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CAPÍTULO
A violência
Os grupos humanos sempre reagiram (e reagem) das formas mais
variadas às diferenças que percebiam (e percebem) entre eles e os
outros; desde a curiosidade e a admiração (fonte 1), o estranhamento
e o riso diante do diferente (fonte 2), até a rivalidade e a violência
física e psicológica (fonte 3). A reação mais frequente de cada grupo
humano em sociedade tem sido a de valorizar ao máximo suas formas
» Pessoas admirando
uma obra de arte no
de pensar e agir coletivamente e, ao mesmo tempo, desvalorizar as
Nirox Sculpture Park, do outro. A esse comportamento damos o nome de etnocentrismo.
em Johannesburgo
(África do Sul), 2014. Fonte 1
SuNShiNe SeeDS/ShutterStock.com
114
» Duas jovens
ocidentais rindo
de uma colega
asiática.
oliveromg/Shutterstock.com/2019
Fonte 3
» Criança
presenciando
um conflito
familiar entre
Fonte 4
Intolerância: violência psicológica e simbólica
Além da fome, [...] das doenças, da desigualdade, um dos graves problemas que
o mundo contemporâneo enfrenta é a intolerância entre os povos. A dificuldade em
encarar a diversidade humana conduz à negação dos valores culturais alheios e super-
valorização do “grupo do eu”, visão e atitude que chamamos de etnocentrismo [...].
Uma visão do mundo onde o nosso próprio grupo é tomado como centro de tudo e
todos os outros são pensados e sentidos através dos nossos valores, nossos modelos,
nossas definições do que é existência. [...]
De um lado, conhecemos um grupo do “eu”, o “nosso” grupo, que come igual, veste
igual, gosta de coisas parecidas [...]. Aí, então, de repente, nos deparamos com [...] o
grupo do “diferente” que, às vezes, nem sequer faz as coisas como as nossas ou quando
as faz é de forma tal que não reconhecemos como possíveis. [...] este “outro” também
sobrevive à sua maneira, gosta dela, também está no mundo e, ainda que diferente,
também existe. [...]
115
um medo
que induz à
intolerância,
ao crime, à
agressão e,
inclusive, às
guerras.
Dialogando
116
As variadas formas de violência
Vivemos em um mundo dilacerado pela desigualdade, por doenças contagiosas
e diversas formas de violência (física, simbólica, psicológica etc.). Neste cenário, e
ciente da importância do conceito de violência para as Ciências Humanas, escolhe-
mos apresentar a definição proposta pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
Para essa organização, violência é:
O uso intencional da força física ou do poder, real ou em ameaça, contra si pró-
prio, contra outra pessoa, ou contra um grupo ou uma comunidade, que resulte ou
tenha grande possibilidade de resultar em lesão, morte, dano psicológico, deficiência
de desenvolvimento ou privação.
RELATÓRIO Mundial sobre violência e saúde. Organização das Nações Unidas. Genebra, 2002. Disponível em:
https://opas.org.br/wp-content/uploads/2015/09/relatorio-mundial-violencia-saude.pdf. Acesso em: 27 ago. 2020.
» Representantes
do governo
nazista
interrogam uma
senhora cigana
durante processo
de deportação
GALERIE BILDERWELT/BRIDGEMAN/FOTOARENA
dos ciganos da
Alemanha, em
1938.
117
Para refletir e argumentar
negras. [...]
MORRIS, A.; TREITLER, V. B. O estado racial da união:
compreendendo raça e desigualdade racial
nos Estados Unidos da América. Caderno CRH, Salvador, v. 32, n.
85, p. 15-31, abr. 2019. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.
php?script=sci_arttext&pid=S0103-49792019000100015.
Acesso em: 27 ago. 2020.
Consultar as Orientações para o Professor.
» Protesto contra o racismo
nas ruas de Denver (Estados Em 2020, o mundo assistiu chocado ao assassinato de George Floyd
Unidos), em 2020, após a por um policial. O que você imagina que poderia ser uma solução para o
morte de George Floyd. combate ao racismo nos Estados Unidos?
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As principais vítimas da violência
Entre as principais vítimas da violência praticadas hoje ao redor do mundo
estão as crianças, idosos, os jovens, as mulheres, os indígenas e os negros.
Os tipos de violência podem ser agrupados em três grandes categorias: vio-
lência contra si mesmo, violência interpessoal, isto é, entre pessoas da família
ou da comunidade; violência coletiva. A violência contra si mesmo envolve desde
pensamentos e práticas suicidas até autoimolação.
A violência interpessoal envolve a violência entre membros da família, geral-
mente dentro de casa, ou entre conhecidos ou estranhos, quase sempre fora de casa.
A violência interpessoal no ambiente doméstico abrange abuso contra as
» Fotografia
crianças, a parceira ou parceiro e os idosos. Já aquela que ocorre fora de casa, diz que registra o
respeito à violência praticada por estranhos, como atos de vandalismo, estupros, sofrimento de
ataques às escolas, ou locais de trabalho. uma mulher
após depositar
Há ainda a violência coletiva que diz respeito à esfera social, política e econô- flores nas
mica. A violência social inclui crimes de ódio e atos terroristas em espaços públicos. proximidades
A violência política diz respeito a guerras, conflitos e violência de Estado, a do local
onde ocorreu
exemplo dos crimes praticados pelo ditador soviético Joseph Stálin (1924-1953), o ataque
como julgamentos sumários e fuzilamentos. A violência econômica com o objetivo terrorista
de proibir o abastecimento ou o acesso a serviços essenciais, como saúde e edu- ao Teatro
Bataclan, em
cação. Durante o colonialismo francês na Argélia, por exemplo, os nativos eram Paris (França),
proibidos por lei de ter instrução primária. 2015.
Christopher Furlong/Getty Images
119
AmANA SAlleS/FotoAreNA
das mulheres e
contra a violência
doméstica. Após
sofrer violência
doméstica
cometida pelo seu O texto a seguir trata de um exemplo importante de violência interpessoal: o
esposo, ela ficou
paraplégica. feminicídio.
A violência contra a mulher não é um fato novo. Pelo contrário, é tão antigo quanto
a humanidade. O que é novo, e muito recente, é a preocupação com a superação dessa
violência como condição necessária para a construção de nossa humanidade. E mais
novo ainda é a judicialização do problema, entendendo a judicialização como a crimi-
nalização da violência contra as mulheres, não só pela letra das normas ou leis, mas
também, e fundamentalmente, pela consolidação de estruturas específicas, mediante
as quais o aparelho policial e/ou jurídico pode ser mobilizado para proteger as vítimas
e/ou punir os agressores.
No Brasil, em agosto de 2006, era sancionada a Lei 11.340, conhecida como Lei Maria
da Penha[...]. A introdução do texto [...] constitui uma [...] síntese da Lei:
Cria mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher, nos
termos do art. 226 da Constituição Federal, da Convenção sobre a Eliminação de Todas
as Formas de Discriminação contra as Mulheres e da Convenção Interamericana para
Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher; dispõe sobre a criação dos
Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher; altera o Código de Processo
Penal, o Código Penal e a Lei de Execução Penal; e dá outras providências.
[...] em março de 2015 seria sancionada a Lei 13.104/2015, a Lei do Feminicídio,
classificando-o como crime hediondo e com agravantes quando acontece em situações
específicas de vulnerabilidade (gravidez, menor de idade, na presença de filhos etc.).
Entende a lei que existe feminicídio quando a agressão envolve violência doméstica
e familiar, ou quando evidencia menosprezo ou discriminação à condição de mulher,
caracterizando crime por razões de condição do sexo feminino.
BRITO, D. Denúncias de feminicídio e tentativas de assassinato chegam a 10 mil. Agência Brasil, Brasília, 22 ago.
2018. Disponível em: http://agenciabrasil.ebc.com.br/direitos-humanos/noticia/2018-08/denuncias-de-feminicidio-e-
tentativas-de-assassinato-chegam-10-mil. Acesso em: 27 ago. 2020.
Dialogando
120
2008 26.135
2009 26.431
2010 26.598
2011 26.014
2012 28.687
2013 28.687
121
» Gráfico 2 – Percentual de óbitos por homicídio por
faixa etária (2018)
50 48,4%
45,8%
40 37,1%
30
26,2%
Fonte dos dados: INSTITUTO DE
PESQUISA ECONÔMICA APLICADA
(Ipea); DIRETORIA DE ESTUDOS
E POLÍTICAS DO ESTADO, DAS 20 17,5%
INSTITUIÇÕES E DA DEMOCRACIA
(Diest); FÓRUM BRASILEIRO DE
SEGURANÇA PÚBLICA (FBSB). 9,9%
Atlas da violência 2020: Principais 10
resultados. [2020]. Disponível 5,5%
em: https://www.ipea.gov.br/ 3%
atlasviolencia/download/27/ 1,5% 0,8%
0,4%
EDITORIA DE ARTE
atlas-da-violencia-2020- 0
principais-resultados. 15 a 19 20 a 24 25 a 29 30 a 34 35 a 39 40 a 44 45 a 50 51 a 54 55 a 59 60 a 64 65 a 69
Acesso em: 27 ago. 2020. Faixa etária
[...]
Verifica-se que a velocidade de crescimento percentual anual das taxas de homicídio
e das taxas de homicídio por arma de fogo diminuiu substancialmente após o Estatuto
da Criança e do Adolescente (ECA) e diminuiu mais ainda após a sanção do Estatuto do
Desarmamento (ED). Quando comparamos o período após o estabelecimento do ECA e
antes da sanção do ED, com o período posterior ao ED, verificamos uma forte queda na
velocidade de crescimento das mortes, sobretudo por arma de fogo.
Assim, considerando o conjunto de crianças e adolescentes de 0 a 19 anos, enquanto
os homicídios por arma de fogo cresciam a uma velocidade média de 9,4% ao ano antes
do ECA, entre 1991 e 2003 esse índice passou para 7,9% ao ano, diminuindo substancial-
mente, após 2003, para 1,9% ao ano. Naturalmente, não há como afirmar que a queda
substancial da marcha acelerada de homicídios de crianças e adolescentes se deve aos
dois estatutos. Entretanto, os números aqui analisados são bastantes sugestivos acerca
do potencial efeito dessas duas legislações, conjuntamente, para frear a barbaridade
em curso do massacre de milhares de crianças pelo Brasil afora.
[...]
INSTITUTO DE PESQUISA ECONÔMICA APLICADA (Ipea); DIRETORIA DE ESTUDOS E POLÍTICAS DO ESTADO,
DAS INSTITUIÇÕES E DA DEMOCRACIA (Diest); FÓRUM BRASILEIRO DE SEGURANÇA PÚBLICA (FBSB). Atlas
da violência 2020: Principais resultados. [2020]. Disponível em:
https://www.ipea.gov.br/atlasviolencia/download/27/atlas-da-violencia-2020-principais-resultados.
Acesso em: 27 ago. 2020.
122
2. Leia o gráfico 1:
a) Qual foi o comportamento da taxa de homicídios no Brasil:
Entre 2008 e 2011?
E entre 2012 e 2015?
E entre 2016 e 2018?
b) A taxa de homicídios no Brasil manteve-se estável no período coberto pelo gráfico?
Justifique.
3. De acordo com o Atlas da Violência de 2020, os adolescentes foram as maiores vítimas
da violência letal. De acordo com o gráfico 2, verificamos que:
I. Entre os jovens de 15 a 19 anos, a taxa de homicídio corresponde a mais que o dobro
do que a da faixa etária de 35 a 39 anos.
II. A taxa de homicídios de jovens da faixa etária de 25 a 29 anos é inferior à de idosos
com idade de até 69 anos.
III. A taxa de homicídios de jovens com idade de 20 a 24 anos é aproximadamente 10 p.p.
(dez pontos percentuais), maior do que a de jovens de 30 a 34 anos de idade.
IV. A taxa de homicídios entre todas as faixas etárias de jovens é mais de 10 p.p. acima
das outras.
Estão corretas apenas as afirmações:
a) I e II. c) I, III e IV. e) I e IV.
b) II, III e IV. d) III.
4. De acordo com a parte final do texto do Mapa da Violência de 2020, é possível que a
criação de dois estatutos tenha contribuído para reduzir as taxas de homicídios dos
jovens brasileiros. Responda:
a) Quais são esses estatutos?
b) Quando eles foram criados? Pesquise, se achar necessário.
c) Quais são dos indícios de que os estatutos contribuíram para a redução dos homicídios
entre crianças e jovens?
d) Debata com os colegas: na sua opinião, qual é o papel desse tipo de lei para a redução
da violência?
123
124
Dialogando
1. Você conhece algum caso de violência gerado por fake news? Compartilhe com seus
colegas.
2. Como você acha que a violência gerada por fake news pode ser combatida?
125
Para refletir e argumentar
126
Como combater as fake news?
Como você viu, a propagação de fake news é um problema muito
sério na sociedade atual. No entanto, trata-se de uma questão que pode
romAN SAmBorSkyi/ShutterStock.com/2020
e dever ser combatida. Mas como podemos combater as fake news?
Dialogando
Como você, jovem, age quando recebe uma notícia bombástica no seu
celular? Você repassa imediatamente? Desconfia da notícia e pesquisa
a fonte? Você já repassou uma fake news?
» Fotografia de
uma garota
Não existe uma forma rápida de acabar com elas, pois a força das fake news
lendo uma
está tanto nos seus criadores quanto nas pessoas que as divulgam. Na maior mensagem no
parte das vezes, é difícil identificar os seus criadores e isso dificulta muito a luta celular com
expressão de
contra elas, porém, diversos especialistas apontam caminhos para que as pessoas
surpresa.
comuns deixem de ser um instrumento de propagação das fake news.
Os especialistas apontam que a principal arma contra as fake news é o senso
crítico, ou seja, a nossa capacidade de receber informações, refletir sobre elas e
saber agir em caso de dúvidas. Para isso, recomenda-se seguir alguns passos
quando recebemos ou lemos uma notícia:
1º passo: se a notícia for uma matéria de um jornal ou de um site, não leia
apenas o título, pois muitas vezes os títulos são criados para chamar a atenção
do leitor e podem distorcer a informação.
2º passo: tenha cuidado com notícias sensacionalistas, pois esse é um recurso
utilizado pelos criadores de fake news para mexer com as emoções do leitor, indu-
zindo-o a aceitar de forma acrítica as informações.
3º passo: verifique se a notícia tem algum autor. Em caso positivo, se for alguém
que você não conhece, pesquise sobre ele.
4º passo: se a notícia for de algum site que você não conhece, navegue pela
página para descobrir mais sobre ele e verificar sua credibilidade. Normalmente os
sites têm uma aba chamada “Quem somos”, onde é possível verificar os respon-
sáveis, saber se há e-mail ou telefone de contato etc.
5º passo: sempre verifique a data de publicação das notícias e a localidade onde
as situações ocorreram. É muito comum recebermos imagens ou notícias em que
a data, o local ou as pessoas retratadas não se referem ao fato noticiado.
6º passo: tenha sempre mais de uma fonte de informação, não se restrinja aos
mesmos sites ou noticiários. Ter referências variadas ajuda a conferir a veracidade
das informações. E ouvir mais de um ponto de vista contribui para a formação do
senso crítico.
7º passo: antes de repassar qualquer informação, procure saber se ela é
verdadeira.
127
Dialogando
1. No seu cotidiano, você pratica ações que contribuem para a cultura da paz?
2. Como você acha que é possível que a cultura da paz se difunda na sociedade? Debata
com os colegas.
128
Retomando Consultar as Orientações para o Professor.
1. (Unesp)
Embora o Brasil não viva uma situação de guerra civil ou de atentados terroristas,
a violência tem sido um dos temas mais frequentes no noticiário nacional, uma preo-
cupação política e um tormento para o brasileiro comum, independentemente de sua
classe social, de seu nível de instrução, de sua religião ou de sua inclinação política.
Vive-se atualmente um clima de medo e insegurança generalizado. Essa sensação é con-
firmada pelas estatísticas que revelam o aumento crescente da criminalidade e, ao lado
dela, da mortalidade por violência em nosso país, sendo o jovem a vítima preferencial.
BRYM, R. [et al.] Sociologia: sua bússola para um novo mundo.
São Paulo: Thomson Learning, 2006. (Adaptado)
129
III. As condições para que a mulher consiga exercer seus direitos é dever exclusivo do
poder público.
IV. Garantir as condições necessárias para que a mulher exerça seus direitos é papel da
família, do poder público e da sociedade como um todo.
Está correto o afirmado em:
a) I e III. d) II, III e IV.
b) II e IV. e) III e IV.
c) I e IV.
3. O Feminicídio foi classificado como crime hediondo e com agravantes quanto ocorre
em situações de vulnerabilidade. De acordo com a Lei 13.104/2015, há feminicídio
quando:
a) a agressão acontece, exclusivamente, dentro do lar da vítima.
b) fica evidente que o crime ocorreu por discriminação à condição de mulher.
c) não há indícios de que houve menosprezo pela condição feminina da vítima.
d) o crime é cometido pelo marido da vítima.
e) o crime ocorre na presença dos filhos da vítima.
4. Avalie as afirmativas com V para Verdadeira e F para Falsa. Entre as atitudes favoráveis
ao combate às fake news, estão:
I. questionar a fonte de uma informação veiculada na internet.
II. usar de senso crítico ao se deparar com uma notícia.
III. procurar saber quem escreveu a informação.
IV. compartilhar notícias imediatamente.
V. avaliar se o título (manchete) da notícia tem relação com o texto, ou visa apenas
impactar no leitor.
Está correto o afirmado em:
a) V, V, V, F, V. d) V, V, V, F, F.
b) F, V, F, V, F. e) V, V, V, V, F.
c) F, F, F, V, F.
5. A charge a seguir diz respeito às fake news. Leia-a com atenção.
GRANLUND, D. Fake
news and internet. Dave
Granlund:editorial cartoons
& illustrations, c2001-2020.
Disponível em: https://
www.davegranlund.com/
cartoons/2016/12/08/fake-
news-and-internet/. Acesso
em: 5 set. 2020.
130
a) O que se vê na charge?
b) Os homens estão caracterizados à semelhança de um personagem de histórias infan-
tis. Que personagem é este e por que foi escolhido?
c) Com base em seus conhecimentos da Língua Inglesa e/ou com o auxílio de um dicio-
nário, responda: qual o significado da frase distribuída pelos balões de fala?
6. Avalie a afirmação a seguir:
É por meio de tratados internacionais que chegaremos a uma paz duradoura; portanto,
torna-se imprescindível a criação de políticas públicas para engajar a sociedade em
torno desse objetivo.
PORQUE
A cultura de paz envolve a conscientização da sociedade sobre alguns princípios como
o respeito pela liberdade, justiça, democracia, direitos humanos, tolerância, igualdade
e solidariedade.
Considere as afirmações a seguir:
a) As afirmações I e II são verdadeiras.
b) A afirmação I é verdadeira e a II é falsa.
c) As afirmações I e II são falsas.
d) A afirmação I é falsa e a II é verdadeira, e a II não justifica a I.
e) A afirmação I é falsa e a II é verdadeira, e a II justifica a I.
7. Originada durante o movimento de vanguarda concretista do século XX, a poesia con-
creta explora a relação entre a palavra, a sonoridade e a imagem.
Observe a poesia a seguir:
LIGIA CEZARETTO
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