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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO......................................................................................4
2. DESENVOLVIMENTO........................................................................ 6
3. CONCLUSÃO ...................................................................................... 7
REFERÊNCIAS ...................................................................................... 9
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1. INTRODUÇÃO
No livro a paixão no banco dos réus a autora Luiza Eluf traz diversos casos sobre
diversos crimes passionais, crimes que causaram comoção no Brasil, são crimes na maioria das
vezes praticados por homens, o livro é segregado em ordem cronológico, o primeiro caso da
vida real que o livro relata, é o caso Ponte Visgueiro e Maria da conceição, um desembargador
de sessenta e dois anos que se apaixona por uma prostituta da cidade, por não ser correspondido
mata a moça, outro caso que causou bastante polemica foi o de José Ferraz de Almeida Júnior,
Maria Laura do Amaral Gurgel e José de Almeida Sampaio, José Ferraz de Almeida Júnior e
morto por seu primo José de almeida Sampaio, José de Almeida após uma viagem aonde sua
hospedagem foi na casa da vítima, acha cartas antiga de sua atual esposa enviada a seu primo,
cheio de rancor José de Almeida mata José Ferraz, na época esse assassinato teve grande
repercussão, o caso Euclides da Cunha, Anna e Dilermando de Assis, foi um caso de bastante
comoção no Brasil, Euclides da Cunha um professor e autor de livros com uma vida
aparentemente conceituada, acaba descobrindo uma traição conjugal, sua amada esposa estava
lhe traindo com o tenente Dilermando do exército, Euclides furioso por vingança, tenta mata-
lo, mas é morto, Zulmira Galvão Bueno e Stelio Galvão Bueno, Zulmira por estar convencida
da traição advinda por parte do seu conjugue, alveja-o com dois tiros matando, o crime do
Sacopã em mil novecentos e cinquenta teve muita repercussão, Afrânio um bancário foi
assassinato por um tenente aviador que mesmo negando a autoria do crime é condenado, o
advogado do diabo, Leopoldo um advogado suspeito de matar Dana uma jovem, levou a mesma
em uma viagem de carro e a vítima acaba desaparecendo, o advogado usa em seu argumento
de defesa que sofreu assalto, deu, e levou tiro, com suas palavras mencionou que os assaltante
teria levado a Dana que nunca mais apareceu, infelizmente nunca ficou provado nada, Augusto
Carlos Eduardo da Rocha Monteiro Gallo e Margot Proença Gallo, o procurador de justiça
Gallo desconfiado da traição de sua esposa encontra-se com a mesma em um quarto de sua
residência pra discutirem sobre sua separação, depois de tanta discussão fica furioso pegando
uma faca e esfaqueando onze vezes, outro caso também que trouxe repercussão em sua época,
Doca Street e Ângela Diniz, na sua própria casa no litoral do rio de janeiro Ângela Diniz foi
assassinada por três tiros um na nuca e dois no rosto pelo seu companheiro que vivia a quatro
meses, alguns crimes, tem uma probabilidade mínima de acontecer na sociedade, foi o de
Dorinha Duval e Paulo Sérgio Garcia Alcântara, Dorinha casada a seis anos com Paulo Sérgio
alvejou com três tiros, logo depois prestou socorro deixando a no hospital, mas em seguida vai
embora para não ser presa em flagrante, infelizmente seu esposo acaba falecendo na mesa de
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2. DESENVOLVIMENTO
A narrativa dos crimes é bem clara, creio que pode servir de gatilho para a sociedade,
o livro é bem técnico, traz muitos detalhes jurídicos que para os leigos torna a leitura um pouco
complexa, inicialmente pode ser cansativo, pois fala detalhadamente sobre homicídio passional,
como surgiu, depois de uns capítulos passa a ser emocionante, diversos casos detalhados e
também seus julgamentos com sentenças acontecimentos marcantes que foram responsáveis
por grandes mudanças nas leis brasileira relacionadas ao crime passional, seja em sua criação,
alteração na forma de pena e até na iniciativa de mudança do entendimento de como homens e
mulheres deveriam ser tratados, em pares de igualdade, há também grande parte do livro
dedicada a explicação das funções dos agentes envolvidos na área, como o papel fundamental
do Ministério Público Ao final do livro, há uma entrevista com Valdir Troncoso Peres, uma
pessoa que dedicou sua vida no ramo do direito, pegando muitos casos de Crime Passional, por
ser de cunho introdutório e histórico, mostra o porquê os crimes passionais são tratados dessa
forma, também sobre o porquê da existência das leis e acerca da origem do pensamento sobre
este tema no Brasil, sendo um tema sobre fatos que podem acontecer com qualquer pessoa ou
em seu círculo de amizade, e por isso é conhecimento necessário a todos cidadãos, relato de
fatos e a solução dada pela Justiça, que algumas vezes puniu e outras vezes perdoou os réus,
não fazendo a devida análise, o livro faz uma análise do crime passional, discutindo suas causas
e circunstâncias, examina, também, as teoria normalmente apresentadas pela defesa e pela
acusação no plenário do Júri, que é a instituição encarregada de julgar os crimes de homicídio
aqui no nosso país, e ainda, na parte teórica da 9ª edição, foi apresentado o feminicídio e seus
principais desdobramentos, a ênfase da autora ao escrever o livro é mostrar que o amor
verdadeiro não leva ao crime e que a legítima defesa da honra não pode mais ser utilizada como
justificativa para o assassinato, traz a narrativa de 17 casos de crimes de morte, 14 cometidos
por homens, dois homicídios praticados por mulheres, e um que permanece envolto na névoa
da dúvida, o de PC Farias, traz também um interesse para que se fomente uma reflexão sobre
o crime passionais em especial, (relacionamento amoroso seja, entre homens e mulheres ou
homossexual sempre irão existir), mas que nunca deve-se envolver violência na relação pessoal,
para que muitos não tenham que sofrer, como muitos no casos real do livro sofreram com esses
crimes de paixão, o livro traz uma finalidade instrutiva mas também refletiva, que é de levar a
reflexão aquele (a) que está passando por violência na esfera domestica e no relacionamento
amoroso, e por fim a solução dada pela justiça em cada caso real abordado no livro.
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3. CONCLUSÃO
Aprendi com esse livro o verdadeiro significado do chamado crime passional, todos os crimes
passionais que acontece é motivado por alguma razão isso é fato, motivo como a vida
financeira, ou o próprio sentimento de posse mesmo, esse livro fez me refletir e pensar, os
homens em si que não tem uma inteligência intelectual, não se preocupa com a sociedade ou
não tem um propósito de vida e nem sonhos a serem realizados, eles estão si, mas vulnerável a
cometer crime passionais, exemplifico duas hipóteses: imaginamos um homem tendo como
única razão de viver a família quando ele é traído pelo sua esposa ele sente-se roubado, então
comete o assassinato, na mente dele tinha o direito absoluto, porque roubaram dele o único
motivo pela sua existência, outra situação é a vida financeira, quando ambos no casamento estão
passado por seria dificuldade financeira, é onde nasce os conflitos, hipoteticamente a mulher
acaba traindo o marido com um sujeito que tenha poder aquisitivo, automaticamente o marido
traído mata-a, motivo pelo sentimento que perdeu anos com aquela pessoa e no momento de
dificuldade ela comete tal ato, tem situação do homem matar pela virilidade masculina apenas,
parece Bizarro mas acontece, digamos que a esposa traiu porque o amante tem o pênis maior
do que o dele e ela acaba falando isso para suas amigas, o marido sabendo fica revoltado e com
vergonha, mas o que deixa o indivíduo mas revoltado ainda teoricamente, não é só simples fato
da esposa espalhar para suas amigas a situação, o que deixa ele mas furioso é ele não poder dar
o prazer a sua mulher, e o amante si, é o que motiva para o crime, aprendi o porquê de os
homens matarem suas companheiras, sempre tem os sinais de violência antes que ela aconteça,
tudo isso são produtos da nossa sociedade e, pior, da justiça do nosso país que perdoa mais
homens do que os pune, cheguei a tese que não ter nada a ver com amar, e sim uma não aceitação
a rejeição da parceira, lembrando que para se matar, é preciso primeiro desenvolver o
sentimento de ódio pela pessoa, se você ama não mata, é no que acredito, esse tipo de violência
é tipicamente masculino, não tem como renegar isso, sendo a minoria dos casos cometidos por
mulheres, justifico que é pelo fato de o homem ter um sentimento de posse em relação à
companheira, pressupondo que ela lhe deve alguma obrigação a ele, mas na realidade esse
pensamento é retrógrado, desde 1988 a mulher se igualou aos homens em direito iguais, mas
infelizmente a mulher submissa ainda se torna vulneral a sofrer violência doméstica, temos
exemplo de não aceitação do sexo feminino, como também estupro e espancamento, nas
maiorias dos homicidas, o sexo masculino tem a faixa etária de mais de 30 anos, chamo a
atenção para uma realidade aqui no Brasil, único crime que vai a júri popular é o crime doloso
contra a vida, os demais são julgados na Vara Criminais comuns por juízes de carreiras
(togados), não por um júri, será que não está na hora de mudar isso, refletir sobre tudo isso, no
Estados Unidos quase todos os processos são decidido pelo júri popular, na nossa constituição
diz que todo poder emana do povo, não estaria na hora de repensar tudo isso, percebemos no
cotidiano e na nossa realidade aqui no Brasil, esses comportamento é sem dúvida corriqueiro,
os homens querem mandar na suas esposas e até mesmo nas ex-companheira, querem terem
poderes ilimitados sobre as mesma, até mesmo ceifando suas vidas, quero fazer uma citação
aqui de uma música de um grande cantor e compositor que no auge de sua carreira por uma
força maior do destino morreu, Renato Russo, em umas da suas músicas numa década que o
nosso país estava passando por uma tremenda dificuldade na economia, como forma de alertar
os jovens ele compõe essa música.
(Russo, s.d. que país é esse? - renato russo - letras.mus.br) Nas favelas, no senado,
sujeira para todo lado, ninguém respeita a constituição, mas todos acreditam no futuro
da nação, que país e esse? no amazonas, e no araguaia ia, ia, na baixada fluminense,
no Mato Grosso, e nas gerais e no Nordeste tudo em paz na morte eu descanso, mas o
sangue anda solto manchando os papeis documento fiéis ao descanso do patrão, que
país e esse? Que país e esse?
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Que país é esse? Percebe-se que não olhamos para nosso próprio problema, entendê-lo é a única
solução para o fim da violência.
Várias reflexão e pensamento é despertado em mim quando fiz a leitura do livro, e algum desse
pensamento nos faz perceber que a justiça é falha, na época dos crimes que na sua maiorias foi
décadas passada a acusação já tinha dificuldade para entender, e na maiorias dos crimes
passionais cometidos o réus sempre saia indiretamente impune, porque na minha subjetiva
penso que aquele (a) que ceifa a vida do próximo não tem justificativa, e se cometeu tem que
pegar perpetua, isso é meu pensamento como pessoa, mas é claro que tem varias evidencia a
ser coletada averiguada e analisada para chegar o porque do ato em si.
Uma pergunta em si que estava me fazendo refletir também e foi um aprendizado para mim
lendo o livro, por que as pessoas cometem crime? Paixão, raiva, vingança, intenção de obter
vantagem, necessidade financeira, o que leva um individuo a praticar tal ato, sabendo ele que
será punido, aprendi com esse livro que uma pessoa que é traída em um relacionamento
conjugal pode si ficar totalmente abalada psicologicamente ao ponto de optar em matar o
amante do seu companheiro; ou matar seu próprio conjugue, assim como uma pessoa sem
estruturas sociofamiliares sólidas pode escolher pela prática de um roubo; ou alguém que passa
por necessidades financeiras e não obtém emprego pode trilhar o caminho do tráfico de drogas,
um homem ou uma mulher traída sim, pode matar, mas é claro que na sua maioria sempre é os
homens quando se trata de crime passionais, trago uma citação de Alessandro Baratta, ele diz
que existe dois tipos de desvio, o desvio primário e o desvio secundário.
Desvio primário, como o próprio nome sugere, é o primeiro crime praticado por um
indivíduo, é a iniciação do indivíduo no “mundo do crime”.
Nesse tipo de desvio é impossível afirmar que existe um fator determinante para a sua
ocorrência, sendo certo que na maior parte das vezes é um conjunto de fatores, como
já dito, de ordem social, familiar, econômica, psicológica, emocional, moral, …, e
varia conforme o tipo de crime praticado e o agente que o pratica.
Pode ser por vingança, por paixão, por raiva, por necessidade financeira, por fraqueza,
por intenção de obter vantagem econômica fácil, dentre vários outros motivos.
Por isso é tão difícil prevenir a prática de um crime, pois cada um tem as suas “razões”
e é praticamente impossível agir nas peculiaridades e no íntimo de cada indivíduo.
Desvio secundário, por sua vez, é aquele em que a pessoa já delinquiu uma vez e
torna a praticar outro crime. Só que dessa vez não o faz apenas pelas suas vontades
próprias, influenciado pelos diversos fatores pessoais, sociais, econômicos,
familiares, …, já citados.
Conluio que independente dos desvios, independente da intervenção do sistema penal brasileiro
sendo punitivo ou não punitivo, mulheres, gay, lesbicas enfim todos tem direito de viver e serem
felizes da forma que escolherem, porque quem tem direito de tirar a vida é só aquele que nos
deu, e o próprio Deus sendo justo em tudo, nos dá o livre arbítrio de escolha.
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REFERÊNCIA
Baratta, A. (s.d.). Fonte: .(Alessandro Baratta, o que leva uma pessoa a praticar um crime? | jus Brasil).
Russo, R. (s.d.). google.com.br. Fonte: chomr.
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