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IGOR HORSTS
LEANDRO GABRIEL
ÁBIA ARAUJO
DARLIS CONDÉ
DIREITO PENAL
TRABALHO SOBRE O CRIME DE ROUBO (ART.157 CP)
CONSIDERAÇÕES GERAIS
A figura do roubo foi durante muito tempo tratada como se fosse furto, se confundindo
os dois crimes como um crime só, o Direito Romano, formou a primeira distinção entre
o crime de furto e de roubo, logo em seguida o Direito Germânico veio e deu uma
distinção mais clara entre o furto e o roubo, colocando a violência como uma
característica do roubo, cada um contribuiu de forma significativa para que se formasse
uma concepção para o crime, um melhor desenvolvimento na espécie até chegar no que
é hoje, com desenvolvimento do conceito ao longo dos anos, com a ajuda de várias
doutrinas, código sardo, direito penal francês, código penal brasileiro de 1890, etc.
CONCEITO
Consiste na subtração de coisa alheia móvel, em proveito próprio ou de terceiro, com
emprego de violência ou grave ameaça a pessoa. Do mesmo modo, pratica o crime de
roubo aquele que aplica a violência ou grave ameaça logo após a subtração da coisa, a
fim de assegurar a impunidade do delito.
Objeto Jurídico
O crime de roubo pode ser dividido em dois tipos, os próprios ou simples que é o
simples previsto no caput do Art. 157 que se diz subtrair coisa móvel alheia, para si ou
para terceiros, mediante grave ameaça ou violência pessoal, ou depois de havê-la, por
qualquer meio, reduzir a impossibilidade de resistência, já o crime de Roubo
considerado Impróprio ou qualificado, ocorre quando o sujeito, logo depois de subtraída
a coisa, emprega violência contra a pessoa ou grave ameaça, a fim de assegurar a
impunidade do crime ou a detenção da coisa para ele ou para terceiro § 1.
O sujeito ativo do crime de roubo pode ser considerado qualquer pessoa, e o sujeito
passivo em regra é o que é titular da posse ou propriedade, pode ocorrer de ter dois
sujeitos passivos no crime, o titular do direito da propriedade e o sujeito que sofre a
violência ou grave ameaça.
Se o roubo for praticado com arma de fogo de uso restrito ou proibido: art. 157, § 2º-B,
do CP, com pena de quatro a dez anos de reclusão, incidindo a causa de aumento de
pena equivalente ao dobro.
Para aplicar o aumento de pena previsto para o uso de arma de fogo em roubo
(artigo 157, parágrafo 2º, do Código Penal CP), basta o testemunho da vítima, não
sendo necessárias a apreensão e perícia da arma ou declarações de outras testemunhas.
Entendimento do Superior Tribunal de Justiça (STJ).
O latrocínio, apesar de ter características de crime contra a vida não vai a júri popular,
por vez que é um crime contra o patrimônio.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O crime de roubo apesar de parecer simples é bem complexo, por ter variadas vias que
podem elevar a pena do sujeito que a pratica, uma simples simulação de arma de fogo
com as mãos pode caracterizar no § 2° inciso I do artigo 157, algo muito importante é a
não necessidade de encontrar a arma na cena do crime, pois apenas a palavra da vitima
configura o mesmo. Vários entendimentos dos superiores tribunais utilizam dos
instrumentos para que a justiça seja mais eficaz para as vitimas e mais árduas para os
infratores. Quando o roubo é seguido de morte é caracterizado o latrocínio que para
beneficio da sociedade julga como crime comum sem precisar ir a júri dificultando que
o infrator saia ileso de punição, muitos falam que a lei é falha e realmente existem
pontos que devem ser reexaminados, mas se utilizado esse instrumento que a lei oferece
é possível de se fazer justiça assim contribuindo para uma sociedade segura aos olhos da
lei.
BIBLIOGRAFIAS
4 - Jus Brasil.