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Processo nº70851226/09

O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE VENEZA, nos autos do processo-


crime que move contra IAGO DE ALFERES, vem, respeitosamente, à
presença de Vossa Excelência, com fundamento no art. 121, § 2º, I, V, c/c
art. 14, II, e 29, todos do Código Penal, sob a acusação de ter ceifado a vida de
duas vítimas, usando com meio de execução uma arma de fogo e uma faca, e
se integra a denuncia uma tentativa de homicídio qualificado.

No dia 01 de maio de 2012, entre 22h13min e 23h55min, atrás de uma pilastra


em um rua sem nome no município de Chipre, o denunciado IAGO ALFERES,
sub oficial da do Estado de Veneza junto com se parceiro RODRIGO
VENEZIANO em unidade de desígnios, com inequívoca intenção homicida
mediante emboscada e armados com facas e de maneira livre e consciente,
tentaram contra a vida da vitima, mediante golpe de facão , causando-lhe a
lesão descritas no Laudo de Exame de Corpo de Delito, mutilação de uma
perna.

O motivo da tentativa de homicídio se dá pelo acusado, usando de uma paixão


não correspondida que Rodrigo tinha por Desdêmona, o acusado dava uma
expectativa e falsa esperança, afirmando, que, se Rodrigo entregasse jóias a
Desdêmona ela iria corresponder sua paixão, mas diante desta fraqueza de
Rodrigo o acusado fazia proveito destas jóias e as vendia, e de fato nunca
nenhuma jóia chegou até Desdêmona. Como narrado na carta Rodrigo, em
certo momento questiona o acusado pela demora para ter “sua amada” em
seus braços, ameaça pedir todas as jóias que ele pensava ter estar com
Desdêmona, diante de tal possibilidade de sua forma rentável de obter
vantagem ter , o acusado comenta com Rodrigo de uma informação, que ao
vítima teria que assumir o lugar de Otelo. Já que o mesmo iria assumir em
outro Estado, um novo cargo e levaria junto sua esposa Desdêmona. O
acusado cogita idéia de ”dar um fim” a vida de da vítima, já que o afastamento
da vítima iria garantir a permanência de Otelo no Município de Chipre. O
acusado visava uma possível promoção, já que tinha confiança de Otelo, diante
de tal conduta criminosa, também conseguiria que Desdêmona permanecesse
no Município de Chipre, com isso Rodrigo continuaria a entregar as jóias ao
acusado, pensando elas sendo entregue para seu “grande amor“. Nos fatos
narrados na carta encontrada no bolso do Rodrigo , o acusado planejou a
morte da vitima, visando o bem próprio.

Para facilitar a execução do delito, utilizaram-se de emboscada, o primeiro


golpe contra a vitima foi deferida por Rodrigo sob fortes motivos morais e
convencimento do acusado, na tentativa, com mais destreza a vitima efetua
um tiro em uma reação de defesa , Rodrigo cai no chão sangrando, mas
permanecia vivo, o acusado tinha a intenção que vitima e Rodrigo mediante
luta corporal tirasse á vida um outro, na tentativa homicídio iniciada por
Rodrigo, como confessado pelo acusado que queria a morte tanto da vitima
quanto de Rodrigo, pois os dois problemas estariam resolvidos de uma vez só,
mas o acusado não esperava uma circunstância alheia aos seus planos,
aonde apenas Rodrigo estava ferido. Diante de tal situação o acusado que
permeância escondido atrás de um muro, sai e pelas costas defere um golpe
de facão conta a vítima, ocasionando a mutilação de uma das pernas. O
homicídio não se consuma, por que os moradores ouviram gritos e o acusado
por querer ser visto, e ter um cargo de oficial na cidade, evadiu-se do local
após dar o golpe de facão na vitima, logo em seguida chegam os policiais, e
junto acusado, fingindo que não sabia que estava acontecendo , como estava
escuro a vitima não viu quem o deferiu o golpe na sua perna , o acusado
pergunta a vitima que era seu amigo,o que tinha acontecido , sobre fortes
dores a vitima narra, que sofreu uma tentativa se roubo por dois ladrões,
aonde em um deles, teria acertado um tiro e o outro estava escondido, e em
momento oportuno cortou sua perna, logo o acusado vai até o local aonde
estava caído Rodrigo, que permanecia sangrando, e friamente da um tiro a
queima roupa, levando a óbito. Diante dos fatos narrados, a sobrevivência de
Rodrigo iria resultar em uma confissão sobre os planos e a emboscada
planejada pelo acusado as autoridades sobre. O acusado matou Rodrigo para
assegurar, o andamento de seus planos, já que em parte a tentativa de
homicídio não teria se consumado, mas diante da mutilação da perna da vitima
o acusado saberia que o mesmo não iria poder pleitear o cargo de chefe de
segurança do estado de Veneza.

Emilia esposa do acusado encontrava na casa de Otelo e já sabia sabendo o


motivo da morte de sua amiga Desdêmona , se deu pela mentira que seu
marido tinha feito em relação a uma suposta traição da esposa de Otelo com a
vitima, logo em seguida entra o acusado, Montano e Graciano,
desesperadamente, Emília fala que sua amiga foi morta inocentemente, neste
momento o acusado que é marido de Emília pede que ela se cale, à fazendo
ameaças , fatos narrados pelas testemunhas. Emília contou que casualmente
encontrou um lenço que Desdêdemona tinha perdido, lenço que foi dado por
Otelo no início do relacionamento, que tinha grande valor emocional para o
casal, na confissão Emília fala ter entregado ao acusado, que á pedia por muita
insistência por este lenço, ouvindo isso o acusado defere um golpe de faca em
sua própria esposa, que já cai morta, o acusado sai correndo, é perseguido
por oficiais cidade de Veneza e em poucos instantes e capturado e preso,
confessou o acusado para Ludovico partes do que tinha feito e que tinha
premeditado matar a vitima. Fatos tendo como probatória duas cartas
encontradas no bolso de Rodrigo, escrita pelo acusado que Rodrigo deveria
matar a vitima, o acusado não queria que a vítima ficasse no cargo em que
exercia, pois o mesmo alegou ter interesse no cargo e inveja da vitima.

Nos seguintes termos:

Os fatos imputados ao réu na denúncia foram integralmente comprovados ao


longo da instrução e há provas mais que suficientes para condenação. Sendo
que em seu depoimento confessou a autoria do delito, narrando o fato com
riqueza de detalhes, o que comprova, de forma irrefutável, sua autoria.
Destaca-se, ainda, que o réu não sofreu nenhuma coação e estava em pleno
gozo de suas faculdades mentais e encontrava-se devidamente acompanhado
de seu advogado, para ratificação do que foi dito.

Ora, Excelência, é inegável que o réu premeditou o crime, contra CASSIO uma
vez que o acusado e Rodrigo se se dirigiu a um local específico e escuro,
portanto visando ocultar suas identidades, e empunhando uma arma, com o fim
de atingir o fim desejado, que era a morte tanto da vitima quanto de Rodrigo
seu parceiro. Com estes fatos comprova-se o réu premeditou o crime e matou
sua esposa visando proveito próprio.

Ante o exposto, requer-se a Vossa Excelência a CONDENAÇÃO do réu, nos


termos da denúncia, acrescidos dos argumentos expostos nesta peça, pois
assim fazendo, estará Vossa Excelência realizando JUSTIÇA

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