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com fulcro no art. 396, do Código de Processo Penal, pelos fatos e motivos que passa
a expor:
I. DOS FATOS
02. Ocorre que, a vítima alega, após passarem um tempo juntos, que o acusado
teria a convidado para ir em um local mais reservado da casa de shows e
quando se deu conta estava no banheiro do estabelecimento, momento no
qual, supostamente, foi impedida, forçosamente, por Daniel que a obrigou a
manter relações sexuais com ele até a ejaculação.
03. Ainda segundo a vítima, Daniel deixou o banheiro e, assim que ela
conseguiu sair e buscar pela ajuda de sua amiga e dos seguranças do local,
o réu já havia deixado a boate.
04. Sendo assim, relatando ter sido violentada sexualmente, foi orientada a se
encaminhar para hospital próximo realizar exames que comprovassem o
abuso. Em seguida, retornou para sua residência e, somente após 2 (dois)
dias, buscou as autoridades policiais para denunciar Daniel.
07. Nesta senda, verificado ainda a postura da vítima em público com Daniel,
dançando de maneira intima e aceitando o convite de irem para um local
com maior privacidade por ele formulado, bem como a ausência de marcas
de violência na vítima, o sêmen encontrado e MOROSIDADE da vítima em
procurar as autoridades policiais, situação que só reforçam a afirmação de
que a relação foi consensual, no entanto, realizada sem a utilização de
preservativo, e, por motivos que a vítima ainda omite, decidiu, para
prejudicar a reputação de Daniel, jogador renomado, denunciá-lo. Diante
todas essas dúvidas que apenas tornam a alegação da vítima falha e
infiel, deve o réu ser absolvido sumariamente.
II. DO DIREITO
Do pedido de revogação da prisão preventiva