro de
obras, como da execução dos serviços em si, a fim de aferir a qualidade do ar, sendo
realizada semanalmente, de forma que haja variação no dia da semana que será realizada
(ex.: 7-1, ou seja, uma semana na terça-feira, outra na segunda-feira), provisionando
entregas de relatórios mensalmente, devendo seguir os parâmetros dispostos na Portaria
INEA nº 999 de 30 de dezembro de 2020.

Produtos da Execução do Monitoramento e Controle do Plano Executivo de Gestão de


Material Particulado e Ruído, durante a obra:
 Relatório do 1o mês de Execução de Obra;
 Relatório do 2o mês de Execução de Obra;
 Relatório do 30 mês de Execução de Obra;
 Relatório do 40 mês de Execução de Obra;
 Relatório do 50 mês de Execução de Obra;
 Relatório do 60 mês de Execução de Obra;
 Relatório do 70 mês de Execução de Obra;
 Relatório do 80 mês de Execução de Obra;
 Relatório do 90 mês de Execução de Obra;
 Relatório do 100 mês de Execução de Obra;
 Relatório do 110 mês de Execução de Obra;
 Relatório do 12o mês de Execução de Obra.

SUBETAPA 4.3.9 - Elaboração do Plano Executivo de Apoio ao Sistema


Viário e Gestão de Frota e Aprovação no INEA.

O Plano Executivo de Apoio ao Sistema Viário e Gestão de Frotas faz-se necessário,


considerando que durante a execução de obra haverá um trânsito intenso de veículos
pesados circulando na região, devido ao transporte de materiais, equipamentos e pessoal,
em que a maior parte das vias no entorno do local das intervenções são caracterizadas
como vias locais;

8
Além disso, a Licença Prévia de Instalação nº IN051175 em seus itens – 30 e 32:
30-Implantar sinalização provisória e eventuais alterações viárias
durante a obra, de forma a garantir condições seguras visando a
saúde dos trabalhadores e da comunidade local;
32 - É proibida realizar manutenções preventiva e corretiva da frota
de veículos pesados nas áreas destinadas a canteiro e demais
frentes de trabalho”.

Dessa forma, para cumprir tais requisitos faz-se necessário a realização de um plano de
Apoio ao Sistema Viário e Gestão de Frota a fim de garantir a disponibilidade dos
equipamentos, uma vez que, estes necessitarão de manutenção, bem como, atender as
prerrogativas da licença ambiental, além de diminuir os impactos causados à população
durante a execução da obra.

Assim, para a entrega deste produto deverão ser observadas além das normas e
procedimentos aqui indicados, terão validade, para todos os fins de direito, as normas
editadas pela ABNT, e Secretaria de Cidade Sustentável, bem como, as legislações vigentes,
sejam elas da esfera federal, estadual e/ou municipal; e demais normas pertinentes, direta
e indiretamente relacionadas com o escopo deste serviço. Desta forma, segue as resoluções
que embasaram tais documentos, bem como, serão seguidas para a construção do Plano:
 Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997 – Institui o Código Brasileiro de Trânsito;
 Lei nº 14.071, de 13 de outubro de 2020 - Altera a Lei nº 9.503, de 23 de
setembro de 1997 (Código de Trânsito Brasileiro), para modificar a composição
do Conselho Nacional de Trânsito e ampliar o prazo de validade das
habilitações; e dá outras providências;
 Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito – “Volume I - Sinalização Vertical de
Regulamentação”, “Volume II - Sinalização Vertical de Advertência”, “Volume III
- Sinalização Vertical de Indicação”, “Volume IV - Volume IV – Sinalização
Horizontal”, “Volume VI - Dispositivos Auxiliares” e “Volume VII – Sinalização
Temporária”;
 NR-18 - Condições de Segurança e Saúde no Trabalho na Indústria da Construção.

Assim, o Plano Executivo de Apoio a Gestão de frota conterá:

 Breve caracterização do empreendimento e caracterização local;


 Localização Georreferenciada dos locais de jazidas (fornecedores de pedra),
canteiro de obras, pátio de guarda de máquinas e veículos e pátio de
manutenção destes, local de encontro de transporte dos trabalhadores
envolvidos, bem como, outros pontos de saída de veículos que possam

8
veículos nas vias do município no decorrer da obra;
 Elaboração de ordenamento de fluxo de equipamentos e veículos (rotograma),
incluindo limitação de velocidade dos veículos nas vias a fim de diminuir o
impacto tanto de fluxo quanto de poeira nas vias de acesso;
 Caracterização das sinalizações necessárias, bem como, o georreferenciamento
dos locais onde cada tipo será instalado para atender as possíveis alterações
viárias, bem como, provisórias do canteiro necessários a gestão de frota;
 Definição da quantidade de orientadores de trânsito que serão necessários para
atender ao plano desenvolvido;
 Criação de procedimentos para treinamento dos motoristas para operação segura;
 Criação de procedimentos e medidas para garantir a proibição de manutenções
preventivas e corretivas da frota de veículos pesados nas áreas destinadas a
canteiro de obras e demais frentes de trabalho;
 Elaboração de procedimentos e ações de rotinas de inspeção das áreas de
estacionamento e guarda de veículos pela Brigada Ambiental com definição de
procedimentos de emergência;
 Realização de campanhas de divulgação ao público sobre alterações nas
condições de infraestrutura;
 Procedimentos e cronograma de execução da manutenção periódica de
máquinas, equipamentos e veículos utilizados de apoio durante a execução das
obras, incluindo a regulagem dos motores de combustão para reduzir ao mínimo
a emissão de gases, fumaça e ruídos. Salienta-se que estas manutenções deverão
ser feitas fora dos locais de execução dos serviços, bem como, fora do canteiro
de obras, devendo ser apresentado local apropriado para tal serviço;
 Procedimentos de contorno a situações que envolvam possíveis intensificações
de trânsito e/ou ocorrência de acidentes nas vias a serem utilizadas para
execução das obras;
 Propor medidas para garantir a manutenção do fluxo viário nas vias interferidas
durante as obras;
 Cronograma de execução periódica de cada procedimento descrito;
 Profissionais envolvidos;
 Referências Bibliográficas.

Salienta-se que todos os documentos serão assinados através de profissional devidamente


identificado através de nome, qualificação e registro profissional, bem como, anotação de
responsabilidade técnica quitada e/ou outro documento que registre a atividade executada
conforme conselho regulador respectivo.

8
Ressalta-se que o presente plano será apresentado ao INEA para aprovação. Todo e
quaisquer alterações necessárias solicitadas pela SECIS, bem como, pelo órgão fiscalizador
ambiental estadual (INEA) será executada pelos partícipes sem ônus para a SECIS.

Os executores e/ou a gestora administrativa-financeira deste Plano de Trabalho comunicará


à SECIS a aprovação do presente Plano pelo órgão ambiental fiscalizador – INEA, a
informando a necessidade e cronograma para mobilização de profissionais necessários ao
auxílio na execução do plano, bem como, da execução das instalações necessárias
conforme projeto previsto neste plano, para as alterações viárias a serem realizadas, além
de materiais para possíveis manobras a serem disponibilizados no decorrer da execução dos
serviços. A mão-de-obra e os materiais, neste caso em especial, serão de responsabilidade
da Secretaria de Trânsito e Engenharia Viária, que será comunicada pela SECIS.

Frisa-se que as comunicações necessárias ao público, referentes as alterações viárias serão


remuneradas pelos produtos advindos da área de comunicação social.

Produto: Plano Executivo de Apoio ao Sistema Viário e Gestão de Frota e Aprovação no


INEA.

SUBETAPA 4.3.10 – Execução do Monitoramento e Controle do Plano


Executivo de Apoio ao sistema Viário e Gestão de Frota.

A execução do monitoramento e controle do Plano Executivo de Apoio ao Sistema Viário e


Gestão de Frota faz-se necessário considerando que durante a execução de obra haverá um
trânsito intenso de veículos pesados circulando na região, devido ao transporte de
materiais, equipamentos e pessoal, em que a maior parte das vias no entorno do local das
intervenções são caracterizadas como vias locais.

É importante salientar que o item 30 da Licença Prévia e de Instalação nº IN051175 consta


a necessidade de:

30-Implantar sinalização provisória e eventuais alterações viárias


durante a obra, de forma a garantir condições seguras visando a
saúde dos trabalhadores e da comunidade local;

Logo, o monitoramento e controle deste plano, também, é indispensável, pois objetivará


garantir a disponibilidade dos equipamentos, bem como, atender as prerrogativas da
licença ambiental, além de diminuir os impactos causados à população durante a execução
da obra, mitigando assim acidentes.

8
Dessa forma, para que o produto entregue atenda satisfatoriamente o proposto, este
levará em consideração além das normas e procedimentos aqui indicados, também, terão
validade, para todos os fins de direito, as normas editadas pela ABNT, e Secretaria de
Cidade Sustentável, bem como, as legislações vigentes, sejam elas da esfera federal,
estadual e/ou municipal; e demais normas pertinentes, direta e indiretamente relacionadas
com o escopo deste serviço. Desta forma, segue as resoluções que embasaram tais
documentos, bem como, devem ser seguidas para a construção do Plano:
 Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997 – Institui o Código Brasileiro de Trânsito;
 Lei nº 14.071, de 13 de outubro de 2020 - Altera a Lei nº 9.503, de 23 de
setembro de 1997 (Código de Trânsito Brasileiro), para modificar a composição
do Conselho Nacional de Trânsito e ampliar o prazo de validade das
habilitações; e dá outras providências;
 Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito – “Volume I - Sinalização Vertical de
Regulamentação”, “Volume II - Sinalização Vertical de Advertência”, “Volume III
- Sinalização Vertical de Indicação”, “Volume IV - Volume IV – Sinalização
Horizontal”, “Volume VI - Dispositivos Auxiliares” e “Volume VII – Sinalização
Temporária”;
 NR-18 - Condições de Segurança e Saúde no Trabalho na Indústria da Construção.

A FACC/IVIG/UFRJ executará o monitoramento do Plano de Apoio ao Sistema Viário e


Gestão de Frota através da entrega de relatórios mensais informando os locais que foram
necessários realizar alterações de trânsito, bem como, os informativos que foram feitos à
população.

Ressalta-se que será realizada comunicação sobre as alterações viárias nos locais 14
(quatorze) dias antes do início das obras à população, devendo nos primeiros 7 (sete) dias
ser implementado as placas de alterações de trânsito cobertas, nos próximos 7 (sete) dias
antes das obras será utilizado para mobilização logística da obra (canteiro, placas de obras,
entre outros).

Será entregue 1 (um) relatório 1 (um) dia antes do início dos serviços, denominado “Relatório
Preliminar – Marco 0”, contendo:

 Breve caracterização do local, versionamento do relatório, mês de execução


dos serviços, identificação dos profissionais responsáveis pelo monitoramento,
com a descrição da qualificação técnica profissional e registro em conselho
regulamentador da profissão, quando for o caso, data de entrega;
 Relatório fotográfico georreferenciado dos locais onde foram implementadas
as sinalizações provenientes das alterações viárias, bem como, provisórias do
canteiro de obras necessários à gestão da frota;

8
 Execução do treinamento dos motoristas com emissão de relatório de atividade,
constando de identificação dos participantes, placas dos veículos e empresa
responsável, além de nota de participação em que os motoristas que não
passarem no treinamento deverão realizar curso de reciclagem;
 Lista dos equipamentos, máquinas e veículos que estarão em trânsito nas vias, na
qual se referem a obra, constando de placa, identificação da empresa
responsável, identificação do motorista com respectiva cópia da carteira de
motorista, constando de uma lista que contenha os mesmos dados em casos de
substituição, bem como, a rotina de manutenção para controle de frota;
 Divisão dos orientadores com pontos de trabalho georreferenciados, com sua
respectiva identificação e contato telefônico, bem como, substituto em caso de
possível falta. Salienta-se que os orientadores são de responsabilidade da
Secretaria de Trânsito e Engenharia Viária, contudo, a fiscalização dos
profissionais na área de atuação é de responsabilidade da FACC/IVIG/UFRJ, uma
vez que, a falta dos componentes no local de trabalho trará impacto à execução
dos serviços. Assim como, os outros trabalhadores, os orientadores de trânsito,
também, deverão receber treinamento para exercer tal função conforme Plano
de Segurança e Saúde do Trabalhador, sendo necessário a emissão de relatório
de participação com identificação dos participantes e cópia de documento de
identificação com foto (identidade e/ou carteira de motorista);
 Referências Bibliográficas.

As placas as serem instaladas serão de responsabilidade da Secretaria de Trânsito e


Engenharia Viária, devendo ser comunicada a que serão SECIS todos os dados que constam
no Plano de Apoio ao Sistema Viário e Gestão de Frota a partir da aprovação deste junto ao
INEA.

Após a entrega do relatório preliminar, serão entregues os Relatórios Mensais (1 a 12),


contando a partir de 30 (trinta) dias após o início dos serviços, contendo:

 Breve caracterização do local e da obra, versionamento do relatório, mês de


execução dos serviços, identificação dos profissionais responsáveis pelo
monitoramento, com a descrição da qualificação técnica profissional e registro
em conselho regulamentador da profissão, quando for o caso, data de entrega;
 Relatório fotográfico georreferenciado dos locais onde foram necessários trocas
de sinalizações provenientes das alterações viárias, implantadas inicialmente
e/ou apenas registro de intervenções temporárias necessárias à manutenção
do trânsito nas vias impactadas devido a ocorrências de acidentes e/ou
intensificações de trânsito ocasionadas por outros motivos, incluindo
identificação dos profissionais que foram alocados para tais locais para suprir a
demanda, bem como, rotograma atualizado e comunicações feitas à

8
informada;
 Relatório das manutenções realizadas em máquinas, equipamentos e veículos de
acordo com o plano de gestão de frota, bem como, relatório de máquinas e
equipamentos substituídos;
 Relatório do cumprimento de velocidade dos equipamentos através de controle
gps, com respectivas notificações ao setor responsável pelo contrato, de acordo
com o Plano de Comunicação Interna, além de relatório de notificação aos
setores responsáveis em caso de descumprimento da proibição da realização de
manutenções preventivas e corretivas da frota de veículos pesados nas áreas
destinadas a canteiro de obras e demais frentes de trabalho;
 Relatório de frequência dos orientadores de trânsito, constando identificação e
posto de alocação georreferenciado, constando inclusive identificação do
substituto com data e carga horária, caso necessário;
 Relatório de veículos notificados pelo estacionamento irregular em áreas
destinadas a apoio a obra e/ou considerada protegida pelo patrimônio
ambiental;
 Procedimentos adotados em situações que envolveram possíveis intensificações
de trânsito e/ou ocorrência de acidentes nas vias a serem utilizadas para
execução das obras, bem como, lista de materiais e equipamentos utilizados nos
serviços de rotas alternativas quando for necessário;
 Referências Bibliográficas.

Após o encerramento da obra será entregue Relatório Final, no qual será responsável por
realizar o registro de todas as desmobilizações da infraestrutura viária, proveniente das
alterações de rota e limitações de velocidade das vias utilizadas no decorrer da obra,
contendo:

 Breve caracterização do local e da obra, versionamento do relatório, mês de


execução dos serviços, identificação dos profissionais responsáveis pelo
monitoramento, com a descrição da qualificação técnica profissional e registro
em conselho regulamentador da profissão, quando for o caso, data de entrega;
 Relatório fotográfico georreferenciado das retiradas das placas e outros
materiais utilizados para indicação das alterações viárias dos locais onde foram
implementadas as sinalizações, bem como, provisórias do canteiro de obras
necessários à gestão da frota;
 Lista de avaliação de registro total de acidentes e/outras interferências
relevantes para os dados da Secretaria de Trânsito e Engenharia Viária, bem
como, outros indicadores, como: relatório geral de motoristas notificados por
estacionamento irregular, velocidade acima do pré-estabelecido, entre outros;
 Registro Geral das comunicações realizadas a população em relação as
9
viárias realizadas no decorrer da obra, seja via web e/ou impresso, ou
qualquer outro veículo de comunicação.
 Referências Bibliográficas.

Salienta-se que todos os documentos deverão ser assinados através de profissional


devidamente identificado através de nome, qualificação e registro profissional, bem como,
anotação de responsabilidade técnica quitada e/ou outro documento que registre a
atividade executada conforme conselho regulador respectivo.

Produtos da Execução do monitoramento e Controle do Plano Executivo de Apoio ao


Sistema Viário e Gestão de Frota:
 Relatório Marco 0 – Antes do Início da Obra;
 Relatório do 10 mês de Execução de Obra;
 Relatório do 20 mês de Execução de Obra;
 Relatório do 30 mês de Execução de Obra;
 Relatório do 40 mês de Execução de Obra;
 Relatório do 50 mês de Execução de Obra;
 Relatório do 60 mês de Execução de Obra;
 Relatório do 70 mês de Execução de Obra;
 Relatório do 80 mês de Execução de Obra;
 Relatório do 90 mês de Execução de Obra;
 Relatório do 100 mês de Execução de Obra;
 Relatório do 110 mês de Execução de Obra;
 Relatório do 120 mês de Execução de Obra;
 Relatório Final – Após a Obra.

SUBETAPA 4.3.11 – Elaboração do Plano Executivo para o Programa de


Treinamento e Segurança do Trabalhador e Aprovação no INEA.

O Plano Executivo para Programa de Treinamento e Segurança do Trabalhador faz-se


necessário considerando o item nº 25 da Licença Prévia e de Instalação nº IN051175, na
qual consta:
25-Atender as medidas mitigadoras propostas no estudo ambiental e
no Plano Básico Ambiental aprovados pelo INEA.

Além disso, o Plano Básico Ambiental prevê a necessidade de:

 Treinamento e ambientação dos trabalhadores de acordo com as normas de


saúde e segurança, obedecendo às Normas Regulamentadoras (NR);
 Suporte para a implantação CIPA (Comissão Interna de Prevenção de

9
e do Serviço Especializado de Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT) da
empresa de acordo com legislação vigente;
 Campanhas internas para erradicação de criatórios de vetores de doenças,
como mosquitos e moscas, além de ações de conscientização dos trabalhadores
quanto às formas de transmissão e prevenção das doenças transmitidas por
insetos vetores;
 Conscientização dos trabalhadores quanto à proibição de atividades
relacionadas à caça e pesca; e
 Realização de campanhas educativas sobre temas específicos, relacionados à
saúde individual e coletiva, com interface na comunidade local.

Salienta-se que o treinamento é um processo de aprendizagem em que se explicita e induz


a uma dada pessoa ou conjunto de pessoas um padrão de atitude e conduta sistemática,
além de disseminar conhecimento e habilidade, ambos requeridos deste(s) indivíduo(s)
para que desempenhe(m) de forma adequada uma determinada tarefa ou serviço. Assim,
há um ganho de autonomia por parte dos envolvidos nas atividades após o treinamento,
demonstrando que todo o trabalhador deve receber Treinamento em Saúde e Segurança
do Trabalho.

Logo, considerando que é essencial manter um ambiente de trabalho seguro e adequado


justifica-se a necessidade deste produto.

Assim, para a entrega deste produto serão observadas além das normas procedimentos
aqui indicados, terão validade, para todos os fins de direito, as normas editadas pela ABNT,
e Secretaria de Cidade Sustentável, bem como, as Normas Regulamentadoras (NR) do
Ministério do Trabalho e Previdência. Desta forma, as resoluções que embasaram tais
documentos, e que serão seguidas para a construção do Plano são as seguintes:
 NR1 – Disposições Gerais e Gerenciamento de Riscos Ocupacionais;
 NR 4 – Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do
Trabalho (SESMT);
 NR 5 – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA);
 NR 6 – Equipamentos de Proteção Individual (EPI);
 NR 7 – Programa de Controle Médico de Saúde Operacional (PCMSO) e
Primeiros Socorros;
 NR10 – Segurança em Instalações e Serviços com Eletricidade;
 NR 11 – Segurança na Operação de Escavadeira Hidráulica;
 NR 12 – Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos;
 NR 18 – Segurança e Saúde no Trabalho na Construção Civil;

9
 NR 26 – Sinalização de Segurança;
 NR 35 – Segurança no Trabalho em Altura;
 Portaria Conjunta nº 20 de 18 de junho de 2020 – Estabelece as medidas a
serem observadas visando à prevenção, controle e mitigação dos riscos de
transmissão da COVID-19 nos ambientes de trabalho (orientações gerais) -
Publicada no Diário Oficial da União em 19 de junho de 2020, página 14.

Nesse sentido, o Plano de Treinamento e Segurança e Saúde do Trabalhador conterá:


 Breve caracterização do empreendimento e caracterização local;
 Mapeamento da estrutura de trabalhadores que estará envolvida na execução
dos serviços, constando a função dos colaboradores, incluindo os terceirizados,
servidores públicos, fornecedores e seus subcontratados e suas principais
atuações a fim de identificar os treinamentos necessários a cada serviço;
 Mapeamento das atividades a serem executadas junto aos envolvidos, devendo
ser identificada por organização, seja ela pública ou privada. Ressaltasse que a
identificação será facilitada pelo mapeamento de risco, bem como, pelo Plano de
Comunicação Interna;
 Procedimentos e metodologia de treinamento que será dado por cada
organização respectiva em sua área de atuação na execução da obra, bem como,
da fiscalização da sua respectiva execução;
 Verificação de implementação de cada CIPA (Comissão Interna de Prevenção de
Acidentes) e do Serviço Especializado e Medicina do Trabalho (SESMT) de cada
empresa envolvida na execução dos serviços, caso necessário, de acordo com a
sua atividade fim;
 Verificação de implementação dos Programas de Controle Médico de Saúde
Ocupacional de cada empresa, considerando que haverá diversas empresas
trabalhando em conjunto para a execução da obra, além da SOMAR;
 Procedimentos de conduta geral dos trabalhadores na obra;
 Elaboração de procedimentos e ações para conscientizar os trabalhadores
quanto à proibição de atividades relacionadas à caça e pesca;
 Elaboração de Procedimentos e metodologias na execução de campanhas e
outras políticas de conscientização para erradicação de criatórios de vetores de
doenças, como mosquitos e moscas, além de ações de conscientização dos
trabalhadores quanto às formas de transmissão e prevenção das doenças
transmitidas por insetos vetores.
 Elaboração de Procedimentos e metodologias na execução de campanhas e
outras políticas de conscientização educativas sobre temas específicos,
relacionados à

9
saúde individual e coletiva, com interface na comunidade local;
 Procedimentos e ações à prevenção de transmissão de doenças contagiosas,
principalmente a covid-19;
 Procedimentos e ações de atendimento aos trabalhadores em casos de
acidentes;
 Elaboração de procedimentos de fiscalização quanto ao uso dos equipamentos
de proteção individual e coletiva, incluindo cronograma e avisos aos

Salienta-se que todos os documentos deverão ser assinados através de profissional


devidamente identificado através de nome, qualificação e registro profissional, bem como,
anotação de responsabilidade técnica quitada e/ou outro documento que registre a
atividade executada conforme conselho regulador respectivo.

Ressalta-se que o presente plano será apresentado ao INEA para aprovação. Todo e
quaisquer alterações necessárias solicitadas pela SECIS, bem como, pelo órgão fiscalizador
ambiental estadual (INEA) serão executadas pelos partícipes sem ônus para a SECIS.

Produto: Plano Executivo para o Programa de Treinamento e Segurança do Trabalhador


e Aprovação no INEA.

SUBETAPA 4.3.12 – Execução do Monitoramento e Controle do Plano


Executivo para Programa de Treinamento e Segurança do Trabalhador.

Considerando a necessidade da implementação do Plano Executivo do Programa de


Treinamento e Segurança e Saúde do Trabalhador que visa garantir que as metas
estipuladas no Plano Básico Ambiental apresentado ao INEA tenha suas metas alcançadas.

Considerando a necessidade do cumprimento da condicionante nº 25 da Licença Prévia e


de Instalação nº IN051175 na qual consta:

25-Atender as medidas mitigadoras propostas no estudo ambiental e


no Plano Básico Ambiental aprovados pelo INEA.

Logo, pelos motivos acima expostos, e considerando, ainda, a necessidade de se manter um


ambiente de trabalho seguro e adequado faz-se necessário a execução do Monitoramento
e Controle do Plano de Treinamento e Segurança e Saúde do Trabalhador.

Dessa forma, para que o produto seja executado de forma adequada será considerado,
além das normas e procedimentos aqui indicados, terão validade, para todos os fins de
direito, as

9
normas editadas pela ABNT, e Secretaria de Cidade Sustentável, bem como, as Normas
Regulamentadoras (NR) do Ministério do Trabalho e Previdência. Desta forma, segue as
resoluções que embasaram tais documentos, e que serão seguidas para a construção do
plano:
 NR 1 – Disposições Gerais e Gerenciamento de Riscos Ocupacionais;
 NR 4 – Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do
Trabalho (SESMT);
 NR 5 – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA);
 NR 6 – Equipamentos de Proteção Individual;
 NR 7 – Programa de Controle Médico de Saúde Operacional (PCMSO) e
Primeiros Socorros;
 NR10 – Segurança em Instalações e Serviços com Eletricidade;
 NR 11 – Segurança na Operação de Escavadeira Hidráulica;
 NR 12 – Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos;
 NR 18 – Segurança e Saúde no Trabalho na Construção Civil;
 NR 26 – Sinalização de Segurança;
 NR 35 – Segurança no Trabalho em Altura;
 Portaria Conjunta nº 20 de 18 de junho de 2020 – Estabelece as medidas a
serem observadas visando à prevenção, controle e mitigação dos riscos de
transmissão da COVID-19 nos ambientes de trabalho (orientações gerais) -
Publicada no Diário Oficial da União em 19 de junho de 2020, página 14.

A FACC/IVIG/UFRJ entregará relatórios de acompanhamento visando manter o


acompanhamento adequado das atividades exercidas pelos trabalhadores, sendo subdivido
em 14 relatórios de acompanhamento (Relatório Preliminar – Marco 0 – 1 unidade,
Relatório Mensal – 12 unidades e Relatório Final – 1 unidade). Sendo estes contabilizados
como subprodutos, conforme abaixo:

Relatório Preliminar – Marco 0.

O Relatório Preliminar – Marco 0 será entregue antes do início dos serviços a fim de
consolidar a comprovação da execução dos serviços de acompanhamento, controle e
execução dos serviços referentes a treinamentos, mapeamentos e implantação das
metodologias necessárias à execução da obra, onde constará:

 Breve caracterização do empreendimento e caracterização local;


 Execução dos treinamentos junto às organizações com registro dos dados

9
profissionais que que realizaram os treinamentos e sua qualificação, conteúdo
programático, bem como, comprovação da execução dos treinamentos
realizados pelas organizações, através de lista de presença assinada pelos
participantes, certificado, e cópia de documento de identificação a fim de
comprovar a veracidade das informações prestadas, bem como, carga horária e
resultados colhidos. Nos quais devem estar inclusos no conteúdo programático
em quaisquer treinamento: conduta geral em local de trabalho, incluindo ações
à prevenção de transmissão de doenças contagiosas, principalmente a covid-19,
conscientização tanto da proibição de atividades relacionadas à caça e pesca,
quanto erradicação de criatórios de vetores de doenças, como mosquitos e
moscas e formas de prevenção e transmissão das doenças ocasionadas por
estes, além de, conscientização quanto assuntos relacionados à saúde
individual e coletiva;
 Auxílio no Acompanhamento da implantação da CIPA (Comissão Interna de
Prevenção de Acidentes), do Serviço Especializado e Medicina do Trabalho
(SESMT) e do PCMSO (Programas de Controle Médico de Saúde Ocupacional)
de cada organização envolvida na execução dos serviços, caso necessário, de
acordo com a sua atividade fim, bem como, comprovação da montagem destes
e/ou comprovação da não necessidade de implementação;

Relatório Mensal

O Relatório Mensal será entregue mensalmente, a partir do início dos serviços, tendo a
primeira entrega o marco de 30 dias após o início da execução dos serviços e os próximos o
mesmo prazo de entrega em sequência. Nestes serão feitos o acompanhamento mensal das
ações realizadas na capacitação dos trabalhadores relativas à segurança e saúde no
ambiente de trabalho visando a preservação da saúde e a integridade física do trabalhador
e mitigação da incidência de eventos acidentes durante a execução dos serviços.

Nesse sentido, os relatórios deverão possuir:

 Breve caracterização do empreendimento e caracterização local;


 Identificação de quaisquer alterações na estrutura de funcionários que estão
alocados nos serviços por organização, bem como, o acompanhamento de
treinamentos de novos funcionários que se façam necessários na execução dos
serviços, constando registro dos dados dos profissionais que realizaram os
treinamentos e sua qualificação, conteúdo programático, bem como,
comprovação da execução dos treinamentos realizados pelas organizações,
através de lista de presença assinada pelos participantes, certificado, e cópia de
documento de identificação a fim de comprovar a veracidade das informações
prestadas, bem como, carga horária e resultados colhidos. Nos quais devem

9
inclusos no conteúdo programático em quaisquer treinamento: conduta geral em
local de trabalho, incluindo ações à prevenção de transmissão de doenças
contagiosas, principalmente a covid-19, conscientização tanto da proibição de
atividades relacionadas à caça e pesca, quanto erradicação de criatórios de
vetores de doenças, como mosquitos e moscas e formas de prevenção e
transmissão das doenças ocasionadas por estes, além de, conscientização quanto
assuntos relacionados à saúde individual e coletiva,
 Monitoramento, controle e verificação de implementação de cada CIPA
(Comissão Interna de Prevenção de Acidentes), do Serviço Especializado e
Medicina do Trabalho (SESMT) e do PCMSO (Programas de Controle Médico de
Saúde Ocupacional) de cada organização envolvida na execução dos serviços,
caso necessário, de acordo com a sua atividade fim;
 Monitoramento de Conduta do Trabalhadores, incluindo às comunicações aos
responsáveis, conforme Plano de Comunicação Interna, tanto referentes ao trato
no dia-a-dia de trabalho e no uso de equipamentos de proteção individual e
coletiva, quanto em relação ao atendimento às medidas adotadas de prevenção
às doenças contagiosas, principalmente, a Covid-19 e às doenças ocasionadas por
vetores (mosquitos, moscas);
 Comprovação da execução das campanhas de conscientização tanto da
erradicação de criatórios de vetores de doenças, como mosquitos e moscas, e
formas de transmissão e prevenção das doenças transmitidas por insetos
vetores, quanto relacionados à saúde individual e coletiva, com interface na
comunidade local, além da proibição de atividades relacionadas à caça e pesca,
conforme cronograma do Plano de Monitoramento;
 Auditoria e registro da infraestrutura utilizada para atendimento aos
trabalhadores em caso de acidente, bem como, verificação do registro dos
acidentes ocorridos no período a que se refere o relatório, bem como, registro
do atendimento prestado a estes trabalhadores, incluindo a documentação do
profissional responsável pelo atendimento e/ou cópia de prontuário quando o
mesmo for encaminhado a locais de atendimento público;
 Verificação do registro dos avisos aos trabalhadores quanto ao uso dos
equipamentos de proteção individual e coletiva, bem como, auditoria do registro
em documento próprio dos profissionais flagrados sem os equipamentos, assim
como, comunicação ao setor responsável pelo acompanhamento, conforme
Plano de Comunicação Interna;
 Referências Bibliográficas.

9
Relatório Final

O Relatório Final será entregue no final dos serviços, tendo como marco 30 dias após a
entrega do último relatório mensal. Neste será realizado o balanço da execução das
atividades em dados para gerir lições aprendidas para obras do mesmo porte, em que no
mesmo constará:

 Breve caracterização do empreendimento e caracterização local;


 Registro do balanço de acidentes ocorridos no decorrer da obra, bem como,
balanço do registro de notificações aos setores responsáveis motivados pela
conduta dos trabalhadores no geral, bem como, em relação ao uso dos
equipamentos de proteção individual e coletiva, além do registro geral dos
treinamentos efetuados;
 Registro do balanço das campanhas de conscientização;
 Resultados da CIPA, SESMT e PCMSO;
 Registro das ocorrências de doenças contagiosas, ex.: Covid-19 e/ou doenças
transmitidas por vetores;
 Registro do resultado de desmobilização dos profissionais para outras
atividades e/ou desligamento dos mesmos, bem como, resultado do impacto
gerado no nº de desligados;
 Metodologia utilizada para tratamento dos dados dos balanços e resultados;
 Referências Bibliográficas.

Salienta-se que todos os documentos deverão ser assinados através de profissional


devidamente identificado através de nome, qualificação e registro profissional, bem como,
anotação de responsabilidade técnica quitada e/ou outro documento que registre a
atividade executada conforme conselho regulador respectivo.

Produtos da Execução do Monitoramento e Controle do Plano Executivo para Programa


de Treinamento e Segurança do Trabalhador:
 Relatório Marco 0 – Antes do Início da Obra;
 Relatório do 10 mês de Execução de Obra;
 Relatório do 20 mês de Execução de Obra;
 Relatório do 30 mês de Execução de Obra;
 Relatório do 40 mês de Execução de Obra;
 Relatório do 50 mês de Execução de Obra;
 Relatório do 60 mês de Execução de Obra;
 Relatório do 70 mês de Execução de Obra;
 Relatório do 80 mês de Execução de Obra;

9
 Relatório do 9o mês de Execução de Obra;
 Relatório do 100 mês de Execução de Obra;
 Relatório do 110 mês de Execução de Obra;
 Relatório do 120 mês de Execução de Obra;
 Relatório Final – Após a Obra.

SUBETAPA 4.3.13 – Elaboração do Plano Executivo de Comunicação


Social e Aprovação no INEA.

O Plano Executivo de Comunicação Social faz-se necessário, uma vez que, todos os projetos
possuem partes interessadas que têm influência constante sobre o projeto, e que por este
projeto em especial ser executado pela administração pública municipal, a população e as
instituições que atuam na região são partes interessadas essenciais que devem ser
atendidas, bem como, adequadamente informadas dos prós e contras do projeto, além de
cada passo que será feito para a conclusão do objetivo.

Considerando, que a comunicação social é responsável pelo equilíbrio entre as expectativas


das partes interessadas e os objetivos estratégicos, neste caso, desenhados pela
administração pública para solucionar um problema trazido pela própria população.

E, ainda, considerando, que um diálogo permanente é estratégico, atuando sobre


expectativas dos diferentes grupos sociais, garantindo o fluxo de informações e
conhecimento sobre o empreendimento, suas interferências e as medidas de mitigação ou
potencialização adotadas11.

Nesse sentido, a SECIS será apoiada a fim de garantir a interação contínua e organizada
entre os diferentes públicos, visando estabelecer um relacionamento de confiança com a
população.

Dessa forma, ressalta-se que não será incluída a responsabilidade de divulgação das
informações neste Plano de Trabalho, considerando que este será realizado pelo corpo da
SOMAR. Contudo, incluir-se-á a responsabilidade de produção de materiais informativos,
bem como, orientação e auxílio em gerenciamento de expectativas das partes da SECIS.

Logo, será elaborado o Plano Executivo de Comunicação Social que preveja a necessidade
de produção de materiais informativos (textos, fotos, animações, entre outros) que tenham
por finalidade mitigar e/ou potencializar informações durante as diversas fases de execução
dos

11
Plano Básico Ambiental para Restauração Ambiental da Foz do Canal da Costa na Praia do Recanto –
Maricá- RJ, página 6.

9
serviços, estando em contato constante com as diversas empresas, instituições públicas e
sociais, população e trabalhadores da execução da obra que sejam atuantes na execução
dos serviços, por intermédio e/ou junto da SECIS, conforme Plano de Comunicação Interna,
atendendo as expectativas apresentadas no Plano Básico Ambiental apresentado ao INEA,
sendo responsável apenas pela elaboração de documentos e atendimento as solicitações
provenientes da SECIS, uma vez que, a responsabilidade de divulgação será da SOMAR.

Assim, para a elaboração deste produto deverão ser utilizados metodologias especificas de
relações públicas, publicidade e jornalismo, sendo necessário provisionar estrutura física
para atendimentos aos interessados, bem como, computadores, impressora, internet, entre
outros equipamentos necessários a execução do plano. Não obstante, esta infraestrutura
necessária à execução dos serviços será remunerada no módulo II.

O Plano conterá:
 Procedimentos para elaboração de forma continuada de ações informativas com
a criação de boletins, folders e/ou outros documentos a serem divulgados em
outros tipos de mídia, tais como jornais e rádios locais, sendo a informação após
autorizada SECIS, repassada por estas ao órgão responsável, e respectivamente,
aos veículos de comunicação fins através do Setor de Comunicação da SOMAR.
Será previsto que o conteúdo destas ações informativas contemplará:
“investimentos previstos, normas e políticas ambientais adotadas, informações
sobre as etapas de obra e operação, impactos negativos e positivos gerados e
programas ambientais e sociais associados”;
 Procedimentos para apoio a SECIS, conforme a dinâmica de informação
necessária motivada pelo Setor de Comunicação da SOMAR às perguntas
oriundas das diversas instituições públicas e privadas, bem como, da população e
órgãos de controle e fiscalização provenientes tanto de contato telefônico,
quando de documentos oficiais e redes sociais oficiais;
 Procedimentos para dar continuidade aos contatos institucionais e comunitários,
tendo por finalidade fortalecer os canais de comunicação com a população local;
 Procedimentos a fim de manter um canal direto com a população das áreas de
influência do empreendimento, por meio de reuniões mensais de comunicação
de boletins informativos também mensais, principalmente com a comunidade
pesqueira (pesca artesanal), a fim de antecipar questões positivas, dar
encaminhamento a críticas e resoluções de questões que possam incidir durante
as obras;
 Procedimentos para execução de campanhas de divulgação ao público sobre
alterações nas condições de infraestrutura (fluxo viário);
 Resultados esperados;

1
 Metodologia de medição dos indicadores dos resultados esperados na
execução do monitoramento e controle deste plano;
 Provisionar no Plano o respeito a diagramação nos padrões estipulados pela
SECIS, devendo os arquivos ser entregues em “PNG” ou “JPEG” quando o
objetivo for a divulgação via web, ou em “PDF”, “JPEG” e “TIFF” quando o
objetivo for a divulgação por impressos a qualidade de fotos atenderá a
qualidade extra, sendo de acordo com o demonstrado a seguir:
Tipo Tamanhos
80 x 100 cm (ações, campanhas)
Banners
180 x 60 cm (avisos de perigo)
Lonas com estrutura metálica com o
80 x 50 cm
intuito de evitar acidentes
Folhetos 20 x 15 cm (conscientização)
olhetos de cronograma de atividades, folders
29,7 x 21,0 cm
e outras informações
Cartazes 21,0 x 29,7 cm
Cards, capas (redes sociais) 1.000 x1.000px

 Referências Bibliográficas.

Salienta-se que todos os documentos serão assinados por profissional devidamente


identificado através de nome, qualificação e registro profissional, bem como, anotação de
responsabilidade técnica quitada e/ou outro documento que registre a atividade executada
conforme conselho regulador respectivo.

Ressalta-se que o presente plano será apresentado ao INEA para aprovação. Todo e
quaisquer alterações necessárias solicitadas pela SECIS, bem como, pelo órgão fiscalizador
ambiental estadual (INEA) será executada pelos partícipes sem ônus para o SECIS.

Produto: Plano Executivo de Comunicação Social e Aprovação no INEA.

SUBETAPA 4.3.14 – Execução do Monitoramento e Controle do Plano


Executivo de Comunicação Social.

Considerando, a necessidade do monitoramento das ações estipuladas pelo Plano Executivo


de Comunicação Social, visando garantir o equilíbrio entre as expectativas das partes
interessadas, mantendo informada a população, bem como, as instituições públicas e
privadas, além de os órgãos de controle ambientais e sociais.
Logo, considerando que um diálogo constante é imprescindível para permitir gerenciar as

1
expectativas dos diferentes grupos sociais, garantindo o fluxo de informações e
conhecimento sobre o empreendimento, suas interferências e as medidas de mitigação ou
potencialização adotadas12.

Nesse sentido, a SECIS necessita que os executores produzam materiais informativos


(textos, fotos, animações, entre outros) que tenham por finalidade mitigar e/ou
potencializar informações durante as diversas fases de execução dos serviços, estando em
contato constante com as diversas empresas, instituições públicas e sociais, população e
trabalhadores da execução da obra que sejam atuantes na execução dos serviços.

Durante a execução dos serviços serão utilizados metodologias e métodos específicos de


relações públicas, Publicidade e Jornalismo, sendo necessário, mantendo estrutura física
para atendimentos aos interessados, bem como, computadores, impressora, internet, entre
outros equipamentos necessários a execução do plano. Não obstante, esta infraestrutura
necessária à execução dos serviços será remunerada no módulo II.

Os relatórios mensais conterão:

 Ações informativas com a criação de boletins, folders e/ou outros documentos


a serem divulgados em outros tipos de mídia, tais como jornais e rádios locais,
sendo a informação após autorizada SECIS, repassada por estas ao órgão
responsável, e respectivamente, aos veículos de comunicação fins através do
Setor de Comunicação da SOMAR. Será previsto que no conteúdo destas ações
informativas contemplará: “investimentos previstos, normas e políticas
ambientais adotadas, informações sobre as etapas de obra e operação,
impactos negativos e positivos gerados e programas ambientais e sociais
associados” (PBA, página 7);
 Dar suporte à SECIS, conforme a dinâmica de informação necessária motivada
pelo Setor de Comunicação da SOMAR às perguntas oriundas das diversas
instituições públicas e privadas, bem como, da população e órgãos de controle
e fiscalização provenientes tanto de contato telefônico, quando de documentos
oficiais e redes sociais oficiais, através da criação de documentos que possam
ser veiculados em mídias sociais e veículos de comunicação;
 Manter bom relacionamento com os contatos institucionais e comunitários,
tendo por finalidade fortalecer os canais de comunicação com a população
local;
 Manter bom relacionamento, através de canal direto, com a população das
12
Plano Básico Ambiental para Restauração Ambiental da Foz do Canal da Costa na Praia do Recanto –
Maricá- RJ, página 6.

1
pesqueira (pesca artesanal), a fim de antecipar questões positivas, dar
encaminhamento a críticas e resoluções de questões que possam incidir
durante as obras;
 Execução de campanhas de divulgação ao público sobre alterações nas
condições de infraestrutura (fluxo viário);
 Resultados esperados;
 Metodologia de medição dos indicadores dos resultados esperados na
execução do monitoramento e controle deste plano;
 Referências Bibliográficas.

Salienta-se que o conteúdo, bem como, a diagramação das informações será de inteira
responsabilidade dos executores do Plano de Trabalho. Não obstante, quaisquer
informações antes de ser divulgada deverá ter aprovação da SOMAR. A diagramação
seguirá os padrões estipulados pelo Setor de Comunicação da SOMAR, devendo os arquivos
ser entregues em “PNG” ou “JPEG” quando o objetivo for a divulgação via web, ou em
“PDF”, “JPEG” e “TIFF” quando o objetivo for a divulgação por impressos a qualidade de
fotos atenderá a qualidade extra, sendo de acordo com o demonstrado a seguir:

Tipo Tamanhos
80 x 100 cm (ações, campanhas)
Banners
180 x 60 cm (avisos de perigo)
Lonas com estrutura metálica
80 x 50 cm
com o intuito de evitar acidentes
Folhetos 20 x 15 cm (conscientização)
Folhetos de cronograma de
29,7 x 21,0 cm
atividades, folders e outras informações
Cartazes 21,0 x 29,7 cm
Cards, capas (redes sociais) 1000x1000px

Produtos da Execução do Monitoramento e Controle do Plano Executivo de Comunicação


Social, durante a obra:
 Relatório do 1o mês de Execução de Obra;
 Relatório do 2o mês de Execução de Obra;
 Relatório do 3o mês de Execução de Obra;
 Relatório do 4o mês de Execução de Obra;
 Relatório do 5o mês de Execução de Obra;
 Relatório do 6o mês de Execução de Obra;
 Relatório do 7o mês de Execução de Obra;

1
 Relatório do 8o mês de Execução de Obra;
 Relatório do 9o mês de Execução de Obra;
 Relatório do 10o mês de Execução de Obra;
 Relatório do 11o mês de Execução de Obra;
 Relatório do 12o mês de Execução de Obra.

SUBETAPA 4.3.15 – Elaboração do Plano Executivo de Educação


Ambiental e Aprovação no INEA.

O Plano Executivo do Programa de Educação Ambiental está diretamente ligado a área de


influência direta e indireta da execução das obras e tem como público alvo os trabalhadores
envolvidos na execução dos serviços, bem como a população (moradores do entorno,
pescadores artesanais, entre outros), além de instituições públicas.

Além das normas e procedimentos aqui indicados, terão validade, para todos os fins de
direito, as normas editadas pela ABNT, e Autarquia Municipal de Serviços de Obras de
Maricá, bem como, as legislações vigentes, sejam elas da esfera federal, estadual e/ou
municipal; e demais normas pertinentes, direta e indiretamente relacionadas com o escopo
deste serviço.

A FACC/IVIG/UFRJ especificará o Programa de Educação Ambiental, apresentando:

 O objetivo geral e os objetivos específicos;


 Os aspectos metodológicos de ensino-aprendizagem e operacionais;
 O conteúdo programático, com as disciplinas e suas respectivas ementas;
 O cronograma de execução do Programa de Educação Ambiental;
 O processo educativo com: a inserção comunitária; a mobilização social; os
encontros comunitários com a descrição das atividades e o objetivo da
aprendizagem;
 A forma de implementação do Programa de Educação Ambiental;
 Os critérios de aproveitamento e frequência.

O Plano Executivo do Programa de Educação Ambiental será apresentado ao INEA para


aprovação. Todo e quaisquer alterações necessárias solicitadas pela fiscalização, bem como,
pelo órgão fiscalizador ambiental estadual (INEA) serão executadas pela FACC/IVIG/UFRJ
sem ônus para o contratante.

Produto: Plano Executivo de Educação Ambiental para Aprovação do INEA.

1
SUBETAPA 4.3.16 – Execução do Monitoramento e Controle do Plano
Executivo de Educação Ambiental.

Considerando a necessidade da implementação do Plano Executivo de Educação Ambiental


que visa um público alvo de trabalhadores envolvidos na execução dos serviços, bem como
a população (moradores do entorno, pescadores artesanais, entre outros), além de
instituições públicas.

Logo, faz-se necessário a execução do Monitoramento e Controle do Plano Executivo de


Educação Ambiental. Para tanto, a FACC/IVIG/UFRJ desenvolverá as seguintes atividades:

 Definição dos critérios para monitoramento e avaliação do Programa de


Educação Ambiental;
 Perfil dos profissionais que aplicação o conteúdo programático do
Programa de Educação Ambiental;
 Inserção comunitária, com informação sistematizada para compreender a
espacialização e o contexto das comunidades;
 Abordagem que facilite a interlocução com os trabalhadores envolvidos
na execução dos serviços e com os moradores do entorno, pescadores etc.;
 Mobilização com base em roteiro didático e pedagógico;
 Local com serviços e estrutura adequados;
 Encontros em conformidade com a metodologia planejada;
 Indicadores utilizados para a avaliação do Programa de Educação Ambiental.

Produto: Relatório de Execução do Monitoramento e Controle do Plano Executivo de


Educação Ambiental.

1
4. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
DISCRIMINAÇÃO
MESES

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33

MÓDULO I - ALINHAMENTO ESTRATÉGICO E MOBILIZAÇÃO DA EQUIPE

ETAPA 1.1 - Alinhamento Estratégico e Mobilização da Equipe de Trabalho


ETAPA 1.2 - Planejamento do Projeto

MÓDULO II - IMAGEAMENTO E MAPEAMENTO EM 3D DO MUNICÍPIO DE MARICÁ

ETAPA 2.1 - Abordagem Sócio espacial do Município de Maricá


ETAPA 2.2 - Aplicação da Metodologia de Imageamento e Mapeamento em 3D do Município de Maricá

MÓDULO III - ELABORAÇÃO DO PROJETO EXECUTIVO DE GUIA CORRENTE NA FOZ DO CANAL DA COSTA DA PRAIA DO RECANTO EM ITAIPUAÇU – MARICÁ/RJ

ETAPA 3.1 – Levantamento de Campo


ETAPA 3.2 – Elaboração de Projeto de Seção Tipo Conceitual
ETAPA 3.3 – Modelagem Matemática do Projeto de Readequação do Guia Corrente
ETAPA 3.4 - Estudo de Estabilidade Bidimensional em Modelo Físico Reduzido
ETAPA 3.5 - Estudo de Estabilidade Tridimensional em Modelo Físico Reduzido
ETAPA 3.6 – Elaboração do Projeto Executivo de Guia Corrente de Enrocamento de Pedras

MÓDULO IV - LICENCIAMENTO AMBIENTAL, EXECUÇÃO DOS PLANOS AMBIENTAIS E PLANOS DE MANEJO E MONITORAMENTO E CONTROLE AMBIENTAL DA EXECUÇÃO DE OBRA DO GUIA CORRENTE DE ENROCAMENTO DE PEDRAS

ETAPA 4.1 - Licença Prévia de Instalação para Execução de Obra de Readequação de Guia Corrente de Enrocamento de Pedras

SUBETAPA 4.2.1 – Elaboração do Plano Executivo de Gestão de Fauna e aprovação no INEA contemplando o monitoramento da gestão Início da Execução do Plano
de Fauna até 2 (dois anos) após início das obras

SUBETAPA 4.2.2 – Execução do Monitoramento e Controle do Plano Executivo de Gestão de Fauna

SUBETAPA 4.2.3 – Elaboração do Plano Executivo para Programa de Controle de Supressão de Vegetação e Aprovação no INEA Início da Execução do Plano

SUBETAPA 4.2.4 – Execução do Monitoramento e Controle do Plano Executivo para o Programa de Controle de Supressão de Vegetação

SUBETAPA 4.3.1 - Elaboração Plano Executivo de Monitoramento da linha de Praia de Itaipuaçu Início da Execução do Plano

SUBETAPA 4.3.2 – Execução do Monitoramento e Controle do Plano Executivo de Monitoramento da Linha de Praia de Itaipuaçu

SUBETAPA 4.3.3 – Elaboração do Plano Executivo de Monitoramento da Qualidade da Água na Região Recanto e Aprovação no INEA Início da Execução do Plano

SUBETAPA 4.3.4 – Execução do Monitoramento e Controle do Plano Executivo da Qualidade da Água na Região Recanto

SUBETAPA 4.3.5 – Elaboração do Plano Executivo de Gerenciamento de Resíduos Sólidos Início da Execução do Plano

SUBETAPA 4.3.6 – Execução do monitoramento e Controle do Plano Executivo de Gerenciamento de Resíduos Sólidos

SUBETAPA 4.3.7 – Elaboração do Plano Executivo de Gestão de Controle de Material Particulado e Ruído e Aprovação no INEA Início da Execução do Plano

SUBETAPA 4.3.8 – Execução do Monitoramento e Controle do Plano Executivo de Gestão de Material Particulado e Ruído

SUBETAPA 4.3.9 - Elaboração do Plano Executivo de Apoio ao Sistema Viário e Gestão de Frota e Aprovação no INEA Início da Execução do Plano

SUBETAPA 4.3.10 – Execução do Monitoramento e Controle do Plano Executivo de Apoio ao sistema Viário e Gestão de Frota

SUBETAPA 4.3.11 – Elaboração do Plano Executivo para o Programa de Treinamento e Segurança do Trabalhador e Aprovação no INEA Início da Execução do Plano
SUBETAPA 4.3.12 – Execução do Monitoramento e Controle do Plano Executivo para Programa de Treinamento e Segurança do
Trabalhador

SUBETAPA 4.3.13 – Elaboração do Plano Executivo de Comunicação Social e Aprovação no INEA


Início da Execução do Plano

SUBETAPA 4.3.14 – Execução do Monitoramento e Controle do Plano Executivo de Comunicação Social

SUBETAPA 4.3.15 – Elaboração do Plano Executivo de Educação Ambiental e Aprovação no INEA


Início da Execução do Plano

SUBETAPA 4.3.16 – Execução do Monitoramento e Controle do Plano Executivo de Educação Ambiental

9
4.1. Produtos

CRONOGRAMA DE ENTREGAS DE PRODUTOS


ENTREGA DO
PRODUTO (da data
PRODUTO
de assinatura do
contrato – até)
PRODUTO 1 – Módulo I - Etapas 1.1 e 1.2 - Relatório de Alinhamento
30 dias
Estratégico, Mobilização da Equipe e Planejamento do Projeto
PRODUTO 2- Módulo III - Etapa 3.1 - Relatório de Batimetria 105
dias
PRODUTO 3 – Módulo III - Etapa 3.1 - Relatório de Perfis das Praia 105
dias
PRODUTO 4 – Módulo III- Etapa 3.1 - Relatório de Coleta de
105 dias
Sedimentos
PRODUTO 5 – Módulo III - Etapa 3.1 - Relatório Final de
105 dias
Levantamento de Campo
PRODUTO 6 - Etapa 3.2 - Projeto de Seção Tipo Conceitual, Módulo
165 dias
III
PRODUTO 7 – Módulo III - Etapa 3.3 - Relatório dos Resultados de
165 dias
Modelagem Matemática
PRODUTO 8 – Módulo II - Etapa 2.1 - Etapa 2.1 - Abordagem
180 dias
Socioespacial do Município de Maricá
PRODUTO 9 – Módulo III – Etapa 3.4 – Relatório do Estudo de
198 dias
Estabilidade Bidimensional de Modelo Reduzido
PRODUTO 10 – Módulo III - Etapa 3.5 - Estudo de Estabilidade
225 dias
Tridimensional em Modelo Físico Reduzido
PRODUTO 11 – Módulo III - Etapa 3.6 – Módulo III - Projeto Executivo
de Guia Corrente nas Foz do Canal da Costa da Praia do Recanto em 225 dias
Itaipuaçu em Maricá no Estado do Rio de Janeiro
PRODUTO 12 – Módulo IV - Subetapa 4.2.1 - Plano Executivo para
225 dias
Afugentamento e Eventual Resgate de Fauna
PRODUTO 13 – Módulo IV - Subetapa 4.2.1 - Plano Executivo de
225 dias
Monitoramento dos Indivíduos Bentônicos e dos Quelônios
PRODUTO 14 – Módulo IV - Subetapa 4.2.3 - Plano Executivo para
Programa de Controle de Supressão de Vegetação e Aprovação no 225 dias
INEA
PRODUTO 15 – Módulo IV - Subetapa 4.3.1 - Plano Executivo de
225 dias
Monitoramento da Linha de Praia de Itaipuaçu
PRODUTO 16 – Módulo IV- Subetapa 4.3.3 - Plano Executivo de
Monitoramento da Qualidade da Água na Região Recanto e 225 dias
Aprovação no INEA
PRODUTO 17 – Módulo IV - Subetapa 4.3.5 - Plano Executivo de
225 dias
Gerenciamento de Resíduos Sólidos - Subetapa
PRODUTO 18 – Módulo IV - Subetapa 4.3.7 - Plano Executivo de 225 dias
10
CRONOGRAMA DE ENTREGAS DE PRODUTOS
ENTREGA DO
PRODUTO (da data
PRODUTO
de assinatura do
contrato – até)
Gestão de Controle de Material Particulado e Ruído e Aprovação no
INEA
PRODUTO 19 – Módulo IV - Subetapa 4.3.9 - Plano Executivo de
225 dias
Apoio ao Sistema Viário e Gestão de Frota e Aprovação no INEA
PRODUTO 20 – Módulo IV - Subetapa 4.3.11 - Plano Executivo para o
Programa de Treinamento e Segurança do Trabalhador e Aprovação 225 dias
no INEA
PRODUTO 21 – Módulo IV - Subetapa 4.3.13 - Plano Executivo de
225 dias
Comunicação Social e Aprovação no INEA
PRODUTO 22 - Módulo IV - Subetapa 4.3.15 - Plano Executivo de
225 dias
Educação Ambiental para Aprovação do INEA
PRODUTO 23 – Módulo II - Etapa 2.2 - Relatório I de Progresso de -
270 dias
Imageamento e Mapeamento em 3D do Município de Maricá
PRODUTO 24 – Módulo IV - Etapa 4.1 - Licença Prévia de Instalação no
270 dias
IN051175, atualizada com Projeto Executivo
PRODUTO 25- Módulo IV - Subetapa 4.2.2 - Relatórios Mensais da 10 Relatório - 270 dias
Execução do Monitoramento do Plano Executivo para 250 Relatório - 990
Afugentamento e Eventual Resgate de Fauna (25 relatórios) dias
0
PRODUTO 26 – Módulo IV - Subetapa 4.2.2 - Relatórios de Execução 1 Relatório - 270 dias
do Monitoramento dos Indivíduos Bentônicos e dos Quelônios (25 250 Relatório - 990
relatórios) dias
0
PRODUTO 27 – Módulo IV - Subetapa 4.3.4 - Relatórios de Execução 1 Relatório - 300 dias
do Monitoramento e Controle do Plano Executivo da Qualidade da 140 Relatório - 690
Água na Região Recanto (14 relatórios) dias
0
PRODUTO 28 – Módulo IV - Subetapa 4.3.6 - Relatórios de Execução 1 Relatório - 300 dias
do monitoramento e Controle do Plano Executivo de Gerenciamento 120 Relatório - 630
de Resíduos Sólidos (12 relatórios) dias
0
PRODUTO 29 – Módulo IV - Subetapa 4.3.8 - Relatórios de Execução 1 Relatório - 300 dias
do Monitoramento e Controle do Plano Executivo de Gestão de 120 Relatório - 630
Material Particulado e Ruído (12 relatórios) dias
PRODUTO 30 – Módulo IV - Subetapa 4.3.10 - Relatórios de Execução 10 Relatório - 300 dias
do monitoramento e Controle do Plano Executivo de Apoio ao 140 Relatório - 690
Sistema Viário e Gestão de Frota (14 relatórios) dias
PRODUTO 31 – Módulo IV - Subetapa 4.3.12 - Relatórios de Execução 10 Relatório - 300 dias
do Monitoramento e Controle do Plano Executivo para Programa de 140 Relatório - 690
Treinamento e Segurança do Trabalhador (14 relatórios) dias
0
PRODUTO 32 – Módulo IV - Subetapa 4.3.14 - Relatórios de Execução 1 Relatório - 300 dias
do Monitoramento e Controle do Plano Executivo de Comunicação 120 Relatório - 630
Social (12 relatórios) dias

10
CRONOGRAMA DE ENTREGAS DE PRODUTOS
ENTREGA DO
PRODUTO (da data
PRODUTO
de assinatura do
contrato – até)
PRODUTO 33 – Módulo IV - Subetapa 4.2.4 - Relatório de Execução
10 Relatório - 300 dias
do Monitoramento e Controle do Plano Executivo para o Programa
20 Relatório - 690 dias
de Controle de Supressão de Vegetação (2 relatórios)
10 Relatório - 360 dias
PRODUTO 34 – Módulo IV - Subetapa 4.3.2- Relatórios de Campanha
20 Relatório - 450 dias
de Monitoramento e Controle do Plano Executivo de
30 Relatório - 540 dias
Monitoramento da Linha de Praia de Itaipuaçu (4 relatórios)
20 Relatório - 630 dias
PRODUTO 35 – Módulo II - Etapa 2.2 - Relatório II de Progresso de
420 dias
Imageamento e Mapeamento em 3D do Município de Maricá
PRODUTO 36 – Módulo II - Etapa 2.2 - Relatório III de Imageamento
600 dias
e Mapeamento em 3D do Município de Maricá
PRODUTO 37 – Módulo IV - Subetapa 4.3.16 - Relatório Execução do
Monitoramento e Controle do Plano Executivo de Educação 690 dias
Ambiental
PRODUTO 38 – Módulo I - Etapa 1.2 - Relatório de Encerramento do
990 dias
Projeto

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